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REGIÃO SUL
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Francisco Tamele
Director da AOXX
Área Operacional de Xai-Xai
2. Objetivos....................................................................................................................1
1.
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2. Introdução
3. Objectivos
O projecto tem como objectivo geral: Definir um modelo padrão para os quadros de
comando dos grupos electrobombas. Para o seu alcance tem-se as seguintes etapas:
Dados de entrada
Potencia nominal
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Tensão nomial
Corrente de partida
Tempo de partida
Fator de potencia
Eficiencia
Queda de tensão
Este valor também pode ser encontrado na chapa característica do equipamento, sendo
que para efeitos de dimensionamento se opta pelo valor máximo admissível.
3.3.1. Rele
a) Relé Electromagnético
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Accionado pela circulação da corrente eléctrica numa bobina. Os tipos de relés mais
comuns são:
Relé de mínima tensão - quando a tensão for inferior ao valor determinado (80-95%
da nominal), o relé actua e interrompe o circuito de alimentação.
Relé de máxima corrente - quando ocorre o aumento de corrente acima do valor
determinado, o relé actua e interrompe o circuito de alimentação.
b) Relé Térmico
Actua pela deformação de um bimetal formado por duas lâminas de metais diferentes
(tipicamente ferro e níquel) cujo coeficiente de dilação é diferente, e com o aumento da
temperatura provocado pelo aumento da circulação de corrente pelo bimetal este se
deforma, abrindo o circuito.
U R ≥U n
3.3.2. Disjuntores
Onde:
Onde:
3.3.4. Fusíveis
M - Equipamentos de manobra;
R - Semicondutores;
B - Instalações de minas;
Tr - Transformadores.
gL/gG - Fusível para protecção de cabos e uso geral (Actuação para sobrecarga e curto);
A escolha do fusível se faz pela corrente, pela tensão e pelo tipo de circuito (se sujeito a
grandes variações de corrente, ou não).
O fusível actua de acordo com uma característica de fusão tempo x corrente. Os fusíveis
utilizados em accionamentos de motores são do tipo D e NH.
2. Devem ser especificados com uma corrente superior a 20% acima do valor nominal
da corrente do circuito que irá proteger, permitindo a preservação do fusível do
envelhecimento prematuro, mantendo a vida útil do fusível.
Onde:
Onde:
3.4. Aterramento
Consiste numa medida de segurança usada para ajudar a impedir que pessoas entrem
acidentalmente em contacto com a electricidade e para incrementar a eficiência dos
dispositivos de protecção e equipamentos da instalação.
3.5.2. Sinalização
Onde:
Onde:
O contactor pode ser de potência (só possui contactos de potência) ou misto (contanctos
de potência e auxiliares). Existem contactores de potência que podem ser integrados
contactos auxiliares.
3.7.1. Ventilação
Sendo assim o ideal é ter dois ventiladores um em cada superfície lateral do quadro, um
trazendo o fluxo de ar para o interior e o outro retirando o fluxo para o exterior,
garantido assim um fluxo de ar optimizado.
4. Procedimentos de manutenção
a) Semanalmente:
Verificação da existência de ruídos anormais, eléctricos ou mecânicos;
Verificação da existência de fusíveis queimados;
Inspecção da pressão de contacto dos fusíveis;
Verificação do fechamento correcto das tampas dos porta-fusíveis.
b) Mensalmente:
Inspecção do estado das chaves magnéticas;
Verificação do contacto dos porta-fusíveis para evitar fusões;
Verificação do arco em excesso das chaves magnéticas;
Verificação do ajuste dos relés de sobrecarga;
Verificação do isolante e continuidade do enrolamento das bobinas das chaves
magnéticas;
Verificação do estado de conservação das bases fusíveis;
Reaperto dos bornes de ligação das chaves magnéticas;
Reaperto dos parafusos de contacto dos botões de comando;
Verificação da equalização da pressão no fechamento dos contactos;
Limpeza das câmaras de extinção e dos contactos das chaves magnéticas;
Ajuste de pressão dos contactos.
c) Semestralmente:
Reaperto geral das porcas e parafusos dos barramentos e contactos eléctricos.
Verificação do aquecimento dos contactos eléctricos com equipamento termovisor;
Verificação da tensão das molas dos disjuntores;
Medição da corrente eléctrica dos fios e cabos e verificação se a mesma se encontra
de acordo com as tabelas normatizadas de máxima condução de corrente permitidas
e verificação do equilíbrio entre as correntes das fases;
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Proceder, sempre que necessário, ou quando recomendado, aos reparos ou consertos que
se fizerem necessários. No caso da correcção ser em serviço executado pela
CONTRATADA, está deve ocorrer às expensas institucionais.
5. Conclusão
O dimensionamento de um modelo padrão para os quadros de comando dos grupos
electrobomba resultou num quadro que responde as necessidades do sistema em todas as
componentes, sendo que para o alcance deste feito existiu a evidente necessidade de
inclusão de novos elementos, incrementado a complexidade deste. O resultado deste
documento consiste num guia para selecção e instalação e manutenção dos elementos
que compõem o quadro de comando incluído os dispositivos de protecção fora deste.
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Anexos