Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Quando refletimos sobre a atual geração, a dos nativos digitais, também conhecida como
Geração Z ou, ainda, geração iGen, termo utilizado pela psicóloga Jean Twenge (2017), nos
www.objetivoconcursos.com.br
AV. Francisco de Almeida Pinheiro, 2625, Planalto Universitário, Quixadá-CE
deparamos com uma geração que, justamente devido à superexposição ao mundo virtual,
se desconecta do mundo real e de seus desafios.
www.objetivoconcursos.com.br
AV. Francisco de Almeida Pinheiro, 2625, Planalto Universitário, Quixadá-CE
Na década de 1980, o psicólogo Howard Gardner começou a supor que as aptidões intelectuais
humanas não eram tudo o que uma pessoa precisava ter. Ou seja, o seu QI (Quociente de
Inteligência, que mede o conhecimento cognitivo e lógico-matemático de uma pessoa) não era
suficiente para medir suas reais competências e habilidades. Após diversos estudos, propôs
a teoria das Inteligências Múltiplas, na qual a Inteligência Emocional, também conhecida por
Inteligências intra e interpessoais, seria uma delas.
Alguns modelos surgiram a partir disso, propondo conceituar a Inteligência Emocional (IE) e
aprofundar os estudos a respeito dela, como o de Mayer e Salovey (1997), o de Bar-On (2006) e
o de Goleman (1995). O de Mayer e Salovey pressupõe que a IE se caracteriza como
uma habilidade cognitiva associada à inteligência geral, baseado nos estudos tradicionais
sobre inteligência, concebida a partir do trabalho a respeito do QI.
Por fim, Goleman propõe um olhar sobre a IE do ponto de vista organizacional, que se
desdobrou em competência emocional. Então, surge a noção de que pode ser desenvolvida de
maneira sistematizada e intencional, a partir de aspectos fundamentais – autoconsciência,
autocontrole, consciência social e habilidade de gerenciar relacionamentos.
Como aponta Goleman (2012), a inserção das competências socioemocionais na escola deve
propiciar que o aluno desenvolva sua capacidade de reconhecer e classificar seus sentimentos
e entender como eles o leva a agir. Também permite que possam identificar pistas, por vezes
não-verbais, de como as outras pessoas se sentem. Estimula que ele seja capaz de analisar o
www.objetivoconcursos.com.br
AV. Francisco de Almeida Pinheiro, 2625, Planalto Universitário, Quixadá-CE
que gera estresse e também o que o motiva, e, por fim, permite que ele desenvolva a sua
comunicação para solução de conflitos.
O estímulo ao uso de um Diário de Bordo, por exemplo, é uma ferramenta que possibilita ao
aluno registrar acontecimentos, sentimentos e aprendizados, contribuindo para
sua autogestão e consciência socioemocional.
Além disso, atividades que envolvem debates, projetos coletivos, ações na comunidade,
simulações e gamificações desenvolvem capacidade crítica e reflexiva ao se aprofundar
sobre determinado tema. Ademais, possibilitam o exercício da empatia, do diálogo e
a resolução de conflitos ao se deparar com outros posicionamentos.
Vale ressaltar que, antes de qualquer ação, é importante entender o contexto escolar para
incorporação de propostas como essas. É fundamental ter clareza sobre:
www.objetivoconcursos.com.br
AV. Francisco de Almeida Pinheiro, 2625, Planalto Universitário, Quixadá-CE
• recursos disponíveis no território escolar;
• estrutura curricular vigente;
• conhecimento geral entre a equipe escolar sobre tais práticas;
• o desenvolvimento socioemocional dos educadores.
REFERÊNCIAS
https://blog.kuau.com.br/competencias-socioemocionais/competencias-socioemocionais/
www.objetivoconcursos.com.br
AV. Francisco de Almeida Pinheiro, 2625, Planalto Universitário, Quixadá-CE