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ENSINO MÉDIO UNIPAM – Patos de Minas – MG

Sistema de Ensino Ari de Sá (SAS)


As cores da caneta Azul
Aluno(a): Turma: 2° ano B dia 01/11
2º ano A dia16/11

Professor(a): Disciplina: Química

1 OBJETIVOS
 separação de misturas, baseado no diferencial de migração das substâncias
sobre uma fase fixa.

2 INTRODUÇÃO
Uma das técnicas de separação de
material bastante utilizada é a cromatografia. Esta técnica foi desenvolvida por Michael
Tswett (botânico russo), no começo do século XX, passando através de uma coluna
cromatográfica, preenchida com carbonato de cálcio (CaCO3), pigmentos extraídos de
plantas. A cromatografia pode ser utilizada para a análise de misturas em seus
componentes. É utilizada para separar e identificar (mediante a comparação com
padrões) substâncias no trabalho policial-químico, por exemplo, drogas e narcóticos
podem ser identificados na urina ou em uma amostra do sangue. Existem vários tipos de
técnicas cromatográficas, entre eles: cromatografia em coluna, HPLC (High
Performance Liquid Choromatography), TLC (Thin Layer Choromatography), GLC
(Gas – Liquid Choromatography) e cromatografia em papel. O conhecimento sobre a
polaridade das moléculas das substâncias é muito importante na cromatografia em
papel. Sabe-se que as substâncias cujas moléculas são polares interagem mais
intensamente com solventes polares. As substâncias apolares têm mais afinidade com
solventes apolares. Assim, variando a polaridade do solvente, ou misturas de solventes,
podem-se separar os componentes de uma amostra.
Na cromatografia em papel, utilizamos o papel como fase estacionária, sobre o
qual será aplicada a amostra. Marca-se no papel com um lápis o ponto de partida da
amostra a ser aplicada no papel (1,5 cm de altura). Aplica-se a amostra sobre o ponto de
partida já marcado, e o papel é colocado em um béquer fechado (cuba cromatográfica),
com solvente suficiente para molhar apenas a parte inferior do papel (o solvente não
deve tocar a amostra,). O solvente sobe, por capilaridade, pelo papel separando os
componentes da amostra. As manchas dos componentes que são menos adsorvidos ao
papel deslocam-se mais do que os componentes mais adsorvidos ao papel.

3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Materiais

De uso geral: canetas hidrocor, azul, preta, vermelha, amarelo, marrom e verde. Etanol;
butanol e amônia 2 molL.

Para cada bancada: 1 pedaço de 20 por 10 cm de papel filtro; 1 cuba ou béquer de 250
mL para eluição. Régua de 30 cm.
EPIs: Jaleco, óculos de segurança e luvas.

3.2 Procedimentos
3.2.1 Utilizando uma régua, trace uma linha reta com um lápis a 1,5 cm das
extremidades do lado maior do papel. Marque, em uma das extremidades, seis pontos
equidistantes com um lápis ao longo da reta, numerando-os de 1 a 6. Faça pequenos
pontos com cada uma das canetas seguindo a ordem das cores.

3.2.2 Enrole o papel na forma de um cilindro e coloque grampos para manter a forma
de cilindro. Obs: deixe um pequeno espaço entre as duas extremidades de forma a não
se tocarem.
3.2.3 Coloque esse cilindro de papel no béquer contendo a mistura de solventes na
proporção 1:1:1 de etanol/1-butanol/amônia 2 mol L-1 (esta será a fase móvel
utilizada neste experimento).
3.2.4 Cubra o béquer com um plástico e amarre com uma liga de borracha, para evitar
a evaporação da mistura de solventes. Não agite o béquer.
3.2.5 Quando a linha do solvente atingir a marca superior no papel, remova-o do
béquer.
3.2.6 Remova os grampos e deixe-o secar naturalmente.
3.2.7 Depois de seco, faça um círculo com um lápis ao redor de cada mancha e calcule
todos os Rf.
4 RELATÓRIO
4.1 Apresente uma escala de polaridade de solventes, iniciando com água (mais polar)
e finalizando com tetracloreto de carbono (menos polar).

4.2 Quais os fatores envolvidos na separação de uma mistura de compostos por


cromatografia?

4.3 Por que se utiliza lápis grafite (e não caneta) para marcar no papel?

4.4 O que significa capilaridade?

4.5 Qual a composição química do papel? Cite exemplos. Como ele é fabricado?

4.6 Indique quais os pigmentos que constituem a cor preta.

4.7 Que pigmentos, se existirem, estão presentes na tinta da caneta marrom e preta e
não estão em nenhuma das outras tintas?

4.8 Calcule o Rf para cada pigmento que compõe as tintas das canetas hidrocor
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Sistema de Ensino Ari de Sá (SAS)

ESTEQUIOMÉTRICA: Quanto de CO2 tem no comprimido efervescente?

Aluno(a): Turma: 2° ano B dia 08/11


2º ano A dia 09/11
Professor(a): Disciplina: Química

1 OBJETIVOS
 Verificar a reação envolvida na efervescência de um comprimido antiácido
em água e calcular o teor de bicarbonato de sódio (NaHCO3) a partir da massa
de dióxido de carbono (CO2) produzido na efervescência.

2 INTRODUÇÃO
A Estequiometria é uma palavra que vem do grego: stoikhein = elemento; metron =
medição. Ou seja, é o cálculo que se faz da quantidade de reagente e/ou produtos de reações
químicas baseando-se nas leis dessas reações. A estequiometria pode também ser chamada de
cálculo estequiométrico.
A estequiometria é imprescindível, principalmente na indústria, para o cálculo do
rendimento dos processos industriais e da quantidade de reagentes necessária para atingir as
expectativas de produção. Para isso, é necessário conhecer as equações que representam as
reações químicas envolvidas.
Essas equações devem estar com os coeficientes devidamente balanceados. E para a
resolução do problema, utiliza-se regras de três simples, que relacionam as informações
quantitativas normalmente existentes na própria reação, como, por exemplo, massa molar,
volume, mols, massa ou conforme a necessidade do problema.
No caso do comprimido antiácido, a efervescência é resultado da reação do bicarbonato de
sódio (NaHCO3) com algum ácido contido no comprimido, geralmente o ácido cítrico
(H3C6H5O7). Assim, ocorre a liberação do dióxido de carbono (CO 2) produzido nessa reação.
Forma-se também o dihidrogenocitrato de sódio (NaH2C6H5O7):

NaHCO3(aq) + H3C6H5O7(aq) → NaH2C6H5O7(aq) + H2O(ℓ) + CO2(g)

3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Material

De uso geral
Balança
EPIs
Jaleco Luvas de proteção Óculos Máscara
Em cada bancada
1 comprimido antiácido efervescente Água destilada
Um copinho descartável para café

3.2 Procedimentos
3.2.1 Coloque água até a metade do copinho descartável;
3.2.2 Pese o copo com água e o comprimido antiácido ainda na embalagem

Massa inicial M1= ____________________

3.2.3 Adicione o comprimido na água, tomando o máximo cuidado para não haver perda de
material (para isso, é bom tampar a boca do copo descartável com a embalagem do
comprimido);
3.2.4 Pese novamente o conjunto;

Massa final M2= ____________________

3.2.5 Determine quantidade de massa do dióxido de carbono (CO 2) que se desprendeu na


reação.

3.2.6 Calcule o teor de bicarbonato de sódio (NaHCO 3) presente no comprimido.

REFERÊNCIA
CAZZARO, Flávio. Experimento de Estequiometria. Química nova na escola. v 10, NOVEMBRO, 1999.
Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc10/exper3.pdf. Acesso em: 25/10/2019.
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Sistema de Ensino Ari de Sá (SAS)
COMO DIFERENCIAR HIDROCARBONETOS SATURADOS DOS
INSATURADOS?
Aluno(a): Turma: 2° ano B dia 22/11
2º ano A dia 23/11

Professor(a): Disciplina: Química

1 OBJETIVOS
 Avaliar a presença de insaturações em alquenos e alquinos.

2 INTRODUÇÃO
Para identificar a presença de ligação dupla ou tripla entre carbonos, emprega-se
normalmente ensaio de Baeyer sempre em conjunção com solução de bromo em
clorofórmio ou então de bromo em água, (água de bromo).
A solução alcalina de permanganato de potássio muda de cor em presença de
compostos que possuem ligações duplas ou triplas. O processo é conhecido como
teste de Baeyer para os compostos insaturados e o principal produto da reação é uma
substância contendo dois grupos hidroxila em carbonos vizinhos. Este ensaio para
compostos insaturados apresenta certas complicações, pois, todas as substâncias
facilmente oxidáveis podem dar resultado positivo. Por esta razão usam-se os dois
testes ao mesmo tempo, um em complementação ao outro.
No caso da solução aquosa de bromo, o ensaio é positivo se a cor amarelada é
descorada. Já a solução de bromo em clorofórmio dá ensaio positivo de insaturação
quando a coloração castanho-avermelhada do bromo desaparece, uma vez que os
produtos dessa adição são geralmente incolores.

3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Material
Kitasato Funil de separação de 250 mL Canudinhos de plástico
Estante para tubos Tubo de vidro com ponta afilada Tubos de ensaio
Béquer de 100 mL Balança Conta-gotas
Papel-filtro Funil analítico Carbureto
KMnO4 a 2% Solução aquosa de bromo Bastão de vidro
Fenolftaleína Conexão de látex Na2CO3 a 10%

3.2 EPIS
Jaleco de mangas Óculos de proteção Luvas descartáveis
longas
1ª PARTE
3.3 Procedimentos
3.3.1 Geração de acetileno (etino)
a) Em um kitassato de 250 mL introduza 10 g de carbureto (carbeto de cálcio), de
preferência pulverizado. JÁ PESADO E PREPARADO PELO ESTÁGIARIO.
b) Em seguida conecte a ele um funil de separação com a ponta atravessada com uma rolha
de borracha, contendo aproximadamente 100 mL de água destilada.
c) Adapte ao bico do kitassato uma pequena conexão de látex, contendo ao final um tubo de
vidro dotado de ponta afilada.
a) (18,0) Identifique as peças e espécies representadas pelas letras A a F.

OBS.: Quando autorizado, abra parcialmente a torneira do funil, deixando escoar água gota-
a-gota sobre o carbureto.
b) (10,0) Equação correspondente à reação de obtenção do acetileno, que se passa em 3.2.1.,
a partir do momento em que a água é gotejada sobre o carbureto.

3.2.2 Ensaio de Baeyer


OS REAGENTES DEVEM ESTAR DISPONÍVEIS SEPARADAMENTE PARA CADA GRUPO.
a) Em um tubo de ensaio introduza 2 mL de solução aquosa de permanganato de potássio e
adicione a ela 1 mL de solução de carbonato de sódio a 10%.
b) Mergulhe a ponta afilada do tubo de vidro nessa mistura e abra parcialmente a torneira
do funil de separação, deixando gotejar a água sobre o carbureto.
c) Quando perceber o término da reação, com a mudança de coloração, retire imediatamente
a ponta de vidro e limpe-a com toalha de papel.
d) Deixe o tubo de ensaio em repouso para ser observado ao final da aula.

a) (5,0) Cor do reagente de Baeyer: __________

b) (5,0) Cor do reagente de Baeyer + acetileno: _____________

c) (10,0) Equação correspondente à reação que se passa em 3.2.2., considerando que o


carbonato é apenas o fornecedor do meio básico.
3.2.3 Ensaio da água de bromo
OS REAGENTES DEVEM ESTAR DISPONÍVEIS SEPARADAMENTE PARA CADA GRUPO.
a) Em um tubo de ensaio introduza 3 mL de solução de bromo em água.
b) Mergulhe a ponta afilada do tubo de vidro nessa solução e abra parcialmente a torneira
do funil de separação, deixando gotejar a água sobre o carbureto.
c) Deixe reagir até notar a reação de descoramento.
d) Quando isso acontecer retire imediatamente a ponta afilada e limpe-a com papel toalha.

a) (5,0) Cor da água de bromo: ______________

b) (5,0) Cor da água de bromo + acetileno: ______________

c) (10,0) Equação correspondente à reação que se passa em 3.2.3., considerando que tanto a
água quanto o bromo reagem com o acetileno.

2.2.4. Combustão do acetileno

Terminados os testes de 2.2.2 e 2.2.3 acenda um fósforo e aproxime a chama


da ponta afilada de vidro quando ainda estiver sendo produzido o gás.
Escreva a equação química correspondente à combustão do acetileno. (2 pontos)

REFERÊNCIA

DEMUNER, A. J.; MALTHA, C. R. A.; BARBOSA, L. C. A.; PERES, V. Experimentos de química


orgânica. Viçosa-MG: Editora UFV, 2011. 82 p.

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Sistema de Ensino Ari de Sá (SAS)
Teste do resíduo formado na geração do acetileno

Aluno(a): Turma: 2° ano B dia 29/11


2º ano A dia 30/11
Professor(a): Disciplina: Química

1 OBJETIVOS
Realizar testes para identificar os resíduos da geração do gás acetileno.

PARTE 02

Depois de terminados os ensaios filtre o resíduo do Kitasato e retire do filtrado


uma alíquota de aproximadamente 20 mL, transferindo-a para um béquer de 50 mL.
Acrescente à amostra 3 gotas de fenolftaleína e observe a cor da solução. Em seguida,
sopre fortemente com um canudinho mergulhado na solução até o término da reação.

a) (10,0) Desenhe a montagem usada para realizar a filtração simples e dê nome às peças.

b) (5,0) Cor e aspecto do filtrado: ________________

c) (5,0) Cor do filtrado + fenolftaleína: ________________

d) (10,0) Escreva a equação correspondente à reação que se passa em 3.2.4 considerando


que a fenolftaleína é apenas o indicador do término da reação.

2.2.6 Concentração da base no filtrado


Transfira outra alíquota de aproximadamente 20mL do filtrado para um
erlenmeyer de 250 mL. Acrescente à amostra 3 gotas de fenolftaleína e titule com
ácido clorídrico 0,1 mol/L.

a) (5 pontos) Determine a concentração da base no filtrado, a partir da titulação


feita com o ácido clorídrico 0,1 mol/L.
b) (5 pontos) Faça o desenho da montagem da titulação indicando também os
nomes das peças usadas.

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