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VODAFONE M-PESA, S.A.

RELATÓRIO DE DISCIPLINA DE MERCADO


31 de Dezembro de 2019
Aviso n. º 16/GBM/2017 de 31 de Dezembro
Relatório de Disciplina de Mercado
Para o período de seis meses findo em 31 de Dezembro de 2019

NOTA INTRODUTÓRIA • A definição das linhas orientadoras e políticas de


gestão para cada categoria de risco.
O segundo método, também avaliado anualmente, verifica a ta interno, matrizes de gestão de risco para os departamentos,
políticas de privacidade, políticas de análise anti concorren-
sua base de capital, na realização do ICAAP (Internal Capital
Visando o cumprimento das normas regulamentares emitidas Adequacy and Assessment Process - Processo de Avaliação e cial, políticas de anti suborno, anticorrupção e anti branquea-
Uma vez que a Vodafone M-Pesa é subsidiária da VM,S.A. a Adequação do Capital Interno), na qual testes de esforço são mento de capitais.
pelo Banco de Moçambique, este documento pretende expor,
aprovação e/ou a alteração dos objectivos acima descritos é
numa óptica predominantemente prudencial, informação centralizada na empresa mãe através da resolução 2011/40 realizados visando verificar a capacidade de resiliência da insti-
Cada procedimento de controlo possui um departamento
detalhada sobre as posições em risco, solvabilidade e gestão aprovada pelo Conselho de Administração da VM, S.A. tuição face aos impactos adversos internos e externos. responsável pela sua monitoria e respectiva recomendação
de riscos da VODAFONE M-PESA, SA (adiante designada por
de melhorias.
“Vodafone M-Pesa”, “M-Pesa” ou por “Instituição”), em com- Paralelamente, a Instituição procura adaptar a sua estrutura Através destes métodos a Vodafone M-Pesa assegura que,
plemento da informação exigida no âmbito das demonstrações organizativa visando uma adequada segregação de funções e consistentemente supera os níveis de capitais exigidos pelo Risco de Compliance
financeiras anuais. simultaneamente a mitigação de risco. Banco de Moçambique. Define-se por risco de Compliance a possibilidade de ocor-
rência de impactos negactivos nos resultados ou no capital,
Os valores apresentados são exibidos de acordo com as clas- A nível interno, os assuntos relacionados com a gestão de risco decorrentes de violações de leis, regulamentos, contratos,
sificações ditadas pelos normactivos prudenciais regulamenta- Fundos Próprios
da Vodafone M-Pesa são analisados pelo Departamento de códigos de conduta, práticas instituídas ou princípios éticos,
res seguidos pela Vodafone M-Pesa, impostos pela lei moçam- Risco & Conformidade, com o apoio dos Departamentos Fi- O apuramento dos Fundos Próprios da Instituição é feito de
bem como interpretação incorrecta das leis em vigor ou regu-
bicana e fundamentadas nas recomendações do Comité de nanceiro, de Vendas, de Operações, Comercial, de Tecnologias acordo com as normas regulamentares aplicáveis, no- lamentos.
Basileia de Supervisão Bancária, nomeadamente nos pontos de Informação e de Auditoria Interna e aprovada pelo Conselho meadamente com o disposto no Aviso n.º 08/GBM/2017 de
relactivos ao Pilar III do Acordo de Basileia II, “Disciplina de de Administração da Vodafone M-Pesa. Estas operações de- 3 de Abril do Banco de Moçambique. A Política de Anti Money Laundering é revista anualmente e
Mercado”. vem ser realizadas dentro de um quadro de políticas e direc- circulada para aprovação do Conselho de Administração. Os
trizes autorizadas e revistas pelo Conselho de Administração Com referência a 31 de Dezembro de 2019, os elementos procedimentos de AML são igualmente revistos anualmente:
O documento reflecte a posição da Instituição à data de 31 da VM, S.A. tal como está ilustrado na Figura 1:
que compõem os fundos próprios da Instituição resumem-se
de Dezembro 2019 e os valores apresentados, exceto quando como se segue: • Procedimento de AML para Agentes M-Pesa;
claramente explícito, encontram-se em milhares de meticais. Conselho de Administração • Procedimento de monitoria de transações;
da Vodafone M-Pesa • Procedimento de reporte de actividades suspeitas.
Componentes dos Fundos Próprios de Base (Tier 1) da Vodafone
M-Pesa:
Declaração de Responsabilidade Adicionalmente, a Vodafone M-Pesa possui como forma de
do Conselho de Administração Director-Geral mitigação deste risco, uma matriz de gestão de riscos que
da Vodafone M-Pesa • Capital realizado; inclui os controlos e os procedimentos de combate ao bran-
Com respeito a informação apresentada no documento "Disci- • Resultados transitados de exercícios anteriores; queamento de capitais.
plina de Mercado", o Conselho de Administração da Vodafone • Resultados do último exercício e resultados provisórios
M-Pesa, SA:
Operação e controlo do exercício ICAAP:
do exercício em curso. O programa anual de Auditoria Interna do M-Pesa inclui no seu
Departamento de Risk & Compliance escopo a avaliação destes controlos.
• Certifica que foram desenvolvidos todos os procedi- À data de reporte, a Instituição não possuía elementos de-
Suporte ao Departamento de Risco de Tecnologias de Informação e Gestão
mentos considerados necessários e que, tanto quanto Risk & Compliance: dutíveis aos fundos próprios. da Continuidade do Negócio
é do seu conhecimento, toda a informação divulgada Departamento Financeiro,
Define-se por risco de Tecnologias de Informação (TI) & Gestão
é verdadeira e fidedigna; de Vendas,de Operações, Comercial,
A Tabela 2 apresenta o cálculo do Capital Regulamentar da da Continuidade do Negócio a probabilidade de ocorrência
de Tecnologias de Informação e de
• Assegura a qualidade de toda a informação divulgada; de impactos negactivos nos resultados ou no capital, result-
Auditoria Interna do Grupo Vodafone Vodafone M-Pesa para o ano financeiro de 31 de Dezembro de
• Compromete-se a divulgar, tempestivamente, quais- ante da incapacidade dos sistemas de informação em impedir
quer alterações significativas que ocorram no decorrer Figura 1: Estrutura de Gestão de Riscos 2019 à luz das normas regulamentares do Banco de Moçam-
bique. acessos não autorizados, em garantir a integridade dos dados
do exercício subsequente àquele a que o documento ou assegurar a continuidade do negócio em caso de falha.
se refere. A gestão dos riscos relevantes a que a Vodafone M-Pesa está
exposta é assegurada pelas seguintes unidades e funções (Valores em milhares de Meticais)
Adicionalmente a M-Pesa considera o risco de TI como a im-
com responsabilidades específicas: possibilidade de poder cumprir com o serviço perante os seus
31-12-2019 31-12-2018
1. Âmbito de Aplicação MZN MZN clientes comprometendo o normal funcionamento da própria
• Conselho de Administração da Vodafone M-Pesa: de- Fundos Próprios rede de moeda eletrónica.
383,260 144,321
O presente documento é referente ao relatório “Disciplina de fine as orientações estratégicas da Instituição e aprova de Base (Tier 1)
Mercado” da Vodafone M-Pesa, S.A, uma instituição financei- o plano de actividades, garantindo que o mesmo con- Capital realizado 1,422,949 1,422,949 Para a identificação de Riscos e Controlos deficientes a
ra constituída a 16 de Janeiro de 2013 e sujeita a regulação templa as actividades necessárias para ultrapassar as Elementos a deduzir Vodafone M-Pesa apoia-se no framework denominado CSA
(283,116) (230,374)
pelo Banco de Moçambique. A Instituição está registada na insuficiências detectadas na gestão dos riscos a que a (Control Self-Assessment ). Este sistema está alinhado aos pa-
Resultados transitados de drões Internacionais de boas práticas de Gestão de TI-COBIT.
Conservatória do Registo Comercial da República de Moçam- Vodafone M-Pesa está exposta; exercícios anteriores (756,626) (1,048,254)
bique sob o número 10035526. Possui a sua sede na Rua dos O processo envolve a identificação de controlos deficientes,
• Diretor Geral: acompanha e garante a execução das Resultados Provisórios do - - delineação de um plano de acção e monitoria da ação até a
Desportistas n.º 649, no 1º andar do Edifício Vodacom, em exercício em curso
Maputo. actividades previstas no âmbito da gestão dos riscos; sua conclusão.
• Departamento de Risco & Conformidade: identifica, Fundos Próprios - -
avalia e controla os diferentes tipos de riscos assumidos, Complementares (Tier 2)
1.1 Serviços Prestados Adicionalmente, todas a políticas e procedimentos da Insti-
implementando políticas e respectivas metodologias. Empréstimos subordinados - - tuição são revistos pelo menos uma vez por ano. Ao nível de
A Vodafone M-Pesa tem como principais objectivos a emissão
de meios de pagamento sob a forma de moeda electrónica Adicionalmente tem como missão assegurar o cumpri- Fundos Próprios 383,206 144,321 Administração e Gestão de Topo, a gestão de risco tecnológi-
bem como a prestação de serviços de transação directa com mento por parte da Vodafone M-Pesa e dos seus colab- Tabela 2: Total de Fundos Próprios co é acompanhado/discutido no Comité de Gestão de Risco e
os seus clientes para a emissão de um montante electrónico Comité de Auditoria sendo que ambos reúnem-se numa base
oradores das regras legais, regulamentares, éticas e de
em troca do recebimento de recursos equivalentes. trimestral.
conduta aplicáveis e em vigor na Instituição;
• Departamento de Auditoria Interna do Grupo Vodafone:
3. Adequação de Capital
A Gestão de Continuidade do Negócio (GCN) está intrinseca-
A Instituição pode também prestar serviços financeiros e função exercida pelo Grupo Vodafone que desenvolve A Vodafone M-Pesa deve estar em conformidade com as re- mente relacionada com o risco de tecnologias de informação.
não-financeiros estritamente relacionados com a emissão de
esta actividade de forma independente da gestão oper- gras de Basileia II no que concerne aos fundos próprios. De É norteado por políticas /procedimentos similares ao da em-
dinheiro eletrónico, nomeadamente gerir dinheiro electróni- presa mãe, VM,S.A.
acional da Vodafone M-Pesa. Tal facto permite analisar, acordo com as exigências do Banco do Moçambique, a Insti-
co por meio de execução de funções operacionais e funções
avaliar e traçar pontos de melhorias nos sistemas de tuição deve permanecer com um capital regulatório mínimo
relacionadas com a emissão de actividades de armazenamen- De seguida encontram-se mencionados os principais indica-
controlo interno levando em consideração os graus de de 9% dos seus fundos próprios sobre o volume de activos
to de dados electrónicos em nome de outras entidades. dores de acompanhamento do desempenho da função de
risco de cada função ou actividade como é o caso das ponderados.
GCN:
1.2 Capital Social políticas de AML (Anti Money Laundering - Combate
Nos pontos seguintes, para cada um dos riscos materiais a
Vodacom Moçambique, S.A (adiante designada por “VM, SA”) ao Branqueamento de Capitais) e KYC (Know Your Cus- que a Instituição se encontra exposta no âmbito do Pilar II, • Manutenção de todos os Planos de Recuperação Téc-
é a empresa-mãe e acionista maioritário com 99.9996% ações tomer – Conheça o Seu Cliente). serão mencionadas as estratégias, os processos de mitigação nicos;
no capital social da Vodafone M-Pesa. Os dois acionistas mi- • Comité de Compliance e Risco da Vodafone M-Pesa, S.A.: e monitorização dos mesmos: • Teste do Plano de Emergência Tecnológico;
noritários com o restante 0.0004% são a Mobile Wallet VM1 e responsável por coordenar e supervisionar o desem- • Análise de Impacto nos Negócios;
a Mobile Wallet VM2, ambas na posse de 0.0002% cada e são penho e efectividade da gestão, e auditores externos Risco Estratégico • Manutenção do Plano de Resposta a Emergência;
completamente detidas pela Vodacom International Limited, e internos na gestão financeira e de risco; monitorar Define-se por risco estratégico a possibilidade de impactos • Desenvolvimento e circulação de Relatórios concisos
nas Maurícias. negactivos nos resultados ou no capital, resultantes de de- e claros;
a conformidade com todos requerimentos legais, fis-
cisões estratégicas inadequadas, deficiente implementação • Backups da informação e análise dos downtimes;
cais e estatutários e garantir a conformidade com os • Actualização de contactos críticos, incluindo números
Actualmente, o capital social da Instituição é representado das decisões ou da incapacidade de resposta a alterações
padrões éticos e de governança. do meio envolvente da instituição. Este risco é resultado da alternactivos para caso de crises.
por 56,917,961 ações ordinárias com o valor de 25 Meticais
combinação entre os objectivos estratégicos da Instituição,
por ação, o correspondente a 1,422,949 milhares de Meticais. A ligação com a empresa mãe disponibiliza um serviço cen- estratégias de negócio desenvolvidos, recursos empregues e Risco de Liquidez
tralizado com vista a coordenar o acesso aos mercados finan- qualidade dos mesmos no alcance dos objectivos estratégi- O risco de liquidez é a possibilidade de uma instituição enfren-
(Valores em milhares de Meticais) ceiros e a gestão de vários riscos relacionados com as operações cos. tar dificuldades em honrar as suas obrigações (sobretudo, as
Acções emitidas da Vodafone M-Pesa. de curto prazo) à medida que vencem.
e totalmente A Vodafone M-Pesa recorre às seguintes ferramentas para a
Participação %
realizadas monitorização e mitigação do risco estratégico: A Vodafone M-Pesa elabora a gestão de liquidez em dois
(pagas) Adicionalmente, este sistema visa alinhar os objectivos in-
parâmetros:
ternos da Vodafone M-Pesa com os seguintes princípios de
31-12-2019 1,422,949 100% 1. Campanhas e pesquisa de marketing;
gestão do risco definidos pela empresa mãe:
VM, S.A. 1,422,944.03 99.9996% 2. Controlos diários de indicadores chaves de performance; • Liquidez da M-Pesa e liquidez da rede de agentes
3. Formação contínua dos colaboradores; M-Pesa.
Mobile Wallet VM 1 2.50 0.0002% • Envolvimento de toda a organização no esforço de 4. Plano de desenvolvimento de desempenho;
Mobile Wallet VM 2 2.50 0.0002% gestão de risco; 5. Programa de recompensas para colaboradores; A curto prazo, a instituição possui fundos adequados para hon-
Tabela 1: Acções emitidas e totalmente realizadas • Transparência na comunicação interna e externa dos 6. Gestão de Projetos. rar os seus compromissos financeiros nestes dois parâmetros
riscos aos quais a Instituição está exposta. e em termos de risco de liquidez a longo prazo, a instituição
Em 31 de Dezembro de 2019, a Vodafone M-Pesa não detinha Risco de Reputação estima um equilíbrio entre a rentabilização dos seus activos e
quaisquer participações sociais em outras entidades. 2. Estrutura de Capital Define-se por risco de reputação a probabilidade de ocorrência respectivo cumprimento do plano de financiamento.
de impactos negactivos nos resultados ou no capital, decor-
1.3 Gestão de Risco Projecções de capital em função das actividades rentes de uma percepção negativa da imagem da Instituição, 3.1 Risco de Contraparte
A Vodafone M-Pesa dispõe de sistemas adequados para a presentes e futuras fundamentada ou não, por parte de clientes, fornecedores, A Instituição calcula os requisitos mínimos de fundos próprios
gestão e controlo dos diferentes riscos a que se encontra ex- A Vodafone M-Pesa avalia o rácio de adequação de capitais para o Risco de Contraparte de acordo com o método padrão
analistas financeiros, colaboradores, investidores, órgãos de
posta, possuindo metodologias de quantificação, processos conforme previsto no Aviso n.º 11/GBM/2013 de 31 de Dezem-
- projecções em relação as actividades presentes e futuras imprensa ou pela opinião pública em geral.
e procedimentos de gestão e controlo dos diferentes riscos bro. As posições da carteira de aplicações em contraparte são
assumidos. considerando dois métodos que se complementam. distribuídas segundo as várias classes de risco, tipo de exposição
O impacto deste risco na Instituição está directamente rela- e ponderados pelo perfil de risco de cada uma.
Os objectivos primordiais da gestão de risco são: O primeiro método, avaliado anualmente, esta relacionado cionado com a relação que a Vodafone M-Pesa estabelece
com execução do seu planeamento estratégico - que perante os diferentes stakeholders com quem interage. De acordo com esta metodologia, a avaliação do risco a que
• A identificação dos riscos; avalia a adequação e níveis de capital em função da actividade a Vodafone M-Pesa está exposta é feita pela análise das suas
• A avaliação qualitativa e quantitativa e posterior planeada num prazo de 5 anos, tendo em conta as opções de Actualmente a Vodafone M-Pesa estabelece procedimentos posições em risco que são depois segmentadas por classes de
definição de prioridades; crescimento, expansão, rentabilidade e robustez tomadas. de controlos baseados no cumprimento do código de condu- risco e calibradas por um conjunto de ponderadores pré-defini-
Relatório de Disciplina de Mercado
Para o período de seis meses findo em 31 de Dezembro de 2019

dos pela entidade de supervisão (baseado em recomendações A Vodafone M-Pesa pretende continuar a realizar um es- 4.2 Exposição Bruta ao Risco de Contraparte análise, processamento ou liquidação das operações, activi-
do Basileia II). forço especial no sentido de se dotar das competências De seguida apresenta-se o detalhe dos elementos sujeitos dades fraudulentas, falha por parte do recurso ao serviço de
necessárias para desempenhar as suas funções adequada- a risco de contraparte com referência a 31 de Dezembro de outsourcing, insuficiência ou inadequação de recursos hu-
Os requisitos de capital para o Risco de Contraparte, através do mente, nomeadamente ao nível do modelo de gestão de risco 2019: manos e falha na operacionalidade de infra-estruturas.
método padrão, a 31 de Dezembro de 2019, totalizaram cerca e na gestão e cumprimento de todas as obrigações legais e de
de 864,585 milhares de Meticais, uma diminuição de 11.70% supervisão a que se encontra sujeita.
face ao período anterior.
(Valores em milhares de Meticais) A Vodafone M-Pesa monitora anualmente o risco operacional
Activos ponderados pelo risco
Posição Posição de uma forma independente. Este monitoramento abrange
(Valores em milhares de Meticais) 4. Risco de Contraparte: Original Média a gestão de continuidade de negócios, informações de risco,
Activos ponderados pelo risco 2019 2018 2017 área jurídica, AML & Fraud e governança do risco operacional
Instituições de Crédito 864,585 979,166 417,969
Divulgações gerais Caixa e Equivalentes de Caixa - -
a todos os níveis. A instituição recorre a metodologias e ferra-
Administrações Centrais e Bancos
Tabela 3: Risco de Contraparte 493,826 297,656 mentas com vista a identificar e avaliar os riscos operacionais
Define-se por risco de crédito a possibilidade de ocorrência de Centrais
e assim determinar possíveis alternativas para mitigação do
impactos negactivos nos resultados ou no capital, devido a in- Organizações Internacionais - -
3.2 Risco de Mercado risco operacional. O assessment de risco operacional é feito,
capacidade de uma contraparte cumprir os seus compromissos fi-
A Vodafone M-Pesa não está exposta ao risco cambial nas suas Bancos Multilaterais de Desenvolvi- pelo menos, anualmente a nível interno.
nanceiros perante a Instituição, incluindo possíveis restrições - -
posições de Balanço (Activo e Passivo). mento
à transferência de pagamentos do exterior.
Autoridades Municipais - - Para o cálculo dos requisitos de fundos próprios para a co-
No entanto ao nível operacional e uma vez que os gastos, no- bertura do risco operacional, a instituição aplica o método de
No que concerne às operações da Instituição, a Vodafone
meadamente os tecnológicos, são incorridos principalmente Entidades do Sector Público - -
M-Pesa não possui rubricas para efeitos contabilísticos de indicador básico (BIA), de acordo com o previsto no Aviso nº
em moeda estrangeira, a volatilidade da taxa de câmbio pode
crédito vencido e de crédito objeto de imparidade. Empresas Públicas - - 12/GBM/2013 do Banco de Moçambique.
impactar os gastos estimados relacionados com tal suporte.
No entanto o impacto disto é mínimo. Instituições de Crédito 4,322,927 4,593,032
De referir que o risco de crédito (com excepção daquele relativo
a Instituições Financeiras) não é aplicável à Vodafone M-Pesa, Empresas - - 8. Participações Patrimoniais
3.3 Risco Operacional
considerando o modelo de negócio da Instituição, previamente Carteira de Retalho Regulamentar - -
No método do indicador básico do risco operacional, a base A 31 de Dezembro de 2019 a Vodafone M-Pesa não possui par-
apresentado no capítulo “1. Âmbito de Aplicação”.
de cálculo dos requisitos de fundos próprios para cobertura de Exposições Garantidas por Bens ticipações patrimoniais.
risco operacional corresponde a 15% da média aritmética dos - -
No entanto, a Vodafone M-Pesa considera relevante o acom- Imóveis
últimos três anos do indicador relevante anual, se o mesmo
for positivo.
panhamento e gestão do risco de contraparte pelas apli- Créditos Vencidos - - 9. Risco de Taxa de Juro
cações que têm de fazer em Instituições Financeiras, e como
tal e segundo aprovado pelo Conselho de Administração da Categorias de Risco Elevado - -
O indicador relevante é o resultado da soma da margem líqui- O risco da taxa de juro refere-se ao risco da flutuação do jus-
Instituição, cumpre com as exigências do Banco de Moçam- Outros activos - - to valor dos fluxos de um instrumento financeiro devido a
da de juros com outras receitas líquidas (comissões), numa
bique no que refere à avaliação do risco da contraparte e de alterações nas taxas de juros de mercado, por via de desfasa-
base anual. Total 4,816,753 4,890,688
concentração, definidas através dos Avisos n.° 11/GBM/2013 mentos de maturidades ou de prazos de refixação das taxas
Tabela 7: Risco de Contraparte
de 31 de Dezembro e .° 9/GBM/2017 de 3 de Abril. de juro, da ausência de correlação perfeita entre as taxas das
Os resultados obtidos pela Vodafone M-Pesa no final de três
anos de operação foram: opções embutidas ou instrumentos financeiros dos elemen-
4.1 Risco de Concentração tos extrapatrimoniais.
(Valores em milhares de Meticais) Refere-se o risco de concentração de crédito a “uma ex- 5. Mitigação do Risco de Contraparte
posição ou grupo de exposições em risco com potencial para Apresenta-se o modelo “Risco de Taxa de Juro” que considera
2019 2018 2017 5.1 Gestão do Risco de Contraparte
produzir perdas de tal modo elevadas que coloquem em causa os impactos decorrentes do choque de 200 P.B. (+-), conforme
Juros e rendimentos
- - - a solvabilidade da instituição de crédito ou a capacidade para A Empresa gere o risco de crédito de contraparte diversifican-
similares o reporte mensal do Banco de Moçambique:
manter as suas principais operações. O risco de concentração do a tesouraria detida por todas as instituições financeiras
Juros e encargos de crédito decorre da existência de factores de risco comuns onde tem contas abertas. Isto está de acordo com os regula-
- - -
similares ou correlacionados entre diferentes contrapartes, de tal modo mentos do Banco Central que exigem que não mais de 25% (Valores em milhares de Meticais)

Margem Financeira - - - que a deterioração daqueles fatores implica um efeito adverso dos fundos fiduciários sejam detidos por uma instituição fi- 31-12-2019 31-12-2018
Rendimentos com
simultâneo na qualidade de crédito de cada uma daquelas nanceira. Na tabela acima, o cumprimento do limite de 25%
1,929,262 2,880,556 1,584,990 contrapartes”, Circular nº 03/SCO/2013 de Dezembro do
serviços e comissões pode ser observado. No final de 2018, houve um caso em que Impacto acumulado dos
Banco de Moçambique. o limite de 25% foi excedido durante um curto período antes instrumentos sensiveís à 1,750 1,778
Encargos com serviços
(593,590) (954,565) (677,768) de ser corrigido. Para além da diversificação, as instituições taxa de juro
e comissões
A maior concentração de risco da M-PESA está relacionada financeiras são classificadas de acordo com as notações de
Resultado Líquido de aos fundos depositados em outras Instituições Financeiras. De Fundos Próprios 383,206 144,321
1,335,672 1,925,991 907,222 crédito emitidas pelas agências internacionais de notação de
serviços e comissões forma a garantir uma boa gestão do risco de concentração, a
1,925,991
crédito e os limites de crédito mais elevados são atribuídos a Impacto nos Capitais
Indicador Relevante 1,335,672 907,222 Vodafone M-Pesa recorre aos seguintes procedimentos: 0.46% 1.23%
bancos com uma notação de crédito mais elevada. No caso Próprios
Tabela 4: Indicador Relevante
• Identificação dos tipos de risco materialmente rele- das instituições financeiras moçambicanas, nenhuma das
vantes, onde o racional de aferição utilizado tem por dívidas que foram emitidas foi objecto de notação por uma Tabela 8: Risco da Taxa de Juro na M-Pesa
Considerando que o ponto II da parte 1 do Anexo I do Aviso
base indicadores de natureza quantitativa e qualitativa agência internacional de notação de crédito.
nº 12/GBM/2013 de 31 de Dezembro, menciona que em “…
caso, para um dado ano, a soma da margem líquida de juros (através da identificação da percentagem de activos e A Administração certifica, avalia numa base mensal o risco da
passivos expostos aos diversos riscos e à relevância Existem três categorias: Grupos 1, 2 e 3. taxa de juro para a sua carteira de Bancos, mitigando qualquer
com outras receitas líquidas seja negativa ou igual a zero, esse
empírica dos mesmos); · Grupo 1 - Os bancos cujas empresas-mãe tenham risco decorrente. Também que foram desenvolvidos todos os
valor não deve ser tido em conta no cálculo da média dos úl-
• Acompanhamento do contexto económico e de mer- emitido dívida com classificação de grau de investi- procedimentos considerados necessários e que, tanto quanto
timos três anos, quer no numerador quer no denominador.”.
cado, onde são identificadas tendências ou factores, mento ou superior e dos quais tenha sido emitida uma é do seu conhecimento, toda a informação divulgada é verda-
neste âmbito, que possam ter impacto na actividade garantia parental a favor da empresa estão restringidos deira e fidedigna.
3.4 Rácio de Solvabilidade
e objectivos do M-Pesa, ou que possam implicar uma a um máximo de 25% de todos os fundos Fiduciários
Apresenta-se o rácio de solvabilidade de acordo com os requisi- revisão ou ajuste da estratégia; do M-Pesa;
tos do Aviso nº 16/GBM/2017 de 31de Dezembro que deter- • Acompanhamento do contexto regulamentar e iden- · Grupo 2 - Bancos para os quais a Empresa tem par- Maputo, 30 de Junho de 2019
mina que o valor do rácio de solvabilidade não deve ser infe- tificação tempestiva das alterações na legislação com cerias estratégicas mas para os quais não foi possível
rior a 8%: impacto na actividade da Instituição; obter garantias parentais ou a notação de crédito das Gulamo Nabi
• Observação dos limites a exposições significativas a empresas-mãe ou dos accionistas maioritários não é Director-Geral
(Valores em milhares de Meticais)
uma contraparte individual ou a um grupo de contra- considerada grau de investimento. A Empresa subscreveu
31-12-2019 31-12-2018 partes Relacionadas. seguros que cobrem até 50% de todos os fundos fi-
duciários colocados junto destas instituições. Os ban- Descrição Período
Fundos Próprios 383,206 144,321 A Tabela 7 apresenta os Índices de Concentração Individual
cos do Grupo 2 podem deter fundos fiduciários do
(ICI)1 e Sectorial (ICS)2 para 31 de Dezembro de 2019:
Fundos Próprios de Bases
666,323 374,695 M-Pesa até 20%; CAPITAL
Princípais (Core Tier I)
(Valores em milhares de Meticais) · Grupo 3 - Bancos para os quais a Empresa tem contas Rácio de Alavancagem 27.35%
Fundos Próprios Complementares - - Activos Passivos de recolha de caixa operacionais. Os fundos deposita- Rácio de Solvabilidade 29.93%
(Tier II) dos nestas instituições são transferidos para os bancos
Índice de Concentração Individual n.a. 0% Tier 1 Capital 29.93%
do Grupo 2 e do Grupo 1.
Elementos a deduzir (283,116) (230,374) Índice de Concentração Sectorial 100% 43% QUALIDADE DE ACTIVOS
Total dos riscos 1,155,833 1,136,886
Tabela 6: Índices de Concentração Individual e Sectorial
6. Risco de Mercado Rácio de Crédito Vencido Até 90 dias 0.00%
Risco da Contraparte (metódo Rácio de Crédito em Incumprimento (NPL) 0.00%
- - 1
ICI: Σ x² / (Σx* Σy) * 100, em que x representa o valor da exposição total a cada contraparte/grupo Define-se por risco de mercado a possibilidade de impactos
padrão) económico pertencente às 100 maiores contrapartes da Instituição, e Σy corresponde ao total de ex- Rácio de Cobertura do NPL 0.00%
posição da carteira. negactivos nos resultados ou no capital provocados devido
Instituições de Crédito 864,585 979,166 2
ICS: Σ x² / (Σx)² * 100, em que x representa o total das exposições a cada sector de actividade económica GESTÃO
a alterações adversas nas taxas de juro, câmbio, preço das
Risco de Mercado - - acções e commodities. Custo de Estrutura 52.26%
Risco Operacional 291,247 157,720 Custo de Funcionamento 46.34%
6.1 Risco da taxa de câmbio
Rácio de Eficiência 0.00
Rácios - - Risco da taxa de câmbio é a possibilidade de perdas de capital
resultante de movimentos adversos nas taxas de câmbio. O RESULTADOS
Fundos Próprios de Bases
33% 13% Rácio da Margem Financeira 0.00%
Princípais (Core Tier I) risco é provocado por alterações no preço de instrumentos
Fundos Próprios de Base (Tier I) 33% 13%
que correspondem a posições abertas em moeda estrangeira Rendibilidade do Activo (ROA) 15.74%
ou pela alteração da posição competitiva da Instituição re- Rendibilidade dos Capitais Próprios (ROE) 59.73%
Fundos Próprios Complementares
- - sultante das variações significativas das taxas de câmbio.
(Tier II) LIQUIDEZ
Solvabilidade 33% 13% Demonstrações Financeiras Intercalares e Condensadas
A posição cambial global da Vodafone M-Pesa é tendencial- Rácio de Activos Líquidos 83.94%
mente nula pelo que, qualquer impacto nosPara o período
resultados comode seis meses
Rácio findo em 30 de Junho de 2019
de Transformação 0.00%
Tabela 5: Rácio de Solvabilidade
resultado de variações nos preços das moedas não é con- Rácio de Cobertura de Liquidez de Curto Prazo 115.50%
siderado como tendo materialidade para a gestão da Instituição.

7. Risco Operacional
Define-se por risco operacional a possibilidade de impactos
negactivos nos resultados ou capital, resultantes da falha de
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