Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cadernos PDE
II
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Título: Mini-voleibol nos 6ºs anos: alternativa para a aprendizagem do
voleibol.
Autor: Jonir Badia Fernandes
Disciplina/Área: Educação Física
MÓDULO 1
ATIVIDADES:
Aulas 1, 2 e 3
Explanação para os alunos sobre o projeto;
Aplicação de um questionário aos alunos para saber o conhecimento deles sobre
voleibol;
Explicação sobre a história do voleibol e mini-voleibol.
Textos básicos
Contexto Histórico
O voleibol foi criado em 1895, pelo professor Willian George Morgan, por
solicitação dos “homens de negócios” da época que queriam uma atividade física
mais moderada para que pudessem praticar nas horas livres, pois o tênis e o
basquetebol, esportes praticados pela burguesia na época apresentavam-se
muito dinâmicos. No início o esporte servia como atividade de lazer, sendo
praticado de forma recreativa. Morgan inspirou-se no tênis de campo, separando
os adversários por uma rede, tendo por objetivo enviar a bola à quadra adversária
por cima da rede. A quadra na época media 15,75 m. de comprimento e 7,625 m.
de largura, sendo que a rede ficava a 1,98 m. de altura. A primeira bola utilizada
foi a de basquetebol, que se mostrou muito pesada e, posteriormente, sua
câmara, que foi considerada muito leve. Então, Morgan encomendou uma bola de
couro, com câmara de borracha, com circunferência de 67,5cm e peso entre 255
a 340 g, sendo suas características não muito diferentes da bola atual (BOJIKIAN
e BOJIKIAN, 2008).
As primeiras regras foram publicadas em 1897. Citarei algumas: o jogo
era até nove pontos; o sacador tinha que manter o pé em cima da linha de fundo
para sacar; ele tinha duas tentativas de saque; um time só marcava ponto quando
estivesse sacando; não podia prender a bola; bola na linha era considerada fora;
bola na rede era considerada falta; a rede não podia ser tocada pelos
participantes; a bola tinha que ser rebatida com as mãos; a bola podia bater em
qualquer objeto fora da quadra e voltar, e o jogo continuaria (DAIUTO (S/D). O
número de seis jogadores por equipe foi fixado em 1918, sendo que até então era
livre, assim como o número de toque na bola por equipe, que foi fixado em três
por equipe em 1922. O primeiro nome utilizado por Morgan para o novo esporte
era minonette, e depois mudou para Volleyball (volley = voleio e ball = bola),
significando bola em constante voleio. O voleibol difundiu-se pelos Estados
Unidos e Canadá através da Associação Cristãs de Moços, sendo uma
contribuição decisiva para a difusão do esporte pelo mundo (BOJIKIAN e
BOJIKIAN, 2008).
As forças armadas americanas, durante a 1ª guerra mundial, contribuíram
para a difusão do voleibol na Europa, pois devido a fácil adaptação da prática do
voleibol em qualquer terreno, a facilidade para o improviso de uma rede e a
necessidade de apenas uma bola tornou o esporte ideal para a prática dos
soldados durante os momentos de folga.
A Federação Internacional de Volleyball foi criada em 1947, em Paris,
França, sendo o primeiro presidente o francês Paul Libaud. O Brasil foi um dos 13
países participantes do congresso de fundação. Em 1949, o primeiro campeonato
mundial de voleibol masculino, em Praga, Tchecoslováquia, com a ex-União
Soviética como campeã. O voleibol foi aprovado para as Olimpíadas em 1961,
mas somente no ano de 1964 em Tóquio foi efetivada a participação, com a ex-
URSS campeã no masculino e o Japão no naipe feminino. O Brasil apesar de
possuir a hegemonia na América do Sul, não passava de posições intermediarias
nas competições de maior abrangência.
No Brasil, há controvérsias sobre sua introdução. Segundo Bojikian e
Bojikian (2008), alguns afirmam que foi em 1915, pelo Colégio Marista de
Pernambuco, e outros que foi pela ACM de São Paulo, em 1916/17. Conforme
eles, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) foi fundada em 1954, tendo
como primeiro presidente Denis Hattaway, a partir de então, a organização do
nosso voleibol deixou de ser feita pela Confederação Brasileira de Desportos.
O voleibol tornou-se mais desenvolvido a partir dos anos 70, quando
através de iniciativas de marketing e organização foi popularizado, tornando-se
um dos esportes mais praticados do país. Também houve investimento na
formação de técnicos e atletas brasileiros, sendo organizados muitos cursos
ministrados por técnicos estrangeiros de renome. Vários campeonatos
internacionais foram sediados em nosso país. Hoje o voleibol é um dos esportes
mais populares no mundo (BOJIKIAN e BOJIKIAN, 2008). No sul do Brasil, os
imigrantes europeus já o praticavam, mesmo antes das iniciativas de marketing e
difusão escolar.
A expansão do voleibol no início foi pequena, visto que era praticado em
quadras fechadas, mas após fazer parte das atividades escolares houve uma
grande expansão, sendo na atualidade um dos esportes mais praticados nas
escolas, devido a sua facilidade de materiais e adaptação das regras. Contudo
alguns professores e autores notaram que a maneira de ensinar o voleibol para os
discentes não estava obtendo bons resultados, pois não possibilitava o
desenvolvimento das habilidades dos alunos mais novos, sendo necessária a
adoção de metodologias diferenciadas, surgindo assim a ideia do mini voleibol,
como forma de respeitar as necessidades e capacidades das crianças (BRANDL
NETO, 2002).
Mini-voleibol
MÓDULO 2
Objetivos:
Encaminhamento Metodológico:
Local:
Materiais:
Saque por baixo: o jogo de voleibol inicia-se com um saque, dando um golpe na
bola pelo jogador da posição 1, estando atrás da linha de fundo, ao longo dos 9
metros de largura da quadra.
Fonte: http://daniele-gross.blogspot.com.br/2012/10/fundamentos-do-voleibool-7-ano.html
ATIVIDADES:
Aulas: 4, 5, 6, 7 e 8
- Individualmente: alunos andando pela quadra, lançando a bola para cima com o
braço estendido;
- Alunos em dupla: um em cada lado da rede, cada dupla com uma bola, um arco
em uma das quadras servindo de alvo. Um dos alunos posiciona-se para o saque,
a 2 metros dentro da quadra, do lado contrário ao arco e executa o saque
tentando acertá-lo, o outro aluno pega a bola e devolve por baixo da rede. Realiza
seis saques cada aluno, trocando as funções. Na segunda série do primeiro
aluno, realizar o saque de trás da linha de fundo.
- Jogo de 1x1: com um aluno executando o saque e o outro, segura a bola vinda
do saque.
- Partindo da mesma posição, o aluno lança a bola, bate uma palma e segura a
bola na posição de triângulo;
- Jogo 2x2: tentando segurar a última bola na altura da testa, antes de enviá-la
para o lado contrário.
TOQUE
Objetivos:
Encaminhamento Metodológico:
Local:
Materiais:
ATIVIDADES:
- Em duplas: um aluno da dupla entre dois cones, com distância de 2 metros para
cada lado do aluno, este se desloca tocando no cone da direita, depois da
esquerda e quando estiver novamente no centro o colega lança a bola para ele
realizar um toque de controle e devolver de toque, 8 repetições cada;
- Jogo 3x3: segurando a bola vinda do saque na posição de toque; nas demais
ações realiza-se um toque.
Fonte: http://daniele-gross.blogspot.com.br/2012/10/fundamentos-do-voleibool-7-ano.html
Objetivos:
Encaminhamento Metodológico:
Local:
Quadra da escola, dividida em quadras de mini-volei.
Materiais:
Atividades:
- 2x2: Um aluno frente para o outro, distante 3 metros; um aluno lança a bola na
direção do outro, que devolverá de manchete, iniciando em posição de
expectativa e realizando 10 repetições cada aluno.
- 2x2: Idem ao exercício anterior, mas o aluno que receberá a bola fará um
controle de manchete e devolverá de manchete.
- Em duplas: um aluno da dupla entre dois cones, com distância de 2 metros para
cada lado do aluno; este se desloca tocando no cone da direita, depois da
esquerda e quando estiver novamente no centro o colega lança a bola para ele
devolver de manchete (8 repetições cada aluno);
- Jogo da manchete 2x2 ou 3x3: a bola que vem do lado contrário deve ser
segura. Após deve ser jogada para um companheiro, que também segura. Esse
joga a bola de volta (2x2) ao companheiro que deve passar para o outro lado
realizando a manchete. No caso de 3x3, alternam-se os passes entre os três. Na
iniciação, o aluno que for realizar a manchete deve ficar de frente para a rede e
um pouco afastado dela, recebendo a bola lançada por um aluno perto da rede.
- Jogo 3x3: realizando uma manchete para a recepção, nas demais ações realiza-
se um toque.
Objetivos:
Encaminhamento Metodológico:
Local:
Materiais:
Atividades:
- Professor no meio da rede para realizar os lançamentos para os alunos, uma fila
de alunos na entrada da rede para realizar o exercício a aproximadamente 1 m.
da rede. O professor lança a bola para o aluno realizar a cortada sem saltar,
estando de frente para a rede.
Sistema de Jogo:
Objetivos:
Encaminhamento Metodológico:
Local:
Materiais:
Atividades:
- Realização do jogo 3x3 várias vezes e com trios diferentes para os alunos irem
incorporando e executando os fundamentos técnicos e táticos: nas várias quadras
menores, depois de algum tempo, os trios fazem revezamento, jogando com
outros trios que ainda não jogaram.
Aulas 31 e 32:
CAMPOS, Luiz Antônio Silva. Voleibol “Da” Escola. São Paulo: Fontoura, 2006.