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Introdução........................................................................................................................2
Conclusão.........................................................................................................................7
REFERÊNCIAS..............................................................................................................8
Introdução
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As ferramentas tecnológicas no ensino da língua portuguesa
É importante pontuar que toda tecnologia existente pode servir aos propósitos
educacionais, ainda que ela não tenha sido criada para este fim. Por este motivo é
preferível utilizar o termo tecnologia na educação à tecnologia educacional. Com estas
afirmativas percebe-se a importância da inserção destas ferramentas em um ambiente de
troca de conhecimentos, seja como mediadores, moderadores ou ampliadores do
mesmo.
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É importante destacar que há uma carência de softwares específicos para o ensino da
Língua Portuguesa. Há uma grande variedade de aplicativos educacionais, porém, a
maior parte é voltado para as disciplinas das áreas exatas. O que não impede o uso de
tecnologias no ensino da Língua Portuguesa, pois pode haver uma adaptação das
mesmas de modo que contribuam para essa área.
Por muito tempo não subtendiam o ensino das tecnologias no contexto de interpretações
das novas linguagens e expressões sociais no âmbito educativo. As práticas dos
educadores eram voltadas para um ensino sistemático no qual o discente estava
sujeitado à transmissão de conhecimento, reprodução de todo um contexto social, com
aulas expositivas que perpetuavam a atuação mecânica de toda a ação de educar.
Cabe, portanto, aos educadores de Língua Portuguesa questionar-se: será que essa
leitura por meio digital é a mesma que fazemos de um livro? Pontes (2010, p. 42),
afirma que a leitura de um livro convencional precisa de mais atenção, isolando de
várias distrações que enchem as vidas diárias. Um computador conectado faz o oposto,
nunca se abre somente a janela de leitura, abrem-se outras páginas a exemplo das redes
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sociais como orkut, msn, facebook, whatzap etc. Contudo, a partir do momento de
conexão, treina-se o cérebro a parar de ser rápido, mas superficial, fazendo leituras
rápidas.
Segundo Moran (2000, p. 42), “As pesquisas feitas fazem surgir preocupações com que
o jovem lê, de que modo lê”, buscando avaliar inclusive se ele lê melhor ou pior em
função das novas tecnologias de comunicação e informação. Esse questionamento
coloca em evidencia a necessidade do uso adequado das TICs como ferramenta
pedagógica.
De acordo com Freire (1996), desde o momento em que aprendemos ler, entramos no
mundo da escrita e subordinamo-nos às leis, reforçando nossa condição social, marcada
pela aquisição da linguagem, logo se sei ler, estou pronto para conhecer a lei, não
podendo mais desrespeita-lá impunemente. Por outro lado, estou pronto também para
me deixar seduzir pelo contexto e pelos mundos que ele configura. Assim a fala de
Freire é um convite para um repensar sobre o Ensino de Língua Portuguesa.
Para Paulino (2001), pode-se notar que a comunicação é responsável pela difusão das
informações, e estes a pretextos necessita ser contextualizados na escola sobretudos, nas
aulas de Língua Portuguesa, pela sustentação do sistema produtivo que é gerado pela
publicidade, podendo ser utilizada na promoção da cidadania ou como intervenção
social, que aliena, massificando as ideias através da linguagem persuasiva. As
mensagens transmitidas pela mídia nem sempre comparecem em forma de signos
linguísticos há aquelas através de imagens ou sons.
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Vídeos como instrumentos de comunicação e produção
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Conclusão
Percebe-se que determinadas atividades que foram desemvolvidas nos últimos tempos
trouxeram um novo olhar no ensino de língua portuguesa, para alunos e professores e
permitiu como resultado final não apenas a aprovação dos alunos, mas o que deve ser
primordial na atuação do professor, a preocupação com a aprendizagem destes, um novo
significado no ensino da língua portuguesa e a comprovação de que com a utilização das
Tic´s é possível ressignificar a educação.
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REFERÊNCIAS
Moran, José, Manoel. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 21.ed. Papirus, 2013.
12-14 p.
Moran, José, Manoel. Educação e tecnologias: mudar pra valer!. Disponível em: .
Acesso em 13 de fev. 2014.
Staa, Von, Betina. Sete motivos para um professor criar um blog. Disponível em: .
Acesso em 13 de fev. 2014.