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COMPETITIVIDADE DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS BRASILEIRAS

Nome dos componentes do Grupo


COSTA, Elton Nogueira da – RA 46160 *
OLIVEIRA, Fabiola Ferreira de – RA 38785 *
PONTES, Michael Sousa – RA 42113 *
ROSA, Melisa Nascimeto da – RA 44550 *
SANTANA, Fabio Lopes – RA 42079 *
SOUZA, Felipe de – RA 44463 *

RISCHIONE, Giuseppina Adele **

RESUMO:
Este artigo apresenta o objetivo de avaliar o nível de competitividade nas micro e
pequenas empresas. De acordo com estudos, analisamos o planejamento e as
estratégias competitivas para as micro e pequenas empresas, visando assim
estabelecer uma posição lucrativa sustentável. Seguindo as transformações da
sociedade, através das ameaças e oportunidades encontradas no mundo
globalizado.

Palavras-chave: Competitividade, Estratégias Competitivas

COMPETITIVENESS OF BRAZILIAN MICRO AND SMALL ENTERPRISES

ABSTRACT:
This article has the objective of evaluating the level of competitiveness in micro and
small businesses. According to studies , we analyze the planning and competitive
strategies for micro and small businesses, thus aiming to establish a sustainable
profitable position . Following the transformation of society through threats and
opportunities found in the globalized world .

Keywords: Competitiveness , Competitive Strategies

_______________________
*Discentes do curso de Administração 6º semestre da Faculdade Carlos Drummond de Andrade
** Docente do curso de Administração 6º semestre da Faculdade Carlos Drummond de Andrade
2

INTRODUÇÃO

O desenvolvimento deste artigo se der através das dificuldades encontradas


pelas micro e pequenas empresas nos cenários econômicos atuais. O objetivo deste
trabalho é apresentar o nível de competitividade enfrentado pelas micro e pequenas
empresas no mundo globalizado, pressionadas pelas exigências do consumidor para
atender as novas demandas por produtos e serviços afim de se manterem
competitivas no mercado. Devido ao aumento no índice de mortalidade apontado
pelo SEBRAE nas micro e pequenas empresas procuramos destacar a falta de
experiência encontrada pelos gestores e mão-de-obra qualificada como um dos
principais obstáculos enfrentados num mundo em constante transformação.
Uma das formas de combater os altos índices de mortalidade nas micro e
pequenas empresas consiste em realizar as atividades que melhorem as formas de
planejar as estratégias competitivas.
Destacamos a elaboração das estratégias competitivas para que possa
melhorar sua capacidade de avaliar seu ambiente interno e externo, no mundo cheio
de incerteza onde consiga defende-la das ameaças e aproveitar as oportunidades
que encontram.
O objetivo deste trabalho é mostrar que os conceitos de estratégia competitiva
podem contribuir para a redução da taxa de mortalidade de micro e pequenas
empresas.. A partir de revisão da literatura científica, serão apresentadas as
características de micro e pequenas empresas e as causas de mortalidade,
procurando associar a necessária capacitação das micro e pequenas empresas em
estratégias competitivas como forma de reduzir a taxa de mortalidade dessas
entidades socioeconômicas, cada vez mais importantes para a geração de
empregos e distribuição de renda nos países em desenvolvimento, como o Brasil.

1 DEFINIÇÃO DE MICRO E PEQUENA EMPRESA

O critério fundamental para definir a Micro Empresa é o volume da receita


bruta anual, que não poderá exceder o valor determinado por Lei, tomando-se por
referência o valor desses títulos em janeiro de cada ano, conforme art. 2º da Lei nº
9.317 (RUSSO e OLIVEIRA, 1999).
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De acordo com os critérios estabelecidos na Lei nº 9.841 de 5 de outubro de


1999, e citados por SANTOS (2006) são características das micro e pequenas
empresas:

Baixa intensidade de capital;


Forte presença de proprietários, sócios e membros da família como mão-de-obra
ocupada nos negócios;
Poder decisório centralizado;
Registros contábeis pouco adequados;
Contratação direta de mão-de-obra;
Utilização de mão-de-obra não qualificada ou semiqualificada;
Baixo investimento em inovação tecnológica;
Maior dificuldade de acesso ao financiamento de capital de giro;
Relação de complementaridade e subordinação com as empresas de grande porte.

2 COMPETITIVIDADE

“Competitividade é geralmente entendida como a habilidade de uma empresa em


aumentar seu tamanho, fatia de mercado e lucratividade” (CLARK & GUY, 1998
apud CORAL, STROBEL & SELIG, 2004, p. 2).
Toda empresa inicia-se com objetivo principal de obter lucro, com isso criar
estratégias que lhe permitam conservar, de forma duradoura, uma posição
sustentável no mercado.
Uma empresa é competitiva num determinado mercado quando consegue
diferenciar-se, obtendo retornos acima da média para o capital investido, ou seja, em
face das regras estabelecidas pela indústria, consegue colocar-se numa situação de
vantagem diante de seus concorrentes (CORAL, STROBEL & SELIG, 2004, p. 2).
Prazeres (2004, p. 1) afirma que as micro e pequenas empresas contribuem de
forma determinante para o desenvolvimento do país e que possuem características
diferentes da grande empresa e, por isto, não se deve equiparar o modelo de
organização das micro e pequenas empresas àquele praticado pelas empresas de
maior porte.
É notória a existência de uma variedade de definições sobre o que é
competitividade, cujo é considerada como um dos princípios da economia liberal,
que defende a livre concorrência e a lei da oferta e procura.
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Diversos autores defendem suas teorias sobre esse termo, sendo Adam
Smith e David Ricardo um dos dois principais. Cada um a denominava de uma forma
a partir de sua observação. Smith (1996) desenvolveu a teoria da vantagem
absoluta, cujo dizia que o mercado é movido pelo egoísmo e que é condicionado a
promover algo do qual nunca fez parte de seu próprio interesse. Ele analisou a
divisão do trabalho como um fator evolucionário poderoso a acelerar a economia, ou
seja, para Smith a idéia básica da concorrência baseia-se em, uma vez competindo
entre si, os envolvidos automaticamente estariam contribuindo para o progresso da
sociedade de forma geral. Assim também, o autor discorre que não eram
necessárias intervenções na economia, visto que o próprio mercado dispunha de
mecanismos próprios de regulação da mesma, denominada por ele como “mão
invisível”, que seria responsável por trazer benefícios para toda a sociedade, além
de promover a evolução generalizada.
Ricardo (1996) explana sua teoria sobre competitividade aprimorando a teoria
de Smith. Para ele, não é o princípio da vantagem absoluta que define a direção e a
possibilidade de evolução e ganhos, mas sim, a vantagem comparativa. Ainda em
sua observação, diz que todos os envolvidos nas transações são reciprocamente
beneficiados nas relações, sendo então responsáveis pela partilha da riqueza
gerada e não da concentração de riqueza.
Enquanto Smith (1996) concentrava-se na teoria da vantagem absoluta e
Ricardo (1996) no modelo da vantagem comparativa, Michael Porter (1993)
concentrou-se no modelo de vantagem competitiva dos países, cujo refletia o
conceito de competição, abrangendo pontos como segmentação de mercados,
diferenciação de produtos, variação e diversificação tecnologia além de observar
economias de escala.
Segundo Porter (1993), ser competitivo corresponde a ter habilidades ou
aptidões que resultam de conhecimentos adquiridos, permitindo à empresa ser
capaz de criar, sustentar e manter um desempenho superior ao desenvolvido pela
concorrência. Para o autor, as empresas atingem vantagem competitiva através do
aumento de sua produtividade, mediante as inovações decorrentes de novas
tecnologias, novos métodos de treinamento e capacitação, entre outros. Portanto,
um país só consegue atingir um alto padrão de vida, mediante a produtividade e o
ritmo de crescimento desse primeiro determinante. Ou seja, uma elevada renda per
capita está relacionada com a frequência de aparições de inovação na economia.
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Ainda de acordo com Porter (1993), a prosperidade econômica das empresas


depende da produtividade com a qual os recursos (fator trabalho e capital) são
aplicados. Dessa forma, produtividade torna-se a principal determinante para uma
empresa, e também para uma nação com relação ao nível de sua renda per capita
e, portanto, do padrão de vida. Um elevado padrão de vida depende da aptidão das
empresas de um determinado país de alcançar altos níveis de produtividade e
aumentá-lo gradualmente com o tempo. Logo, competitividade em nível nacional
deve ser compreendida como produtividade nacional.
No entanto, Porter (1999) destaca que uma nação não pode ser competitiva
em tudo, pois os recursos humanos, bem como o capital são fatores limitantes. O
que importa, na verdade, é que esses recursos sejam aproveitados da melhor
maneira nas atividades produtivas. Essas ações possibilitam que um comércio gere
ganhos de produtividade para o seu país. Não obstante, a integração comercial
entre países também leva ao impacto sobre a sua produtividade. Fato constatado
anteriormente por Adam Smith (1996) e por David Ricardo (1996).
Observações feitas por Harris e Ogbonna (2001), mencionam que o
desempenho competitivo provém da geração ou inovações valiosas do mercado,
criando barreiras à imitação ou compreendendo e mudando de forma mais rápida
que o concorrente. Ou seja, não é tratado apenas como resultado do poder de
mercado, mas também derivado da mistura dos recursos da empresa.
Segundo os mesmo autores, as considerações apresentadas apontam que,
para determinar a “competitividade”, é essencial analise estratégica do mercado
para verificar a relevância setorial no presente e o que se pode presumir
futuramente, para então obter sucesso competitivo.
As micro e pequenas empresas têm assumido uma importância crescente na
economia. Reduzem os riscos de problemas inflacionários, decorrentes da
existência de oligopólios com grande poder sobre estabelecimento de preço de
mercado.
Ainda Segundo Skaf, apesar da magnitude tais índices não encontram
correspondência na competitividade; mais da metade 58% não consegui atravessar
a barreira dos cinco anos de atividades e apenas 2,9% são consideradas de alto
crescimento.
Existem grandes obstáculos à competitividade como, por exemplo, segundo
(ARAÚJO JR., 1982) o aumento de preços, pois este reflete maior conteúdo
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tecnológico e maior sofisticação da indústria nacional, juntamente com o aumento da


eficiência na produção.
As micro, pequenas empresas sofrem (MPME) são as que mais sofrem com
os desafios da competitividade contemporânea. Um dos principais problemas é que
sua competitividade pode ser acrescida da participação em aglomerações de firmas
engajadas em atividades similares ou ate mesmo complementares chamadas
clusters. Podemos citar os fatores e condicionantes da competitividade nas MPME,
produtos, matéria- prima, mercados, organização do trabalho, tecnologias, métodos
de produção, de transporte e de distribuição.
Para Porter (1990) na luta por participação de mercado, a competição não
ocorre apenas em relação aos concorrentes, mas em toda a cadeia de relações da
empresa. Surgindo o entendimento das cinco Forças que regem a competição que
são;
Clientes – O Poder de conquistar o mesmo pode alterar o equilíbrio na relação ao
empreendedor.
Fornecedores – Os fornecedores podem ter poder de modificar o setor, aumentando
os preços ou reduzindo a qualidade das mercadorias e serviços.
Novos Entrantes em potencial - Novos entrantes trazem novas capacidades e o
desejo de ganhar participação de mercado.
Produtos Substitutos - Os substitutos não somente limitam lucros, eles também
reduzem a prosperidade que um setor pode alcançar.
Rivalidade entre os Concorrentes - está ligada ao uso de táticas como as de
competição de preços, lançamento de produtos e propaganda.
A coletividade desses itens será a força determinante para o lucro potencial
máximo. Este modelo de Porter é uma ferramenta para pensar e avaliar o ambiente
externo da organização.
Ainda Segundo Porter (1985) a Vantagem Competitiva advém do valor que a
empresa cria para seus clientes em oposição ao custo que tem para criá-la, portanto
a formulação de uma estratégia competitiva é essencial para a empresa, pois esta
dificilmente poderá criar condições, ao mesmo tempo, para responder a todas as
necessidades de todos os segmentos de mercado atendido, desta forma
proporciona à empresa uma posição única e valiosa.
Porter descreve ainda o instrumento básico para diagnosticar a vantagem
competitiva e para encontrar formas de intensificá-la: a cadeia de valores. Através
da cadeia de valores, a organização é dividida nas suas atividades básicas:
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investigação e desenvolvimento, produção, comercialização e serviço, o que facilita


a identificação das fontes de vantagem competitiva.

3 A COMPETITIVIDADE ENFRENTADA PELAS MICRO E PEQUENAS


EMPRESAS

As mudanças organizacionais ocorreram de maneira acelerada nos últimos


anos. Com a chegada de novas empresas, as incorporações se viram obrigadas a
buscar mudanças para atender as novas demandas por produtos e serviços
diversificados a fim de se manterem competitivas no mercado.
Assim, a crescente competitividade pressionou as organizações por melhores
resultados e o rápido desenvolvimento tecnológico alterou os processos produtivos e
as formas de gerência do trabalho. E, em contrapartida, o mercado consumidor cada
vez mais globalizado passou a exigir rápidas respostas às demandas, flexibilidade e
capacidade de inovação (PINHEIRO, 2004).
Até as relações com os regimes de trabalho precisaram se adaptar e as
empresas vieram a adotar regimes de horários mais flexíveis ou parcial.
Neste contexto, afirmou Motta (2000, p.22): “Como a competitividade
empresarial dependerá mais das habilidades e dos conhecimentos atualizados dos
funcionários - permanentes e temporários - será rigorosa a exigência de educação e
treinamento. Empresas e instituições públicas ampliarão suas ofertas de
treinamento, e as pessoas demandarão conhecimento para garantir sua
empregabilidade”

4 DIFICULDADES ENFRENTADAS PELAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

As micro e pequenas empresas evoluíram muito nos últimos anos e segundo


dados do SEBRAE (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) têm
aumentado suas taxas de crescimento graças a superação de dificuldades comuns
nos primeiros anos de fundação, como a falta de visibilidade no mercado, ter
gestores pouco experientes e não possuir clientela formada (CIAFFONE, 2013).
As transformações ocorridas nas organizações levaram a mudanças nos trabalhos e
nas habilidades requeridas pelos trabalhadores, podendo-se observar a qualificação
da mão-de-obra como um dos principais obstáculos para o progresso das micro e
pequenas empresas.
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Este tema consiste em um tema multifacetado pois, envolve diversas


instâncias: governos, empresas e, inclusive, o próprio trabalhador com suas
dificuldades de formação num mundo em constante transformação (PINHEIRO,
2004).
Além disso, no setor em estudo uma característica que dificulta é a
irregularidade na demanda por serviços. Diferentemente de uma fábrica, onde é
possível prever a demanda pelos produtos, neste setor de prestação de serviços ora
se está envolvido em grandes projetos a executar, o que causa um efeito de
crescimento no quadro de funcionários, especialmente nos postos para cargos
operacionais, ora não, e consequentemente, tem-se redução dos quadros devido ao
fim do projeto. Conforme já discutido por PINHEIRO (2004) esse crescimento e
redução do quadro de mão-de-obra operacional são constantes e dificultam os
processos de treinamento de pessoal e retenção da mão-de-obra.
De acordo com (CHIAVENATO,2008) os índice de mortalidades das MEP’s são
muitos elevados ele aponta as possíveis causas das empresas:

Tabela 1 Causas de mortalidades nas MPE’s


Incompetência do empreendedor
Falta de Experiência de campo
Inexperiência - 72 % Falta de Experiência profissional
Experiência desiquilibrada
Lucros insuficientes e juros elevados
Perda de mercado
Fatores Econômicos - 20 % Mercado consumidor restrito
Nenhuma viabilidade futura
Fraca competitividade
Vendas Insuficientes - 11 % Recessão econômica
Venda Insuficientes
Dificuldades de estoque
Dividas e cargas demasiadas
Despesas excessivas - 8 % Despesas operacionais

Negligencia, capital Insuficiente


Outras causas - 3 % Clientes insatisfeitos, fraudes e
Ativos insuficientes
Fonte : CHIAVENATO (2008).
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5 ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS

É sabido que a estratégia competitiva é uma forma de combater às altas taxas


de mortalidade, pois, nela se insere a busca por uma posição favorável em uma
indústria, cuja essência consiste em realizar atividades de uma forma diferente ou
realizar atividades diferentes das realizadas pelas empresas rivais, visando assim
estabelecer uma posição lucrativa e sustentável diante das forças que determinam a
concorrência na indústria. Para a obtenção de uma estratégia competitiva eficiente,
faz-se mister o uso da gestão da informação, com um fluxo de informações, que
permita subsidiar a estratégia competitiva. Os recursos estratégicos são as
competências tecnológicas, organizacionais e de recursos humanos que levam as
capacitações. São exemplos destes recursos: a rede de relações cliente/fornecedor,
a reputação dos produtos da empresa em termos de qualidade, a qualificação da
mão–de–obra, dos equipamentos e dos laboratórios da empresa.

As formas mais comuns de elaborar estratégias são, segundo Valmir Emil


Hoffmann (1998, p. 3) são:
 Modelo Empreendedor;
 Planejamento estratégico;
 Incrementalismo; e
 Estratégia Emergente

Sobre elaboração de estratégias, Mintzberg apud Hoffman (1998, p. 3)


apresentou quatro características desta. Ou seja: o processo de elaboração de
estratégias é dominado pela busca de novas oportunidades; o poder é centralizado
nas mãos do administrador geral; o modo empreendedor é caracterizado por
dramáticos avanços ao encarar incertezas; e, o objetivo principal da organização é o
crescimento.
Ainda sobre estratégias, Jansen, Rotondaro e Jansen (2005, p. 406) afirmam:
”A reação de cada organização às mudanças dependerá de sua capacidade de
perceber a dinâmica dos movimentos, de avaliar suas implicações e escolher
estratégias relevantes, pois, a globalização traz a reboque incertezas que não
podem ser ignoradas”.
A observação do ambiente informa a empresa de eventos e tendências que
afetam sua sobrevivência e prosperidade, mas, seguindo o pensamento dos autores
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acima citados a globalização traz a reboque incertezas que não podem ser
ignoradas – “os processos de globalização fazem crescer as incertezas e estas
devem ser consideradas com rigor pelas organizações”. “Quando as incertezas são
subestimadas, nos contam os autores, as organizações se arriscam a estabelecer
estratégias que podem não defendê-las das ameaças e que as impeçam de
aproveitar as oportunidades”. “Neste sentido, as incertezas reforçam o papel das
estratégias como inibidor deste complexo ambiente de incerteza”.

6 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COMO FERRAMENTA DE


COMPETITIVIDADE

Acontecem várias mudanças que refletem nas empresas e o maior impacto


dessas mudanças acontece nas micro e pequenas empresas, que só têm
basicamente dois caminhos: seguir as transformações da sociedade,
acompanhando a direção das mudanças e tendências de mercado ou procurar
prever estas tendências e se antecipar a elas.
Em razão disto, para se ter uma empresa que siga a tendências de futuro,
que aproveite oportunidades, que se previna de ameaças e que procure se manter
ativa e próspera em um mundo globalizado, mudando a todo momento, é necessário
haver planejamento estratégico sério, ativo, contínuo e criativo. Caso contrário, a
administração estará apenas reagindo ao seu ambiente.
Almeida (2001, p. 38) considera algumas razões para uma empresa
desenvolver o planejamento estratégico: O avanço tecnológico e as rápidas
transformações no mercado tornaram mais complexa a gestão das empresas.
O Planejamento Estratégico proporciona vantagens para a competitividade
das empresas: Ajuda a administração a adptar-se às mudanças no ambiente; Auxilia
na cristalização de acordos sobre assuntos de importância; Capacita os
administradores a enxergarem o quadro operativo com maior clareza; Ajuda a
estabelecer mais precisamente as responsabilidades; Ajuda a realizar a
coordenação entre as várias partes da organização; Tende a tornar os objetivos
mais específicos e conhecidos; Poupa tempo, esforços e recursos financeiros.
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo principal deste trabalho foi analisar a competitividade das micro e


pequenas empresas analise esta que não seria possível se não fossem os
levantamento feitos junto aos escritores que foram fundamentais para a base de
dados. A presente pesquisa apresenta importantes contribuições sobre as mesmas,
aqui abordamos as MP’s detalhando cada uma e suas características. Ambas hoje
são as que dominam o mercado brasileiro gerado mais empregos, oportunidades e
colaborando cada vez mais com o crescimento do pais. Relacionamos também os
valores onde se acaba uma micro para se começar uma pequena empresa. A
mortalidade das empresas também esta inclusa nas pesquisas, diante de tanta
competitividade o índice é alto. A escola deste tema vem de encontro ao espirito
empreendedor que tem dentro de nós e nos incentivar a ser mais um
microempreendedor. Portanto esta claro que as micro e pequenas empresas são
fundamentais para o crescimento do nosso país.

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