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Laplace
Disciplina: Circuitos Elétricos
Prof. Leonardo R.A.X de Menezes
ENE-FT-UnB
Sumário
• Introdução
• Definição
• Duas funções singulares
• Pares da Transformada
• Propriedades da Transformada
• Transformada Inversa
• Integral de Convolução
• Teoremas do Valor Inicial e Final
• Conclusões
Introdução
• Usando a transformada de Laplace, transportamos a análise de circuitos do domínio do tempo
para o domínio da freqüência, onde resolvemos o problema utilizando álgebra.
Solução
Transformada
resposta no domínio resposta no domínio
de Laplace
do tempo inversa da freqüência
Introdução
• Dadas as condições iniciais, usando a transformada de Laplace obtém-se a
resposta total do circuito: resposta natural + resposta forçada.
s = + j
• Condição de existência freqüência complexa
L[ g( t )] se 0 g( t ) e − t dt
para algum = Re[ s ]
Definição
• Transformada inversa
1 + j
L−1[G ( s )] = g( t ) = 1
2 j − j
1
G ( s ) e st ds, 1+ j RC
• No entanto:
• Calcular as integrais pode despender muito tempo. Por isso usaremos procedimentos
mais simples aplicáveis às classes de funções geralmente encontradas na análise de
circuitos elétricos.
Duas funções singulares
Função degrau unitário u(t )
1
0 se t 0
u( t ) =
1 se t 0 0 t
Função impulso unitário ou função delta (de Dirac)
(t )
( t ) = 0 se t 0
Def. +
− ( t ) dt = 1 para 0
0 t
d u( t ) t
(t ) = u( t ) = ( ) d
dt −
Observação sobre os limites da Transformada
• A transformada de Laplace também pode ser definida como bilateral,
ou seja:
∞
•ℬ 𝑓 𝑡 = −∞ 𝑓 𝑡 𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡
• No entanto, a convergência desta integral não será simples e
dependerá de f(t), mas se o sistema for causal a transformada de
Laplace pode ser expressada como:
∞ −𝑠𝑡 ∞
•ℒ 𝑓 𝑡 =ℬ 𝑓 𝑡 𝑢 𝑡 = −∞ 𝑓 𝑡 𝑢 𝑡 𝑒 𝑑𝑡 = 0 𝑓 𝑡 𝑒 −𝑠𝑡 𝑑𝑡
• Aqui consideraremos apenas sistemas causais
• E isto explica porque utilizamos os limites da transformada unilateral
Duas funções singulares
• u(t) e (t) são denominadas funções singulares porque as derivadas
de u(t) e (t) não são finitas para todo t.
• u(t) e (t) são importantes funções de teste usadas na análise de
sistemas.
Duas funções singulares
• Degrau unitário
U ( s ) = u( t ) e − st dt = 1 , para s : Re[ s ] 0
0 s
Im(s ) Região de
convergência (RC)
Plano complexo
ou plano s
Re( s ) 0
Re(s )
Duas funções singulares
• Matematicamente
U ( s ) = u( t ) e − st dt
0
= e − st dt
0
= − 1 e − st
s 0
1 e − e − j
= − lim
s → + j
= 1 , para s : Re[ s ] 0
s
Duas funções singulares
• Impulso unitário
L (t) = ( t ) e − st dt = − ( t ) dt = 1, para s
0− 0
g( t ) = t u( t ) G ( s ) = t e − st dt
0 Integração por partes com
u = t , dv = e − st dt
= − t e
− st e − st
dt
− − − st
s 0 0 s du = dt , v = − e
s
= − te + − e 2
− st − st
s 0 s 0
= 12 para 0
s
Pares da Transformada
• Transformada de Laplace de e -at
L[e − at ] = e − at e − st dt = e −( s + a )t dt
0 0
= e −( s + a )t
− (s + a) 0
Atenção a condição de ecistência
Deslocamento temporal
+ Truncamento no tempo
Multiplicação por exponencial
1, 1 t 3 f (t )
f (t ) =
0, c.c. 1 u( t − 1)
1 3 t
− u( t − 3)
Propriedades da Transformada
• Resolvendo
f ( t ) = u( t − 1) − u( t − 3)
1) f ( t ) = e − 4t ( t − e − t ) R. : F ( s ) = 1 − 1
( s + 4) 2 s + 5
3) x( t ) = t 1 t 4 R. : X ( s ) = 1 +2 s (e − s − e − 4 s )
0 c.c. s
Transformada Inversa
• FATO: A maioria das transformadas de Laplace que nós encontramos
são funções racionais próprias da forma
P( s) am s m + am −1 s m −1 + a1 s + a0
F ( s) = = Uma função
Q( s ) bn s n + bn−1 s n−1 + b1 s + b0
racional F(s) é
onde {a0 , a1 , , am } e {b0 , b1 , , bn } são números reais. própria se m < n
m
( s − zi )
i =1 {zi} = zeros de F(s) = raízes de P(s)
F ( s) = K n
{pk} = pólos de F(s) = raízes de Q(s)
( s − pk )
k =1
Transformada Inversa
• Isto se deve a que nossas equações diferenciais são a coeficientes
constantes
• Circuitos – R, C e L (constantes no cálculo)
n
Ki
F ( s) =
i =1
s − pi
Transformada Inversa
• Como fazer isto?
• Temos de ver cada caso
• Pólos simples
• Pólos múltiplos
• Pólos complexos conjugados
Transformada Inversa
• Pólos simples
Se
P( s) P( s)
F ( s) = = n
Q( s )
( s − pi )
i =1
n
Ki
F ( s) = s − pi
i =1
K i = ( s − pi )F ( s ) s = p
i
Transformada Inversa
• Pólos múltiplos
Vamos supor que F(s) contém um pólo pi de ordem ni, isto é, a
forma fatorada de Q(s) é
Q( s ) = ( s − pi ) i Q' ( s )
n
1o passo -- (# ) ( s − pi ) ni :
( s − pi ) ni F ( s ) = K i 1 ( s − pi ) ni −1 + K i 2 ( s − pi ) ni − 2 +
+ K i ,ni −1 ( s − pi ) + K ini
outros termos
+ ( s − pi ) ni
da expansão
Transformada Inversa
• Pólos múltiplos
( s − pi ) ni F ( s ) = K i 1 ( s − pi ) ni −1 + K i 2 ( s − pi ) ni − 2 +
+ K i ,ni −1 ( s − pi ) + K ini
outros termos
+ ( s − pi ) ni
da expansão
K ini = ( s − pi ) ni F ( s )
s = pi
K i ,ni −1 = d ( s − pi ) ni F ( s )
ds s = pi
K i ,ni − 2 = 1 d 2 ( s − pi ) ni F ( s )
2
2! ds s = pi
K i ,1 = 1 d ni −1 ( s − p ) ni F ( s )
( ni − 1)! ds ni −1 i
s = pi
Transformada Inversa
• Par de pólos complexos conjugados
Se a expansão em frações parciais de F(s) contém os seguintes termos:
K1 K2
+
s − ( + j ) s − ( − j )
p1 p2 = p1
então
K 1 = ( s − − j )F ( s ) s = + j
K 2 = K 1*
K 2 = ( s − + j )F ( s ) s = − j
Transformada Inversa
• Portanto a transformada de Laplace inversa é
K 1e ( + j )t + K 2e ( − j )t = K 1 e t e j ( t + K1 ) + e − j ( t + K1 )
= 2 K 1 e t cos( t + K 1 )
Transformada Inversa
• Exemplo – Determine y(t) dado que Y(s) é
10 ( s + 2)
Y ( s) =
s ( s 2 + 4 s + 5)
Transformada Inversa
s 2 + 4 s + 5 = ( s + 2 − j1)( s + 2 + j1) K 1 = ( s + 2 − j1)Y ( s ) s = −2+ j1
= ( s + 2) 2 + 1 10( j1)
=
( −2 + j1)( j 2)
10 ( s + 2)
Y ( s) = 5
s ( s + 2 − j1) ( s + 2 + j1) =
K0 K1 K 1* 5 153,43
= + + = 2,236 − 153,43
s s + 2 − j1 s + 2 + j1
10( 2) 20
K 0 = sY ( s ) s = 0 = = = 4
( 2 − j1)( 2 + j1) 5
L f1 ( t − )u( t − ) = F1 ( s )e − s
Propriedade do deslocamento temporal
Integral de Convolução
• Assim
Sistema LIT y(t ) 𝑦(𝑡) = resposta completa do sistema em repouso
x (t ) = resposta com estado inicial zero
sem energia
armazenada
y( t ) = Tt x( t ), onde Tt [] é uma transformação linear
Tt x( ) ( t − ) d =
y( t ) = Tt x( t ) = − x( ) Tt (t − )d
−
y( t ) = − x( ) h(t − ) d = − x(t − ) h( ) d = x ( t ) h( t )
Integral de Convolução
• Como isto pode ser utilizado?
Se
x( t ) = 0 p/ t 0
h( t ) = 0 p/ t 0 sistema causal
então
y( t ) = x( t ) h( t )
= − x( ) h(t − ) d
t
= 0 x( ) h(t − ) d
t
= 0 x(t − ) h( ) d
Integral de Convolução
Propriedade da convolução
f1 ( t ) f 2 ( t ) F1 ( s ) F2 ( s )
• Portanto
Teorema da convolução
y( t ) = h( t ) x( t )
Y ( s) = H ( s) X ( s)
y( t ) = L−1 Y ( s )
Integral de Convolução
• Exemplo – Usando a convolução, determine a resposta ao degrau
unitário de uma rede que tem a seguinte função de transferência:
Vo ( s ) 10
H ( s) = = Ve (s ) H (s ) Vs (s )
Ve ( s ) s + 5
Integral de Convolução
v s ( t ) = h( t ) ve ( t ) ve ( t ) = u( t )
v s ( t ) = h( t ) ve ( t )
H ( s ) = 10 h( t ) = 10 e − 5t u( t ) t
= ve ( )h( t − ) d
s+5 0
Vs ( s )
t
v s (t ) = L−1 Vs ( s ) = H ( s )Ve ( s ) = 1 10 e − 5( t − ) d
0
1 t
ve ( t ) = u( t ) Ve ( s ) = = 10 e − 5( t − ) d
s 0
t
⎯⎯→ v s ( t ) = (2 − 2 e − 5t ) u( t )
10 1 L−1 − 5( t − )
Vs ( s ) = = 10 e
s+5 s 5 =0
Em geral, a convolução não é uma = 2 − 2e − 5t para t 0
= (2 − 2e − 5t ) u( t )
ferramenta eficiente para determinar a saída
de um sistema. Mas, ela pode ser muito útil
em casos especiais.
Integral de Convolução
• Como pode ser usado na identificação?
• Tendo a resposta ao degrau
Com a resposta ao degrau
1 H ( s)
vin (t ) = u(t ) Vin ( s ) = , Vos ( s ) =
s s
• Calculamos a resposta ao impulso
d
H ( s ) = sVos ( s ) h(t ) = vos (t )
dt
Integral de Convolução
• Exemplo
d y( t ) d y( t ) − st
L
dt
= 0 dt
e dt = sY ( s ) − y(0)
e dt = lim sY ( s ) − y(0)
d y( t ) − st
, lim
s→ 0
dt s→
lim [e − st ] dt = lim sY ( s ) − y(0)
d y( t )
0 dt s→ s→
d y( t ) d y( t ) − st
L
dt = 0 dt
e dt = sY ( s ) − y(0)
e dt = lim sY ( s ) − y(0)
d y( t ) − st
, lim
s→ 0 0 dt s→ 0
lim [e − st ] dt = lim sY ( s ) − y(0)
d y( t )
0 dt s→ 0 s→ 0
Teoremas do Valor Inicial e Final
• Continuação:
lim[e − st ] dt = lim sY ( s ) − y(0)
d y( t )
0 dt s→ 0 s→ 0
dt = lim sY ( s ) − y(0)
d y( t )
0
d y( t )
0 dt
dt = y( t ) 0
dt s→ 0
= y ( ) − y ( 0)
= lim [ y( t )] − y(0)
t→ lim y( t ) = lim sY ( s ) c.q.d.
t→ s→ 0
Teoremas do Valor Inicial e Final
• Exemplo:
10( s + 1)
Dado Y ( s ) = .
s( s 2 + 2 s + 2)
Determine os valores inicial e final para y( t ).
Teoremas do Valor Inicial e Final
• Solução
Claramente, y(t) tem Y(s) tem um pólo em s = 0 e
transformada de Laplace. E dois em s = – 1 j1 (isto é, no
sY(s) – y(0) é também definida. s.e.a.). Portanto, o teorema do
valor final pode ser aplicado.
y(0) = lim sY ( s )
s→ lim y( t ) = lim sY ( s )
t→ s→ 0
10( s + 1)
= lim 10( s + 1)
s→ s 2 + 2 s + 2 = lim
s→ 0 s 2 + 2 s + 2
= 0
= 5
y(0) = 0
y( t ) = L−1[Y ( s )] = 5 + 5 2e − t cos t − 3
lim y( t ) = 5
4 t →
Conclusões
• Revisados conceitos da transformada de Laplace
• Definição
• Pares básicos de transformada
• Propriedades
• Resolvendo a transformada inversa
• Integral de Convolução
• Teoremas do Valor Inicial e Valor final