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ÍNDICE

Introdução........................................................................................................................2

As ferramentas tecnológicas no ensino da língua portuguesa...........................................3

Tecnologia, Educação e necessidade da Formação do professor......................................4

As tecnologias da comunicação e da informação o ensino de Língua Portuguesa...........4

Vídeos como instrumentos de comunicação e produção...................................................6

Conclusão.........................................................................................................................7

REFERÊNCIAS..............................................................................................................8
Introdução

As tecnologias estão hoje presentes no nosso quotidiano, contribuindo para o


desenvolvimento das sociedades. Os discursos sobre as relações entre a escola e as
tecnologias são, no entanto, contraditórios. Se, por um lado, se responsabilizam as
tecnologias (e os media) pela perda de hábitos de leitura e de trabalho. Por outro lado,
considera-se que basta equipar todas as escolas com computadores e acesso à Internet
para que as crianças aprendam. Para uns, ainda, as tecnologias são uma moda e a
proposta de um módulo sobre tecnologias num programa sobre ensino da língua
materna desvia-se das prioridades que a Escola deve estabelecer: «ensinar a ler e
escrever».

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As ferramentas tecnológicas no ensino da língua portuguesa

As tecnologias têm modificado o cotidiano de forma extraordinária. Celulares, as redes,


Internet, as multimídias são responsáveis por manterem a humanidade constantemente
conectada. Essa revolução tecnológica também tem alcançado o ambiente escolar de
modo que o processo de educar não deve ser contemplado e nem exercido da mesma
maneira de outrora. As Tic’s, como apoio no ensino, trazem uma nova roupagem para a
educação, propõe transformações na sala de aula que vão além da simples introdução de
equipamentos tecnológicos sugerindo mudanças inovadoras para processo de ensino-
aprendizagem de tal modo que este seja flexível, pluralista, diversificado. Como pontua
Moran [3]: “As tecnologias são só apoios, meios. Mas, elas nos permitem realizar
atividades de aprendizagem de formas diferentes às de antes. Podemos aprender estando
juntos em lugares distantes, sem precisarmos estar sempre juntos numa sala para que
isso aconteça. ” (MORAN 2013).

É importante pontuar que toda tecnologia existente pode servir aos propósitos
educacionais, ainda que ela não tenha sido criada para este fim. Por este motivo é
preferível utilizar o termo tecnologia na educação à tecnologia educacional. Com estas
afirmativas percebe-se a importância da inserção destas ferramentas em um ambiente de
troca de conhecimentos, seja como mediadores, moderadores ou ampliadores do
mesmo.

No entanto, inserir ferramentas tecnológicas nas instituições escolares é uma tarefa


árdua, um desafio e em muitas situações pode ser inicialmente uma tragédia. Preparar os
docentes para o uso de tais recursos é uma tarefa primordial. Não basta ensiná-los a
operar, a utilizar, se faz necessário conscientizá-los quanto aos benefícios, as
contribuições das Tic’s para a educação. As tecnologias sem ações pedagógicas
inovadoras, sem as devidas mediações, não surtem efeitos.

O computador, a fala humana (conceitual), a escrita, e até mesmo o livro impresso


foram inventados, com propósitos menos nobres do que a educação em vista. Hoje,
porém, a educação é quase inconcebível sem essas tecnologias. Assim, a inserção de
tecnologias em sala de aula não se refere apenas ao uso de Tic’s demasiadamente
inovadoras ou específicas para a disciplina, mas se trata também de reinventar, adaptar-
se à realidade escolar que necessita ser transformada.

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É importante destacar que há uma carência de softwares específicos para o ensino da
Língua Portuguesa. Há uma grande variedade de aplicativos educacionais, porém, a
maior parte é voltado para as disciplinas das áreas exatas. O que não impede o uso de
tecnologias no ensino da Língua Portuguesa, pois pode haver uma adaptação das
mesmas de modo que contribuam para essa área.

Tecnologia, Educação e necessidade da Formação do professor

Por muito tempo não subtendiam o ensino das tecnologias no contexto de interpretações
das novas linguagens e expressões sociais no âmbito educativo. As práticas dos
educadores eram voltadas para um ensino sistemático no qual o discente estava
sujeitado à transmissão de conhecimento, reprodução de todo um contexto social, com
aulas expositivas que perpetuavam a atuação mecânica de toda a ação de educar.

O uso das novas tecnologias aproxima o professor da realidade dos alunos. Quando


estão presentes desde a formação de professores, as novas tecnologias aproximam a
sua prática pedagógica, os seus referenciais e a sua linguagem da realidade dos alunos
das novas gerações, melhorando a experiência do ensino e aprendizagem.

A capacitação de professores em tecnologias educacionais pode contribuir para que a


instituição se modernize e se torne mais dinâmica —- fatores muito valorizados por
quem procura uma escola de qualidade. Além disso, os alunos se tornam mais
motivados e engajados, melhorando a aprendizagem.

As tecnologias da comunicação e da informação o ensino de Língua Portuguesa

As tecnologias da comunicação e informação ocasionaram uma verdadeira evolução no


saber, com a facilidade do acesso à internet entre os jovens, notamos algo diferente na
leitura e na escrita dos mesmos. Nota-se que a prática da leitura está quase escassa, as
bibliotecas escolares andam vazias, a internet facilita a vida dos jovens que, por sua vez,
fazem suas leituras navegando pelo mundo virtual e ouvindo músicas do momento.

Cabe, portanto, aos educadores de Língua Portuguesa questionar-se: será que essa
leitura por meio digital é a mesma que fazemos de um livro? Pontes (2010, p. 42),
afirma que a leitura de um livro convencional precisa de mais atenção, isolando de
várias distrações que enchem as vidas diárias. Um computador conectado faz o oposto,
nunca se abre somente a janela de leitura, abrem-se outras páginas a exemplo das redes
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sociais como orkut, msn, facebook, whatzap etc. Contudo, a partir do momento de
conexão, treina-se o cérebro a parar de ser rápido, mas superficial, fazendo leituras
rápidas.

Segundo Moran (2000, p. 42), “As pesquisas feitas fazem surgir preocupações com que
o jovem lê, de que modo lê”, buscando avaliar inclusive se ele lê melhor ou pior em
função das novas tecnologias de comunicação e informação. Esse questionamento
coloca em evidencia a necessidade do uso adequado das TICs como ferramenta
pedagógica.

De acordo com Freire (1996), desde o momento em que aprendemos ler, entramos no
mundo da escrita e subordinamo-nos às leis, reforçando nossa condição social, marcada
pela aquisição da linguagem, logo se sei ler, estou pronto para conhecer a lei, não
podendo mais desrespeita-lá impunemente. Por outro lado, estou pronto também para
me deixar seduzir pelo contexto e pelos mundos que ele configura. Assim a fala de
Freire é um convite para um repensar sobre o Ensino de Língua Portuguesa.

Para Paulino (2001), pode-se notar que a comunicação é responsável pela difusão das
informações, e estes a pretextos necessita ser contextualizados na escola sobretudos, nas
aulas de Língua Portuguesa, pela sustentação do sistema produtivo que é gerado pela
publicidade, podendo ser utilizada na promoção da cidadania ou como intervenção
social, que aliena, massificando as ideias através da linguagem persuasiva. As
mensagens transmitidas pela mídia nem sempre comparecem em forma de signos
linguísticos há aquelas através de imagens ou sons.

Todavia, na atualidade, a escrita faz parte da vida humana porque os homens


constantemente são solicitados a produzir textos escritos (bilhetes, cartas, e-mail, listas
de compras.), e ainda são solicitados a ler textos escritos em diversas situações (placas,
jornais, letreiros, anúncios etc.). A partir de então, a escrita vem sofrendo diversas
modificações com o passar das décadas. Com a chegada da era digital, depara-se com
várias formas de escritas, que surgiram devido à internet ser um meio de comunicação e
ligação entre todos os países, uma ferramenta de interação. Portanto, as mudanças
ocorridas na língua surgem a partir da necessidade de comunicação. Cada época tem
tido uma forma própria de comunicar-se: os sons de tambor, o fogo, os sinais com panos
ou bandeiras, o bilhetinho, o telefone, o telégrafo, e agora o telefone fixo-móvel, a
internet e os telemóveis

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Vídeos como instrumentos de comunicação e produção

Os vídeos são ferramentas que muito contribui para a aprendizagem. Facilitam a


motivação, são dinâmicos, reproduzem histórias (reais ou não) e produz no aluno o
interesse por assuntos novos, atiçando a sua curiosidade e alimentando o desejo de
pesquisa nos alunos.

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Conclusão

O avanço tecnológico e a ampliação da gama de possibilidades pedagógicas que as


novas tecnologias trazem para o campo educacional requerem uma demanda para uma
nova abordagem para os cursos de formação de professores e novas políticas para os
projetos na área disciplinar. É extremamente oportuna essa reflexão sobre a inserção da
tecnologia no meio educativo e como disseminá-la de forma efetiva, mantendo dentro
de propostas competentes viabilizadas pela comunidade cientifica e educacional, sendo
esse um desafio que na atualidade deve ser superado.

As ferramentas aliadas a ementa da matéria de Língua Portuguesa tornam a


aprendizagem mais efetiva, aliando a teoria à prática. A exposição de material de
leitura, vídeos-aulas, etc, produzidos por Professores, alunos ou até mesmo individeos
que não fazem parte da área convencional de ensino abordando a conteúdos propostos
na disciplina gera uma facilidade no acesso a matérias. Tudo isto influencia
direitamente no hábito de ler, interpretar e produzir texto.

Percebe-se que determinadas atividades que foram desemvolvidas nos últimos tempos
trouxeram um novo olhar no ensino de língua portuguesa, para alunos e professores e
permitiu como resultado final não apenas a aprovação dos alunos, mas o que deve ser
primordial na atuação do professor, a preocupação com a aprendizagem destes, um novo
significado no ensino da língua portuguesa e a comprovação de que com a utilização das
Tic´s é possível ressignificar a educação.

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REFERÊNCIAS

Fey, Felipe, Aldemar. A linguagem na interação professoraluno na era digital:


considerações teóricas.Disponível em: http://tecnologiasnaeducacao.pro.br/?
pageid=124>. Acesso em 10 de abril. 2014.

Gouvêa, Gouvêa, S. F. Os Caminhos do Professor na Era da Tecnologia. Acesso –


Revista de Educação e Informática, ano 9, n.13, abr. 1999.

Moran, José, Manoel. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 21.ed. Papirus, 2013.
12-14 p.

Moran, José, Manoel. Educação e tecnologias: mudar pra valer!. Disponível em: .
Acesso em 13 de fev. 2014.

Staa, Von, Betina. Sete motivos para um professor criar um blog. Disponível em: .
Acesso em 13 de fev. 2014.

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