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1 OBJETIVOS
separação de misturas, baseado no diferencial de migração das substâncias
sobre uma fase fixa.
2 INTRODUÇÃO
Uma das técnicas de separação de
material bastante utilizada é a cromatografia. Esta técnica foi desenvolvida por Michael
Tswett (botânico russo), no começo do século XX, passando através de uma coluna
cromatográfica, preenchida com carbonato de cálcio (CaCO3), pigmentos extraídos de
plantas. A cromatografia pode ser utilizada para a análise de misturas em seus
componentes. É utilizada para separar e identificar (mediante a comparação com
padrões) substâncias no trabalho policial-químico, por exemplo, drogas e narcóticos
podem ser identificados na urina ou em uma amostra do sangue. Existem vários tipos de
técnicas cromatográficas, entre eles: cromatografia em coluna, HPLC (High
Performance Liquid Choromatography), TLC (Thin Layer Choromatography), GLC
(Gas – Liquid Choromatography) e cromatografia em papel. O conhecimento sobre a
polaridade das moléculas das substâncias é muito importante na cromatografia em
papel. Sabe-se que as substâncias cujas moléculas são polares interagem mais
intensamente com solventes polares. As substâncias apolares têm mais afinidade com
solventes apolares. Assim, variando a polaridade do solvente, ou misturas de solventes,
podem-se separar os componentes de uma amostra.
Na cromatografia em papel, utilizamos o papel como fase estacionária, sobre o
qual será aplicada a amostra. Marca-se no papel com um lápis o ponto de partida da
amostra a ser aplicada no papel (1,5 cm de altura). Aplica-se a amostra sobre o ponto de
partida já marcado, e o papel é colocado em um béquer fechado (cuba cromatográfica),
com solvente suficiente para molhar apenas a parte inferior do papel (o solvente não
deve tocar a amostra,). O solvente sobe, por capilaridade, pelo papel separando os
componentes da amostra. As manchas dos componentes que são menos adsorvidos ao
papel deslocam-se mais do que os componentes mais adsorvidos ao papel.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Materiais
De uso geral: canetas hidrocor, azul, preta, vermelha, amarelo, marrom e verde. Etanol;
butanol e amônia 2 molL.
Para cada bancada: 1 pedaço de 20 por 10 cm de papel filtro; 1 cuba ou béquer de 250
mL para eluição. Régua de 30 cm.
EPIs: Jaleco, óculos de segurança e luvas.
3.2 Procedimentos
3.2.1 Utilizando uma régua, trace uma linha reta com um lápis a 1,5 cm das
extremidades do lado maior do papel. Marque, em uma das extremidades, seis pontos
equidistantes com um lápis ao longo da reta, numerando-os de 1 a 6. Faça pequenos
pontos com cada uma das canetas seguindo a ordem das cores.
3.2.2 Enrole o papel na forma de um cilindro e coloque grampos para manter a forma
de cilindro. Obs: deixe um pequeno espaço entre as duas extremidades de forma a não
se tocarem.
3.2.3 Coloque esse cilindro de papel no béquer contendo a mistura de solventes na
proporção 1:1:1 de etanol/1-butanol/amônia 2 mol L-1 (esta será a fase móvel
utilizada neste experimento).
3.2.4 Cubra o béquer com um plástico e amarre com uma liga de borracha, para evitar
a evaporação da mistura de solventes. Não agite o béquer.
3.2.5 Quando a linha do solvente atingir a marca superior no papel, remova-o do
béquer.
3.2.6 Remova os grampos e deixe-o secar naturalmente.
3.2.7 Depois de seco, faça um círculo com um lápis ao redor de cada mancha e calcule
todos os Rf.
4 RELATÓRIO
4.1 Apresente uma escala de polaridade de solventes, iniciando com água (mais polar)
e finalizando com tetracloreto de carbono (menos polar).
4.3 Por que se utiliza lápis grafite (e não caneta) para marcar no papel?
4.5 Qual a composição química do papel? Cite exemplos. Como ele é fabricado?
4.7 Que pigmentos, se existirem, estão presentes na tinta da caneta marrom e preta e
não estão em nenhuma das outras tintas?
4.8 Calcule o Rf para cada pigmento que compõe as tintas das canetas hidrocor
ENSINO MÉDIO UNIPAM – Patos de Minas – MG
Sistema de Ensino Ari de Sá (SAS)
1 OBJETIVOS
Verificar a reação envolvida na efervescência de um comprimido antiácido
em água e calcular o teor de bicarbonato de sódio (NaHCO3) a partir da massa
de dióxido de carbono (CO2) produzido na efervescência.
2 INTRODUÇÃO
A Estequiometria é uma palavra que vem do grego: stoikhein = elemento; metron =
medição. Ou seja, é o cálculo que se faz da quantidade de reagente e/ou produtos de reações
químicas baseando-se nas leis dessas reações. A estequiometria pode também ser chamada de
cálculo estequiométrico.
A estequiometria é imprescindível, principalmente na indústria, para o cálculo do
rendimento dos processos industriais e da quantidade de reagentes necessária para atingir as
expectativas de produção. Para isso, é necessário conhecer as equações que representam as
reações químicas envolvidas.
Essas equações devem estar com os coeficientes devidamente balanceados. E para a
resolução do problema, utiliza-se regras de três simples, que relacionam as informações
quantitativas normalmente existentes na própria reação, como, por exemplo, massa molar,
volume, mols, massa ou conforme a necessidade do problema.
No caso do comprimido antiácido, a efervescência é resultado da reação do bicarbonato de
sódio (NaHCO3) com algum ácido contido no comprimido, geralmente o ácido cítrico
(H3C6H5O7). Assim, ocorre a liberação do dióxido de carbono (CO 2) produzido nessa reação.
Forma-se também o dihidrogenocitrato de sódio (NaH2C6H5O7):
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Material
De uso geral
Balança
EPIs
Jaleco Luvas de proteção Óculos Máscara
Em cada bancada
1 comprimido antiácido efervescente Água destilada
Um copinho descartável para café
3.2 Procedimentos
3.2.1 Coloque água até a metade do copinho descartável;
3.2.2 Pese o copo com água e o comprimido antiácido ainda na embalagem
3.2.3 Adicione o comprimido na água, tomando o máximo cuidado para não haver perda de
material (para isso, é bom tampar a boca do copo descartável com a embalagem do
comprimido);
3.2.4 Pese novamente o conjunto;
REFERÊNCIA
CAZZARO, Flávio. Experimento de Estequiometria. Química nova na escola. v 10, NOVEMBRO, 1999.
Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc10/exper3.pdf. Acesso em: 25/10/2019.
ENSINO MÉDIO UNIPAM – Patos de Minas – MG
Sistema de Ensino Ari de Sá (SAS)
COMO DIFERENCIAR HIDROCARBONETOS SATURADOS DOS
INSATURADOS?
Aluno(a): Turma: 2° ano B dia 22/11
2º ano A dia 23/11
1 OBJETIVOS
Avaliar a presença de insaturações em alquenos e alquinos.
2 INTRODUÇÃO
Para identificar a presença de ligação dupla ou tripla entre carbonos, emprega-se
normalmente ensaio de Baeyer sempre em conjunção com solução de bromo em
clorofórmio ou então de bromo em água, (água de bromo).
A solução alcalina de permanganato de potássio muda de cor em presença de
compostos que possuem ligações duplas ou triplas. O processo é conhecido como
teste de Baeyer para os compostos insaturados e o principal produto da reação é uma
substância contendo dois grupos hidroxila em carbonos vizinhos. Este ensaio para
compostos insaturados apresenta certas complicações, pois, todas as substâncias
facilmente oxidáveis podem dar resultado positivo. Por esta razão usam-se os dois
testes ao mesmo tempo, um em complementação ao outro.
No caso da solução aquosa de bromo, o ensaio é positivo se a cor amarelada é
descorada. Já a solução de bromo em clorofórmio dá ensaio positivo de insaturação
quando a coloração castanho-avermelhada do bromo desaparece, uma vez que os
produtos dessa adição são geralmente incolores.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Material
Kitasato Funil de separação de 250 mL Canudinhos de plástico
Estante para tubos Tubo de vidro com ponta afilada Tubos de ensaio
Béquer de 100 mL Balança Conta-gotas
Papel-filtro Funil analítico Carbureto
KMnO4 a 2% Solução aquosa de bromo Bastão de vidro
Fenolftaleína Conexão de látex Na2CO3 a 10%
3.2 EPIS
Jaleco de mangas Óculos de proteção Luvas descartáveis
longas
1ª PARTE
3.3 Procedimentos
3.3.1 Geração de acetileno (etino)
a) Em um kitassato de 250 mL introduza 10 g de carbureto (carbeto de cálcio), de
preferência pulverizado. JÁ PESADO E PREPARADO PELO ESTÁGIARIO.
b) Em seguida conecte a ele um funil de separação com a ponta atravessada com uma rolha
de borracha, contendo aproximadamente 100 mL de água destilada.
c) Adapte ao bico do kitassato uma pequena conexão de látex, contendo ao final um tubo de
vidro dotado de ponta afilada.
a) (18,0) Identifique as peças e espécies representadas pelas letras A a F.
OBS.: Quando autorizado, abra parcialmente a torneira do funil, deixando escoar água gota-
a-gota sobre o carbureto.
b) (10,0) Equação correspondente à reação de obtenção do acetileno, que se passa em 3.2.1.,
a partir do momento em que a água é gotejada sobre o carbureto.
c) (10,0) Equação correspondente à reação que se passa em 3.2.3., considerando que tanto a
água quanto o bromo reagem com o acetileno.
REFERÊNCIA
1 OBJETIVOS
Realizar testes para identificar os resíduos da geração do gás acetileno.
PARTE 02
a) (10,0) Desenhe a montagem usada para realizar a filtração simples e dê nome às peças.