PROCEDIMENTO EXECUTIVO

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DE 5

ÍNDICE DE EMISSÕES ELABORADO APROVADO

Rev. Descrição Data Nome Nome
Moisés Renato
00 Emissão Inicial 26/10/06 Araújo da Magalhães
Silva Costa
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1. OBJETIVO: DE 5

Este procedimento estabelece as condições exigíveis na execução de serviços de

isolamento térmico de externo de tubulações, vasos de pressão, permutadores de calor,
tanques de armazenamento, bombas e turbinas operando a alta temperatura, utilizando-
se isolantes térmicos rígidos e/ou flexíveis.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:

Norma Técnicas PETROBRAS:

N-550 - Projeto de Isolamento Térmico a Alta Temperatura
N-1618 - Materiais para Isolamento Térmico
N-250 - Montagem de Isolamento Térmico a Alta Temperatura
NBR – 10412 - Isolantes térmicos de lã de vidro feltros de lamelas
NBR – 10404 - Isolantes térmicos de la cerâmica - flocos
EB- 2056 - Cimento isolante à base de silicato de cálcio para rejuntamento
NBR – 10662 - Isolantes térmicos pré-moldados de silicato de cálcio - Especificação

3. DEFINIÇÕES:

Não aplicável

4. DESCRIÇÃO:

4.1. CONDIÇÕES GERAIS

4.1.1. - Os materiais a serem utilizados deverão estar de acordo com a N-1618

4.1.2. - Os testes hidrostáticos devem ser executados antes da aplicação do isolamento
térmico.
4.1.3. - As soldas de ancoragens para fixação do material isolante deverão ser efetuadas
de acordo com a N-133 e com as normas de construção e montagem do
equipamento.
4.1.4. - As superfícies com temperatura de operação igual ou inferior a 80 graus Celsius,
ou acima de 80 graus Celsius em serviços intermitentes devem ser pintadas com
tinta de fundo de acordo com as seguintes normas:
a) Petrobras N-2 para equipamentos;
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b) Petrobras N-442 para tubulações; DE 5

c) Petrobras N-1205 para tanques.

4.1.5. - As superfícies a serem isoladas devem estar isentas de óxidos soltos, resíduos
oleosos, graxas, umidade e outros materiais estranhos.
4.1.6. - Tubulações, vasos de pressão, permutadores de calor e tanques devem ser
isoladas atendendo aos seguintes critérios:
a) para diâmetros até 150mm (6") utilizar calhas de silicato de cálcio;
b) para diâmetros entre 200mm (8") e 900mm (36") utilizar segmentos de silicato de
cálcio;
c) para diâmetros superiores a 900mm (36") utilizar placas de silicato de cálcio.

Diâmetro Externo (De) Material Rígido Material Flexível

De < 100 mm ou
Calha Tubo
De < 4”
100 < De < 200 ou Tubo, Calhas ou Feltro de
Calha
4” < De < 8” Lamelas
200 < De < 350 ou
Segmento Quadrante Tubo ou Feltro de Lamelas
8” < De < 14”
350 < De < 900 ou
Segmento Quadrante Feltro de Lamelas
14” < De < 36”
900 < De < 2500 ou
Placa Feltro de Lamelas
36” < De < 100”
De > 2500 ou
Placa Painel
De > 100”

4.1.7. - Quando o isolamento for feito em múltiplas camadas, a distribuição das

espessuras deve ser feita de acordo com a norma N-550.
4.1.8. - As juntas longitudinais e circunferências de todas as camadas devem ser
rejuntadas com cimento isolante no caso de materiais rígidos e no caso de materiais
flexíveis deve-se preencher a junta longitudinal com o próprio material isolante
comprimido, de modo a se obter perfeita vedação.
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DE 5 entre 20
4.1.9. - As juntas de expansão do isolante devem ter uma largura compreendida
e 25 mm e ser feitas conforme as figuras 7 e 16 do Anexo.
4.1.10. - O material de enchimento da junta deve ser de isolante flexível.
4.1.11. - A aplicação dos materiais de proteção deve ser feita imediatamente após o
assentamento do material isolante (na mesma jornada de trabalho), a menos que os
materiais isolantes aplicados estejam protegidos das intempéries.
4.1.12. - Nos casos de impossibilidade de aplicação imediata dos materiais de proteção,
deve ser providenciada uma proteção temporária do isolamento.
4.1.13. - As sobreposições longitudinais e circunferências das chapas de proteção devem
ser de 50mm e dispostas de maneira a evitar a penetração de água.
4.1.14. - A amarração das cintas de fixação do isolante e das chapas de proteção deve
ser feita por meio de selos conforme figura 2 do Anexo.
4.1.15. - O isolamento térmico junto a flanges deve ser interrompido a uma distância tal
que permita a retirada dos parafusos dos flanges sem provocar danos ao
isolamento, devendo a extremidade ser chanfrada e protegida com camada de
massa asfáltica com espessura após a secagem de 3mm.
4.1.16. - Em locais de difícil acesso ou de elevado custo de manutenção, a especificação
de cintas de aço carbono galvanizado ou alumínio e de arame de aço galvanizado
para fixação deve ser substituído por aço inoxidável.
4.1.17. - O isolamento térmico de flanges só deve ser executado quando previsto em
projeto.
4.1.18. - O isolamento térmico junto a flanges deve ser executado de tal forma que
permita a retirada dos parafusos dos flanges sem provocar danos ao sistema.
Nota: A massa de acabamento não deve estar em contato com superfície metálica cuja
temperatura seja igual ou superior a 90 graus Celsius.
4.1.19. - Quando da utilização de silicato de cálcio ou sílica diatomácea com proteção de
chapas de alumínio, estas devem ser do tipo I (com barreira).
4.1.20. - Quando da utilização de chapas de proteção de alumínio classe A (chapa lisa) ou
de aço carbono pré-pintada, estas devem ser adequadamente calandradas e
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frisadas nas bordas longitudinais e circunferências conforme indicadoDE
na 5figura 8 do
Anexo.
4.1.21. - Os apoios de escadas, plataformas e outros acessórios, na região de junção com
o isolamento, devem ter acabamento com selante não secativo para impedir a infiltração
de água. A chapa de proteção nestas regiões deve ser reforçada com chapas recortadas
em função da geometria dos acidentes.

4.2. – CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

4.2.1. - Tubulações

4.1.1 - Aplicação de Materiais Rígidos

4.1.1.1 - O isolamento em camada única deve ser aplicado com as juntas

semicircunferenciais desencontradas conforme a figura 1 do Anexo.

4.1.1.2 - O isolamento em múltiplas camadas deve ser aplicado com as juntas

semicircunferenciais e longitudinais desencontradas daquelas da camada anterior
conforme a figura 1 do Anexo.

4.1.1.3 - A fixação do material isolante em tubulações deve ser feita através de arame ou de cinta de
aço carbono galvanizado, afastado 50mm das extremidades de cada peça do isolante conforme
figura 1 do Anexo e selecionado em função do diâmetro da tubulação conforme tabela que
segue:

Diâmetro (De) Fixação

De < 200 ou Arame BWG 16 (1,6 mm)
De < 8”
De >200 ou Cinta 12,7 mm ( 1/2” )
De > 8”

4.1.1.4 - No caso de camada múltiplas, as camadas intermediárias com diâmetro externo

igual ou maior que 250mm (10") e a última camada devem ser fixadas com cintas de
aço carbono galvanizado.

4.1.1.5 - Tubulações apoiadas diretamente em suportes com vergalhões ou semelhantes

não devem ser isoladas na região de apoio, conforme figura 5(a) do Anexo.

4.1.1.6 - Tubulações com patins devem ser isoladas na região de apoio, conforme figura
5(b) do Anexo.
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4.1.1.7 - Nos trechos verticais ou com inclinação de 45 graus ou mais com DE 5
a horizontal
devem ser colocados suportes para os isolamentos térmicos, espaçados conforme
tabela da figura 7 do Anexo.

4.1.1.8 - Em tubulações com linhas de aquecimento (steam tracers), o isolamento térmico

deve incluir a tubulação e a linha de aquecimento, de acordo com a figura 3 do
Anexo, para diâmetros até 200 mm (8"), e de acordo com a figura 4 para diâmetros
superiores, não sendo permitida a inclusão de materiais isolantes nos espaços
vazios.

4.1.2 - Aplicação de Materiais Flexíveis

4.1.2.1 - O isolamento em uma única camada pode ser aplicado com as juntas
longitudinais defasadas de 180 graus.

4.1.2.2 - O isolamento em múltiplas camadas pode ser aplicado com as juntas

circunferências distanciadas da metade do comprimento da peça e as longitudinais
defasadas de 90 graus em relação às juntas da camada anterior.

4.1.2.3 - A fixação de materiais isolantes em uma ou múltiplas camadas deve ser feita
através de duas cintas de aço carbono galvanizado de 12,7 mm de largura, cada
uma afastada de 50 mm da extremidade da peça e uma terceira posicionada na
metade do comprimento.

4.1.2.4 - Tubulações apoiadas diretamente em suportes com vergalhões ou semelhantes

não devem ser isoladas na região de apoio, conforme figura 5(a) do Anexo.

4.1.2.5 - Tubulações com patins devem ser isoladas na região de apoio, conforme figura
5(b) do Anexo.

4.1.2.6 - Em tubulações com linhas de aquecimento (steam tracers), o isolamento térmico

deve incluir a tubulação e a linha de aquecimento. No caso de isolante conformado
em tubo, adotar o diâmetro imediatamente superior.

4.1.3 - Proteção dos Materiais Rígidos

4.1.3.1 - A proteção do material isolante deve ser feita por chapas conforme os seguintes critérios:

Chapa de Proteção Espessura Diâmetro Externo da

Tubulação(De)
Alumínio Classe B 0,15 mm De < 300 ou
(corrugada) De < 12”
Tipo I (com barreira)
Alumínio Classe B 0,40 mm De > 300 ou
(corrugada)
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Tipo I (com barreira) De > 12”
Aço Carbono Pré-pintada 0,30 mm De > 75 ou
De > 3”
Nota: Em regiões sujeitas a chuva de granizos recomenda-se não utilizar a chapa de
alumínio de 0,15 mm de espessura.

4.1.3.2 - A fixação das chapas de alumínio deve ser feita com cintas, da seguinte forma:

a) fixar uma cinta a 10 mm da extremidade de cada sobreposição;

b) intercalar 2 cintas, igualmente espaçadas, entre as fixadas nas sobreposições.

4.1.3.3 - As cintas a serem utilizadas na fixação das chapas de alumínio devem ser de:

a) Alumínio com largura de 12,7 mm para diâmetros de tubulação até 300mm (12")
inclusive;

b) Alumínio com largura de 19 mm para diâmetros de tubulação maiores que

300mm 12") e menores que 550 mm (22”) inclusive;

c) Aço inoxidável com largura de 12,7 mm para diâmetros de tubulação superiores

a 550 mm (22");
4.1.3.4 - A fixação das chapas pré-pintadas deve ser feita nas sobreposições longitudinais
por meio de parafusos auto-roscantes, espaçados de 150 mm, e nas sobreposições
circunferências, defasadas de 90 graus para tubulações com diâmetro de até 200
mm (8”) e 45 graus para diâmetros superiores.

4.1.4 - Proteção dos Materiais Flexíveis

4.1.4.1 - A proteção do material isolante deve ser feita por chapas conforme os seguintes critérios:

Chapa de Proteção Espessura Diâmetro Externo da

Tubulação(De)
Alumínio Classe A (lisa) 0,50 mm De < 200 ou
Tipo II (sem barreira) De < 8”
Alumínio Classe A (lisa) 0,80 mm De > 200 ou
Tipo II (sem barreira) De > 8”
Aço Carbono Pré-pintada 0,30 mm De < 200 ou
De < 8”
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Aço Carbono Pré-pintada 0,43 mm De > 200 ou
De > 8”
4.1.4.2 - A fixação das chapas deve ser feita nas sobreposições longitudinais por meio de
parafusos auto-roscantes, espaçados de 150 mm, e nas sobreposições
circunferências, defasadas de 90 graus para tubulações com diâmetro de até 200
mm (8”) e 45 graus para diâmetros superiores.

4.1.5 - Isolamento de Curvas, Tês, Reduções e Tampões

4.1.5.1 - Os acessórios de tubulações (curvas, tês, reduções e tampões) devem ser

isolados da seguinte maneira (veja figura 9 do Anexo):

a) Recortar e aplicar o material isolante usado na tubulação de modo a se obter a

mesma geometria do acidente;

b) No caso de aplicação de material rígido, aplicar uma camada de cimento isolante

de 3mm de espessura;

c) Aplicar uma camada de massa de acabamento (massa asfáltica);

d) Após a secagem da massa, fixar a tela de reforço;

e) Aplicar uma segunda camada de massa de acabamento sobre a tela, de modo

que a espessura total mínima seja de 3mm, quando seca, tenha um acabamento
liso, sem fissuras e não apresente contornos visíveis da tela.

f) A camada de massa asfáltica e a tela devem prolongar-se 50 mm sob a chapa de

proteção, que deve ser fixada antes da secagem da segunda camada de massa
de acabamento.

g) As junções verticais entre as chapas de proteção e a massa de acabamento,

favoráveis a penetração de água, devem ser vedadas com selante não-secativo.

4.1.5.2 - Nos pontos onde são necessárias medições periódicas de espessura da

tubulação definidos em projeto ou pela Fiscalização, devem ser deixadas aberturas
com as laterais devidamente impermeabilizadas e dotadas de tampões isolantes
removíveis conforme figura 6 do Anexo.

4.1.6 - Isolamento de válvulas, flanges e uniões

4.1.6.1 - Para diâmetro nominal igual ou inferior a 100 mm (4") as válvulas, flanges e
uniões devem ser isoladas de acordo com o item 4.1.5.1.

4.1.6.2 - Para diâmetros nominais superiores a 100 mm (4”) a fiscalização deverá definir a
conveniência de se isolar conforme item 4.1.51 ou por meio de caixas bipartidas de
chapas de aço carbono pré-pintadas na espessura de 0,30 mm ou chapas de
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DE material
alumínio classe A (chapa lisa), com 0,80 mm de espessura, utilizando-se 5
isolante flexível conforme figura 10 do Anexo.

4.1.7 - Isolamento de tubulações enterradas

4.1.7.1 - As tubulações enterradas devem ser isoladas somente com isolante rígido e a
chapa de proteção deve ser de alumínio de 0,8 mm de espessura, classe A (chapa
lisa).

4.1.7.2 - A tubulação isolada deve ser impermeabilizada por um dos critérios abaixo a ser
definido pela fiscalização:

4.1.7.2.1 - Critério A

a) Aplicar uma camada de massa asfáltica com 3 mm de espessura úmida;

b) Fixar uma manta de feltro asfáltico sobre a massa ainda úmida, com
sobreposição de 50 mm nas bordas longitudinais e circunferenciais;

após a sua secagem;

c) Aplicar uma camada de massa asfáltica com 3mm de espessura úmida;

d) Fixar tela de arame galvanizado, após a secagem da camada anterior;

e) Aplicar finalmente uma camada de massa asfáltica com 3mm de espessura

seca.

4.1.7.2.2 - Critério B

a) Envolver a chapa de proteção com material polímero impermeável.

4.1.7.3 - A impermeabilização deve ser estendida 500mm de cada extremidade da região

enterrada.

4.1.8 - Isolamento de Curvas de Dilatação de Linhas de Aquecimento (loop)

4.1.8.1 - O isolamento deve ser feito conforme item 4.1.5.1 utilizando-se, como material
isolante, manta ou cordão de lã de vidro ou de cerâmica com 30 cm de diâmetro, em
duas camadas sobrepostas.

4.1.8.2 - As junções entre a massa de acabamento e as chapas de proteção do isolante

da tubulação devem ser vedadas contra a penetração de água por meio de selante
não secativo.

4.2 - Vasos de Pressão e Permutadores de Calor

4.2.1 - Cascos Horizontais

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DEno5mínimo
4.2.1.1 - As juntas circunferências das peças isolantes devem ser defasadas
de 1/3 do seu comprimento e as longitudinais (entre camadas) da metade da sua
largura.

4.2.1.2 - Os cascos horizontais devem ter junto a ambos os tampos, um anel afastado 300
mm da solda do tampo ao casco, para amarração das cintas (Ver Figura 12 do
Anexo).

4.2.1.3 - Os cascos de vasos de pressão com perímetro superior a 6000 mm e

temperatura de operação superior a 150 C devem ter nas cintas de sustentação da
última camada do material isolante e da chapa de proteção, uma mola para cada
6000 mm ou fração, a fim de compensar as dilatações térmicas.

4.2.1.4 - Para diâmetros menores ou iguais a 1800 mm a fixação do isolante ao casco

deve ser feita com cintas de aço carbono galvanizado de 12,7 mm de largura
envolvendo toda a periferia cilíndrica do casco.

4.2.1.5 - Para diâmetros maiores que 1800 mm a fixação do isolante ao casco deve ser
feita por meio de cintas de aço carbono galvanizado de 12,7 mm de largura
espaçadas de 300 mm e ancoradas em suportes, distanciados entre si de, no
máximo 6000 mm (Ver Figura 15 do Anexo).

4.2.1.6 - A região dos suportes de fixação deve ser preenchida com material flexível.

4.2.1.7 - O isolamento térmico deve ser protegido com chapas de aço carbono pré-
pintadas, na espessura de 0,30 mm ou chapas de alumínio classes B (corrugada),
de 0,40 mm de espessura. devendo estar sobrepostas de 50 mm nas emendas
longitudinais e circunferências.

4.2.1.8 - As cintas a serem utilizadas na fixação das chapas de alumínio (Ver Figura 15 do
Anexo) devem ser de:

a) Alumínio com largura de 12,7 mm para diâmetros de equipamento até 300mm

(12") inclusive;

b) Alumínio com largura de 19 mm para diâmetros de equipamento maiores que

300mm 12") e menores que 550 mm (22”) inclusive;

c) Aço inoxidável com largura de 12,7 mm para diâmetros de equipamento

superiores a 550 mm (22");

4.2.1.9 - A fixação das chapas pré-pintadas deve ser feita com cintas conforme Item
4.2.1.8 e nas sobreposições pôr meio de parafusos auto-roscantes ou rebites : “pop”,
espaçados de 150 mm
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DE 5 forma:
4.2.1.10 - A fixação das chapas de alumínio deve ser feita com cintas, da seguinte

a) Fixar uma cinta a 10 mm da extremidade de cada sobreposição;

b) Intercalar 2 cintas, igualmente espaçadas, entre as fixadas nas sobreposições

4.2.2 - Cascos Verticais

4.2.2.1 - As juntas circunferências das peças isolantes devem ser defasadas no mínimo
de 1/3 do seu comprimento e as longitudinais (entre camadas) da metade da sua
largura.

4.2.2.2 - Os cascos verticais devem ter, junto a ambos os tampos, um anel afastado 300
mm da solda do tampo ao casco, para amarração das cintas conforme figuras 11 e
12 do Anexo.

Notas:

1) No caso de vasos com saia e sem proteção contra-fogo, o anel inferior

deve ficar posicionado 300 mm abaixo da solda do tampo ao casco;

2) Vasos com saia e com proteção contra-fogo não necessitam de anel junto
ao tampo inferior.

4.2.2.3 - Os cascos de vasos de pressão com perímetro superior a 6000 mm e

temperatura de operação superior a 150 graus Celsius devem ter, nas cintas de
sustentação da última camada do material isolante e da chapa de proteção, uma
mola para cada 6000 mm ou fração, a fim de compensar as dilatações térmicas.

4.2.2.4 - O isolamento térmico deve ser apoiado em anéis de sustentação, espaçados de

4000 mm conforme indicado nas figuras 11 e 16 do Anexo.

4.2.2.5 - O isolamento térmico deve ser fixado com cintas de aço carbono galvanizado de
12,7 mm de largura, espaçadas de 300 mm conforme figura 16 do Anexo.

4.2.2.6 - Para o isolamento em camadas múltiplas, as camadas internas devem ser

amarradas com cintas de aço carbono galvanizado de 12,7 mm de largura, a
intervalos de 300 mm.

4.2.2.7 - Para materiais rígidos devem ser instaladas juntas de expansão abaixo dos anéis
de sustentação conforme item 4.2.2.4 e de acordo com 3.9.

4.2.2.8 - No casco, o isolamento térmico deve ser protegido com chapas de aço carbono
pré-pintada na espessura de 0,30 mm ou chapas de alumínio classe B (corrugada),
de 0,40 mm de espessura, devendo estar sobrepostas de 50 mm nas emendas
longitudinais e circunferências.
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DE“S”
4.2.2.9 - As chapas de proteção devem ser posicionadas com auxílio de clips 5 ,
espaçados de no máximo 1000 mm e as cintas de amarração devem ser
posicionadas com auxílio de clips “J” , espaçados de no máximo 1500 mm e fixados
com parafusos auto-roscantes ou rebite “Pop”.

4.2.2.10 - As cintas a serem utilizadas na fixação das chapas de alumínio conforme figura
16 do Anexo devem ser de acordo com a tabela 4.2.1.8.

4.2.2.11 - A fixação das chapas pré-pintadas deve ser feita com cintas conforme item
4.2.2.10 e nas sobreposições por meio de parafusos auto-roscantes ou rebites
“Pop”, espaçados de 150 mm.

4.2.2.12 - A fixação das chapas de alumínio deve ser feita com cintas, da seguinte forma:

a) Fixar uma cinta a 10 mm da extremidade de cada sobreposição;

b) Intercalar 2 cintas, igualmente espaçadas, entre as fixadas nas

sobreposições.

4.2.3 - Tampos de Vasos de Pressão

4.2.3.1 - O isolamento térmico deve ser feito conformando-se o material isolante de forma
a ficar perfeitamente assentado sobre a superfície.

4.2.3.2 - A fixação do material isolante deve ser feita com cintas de aço galvanizado de
12,7 mm de largura espaçadas de, no máximo, 300 mm.

4.2.3.3 - A fixação das cintas deve ser feita conforme figura 12 do Anexo, por meio de um
anel flutuante de vergalhão com diâmetro de 12 mm colocado no topo do tampo e
um anel de sustentação preso ao casco, conforme itens 4.2.1.2 e 4.2.2.2.

4.2.3.4 - Alternativamente, em vasos verticais com saia, o isolante do tampo inferior deve
ser fixado por meio de arame galvanizado BWG 16, ancorado em grampos de
fixação, com espaçamento triangular de 300 mm, soldados ao tampo conforme
figura 13 do Anexo.

4.2.3.5 - O acabamento final deve ser feito conforme item 4.1.5.1 b), c), d) e e), sendo de
5 mm a espessura total mínima de massa de acabamento e de 150 mm o
prolongamento sobre a chapa de proteção conforme figura 12 do Anexo.

4.2.3.6 - As placas de identificação, caracteres estampados e placas de código de

inspeção não devem ser isolados, porém as extremidades dos isolantes térmicos
aplicados junto a estes acessórios devem ser vedados com selante não secativo.

4.2.4 - Tampos de Permutadores de Calor

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DE 5 por
Os tampos(carretel e boleado) de permutadores de calor devem ser isolados
meio de caixas removíveis de chapa de aço carbono pré-pintadas, espessura de 0,30
mm, ou chapas de alumínio classe A (chapa lisa), com 0,80 mm de espessura, utilizando-
se material isolante flexível.

4.2.5 - Anéis de Reforço

4.2.5.1 - Os diversos tipos de anéis de reforço devem ser isolados conforme ilustrado na
figura 14 do Anexo.

4.2.5.2 - O isolamento térmico deve ser protegido conforme item 4.1.5.1 b), c), d), e), f) e
g), sendo de 75 mm o prolongamento sob a chapa de proteção ou utilizando-se a
mesma chapa de proteção, adotada no casco do equipamento.

4.3 - Tanques de Armazenamento

4.3.1 - Costado

4.3.1.1 - Deve ser fixada uma chapa de sustentação em toda circunferência do costado a
uma altura de 500 mm do fundo do tanque. As chapas de sustentação são
constituídas de segmentos de 2000 a 3000 mm de comprimento com intervalos de
100 mm entre segmentos e largura igual a espessura do isolamento conforme
figuras 17A e 17E do Anexo.

4.3.1.2 - Os suportes de fixação devem ser feitos de vergalhões de aço carbono de 12

mm (1/2”) dispostos verticalmente no costado, espaçados de até 6000 mm e fixados
por solda a cada 1800 mm, conforme figuras 17A, 17B, 17C e 17E do Anexo.

4.3.1.3 - As barras de sustentação devem ser feitas de chapas de aço carbono de 40 mm

x 3,2 mm soldados nos suportes de fixação (vergalhões), conforme figura 17A e
17E.

4.3.1.4. - As chapas, vergalhões e barras chatas devem ser previamente pintados e

retocados após a solda.

4.3.1.5 - Antes do início da colocação da primeira camada, a chaparia do fundo do

tanque, externa ao costado, deve receber uma camada de impermeabilizante de
base asfáltica de 6 mm de espessura (quando seca) em toda a periferia.

4.3.1.6 - Após a colocação do primeiro anel de material isolante apoiado na camada de

impermeabilizante citado anteriormente (massa asfáltica) a superfície externa do
isolante aplicado deve ser impermeabilizada pela aplicação de uma camada de
massa asfáltica de 6 mm de espessura, quando seca, em uma altura mínima de 200
mm, conforme figura 17A do Anexo.
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4.3.1.7 - As juntas circunferências das peças isolantes devem ser defasadas
de 1/3 do seu comprimento e as longitudinais (entre camadas) da metade de sua
largura.

4.3.1.8 - A fixação do isolamento deve ser feita com cintas de aço carbono galvanizado de
12,7 mm de largura, fixadas nos vergalhões por meio de selos, deixando-se 100 mm
de cinta livre para permitir a dilatação.

4.3.1.9 - O espaçamento entre cintas de fixação do isolamento deve ser de 300 mm,
sendo que a primeira cinta é colocada a 250 mm da chapa de sustentação,
conforme figura 17A do Anexo.

4.3.1.10 - A proteção do isolamento deve ser feita por chapa de aço carbono pré-pintadas
na espessura de 0,43 mm ou chapas de alumínio de 0,80 mm de espessura, classe
A (chapa lisa), sobrepostas de 50 mm nas emendas longitudinais e circunferências
conforme figura 17D do Anexo.

4.3.1.11 - As chapas de proteção citadas no item 4.3.1.10 devem ser fixas a uma barra de
sustentação por parafusos auto-roscantes de cabeça sextavada com fenda,
arruelados e espaçados de 150 mm, a cada duas emendas circunferências. Nas
demais emendas, as chapas devem ser fixadas entre si por rebites “Pop” espaçados
de 150 mm conforme figura 17A e 17D do Anexo.

4.3.1.12 - As chapas de proteção devem ser posicionadas com auxílio de clips “S”
espaçados de 1000 mm e os parafusos ou rebites fixados conforme figura 17D do
Anexo.

4.3.2 - Teto

4.3.2.1 - Os materiais isolantes a serem usados devem ser do tipo rígido.

4.3.2.2 - Os suportes de fixação devem ser feitos de vergalhões de aço carbono de 12

mm (1/2”) dispostos paralelamente sobre o teto, espaçados de 3000 mm e fixados
por solda a cada 1500 mm, conforme figura 17C do Anexo.

4.3.2.3 - A fixação do isolamento deve ser feita com cintas de aço carbono galvanizado de
12,7 mm de largura, espaçadas de 450 mm, fixadas nos vergalhões por meio de
selos conforme figura 17C do Anexo.

4.3.2.4 - Os vergalhões devem ser previamente pintados e retocados após a solda.

4.3.2.5 - A proteção do material isolante deve ser realizada conforme o seguinte

procedimento:
 PROCEDIMENTO EXECUTIVO

PE-BRF-047
Isolamento Térmico º
FOLHA 1 DE 3
FOLHA 1 DE
DEasfáltica,
a) Aplicar sobre o isolante uma camada de impermeabilizante de base 5 de
3 mm de espessura úmida;

b) Aplicar uma camada de feltro asfáltico com sobreposição de 50 mm;

c) Aplicar uma segunda camada de impermeabilizante de base asfáltica, de 3 mm

de espessura úmida;

d) Aplicar uma segunda camada de feltro asfáltico com sobreposição de 50 mm e

defasada de 60 graus em relação à camada anterior;

e) Introduzir uma chapa de alumínio classe A, de 0,80 mm de espessura, na junção

teto/costado, conforme figura 17A do Anexo;

f) Aplicar uma terceira camada de impermeabilizante de base asfáltica, de 3 mm de

espessura úmida;

g) Aplicar uma terceira camada de feltro asfáltico com sobreposição de 50 mm e

defasada de 60 graus em relação à camada anterior;

h) Aplicar uma camada de asfalto oxidado quente, na espessura seca de 5 mm;

i) Aplicar uniformemente uma camada de pedrisco grosso em toda a superfície do

teto, sobre o asfalto oxidado quando ainda pastoso.

4.4 - Bombas e Turbinas

4.4.1 - Isolamento Térmico Removível

As bombas e turbinas quando previstos em projeto devem ser isolados de acordo com um
dos critérios abaixo recomendados:

a) Por meio de caixas removíveis de chapa de aço carbono pré-pintadas na espessura de

0,30 mm ou chapas de alumínio classe A (chapa lisa) com 0,80 mm de espessura,
utilizando-se material flexível;

b) Por meio de flocos de lã de vidro, ou lã cerâmica ou lã, embaladas em sacos térmicos.

4.4.2 - Isolamento Fixo

4.4.2.1 - Pode ser feito por meio de material isolante rígido ou flexível.

4.4.2.2 - O material isolante deve ser moldado à superfície do equipamento de modo que
a espessura do isolante em qualquer ponto seja igual ou superior à prevista em
projeto.

5. ANEXOS:
 PROCEDIMENTO EXECUTIVO

PE-BRF-047
Isolamento Térmico º
FOLHA 1 DE 3
FOLHA 1 DE
DEdo5 Anexo da
Fazem parte deste procedimento as seguintes figuras que são cópias
norma Petrobrás N-250:
a) Figura 1 - Disposição relativa das Juntas Semi-circunferências e Longitudinais
nos Isolamentos Pré-moldados Rígidos;
b) Figura 2 - Selo;
c) Figura 3 - Isolamento Térmico Rígido com Calhas em Tubulações de Diâmetro
até 200 mm (8") com Linhas de Aquecimento;
d) Figura 4 - Isolamento Térmico Rígido em Tubulações de Diâmetro Acima de 200
mm (8") com Linhas de Aquecimento;
e) Figura 5 - Isolamento de Tubos na Região dos Suportes;
f) Figura 6 - Caixas para Medições Periódicas;
g) Figura 7 - Suporte para Isolamentos de Tubulações Verticais;
h) Figura 8 - Acoplamento das Chapas de Proteção de Isolantes Flexíveis;
i) Figura 9 - Isolamento Térmico de Curvas, Tês e Reduções;
j) Figura 10 - Isolamento das Válvulas e Flanges.
k) Figura 11 - Anel de Sustentação de Isolamento em Vasos Verticais.
l) Figura 12 - Tampos de Vasos Horizontais e Verticais.
m) Figura 13 - Tampo Inferior de Vasos Verticais.
n) Figura 14 - Isolamento de Anéis de Reforço.
o) Figura 15 - Isolamento Térmico de Vasos Horizontais (Diâmetro do casco maior
que 1800 mm)
p) Figura 16 - Isolamento Térmico de Vasos Verticais.
q) Figura 17A - Isolamento Térmico para Tanques.
r) Figura 17B - Isolamento Térmico para Tanques.
s) Figura 17C - Isolamento Térmico para Tanques.
t) Figura 17D - Detalhes de Fixação das Chapas de Proteção.
u) Figura 17E - Detalhes de Dobramentos.

6. REGISTROS:
Relatório de Teste de Estanquedade 86-PB-BRF.