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ELETROTÉCNICA
Itabira
2005
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Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Eletrotécnica
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Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Elaboração
Equipe Técnica - Núcleo Eletroeletrônica
Unidade Operacional
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Eletrotécnica
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Sumário
APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 5
1. A ELETRICIDADE ................................................................................................ 6
1.1 Eletricidade estática ..................................................................................... 7
1.2 Eletricidade dinâmica ou corrente elétrica ................................................ 7
4. RESISTORES ........................................................................................................ 16
4.1 Resistores de fio ............................................................................................. 16
4.2 Resistores de carbono ................................................................................... 16
4.3 Resistores de filme de carbono ................................................................... 16
4.4 Resistores variáveis ....................................................................................... 16
4.5 Resistores ajustáveis ..................................................................................... 17
5. CIRCUITOS ............................................................................................................ 18
5.1 Circuito série .................................................................................................... 18
5.2 Circuito paralelo .............................................................................................. 20
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Eletrotécnica
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Apresentação
O SENAI deseja , por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre
os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada !
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1. A ELETRICIDADE
Por se tratar de uma força invisível, o principio básico de eletricidade é baseado
na Teoria Atômica.
Molécula – É a menor partícula, a qual podemos dividir uma matéria, sem que
esta perca suas propriedades básicas.
Ex: Quando desbastamos o aço até o momento em que ele ainda conserve
suas
propriedades de metal, tornando-se visível a olho nu, ‘limalha muito fina’,
mas com microscópios, temos então uma molécula.
As partículas que giram ao redor do núcleo são denominadas Elétrons, com carga
elétrica negativa (-).
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2. FUNDAMENTOS DA CORRENTE
2.1 O QUE É CORRENTE ELÉTRICA?
È o deslocamento de cargas dentro de um condutor quando existe uma diferença
de potencial entre as suas extremidades. Tal deslocamento procura restabelecer
o equilíbrio desferido pela ação de um campo magnético ou outros meios (reação
química, atrito, etc). O elétron que se deslocou é recompletado pelo elétron de
outro átomo, a fim de que o equilíbrio seja restabelecido.
Um gerador é uma máquina que funciona como se fosse uma bomba. Aciona
cargas que se deslocam pelo condutor, produzem calor, luz, movimento e a ele
retornam, diretamente ou pela terra. Veja:
Interruptor
Corrent
Giro
mecânic
C
Gerador O
N
S
U
Diferença M
de I
D
O
Corrent R
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Para que exista este movimento de elétrons é necessário criar uma Diferença de
Potencial (Tensão ou voltagem ) entre as pontas do circuito.
+ -
2.6 PARTICULARIDADE
Todo equipamento que funcione em Corrente continua deve-se observar a
polaridade da fonte antes de liga-los.
3. GRANDEZAS ELÉTRICAS
3.1 CORRENTE ELÉTRICA
Tensão
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-
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1 Volt = 1 __joule __
Coulomb
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1 Ampére = _1 Coulomb_
1 Segundo
3.3 RESISTÊNCIA
Oposição à circulação da corrente elétrica exercida por um meio físico.
Exemplos de resistência elétrica: Emenda de fios mal feita, fio fino para alimentar
cargas de grande potência, etc.
Os materiais de boa condução elétrica são: Ouro, Prata, Cobre, Alumínio, Latão,
Ferro e Aço; entre outros. Estes representam baixa resistência elétrica.
2. O comprimento do condutor
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Tem valor fixo e preciso. Pode dissipar grande potencia quando seu núcleo for
composto por tubo de cerâmica ou porcelana, o que ajuda na dissipação térmica.
Também conhecido como película de carbono, uma fina camada deste material é
composta em formato helicoidal no contorno de uma estrutura de cerâmica ou
porcelana.Tem maior exatidão em relação ao resistor de carbono.
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5. CIRCUITOS
5.1 CIRCUITO SÉRIE
Em um circuito série temos os componentes ligados de maneira a existir um único
caminho contínuo para a passagem da corrente elétrica.
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4V + 5V + 3V = 12V
Req = 3Ω + 4Ω + 2Ω + 4Ω
Ω
Req = 13Ω
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It = I1 + I2 + I3 + I4
It = 2A+ 5A + 2A
It = 9A
15 X 10 150
Req 1 =
15 + 10 25
Req 1 = 6Ω
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6x6 36
Req 1 =
6+6 12
Req 1 = 3Ω
Req 6x3 18
Req 2 = 3Ω = 6+3 9
Req = 2Ω
Isto quer dizer que o efeito provocado por uma lâmpada de 2 ohms, em termos de
consumo de corrente é o mesmo que o circuito de quatro lâmpadas (6 Ω//6Ω Ω //10
Ω //15 Ω) em paralelo.
_________1_________ ________1_________
Req = _1_ + _1_ + _1_ + _1_ Req = _ 5 + 5 + 3 + 2__
6 6 10 15 30
15
1
Req=
1 1 1 1 1
+ + + + ....
R1 R2 R3 R4 RN
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Amperímetro
Caso o amperímetro deva ser utilizado para uma faixa de medição n vezes
superior a existente (fator de amplificação n), então uma parte da corrente
passará pelo amperímetro e (n-1) partes deverão passar pelo derivador.
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A determinação da resistência de uma carga pode ser feita por medição indireta.
Para tanto, o elemento resistivo é ligado a uma tensão, medindo-se a sua queda
de tensão e a absorção da corrente. O valor da resistência é obtido segundo a Lei
de Ohms:
R = E/I
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Quando diferentes baterias são usadas, a tensão exata é obtida por meio de um
divisor de tensão.
6.7.1 GENERALIDADES
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7. LEI DE OHM
7.1 1ª LEI DE OHM
A corrente flui por um circuito elétrico seguindo várias leis definidas. A lei
básica do fluxo da corrente é a lei de Ohm, assim chamada em homenagem
a seu descobridor, o físico alemão Georg Ohm. Segundo a lei de Ohm, a
intensidade de uma corrente elétrica uniforme é diretamente proporcional à
diferença de potencial nos terminais de um circuito e inversamente
proporcional à resistência do circuito.
Assim:
OU
V=RxI
Exemplo 1
Solução:
V=RxI
V = 100 x 1
V = 100 Volts
Exemplo 2
Solução
V=RxI
I=V/R
I = 127 / 3,2
I = 39,68 A
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Exemplo 3
Solução
V=RxI
R=V/I
R = 220 / 10
R = 22 Ω
Então com uma simples lei conseguimos calcular valores desconhecidos a partir
de outros dois valores conhecidos, assim podemos estabelecer outras formulas e
outros enunciados de leis.
R=ρxL
S
Onde:
R = Resistência do condutor
L = Comprimento do condutor
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8. LEIS DE KIRCHHOFF
Há duas leis estabelecidas por Gustav Kirchhoff para resolver circuitos mais
complexos, com geradores em diversos braços, o que, muitas vezes, torna
impossível a solução para a determinação da resistência equivalente.
1ª LEI:
A soma das correntes que chegam em um nó do circuito é igual a soma das
correntes que dele se afastam.
2ª LEI:
A soma dos produtos das correntes pela resistência (Tensão) em cada malha
do circuito é igual a soma algébrica das forças eletromotrizes desta malha
(Fonte).
9. POTÊNCIA ELÉTRICA
Outra grandeza elétrica que podemos extrair da lei de Ohm é a Potência Elétrica.
O conceito de Potência Elétrica é definido como a quantidade de trabalho elétrico
realizado num segundo.
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O watt é definido como sendo o produto da tensão (v) pela corrente (l).
P=Vxl
Exemplo 1
P =V x l
6 W = 12V x l
6W
l= = 0,5A
12V
V=RXl
12V = R x 0,5A
12V
R=
0,5A
R = 24
Onde:
1 HP = 746 W
1 CV = 736W
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9.1 QUILOGRÂMETRO POR SEGUNDO - KGM/S
Quilogrâmetro por segundo é a unidade de potência do antigo Sistema Métrico. O
Sistema Internacional de Unidades (SI) ainda adota esta unidade.
9,8 j/s ou W
_1_ c.v.
75
1 kgm/s = _1_ H.P.
76
0,0098 kW
150 kgm / s x x = 2 cv
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9.1.4 TRANSFORMAÇÃO DE 150 KGM/S EM KW.
A potência mecânica em c.v., nos motores elétricos, varia de 1/10 (0,1 c.v.) a
50.000 c.v. e, em certas usinas elétricas, vai a mais de 100.000 c.v.
736 j / s ou W
75 kgm / s
1 c.v. 736 H.P.
746
0,736 kW
5 cv. x x = 3,68 j / s ou W
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9.2.2 TRANSFORMAÇÃO DE 5 C.V. EM KGM/S.
1 cv. 75 kgm / s x = 5 x 75
5 cv. x x = 3,68 kW
Para transformar essa unidade, devemos também aplicar aregra de três simples.
746 j / s ou
76 kgm / s
0,746 kW
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Acompanhe os cálculos:
10 H.P. x x = 7.640 j / s ou W
1 H.P. 76 kgm / s x = 10 x 76
10 H.P. x x = 760 j / s ou W
10 H.P. x x = 7,46 kW
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Agora, vamos calcular cada uma dessas transformações:
_1_ kgm / s
9,8
_1_ c.v.
736
1 j / s ou W _1_ H.P.
746
3
__1__ ou _1 _ kW
1000 10
736 j /s ou W x x = 1 c.v.
736 j / s ou W x x = 0,736 kW
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Com o disco abaixo, podemos observar todas as variáveis da lei de Ohm e da Potência elétrica.
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10. GERADOR ELEMENTAR
Geradores elétricos, grupo de aparelhos utilizados para converter a energia
mecânica em elétrica. Chama-se gerador, alternador ou dínamo a máquina que
converte energia mecânica em eletricidade.
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10.2 GERADORES DE CORRENTE ALTERNADA
(ALTERNADORES)
Um gerador simples sem comutadores retificadores produzirá uma corrente
elétrica que muda de direção à medida em que a armadura gira. Como a corrente
alternada apresenta vantagens na transmissão da energia elétrica, são desse tipo
a maioria dos geradores elétricos. A freqüência da corrente fornecida por um
alternador é igual à metade do produto do número de pólos e o número de
revoluções por segundo da armadura.
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11. COMPORTAMENTO V X I EM CIRCUITOS.
Nos circuitos elétricos estão presentes inúmeros fenômenos físicos, mas um
acontecimento é comprovado pela lei de Ohm quanto o comportamento da tensão
e da corrente nos mesmos, onde:
Assim:
Para uma potencia de 1000 Watts, qual a corrente do circuito alimentado por 220
Volts?
P =V ×I Onde :
1000 = 220 × I
1000
I= I = 4,45 A
220
Para uma potencia de 1000 Watts, qual a corrente do circuito alimentado por 110
Volts?
P =V ×I Onde :
1000 = 110 × I
1000
I= I = 9,09 A
110
A vantagem é que a instalação elétrica para tensão mais alta costuma conduzir
pequenas correntes e grandes potências, porém em condutores mais finos.
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12. SISTEMA TRIFÁSICO
12.1 GERAÇÃO
Geradores elétricos
12.2 DISTRIBUIÇÃO
Dependendo da carga da instalação e do seu tipo, podem ser utilizados vários
sistemas de distribuição, ou seja:
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d) Sistema trifásico a quatro condutores (3 Fases e um neutro)
120°
A ligação dos terminais A’, B’,C’ resultam num alternador ligado em Y (estrela).
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Que produzem os seguintes Fasores
V AN
90°
-150° -30°
V CN
V BN
VB
120
°
120
°
VA
120
°
VC
12.4 POTÊNCIA
Potência é a energia gasta pela máquina para realizar algum tipo de trabalho.
Existem três tipos de Potência, e vamos velas logo abaixo.
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12.4.2 POTÊNCIA INDUTIVA
Potência utilizada para a criação de campos magnéticos, necessário ao
funcionamento de equipamentos industriais (motores, transformadores, reatores,
etc.), sendo expresso seu valor em Kvar, no circuito indutivo a tensão anda
adiantada da corrente (V-I)=90º
12.4.4 DEMANDA
É a utilização da potência ativa durante qualquer intervalo de tempo, medida pôr
aparelho integrador (medidor). É a média das potências solicitadas pelo
consumidor, durante um intervalo de tempo, usualmente 15 minutos, registrados
pôr medidores de demanda.
Na conta de carga elétrica, a demanda aparece expressa em quilowatt (KW).
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13. FATOR DE POTÊNCIA
13.1 O QUE É FATOR DE POTÊNCIA
Fator de potência foi um valor pré determinado pôr órgãos do governo, para que
haja um melhor aproveitamento da energia elétrica, já que nos dias de hoje ela
anda tão escassa.O valor determinado pelo governo para o aproveitamento da
energia elétrica foi de noventa e dois pôs cento (92%) da potência total de uma
Empresa, ou seja apenas oito pôr cento da energia entregue pela concessionária
pode se perder.
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Independentemente do método a ser adotado o Fator de Potência ideal, tanto
para os consumidores como para a concessionária, seria o valor unitário (1,0 ou
100%) que significa a inexistência de Kvar no circuito.
Entretanto, esta condição nem sempre é conveniente e, geralmente não se
justifica economicamente. A correção efetuada até o valor de 0,95 ou 95% é
considerada suficiente.
O aumento da energia ativa pode ser alcançada quer pela adição de novas
cargas com alto Fator de Potência, quer pelo aumento do período de operação
das cargas com Fatores de Potência próximos ou iguais a unidade.
Entretanto, alguns cuidados devem ser tomados, para que os capacitores não
sejam usados indiscriminadamente.
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Podem os capacitores, em principio, serem instalados em quatro pontos distintos
do sistema elétrico:
Uma das vantagens desta opção, é que este tipo de instalação alivia todo o
sistema elétrico, pois a corrente reativa vai do capacitor às cargas, sem circular
pelo transformador, barramentos, circuitos alimentadores, Tc...
Pôr essas razões a localização dos capacitores junto à motores, reatores, etc; é
uma das soluções preferidas para a Correção do Fator de Potência.
Embora o preço pôr Kvar dos capacitores seja menor para maiores tensões, este
tipo de instalação em geral só é encontrada nas industrias que recebem grandes
quantidades de energia elétrica e dispõem de varias subestações
transformadoras.
Por essa razões, cada problema de Correção de Fator de Potência deve ser
considerado como um caso individual, não existindo soluções pré-fabricadas.
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Benefícios resultantes da Correção de Fator de Potência
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14. ATERRAMENTO
14.1 INTRODUÇÃO
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Essa diferença de demanda, em um mesmo link, pode fazer com que o neutro
varie seu potencial (flutue). Para evitar que esse potencial “flutue”, ligamos (logo
na entrada) o fio neutro a uma haste de terra. Sendo assim, qualquer potencial
que tender a aparecer será escoado para a terra. Ainda analisando a figura 1,
vemos que o PC está ligado em 110 VCA, pois utiliza uma fase e um neutro.
Mas, ao mesmo tempo, ligamos sua carcaça através de outro condutor na mesma
haste, e damos o nome desse condutor de “terra”.
a – Sistema TN-S:
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PE
b – Sistema TN-C:
Esse sistema, embora normalizado, não é aconselhável, pois o fio terra e o neutro
são constituídos pelo mesmo condutor. Dessa vez, sua identificação é PEN (e
não PE, como o anterior). Podemos notar pela figura 3 que, após o neutro ser
aterrado na entrada, ele próprio é ligado ao neutro e à massa do
equipamento.terra é um condutor construído através de uma haste metálica e
que, em situações normais, não deve possuir corrente elétrica circulante.
PEN
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c – Sistema TT:
O leitor pode estar pensando: “Mas qual desses sistemas devo utilizar na
prática?”
Caso, por razões operacionais e estruturais do local, não seja possível o sistema
TT, optar pelo sistema TN-S.
Somente optar pelo sistema TN-C em último caso, isto é, quando realmente for
impossível estabelecer qualquer um dos sistemas anteriores.
14.4 PROCEDIMENTOS
Os cálculos e variáveis para dimensionar um aterramento podem ser
considerados assuntos para “pós – graduação em Engenharia Elétrica”. A
resistividade e o solo, geometria e constituição da haste de aterramento, formato
em que as hastes são distribuídas, são alguns dos fatores que influenciam o valor
da resistência do aterramento. Como não podemos abordar tudo isso num único
artigo, daremos algumas “dicas” que, com certeza, irão ajudar:
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Haste de aterramento: A haste de aterramento normalmente, é feita de uma alma
de aço revestida de cobre. Seu comprimento pode variar de 1,5 a 4,0m. As de
2,5m são mais utilizadas, pois diminuem o risco de atingirem dutos subterrâneos
em sua instalação.
A figura 5 mostra alguns passos. Notem que, quanto maior o numero de barras,
mais próximo a um circulo ficamos.
D=h
T H1 H2
RF
RT
Haste de Hastes de
aterramento Referencia.
Figura 6 - Terrômetro
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hastes de referencia, e péla própria haste de terra. Através do valor dessa queda
de tensão, o mostrador é calibrado para indicar o valor ôhmico da resistência do
terra. Uma grande dificuldade na utilização desse instrumento é achar um local
apropriado para instalar as hastes de referência. Normalmente, o chão das
fabricas são concretados, e, com certeza fazer dois “buracos” no chão não é algo
agradável. Infelizmente, caso haja a necessidade de medir-se o terra, não temos
outra opção a não ser esta.
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15.EXERCÍCIOS
Marque apenas uma alternativa.
3 - O que é tensão?
4 - O que é resistência?
Letra A e B.
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6 - O que é corrente Continua?
7 - No circuito série:
8 - No circuito Paralelo
9 - Complete a tabela:
Método de inserção do
Instrumento Grandeza Unidade de medida
instrumento no circuito
1) Tensão Volt (V) 6)
2) Corrente 4) 7)
Em serie com o circuito
3) Resistência 5)
desligado
Onde:
a)1 Ohmímetro; 2 Amperímetro; 3 Voltímetro; 4 Ampere; 5 Ohm; 6 Serie com o
circuito; 7 Paralelo ao circuito.
d) N.D.A.
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10 – Complete o texto:
a) 31.75 A
b) 508 A
c) 0,031A
d) 131 A
a) O watt é definido como sendo o produto da tensão (v) pela corrente (l).
b) O watt é definido como sendo o produto da Resistência (Ω) pela corrente (l).
c) O watt é definido como sendo a relação da tensão (v) pela corrente (l).
d)- O watt é definido como sendo a soma da tensão (v) e da corrente (l).
a) 4.4 Watts
b) 0,227 Watts
c) 11000 Watts
d) 270 Watts
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14 – Complete a frase:
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16. DICAS E REGRAS (SEGURANÇA ELÉTRICA)
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17. CONTATORES
Neste capítulo estudaremos um dispositivo de manobra eletromecânico usado no
comando de motores , quando acoplado a relés de sobrecarga.
17.1 TIPOS
Basicamente, existem dois tipos de contatores:
Esses dois tipos de contatores são semelhantes. O que os diferencia são algumas
características mecânicas e elétricas.
17.2 CONSTRUÇÃO
Os principais elementos construtivos de um contator são:
- contatos;
- sistema de acionamento;
- carcaça; .
- câmara de extinção de arco-voltaico.
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São constituídos de pastilhas e suportes. Podem ser fixos ou móveis, simples ou
em ponte.
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Figura 17.5 – Contator simples.
Sistema de Acionamento
O acionamento dos contatores pode ser feito com corrente alternada ou com
corrente contínua.
Para o acionamento com CA, existem anéis de curto-circuito que se situam sobre
o núcleo fixo do contator e evitam o ruído por meio da passagem da CA por zero.
Um entreferro reduz a remanência após a interrupção da tensão de comando e
evita o colamento do núcleo.
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O acionamento com CC não possui anéis de curto-circuito. Além disso, possui
uma bobina de enrolamento com derivação, na qual uma das derivações serve
para o atracamento e a outra para manutenção.
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Figura 17.8 x = linha de força magnética entrando
17.3 FUNCIONAMENTO
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As molas são também as únicas responsáveis pela velocidade de abertura do
contator, o que ocorre quando a bobina magnética não estiver sendo alimentada
ou quando o valor da força magnética for inferior à força das molas.
17.4 MONTAGEM
Os contatores devem ser montados, de preferência verticalmente, em local que
não esteja sujeito à trepidação.
Intertravamento de Contatores
17.5 VANTAGENS
Os contatores apresentam as seguintes vantagens:
- comando à distância;
- elevado número de manobras;
- grande vida útil mecânica;
- pequeno espaço para montagem;
- garantia de contato imediato;
- tensão de operação de 85 a 110% da tensão nominal prevista para o contator.
17.6 NORMAS
A normalização na identificação dos contatores e demais dispositivos de
manobra de baixa tensão, é o meio utilizado para tornar mais uniforme a
execução de projetos de comandos e facilitar a localização e função destes
elementos na instalação.
____________________________________________________________ 100/153
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Contatos principais
1 3 5 12 14
1 • 3 • 5 • A1 (a) •
2 4 6 A2 (b)
2 4 6 11
Contator
Relé
Figura 17.10 - Identificação dos contatos de um contator e um relé de sobrecarga
Contatos Auxiliares
São identificados por números de dois dígitos de acordo com a norma DIN EM
50011, respeitadas as determinações de seqüenciamento,função e disposição
mecânica.
1
Contato Normalmente Fechado (NF) (abridor)
2
7
•
Contato Normalmente Aberto Adiantado no Fechamento (fechador
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adiantado)
8
Figura 17.11 - Contatos auxiliares
Disposição Mecânica
13 21 31 43
• • A1
A2
14 22 32 44
____________________________________________________________ 102/153
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Figura 17.13 - Exemplo de um contator auxiliar CAW 04.22E (Fabricação WEG)
13 43 21 31
• • A1
A2
14 44 22 34
95 95 97
•
•
96 98 96 98
Defeito Causas
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Instabilidade da tensão de comando por:
regulação pobre da fonte;
linhas extensas e de pequena seção;
correntes de partida muito altas;
Faiscamento excessivo subdimensionamento do transformador de comando com diversos
contatores operando simultaneamente.
Fornecimento irregular de comando por:
botoeiras com defeito;
chaves fim-de-curso com defeito.
Sobretensão.
Ligação em tensão errada.
Bobina se queima
Subtensão (principalmente em CC).
Corpo estranho no entreferro.
Carga excessiva.
Pressão inadequada entre contatos.
Dimensões inadequadas dos contatos
Contatos sobreaquecem Sujeira na superfície dos contatos.
Superfície insuficiente para a troca de calor com o meio ambiente.
Oxidação (contatos de cobre).
Acabamento e formato inadequados das superfícies de contato.
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Arco voltaico.
Contatos se desgastam Sistema de desligamento por deslizamento (remove certa quantidade
excessivamente de material a cada manobra).
Tabela 17.1
Defeitos Mecânicos
Salientam-se em particular:
- lubrificação deficiente;
- formação de ferrugem;
- temperaturas muito elevadas;
- molas inadequadas;
- trepidação no local da montagem.
Visando à redução de custos, o tempo de ricochete deve ser reduzido para 0,5ms.
Baixa velocidade de manobra, reduzidas massas de contato móveis e forte
pressão nas molas são algumas condições que diminuem o tempo do ricochete.
____________________________________________________________ 105/153
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
18. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E COMANDO
Os dispositivos de segurança e proteção são componentes que, inseridos nos
circuitos elétricos, servem para interrompê-los quando alguma anomalia acontece.
São também as partes integrantes de um disjuntor industrial que, ao ser alterada
uma grandeza elétrica (corrente ou tensão), age mecanicamente sobre o
elemento de comando dos contatos, provocando a interrupção do circuito.
18.1 FUSÍVEIS
São inseridos nos circuitos para interrompê-los em situações anormais de
corrente, como curto-circuito ou sobrecargas de longa duração.
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Fusíveis NH
____________________________________________________________ 107/153
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Fusíveis DIAZED
Esses fusíveis são construídos para valores de, no máximo, 200 A. A capacidade
de ruptura é de 70kA com uma tensão de 500V.
____________________________________________________________ 108/153
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Figura 18.7 – Anel
Intensidade de
Cor
corrente (A)
Rosa 2
Marrom 4
Verde 6
Vermelho 10
Cinza 16
Azul 20
Amarelo 25
Preto 35
Branco 50
Laranja 63
Tabela 18.1
____________________________________________________________ 109/153
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
O elo indicador de queima é constituído de um fio muito fino ligado em paralelo
com o elo fusível. Em caso de queima do elo fusível, o indicador de queima
também se funde e provoca o desprendimento da espoleta.
Características e Instalação
Tensão nominal: tensão para a qual o fusível foi construído. Os fusíveis normais
para baixa tensão são indicados para tensões de serviço de até 500V em CA e
600V em CC.
Curva de relação tempo de fusão x corrente: curvas que indicam o tempo que
o fusível leva para desligar o circuito. Elas são variáveis de acordo com o tempo,
a corrente, o tipo de fusível e são fornecidas pelo fabricante. Dentro dessas
curvas, quanto maior for a corrente circulante, menor será o tempo em que o
fusível terá que desligar. Veja a curva típica abaixo:
Tempo de
Desligamento
Rápido
Retardado
T1
T2
Tcc
IN Corrente Icc
A instalação deve ser feita de tal modo que permita seu manejo sem perigo de
choque para o operador.
Escolha do Fusível
A escolha do fusível deve ser feita de modo que qualquer anormalidade elétrica
no circuito fique restrita ao setor onde ela ocorrer, sem afetar os outros.
Dimensionamento
18.2 RELÉS
O relé é um dispositivo de comando, ou seja, é empregado na partida de motores
no processamento de solda de ponto, no comando de laminadoras e prensas e no
controle de iluminação de edifícios.
Tipos
Núcleo Móvel
Contatos
Trava
Mola de Disparo
A corrente elevada, ao circular pela bobina, faz com que o núcleo do relé atraia o
fecho. Isto provoca a abertura do contato abridor e interrompe o circuito de
comando.
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Figura 18.11 – Relé de máxima corrente
Bobina de Corrente
Contatos
Trava
Mola de Disparo
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Por estarem fortemente unidos, o metal de menor coeficiente de dilatação
provoca o encurvamento do conjunto para o seu lado, afastando o conjunto de um
ponto determinado.
Elemento Aquecedor
Contatos
Bimetal
- diretos;
- indiretos;
- com retenção.
Bimetal
Contatos
R
Armado
Gatilho
____________________________________________________________ 114/153
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Figura 18.13 - Representação esquemática de um relé térmico direto armado
R Desligado
Nos circuitos trifásicos, o relé térmico possui três lâminas bimetálicas (A,B,C), que
atuam conjuntamente quando houver sobrecarga equilibrada.
A B C
1 D
P
M
____________________________________________________________ 115/153
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Figura 18.16 – Relé térmico indireto
Os relés térmicos com retenção possuem dispositivos que travam os contatos
na posição desligados, após atuação do relé. Para que os contatos voltem a
operar, é necessário soltar, manualmente a trava por meio de um botão
específico. O relé, então, estará pronto para funcionar novamente.
O relé térmico diferencial (ou falta de fase) dispara mais rapidamente que o
normal, quando há falta de uma fase ou sobrecarga em uma delas. Assim, um
relé diferencial, regulado para disparar em cinco minutos com cargas de 10 A,
dispara antes, se faltar uma fase.
____________________________________________________________ 116/153
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
No eixo horizontal (abcissas), encontram-se os valores múltiplos da corrente de
regulagem (XIe) e no eixo vertical (ordenadas), o tempo de desarme (t).
Para relés que operam em temperatura normal de trabalho e sob corrente nominal
(relés pré-aquecidos), deve-se considerar os tempos de atuação em torno de 25 a
30% dos valores das curvas.
Composição
____________________________________________________________ 117/153
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Figura 18.18 - Estrutura básica de um disjuntor industrial
Aplicação
Tipos
____________________________________________________________ 118/153
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Funcionamento
____________________________________________________________ 119/153
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Nos disjuntores industriais, para serem ligados, há sempre uma ação mecânica
manual sobre o disjuntor e, para a interrupção, o acionamento pode ser por ação
mecânica manual (local), ou por acionamento elétrico à distância.
____________________________________________________________ 120/153
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Quando o acionamento for através de teclas, para fazer a ligação, pressionamos
a tecla verde ou preta, ocorrendo o travamento da retenção mecânica dos
contatos, fechando o circuito. Para desligar, pressionamos a tecla vermelha,
destravando a retenção mecânica dos contatos.
____________________________________________________________ 121/153
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19. CHAVES AUXILIARES TIPO BOTOEIRA
As chaves auxiliares ou botões de comando são chaves de comando manual, que
interrompem ou estabelecem um circuito de comando por meio de pulsos. Podem
ser montadas em painéis ou em caixas para sobreposição. Veja ilustração abaixo.
19.1 CONSTRUÇÃO
As chaves auxiliares tipo botoeira são constituídas por botão, contatos móveis e
contatos fixos.
As chaves com proteção possuem longo curso para ligação, além de uma
guarnição que impede a ligação acidental.
As botoeiras com chave tipo fechadura são do tipo comutador. Têm a finalidade
de impedir que qualquer pessoa ligue o circuito.
____________________________________________________________ 122/153
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Figura 19.2 – Botoeira protegida e botoeira sem proteção
19.2 SINALIZAÇÃO
Para que um operador saiba o que está acontecendo com o equipamento que ele
está operando, é necessário que possa visualizar, rápida e facilmente,
mensagens que indiquem que a operação está se realizando dentro dos padrões
esperados.
Sinalização é a forma visual ou sonora de chamar a atenção do operador para
uma situação determinada em um circuito, máquina ou conjunto de máquinas.
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Sinalização Luminosa
Sinalização Sonora
O som deve estar entre 1000 e 3000 Hz. Deve conter harmônicos que o tornarão
distinto do ruído local.
Instalação de Sinalizadores
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Figura 19.7 - Circuito de sinalização
20. DIAGRAMAS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Os diagramas são desenhados, não energizados e mecanicamente não
acionados. Quando um diagrama não for representado dentro desse princípio,
nele devem ser indicadas as alterações.
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20.2 DIAGRAMA DO CIRCUITO PRINCIPAL
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20.3 DIAGRAMA DO CIRCUITO DE COMANDO
____________________________________________________________ 128/153
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21. RELÉS DE TEMPO
Estudaremos, a partir de agora, sobre os relés de tempo ou relés temporizadores
que atuam em circuitos de comando para a comutação de dispositivos de
acionamento de motores, chaves estrela-triângulo, partidas em seqüência e
outros circuitos que necessitem de temporização para seu funcionamento.
Relés Temporizadores
Os retardos, por sua vez, podem ser obtidos por meio de relé pneumático de
tempo, relé mecânico de tempo e por meio do relé eletrônico de tempo.
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Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Esse tipo de relé é usado em chaves de partida estrela-triângulo ou
compensadoras, na comutação de contatores ou na temporização em circuitos
seqüenciais. O retardo fornecido varia de um a sessenta segundos, porém não é
muito preciso.
____________________________________________________________ 130/153
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Quando o contato é desenergizado, o braço de acionamento age sobre a
alavanca e provoca a abertura da válvula (5), liberando o contato. O conjunto
volta instantaneamente à posição inicial.
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Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Funcionamento do Relé Mecânico de Tempo
Os relés de tempo motorizados podem ser regulados para fornecer retardo desde
segundos até 30 horas.
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22. TRANSFORMADORES PARA COMANDOS
Quando é necessário reduzir a corrente de linha e a tensão a valores que
possibilitem a utilização de relés de pequena capacidade, em circuitos de
comando de motores, usam-se transformadores.
- tipo de transformador;
- índice de saturação para relés temporizados;
- relação de transformação;
- tensões de serviço;
- tensões de prova;
- classe de precisão;
- freqüência.
- transformadores de tensão;
- transformadores para chaves compensadoras;
- transformadores de corrente.
Transformadores de Tensão
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.
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TRANSFORMADOR DE CORRENTE
Além disso, o tamanho reduzido do relé torna possível uma regulagem mais
eficiente com a redução dos esforços dinâmicos produzidos pela corrente elétrica.
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23. MOTORES MONOFÁSICOS
23.1 LIGAÇÃO DE MOTORES MONOFÁSICOS
Os motores monofásicos de fase auxiliar podem ser construídos com dois, quatro
ou seis terminais de saída.
1 2
L1 L2
Os de quatro terminais são construídos para uma tensão (110 ou 220V ) e dois
sentidos de rotação, os quais são determinados conforme a ligação efetuada
entre o enrolamento principal e o auxiliar.
____________________________________________________________ 136/153
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Os motores de seis terminais são construídos para duas tensões (110 e 220V) e
para dois sentidos de rotação.
A potência desse motor varia de 1/6cv até 1cv, mas para trabalhos especiais
existem motores de maior potência.
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Chave Bipolar de Reversão Manual Descrição
Tabela 23.1
SÍMBOLOS
Motor Monofásico
Multifilar Unifilar
Usual ABNT Usual ABNT
Tabela 23.2
Funcionamento
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1 2 3
Figura 23.6 - A chave está à esquerda, portanto, o motor deverá girar no sentido anti-horário
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Figura 23.7 - A chave está à direita, portanto, o motor deverá girar no sentido horário
1 2 5 1 2 6
F F
N N
D 3 4 6 E 3 4 5
N N
3 3
____________________________________________________________ 140/153
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Figura 23.8
SÍMBOLO
CHAVE DE REVERSÃO
Multifilar Unifilar
FUSÍVEL
Multifilar Unifilar
Tabela 23.5
____________________________________________________________ 141/153
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Diagrama Unifilar
− motor(1);
− voltas (2);
− chave de reversão (3);
− fusíveis de cartucho(4);
− chave de proteção(5);
− caixa de passagem (6);
− rede (7) e
− condutores.
Figura 23.9
Diagrama Multifilar
A rede (fase e neutro) está ligada à chave de proteção. Dois condutores interligam
a chave de proteção (lado dos fusíveis) à chave de reversão, sendo esta
interligada ao motor por quatro condutores.
____________________________________________________________ 142/153
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Figura 23.10
Figura 23.11
____________________________________________________________ 143/153
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Descrição
Figura 23.12
Descrição
− fusíveis (a);
− chave seccionadora (b);
− chave seletora (c);
− motobomba monofásica (d);
− chave de bóia do reservatório superior (e);
− chave de bóia do reservatório inferior (f).
Funcionamento
A alimentação do motor da bomba se dá a partir de uma rede monofásica de
110Vca, conectada através de uma chave secionadora (b), com fusíveis de
proteção (a). A bomba (d) pode ser comandada de dois modos:
____________________________________________________________ 144/153
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
manual: quando a chave seletora (c) está ligada para baixo e fechando os
contatos 2 e 3. Neste caso, o operador deverá ficar vigiando o nível da água nos
dois reservatórios e desligar a bomba pela chave secionadora, quando o superior
estiver cheio ou faltar água no inferior.
23.5 EXERCÍCIOS
1. Escreva no diagrama multifilar as letras correspondentes à descrição.
Diagrama Multifilar
Descrição
− fusível (a);
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Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
2. Escreva no diagrama unifilar as letras correspondentes à descrição.
Diagrama Unifilar
Descrição
− motobomba (b);
− condutores (c);
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Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Chaves Auxiliares Tipo Fim de Curso
2
1
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Elas são usadas para:
Observação: Existe uma chave fim de curso de manobra rápida, cuja haste ou
alavanca tem movimento lento, mas cujo disparo do contato é rápido, já que é
acionado por mola de disparo.
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Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Os dados técnicos referentes aos motores vêm especificados na placa de
identificação dos mesmos. Observe, por exemplo, as especificações do motor
desenhado em seguida.
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Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Motor Trifásico de 6 Terminais
A ligação dos terminais do motor de 6 terminais para uma tensão de 220V é feita
em triângulo ( ), ou seja, o 1 e 6 ao L1; o 2 e 4 ao L2 e 3 e 5 ao L3.
No motor com 6 terminais para tensão de 380V ou 440V, a ligação dos terminais
é feita em estrela (Y), ou seja, 1 ao L1; 2 ao L2; 3 ao L3 sendo que 4 , 5 e 6 ficam
ligados entre si.
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Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Motor Trifásico de 12 terminais
O motor trifásico de 12 terminais pode ser ligado para quatro tensões: 220V,
380V, 440V e 760V.
O motor trifásico de 12 terminais para uma tensão de 220V deve ter os terminais
ligados em dois triângulos ( ), ou seja, o 1, 7, 6 e 12 ao L1; o 2, 8, 4 e 10 ao L2
e o 3, 5, 9 e 11 ao L3.
O motor com 12 terminais para tensão de 380V deve ter os terminais ligados em
duas estrelas (YY), ou seja, 1 e 7 ao L1; 2 e 8 ao L2; 3 e 9 ao L3 sendo que tanto o
4, o 5 e o 6 como o 10, o 11 e o 12 ficam ligados entre si.
____________________________________________________________ 151/153
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Motor Trifásico de 12 Terminais Para Tensão de 440V
O motor com 12 terminais para tensão de 440V deve ter os terminais ligados em
triângulo ( ), ou seja, 1 e 12 ao L1; 2 e 10 ao L2; 3 e 11 ao L3 sendo que tanto o 4
e 7; o 5 e 8 e o 6 e 9 ficam ligados entre si.
O motor com 12 terminais para tensão de 760V deve ter os terminais ligados em
estrela (Y), ou seja, 1 ao L1; 2 ao L2; 3 ao L3 sendo que 4 e 7; 5 e 8; 6 e 9; 10; 11
e 12 ficam ligados entre si.
____________________________________________________________ 152/153
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Motor Trifásico de 9 Terminais Para Tensão de 220V ou 380V
No motor com 9 terminais para tensão 220V ou 380V, a ligação dos terminais é
feita em dupla estrela (YY), ou seja, 1 e 7 ao L1; 2 e 8 ao L2; 3 e 9 ao L3 e 6, 4 e 5
ligados entre si.
Figura 23.24 – Ligação do motor trifásico de 9 terminais para tensões de 220V ou 380V
Figura 23.25 – Ligação do motor trifásico de 9 terminais para tensões de 440V ou 760V
____________________________________________________________ 153/153
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Para iniciar o estudo dos comandos das máquinas elétricas, veremos os tipos e
os sistemas de partida para motores trifásicos.
Para isso, é necessário que você domine os conceitos sobre corrente alternada,
transformadores e ligações estrela e triângulo.
Conjugado ou Momento
Cada motor tem sua própria curva de conjugado. Essa curva varia com a potência
e a velocidade do motor. Assim, em motores de velocidade e potência iguais, mas
de fabricantes diferentes, geralmente a curva do conjugado é diferente.
P
M = 9,55 . dado em N . m (newton . metro)
n
____________________________________________________________ 154/153
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Para a carga, temos a curva do conjugado resistente (CCR), que varia segundo o
tipo de carga.
Veja as curvas do conjugado resistente para alguns tipos de carga:
____________________________________________________________ 155/153
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
A curva do conjugado motor (CCM) deve situar-se sempre acima da curva do
conjugado resistente (CCR), para garantir a partida do motor e sua aceleração até
a velocidade nominal.
Nesse tipo de partida a plena tensão, o motor pode partir a plena carga e com
corrente se elevando de cinco a seis vezes o valor da corrente nominal, conforme
o tipo ou número de pólos do motor.
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Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Figura 23.31 – Relação entre a rotação, o conjugado e a corrente
Se uma situação dessas ocorrer, o motor terá o rotor travado e poderá ser
danificado se as altas correntes que circulam em seu enrolamento não forem
eliminadas.
O motor parte em dois estágios. No primeiro estágio, ele está ligado em estrela e
pronto para receber uma tensão √3 vezes maior que a tensão da rede. Com isso,
a corrente que circulará nos enrolamentos será três vezes menor, ou seja, será
1/3 da corrente para a ligação triângulo (2º estágio).
____________________________________________________________ 158/153
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Assim, o conjugado e a corrente de partida serão, também, reduzidos a 1/3 do
valor.
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Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
- necessidade de coincidência da tensão da rede com a tensão em triângulo do
motor;
Esse sistema de partida é usado para dar partida em motores sob carga, como,
por exemplo, motores para calandras, bombas, britadores.
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Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Ao utilizar um autotransformador para um motor ligado a uma rede 220V e que
absorva 100A, observamos que:
- com a tensão reduzida em 65%, a corrente nos bornes do motor também será
reduzida de 65%, e será de 0,65 .100A = 65 A
143V . 65A
IE = _____________ = 42,25A
220V
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Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
23.9.5 PARTIDA POR RESISTÊNCIA ROTÓRICA
A partida por resistência rotórica (ou partida do motor com rotor bobinado e
reostato) pode ser feita, conforme o caso, em dois, três, quatro ou mais estágios.
Esse sistema de partida é o que apresenta melhor resultado, pois permite adaptar
o conjugado durante a partida e os picos de corrente correspondentes às
necessidades da instalação.
A resistência externa pode ser regulada de forma que o conjugado de partida seja
igual ou próximo do valor do conjugado máximo.
O gráfico seguinte mostra os picos de corrente para uma partida de motor com
rotor bobinado em quatro estágios.
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Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Figura 23.35 – Picos de corrente para uma partida de motor com rotor bobinado
em quatro estágios
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Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
24. ELEMENTOS ELETROPNEUMÁTICOS
Os comandos eletropneumáticos compõem-se de uma parte pneumática e uma
parte de comando eletromecânico, porém é possível estabelecer parcialmente
uma posição inversa ou mista.
____________________________________________________________ 164/153
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
A decomposição dos comandos elétricos segundo a sistemática de fluxo de sinais
é a seguinte:
Elementos de
Saída de sinais
comando e de trabalho
Processamento
de sinais
Entrada de sinais
Subdividem-se em:
− contator de potência;
− contator auxiliar (contator de comando);
− contator de remanescência ;
− relés;
− relés de remanescência;
− relés de bloqueio/relés alternadores;
− relés de impulso de corrente;
− relés de tempo;
− relés de contatos deslizantes;
− relés oscilantes.
____________________________________________________________ 165/153
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24.1 CIRCUITOS ELETROPNEUMÁTICOS
Os circuitos eletropneumáticos são esquemas de comando e acionamento que
representam os componentes pneumáticos e elétricos empregados em máquinas
e equipamentos industriais, bem como a interação entre esses elementos para se
conseguir o funcionamento desejado e os movimentos exigidos do sistema
mecânico.
Circuito 01
Figura 24.3
____________________________________________________________ 166/153
Curso Técnico de Manutenção em Equipamentos de Mineração
Para solução desta situação problema, o circuito pneumático apresenta um
cilindro de ação simples com retorno por mola e uma válvula direcional de 3/2
vias, normal fechada, acionada eletricamente por solenóide e reposicionada por
mola. O circuito elétrico de comando utiliza o contato normalmente aberto de um
botão de comando pulsador.
Soltando-se o botão pulsador S1, seu contato que havia fechado abre
automaticamente e interrompe a passagem da corrente elétrica, desligando a
bobina do solenóide Y1. Quando o solenóide Y1 é desativado, a mola da válvula
direcional empurra o carretel para a esquerda, bloqueando o pórtico 1 e
interligando os pórticos 2 e 3. Dessa forma, o ar comprimido acumulado na
câmara traseira do cilindro escapa para a atmosfera e a mola do cilindro retorna a
haste para a sua posição inicial.
Circuito 02
Um cilindro de ação dupla deve poder ser acionado de dois locais diferentes e
distantes entre si como, por exemplo, no comando de um elevador de cargas que
pode ser acionado tanto do solo como da plataforma.
Figura 24.4
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Neste caso, o circuito pneumático utiliza um cilindro de ação dupla e uma válvula
direcional de 5/2 vias, com acionamento por servocomando eletropnerumático e
retorno por mola. É importante lembrar que o acionamento por servocomando é
indireto, ou seja, não é o solenóide quem aciona diretamente o carretel da válvula
direcional; ele apenas abre uma passagem interna do ar comprimido que alimenta
o pórtico 1 da válvula para que esse ar, chamado de piloto pneumático, acione o
carretel e mude a posição de comando da válvula. O circuito elétrico, por sua vez,
possui dois botões de comando pulsadores, ligados em paralelo.
Soltando-se o botão que foi acionado, seu contato volta a abrir, interrompendo a
passagem de corrente elétrica para a bobina e desligando o solenóide Y1.
Quando o solenóide y1 é desligado, a pilotagem pneumática interna é desativada
e a mola da válvula direcional volta a empurrar o carretel para a esquerda. Nessa
posição, o ar comprimido flui pela válvula do pórtico 1 para o 4, fazendo com que
a haste do cilindro retorne, enquanto que o ar acumulado na câmara traseira
descarrega para a atmosfera, através da válvula, do pórtico 2 para o 3.
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25. ELEMENTOS E CIRCUITOS
ELETROHIDRÁULICOS
Diagrama Elétrico
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Tipos de Diagrama
Diagrama de funções:
Este diagrama representa o circuito elétrico com todos os detalhes sendo que, os
equipamentos são desenhados como unidade com sistema de acionamento e
contatos, estando entretanto, estes equipamentos dispostos no esquema sem
considerar a sua posição física real.
Diagrama de corrente:
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Tipo de Comando de
Comando Eletrohidráulico
Circuito Motor Elétrico
Circuito Principal
Circuito de Comando
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SÍMBOLO REPRESENTAÇÃO SÍMBOLO REPRESENTAÇÃO
Pedal
Piloto direto
Apalpador ou came
Piloto indireto
Mola
Solenóide e piloto
Rolete
Solenóide ou piloto
Rolete articulado ou
gatilho (operando em Solenóide e piloto ou
um único sentido) mecânico
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26. PROBLEMAS E EXERCÍCIOS
1 – Se em um determinado circuito de força (acionamento de motores)
houver uma falha elétrica, que provoque uma baixa isolação elétrica entre 2
ou mais condutores , pode-se afirmar que:
a) relé térmico
b) botoeira
c) temporizador
d) fusível
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c) necessidade dos equipamentos precisarem de alta tensão e altas correntes
para o perfeito funcionamento
Responda:
a) 0,0136 A
b) 10,036 A
c) 12,545 A
d) 62,725 A
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8 – O que pode acontecer com a bobina de um contator especifico para uso
em 220 V CA , se for ligado em 127 V CA ?
Ajude o eletricista a solucionar este defeito dando idéias das possíveis causas.
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Contato que se
abre quando a
temperatura sobe
b) Se o contado mostrado na figura acima não se abrir , qual pode ser a causa?
d) E ao sistema elétrico?
e) De que formas este sistema pode trazer economia para a empresa em que
você trabalha?
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15 – Dados os símbolos a seguir , identifique-os corretamente , e marque a
resposta que melhor se apresentar:
1- 2-
3- 4-
5- 6-
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16 – Analise o circuito de comando e força a seguir, e responda o que se
pede:
R
S
220 V – 60Hz
T
Ch
F1
F
rt1
B1
C1
B0
rt1
C1
C1
MIT
F2
220 V - 60Hz
b) E o circuito de força?
R
S
220 V – 60Hz
T
Ch
F1
F
rt1
C1 B1
C1
B0
rt1
C1
F2
MIT
220 V - 60Hz
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18 – Analise o circuito de comando e força a seguir, e responda o que se
pede:
R
S
220 V – 60Hz
T
Ch
F1
F
rt1
B0 C1 C2
B1 B2
C2 C1 rt1
C1 C2
F2
MIT
220 V - 60Hz
b) E o circuito de força?
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19 – Projete um circuito de comando e força, empregando relés, botoeiras,
contatores, chaves fim de curso, motores elétricos, dispositivos de
segurança, dispositivos eletrohidropneumáticos, que possam executar a
seguinte tarefa:
S1 S2
Cilindro
Peneira
pneumático
dupla ação
Polia excêntrica
ligada ao eixo de
motor elétrico
Correia
transportadora
acionada por MIT
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Referências Bibliográficas
1. SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI –
Eletricidade – Instalação Predial - 1981
- Creder, Hélio. Instalações elétricas. 13ª. ed. Rio de Janeiro, LTC - Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A., 1995
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