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ÍNDICE

INTRODUÇÃO...............................................................................................................2

Conceito e significado...................................................................................................3

História do cristianismo: origem e desenvolvimento....................................................3

Judaísmo e helenismo..............................................................................................3

Idade Média...................................................................................................................4

Concepções religiosas e filosóficas...............................................................................4

Reforma.........................................................................................................................5

Contemporaneidade.......................................................................................................5

Principais crenças do cristianismo.................................................................................5

Trindade....................................................................................................................5

Perseguição....................................................................................................................6

Símbolos........................................................................................................................6

Denominações................................................................................................................6

Catolicismo................................................................................................................7

Igreja Ortodoxa........................................................................................................7

Protestantismo..........................................................................................................7

Festas Cristãs............................................................................................................7

CONCLUSÃO..................................................................................................................8

REFERÊNCIAS..............................................................................................................9
INTRODUÇÃO

Se for preciso dizer o que é cristianismo em uma frase, ela deverá afirmar pelo menos
os seguintes pontos: o cristianismo é a fé em que Deus se revelou em Jesus de Nazaré e
que, por meio deste, a humanidade é presenteada com a possibilidade de viver em plena
comunhão consigo mesma, com o mundo e com Deus.

Em termos técnicos, o cristianismo é uma religião monoteísta que há cerca de dois mil
anos se derivou do judaísmo na região do Oriente Médio. Sua figura central é a de
Jesus, que se acredita ser o Filho de Deus, a encarnação humana da própria Divindade.

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Conceito e significado

Cristianismo é uma religião abraâmica monoteísta centrada na vida e nos ensinamentos


de Jesus de Nazaré, tais como são apresentados no Novo Testamento. A fé cristã
acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, Filho de Deus, Salvador e Senhor. A
religião cristã tem três vertentes principais: o Catolicismo Romano (subordinado
ao bispo romano), a Ortodoxia Oriental (se dividiu da Igreja Católica em 1054 após
o Grande Cisma) e o Protestantismo (que surgiu durante a Reforma do século XVI). O
protestantismo é dividido em grupos menores chamados de denominações. Os cristãos
acreditam que Jesus Cristo é o Filho de Deus que se tornou homem e
o Salvador da humanidade, morrendo pelos pecados do mundo. Geralmente, os cristãos
se referem a Jesus como o Cristo ou o Messias.

Os seguidores do cristianismo, conhecidos como cristãos, acreditam que Jesus seja


o Messias profetizado na Bíblia Hebraica (a parte das escrituras comum tanto ao
cristianismo quanto ao judaísmo). A teologia cristã ortodoxa alega que Jesus teria
sofrido, morrido e ressuscitado para abrir o caminho para o céu aos humanos; Os
cristãos acreditam que Jesus teria ascendido aos céus, e a maior parte
das denominações ensina que Jesus irá retornar para julgar todos os seres humanos,
vivos e mortos, e conceder a imortalidade aos seus seguidores. Jesus também é
considerado para os cristãos como modelo de uma vida virtuosa, e tanto como
o revelador quanto a encarnação de Deus. Os cristãos chamam a mensagem de Jesus
Cristo de Evangelho ("Boas Novas"), e por isto referem-se aos primeiros relatos de seu
ministério como evangelhos.

Trata-se da maior religião do planeta (reunindo cerca de 30% da população terrestre), e


da mais influente no mundo ocidental. Precisamente essa influência é tanto um auxílio
como um entrave para compreendermos o seu significado. Como expressa Fabrice
Hadjadj: “[…] temos uma tendência a opor paraíso e história; contudo, a ideia de
História, com H maiúsculo (e até com uma bomba H), deriva do paraíso tal como
pregado por judeus e cristãos. Não temos consciência disso por se tratar de algo que nos
é extremamente familiar: desdenhando do judaísmo e do cristianismo, somos, apesar de
tudo, seus herdeiros, e vamos vivendo graças ao que cai de sua mesa.”

História do cristianismo: origem e desenvolvimento

Judaísmo e helenismo

O surgimento do cristianismo se deu no contexto da religião judaica e da cultura


helenista.

Jesus foi entendido pelos primeiros cristãos como a pessoa em quem se cumpriu a
promessa divina (por cuja realização esperavam os hebreus) de um profeta, sacerdote e
rei que possibilitaria ao povo de Israel concretizar a sua vocação – a de ser o povo por
intermédio do qual todas as nações poderiam conhecer a Deus.

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Ao mesmo tempo, os judeus se achavam sob domínio do Império Romano, que por sua
vez tinha por maiores forças intelectuais as ideias importadas do pensamento grego –
àquela altura, repaginadas e debatidas por diferentes escolas, como o estoicismo, o
epicurismo e as várias modalidades de ceticismo.

O encontro entre a religião judaica e o pensamento grego está exemplarmente


sintetizado na vida de Fílon de Alexandria, filósofo médio-platônico contemporâneo de
Cristo. De sua autoria, há duas importantes obras traduzidas para o português: Questões
sobre o Gênesis e Da Criação do Mundo – E outros escritos.

Por um lado, a conjugação de judaísmo e cultura helênica é um dado fundamental para


compreendermos adequadamente o que é cristianismo.

Uma teóloga contemporânea que tem se destacado por traçar uma origem mais
profundamente judaica, e menos dependente da influência grega, do que habitualmente
se supõe ser o caso para o cristianismo é Margaret Barker, autora de Introdução ao
Misticismo do Templo e Introdução à Teologia do Templo.

Idade Média

À Patrística se seguiu o período medieval, durante o qual o pensamento cristão se


desenvolveu sob a forma da Escolástica. 

Afora o aspecto intelectual da Idade Média, um evento de primeira importância ocorrido


nessa era foi, em meados do século 11, o Grande Cisma.

Com o acontecimento, radicalizou-se uma oposição que vinha sendo contornada desde o
século 4, com a cisão entre o Império Romano do Ocidente, cuja capital era Roma, e o
Império Bizantino, cuja capital era Constantinopla.

A insubordinação da cristandade oriental ao papado romano – junto a divergências


doutrinárias abordadas abaixo, em seção sobre o catolicismo ortodoxo – inaugura a
divisão que ainda hoje vigora no seio do cristianismo.

Concepções religiosas e filosóficas

Podemos considerar três períodos que definem a concepção e filosofia do cristianismo:

1. Cristianismo primitivo: caracterizado por uma heterogeneidade de concepções;


2. Patrística: ocorrida no período entre os séculos II e VIII, com a transformação
da nova religião em uma Igreja oficial do Império Romano fundada
por Constantino e a formação de um clero institucionalizado, e cujo doutrinário
expoente foi Santo Agostinho;
3. Escolástica: a partir do século VIII e cujo expoente foi São Tomás de Aquino,
que afirmou que fé e razão podem ser conciliadas, sendo a razão um meio de
entender a fé.

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Reforma

Outra fragmentação com resultados que continuam em curso foi a acontecida no


decorrer do século 16, com a eclosão e os desdobramentos da Reforma Protestante.

Igualmente, suas propriedades doutrinárias serão vistas de mais perto na seção sobre o
protestantismo, abaixo.

Do ponto de vista teológico, o movimento pode ser entendido como um


redespertamento agostiniano entre pensadores cristãos.

De um ponto de vista cultural, mais amplo, a Reforma foi o efeito, sobre o cristianismo
ocidental, do Renascimento, vigente na Europa a partir do século 14. Grosso modo, essa
tradição consolidou-se, de um lado, no humanismo secular e, de outro lado, no
humanismo cristão, do qual é expressão a Reforma.

Contemporaneidade

Atualmente ramificada em catolicismo romano, catolicismo ortodoxo e


protestantismo, a religião cristã enfrenta novos desafios, e conta com novas
possibilidades, para anunciar a sua mensagem e vivenciar, sempre de novo, o que é
cristianismo.

Com frequência, a espiritualidade cristã aparece como um elemento essencial a compor


um fato ou uma cultura historicamente relevantes – e isso nas condições sociopolíticas
mais variadas.

Principais crenças do cristianismo

Trindade
Sem dúvida, a doutrina nuclear do cristianismo, que o distingue até mesmo das demais
religiões monoteístas – sendo, portanto, determinante ao investigarmos o que é
cristianismo –, é a afirmação de que a essência de Deus é trina.

Para o cristianismo, Deus não é uma substância autocentrada, mas, antes, uma Família,
uma eterna comunhão interpessoal.

Assim, ao mesmo tempo que é um ente uno (pois de outro modo se trataria de
politeísmo), Deus subsiste em três diferentes Pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Nos termos da metáfora tornada clássica por Santo Agostinho e por Ricardo de São
Vitor: o Pai ama eternamente o Filho, o Filho é eternamente amado pelo Pai e o Espírito
Santo é o amor com que as duas outras Pessoas estão eternamente seladas.

As imagens e ênfases empregadas na descrição da fé trinitária variam conforme as


épocas e as tradições religiosas, mas há uma base permanente para semelhante crença.

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A noção fundamental a esse dogma é que o Pai é a perfeita invisibilidade do Divino, o
Filho é a perfeita manifestação do Divino e o Espírito Santo é a perfeita atuação do
Divino no mundo e nos seres humanos.

As imagens e ênfases empregadas na descrição da fé trinitária variam conforme as


épocas e as tradições religiosas, mas há uma base permanente para semelhante crença.

A noção fundamental a esse dogma é que o Pai é a perfeita invisibilidade do Divino, o


Filho é a perfeita manifestação do Divino e o Espírito Santo é a perfeita atuação do
Divino no mundo e nos seres humanos.

Perseguição

Os cristãos são um dos grupos religiosos mais perseguidos do mundo, especialmente


no Oriente Médio, Norte da África e Sul e Leste da Ásia. Em 2017, o Portas
Abertas estimou que aproximadamente 260 milhões de cristãos são submetidos
anualmente a "perseguição alta, muito alta ou extrema", sendo que a Coreia do Norte é
considerada a nação mais perigosa para os cristãos.
Em 2019, um relatório encomendado pelo governo britânico para investigar a
perseguição global de cristãos descobriu que a perseguição aumentou e é maior no
Oriente Médio, Norte da África, Índia, China, Coreia do Norte e América Latina, entre
outros, e que é global e não se limita aos Estados islâmicos. Esta investigação descobriu
que aproximadamente 80% dos crentes perseguidos em todo o mundo são cristãos.

Símbolos

O principal símbolo do cristianismo é a cruz, que representou em diversas sociedades a


interseção do plano material e do transcendental em seus eixos perpendiculares. Por
exemplo, era insígnia de Serápis no Egito.  Ao ser apropriado pelo cristianismo, este
símbolo enriqueceu e sintetizou a história da salvação e paixão de Jesus, significando
também a possibilidade de ressurreição.
Outro símbolo cristão, que remonta aos começos da religião. é
o Ichthys ou peixe estilizado (a palavra Ichthys significa peixe em grego, sendo também
um acrónimo de Iesus Christus Theou Yicus Soter, "Jesus Cristo filho de Deus
Salvador"). Outros símbolos do cristianismo primitivo, por vezes ainda utilizados, eram
o Alfa e o Ómega (primeira e última letras do alfabeto grego, em referência a Cristo
como princípio e fim de todas as coisas), a âncora (representando a salvação da alma
que alcançou o bom porto) e o "Bom Pastor", a representação de Cristo como o
dedicado pastor de suas ovelhas.

Denominações

As três divisões principais do cristianismo são o catolicismo, a ortodoxia e


o protestantismo: Existem outros grupos cristãos que não se encaixam perfeitamente em
uma destas categorias primárias. O Credo Niceno é "aceito como autorizado pela Igreja
Católica Romana, Ortodoxa, Anglicana e as principais igrejas protestantes."Há uma

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diversidade de doutrinas e práticas entre os grupos que se autodenominam cristãos.
Estes grupos são por vezes classificados sob denominações, embora por razões
teológicas muitos grupos rejeitam este sistema de classificação. Outra distinção que às
vezes é traçada é entre o cristianismo oriental e o cristianismo ocidental.

Catolicismo
A Igreja Católica compreende as igrejas particulares, liderada por bispos, em comunhão
com o Papa, o Bispo de Roma, como sua mais alta autoridade em matéria de moral, fé e
governança da Igreja. Como a Igreja Ortodoxa, o Igreja Católica Romana, através da
sucessão apostólica, traça suas origens à comunidade cristã fundada por Jesus Cristo.
Os católicos defendem que o "una, santa, católica e apostólica" fundada
por Jesus subsiste plenamente na Igreja Católica Romana, mas também reconhece
outras igrejas e comunidades cristãs e trabalha no sentido da reconciliação entre todos
os cristãos. A fé católica é detalhada no catecismo da Igreja Católica.

Igreja Ortodoxa
A Ortodoxia Oriental compreende as igrejas em comunhão com a Sé Patriarcal do
Oriente, como o Patriarcado Ecumênico de Constantinopla. Como a Igreja Católica
Romana, a Igreja Ortodoxa Oriental também tem sua herança à fundação do
cristianismo através da sucessão apostólica e tem uma estrutura episcopal, embora a
autonomia do indivíduo, principalmente nas igrejas nacionais, seja enfatizada.

Protestantismo
No século XVI, Martinho Lutero, Ulrico Zuínglio e João Calvino inauguraram o que
veio a ser chamado de protestantismo. Os herdeiros teológicos primários de Lutero são
conhecidos como luteranos. Os herdeiros de Zwingli e Calvino são muito mais amplas
denominalmente e são amplamente referidos como a Tradição Reformada.

A maioria das tradições protestantes se ramificam a partir da Tradição Reformada, de


alguma forma. Além dos ramos luteranos e reformados da Reforma, há
o anglicanismo após a Reforma Inglesa. A tradição anabatista foi amplamente
condenada ao ostracismo por parte dos outros protestantes na época, mas conseguiu
uma medida de afirmação na história mais recente. Alguns (mas não a maioria)
dos batistas preferem não ser chamados de protestantes, alegando uma linha direta
ancestral que remonta aos apóstolos, no século.

Festas Cristãs

As principais celebrações cristãs são:

1. O Natal, no dia 25 de dezembro, quando se celebra o nascimento de Jesus;


2. A Páscoa, quando se comemora a Ressurreição de Jesus, que teria acontecido 3 dias
após a morte de Jesus na Sexta-feira Santa;
3. Pentecostes, cuja palavra significa 50 dias após a Páscoa, é recordada a vinda do
Espírito Santo sobre os fiéis.

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Naturalmente, cada ramo do cristianismo celebra estas datas de maneira específica.

CONCLUSÃO

Nós o conhecemos “cristianismo” porque o mundo em que vivemos foi construído


baseado em seus valores. Mas justamente o desconhecemos porque as instituições e os
hábitos culturais, com o passar dos séculos, perdem, a nossos olhos, a vivacidade da fé
religiosa.

O cristianismo congrega uma pluralidade de tradições, ensinamentos e símbolos que


fazem dele um depósito inesgotável de riquezas. Assim, refletir sobre o seu significado
é um exercício tão desafiador quanto fascinante!

São dois mil anos de história, todos eles repletos de realizações – ao lado, é claro, de
hesitações – civilizacionais, intelectuais e espirituais.

Ao longo de séculos, a doutrina cristã foi penetrando em várias sociedades e culturas


que tinham sua própria visão sobre certos assuntos teológicos e disciplinares.

Para resolvê-las, convoca-se um concílio com os bispos da igreja que devem chegar a
uma conclusão sobre o tema controverso.

Numa disputa conhecida como o Cisma do Oriente, em 1054, são formadas a Igreja
Católica Apostólica Romana e a Igreja Católica Apostólica Ortodoxa.

Anos mais tarde, a igreja católica é novamente dividida com a Reforma Protestante,
iniciada por Martinho Lutero.

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REFERÊNCIAS

https://www.todamateria.com.br/cristianismo/

https://www.erealizacoes.com.br/blog/o-que-e-cristianismo/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismo#Persegui%C3%A7%C3%A3o

Briggs, Charles A. The fundamental Christian faith: the origin, history and
interpretation of the Apostles' and Nicene creeds. C. Scribner's sons, 1913.
Online: http://books.google.com/books?

Total Experience of the Spirit». Warren Wilson College. Consultado em 31 de


dezembro de 2007. Arquivado do original em 3 de setembro de 2006

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de 2007

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Sydney E. Ahlstrom, A Religious History of the American People(2004)

«Statistical Report 2008». Lds.org. 31 de dezembro de 2008. Consultado em 19 de


novembro de 2010

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June 25, 2007.

Presidência, Apresentado por Brook P. HalesSecretário da Primeira. «Relatório


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2021

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de 2009. Arquivado do original em 30 de agosto de 2010

The dogma of the Trinity at 'Catholic Encyclopedia', ed. Kevin Knight at New Advent
website

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