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Curso de Bombeiro Civil Profissional

Plano de ação de emergência química

Integrantes: Amanda Rodrigues

Gil Lima
Lucas Araújo
Madson Moizés
Rafael Domingos
Símia Marinho
Samara Exposto
Vaudete Gonçalves
Valdinei Senna

Orientador: Prof. Arley Rodrigues

Belém – Pará
2022
1. Análise primária.

Deve – se verificar se há vítimas que colocam a vida da vítima em


risco eminente e determinar a gravidade das lesões e proceder tão rápido
possível.

2. Identificar o produto

Acetona – 33

Classe de Risco

Descrição da classe – líquido

3. Riscos a saúde
Inalação: Quando inalados os vapores causam irritação da mucosa. Em altas
concentrações os vapores inalados tem efeito narcótico e anestésico, e podem
provocar dor-de-cabeça, vertigens, náuseas, sonolência, mal estar e perda de
consciência. Em concentrações muito altas podem provocar até o coma.
Ingestão: Quando ingerido provoca problemas gastro-intestinais, dor-de-
cabeça, náuseas, vômito, narcoses e até o coma. A aspiração do produto nos
pulmões pode causar pneumonite até a morte pela dificuldade de respiração.

Pele: O contato com a pele causa o ressecamento, podendo provocar


irritações e dermatites.

Olhos: Causa irritação dos olhos, conjuntivite e queimadura química (líquido).

Medidas de primeiros socorros:

Inalação: Remover a vítima da área contaminada, mantendo-a deitada, quieta


e aquecida. Manter as vias respiratórias livres, removendo dentes postiços
(chapa), se tiver. Ministrar respiração artificial, se necessário. Administrar
oxigênio e manobras de ressuscitação se necessário. Avaliar a necessidade de
encaminhar ao médico.
Contato com a pele: Remover roupas contaminadas. Não apalpar nem
friccionar as partes atingidas. Lavar com água corrente abundante por 15
minutos (mínimo).

Contato com os olhos: Lavar com água corrente no mínimo por 15 minutos.
Remova lentes de contato, se tiver.

Ingestão: Não provoque vômito. Não provoque o vômito ou forneça água à


vítima inconsciente ou com convulsões. Ministrar respiração artificial, se
necessário. Chamar/encaminhar ao médico imediatamente, levando o rótulo de
identificação do produto.

• Ações a serem evitadas: Não administrar nada oralmente ou provocar o


vômito em vítima inconsciente ou com convulsão.

4. ESTRUTURA SCI
 Sistema de comando de incidentes – SCI
 Guia de trabalho para o período inicial no sistema de comando de
incidente.
 Oito passos a seguir se você é o primeiro a chegar na cena com
capacidade operacional.
1- informar à sua base de sua chegada à zona de impacto

2- assumir e estabelecer o posto de comando


3- avaliar a situação
4- estabelecer um perímetro de segurança
5- estabelecer seus objetivos
6- determinar as estratégias
7- determinar a necessidade de recursos e possíveis instalações
8- preparar as informações para transferir o comando
5. RISCO DE INCÊNDIO
Muito inflamado. Facilmente inflamável pelo calor, faíscas ou chamas. Os
vapores podem formar misturas explosivas com o ar.
Os vapores podem deslocar-se para uma fonte de ignição e incendiar-se. A
maioria dos vapores é mais pesada do que o ar esses vapores dispersam
ao longo do solo e acumulam em áreas baixas ou confirmadas (esgotos,
tanques, cisternas).
Perigo de explosão de vapor dentro de edifícios, ao ar livre, ou no esgoto. as
substâncias identificadas com rótulos “P” podem polimerizar
explosivamente quando aquecidas ou envolvidas no incêndio. O
escoamento para o esgoto pode causar um incêndio ou explosão. Os
recipientes podem explodir quando aquecidos. Muitos líquidos são mais
leves do que a água.

5.1 MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO


 Meios de extinção apropriados: Água neblina, CO2, espuma p/ álcool e
pó químico.
 Métodos específicos: Evacuar a área e combater o fogo a uma distância
segura. Utilizar diques para conter a água usada no combate. Posicionar-se
de costas para o vento. Usar água em forma de neblina para resfriar
equipamentos expostos nas proximidades do fogo.
 Equipamentos de proteção especial para combate ao fogo:
Utilizar aparelhos de proteção de respiração independente do ar e
roupas de aproximação / proteção à temperaturas elevadas.
O vestuário e equipamento de proteção para atuação em incêndio
estrutural apenas oferece proteção limitada.

6. EPIs e EPR
 Usar aparelho respiratório autônomo de pressão positiva.
 Recomenda - se roupa de aproximação classe C ou B que cubra o corpo
totalmente.
 Proteção respiratória: Semi-máscara com filtro (Vapores Orgânicos). Para o
caso de altas concentrações: Máscara Autônoma de Ar ou Máscara de Ar
Mandado.
 Proteção das mãos: Luvas: impermeáveis
 Proteção dos olhos: Óculos contra respingos e protetor facial.
7. ZONAS DE CONTROLE

Como medida imediata de precaução, isolar o derrame ou vazamento pelo


menos 50m em todas as direções.

Manter afastado pessoas não autorizadas. Manter-se protegido pelo vento (a


favor do vento).

Manter-se fora das áreas baixas.

Verificar as áreas confinadas antes de entrar.

Zona vermelha: área onde aconteceu o sinistro.

Zona amarela: intermediário, onde vão levar as vítimas do acidente, e verificar


quais precisão de cuidados imediato, quem foi exposto ao produto (triagem),
corredor de esterilização.

Zona verde: área segura, onde vítimas em segurança estarão, e estariam o


posto de comando.
8. TECNICA DE RESGATE
 A equipe responsável pelo salvamento irá identificar as vítimas e
transportá-las até a zona amarela
 Estratégia utilizando de prancha, mochilamento de bombeiro, chave de
rauteck, arraste
 Verificar sinais vitais e se a vítima foi exposta ao produto perigoso, caso
sim, irá passar pela triagem, caso não irá para zona verde.
9. TÉCNICA DE CONTENÇÃO

Vedação-Estancamento

Método físico de contenção que utiliza cintas de vedação, batoques


e cunhas quimicamente compatíveis para reduzir ou parar temporariamente
o fluxo de materiais de pequenas aberturas, buracos ou fendas em
cilindros, embalagens e tanques.

Evitar o contato direto com o líquido. Reduza os vapores usando água em


spray.

Remoção de fontes de ignição: Eliminar fontes quentes e de ignição.

Controle de poeira: N.A.

• Métodos de limpeza:

Recuperação: Sempre que possível recupere o produto com material não


inflamável (serragem, palha, papelão, tecidos ou outro material absorvente) e
remova o solo contaminado colocando-o em tonéis ou container para seu
reaproveitamento ou tratamento. O produto que cair na água ficará na
superfície, utilize barreiras de contenção para evitar o seu espalhamento e
recupere o produto.

10. CORREDOR DE DESCONTAMINÇÃO


Ainda durante a contenção e o controle do produto perigoso será
montado o Corredor de Descontaminação, permanecendo em operação até o
final da emergência. Os critérios para sua montagem devem ser baseados nos
seguintes fatores:

1 A ocorrência for classificada como “Acidente Químico Ampliado”;

2 Existência de vítimas no local (neste caso, deverá ser observado o


procedimento para descontaminação de vítimas);
3 Descontaminação dos equipamentos operacionais ou de proteção
individual (luvas, botas e roupa de proteção).
4 Decisão do comandante das operações, em razão de avaliação das
condições do local e da ocorrência. (lavagem do corpo sem a roupa)

1. Zona de Exclusão, Estação 2, Estação 3, Estação 4, Estação 5,


Estação 6, Estação 7: 02 bombeiros, que acompanharão a equipe a
ser descontaminada e atuarão em todas as 7 bases de
descontaminação.

2. Posto Médico: 01 bombeiro

3. Viatura de apoio: 03 bombeiros

4. Chefe do Corredor de Descontaminação: 01 bombeiro

11. ATIVIDADE DE ENCERRANENTO

Atividades de encerramento devem se ater em concentrar informações


precisas nas pessoas que mais necessitam delas. Inicialmente, esse grupo é
um pequeno número de atendentes de emergência que podem receber um
resumo de quais são os sinais e sintomas de uma substância em particular ou
de procedimentos especiais de recuperação. Em ocorrências maiores, o
número de pessoas com uma "necessidade de saber" aumenta e pode até
mesmo incluir a equipe de investigação de acidentes ou os representantes
das empreiteiras ou outras agências.
Divulgar informações imprecisas ou incorretas pode ter muitos efeitos
de longo alcance. Dados de risco incorretos podem resultar em doenças
àqueles que foram expostos, técnicas impróprias de limpeza e procedimentos
de descarte inseguros.

Fracasso no gerenciamento apropriado das atividades de encerramento


também podem gerar opiniões indesejáveis a respeito de sua organização
por parte do público, de colegas, e da imprensa.

O processo de encerramento é dividido em três etapas:

1. Análise crítica e Instrução;

2. Perícia ou Pesquisa de Sinistro;

3. Avaliação

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