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AULAS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS

AFROBRASILEIRAS

Planos de Aula: As manifestações culturais afro-brasileiras.


Autor: ANA FLÁVIA RIBEIRO SANTANA

UBERLANDIA – MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Co-autor(es):Aléxia Pádua Franco

Dados da Aula
Planos de Aula: As manifestações culturais afro-brasileiras.  O que o aluno
poderá aprender com esta aula

– Compreender o que é uma manifestação cultural.


– Conhecer algumas das manifestações culturais afro-brasileiras.

– Analisar e localizar as regiões brasileiras em que as manifestações culturais


afro-brasileiras mais se destacam e são preservadas pela população local.

– Compreender a importância da valorização das manifestações culturais afro-


brasileiras.

Duração das atividades


04 aulas de 50 minutos.

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Não há necessidade de conhecimentos prévios dos alunos para o


encaminhamento desta aula.

Estratégias e recursos da aula


Atividade 1 – Descobrindo o que é uma manifestação cultural.

Depois de apresentar aos alunos o significado do termo “manifestações


culturais”, introduza algumas das manifestações culturais afro-brasileiras,
através das imagens abaixo relacionadas. Pedir aos alunos para observarem-
nas atentamente e descrevê-las em detalhes, conforme suas vivências e
percepções. Para mobilizar os alunos e possibilitar uma reflexão levante as
seguintes questões:

1- Qual a etnia da maioria das pessoas que aparecem nas imagens?

2- Qual destas manifestações culturais você já vivenciou em seu dia-a-dia?

3- Como você vivenciou esta manifestação? O que achou dela?

4- Quais destas manifestações você sabe o nome?

5- Quais destas manifestações você conhece alguma característica? O que você


conhece?
Esta arte foi retirada do site
http://www.flickr.com/groups/culturaafrobrasileira . Utilize-a para introduzir o
trabalho com as imagens questionando:

Planos de Aula: As manifestações


culturais afro-brasileiras.
Qual a etnia das pessoas representadas na imagem?

– Por que as letras foram coloridas de verde, amarelo e azul?

– Qual o significado da expressão afro-brasileira?

– Você conhece alguma manifestação da cultura afro-brasileira? Vamos tentar


lembrar de algumas delas através das imagens a seguir.

Atenção, Professor! Mostre as imagens de cada manifestação cultural sem


apresentar o nome dela. Veja se algum aluno reconhece que manifestação é. Se
ninguém reconhecer, ao final, você informa o nome e as características
principais da manifestação.

Se precisar de mais informações para caracterizar cada manifestação cultural


para os alunos, acesse os sites de onde as imagens foram tiradas. Em alguns
deles, há breves sinteses sobre estas manifestações.

CAPOEIRA
Planos de Aula: As manifestações
culturais afro-brasileiras.
Conhecida mundialmente, a Capoeira que é vista nas ruas e ladeiras de
Salvador, tem a sua história relacionada à opressão. Essa dança ou arte
marcial, como queiram chamar, surgiu assim: 
Com a implantação da escravidão no Brasil, por volta de 1538 e com a vinda
dos africanos, vieram também na bagagem os costumes, que eram a forma de
minimizar o sofrimento no Novo Mundo. Os rituais religiosos e danças feitas na
terra natal já mostravam os primeiros passos que iriam culminar na Capoeira.
Logo depois das primeiras fugas de escravos, os fugitivos necessitavam de algo
para se defender e que lhes desse a habilidade de atacar os “capitães-do-
mato”. Com movimentos de ginga, saltos e chutes a antes dança comemorativa
ganha caráter de luta. A eficácia da Capoeira veio em forma de vitória em
diversas batalhas, seja em relação à opressão social da época ou em Guerras
como a do Paraguai.

O nome “capoeira” tem origem nos terrenos que tiveram o mato queimado e
apresentam a sua vegetação crescente. E eram nesses espaços que os escravos
tinham condições favoráveis na hora de lutar em prol da liberdade e da vida. A
Capoeira teve tanta influência na época da escravidão e nos anos que seguiram
após a abolição, que chegou a ser proibida sob pena de prisão ou até
deportação. Sendo os seus praticantes considerados desocupados e
desordeiros. 
A diversidade existente na Bahia também está inserida na capoeira, que possui
duas variações de estilos de luta, musicas e cantos. A capoeira Angola, como é
conhecida, corresponde a uma das características da cultura africana Bantu,
que são alguns de seus rituais religiosos. O jogo de capoeira Angola é recheado
de sagacidade, mandinga e elegância de movimentos que seguem o ritmo
tocado pela orquestra. Um dos mestres mais conhecidos da capoeira Angola é
Vicente Ferreira Pastinha – o Mestre Pastinha. Discípulo do mestre africano
Benedito, Pastinha dedicou sua vida aos ensinamentos da capoeira em sua
academia no Pelourinho (Centro Esportivo de Capoeira Angola), se dedicou,
sobretudo a desfazer o preconceito em relação a capoeira incrustado na
sociedade. 
Já na década de 30, Manoel dos Reis Machado – o Mestre Bimba – após 14 anos
cercado com os ensinamentos da capoeira Angola, decide criar a Luta Regional
Baiana. Hoje é conhecida como “Capoeira Regional”, uma linha aperfeiçoada da
capoeira Angola, com cerca de 52 golpes. Mestre Bimba, através na sua nova
linha de ensino da capoeira, incluiu mulheres e posteriormente pessoas brancas
e de outras classes sociais, na prática da Capoeira. Ele também exigia que os
seus capoeiras estivessem trabalhando ou estudando, exigiu até quem todos
jogassem com uniforme branco, como forma de higiene , e para diminuir o
preconceito e maior divulgação da cultura. 
A Capoeira foi mais uma forma dos escravos e seus descendentes afirmarem
sua identidade e cultura numa sociedade cheia de preconceitos. Patrimônio
Cultural Brasileiro, a Capoeira é praticada nas ruas do Centro Histórico.

CANDOMBLÉ

Planos de Aula: As manifestações


culturais afro-brasileiras.
http://www.feriaseviagens.com.br/culturabahiana.html

SAMBA
Planos de Aula: As manifestações
culturais afro-brasileiras.
O nome samba é, provavelmente, originário do nome angolano semba, um
ritmo religioso, cujo nome significa umbigada, devido à forma como era
dançado.

O primeiro registro da palavra “samba” aparece na Revista O Carapuceiro, de


Pernambuco, em 3 de fevereiro de 1838, quando Frei Miguel do Sacramento
Lopes Gama, escreve contra o que chamou de “samba d’almocreve”. O Samba é
a principal forma de música de raízes africanas surgida no Brasil.

Em meados do século 19, a palavra samba definia diferentes tipos de música


introduzidas pelos escravos africanos, desde o Maranhão até São Paulo. O
samba carioca provavelmente recebeu muita influência de ritmos da Bahia, com
a transferência de grande quantidade de escravos para as plantações de café no
Estado do Rio, onde ganhou novos contornos, instrumentos e histórico próprio,
de forma tal que, o samba moderno, como gênero musical, surgiu no início do
século 20 na cidade do Rio de Janeiro (a capital brasileira de então).

Muitos pesquisadores apontam para os ritmos do maxixe, do lundu e da


modinha como fontes que, quando sintetizadas, deram origem a ao samba
moderno. O termo “escola de samba” é originário deste período de formação do
gênero. O termo foi adotado por grandes grupos de sambistas numa tentativa
de ganhar aceitação para o samba e para a suas manifestações artísticas; o
morro era o terreno onde o samba nascia e a “escola” dava aos músicos um
senso de legitimidade e organização que permitia romper com as barreiras
sociais.

O samba-amaxixado Pelo telefone, de domínio público mas registrado por


Donga e Mauro Almeida, é considerado o primeiro samba gravado, embora
Bahiano e Ernesto Nazaré tenham gravado pela Casa Édison desde 1903. É
deles o samba “A viola está magoada”. Há registros também do samba “Em
casa de Baiana” (1913), de autoria de Alfredo Carlos Brício. Porém ambos não
fizeram muito sucesso, e foi a composição registrada por Donga que levou o
gênero para além dos morros. Donga chegou a anunciar “Pelo telefone” como
“tango-samba”, no Jornal do Brasil de 8 de janeiro de 1917.

Nos anos trinta, um grupo de músicos liderados por Ismael Silva fundou, na
vizinhança do bairro de Estácio de Sá, a primeira escola de samba, Deixa Falar.
Eles transformaram o gênero, dando-lhe os contornos atuais, inclusive coma
introdução de novos instrumentos, como o surdo e a cuíca, para que melhor se
adequasse ao desfile de carnaval. Nesta mesma época, um importante
personagem também foi muito importante para a popularização do samba: Noel
Rosa. Noel é responsável pela união do samba do morro com o do asfalto. É
considerado o primeiro cronista da música popular brasileira. Nesta época, a
rádio difundiu a popularidade do samba por todo o país, e com o suporte do
presidente Getúlio Vargas, o samba ganhou status de “música oficial” do Brasil.

http://secultjaguarao.blogspot.com/2010/12/hoje-e-dia-nacional-do-
samba.html

CONGADA

Planos de Aula: As manifestações


culturais afro-brasileiras.
Foto do arquivo pessoal de Jeremias Brasileiro, retirada por Welton Neves em
Uberlândia-MG no ano de 2008 na Festa da Congada.
Planos de Aula: As manifestações
culturais afro-brasileiras.
Foto do arquivo pessoal de Jeremias Brasileiro, retirada por Welton Neves em
Uberlândia-MG no ano de 2008 na Festa da Congada.

O Congado originou-se na África no país do Congo, inspirando-se no Cortejo aos


Reis Congos que era uma expressão de agradecimento do povo aos seus
governantes. Ao receber a colonização portuguesa, vários africanos foram
trazidos para o Brasil para serem escravos e acabaram trazendo esta tradição e
mesclando com a cultura local.

No Brasil o Congado é celebrado em várias localidades como Cametá/PA, no


Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Sul, Armação de Itapocoroy/SC,
Catalão/GO, Atibaia/SP, Mogi das Cruzes/SP, Pedra Bela/SP, Santo Antônio da
Alegria/SP, Machado/MG, São João del-Rei/MG, Uberlândia-MG, São Sebastião
do Paraíso/MG, São Gonçalo do Sapucaí-MG, Pedro Leopoldo-MG dentre outras.

Em Minas Gerais além da devoção a Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.


Há também a devoção da santa, conhecida como protetora do lar, Santa
Efigênia.

Em Pirenópolis, Goiás, o congado faz parte da Festa do Divino Espírito Santo,


desde o início da festa em 1819.

Fonte: Wikipédia

RAP

O rap, comercializado nos EUA, desenvolveu-se tanto por dentro como por fora
da cultura hip hop, e começou com as festas nas ruas,nos anos 1970 por
jamaicanos e outros. Eles introduziam as grandes festas populares em grandes
galpões,com a prática de ter um MC, que subia no palco junto ao DJ e animava
a multidão, gritando e encorajando com as palavras de rimas, até que foi se
formando o rap. A origem do Rap veio da Jamaica, mais ou menos na década de
1960 quando surgiram os sistemas de som, que eram colocados nas ruas dos
guetos jamaicanos para animar bailes. Esses bailes serviam de fundo para o
discurso dos “toasters”, autênticos mestres de cerimônia que comentavam, nas
suas intervenções, assuntos como a violência das favelas de Kingston e a
situação política da Ilha, sem deixar de falar, é claro, de temas mais polêmicos,
como sexo e drogas. No início da década de 1970 muitos jovens jamaicanos
foram obrigados a emigrar para os Estados Unidos da América, devido a uma
crise econômica e social que se abateu sobre a ilha. E um em especial, o DJ
jamaicano Kool Herc, introduziu em Nova Iorque a tradição dos sistemas de
som e do canto falado e foi se espalhando e popularizando entre as classes mais
pobres ate chegar a atingir a alta sociedade.

Com a aceitação da música rap nos meios sociais mais recentes (nos últimos
vinte anos), a palavra rap se encontra, atualmente, “online” sendo um
neologismo popular do acrônimo para rhyme and poetry (rima e poesia);
porém, apesar da associação com poesia e ritmo, o significado da palavra rap
não é um acrônimo em si, mas descreve uma fala rápida que precede a forma
musical (de ritmo e poesia),[1] e significa “bater”.[2] A palavra (rap) é usada
no Inglês britânico desde o século XVI, e especificamente significando “say”
(“dizer”, ou “falar”, “contar o conto”) desde o século XVIII. Fazia parte do Inglês
vernáculo afro-americano nos anos de 1960, significando “conversar”, e logo
depois disto, no seu uso atual, denota o estilo musical.[3]

Como exemplo do significado erudito da palavra, em Inglês, podemos citar um


vendedor, em um ambiente comercial, em que este está fazendo a “falação”
dele para a venda do produto; você pode dizer que esta “falação” é o “rap”
dele. Usado como em “that’s his rap” (ou “that is my rap”), significando: “Este é
o papo dele” (ou “meu papo”). O Rap, neste exemplo, é a “idéia que alguém
quer lhe vender”; a “explicação”, em si; o “papo.”

Rap na Música

Rap, na música, é extremamente fidedigna à improvisação poética sobre uma


batida no tempo rápido e freqüentemente só é acompanhada pelo som do
baixo, ou sem acompanhamento. Rap é um estilo musical raro em que o texto é
mais importante que a linha melódica ou a parte harmônica; sendo um dos dois
únicos estilos musicais da história da música ocidental em que o texto é mais
importante que a música—o outro sendo o canto gregoriano, em que a música
era uma monodia, homofônica, marcada pelo ritmo, e a melodia religiosamente
não podia nunca sobressair o texto litúrgico. O rap não usa melodias e motivos
decorativos e harmônicos com arranjos elaborados dos insrumentos, mas vale-
se somente em quão rápido o cantor narra a sua “fala” com muito pouca
musicalidade adicionada a sua poesia. A música rap também tem uma
similaridade distinta com a música celta em que forma-se uma brincadeira na
qual os cantores tentam duelar suas frases com rimas, rapidamente
improvisadas e humorísticas; alternadamente, um desafiando o outro nas
rápidas frases inteligentes; quem ganha—deixando o outro esgotado sem idéias
—não paga pelas bebidas. Esta influência indireta e não intencional veio da
música de raiz, de folclore, importada pelos imigrantes escoceses e irlandeses
que migraram para o sul dos EUA, das fazendas de plantação, como a música
afro-americana, que pelo povo do sul, com a música de improvisação, no Jazz
de raiz, surge nos duelos de banjo (country) depois, e desses “duelos” aparece
também, bem mais tarde, o rap.

O vídeo está em inglês, mas as imagens mostra o momento exato e as


condições sociais e economicas do nascimento do Rap (Hip Hop) –  Adendo do Portal Geledés

O apresentador é o primeiro rapper e mostra a evolução do rap e das danças


–  Adendo do Portal Geledés

  Rap Nacional

Fonte: Wikipédia

http://princessfreckles.blogspot.com

http://smusica.blogspot.com/2006/12/o-hutz-rap-festival-do-bruno.html

Após a exposição oral dos alunos, o professor deverá solicitar aos mesmos que
registrem no caderno as descobertas que fizeram.

Possibilidade de Registro – Professor, após a análise das imagens, incentive os


alunos a registrarem, por escrito:

– o que é uma manifestação cultural;

– o que é uma manifestação cultural afro-brasileira;

– exemplos de manifestações culturais afro-brasileiras;

Esta atividade poderá ser desenvolvida através da criação de um texto coletivo.

Atividade 2 – Conhecendo em que regiões as manifestações culturais afro-


brasileiras são preservadas.
Esta atividade tem o objetivo de possibilitar que os alunos descobram algumas
das regiões do Brasil onde as manifestações culturais afro-brasileiras estão
presentes e são preservadas.

Para essa atividade o professor deverá fazer um levantamento com seus alunos
se na região em que moram existe algum tipo de manifestação cultural afro-
brasileira e, se eles participam destas manifestações.

Após este levantamento divida a turma em grupos. Cada grupo ficará


responsável por uma região (Norte, Sul, Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste) e
deverá pesquisar quais as manifestações culturais acontecem nela, destacando
as manifestações da cultura afro-brasileira.

Construa um roteiro de pesquisa com cada grupo, que deve ter o obejtivo de
levantar as diferentes manifestações culturais vivenciadas e preservadas em
cada região, buscando compreender porque elas ocorrem nesta ou naquela
região.

Peça para cada grupo apresentar as suas descobertas.

Para sintetizar as descobertas de todos os grupos, entregue um mapa do Brasil


com a divisão política dos Estados e, em seguida, peça aos alunos para marcar
neste mapa, as manifestações culturais afro-brasileiras que acontecem em cada
região. Para isto é importante que os alunos criem uma legenda com cores e
símbolos diferentes para cada manifestação.

Possibilidade de trabalho interdisciplinar: As atividades aqui sugeridas podem


ser trabalhadas em conjunto com a disciplina de Geografia, principalmente, no
que se refere a localização das regiões do Brasil em que cada manifestação
cultural acontece e a criação das legendas.

Atividade 3 – Debatendo a importância de valorizar as manifestações culturais


afro-brasileiras

Após as atividades 1 e 2, o professor deverá finalizar o estudo desta temática,


debatendo com os alunos a importância de valorizar as manifestações que eles
próprios destacaram nas atividades anteriores. Para dinamizar a discusssão
indicamos que o professor trabalhe com o vídeo “Lua de São Benedito”
(6min25seg.) que mostra a importância de se preservar a Festa da Congada.

Acesse :http://www.youtube.com/watch?v=m1KVT6ELXPw.
Sinopse do Vídeo:

Vídeo Arte que homenageia uma das mais genuínas manifestações da cultura
Afro-Brasileira,Os Ternos de Congado da festa de Nossa Senhora do Rosário e
São Benedito, que acontece na região do Triângulo Mineiro, mas
especificamente na cidade de Uberlândia. As fotos e os vídeos dos Congados
foram capturados pelas lentes lúdicas de Adriana Retamal entre os dias 13, 14 e
15 de outubro de 2007. A performance dos talentosos atores da terra Kalassa
Lemos, Charles Chain e Ulisses Alexandre no início da montagem revela o
compromisso que as novas gerações passam a ter com a preservação dessa
tradição tão pouco valorizada pela maioria da população da cidade. A trilha e a
direção colaborativa estão representadas no vídeo pelo DJ VJ baiano Koyrana
que teve a oportunidade especial de conhecer a festa quando morou um ano na
região. A produção recebeu o apoio de dois amigos especiais e também filhos
da terra, Rogério Cunha e Paulinha Bernardes. A edição final é do ator e artista
plástico Charles Chain. O pequeno decálogo político utilizado na banda sonora é
de autoria do filósofo e escritor brasileiro Luis Carlos Maciel.

Antes de passar o vídeo, o professor deve pedir para os alunos observarem,


principalmente, as seguintes questões:

– A transformação do espaço urbano com a Festa da Congada.

– A falta de respeito com a manifestação, por parte de algumas pessoas que


acompanham a festa.

– A preocupação de algumas pessoas em preservar e valorizar a Festa da


Congada.

– A diversidade de pessoas que participam da Festa: pessoas de diferentes


faixas etárias, etnias e classes sociais.

Depois de assistir o vídeo e de socializar as percepções quanto às questões


acima, os alunos devem debater o seguinte problema:

“Quais as atitudes em relação à festa da Congada, mostradas no vídeo, que


vocês aprovam e que vocês não aprovam? Por quê?”

Após o debate, o professor pode sugerir aos alunos que criem panfletos que
mostrem a importância de se valorizar e respeitar as manifestações culturais
afro-brasileiras. Estes panfletos podem ser colados nos diferentes espaços da
escola.
Possibilidade de trabalho interdisciplinar: As atividades aqui sugeridas podem
ser trabalhadas em conjunto com os professores de Português e Artes. O
professor de Português pode ajudar os alunos a revisarem os panfletos antes
deles serem divulgados na escola. O professor de Artes pode ajudar na
confecção dos panfletos, para que haja um equilíbrio entre imagens e palavras e
para que o material consiga comunicar a sua mensagem de forma objetiva e
instigante.

Recursos Complementares

Para auxliar o professor na construção e elaboração das atividades sugeridas no


item “Recursos e Estratégias” sugerimos a leitura do texto “Aprender e Ensinar
nas Festas Populares”, editado pela SEED do Mec, 2007 (Botetim Salto para o
Futuro, n. 2.). Acesse este texto em:
http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/165621Aprender.pdf

Anexo no rodapé do texto


Avaliação

A avaliação da aprendizagem dos alunos deve ser feita através das atividades
que eles desenvolverão individual ou coletivamente em cada uma das etapas da
aula. Nesta avaliação, deve-se diagnosticar se os alunos conseguem identificar
as manifestações culturais afro-brasileiras, as regiões do Brasil onde elas são
preservadas, além de relacionar e sintetizar, oral e por escrito, as
características destas manifestações e a importância de valorizá-las.

Estrutura Curricular
v

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