Você está na página 1de 109

Cálculo Integral

Aula 1 - Primitivas e Integral indefinida


06 de dezembro de 2021

Instituto de Matemática e Estatística


Universidade Federal de Goiás

Prof. Alacyr
01 Plano de ensino
01 Plano de ensino

02 Primitivas
01 Plano de ensino

02 Primitivas

03 Integral Indefinida
Definição 1.
Uma função F é uma primitiva da função f definida em um intervalo aberto,
se F 0 (x) = f (x) para todo x no intervalo.
Definição 1.
Uma função F é uma primitiva da função f definida em um intervalo aberto,
se F 0 (x) = f (x) para todo x no intervalo.

Exemplo 1.
Definição 1.
Uma função F é uma primitiva da função f definida em um intervalo aberto,
se F 0 (x) = f (x) para todo x no intervalo.

Exemplo 1.

a) Se f (x) = x2
Definição 1.
Uma função F é uma primitiva da função f definida em um intervalo aberto,
se F 0 (x) = f (x) para todo x no intervalo.

Exemplo 1.

a) Se f (x) = x2 , temos que F (x) = 13 x3 + 1 é uma primitiva de f em R


Definição 1.
Uma função F é uma primitiva da função f definida em um intervalo aberto,
se F 0 (x) = f (x) para todo x no intervalo.

Exemplo 1.

a) Se f (x) = x2 , temos que F (x) = 13 x3 + 1 é uma primitiva de f em R, de


fato
F 0 (x)
Definição 1.
Uma função F é uma primitiva da função f definida em um intervalo aberto,
se F 0 (x) = f (x) para todo x no intervalo.

Exemplo 1.

a) Se f (x) = x2 , temos que F (x) = 13 x3 + 1 é uma primitiva de f em R, de


fato  
0 d 1 3
F (x) = x +1
dx 3
Definição 1.
Uma função F é uma primitiva da função f definida em um intervalo aberto,
se F 0 (x) = f (x) para todo x no intervalo.

Exemplo 1.

a) Se f (x) = x2 , temos que F (x) = 13 x3 + 1 é uma primitiva de f em R, de


fato  
0 d 1 3
F (x) = x + 1 = x2
dx 3
Definição 1.
Uma função F é uma primitiva da função f definida em um intervalo aberto,
se F 0 (x) = f (x) para todo x no intervalo.

Exemplo 1.

a) Se f (x) = x2 , temos que F (x) = 13 x3 + 1 é uma primitiva de f em R, de


fato  
0 d 1 3
F (x) = x + 1 = x2 = f (x).
dx 3

1
b) Seja g(x) =
1 + x2
Definição 1.
Uma função F é uma primitiva da função f definida em um intervalo aberto,
se F 0 (x) = f (x) para todo x no intervalo.

Exemplo 1.

a) Se f (x) = x2 , temos que F (x) = 13 x3 + 1 é uma primitiva de f em R, de


fato  
0 d 1 3
F (x) = x + 1 = x2 = f (x).
dx 3

1
b) Seja g(x) = , então a função G(x) = arctg(x) − 9 é uma primitiva
1 + x2
de g em R
Definição 1.
Uma função F é uma primitiva da função f definida em um intervalo aberto,
se F 0 (x) = f (x) para todo x no intervalo.

Exemplo 1.

a) Se f (x) = x2 , temos que F (x) = 13 x3 + 1 é uma primitiva de f em R, de


fato  
0 d 1 3
F (x) = x + 1 = x2 = f (x).
dx 3

1
b) Seja g(x) = , então a função G(x) = arctg(x) − 9 é uma primitiva
1 + x2
de g em R
, pois
d
G0 (x) = (arctg(x) − 9)
dx
Definição 1.
Uma função F é uma primitiva da função f definida em um intervalo aberto,
se F 0 (x) = f (x) para todo x no intervalo.

Exemplo 1.

a) Se f (x) = x2 , temos que F (x) = 13 x3 + 1 é uma primitiva de f em R, de


fato  
0 d 1 3
F (x) = x + 1 = x2 = f (x).
dx 3

1
b) Seja g(x) = , então a função G(x) = arctg(x) − 9 é uma primitiva
1 + x2
de g em R
, pois
d 1
G0 (x) = (arctg(x) − 9) =
dx 1 + x2
Definição 1.
Uma função F é uma primitiva da função f definida em um intervalo aberto,
se F 0 (x) = f (x) para todo x no intervalo.

Exemplo 1.

a) Se f (x) = x2 , temos que F (x) = 13 x3 + 1 é uma primitiva de f em R, de


fato  
0 d 1 3
F (x) = x + 1 = x2 = f (x).
dx 3

1
b) Seja g(x) = , então a função G(x) = arctg(x) − 9 é uma primitiva
1 + x2
de g em R
, pois
d 1
G0 (x) = (arctg(x) − 9) = = g(x).
dx 1 + x2
Teorema 1.
Seja f uma função contínua no intervalo fechado [a, b] e derivável no aberto
(a, b), então existe c ∈ (a, b) tal que

f (b) − f (a) = f 0 (c)(b − a).


Teorema 1.
Seja f uma função contínua no intervalo fechado [a, b] e derivável no aberto
(a, b), então existe c ∈ (a, b) tal que

f (b) − f (a) = f 0 (c)(b − a).

(b, f (b))

(a, f (a))

a c b x
Teorema 2.
Se f é uma função contínua em um intervalo I e f 0 (x) = 0 para todo x no
interior de I, então f é constante em I.
Teorema 2.
Se f é uma função contínua em um intervalo I e f 0 (x) = 0 para todo x no
interior de I, então f é constante em I.
Demonstração
Teorema 2.
Se f é uma função contínua em um intervalo I e f 0 (x) = 0 para todo x no
interior de I, então f é constante em I.
Demonstração. Considere um ponto x0 ∈ I
Teorema 2.
Se f é uma função contínua em um intervalo I e f 0 (x) = 0 para todo x no
interior de I, então f é constante em I.
Demonstração. Considere um ponto x0 ∈ I, vamos mostrar que para qual-
quer valor x ∈ I, temos f (x) = f (x0 )
Teorema 2.
Se f é uma função contínua em um intervalo I e f 0 (x) = 0 para todo x no
interior de I, então f é constante em I.
Demonstração. Considere um ponto x0 ∈ I, vamos mostrar que para qual-
quer valor x ∈ I, temos f (x) = f (x0 ), portanto f será contante em I
Teorema 2.
Se f é uma função contínua em um intervalo I e f 0 (x) = 0 para todo x no
interior de I, então f é constante em I.
Demonstração. Considere um ponto x0 ∈ I, vamos mostrar que para qual-
quer valor x ∈ I, temos f (x) = f (x0 ), portanto f será contante em I. Sendo
x 6= x0 em I, como f é derivável no intervalo aberto de extremos x0 e x e
contínua no fechado
Teorema 2.
Se f é uma função contínua em um intervalo I e f 0 (x) = 0 para todo x no
interior de I, então f é constante em I.
Demonstração. Considere um ponto x0 ∈ I, vamos mostrar que para qual-
quer valor x ∈ I, temos f (x) = f (x0 ), portanto f será contante em I. Sendo
x 6= x0 em I, como f é derivável no intervalo aberto de extremos x0 e x e
contínua no fechado, segue do Teorema do Valor Médio (TVM) que existe c no
intervalo aberto de extremos x0 e x
Teorema 2.
Se f é uma função contínua em um intervalo I e f 0 (x) = 0 para todo x no
interior de I, então f é constante em I.
Demonstração. Considere um ponto x0 ∈ I, vamos mostrar que para qual-
quer valor x ∈ I, temos f (x) = f (x0 ), portanto f será contante em I. Sendo
x 6= x0 em I, como f é derivável no intervalo aberto de extremos x0 e x e
contínua no fechado, segue do Teorema do Valor Médio (TVM) que existe c no
intervalo aberto de extremos x0 e x, tal que

f (x) − f (x0 ) = f 0 (c) · (x − x0 ) = 0,


Teorema 2.
Se f é uma função contínua em um intervalo I e f 0 (x) = 0 para todo x no
interior de I, então f é constante em I.
Demonstração. Considere um ponto x0 ∈ I, vamos mostrar que para qual-
quer valor x ∈ I, temos f (x) = f (x0 ), portanto f será contante em I. Sendo
x 6= x0 em I, como f é derivável no intervalo aberto de extremos x0 e x e
contínua no fechado, segue do Teorema do Valor Médio (TVM) que existe c no
intervalo aberto de extremos x0 e x, tal que

f (x) − f (x0 ) = f 0 (c) · (x − x0 ) = 0,


pois f 0 (c) = 0, donde concluímos que f (x) = f (x0 ).
Corolário 1.
Sejam F e G primitivas de uma função f em um intervalo aberto I, então

F (x) − G(x) = k,

para alguma constante k real.


Corolário 1.
Sejam F e G primitivas de uma função f em um intervalo aberto I, então

F (x) − G(x) = k,

para alguma constante k real.


Demonstração
Corolário 1.
Sejam F e G primitivas de uma função f em um intervalo aberto I, então

F (x) − G(x) = k,

para alguma constante k real.


Demonstração. Considere a função

h(x) = F (x) − G(x)


Corolário 1.
Sejam F e G primitivas de uma função f em um intervalo aberto I, então

F (x) − G(x) = k,

para alguma constante k real.


Demonstração. Considere a função

h(x) = F (x) − G(x)

que é contínua em I, derivando temos que


Corolário 1.
Sejam F e G primitivas de uma função f em um intervalo aberto I, então

F (x) − G(x) = k,

para alguma constante k real.


Demonstração. Considere a função

h(x) = F (x) − G(x)

que é contínua em I, derivando temos que

h0 (x)
Corolário 1.
Sejam F e G primitivas de uma função f em um intervalo aberto I, então

F (x) − G(x) = k,

para alguma constante k real.


Demonstração. Considere a função

h(x) = F (x) − G(x)

que é contínua em I, derivando temos que

h0 (x) = F 0 (x) − G0 (x)


Corolário 1.
Sejam F e G primitivas de uma função f em um intervalo aberto I, então

F (x) − G(x) = k,

para alguma constante k real.


Demonstração. Considere a função

h(x) = F (x) − G(x)

que é contínua em I, derivando temos que

h0 (x) = F 0 (x) − G0 (x) = 0.


Corolário 1.
Sejam F e G primitivas de uma função f em um intervalo aberto I, então

F (x) − G(x) = k,

para alguma constante k real.


Demonstração. Considere a função

h(x) = F (x) − G(x)

que é contínua em I, derivando temos que

h0 (x) = F 0 (x) − G0 (x) = 0.

Pelo Teorema 2 existe uma constante k tal que

h(x) = F (x) − G(x) = k.


Seja F uma primitivas def em um intervalo aberto I, então as primitivas de f
em I são da forma y = F (x) + k, k cte.
Seja F uma primitivas def em um intervalo aberto I, então as primitivas de f
em I são da forma y = F (x) + k, k cte.

Notação:
Seja F uma primitivas def em um intervalo aberto I, então as primitivas de f
em I são da forma y = F (x) + k, k cte.

Notação:
Z
f (x) dx = F (x) + k
Seja F uma primitivas def em um intervalo aberto I, então as primitivas de f
em I são da forma y = F (x) + k, k cte.

Notação:
Z
f (x) dx = F (x) + k

denota o conjunto de todas as primitivas da f em I


Seja F uma primitivas def em um intervalo aberto I, então as primitivas de f
em I são da forma y = F (x) + k, k cte.

Notação:
Z
f (x) dx = F (x) + k

denota o conjunto de todas as primitivas da f em I. E denominaremos de


Integral indefinida de f .
Exemplo 2. Z
Calcule a integral indefinida xn dx.
Exemplo 2. Z
Calcule a integral indefinida xn dx.
Solução
Exemplo 2. Z
Calcule a integral indefinida xn dx.
Solução. Observe que

d
(x) = 1
dx
Exemplo 2. Z
Calcule a integral indefinida xn dx.
Solução. Observe que

x2
 
d d
(x) = 1, =x
dx dx 2
Exemplo 2. Z
Calcule a integral indefinida xn dx.
Solução. Observe que

x2 x3
   
d d d
(x) = 1, = x, = x2
dx dx 2 dx 3
Exemplo 2. Z
Calcule a integral indefinida xn dx.
Solução. Observe que

x2 x3 x4
     
d d d 2 d
(x) = 1, = x, =x , = x3 .
dx dx 2 dx 3 dx 4
Exemplo 2. Z
Calcule a integral indefinida xn dx.
Solução. Observe que

x2 x3 x4
     
d d d 2 d
(x) = 1, = x, =x , = x3 .
dx dx 2 dx 3 dx 4
e
x−1
 
d
= x−2
dx −1
Exemplo 2. Z
Calcule a integral indefinida xn dx.
Solução. Observe que

x2 x3 x4
     
d d d 2 d
(x) = 1, = x, =x , = x3 .
dx dx 2 dx 3 dx 4
e
x−1 x−2
   
d d
= x−2 , = x−1
dx −1 dx −2
Exemplo 2. Z
Calcule a integral indefinida xn dx.
Solução. Observe que

x2 x3 x4
     
d d d 2 d
(x) = 1, = x, =x , = x3 .
dx dx 2 dx 3 dx 4
e
x−1 x−2
   
d d
= x−2 , = x−1 ,
dx −1 dx −2
e
d 1
(ln x) =
dx x
Exemplo 2. Z
Calcule a integral indefinida xn dx.
Solução. Observe que

x2 x3 x4
     
d d d 2 d
(x) = 1, = x, =x , = x3 .
dx dx 2 dx 3 dx 4
e
x−1 x−2
   
d d
= x−2 , = x−1 ,
dx −1 dx −2
e
d 1
(ln x) =
dx x

então
Z
xn dx
Exemplo 2. Z
Calcule a integral indefinida xn dx.
Solução. Observe que

x2 x3 x4
     
d d d 2 d
(x) = 1, = x, =x , = x3 .
dx dx 2 dx 3 dx 4
e
x−1 x−2
   
d d
= x−2 , = x−1 ,
dx −1 dx −2
e
d 1
(ln x) =
dx x

então  n+1
x
Z 
 + C, n 6= −1
n
x dx = n +1


Exemplo 2. Z
Calcule a integral indefinida xn dx.
Solução. Observe que

x2 x3 x4
     
d d d 2 d
(x) = 1, = x, =x , = x3 .
dx dx 2 dx 3 dx 4
e
x−1 x−2
   
d d
= x−2 , = x−1 ,
dx −1 dx −2
e
d 1
(ln x) =
dx x

então  n+1
x
Z 
 + C, n 6= −1
n
x dx = n +1 .


ln |x| + C, n = −1
Exemplo 3. Z
Calcule a integral indefinida sen(x) dx.
Exemplo 3. Z
Calcule a integral indefinida sen(x) dx.
Solução
Exemplo 3. Z
Calcule a integral indefinida sen(x) dx.
Solução. Z
sen(x) dx
Exemplo 3. Z
Calcule a integral indefinida sen(x) dx.
Solução. Z
sen(x) dx = − cos(x) + C
Exemplo 3. Z
Calcule a integral indefinida sen(x) dx.
Solução. Z
sen(x) dx = − cos(x) + C

Exemplo 4. Z
Calcule a integral indefinida cos(7x + 1) dx.
Exemplo 3. Z
Calcule a integral indefinida sen(x) dx.
Solução. Z
sen(x) dx = − cos(x) + C

Exemplo 4. Z
Calcule a integral indefinida cos(7x + 1) dx.
Solução
Exemplo 3. Z
Calcule a integral indefinida sen(x) dx.
Solução. Z
sen(x) dx = − cos(x) + C

Exemplo 4. Z
Calcule a integral indefinida cos(7x + 1) dx.
Solução. Z
cos(7x + 1) dx
Exemplo 3. Z
Calcule a integral indefinida sen(x) dx.
Solução. Z
sen(x) dx = − cos(x) + C

Exemplo 4. Z
Calcule a integral indefinida cos(7x + 1) dx.
Solução. Z
1
cos(7x + 1) dx = sen(7x + 1) + C
7
Exemplo 5.
R R R
Seja f : −→ , derivável tal que f 0 (x) = αf (x) para todo x ∈ , com α 6= 0.
Prove que existe uma constante k, tal que, para todo x, f (x) = k · eαx .
Exemplo 5.
R R R
Seja f : −→ , derivável tal que f 0 (x) = αf (x) para todo x ∈ , com α 6= 0.
Prove que existe uma constante k, tal que, para todo x, f (x) = k · eαx .
f (x)
Solução. Primeiro vamos calcular a derivada da função g(x) = αx
e
Exemplo 5.
R R R
Seja f : −→ , derivável tal que f 0 (x) = αf (x) para todo x ∈ , com α 6= 0.
Prove que existe uma constante k, tal que, para todo x, f (x) = k · eαx .
f (x)
Solução. Primeiro vamos calcular a derivada da função g(x) = αx ,
e

g 0 (x)
Exemplo 5.
R R R
Seja f : −→ , derivável tal que f 0 (x) = αf (x) para todo x ∈ , com α 6= 0.
Prove que existe uma constante k, tal que, para todo x, f (x) = k · eαx .
f (x)
Solução. Primeiro vamos calcular a derivada da função g(x) = αx ,
e
d
g 0 (x) = g(x)
dx
Exemplo 5.
R R R
Seja f : −→ , derivável tal que f 0 (x) = αf (x) para todo x ∈ , com α 6= 0.
Prove que existe uma constante k, tal que, para todo x, f (x) = k · eαx .
f (x)
Solução. Primeiro vamos calcular a derivada da função g(x) = αx ,
e
d f 0 (x) · eαx
g 0 (x) = g(x) =
dx
Exemplo 5.
R R R
Seja f : −→ , derivável tal que f 0 (x) = αf (x) para todo x ∈ , com α 6= 0.
Prove que existe uma constante k, tal que, para todo x, f (x) = k · eαx .
f (x)
Solução. Primeiro vamos calcular a derivada da função g(x) = αx ,
e
d f 0 (x) · eαx − α · f (x) · eαx
g 0 (x) = g(x) =
dx
Exemplo 5.
R R R
Seja f : −→ , derivável tal que f 0 (x) = αf (x) para todo x ∈ , com α 6= 0.
Prove que existe uma constante k, tal que, para todo x, f (x) = k · eαx .
f (x)
Solução. Primeiro vamos calcular a derivada da função g(x) = αx ,
e
d f 0 (x) · eαx − α · f (x) · eαx
g 0 (x) = g(x) =
dx e2αx
Exemplo 5.
R R R
Seja f : −→ , derivável tal que f 0 (x) = αf (x) para todo x ∈ , com α 6= 0.
Prove que existe uma constante k, tal que, para todo x, f (x) = k · eαx .
f (x)
Solução. Primeiro vamos calcular a derivada da função g(x) = αx ,
e
d f 0 (x) · eαx − α · f (x) · eαx f 0 (x) − α · f (x)
g 0 (x) = g(x) = =
dx e 2αx eαx
Exemplo 5.
R R R
Seja f : −→ , derivável tal que f 0 (x) = αf (x) para todo x ∈ , com α 6= 0.
Prove que existe uma constante k, tal que, para todo x, f (x) = k · eαx .
f (x)
Solução. Primeiro vamos calcular a derivada da função g(x) = αx ,
e
d f 0 (x) · eαx − α · f (x) · eαx f 0 (x) − α · f (x)
g 0 (x) = g(x) = = = 0.
dx e 2αx eαx
Exemplo 5.
R R R
Seja f : −→ , derivável tal que f 0 (x) = αf (x) para todo x ∈ , com α 6= 0.
Prove que existe uma constante k, tal que, para todo x, f (x) = k · eαx .
f (x)
Solução. Primeiro vamos calcular a derivada da função g(x) = αx ,
e
d f 0 (x) · eαx − α · f (x) · eαx f 0 (x) − α · f (x)
g 0 (x) = g(x) = = = 0.
dx e 2αx eαx
Pelo Teorema 2 existe uma constante k tal que g(x) = k
Exemplo 5.
R R R
Seja f : −→ , derivável tal que f 0 (x) = αf (x) para todo x ∈ , com α 6= 0.
Prove que existe uma constante k, tal que, para todo x, f (x) = k · eαx .
f (x)
Solução. Primeiro vamos calcular a derivada da função g(x) = αx ,
e
d f 0 (x) · eαx − α · f (x) · eαx f 0 (x) − α · f (x)
g 0 (x) = g(x) = = = 0.
dx e 2αx eαx
Pelo Teorema 2 existe uma constante k tal que g(x) = k. ou seja

f (x)
g(x) = =k
eαx
Exemplo 5.
R R R
Seja f : −→ , derivável tal que f 0 (x) = αf (x) para todo x ∈ , com α 6= 0.
Prove que existe uma constante k, tal que, para todo x, f (x) = k · eαx .
f (x)
Solução. Primeiro vamos calcular a derivada da função g(x) = αx ,
e
d f 0 (x) · eαx − α · f (x) · eαx f 0 (x) − α · f (x)
g 0 (x) = g(x) = = = 0.
dx e 2αx eαx
Pelo Teorema 2 existe uma constante k tal que g(x) = k. ou seja

f (x)
g(x) = =k =⇒ f (x) = k · eαx
eαx
Exemplo 5.
R R R
Seja f : −→ , derivável tal que f 0 (x) = αf (x) para todo x ∈ , com α 6= 0.
Prove que existe uma constante k, tal que, para todo x, f (x) = k · eαx .
f (x)
Solução. Primeiro vamos calcular a derivada da função g(x) = αx ,
e
d f 0 (x) · eαx − α · f (x) · eαx f 0 (x) − α · f (x)
g 0 (x) = g(x) = = = 0.
dx e 2αx eαx
Pelo Teorema 2 existe uma constante k tal que g(x) = k. ou seja

f (x)
g(x) = =k =⇒ f (x) = k · eαx
eαx
para todo x ∈ R.
Exemplo 6. Z
Calcule a integral indefinida eα·x dx
Exemplo 6. Z
Calcule a integral indefinida eα·x dx.
Solução
Exemplo 6. Z
Calcule a integral indefinida eα·x dx.
Solução. Z
eα·x dx
Exemplo 6. Z
Calcule a integral indefinida eα·x dx.
Solução. Z
1 α·x
eα·x dx = ·e +C
α
Exemplo 6. Z
Calcule a integral indefinida eα·x dx.
Solução. Z
1 α·x
eα·x dx = ·e +C
α

Exemplo 7.
Z
cos(x)
Avalie dx.
sen2 (x)
Exemplo 6. Z
Calcule a integral indefinida eα·x dx.
Solução. Z
1 α·x
eα·x dx = ·e +C
α

Exemplo 7.
Z
cos(x)
Avalie dx.
sen2 (x)
Solução
Exemplo 6. Z
Calcule a integral indefinida eα·x dx.
Solução. Z
1 α·x
eα·x dx = ·e +C
α

Exemplo 7.
Z
cos(x)
Avalie dx.
sen2 (x)
Solução .
Z
cos(x)
dx
sen2 (x)
Exemplo 6. Z
Calcule a integral indefinida eα·x dx.
Solução. Z
1 α·x
eα·x dx = ·e +C
α

Exemplo 7.
Z
cos(x)
Avalie dx.
sen2 (x)
Solução .
Z Z
cos(x) cos(x)
dx = dx
sen2 (x) sen(x) · sen(x)
Exemplo 6. Z
Calcule a integral indefinida eα·x dx.
Solução. Z
1 α·x
eα·x dx = ·e +C
α

Exemplo 7.
Z
cos(x)
Avalie dx.
sen2 (x)
Solução .
Z Z Z
cos(x) cos(x)
dx = dx = cossec(x)·cotg(x) dx
sen2 (x) sen(x) · sen(x)
Exemplo 6. Z
Calcule a integral indefinida eα·x dx.
Solução. Z
1 α·x
eα·x dx = ·e +C
α

Exemplo 7.
Z
cos(x)
Avalie dx.
sen2 (x)
Solução .
Z Z Z
cos(x) cos(x)
dx = dx = cossec(x)·cotg(x) dx = −cossec(x)+C
sen2 (x) sen(x) · sen(x)
Teorema 3.
Suponha que F e G, são primitivas de f e g, respectivamente em um intervalo
I e k uma constante real. Então:
Teorema 3.
Suponha que F e G, são primitivas de f e g, respectivamente em um intervalo
I e k uma constante real. Então:
(a) Um fator constante pode ser removido para fora do sinal de integral, isto
é Z Z
k · f (x) dx = k · f (x) dx = k · F (x) + C.
Teorema 3.
Suponha que F e G, são primitivas de f e g, respectivamente em um intervalo
I e k uma constante real. Então:
(a) Um fator constante pode ser removido para fora do sinal de integral, isto
é Z Z
k · f (x) dx = k · f (x) dx = k · F (x) + C.

(b) A integral de uma soma é a soma das integrais, isto é


Z Z Z
(f (x) + g(x)) dx = f (x) dx + g(x) dx = F (x) + G(x) + C.
Teorema 3.
Suponha que F e G, são primitivas de f e g, respectivamente em um intervalo
I e k uma constante real. Então:
(a) Um fator constante pode ser removido para fora do sinal de integral, isto
é Z Z
k · f (x) dx = k · f (x) dx = k · F (x) + C.

(b) A integral de uma soma é a soma das integrais, isto é


Z Z Z
(f (x) + g(x)) dx = f (x) dx + g(x) dx = F (x) + G(x) + C.

Generalizando o resultado do Teorema 3 temos


Teorema 3.
Suponha que F e G, são primitivas de f e g, respectivamente em um intervalo
I e k uma constante real. Então:
(a) Um fator constante pode ser removido para fora do sinal de integral, isto
é Z Z
k · f (x) dx = k · f (x) dx = k · F (x) + C.

(b) A integral de uma soma é a soma das integrais, isto é


Z Z Z
(f (x) + g(x)) dx = f (x) dx + g(x) dx = F (x) + G(x) + C.

Generalizando o resultado do Teorema 3 temos


Z
(k1 · f1 (x) + k2 · f2 (x) + · · · + kn · fn (x)) dx
Teorema 3.
Suponha que F e G, são primitivas de f e g, respectivamente em um intervalo
I e k uma constante real. Então:
(a) Um fator constante pode ser removido para fora do sinal de integral, isto
é Z Z
k · f (x) dx = k · f (x) dx = k · F (x) + C.

(b) A integral de uma soma é a soma das integrais, isto é


Z Z Z
(f (x) + g(x)) dx = f (x) dx + g(x) dx = F (x) + G(x) + C.

Generalizando o resultado do Teorema 3 temos


Z Z
(k1 · f1 (x) + k2 · f2 (x) + · · · + kn · fn (x)) dx = k1 · f1 (x) dx
Teorema 3.
Suponha que F e G, são primitivas de f e g, respectivamente em um intervalo
I e k uma constante real. Então:
(a) Um fator constante pode ser removido para fora do sinal de integral, isto
é Z Z
k · f (x) dx = k · f (x) dx = k · F (x) + C.

(b) A integral de uma soma é a soma das integrais, isto é


Z Z Z
(f (x) + g(x)) dx = f (x) dx + g(x) dx = F (x) + G(x) + C.

Generalizando o resultado do Teorema 3 temos


Z Z Z
(k1 · f1 (x) + k2 · f2 (x) + · · · + kn · fn (x)) dx = k1 · f1 (x) dx + k2 · f2 (x) dx
Teorema 3.
Suponha que F e G, são primitivas de f e g, respectivamente em um intervalo
I e k uma constante real. Então:
(a) Um fator constante pode ser removido para fora do sinal de integral, isto
é Z Z
k · f (x) dx = k · f (x) dx = k · F (x) + C.

(b) A integral de uma soma é a soma das integrais, isto é


Z Z Z
(f (x) + g(x)) dx = f (x) dx + g(x) dx = F (x) + G(x) + C.

Generalizando o resultado do Teorema 3 temos


Z Z Z
(k1 · f1 (x) + k2 · f2 (x) + · · · + kn · fn (x)) dx = k1 · f1 (x) dx + k2 · f2 (x) dx + · · ·
Teorema 3.
Suponha que F e G, são primitivas de f e g, respectivamente em um intervalo
I e k uma constante real. Então:
(a) Um fator constante pode ser removido para fora do sinal de integral, isto
é Z Z
k · f (x) dx = k · f (x) dx = k · F (x) + C.

(b) A integral de uma soma é a soma das integrais, isto é


Z Z Z
(f (x) + g(x)) dx = f (x) dx + g(x) dx = F (x) + G(x) + C.

Generalizando o resultado do Teorema 3 temos


Z Z Z Z
(k1 · f1 (x) + k2 · f2 (x) + · · · + kn · fn (x)) dx = k1 · f1 (x) dx + k2 · f2 (x) dx + · · · + kn · fn (x) dx
Exemplo 8.
Z  √

1
Avalie x4 − 7x3 − 3x2 + 5x + dx.
2
Exemplo 8.
Z  √

1
Avalie x4 − 7x3 − 3x2 + 5x + dx.
2
Solução
Exemplo 8.
Z  √

1
Avalie x4 − 7x3 − 3x2 + 5x + dx.
2
Solução.
Z  √

4 3 2 1
x − 7x − 3x + 5x + dx
2
Exemplo 8.
Z  √

1
Avalie x4 − 7x3 − 3x2 + 5x + dx.
2
Solução.
Z  √

4 3 2 1 1
x − 7x − 3x + 5x + dx = x5
2 5
Exemplo 8.
Z  √

1
Avalie x4 − 7x3 − 3x2 + 5x + dx.
2
Solução.
Z  √

4 3 2 1 1 7
x − 7x − 3x + 5x + dx = x5 − x4
2 5 4
Exemplo 8.
Z  √

1
Avalie x4 − 7x3 − 3x2 + 5x + dx.
2
Solução.
Z  √

4 3 2 1 1 7
x − 7x − 3x + 5x + dx = x5 − x4 − x3
2 5 4
Exemplo 8.
Z  √

1
Avalie x4 − 7x3 − 3x2 + 5x + dx.
2
Solução.

Z  √

4 3 2 1 1 5 7 4 3 5 2
x − 7x − 3x + 5x + dx = x − x − x + x
2 5 4 2
Exemplo 8.
Z  √

1
Avalie x4 − 7x3 − 3x2 + 5x + dx.
2
Solução.

Z  √

4 3 2 1 1 5 7 4 3 5 2 1
x − 7x − 3x + 5x + dx = x − x − x + x + x
2 5 4 2 2
Exemplo 8.
Z  √

1
Avalie x4 − 7x3 − 3x2 + 5x + dx.
2
Solução.

Z  √

4 3 2 1 1 5 7 4 3 5 2 1
x − 7x − 3x + 5x + dx = x − x − x + x + x+C
2 5 4 2 2
Exemplo 8.
Z  √

1
Avalie x4 − 7x3 − 3x2 + 5x + dx.
2
Solução.

Z  √

4 3 2 1 1 5 7 4 3 5 2 1
x − 7x − 3x + 5x + dx = x − x − x + x + x+C
2 5 4 2 2

Exemplo 9.
x2
Z
Calcule a integral indefinida dx
x2+1
Exemplo 8.
Z  √

1
Avalie x4 − 7x3 − 3x2 + 5x + dx.
2
Solução.

Z  √

4 3 2 1 1 5 7 4 3 5 2 1
x − 7x − 3x + 5x + dx = x − x − x + x + x+C
2 5 4 2 2

Exemplo 9.
x2
Z
Calcule a integral indefinida dx.
x2+1
Solução
Exemplo 8.
Z  √

1
Avalie x4 − 7x3 − 3x2 + 5x + dx.
2
Solução.

Z  √

4 3 2 1 1 5 7 4 3 5 2 1
x − 7x − 3x + 5x + dx = x − x − x + x + x+C
2 5 4 2 2

Exemplo 9.
x2
Z
Calcule a integral indefinida dx.
x2+1
Solução.

x2
Z
2
dx
x +1
Exemplo 8.
Z  √

1
Avalie x4 − 7x3 − 3x2 + 5x + dx.
2
Solução.

Z  √

4 3 2 1 1 5 7 4 3 5 2 1
x − 7x − 3x + 5x + dx = x − x − x + x + x+C
2 5 4 2 2

Exemplo 9.
x2
Z
Calcule a integral indefinida dx.
x2+1
Solução.

x2
Z 2
x +1−1
Z
dx = dx
x2 + 1 x2 + 1
Exemplo 8.
Z  √

1
Avalie x4 − 7x3 − 3x2 + 5x + dx.
2
Solução.

Z  √

4 3 2 1 1 5 7 4 3 5 2 1
x − 7x − 3x + 5x + dx = x − x − x + x + x+C
2 5 4 2 2

Exemplo 9.
x2
Z
Calcule a integral indefinida dx.
x2+1
Solução.

x2
Z 2 Z  2 
x +1−1
Z
x +1 1
dx = dx = − dx
x2 + 1 x2 + 1 x2 + 1 x2 + 1
Exemplo 8.
Z  √

1
Avalie x4 − 7x3 − 3x2 + 5x + dx.
2
Solução.

Z  √

4 3 2 1 1 5 7 4 3 5 2 1
x − 7x − 3x + 5x + dx = x − x − x + x + x+C
2 5 4 2 2

Exemplo 9.
x2
Z
Calcule a integral indefinida dx.
x2+1
Solução.

x2
Z 2 Z  2 
x +1−1
Z
x +1 1
dx = dx = − dx = x
x2 + 1 x2 + 1 x2 + 1 x2 + 1
Exemplo 8.
Z  √

1
Avalie x4 − 7x3 − 3x2 + 5x + dx.
2
Solução.

Z  √

4 3 2 1 1 5 7 4 3 5 2 1
x − 7x − 3x + 5x + dx = x − x − x + x + x+C
2 5 4 2 2

Exemplo 9.
x2
Z
Calcule a integral indefinida dx.
x2+1
Solução.

x2
Z 2 Z  2 
x +1−1
Z
x +1 1
dx = dx = − dx = x−arctg(x)
x2 + 1 x2 + 1 x2 + 1 x2 + 1
Exemplo 8.
Z  √

1
Avalie x4 − 7x3 − 3x2 + 5x + dx.
2
Solução.

Z  √

4 3 2 1 1 5 7 4 3 5 2 1
x − 7x − 3x + 5x + dx = x − x − x + x + x+C
2 5 4 2 2

Exemplo 9.
x2
Z
Calcule a integral indefinida dx.
x2+1
Solução.

x2
Z 2 Z  2 
x +1−1
Z
x +1 1
dx = dx = − dx = x−arctg(x)+C
x2 + 1 x2 + 1 x2 + 1 x2 + 1

Você também pode gostar