A Borboleta Baby e a Joaninha Cascuda

Autora: Maria Clara

Ilustrações: Maria Clara

DEDICATÓRIA

Para tia Eliane e todos os brasileiros que

gostam de livros deste tipo. Amo vocês,
queridos!
 Era uma vez, uma borboleta que era
muito feliz onde morava, porém muito
tímida.
Um dia chegou um novo morador na
floresta. A Joaninha Cascuda, que gostava
de fazer amizade com todo mundo, quando
viu a Baby foi logo perguntando:
-- Olá! Como vai borboleta? Quer ser
minha amiga?
 Mas Baby gaguejou e se escondeu.
Cascuda foi procurá-la, mas não a
encontrou.
Quando voltou, viu que havia um casulo
na macieira que ficava ali ao lado. Quando
viu que era o casulo de Baby foi logo
encontrá-la.
Bateu na porta e olhou pela janela, ficou
chocada com o que viu! Baby estava
escondida.
 --Ei, psiu! Baby, sou eu, a Joaninha
Cascuda. Queria conhecê-la melhor!
Quando ela viu as intenções da Joaninha
Cascuda, saiu de seu casulo e foi até à
casa dela. A Joaninha Cascuda havia
convidado Baby para jantar em sua casa
feita de folhas, pois era lá que a Joaninha
Cascuda vivia.
No outro dia, Baby não se sentia mais
tímida ao ter amigos ao seu lado e brincar.
As brincadeiras se tornaram uma das
coisas favoritas dela.
Dois anos depois, Baby e a Joaninha
Cascuda já tinham nove anos de idade e
gostavam de brincar de clubinho e pique-
esconde com sua turma: Percival, Gabriel e
os irmãos Louva-a-deus.
Havia também shows em que gostavam
de irem juntos, festas, adoravam brincar na
casa um do outro. Tinham outros amigos
que também brincavam com eles o dia
todo. Quando ia anoitecendo, iam
aproveitar as duas horas restantes no
clubinho.
Quando já era noite, iam deixando
cartinhas na porta um do outro e iam
dormir. Mas eles vigiavam o clubinho em
turnos para garantir que ninguém o fisgue à
noite.
E assim era a vida da “ensecturma”.