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Planejamento geral: Voltado a todo tratamento prévio do paciente passando por focos
infecciosos, exodontias, periodontia básico, tratamento cirúrgico.
Planejamento específico: Englobam os preparos específicos como nichos, dimples, guias,
prévios a uma moldagem definitiva.
Uma questão importante que não podemos deixar de lado no nosso planejamento é qua a
fibromucosa, seja ela superior, seja ela inferior, ela tem uma resiliência que durante os
movimentos mastigatórios pode gerar uma movimentação chamada movimentação considerada
em que os dentes pilares vão entrar dentro do alvéolo em 0,1 mm, diferente da fibromucosa que
muitas vezes tem até 20x resilência do que o dente, podendo gerar um torque tremendo no
dente, lembrando que a peça vai mexer mais na fibromucosa do que nos dentes. Assim a
fibromucosa pode ter movimentação de 0,2 a 2 mm. Então o dente mexe de 0,1 e a fibromucosa
de 0,2 a 2mm.
Consequências: A toda carga gerada em fibromucosa, se não balancearmos, podemos
gerar um torque nestes dentes pilares que gera: Fenômenos dolorosos, bolsa periodontal,
reabsorção óssea, mobilidade dentária, abscesso periodontal, extração dentária
Sequência de Planejamento:
- Exame Clínico/radiográfico → Modelo de estudo ASA → delineamento
- Desenhho: apoios → retentores diretos → retentores indiretos → Conectores menores → Conectores
maiores → Sela
Exame Clínico:
- Maxila: Rebordos mais largos e extensos oferencdo maior área de cobertura, palato duro
(maior área de suporte). Pode ter uma configuração triangular, quadrada, ovoide.
- Mandíbula: Maior deslocamento da base PPR, esforços laterais e toque aos dentes
pilares. Na mandíbula vamos ter músculos submandibulares (musculaturas paraprotéticas
e a língua) e reparos (toros mandibular) que podem gerar interferências.
Existe algo chamado de braço de resistência que são forças que retêm a prótese em boca e
braço de potência é quando a gente morde e isto tende a deslocar a prótese em boca. Assim
estabelecemos a linha de fulcro em que a prótese vai tender a rotacionar.
Placa é usado em que tem freio lingual muito pronunciado ou o paciente tem mobilidade grau 2. A
barra é a mais utilizada. Ela deve estar a 4 mm do assoalho.
Sequência de Planejamento:
Sempre que você for fazer o planejamento é importante considerar os dentes que
efetivamente serão usados no planejamento. Em quase todosas as situações vamos usar
retentores vizinhos ao espaço protético, com exceção de classes III.
4. Como foi falado anteriormente, em situações de extremo livre, vou utilizar retentores direto,
com braço de retenção e oposição, além de uma placa proximal
5. Retentor indireto também vai ajudar nesse suporte. O conector menor é um elemento que
une o retentor ao conector maior ou à sela.
6. Conector maior é o conector duplo evita torque ou deflexão da estrutura metálica e por fim
a sela.
- Nessa situação de classe I inferior,
usa-se retentor indireto barra dental
que reduz essa rotação
anteroposterior, ao invés do apoio
indireto.
- Nessa situação o
conector menor no
incisivo central não
pode ir pra sela,
diferente da situação
do pré-molar que o
conector menor vai
pra sela.
- Novamente é usado
o conector duplo na
palatina para evitar
torção ou deflexão,
tendo uma ação de
cinta.
- Por fim, se usa a sela.
- Nesse caso, traça-se uma
linha entre o apoio direto e
apoio indireto e na metade
dessa linha é traçada outra
reta atingindo um dente que
deve receber apoio indireto.
- Usa-se novamente o
conector duplo e por fim a
sela.
- Quanto mais simplificado o nosso planejamento, mais fácil é a execução e melhor o
resultado.