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Formação em

Reabilitação Funcional
MÓDULO 1
ASPECTOS GERAIS
PRINCÍPIO

Apoiada nos princípios básicos da Reabilitação e do Treinamento Funcional,


tem seu foco a busca pela eficiência do movimento na aplicação das condutas
terapêuticas através da estimulação dos sistemas neuromuscular, através
estabilização corporal central (core), força, resistência, equilíbrio, velocidade e
potência.
ASPECTOS GERAIS

Exercício terapêutico planejado e sistemático de movimentos corporais que


envolve diversas técnicas para prevenção, reabilitação e manutenção do sistema
musculoesquelético, visando buscar o máximo da funcionalidade do corpo
tornando-o mais inteligente.
Pablo Morales barbian

Fisioterapia

Especialista em Fisioterapia
Esportiva
Formação profissional
Experiências

Fisioterapeuta Fisioterapeuta Fisioterapeuta

Fisioterapeuta

Fisioterapeuta
eventos
Metodologia
PROPÓSITO

• Desenvolver profissionais das áreas da Fisioterapia e a da Educação Física a


trabalhar de forma segura e eficiente os fundamentos da Reabilitação e do
Treinamento Funcional;

• Sistema integrando, que une o conhecimento da prevenção, reabilitação e do


treinamento funcional;

• Prevenção, reabilitação e performance baseada na funcionalidade;

• Exercícios e movimentos considerados funcionais.


como aprendemos?
liderança
Escolhas!
Lideranç
DISCIPLINA

DESEMPENHO = COMPORTAMENTO + CAPACIDADE

a! RESILIÊNCIA

SUCESSO = DETERMINAÇÃO + TALENTO


Constante Construção!
funcionalidade
“BUSCAR UM CORPO MAIS INTELIGENTE, MAIS FORTE E MAIS FUNCIONAL”
PROBLEMA?
PROBLEMA?
NEM TUDO QUE VOCÊ ENXERGA COMO UM PROBLEMA É UM DEFEITO, O
CORPO HUMANO SE ADAPTA ÁS SUAS NECESSIDADES, E MUITAS VEZES
TEMOS QUE NOS ATENTAR A FUNÇÃO E NÃO AO PROBLEMA.
MÓDULO 2
comportamento humano
Modelo biopsicossocial e
ASPECTOS DA DOR
“A DOR É UMA EXPERIÊNCIA SENSORIAL E EMOCIONAL DESAGRADÁVEL QUE
ESTÁ ASSOCIADA A LESÕES REAIS OU POTENCIAIS”

(ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL PARA O ESTUDO DA DOR)


MODELO BIOPSICOSOCIAL

O modelo biopsicossocial baseia-se, em parte, na teoria social cognitiva, o


que implica o processo de tratamento da doença requerer uma equipe de saúde
que pontue aspectos biológicos, psicológicos e sociais que influenciaram um
paciente. Em um sentido filosófico, o modelo biopsicossocial afirma que o
funcionamento do corpo pode afetar a mente e o funcionamento da mente pode
afetar o corpo.
MODELO BIOPSICOSOCIAL

• Empatia pelo Aluno/ Paciente;

• Escutar e Entender sua História;

• Conhecer o ”problema”;

• Mecanismos de lesão/dor;

• Interpretar os sintomas;
Trabalho em equipe
PAPEL DO FISIOTERAPEUTA E PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E
TRABALHO MULTIDISCIPLINAR
PAPEL DO FISIOTERAPEUTA E PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E
TRABALHO MULTIDISCIPLINAR

Ambos buscam melhorar a qualidade de seus pacientes/alunos, colocando em


pratica seus conhecimentos a respeito do funcionamento do corpo humano, seu
desenvolvimento, formas e limitações.
PAPEL DO FISIOTERAPEUTA E PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E
TRABALHO MULTIDISCIPLINAR

Espera-se que ambas profissões trabalhem de forma conjunta, a fim de


agregarem valor a seu trabalho e também valorizando quem busca seu serviço. a
fisioterapia e a educação física trabalhando de forma humanitária, só tende a trazer
inúmeros benefícios para a sociedade.
TEAM WORK
FATORES associados
ENTENDER O CONTEXTO!

Em todo o processo de saúde, incluindo a Reabilitação e o Treinamento


Funcional conhecer os fatores que podem influenciar no seu programa é
fundamental para o sucesso no objetivo.

NÃO PRECISAMOS SER ESPECIALISTAS, MAS TEMOS QUE SABER OS


FUNDAMENTOS E CONCEITOS PARA QUE NOSSO TRABALHO SEJA DE
EXCELÊNCIA.
ASPECTOS PSICOLÓGICOS

• Ansiedade;

• Estresse;

• Depressão;

• Toque;

• Vigorexia;
ASPECTOS FISIOLOGICOS

• Alterações físicas;

• Doenças pregressas;

• Medicamentos;

• Metabolismo;

• Sono;
ASPECTOS NUTRICIONAIS

• Hábitos pregressos e atuais;

• Distúrbios alimentares;

• Alimentação;

• Hidratação;
MÓDULO 3
ANATOMIA FUNCIONAL
SISTEMAS DE MOVIMENTO

Classifica as ações musculares baseando-se em um método de análise das


ações mecânicas dos músculo em movimento de maneira integrada, pensando-o
globalmente e não em partes isoladas.
SISTEMAS

SISTEMAS SISTEMA
NEUROLÓGICO LOCOMOTOR
SISTEMA NERVOSO

É uma rede de comunicação que obtém, interpreta e responde a todo o tipo de


informação, estímulo e demanda ações e reações, através de receptores sensoriais.
SISTEMA MUSCULAR

É responsável por gerar tensão interna que, sob o controle do sistema nervoso,
estimula o sistema nervoso, sistema capaz de gerar o movimento.
SISTEMA ESQUELÉTICO

É a estrutura óssea sobre a qual se criam todos os movimentos, abrigando


músculos, tendões e cartilagens. Estrutura que irá se deslocar no espaço.
SISTEMA ARTICULAR

É a estrutura onde se localizam grande parte dos ligamentos, onde ocorre o


movimento.
Sistema isolado
x
sistema integrado
peitoral

FUNCÃO ISOLADA:

Concentricamente, acelera a flexão, rotação interna e adução do


ombro.

FUNÇÃO INTEGRADA:

Estabiliza o complexo do ombro em movimentos acima da cabeça


Grande dorsal

FUNCÃO ISOLADA:

Adução, extensão e rotação interna do úmero.

FUNÇÃO INTEGRADA:

Auxilia na estabilização do complexo lombo pélvico e dos quadris,


pelo mecanismo da fáscia toracolombar.

Elo de ligação entre a extremidade superior e inferior do CORE.


deltoide

FUNCÃO ISOLADA:

Produz flexão e extensão do ombro, abdução e rotação no plano transverso.

FUNÇÃO INTEGRADA:

Anterior – Excentricamente, desacelera a extensão e a rotação externa.

Medial – Excentricamente, desacelera a adução do ombro.

Posterior – Excentricamente, desacelera a flexão do ombro e a rotação


interna.
Reto abdominal

FUNCÃO ISOLADA:

Flexiona o tronco.

FUNÇÃO INTEGRADA:

Excentricamente, desacelera a extensão e a rotação do tronco.

Estabiliza o complexo lombo pélvico e os quadris.

Atua diretamente nas ações do CORE.


Reto femoral

FUNCÃO ISOLADA:

Acelera concentricamente a extensão do joelho.

FUNÇÃO INTEGRADA:

Excentricamente, desacelera flexão do joelho e a rotação interna


no torque do calcanhar durante a marcha.

Isometricamente estabiliza o joelho.


bíceps

FUNCÃO ISOLADA:

Flexiona a articulação do cotovelo.

FUNÇÃO INTEGRADA:

Excentricamente, desacelera a extensão do cotovelo.

Estabiliza dinamicamente a articulação gleno-umeral e radio-ulnar


durante os movimentos funcionais.
tríceps

FUNCÃO ISOLADA:

Estende a articulação do cotovelo.

FUNÇÃO INTEGRADA:

Excentricamente, desacelera flexão do cotovelo.

Estabiliza a articulação gleno-umeral.

Auxilia concentricamente a extensão do ombro.


MÓDULO 4
RESPIRAÇÃO E PADROES
RESPIRATÓRIOS
SISTEMA RESPIRATÓRIO

A Composto pelo: nariz e cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia, pulmões, brônquios,
bronquíolos e alvéolos.

Função: A função do sistema respiratório é facultar ao organismo uma troca de gases com o
ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para
as reações metabólicas, em contrapartida serve como via de eliminação de gases residuais que
resultam dessas reações e que são representadas pelo gás carbônico.
ALTERAÇÕES PROVOCADAS PELA ATIVIDADE FÍSICA

* Aumento do tamanho dos vasos sanguíneos.

* Aumento da circulação sanguínea.

* Melhora a eficiência no retorno venoso.

* Melhora a eficiência cardíaca.

* Diminuição da pressão arterial sistêmica, da frequência cardíaca e da vulnerabilidade à arritmia.

* Reduz obstruções nas paredes dos vasos, diminuindo problemas como: aterosclerose (placas de
gordura), " derrames cerebrais" e infartos.
Padrões Respiratórios

• Apical ou Torácico;

• Diafragmática;

• Abdominal;

• Mista;
Ritmos Respiratórios

• Eupneico;

• Taquipneico;

• Taquidispineico;

• Bradipneico;
CILINDRO DA RESPIRAÇÃO

- Ativação do cilindro da respiração (Centro Corporal),


transmissão de forca e oxigenação muscular.

- Uma má respiração pode causar uma instabilidade da


musculatura do CORE.

- Posição de decúbito dorsal 90x90x.


POSIÇÃO DECÚBITO DORSAL 90X90

- Posição de decúbito dorsal 90x90 e suas variações:


MÓDULO 5
APRENDIZADO E
DESENVOLVIMENTO MOTOR
APRENDIZAGEM MOTORA E DESENVOLVIMENTO MOTOR
MÓDULO 6
BIOMECÂNICA DO
MOVIMENTO
“A BIOMECÂNICA É UM DOS MÉTODOS PARA ESTUDAR A MANEIRA COMO OS
SERES VIVOS (PRINCIPALMENTE O HOMEM) SE ADAPTAM ÀS LEIS DA
MECÂNICA QUANDO REALIZANDO MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS”

Chkaidze, 1973
VARIÁVEIS CINEMÁTICAS

Ciência relacionada com a descrição das posições e os movimentos do corpo no


espaço permitindo uma descrição exata destas diversas posições corporais.

Osteocinemática: Descreve os movimentos dos ossos ao redor das articulações.

Artrocinemática: Descreve os movimentos que ocorrem nas superfícies articulares.


IMPORTANTE

Dois tipos de fibras musculares compõem o core: de contração rápida e de contração lenta, as
fibras de contração formam o sistema local ou de estabilização.

Esses músculos são menores em comprimento e são responsáveis por responder a mudanças na
postura e cargas extrínsecas.

SISTEMA DE ESTABILIZAÇÃO SISTEMA DE MOVIMENTO

Transverso abdominal Eretor da espinha


Multífido Oblíquo externo
Oblíquo interno Reto abdominal
Transverso espinhal Quadrado lombar
Músculos do assoalho pélvico Glúteo máximo, glúteo médio,
psoas
DESEMPENHO FUNCIONAL

MÚSCULOS FUNÇÃO
Agonista Produção de movimento

Sinergista Contribuição na ação do agonista

Antagonista Atua para controlar ou interromper o movimento

Concêntrico Fase que ocorre o encurtamento do músculo durante a


contração, grupo muscular que realiza o movimento.

Excêntrico Ocorre quando há o alongamento do músculo contínuo sob


tensão, com intuito de “freiar” o movimento, pra que
aconteça de forma lenta e controlada.
TIPOS DE MOVIMENTO
CADEIA CINÉTICA
MÓDULO 8
AVALIAÇÃO FÍSICA
FUNCIONAL E TESTES
ESPECIAIS
POR QUE AVALIAR?

• O QUE PRECISAMOS?

• QUAIS TESTES EU PRECISO?

• QUAL SERÁ A REPRODUTIBILIDADE DOS TESTES?

• COMO OS TESTES VÃO ME AJUDAR?

• COMO SERÃO AS REAVALIACOES?


AVALIAÇÃO FÍSICA FUNCIONAL

Questionário ( anamnese)
Os procedimentos que Composição corporal
Reabilitação e
constituem o processo Permite detectar pontos
Postural Interpretação
Treinamento
Flexibilidade
de avaliação física fazem fracos, fortes e Mobilidade Articular
Específicas
parte da rotina do aluno, deficiências Resistência

paciente e do atleta. Força


Capacidade cardiovascular
Psicológicos
PONTOS
DOBRAS CUTÂNEAS

https://www.cdof.com.br/gordura.htm
PERÍMETROS CORPORAIS
TESTES FUNCIONAIS

Uma das etapas para se prevenir lesões é a identificação das causas e dos mecanismos de lesão. Os
testes funcionais são instrumentos de avaliação que permitem uma simulação mais próxima das
atividades desenvolvidas nos esportes, sendo assim, a utilização deles podem fornecer informações
importantes para possíveis inferências e direcionamentos para os trabalhos preventivos na área
esportiva.
Y BALANCE TEST

Em apoio unipodal direcionando o membro inferior contralateral nas direções anterior (ant), póstero-
medial (pm) e póstero-lateral (pl), utilizando o hálux para o toque ao solo durante a execução do
movimento. É importante mensurar o comprimento de ambos os membros inferiores a partir dos
pontos anatômicos crista ilíaca anterossuperior e a ponta distal do maléolo medial.
Y BALANCE TEST

O teste deve ser realizado três vezes em cada direção com ambos os membros inferiores, registrando a
distancia máxima em centímetros de alcance em cada sentido. A pontuação do y balance test foi
determinada pela soma da media das distancias de alcance direito e esquerdo em cada direção,
dividindo-se por três vezes o comprimento da perna e multiplicando por cem para obter a
porcentagem.

.
5 metros
HOP TEST

Teste de Potência de membro inferior e assimetria entre as pernas,

normalmente entre a perna operada e não operada, muito utilizados no pós

operatório de lesões do joelho como critério de retorno ao esporte, por

exemplo: Lesão do LCA.


HOP TEST

Teste de saltos na horizontal para avaliação da propriocepção e equilíbrio.

Há 3 formas de ser realizado: 3 tentativas para cada pé, adaptar a distância a sua necessidade, buscar obter a maior distância em
todos os saltos.

Salto em distancia: executa-se 1 salto em uma distancia de 6 metros metros com um pé de cada vez;

Salto triplo: executa-se 3 saltos em sequencia a uma distancia de 6 metros com um pé de cada vez;

Salto cruzado: saltos com alternância de membro realizado em zig-zag, sendo dois saltos com o pé inicial, em um total de 3 saltos.

Salto lateral: executa-se saltos unilaterais laterais em uma distância de 30cm durante 30 segundos.

.
HOP TEST

✔ Aquecimento -> Ativação da musculatura e preparo do corpo para à atividade, incluindo exercícios similares ao movimento a ser
realizado.
✔ Demonstração -> Demonstrar o teste e aplicar um piloto para que seu aluno ou paciente entendam o teste, por exemplo 3
repetições.
✔ Alternar as pernas e também respeitar o tempo de descanso para realizar os saltos de 30 segundos.
✔ Seu paciente ou aluno sabe saltar e aterrissar? Ter confiança que ele irá aterrissar realizando o movimento com absorção do
impacto na musculatura e não na articulação, após isso segurar a posição por dois segundos sem movimentar o pé.
✔ Distancia do salto, do inicio da linha até o calcanhar, calcular a media das 3 repetições das duas pernas, cálculo final - media da
perna operada dividir pela media da perna não operada x 100 = índice de simetria - ideal acima de 90%.

.
Single Triple Cross SIde
CLOSED KINECT CHAIN UPPER EXTREMITY STABILITY TEST (CKCUEST)

Partindo de uma posição de apoio em extensão de braços, com cada uma das mãos

sobre uma das fitas (ponto de referencia = 3 dedo), o sujeito foi deve tocar a mão

oposta e voltar à posição inicial de apoio bi manual, repetindo o movimento com o

membro superior oposto e alternando os movimentos durante o tempo de 15

segundos, da forma mais rápida possível.


CLOSED KINECT CHAIN UPPER EXTREMITY STABILITY TEST (CKCUEST)

Após a devida familiarização dos sujeitos, serão realizadas três execuções do teste, com um período de

descanso de 45 segundos entre cada execução, e utilizada a melhor medida de desempenho.


H: 90 cm
M: 60 cm
(adaptação)
Testes de Força e Resistencia

• Máxima Repetição em 1 minuto;


• Resistência Máxima;
• Testes Pensados no seu Objetivo e/ou Função;

Uma das etapas para se prevenir lesões e buscar a funcionalidade é a


identificação das causas e dos mecanismos de lesão.
Testes de Força e Resistencia

• Importante! Estes testes são para uma comparação com os próprios


indivíduos, saber o quanto eles melhoraram!

• Qualquer referência utilizada você vai eliminar o fator


individualidade!
Testes de Força e Resistencia

• Resistência Máxima:
Pracha / Prancha Lateral;
Prancha com Extensão do Cotovelo;
Cadeirinha;
Ponte;
Extensão de Tronco;
Outros;
Testes de Força e Resistencia
• Repetição Máxima em 1 minutos:
Apoio;

Agachamento Livre / Nórdico Reverso / Unipodais;

Ponte / Nórdico;

Abdominal;

Metabólicos;
Escala de Percepção de
Esforço
A Escala de Percepção de Esforço (EPE) de Borg é
uma ferramenta de monitoração da intensidade de
esforço físico, de maneira não invasiva, de fácil
aplicação e de baixo custo financeiro, e é considerada
como um dos instrumentos mais utilizados para a
avaliação e quantificação das sensações de esforço
físico, também conhecida como percepção subjetiva de
esforço (PSE).
Teste de RM
Teste de RM, 1 RM, 3 RM e 5 RM.
Jump Test
MÓDULO 9
CAPACIDADES FUNCIONAIS
PILARES DO MOVIMENTO

Flexibilidade

Mobilidade Articular

Estabilidade
Flexibilidade e Mobilidade
A flexibilidade tem a ver A mobilidade tem a ver
com seus músculos, tendões e com o movimento em torno de
ligamentos. É a capacidade de Flexibilidade X Mobilidade uma articulação. Pode ser o
QUAL A DIFERENÇA?
alongar esses componentes ombro, quadril, joelho, coluna
torácica, coluna lombar,
tornozelo, etc.
FLEXIBILIDADE

O Alongamento é geralmente como você é capaz de aumentar o comprimento do músculo. A


flexibilidade está incluída na mobilidade, mas a mobilidade não está incluída na flexibilidade. Isso ocorre porque
a mobilidade é mais um termo genérico, enquanto a flexibilidade tem a ver com o comprimento muscular.
TIPOS DE FLEXIBILIDADE

Conceitos de flexibilidade: A flexibilidade é feita segundo a sua aplicação. Que consiste

em 3 tipos:

Flexibilidade Passiva

Flexibilidade Ativa

Flexibilidade Dinâmica ou Funcional


MOBILIDADE

A mobilidade é um termo abrangente que inclui muitos fatores ao considerar se a articulação de uma

pessoa é móvel.
TIPOS DE MOBILIDADE ARTICULAR

Conceitos de mobilidade articular: A mobilização articular é feita segundo a sua

aplicação. Que consiste em 3 tipos de mobilidade:

Mobilidade Articular Passiva

Mobilidade Articular com Tensão

Mobilidade Articular
ESTABILIDADE ARTICULAR
Controle do movimento no nível segmentar e
multissegmentar. Estabilidade articular dinâmica é definida
como a capacidade de resistir a uma perturbação ou
prontamente retomar a postura adequada após perturbações.
É determinada pela interação de diversos fatores, como a
compressão passiva causada pelos ligamentos e outras
estruturas articulares, a geometria articular, a fricção entre as
superfícies cartilaginosas e pelas cargas mecânicas geradas
por forças compressivas, como a gravidade e a atividade
muscular.
TIPOS DE ESTABILIDADE ARTICULAR

Conceitos de estabilidade articular: A estabilidade articular é feita segundo a sua

aplicação. Que consiste em 2 tipos de mobilidade:

Estabilidade Articular Estática

Estabilidade Articular Dinâmica


PRÁTICA FLEXIBILIDADE, ESTABILIDADE E
MOBILIDADE ARTICULAR
FORÇA

Força Muscular é uma expressão que tem sido usada


para definir a capacidade do músculo esquelético produzir
tensão, força e torque máximos, a uma dada velocidade. A
tensão gerada pelo músculo tende a provocar alguma
mudança em seu comprimento, e consequentemente a
alteração dos ângulos articulares, possibilitando assim o
movimento.
RESISTÊNCIA

Capacidade de resistência ao cansaço, é a


capacidade de poder executar, durante o maior tempo
possível, um esforço estático ou dinâmico.

✔ Resistência cardiorrespiratória;

✔ Resistência muscular;
POTÊNCIA

Os programas de reabilitação e treinamento buscam explorar


a potência – que é a quantidade de energia, ou de uma força,
aplicada por um tempo determinado, para realizar um trabalho –
com exercícios de intensidade alta. Mas é fundamental que a
velocidade e o peso aplicados variem conforme a capacidade de
cada pessoa.
VELOCIDADE

A velocidade é uma qualidade particular do músculo e das


coordenações neuromusculares, que permite a execução de uma
sucessão rápida de gestos, formando uma cadeia de ações de
intensidade máxima e de breve ou muito breve duração. 

A velocidade pode ser executada de forma cíclica ou acíclica: 


Velocidade cíclica: adequada a uma certa sucessão de ações motoras (ex.
corrida). 
Velocidade acíclica : adequada a uma ação motora isolada(ex. chute na
bola).
AGILIDADE

A capacidade que se tem para mover o corpo no


espaço o mais rápido possível. Muitos estudiosos
consideram a agilidade  como sinônimo de velocidade de
troca de direção, mas na nossa opinião, velocidade de
troca de direção não chega a ser uma valência física e sim
um sinônimo de agilidade.

Quando trabalhamos agilidade desenvolvemos o


domínio do corpo e a confiança nos gestos.
COORDENAÇÃO MOTORA
A ação conjunta do sistema nervoso central e da musculatura
esquelética, dentro de uma sequencia de movimentos objetivos, é
compreendida como coordenação motora ou a capacidade de
controlar e refinar os movimentos.

A melhora desta capacidade funcional está associada a


fatores como: redução dos esforços percebidos, melhor
aproveitamento das forcas reativas do movimento, menor gasto de
energia muscular e o controle dos movimentos refinados.
TEMPO DE REAÇÃO

O tempo de reação é o intervalo de tempo gasto


entre a geração de um estímulo e uma ação motora. O
tempo de reação é o intervalo de tempo existente entre
a geração de um estímulo visual, audível, etc., e a ação
motora. ... O tempo gasto para reagir a um estímulo
influencia diversas situações cotidianas e do esporte.
EQUILÍBRIO

O equilíbrio é um processo complexo que depende da integração


da visão, da sensação vestibular e periférica, dos comandos centrais e
respostas neuromusculares e, particularmente, da força muscular e do
tempo de reação. Um declínio da função relacionado á idade.

É a qualidade física conseguida por uma combinação de ações


musculares com o propósito de assumir e sustentar o corpo sobre uma
base estável ou instável, contra a lei da gravidade.
PRECISÃO

Em nossa aplicação de Movimento, muitas vezes a exatidão é a


capacidade funcional do corpo de atingir movimentos ou ações quase
exatas.

O tipo de treinamento especifico e os componentes psicológicos


associados determinam a precisão de cada movimento ou gesto
motor.
PROPRIOCEPÇÃO

A propriocepção acontece porque existem os


propriceptores que são células que se encontram nos
músculos, tendões e articulações e que enviam as
informações ao sistema nervoso central que irá organizar
a parte do corpo, mantendo a posição sua correta,
parado ou em movimento, ação contra desequilíbrios.
PLIOMETRIA

A Pliometria consiste na utilização do ciclo


alongamento-encurtamento (CAE), ou seja, na
combinação de ações excêntricas e concêntricas. O
método é regido por objetivos muito específicos, sendo
uma alternativa eficaz para a melhora da força explosiva
conjugada com a velocidade de movimento.
PRÁTICA Capacidades funcionais
Módulo 10
PADRÕES DE MOVIMENTO
PADRÕES DE MOVIMENTO

Padrões de movimento são grupos de movimentos simples ligados


no cérebro, como pequenos pedaços de informações. Um padrão
representa muitos movimentos individuais usados juntos para uma
determinada função, como elos em uma corrente.
PADRÕES DE MOVIMENTO

O armazenamento dentro do cérebro dessas sequências de


informações ou padrões reduz o tempo de processamento e cria
eficiência.

Movimentos fundamentais ficam armazenados em padrões básicos,


assim como movimentos que são reproduzidos com frequência.
REFERÊNCIA

Gray Cook tem uma definição da qual eu gostei muito: “Padrões de


Movimento são combinações intencionais de segmentos estáveis e
móveis trabalhando em harmonia coordenada para produzir
sequências de movimentos eficientes e efetivos”.
SEGUNDO GRAY COOK & BOYLE

Estabeleça uma proporção igual entre os padrões, de um para um.


Considere a proporção entre exercícios de empurrar na horizontal e
puxar na vertical e horizontal; e a proporção entre exercícios
dominantes de joelho e dominantes de quadril. Se a proporção não é
de um para um, provavelmente problemas surgirão.
SEGUNDO GRAY COOK & BOYLE

Um desequilíbrio entre dominante de joelho e dominante de quadril (sendo normalmente o


dominante de joelho é que predomina) pode levar a problemas nos isquiotibiais. Que é o
que normalmente acontece.

Grande desenvolvimento da musculatura anterior da coxa, falta de ativação da cadeia


posterior (glúteos principalmente), levando a uma dominância do sinergista na extensão do
quadril (isquiotibiais) e finalmente: lesão muscular de isquiotibiais.

Este é um cenário bem possível e que ocorre com frequência.


SEGUNDO GRAY COOK & BOYLE

Para cada série de empurrar deveria ser feita uma série de puxar, isso parece óbvio.

Uma proporção ruim entre empurrar (excesso de supinos principalmente) e puxar (a falta de
remadas principalmente) leva a um super desenvolvimento de peitorais e um
subdesenvolvimento dos retratores da escápula (rombóides, trapézio médio), predispondo
os indivíduos a lesões por sobrecarga nos ombros, especialmente à tendinoses de manguito
rotador.
MÉTODO DNS

Esses padrões são definidos a partir de uma abordagem chamada de “Estabilização Neuromuscular Dinâmica”
(DNS), que compara o paciente/aluno com um bebê sadio e seus padrões estabilizadores.

A DNS aplica os princípios da Cinesiologia do desenvolvimento durante o primeiro ano de vida; esses princípios
definem a postura ideal, padrões de respiração, centralização articular funcional, desenvolvimento da estrutura óssea
e muscular.

O alvo primário é o cérebro, que deve ser estimulado adequadamente e condicionado a ativar automaticamente os
padrões de movimento ótimos necessários para coativação dos músculos estabilizadores.
BASES DE MOVIMENTO

Podemos dividir os padrões fundamentais do movimento humano em 3


partes; Membros inferiores; centro do corpo (core) e membros superiores.
Membros inferiores – Padrões de dominância de Quadril
e dominância de Joelho
ESTABILIZAÇÃO CENTRAL

Antes de entendermos quais são esses padrões, precisamos entender qual a


principal diferença entre eles.

Dominante de Joelho – Movimento amplo de joelho e tornozelo. Exemplo:


Agachamento.

Dominante de Quadril – movimento amplo do quadril, atuação mínima do


joelho e tornozelo. Exemplo: Levantamento terra.
DOMINANTE DE JOELHO

O padrão dominante de joelho se divide em 3:

Dominante de Joelho Bilateral Simétrico;

Dominante de Joelho bilateral Assimétrico;

Dominante de Joelho Unilateral;


DOMINANTE DE JOELHO BILATERAL SIMÉTRICO

São movimentos onde os dois pés estão em contato com o chão e


também estão em paralelo (um ao lado do outro), como por exemplo
no agachamento.
DOMINANTE DE JOELHO BILATERAL ASSIMÉTRICO

São movimentos onde os dois pés estão em contato com o chão, mas
não estão em paralelo (um pé́ à frente e outro atrás), como por
exemplo no exercício de “Passada”.
DOMINANTE DE JOELHO UNILATERAL

São movimentos em que só́ um dos pés está em contato com o solo,
como por exemplo a passada com apoio.
DOMINANTE DE QUADRIL

O padrão de dominância de quadril (DQ) se dividi em 2:

Dominante de quadril bilateral;

Dominante de quadril unilateral;


DOMINANTE DE QUADRIL BILATERAL

São exercícios que são executados com os 2 pés em contato com o chão.
DOMINANTE DE QUADRIL UNILATERAL

São basicamente os mesmos exercícios do padrão acima, porém, realizados


com apenas 1 perna em contato com o solo. Um exemplo seria o
Levantamento Terra Unilateral.
PRÁTICA membro inferior
Estabilização central / core
ESTABILIZAÇÃO CENTRAL

A função dos músculos do core é de estabilização do tronco, e dissipar


energia para movimentos motores.

Quantos esportes ou atividades cotidianas envolvem flexão e extensão do


tronco? Poucos, quase nenhum.
CONCEITO

É um termo utilizado para todos os músculos que fazem a estabilização da


coluna. Compreendendo os músculos abdominais, transverso, oblíquos, multifídios,
diafragma, músculos da cintura pélvica, quadrado lombar, psoas, oblíquos, reto do
abdômen, glúteos, adutores e isquiotibiais.
CONCEITO

O CORE é a base dos seus movimentos, permitindo a mobilidade na parte


superior e inferior do corpo, direcionando o poder de maneira eficiente para os
membros e estabilizando a coluna, a caixa torácica e a pelve contra o estresse
desses movimentos, ou de forças externas exercidas sobre eles.
IDEIAS

Para Boyle, a estabilização do core consiste na habilidade de criar movimento


nos membros inferiores e superiores sem movimentos compensatórios da coluna ou
da pelve, permitindo que a força seja transmitida desde a base até as extremidades
sem se dissipar ou diminuir.
AÇÃO

O CORE age como um eixo ao longo do qual os músculos dos quadris, o abdômen
e as costas interagem para apoiar e estabilizar a coluna, fornecendo uma base
sólida para o movimento nas pernas e braços.
INDISPENSÁVEL

Músculos fortes do núcleo geram força, estabilidade e mobilidade necessárias para


realizar atividades cotidianas, como fazer compras, subir escadas e entrar em um
carro. Eles também desempenham um papel crucial em esportes dinâmicos mais
exigentes, ajudando a transmitir maior potência, estabilidade e desempenho, além
de reduzir o risco de sofrer lesões.
FUNÇÕES DO CORE

Embora tradicionalmente associado ao abdômen, o CORE desempenha um papel


importante nas funções de todo o corpo:

■ Estabilizando a caixa torácica e a pelve durante o movimento;

■ Fornecendo pressão interna para funções biológicas;

■ Mantendo a força, a estabilidade e a mobilidade da coluna vertebral eixo de potência da


cadeia cinética (abaixo);
BENEFÍCIOS

Um programa de treinamento do CORE equilibrado e focado pode ter um impacto positivo no seu
bem-estar físico como um todo. Os benefícios do treinamento básico incluem:

■ Postura aprimorada;

■ Maior proteção e reforço das costas;

■ Maior equilíbrio e coordenação

■ Maior potência e velocidade


PILARES DO TREINAMENTO DO CORE

• MOBILIDADE;

• ESTABILIADE;

• FORÇA;
MOBILIDADE
ESTABILIDADE
FORÇA
VIDA DIÁRIA
ESTABILIDADE LOMBAR – ANTI-HIPEREXTENSÃO

O termo “hiperextensão” se refere ao movimento de estender a lombar a partir da


posição anatômica do corpo (movimento que não deveria acontecer).

Esse padrão consiste em manter a curvatura lombar neutra (a mesma que você
observa no indivíduo em pé), durante

movimentos/posições que obrigam a musculatura abdominal trabalhar fortemente


para que essa hiperextensão não ocorra.
CURIOSIDADES

Exercício – Um exercício básico que MUITAS pessoas fazem, é a prancha ventral.

Analise o exercício. Você vai perceber que grande parte da sobrecarga realizada
pela ação da gravidade está na coluna lombar, tendendo a movimentá-la para
baixo, causando assim, uma hiperextensão.

Então o principal foco do exercício, está no papel dos músculos centrais: Realizar
uma contração para evitar que esse movimento de hiperextensão ocorra.
ESTABILIDADE LOMBAR – ANTI-ROTAÇÃO

Olhando apenas o nome, você̂ identifica qual é a objetivo desse padrão ? “evitar a
rotação”.

Em movimentos que trabalham esse padrão, o objetivo dos músculos centrais é


evitar que a rotação ocorra.
CURIOSIDADES

O exercício produz uma forca (torque) rotacional para um lado e o seu objetivo é
contrair os músculos centrais, produzindo um torque rotacional contrario, pra que
essa rotação não ocorra. Conforme você̂ faz o movimento de extensão de cotovelo,
o exercício se torna mais desafiador.

Para ficar claro: O elástico quer te rodar para um lado e o seu objetivo é não deixar
que essa rotação ocorra.
ANTI-FLEXÃO LATERAL

Flexão Lateral de tronco:


Porém, como o próprio nome já́ diz, devemos IMPEDIR que esse movimento ocorra,
por isso o nome ANTI-flexão. (eu sei que estou ficando repetitivo, mas é pra que
isso grude na sua cabeça de tal forma, que quando você̂ ver um movimento como
esse, seu sinal de alerta funcional apite).
CURIOSIDADES

Exercício – Um exercício também comum e que ilustra bem esse padrão, é a


PRANCHA LATERAL.

Assim como na prancha ventral, na prancha lateral a força da gravidade também


tem maior influência na coluna lombar, tendendo a move-la para baixo. Nosso
objetivo é contrair os músculos contralaterais do core pra que esse movimento não
ocorra.
PRÁTICA ESTABILIZAÇÃO E CORE
Membros superiores
MEMBROS SUPERIORES

Existem 4 padrões de movimento, eles são:

Puxar e Empurrar Horizontal;

Puxar e Empurrar Vertical;

Vamos analisar um a um detalhadamente, e como sempre, trazendo exemplos.


PUXAR HORIZONTAL

É todo movimento de puxar que realizamos com os braços (aproximação das mãos
em relação ao corpo), abaixo da linha do ombro. Exercício, um exemplo que é
comumente visto é a “remada fechada em pé́ ” (movimento praticamente igual ao
de abrir uma porta).
EMPURRAR HORIZONTAL

É todo movimento de empurrar que realizamos com os braços (afastamento das


mãos em relação ao corpo) abaixo da linha do ombro. Exercício, podemos utilizar o
exercício de flexão de braços (apoio).
PUXAR VERTICAL

É todo movimento de puxar que realizamos com os braços acima da linha do


ombro. Exercício, o exercício de barra fixa (e suas variações).
EMPURRAR VERTICAL

É todo movimento de empurrar que realizamos com os braços acima da linha


do ombro. Exercício, um dos exercícios desse padrão é o (“Military Press”).
PADRÕES DIAGONAIS – CHOP E LIFT

São padrões mais avançados, que diferente dos padrões acima, desenvolvem a
estabilidade do core contra forças dinâmicas. Nessas variações, os braços
transferem a força sobre um plano diagonal através de um tronco relativamente
estável.

IMPORTANTE : Qualquer rotação nesses exercícios deve vir do giro dos OMBROS e
não do tronco.
CHOP

Padrão diagonal de cima para baixo!

LIFT

Padrão diagonal de baixo para cima!


PRÁTICA membro superior
MÓDULO 11
AQUECIMENTO
PRÁTICA AQUECIMENTO
MÓDULO 12
MOVIMENTO NATURAL
FUNCIONAL - MNF
PRINCÍPIO

Nosso objetivo é demonstrar ludicidade, simplicidade e harmonia quando nos


movemos, estar completamente engajados e reeducar os sistemas vestibular,
proprioceptivo e visual. Isso elimina padrões errôneos e cria novos e corretos.
Nosso objetivo é tornar o movimento algo alegre novamente, porque quando
gostamos de algo, repetimos. Quando a repetimos, melhoramos. E de repente,
movimentos se tornam melhores, saudáveis e habilidosos.
HISTÓRIA

O Movimento Natural Funcional nasceu do conjunto de técnicas e movimento


como a Capoeira, Ginástica Natural, Movimentos Terrestres e Calestênia e da
necessidade de trabalhar com pacientes e atletas lesionados, pessoas que tinham
dificuldades de movimento. O MNF restaura o movimento perdido e permite que
as pessoas redescubram a alegria e o prazer de se moverem de novo.
CONCEITO

O MNF acredita e utiliza a um sistema de movimento. Nossos movimentos são


agrupados, integrados e sincronizados em uma ordem lógica, do mais simples ao
mais complexo e exigente. Não só existem regressões e progressões para qualquer
nível de habilidade, mas também temos fluxos de movimento específicos baseados
nos padrões corretivos dos Sistemas de Movimento Funcional (FMS).
PRÁTICA MOVIMENTO NATURAL FUNCIONAL
MÓDULO 13
PLANEJAMENTO E
PERIODIZAÇÃO e montagem
do programa
ETAPAS!

Avaliação
Testes Planejamento Prescrição e
Física Reavaliação
Funcionais e Periodização Programa
Funcional
PRAZOS

Curto

Médio

Longo
Pontos

PROGRESSÃO: NEM TODAS AS VARIÁVEIS PROGRIDEM NO MESMO RITMO;

VARIAÇÃO: SEM VARIAÇÃO NÃO HÁ ADAPTAÇÃO CONTÍNUA;

SOBRECARGA: O PROGRESSO ESTÁ LIGADO A ESTÍMULOS QUE PROMOVAM


ADAPTAÇÃO;

RECUPERABILIDADE: PERÍODOS DE RECUPERAÇÃO GARANTEM ADAPTAÇÃO.


INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA

Individualidade Biológica
Individualidade biológica
Pense que cada individuo é único com seus pontos fortes e fracos, com suas
particularidades e seus problemas sejam eles quais for, entenda que todas as suas
experiências e história vão fazer parte do processo de reabilitação e treinamento.

Cada individuo é único assim com o processo no qual ele se encontra, seja de
reabilitação ou treinamento, seu corpo e mente irão reagir de uma forma ao processo,
então a avaliação física funcional deve ser feita para este individuo.
ESPECIFICIDADE
“QUANTO MAIOR FOR A
SIMILARIDADE ENTRE A REABILITAÇÃO E A
ATIVIDADE ESPECÍFICA, MAIOR É A
PROBABILIDADE DE TRANSFERÊNCIA DOS
GANHOS OBTIDOS COM O TRATAMENTO
PARA SE APRIMORAR A PERFORMANCE DA
ATIVIDADE ESPECÍFICA”.
Adaptação fisiológica
A Adaptação fisiológica é uma capacidade funcional que permite a integração entre
fatores genéticos e do meio ambiente, resultando em respostas fisiológicas e
metabólicas previsíveis, segundo critérios pré definidos como o tipo de exercício e a
dose de esforço realizado.
conceito
Em termos gerais, o processo de adaptação do treinamento é que a exposição
a um estímulo de treinamento eficaz leva os sistemas fisiológicos e / ou
neuromusculares afetados a responder, aumentando suas capacidades, a fim de
serem mais capazes de lidar se enfrentarem um desafio semelhante no futuro.
aplicação
A taxa de adaptação varia de acordo com o individuo, atleta individual
(fatores genéticos) e também depende de seu histórico de treinamento, ou
seja, quanta adaptação já ocorreu;

O grau total de adaptação possível depende dos aspectos genéticos, que


efetivamente estabelecem o teto para a adaptação de uma capacidade física
específica para cada atleta.
Tipos de adaptação
Adaptações Agudas: São mudanças que ocorrem nos sistemas
fisiológicos durante a execução do exercício.

Adaptações Subagudas: São mudanças que ocorrem nos sistemas


fisiológicos após o término da execução do exercício.

Adaptações Crônicas:  São mudanças morfofuncionais que ocorrem


nos sistemas fisiológicos à longo prazo, sendo dependente da
somatória de todas as adaptações agudas e subagudas ao longo de
um período de semanas, meses ou anos.
sobrecarga
Para obter ganhos de condicionamento físico, você precisa
sobrecarregar o corpo progressivamente. Aumente suas cargas de
treinamento, corra mais tempo, faça exercícios mais dias por semana e
assim por diante, a fim de fornecer estresse suficiente para que o corpo se
adapte e fique mais forte, mais rápido e mais funcional.

Escola do movimento
conceito
Adaptações sofridas pelo organismo em consequência dos estímulos de
treinamento físico. 

O aumento regular e progressivo da carga de trabalho é que possibilitará a


almejada melhoria no rendimento. Esta reação é, inicialmente, muito rápida,
tornando-se mais lenta à medida que o indivíduo atinge níveis de performances
cada vez maiores e melhores. 
aplicação
A aplicação de uma nova carga de treinamento (aumento do peso
utilizado) dependerá da intensidade da carga anterior, do período de
recuperação (anabolismo) e do período de restauração ampliada
(supercompensação). 

O organismo após um determinado esforço físico é capaz de restituir


sozinho as energias perdidas pelos diversos desgastes a que foi submetido e
ainda, preparar-se para uma carga mais forte de trabalho.
supercompensação
Após o treinamento, o corpo entra numa fase de regeneração até atingir
de novo a homeostase e a duração dessa fase varia consoante a intensidade
do treino. Quanto maior a qualidade da recuperação, conseguida pela boa
alimentação e descanso, o nível de supercompensação vai sendo cada vez
mais superior à linha do equilíbrio.
IMPORTANTE
FUNÇÃO

INCIDÊNCIA

RISCOS

CONTROLE DE CARGA
MÓDULO 14
EXERCÍCIOS FUNDAMENTAIS
MOVIMENTOS MEMBRO INFERIOR:

• AGACHAMENTO;

• LEVANTAMENTO TERRA;

• AFUNDO, AVANÇO, PISTOL;

• MOVIMENTO NÓRDICO;

• CORE;
MOVIMENTOS MEMBRO SUPERIOR;

• SUPINO, CRUCIFIXO, FLEXÃO ;

• REMADA, PUXADA, SERROTE;

• DESENVOLVIMENTO;
Muito obrigado
@pablobarbian

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