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Unidade III
7 PLANEJAMENTO E EXCECUÇÃO DE UMA AÇÃO EDUCATIVA
Planejamento é um processo ordenado que necessita de etapas estabelecidas em uma ordem lógica.
Para o planejamento do componente educativo das ações de saúde, seguem‑se as seguintes etapas,
segundo o manual de educação em saúde da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo (2001):
7.1.1 Diagnóstico
Tendo em vista a execução de um curso, para mães usuárias, sobre o risco de acidentes
domésticos para crianças, o grupo multiprofissional de uma Unidade Básica de Saúde (UBS)
resolveu conhecer melhor a comunidade, além das condições socioeconômicas e culturais
das participantes do curso.
Diante desse quadro, a equipe concluiu que, embora o questionário tivesse sido bem
elaborado, talvez faltasse um preparo prévio para o seu emprego, ou teria que ser preenchido
com a participação do técnico.
Mesmo com essa dúvida, optaram por um trabalho em grupo, para dar alguma resposta
frente à gravidade do problema. Embora os questionários que retornaram não estivessem
total e claramente preenchidos, os técnicos “sabiam que a população desconhecia o assunto”.
Desta forma, resolveram formar um grupo de mães, para o qual dariam uma série de
informações sobre os acidentes (tipos, locais de risco, incidência).
À quinta reunião (a primeira no novo horário), compareceram apenas duas mães. Diante
deste fato, os técnicos que optaram por prosseguir o trabalho (alguns desistiram) cancelaram
o curso e resolveram avaliar o diagnóstico inicial. Colocaram a questão: “por que, embora
nós saibamos que as mães desconhecem o assunto, elas não estão motivadas?”
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Unidade III
Na mesma época, uma enfermeira da UBS estava fazendo um curso sobre prevenção de
riscos de acidentes na infância. Uma das tarefas do curso era a realização de um trabalho
de levantamento junto à população. Como a enfermeira sabia da experiência do grupo de
técnicos, optou por fazer seu trabalho na região da UBS e com o tema “a percepção das
mães sobre os fatores de risco no ambiente familiar”.
Saiu a campo, pedindo que as mães desenhassem sua casa e assinalassem os locais de
risco de acidentes que conheciam. Durante a semana seguinte, enquanto a equipe avaliava
a proposta de diagnóstico, foi atendido na UBS um caso de fratura de braço de uma criança
de nove anos, que caíra da laje de sua casa.
Foi a partir desse primeiro encontro informal que os técnicos planejaram um diagnóstico
participativo, formando um grupo com pessoas da vizinhança, para discutirem formas de
lidar com um ambiente com muitos riscos. Os encontros aconteciam num galpão de uma
marcenaria, cedido pelo dono, aos finais de tarde e fins de semana.
Concluiu, então, que as mães conheciam os riscos, porém não identificavam as mudanças
que deveriam ser introduzidas para eliminá‑los ou diminuí‑los.
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PRÁTICAS EDUCATIVAS EM SAÚDE
Foram realizados seis encontros. Nos dois primeiros as mães, população mais constante
nas reuniões, foram levadas a expor um pouco de seus hábitos e condições de vida e, apesar
do espaço ter sido usado algumas vezes para desabafos e lamentações, o técnico lidou com
essa situação e, nos outros encontros, o grupo conseguiu identificar situações de riscos:
locais perigosos na casa e hábitos que favoreciam a ocorrência de acidentes.
Com esse exemplo, evidenciam‑se duas formas de coletar os dados: a primeira, analítico‑descritiva,
na qual não há diálogo, equivale a uma fotografia de determinado momento; no exemplo relatado, o
questionário não identificou as reais necessidades da população. A outra forma de coletar, chamada
participativa, é realizada a partir de observações participantes e reuniões comunitárias; nesse caso, a
coleta de dados não é separada da intervenção (SÃO PAULO, 2001).
O manual de educação em saúde da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo (2001) apresenta
ainda um exemplo para compreendermos o momento de discussão, análise e interpretação dos dados:
Dona Nicota é viúva, tem 30 anos e mora num cômodo e cozinha, em Mirante do Sul, no
bairro de Pindobinha. Tem quatro filhos: Patrícia (4 anos), Paulinho (6 anos), Zeca (9 anos) e
Fabiana (11 anos), e trabalha como faxineira diarista para sustentar a família. Dona Nicota,
o Zeca e a Patrícia são diabéticos, e estão matriculados no Posto de Saúde de Pindobinha.
A ida de todos ao Posto para consulta e outros exames é muito dificultada, por causa do
horário de atendimento. Caso Dona Nicota falte ao trabalho, não receberá a remuneração
do dia. Por causa dessa dificuldade, não conseguiu marcar consulta para a Patrícia, que
vinha se queixando de dor de dente há algum tempo.
Como era “dente‑de‑leite” não se preocupou muito. Na sua ausência, quem cuida da
casa e dos irmãos mais novos é a Fabiana. Há quinze dias Fabiana estava em casa com
Paulinho e a Patrícia, enquanto o Zeca estava na escola. A menina mais uma vez começou
a chorar com dor de dente.
Fabiana, aflita, resolveu perguntar para vizinha o que fazer. Esta disse: “dê um copo de
água com bastante açúcar para acalmar a pequena Patrícia.” Assim foi feito e quando Dona
Nicota chegou, Patrícia estava ainda com o dente doendo, mas passando muito mal.
Os irmãos muito aflitos diziam “que não sabiam o que tinha acontecido, que não tinham
feito nada de mal para a menina”. O Posto de Saúde não tinha médico e Dona Nicota
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Unidade III
Dona Nicota, sem entender o porquê do comentário e cheia de dúvidas, voltou para casa
levando a Patrícia ainda se queixando de dor de dente.
Outro caminho é considerar as múltiplas causas do problema, de naturezas distintas, mas atuando
ao mesmo tempo e gerando o mesmo efeito. De acordo com essa forma de análise, concluímos que a
Patrícia foi parar no Pronto‑Socorro por várias causas, tais como o fato da mãe trabalhar fora e deixar
as crianças em casa sem a presença de um adulto que possa prevenir este acidente; a mãe não poder ir
ao posto de saúde, devido ao horário inadequado em relação ao seu trabalho e com isso não ter acesso à
orientação sobre o perigo do açúcar, dentre outros. Percebemos que nessa interpretação todas as causas
possuem o mesmo peso de importância e, muitas vezes, extrapolam o alcance de resolução da área da
saúde (SÃO PAULO, 2001).
Um risco que se corre nessa situação é o imobilismo, uma vez que não se podem resolver todos os
problemas que envolvem questões sociais e econômicas (SÃO PAULO, 2001).
Uma terceira forma de interpretar segue o caminho anterior, porém considera influências distintas
de cada causa.
Para finalizar o diagnóstico, após coleta de dados, discussão, análise e interpretação dos dados,
tem‑se o estabelecimento de prioridades.
Para isso, a equipe de saúde e a população, bem como demais grupos sociais envolvidos definem,
dentre os problemas identificados, aqueles que são passíveis de intervenção que contribuirão para a
melhoria da saúde da comunidade (SÃO PAULO, 2001).
Destaca‑se que para considerar um diagnóstico situacional que possa ser transformado em
diagnóstico educacional, devem‑se considerar os envolvidos e o contexto da situação. A atuação do
profissional é essencialmente um papel de educador e, dessa forma, não há dicotomia entre atuação
técnica e atuação educativa, ambas deveriam ocorrer simultaneamente no cotidiano de trabalho.
• descrever o problema;
O manual de educação em saúde da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo (2001) sugere o
seguinte roteiro para a elaboração do plano de ação:
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• título do trabalho;
• descrição do problema;
• diagnóstico educativo;
• projeto educativo;
―— justificativa;
―— objetivos;
‑ geral;
‑ específicos;
―— conteúdo programático;
―— população‑alvo;
—― metodologia;
―— avaliação;
―— recursos;
‑ humanos;
‑ materiais;
‑ financeiros;
―— cronograma/quadro de atividades.
populações a consciência das causas e consequências dos problemas de saúde e, ao mesmo tempo, criar
condições para atuar no sentido da mudança (SÃO PAULO, 2001).
Referente aos objetivos, uma vez tendo os dados de diagnóstico, vamos exemplificar a elaboração
dos objetivos a partir de uma situação problema (SÃO PAULO, 2001):
Numa unidade básica de saúde foram atendidos, num espaço de tempo relativamente pequeno,
vários casos de queimadura em crianças. Os profissionais de saúde, em conjunto com a comunidade,
planejaram um programa educativo com os seguintes objetivos:
Objetivo geral:
• As mães e/ou responsáveis por crianças deverão adotar práticas para eliminar as situações que
oferecem risco de queimaduras no ambiente domiciliar.
Objetivos específicos:
—― Relacionar formas para prevenir, no domicílio, situações favoráveis aos acidentes por fogo e
chama.
—― Observar o ambiente doméstico, descobrindo locais, situações e hábitos familiares que possam
ser causa de acidentes por fogo e chama, tomando as medidas necessárias para mudá‑los e/ou
eliminá‑los.
O conteúdo programático prevê para cada objetivo específico, o que deverá ser desenvolvido para
seu alcance, exemplo (SÃO PAULO, 2001):
Os pais ou responsáveis pelas crianças matriculadas na UBS deverão identificar as vacinas que
compõem o esquema básico de vacinação.
Conteúdo programático:
• O que é vacina?
—― Vacina BCG.
―— Vacina Sabin.
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—― Vacina tríplice.
—― Vacina antissarampo.
Referente à população‑alvo, devemos pensar com quem iremos desenvolver a ação, isso é
fundamental para o passo seguinte que nos remete a “como” fazer, ou seja, que estratégias utilizar. Um
mesmo conteúdo pode ser desenvolvido de formas distintas, conforme o público‑alvo. Esse “como” fazer
refere‑se à metodologia a ser utilizada, envolvendo todos os recursos que a estratégia a ser utilizada
demanda.
8 AVALIAÇÃO
Muitas organizações têm questionado a eficácia das atividades de treinamento para avaliar o retorno
de seus investimentos nessa área. O uso do treinamento é uma importante alternativa para a mudança
de atitudes, conhecimentos ou habilidades necessárias ao desempenho adequado do capital humano na
empresa (LACERDA; ABBAD, 2003).
Apesar de ser uma visão empresarial, podemos, a partir da afirmação anterior, dizer que muito
investimento é destinado a ações educativas, muitas vezes denominadas de capacitação, treinamento,
desenvolvimento, porém, poucos dados existem acerca do retorno referente a essas ações de educação.
Existem muitos critérios de avaliação encontrados na literatura. Em geral, os modelos abordam três
níveis de avaliação: a reação; a aprendizagem; e impacto do treinamento no trabalho, no comportamento
ou no cargo (transferência) (LACERDA; ABBAD, 2003).
Reação refere‑se ao nível de satisfação dos participantes frente à programação, ao apoio para o
desenvolvimento do curso, à aplicabilidade, à utilidade e aos resultados do treinamento (ABBAD; GAMA;
BORGES‑ANDRADE, 2000).
Aprendizagem compreende o grau de assimilação e retenção dos conteúdos abordados e que são
medidos em escores obtidos pelo participante em testes ou provas de conhecimentos aplicados pelo
educador ao final das atividades educativas (ABBAD, 2003).
Existem instrumentos validados para avaliar reação, aprendizagem e impacto, porém na área
administrativa. Alguns estudos vêm sendo desenvolvidos na área da saúde. Contudo, o fundamental é
saber que a avaliação deve ocorrer em todas as etapas do plano de ação e que avaliar é necessário tanto
do ponto de vista técnico administrativo, como do ponto de vista ético‑político.
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PRÁTICAS EDUCATIVAS EM SAÚDE
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Resumo
Exercícios
A) Objetivo geral significa o que queremos abordar no projeto educativo e inclui a população‑alvo
para quem queremos desenvolver o projeto.
B) Nos objetivos gerais e específicos devemos definir critérios de avaliação, formulários ou relatórios
onde devem estar incluídos entrevistas e depoimentos da população a ser educada.
C) O objetivo geral e específico são etapas de desenvolvimento do planejamento das ações em saúde
e implicam a operacionalização do plano de ação.
D) O objetivo geral expressa a ação pretendida com a intervenção educativa, envolvendo equipe de
saúde e ou clientela, grupos comunitários e população em geral e os objetivos específicos são os
passo para alcançar os objetivos gerais e indicam o que precisamos fazer para alcançá‑lo.
E) Objetivos gerais e específicos significam os recursos didáticos e materiais que norteiam a opção
pedagógica a ser adotada na prática educativa.
A) Alternativa incorreta.
B) Alternativa incorreta.
C) Alternativa incorreta.
D) Alternativa correta.
E) Alternativa incorreta.
I – Dentre suas diretrizes estão: a justificativa, os objetivos geral e específico, o conteúdo programático,
a população‑alvo, a metodologia, recursos materiais e humanos, cronograma e avaliação.
II – Dentre seus componentes está o conteúdo programático que significa o assunto a ser abordado
e para cada objetivo específico teremos um conteúdo correspondente.
III – A metodologia significa o como fazer. Determina a opção pedagógica que será adotada na
prática educativa, as técnicas de ensino e estratégias a serem utilizadas.
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REFERÊNCIAS
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000