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16/02/2022 19:02 Cargas superficiais: o elo perdido dos circuitos – FredericoBT

FREDERICOBT

Cargas superficiais: o elo perdido


dos circuitos
01/08/2019 Circuitos Elétricos, Eletromagnetismo

Enquanto preparava um curso de Circuitos Elétricos em 2016, descobri que


nenhum livro clássico dessa matéria (nem os de Física básica) apresentava certo
conteúdo que é absolutamente essencial para explicar o funcionamento do mais
simples circuito. Neste artigo você vai descobrir que conteúdo é este e porque ele
abre novas perspectivas para uma compreensão profunda de vários fenômenos com
os quais os profissionais da área elétrica se defrontam todos os dias.

Sumário [ ocultar ]
1 Circuito Modelo
1.1 O Condutor Metálico
1.2 A Bateria
1.3 Fios Ligados à Bateria
2 Ligando o Circuito
3 Distribuição das Cargas
3.1 Campo elétrico dentro do condutor
3.2 Curvas
3.3 Introdução de um Resistor
4 Conclusão
5 Referências

Circuito Modelo
Para a maior parte das explicações, vamos utilizar um circuito composto por
uma bateria (pilha) ligada a uma lâmpada através de um par de fios de cobre.

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Abstraindo o mais importante, ficaremos com a simplificação ilustrada à


direita na Figura 1.

FIGURA 1: CIRCUITO SIMPLES E SUA ABSTRAÇÃO

A princípio faremos ainda mais uma simplificação, deixando o circuito


somente com a bateria e o par de fios metálicos. A resistividade do condutor
será aumentada, a fim de evitar um curto-circuito entre os terminais da
bateria. Posteriormente iremos reintroduzir o resistor no circuito.

O Condutor Metálico
Utilizaremos o modelo de Drude para os condutores metálicos, no qual os
sólidos são tratados como uma rede de íons metálicos (carregados
positivamente) que estão mais menos fixos no condutor, permeados por uma
“nuvem” de elétrons móveis (carregados negativamente) que se comportam
como um gás ideal (Figura 2). A carga total no condutor como um todo é
igual a zero.

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FIGURA 2: MODELO DE DRUDE. ANIMAÇÃO: DOITPOMS

A corrente em um metal consiste de uma lenta deriva da nuvem de elétrons


através da rede fixa. Interações elétricas entre os íons da rede e os elétrons
de
condução entravam o fluxo dos elétrons, dando origem à propriedade da
resistência elétrica. Portanto, para manter a corrente, alguma coisa deverá
“empurrar” continuamente os elétrons contra a resistência da rede de íons.

Em outras palavras, os elétrons móveis perdem energia para a rede,


aumentando a temperatura dos fios. A menos que um campo elétrico esteja
sempre presente para manter o movimento direcionado dos elétrons livres
após as colisões, a energia será rapidamente dissipada e a corrente deixará de
existir.

Esse campo elétrico não surgirá sozinho no fio porque a somatória de forças
sobre um elétron devido às outras partículas é igual a zero dentro de um
condutor metálico (Figura 3).

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FIGURA 3: SOMATÓRIA DE FORÇAS SOBRE ELÉTRON MÓVEL NA
REDE IGUAL A ZERO

A modelagem do condutor metálico nos leva então à seguinte questão: o


que
produz o campo elétrico dentro do fio?

A Bateria
Só existem dois jeitos de se criar um campo elétrico. Um deles é pela variação
de um campo magnético, como no fenômeno da indução eletromagnética.
Esse mecanismo não se aplica neste exemplo; logo, o campo elétrico deve ser
causado pelo outro mecanismo, que é a separação de cargas positivas e
negativas. Isso é exatamente o que uma bateria faz. Por processos internos de
difusão e reações químicas, as quais não detalharemos aqui, uma bateria
produz e mantém uma separação de cargas elétricas entre seus terminais
(contatos).

O campo elétrico gerado pela bateria produz uma força sobre cada elétron
condutor dada pela fórmula . A ação dessa força fará com que os
elétrons se acumulem sobre um dos contatos externos da bateria. Esses
elétrons estão em falta no outro contato, dando origem ao polo positivo
(Figura 4).

FIGURA 4: UMA BATERIA (PILHA) COM


CARGAS SUPERFICIAIS SOBRE SEUS
CONTATOS

Quanto maior for a densidade adicional de cargas negativas nas superfícies


dos contatos metálicos, maior será a repulsão entre elas. Isso vale também
para o outro contato, onde as cargas positivas atraem os elétrons afastados.

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Um estado de equilíbrio é estabelecido quando as forças repulsivas e atrativas


(regidas pela lei de Coulomb) evitam quaisquer acúmulos adicionais de
elétrons.

Fios Ligados à Bateria


Teoricamente, ligar os fios condutores aos terminais da bateria não é
diferente de aumentar a superfície dos seus contatos metálicos (Figura 5). Em
um esforço para minimizar a repulsão mútua entre elas, as cargas vão se
redistribuir sobre essa superfície ampliada e, dessa forma, vão reduzir suas
densidades.

Isso vai implicar um período curtíssimo sem que haja equilíbrio entre a força
interna da bateria e as forças de Coulomb, durante o qual elétrons adicionais
serão forçados para essas “superfícies ampliadas” até que a densidade original
seja restabelecida, gerando um novo equilíbrio entre as forças envolvidas.

FIGURA 5: BATERIA (PILHA), CONECTORES


METÁLICOS E CARGAS SUPERFICIAIS

Enquanto o circuito estiver aberto, teremos uma situação puramente


eletrostática, na qual não haverá campo elétrico dentro dos fios. O potencial
em cada fio é constante e o mesmo do terminal correspondente da bateria.

Ligando o Circuito
Quando conectamos os dois fios, chegamos ao ponto principal: as
cargas
superficiais não deixam de existir. Isto é, existe uma eletrostática
“escondida” na eletrodinâmica dos circuitos. E como veremos a partir de

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agora,
as cargas superficiais são coadjuvantes importantíssimas, sendo
responsáveis
pelos fenômenos que geram a corrente elétrica e o fluxo de
energia.

Vamos olhar de perto a lacuna (gap) entre os fios da Figura 6, ilustrado na


Figura 7. À esquerda, aparece apenas a parcela do campo elétrico dentro do
fio causada pelas cargas nas superfícies “verticais” do gap ( ). Entretanto,
como o sistema está em equilíbrio, o campo elétrico total é nulo. Assim
sendo, a outra parcela do campo, causada por todas as outras cargas ( ),
deve ter a mesma magnitude e o sentido contrário de (veja à direita na
Figura 9).

FIGURA 6: CIRCUITO COM GAP

FIGURA 7. ESQUERDA: CAMPO ELÉTRICO CAUSADO SOMENTE PELAS CARGAS NA PAREDE DO GAP.
DIREITA: CAMPO ELÉTRICO TOTAL.

Quando conectamos os dois fios, as cargas nas extremidades se neutralizam


entre si, deixando um “tubo” de cargas na superfície dos fios (Figura 8). Neste
instante, a distribuição de cargas superficiais tem uma grande e instável
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“descontinuidade” – cargas de polaridade oposta ficam muito próximas uma


das outras. O campo elétrico dentro do fio deixará de ser nulo, ficando igual
somente à parcela da Figura 7.

FIGURA 8: CAMPO ELÉTRICO TOTAL E


DESCONTINUIDADE DE CARGAS

Na presença de um campo elétrico, os elétrons livres passarão a se


movimentar. Em uma fração de nanossegundo, elétrons se movendo para
uma região positiva deixarão essa região menos positiva; ao mesmo tempo,
deixarão a região negativa de onde eles saíram menos negativa (Figura 9).

FIGURA 9: REDUÇÃO GRADUAL DA


DESCONTINUIDADE

A movimentação dos elétrons, iniciada pelo novo campo elétrico, “dilui” a


carga superficial na região onde existia o gap, de forma que a descontinuidade
inicial de cargas vai gradualmente se reduzindo. O campo elétrico, contudo,
continua diferente de zero, pela ação das cargas positivas à esquerda e das
cargas negativas à direita do ponto de conexão dos fios.

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Após um curto período transitório, um rearranjo das cargas superficiais se


estabelecerá. No regime permanente, o campo elétrico dentro dos fios terá
magnitude uniforme em todos os pontos do circuito (exceto dentro da
bateria).

Distribuição das Cargas


Podemos deduzir o resultado final da distribuição das cargas
superficiais no
circuito a partir dos nossos conhecimentos da teoria de
Circuitos e do
Eletromagnetismo:

1. A corrente flui no interior do fio.


2. A corrente convencional (contrária ao fluxo dos elétrons), flui do
terminal
positivo para o negativo da bateria.
3. A corrente segue a direção do fio, isto é, ela é paralela ao eixo axial
desse.
4. A corrente tem o mesmo valor em todos os pontos do nosso circuito porque
os elementos estão ligados em série.

Campo elétrico dentro do condutor


Se a corrente flui no interior dos fios e a sua versão convencional flui do
terminal positivo para o negativo da bateria, é necessário que exista algum
tipo de barreira elétrica ao redor do fio que limite o espaço de movimentação
dos elétrons. Essa barreira é causada justamente pelas forças repelentes das
cargas superficiais.

Além disso, ao se mover entre os terminais positivo para o negativo da bateria, o campo
elétrico muda de direção ao longo de circuito. Usando a Figura 10 como referência: o
campo começa apontando para a esquerda, depois para baixo, direita, cima e finalmente
para a esquerda novamente. Novamente, é necessário que existam cargas superficiais ao
longo do circuito para mudar a direção do campo elétrico e guiar o caminho da corrente,
pois somente as cargas nos terminais das baterias não seriam capazes de fazer isso.

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FIGURA 10: CAMPO ELÉTRICO RESULTANTE. ANIMAÇÃO: MATTER&INTERACTIONS.

Em termos físico-matemáticos, deve ser respeitada em todo ponto do circuito


a forma microscópica da Lei de Ohm:

é a densidade de corrente elétrica, cuja magnitude é igual à corrente


elétrica dividida pela área de seção transversal do condutor, e é a
condutividade elétrica do condutor. A direção e o sentido do vetor são
definidos pelo vetor .

Em princípio, após a ligação do circuito, aquelas cargas que estavam


uniformemente distribuídas, como na Figura 6, passariam a variar
linearmente ao longo do circuito, como na Figura 11. Contudo, veremos a
seguir que este desenho é impreciso devido à acumulação de cargas nas
curvas.

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FIGURA 11: DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS COM CIRCUITO FECHADO (SEM


CONSIDERAR AS CURVAS)

Curvas
Nas curvas, deve existir alguma carga desbalanceada adicional (em excesso às
das partes retas) capaz de mudar a direção do campo e da corrente. Para ver
como uma distribuição de cargas superficiais pode guiar o fluxo da corrente e
também ajustar-se para alcançar esse resultado, imagine um elétron se
aproximando de uma curva. O único modo dele contornar a curva por um
caminho suave é ser empurrado ou puxado ao redor dos cantos por outras
partículas carregadas que estão paradas (Figura 12).

FIGURA 12: DOIS MODOS DE EMPURRAR UM ELÉTRON CONDUTOR AO REDOR DE


UMA CURVA

Se não fosse assim, o elétron continuaria seu caminho em direção à


superfície
do fio. Se ele faz isso e fica preso lá, ele pode então “dar uma
força” para o
próximo elétron que vem atrás dele. Então, o primeiro elétron,
que não
conseguiu fazer a curva (virou carga superficial), ajudará o próximo a
fazê-lo,

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repelindo-o. Este processo continua até que haja um acúmulo de cargas


nas
curvas suficiente para manter o campo elétrico paralelo ao eixo axial do
fio.

Contudo, as simulações computacionais mostram que a distribuição de cargas


no circuito, especialmente nas curvas, tende a ser muito mais complexa do
que a da Figura 12. A soma dos efeitos apresentados nas duas seções
anteriores aparece na Figura 13, retirada da referência 5 (com adaptações).
Ela é o resultado da simulação computacional de um circuito semelhante ao
que estamos analisando. A bateria foi substituída por um capacitor de alto
valor que, para fins de simulação, tem características próximas de uma
bateria. As cores mais quentes representam as cargas positivas e as cores mais
frias, as cargas negativas. Foi omitido o campo elétrico fora do circuito e as
linhas equipotenciais (linhas vermelhas).

FIGURA 13: CARGAS SUPERFICIAIS EM CIRCUITO SIMULADO (REF. 5).

Repare que a curva do campo elétrico exige um “grande trabalho” das cargas
superficiais, pois existem descontinuidades em todas as quinas.

Além disso, aparece um tipo de quadripolo elétrico. Bem próximo às


quinas
externas, o campo elétrico está no sentido contrário do usual; isto é,
ele está

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orientado das cargas negativas para as positivas (azul para o


amarelo), ao invés
de estar orientado das positivas para as negativas (amarelo
para o azul).

De forma geral, entretanto, é possível perceber que há uma transição das


cargas mais positivas no terminal positivo do capacitor até as mais negativas
no terminal negativo, confirmando o que foi previsto anteriormente.

Introdução de um Resistor
Vamos voltar agora ao primeiro circuito do artigo, composto pela bateria, fios
e um resistor com resistividade muito maior (condutividade menor) do que a
dos fios. Vamos analisar esse circuito por meio da fórmula .

Com a diminuição da condutividade dentro do resistor, para que a corrente


se mantenha constante, é preciso que ocorra um aumento correspondente no
campo elétrico. Esse aumento é obtido pela acumulação de cargas superficiais
nos terminais do resistor, como ilustrado na Figura 14 (ela aparece em todos
os cursos de Eletromagnetismo, mas quantas pessoas realmente a associam
aos circuitos elétricos?). Exceto nas situações mais extremas, a distribuição de
cargas ao longo do resistor é intuitiva, positivo no terminal onde a corrente
entra e negativa onde ela sai.

FIGURA 14: CARGAS SUPERFICIAIS DO RESISTOR

Como é de se esperar, se a resistência do resistor é muito maior do que a dos


fios, quase toda a queda de potencial ocorre através do resistor. Como

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consequência disso, a distribuição de cargas no resto do circuito é muito


parecida àquela anterior na qual havia um gap no lugar no resistor.

Para fins de complementação, inserimos abaixo outra simulação da referência


5, agora com a presença de dois resistores.

FIGURA 15: CARGAS SUPERFICIAIS EM CIRCUITO SIMULADO COM RESISTORES (REF. 5)

Conclusão
Vimos neste artigo que o funcionamento dos circuitos elétricos não é
explicado em detalhes nem nos cursos de Física nem nos de Engenharia
Elétrica. Para isso, é preciso levar em conta a presença das cargas superficiais
ao longo dos circuitos. Apesar da sua distribuição não ser trivial, dependendo
da geometria do circuito, é possível conhecer os princípios da sua atuação.

Em geral, os condutores de um circuito devem ter um densidade de carga


superficial não uniforme sobre eles para:

1. assegurar o fluxo confinado da corrente,


2. manter o potencial ao longo do circuito e
3. prover o campo elétrico no espaço fora dos condutores.

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Este artigo apresentou uma introdução aos pontos (1) e (2). Na próxima
publicação, trataremos especificamente do ponto (3), mostrando não só o
campo elétrico fora dos condutores, mas o seu campo magnético, além da
união dos dois campos, que formam a base para a explicação do fluxo de
energia nos circuitos.

Referências
1. SEFTON, I. A. Understanding Electricity and Circuits: What the Text Books
Don’t Tell You. In: BIENNAL SCIENCE TEACHERS’ WORKSHOP, 10th,
2002, Sidney. Proceedings of 10th Biennial Science Teachers’ Workshop.
Sidney, 2002.
2. HÄRTEL, H. Tensão e Cargas Superficiais – O que Wilhelm Weber já sabia
há 150 anos. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Brasil, v. 29, n. 3: p.
1015-1029, dez. 2012. Tradução de ASSIS, A. K. T.
3. CHABAY, R.W.; SHERWOOD, B.A. Electric Fields and Circuits. In: Matter
and Interaction II. 3th Ed. 2011. cap. 19.
4. JACKSON, J. D. Surface charges on circuit wires and resistors play three roles.
American Journal of Physics, v. 64, n. 7: p. 855-870, 1996.
5. MÜLLER, R. A semiquantitative treatment of surface charges in DC circuits.
American Journal of Physics, v. 80, n. 9: p. 782-788, 2012.

Tags: campo elétrico, campo magnético, carga elétrica, cargas superficiais

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Uma resposta para “Cargas superficiais: o elo perdido dos


circuitos”

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Kaique Fernandes disse:


29/09/2021 às 11:32
Só uma correção. O campo elétrico não é zero no equilíbrio dos contatos da
fonte. Só não há um campo elétrico em caminho fechado.

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