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UNOCHAPECÓ

ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E JURÍDICAS


CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA
PROFESSOR:ROVELI BICHELS
DISCIPLINA: ANÁLISE MUSICAL DATA: 15/07/2021
ACADÊMICO: IGOR BERLATO

AUTOAVALIAÇÃO ANÁLISE MUSICAL

Dando inicio a minha autoavaliação no componente Análise Musical.


Iniciamos com dois áudios do Choros 1, onde foi discutido a execução do
mesmo, sendo um deles uma possível gravação, reproduzida em um rádio, e o
outro áudio uma execução ao vivo, onde podemos sentir com clareza a
respiração do intérprete, ou até mesmo o timbre vivo de suas cordas, soando
muito mais “colorido” do que a gravação reproduzida por um rádio, onde pouco
se escuta com clareza. Aula esta que gerou muita discussão em grupo e um
debate muito rico com uma visão que eu ainda não tinha sobre o componente,
mas, que me deram mais vontade por estudar esse componente que irá
creditar muito em minha carreira.
Abaixo, fica registrado o meu relato da primeira aula.
“Pude notar que há duas interpretações bem diferentes, tem
uma diferença de dinâmica entre os dois áudios, provavelmente por
terem sidos gravados em épocas diferentes, com equipamentos
diferentes, e formas de captação diferentes. Um parece ter sido
gravado há alguns anos atrás que pode ter sido tocada e captada ao
vivo ou está sendo reproduzida através de um rádio, e o outro mais
recente, gravado em um estúdio com uma qualidade muito melhor,
mas a ornamentação do áudio mais recente está muito mais
complexa, com dinâmicas mais audíveis, podemos notar o
andamento em algumas partes, pois o primeiro áudio está completo e
tem 3min e 17 segundos, e o segundo áudio está cortado o início e
tem 4min e 8 segundo, parece ter algumas repetições.”

A cada aula que passou, e a cada áudio que ouvíamos e logo após
debatíamos sobre, me gerou muitas dúvidas e também muitas curiosidades
sobre um assunto tão vasto e difícil de aprender em tão pouco tempo, na
verdade, impossível estudar tudo em relação a análise musical em apenas 1
semestre, acredito, que este é um assunto para estudar o resto da vida, pois,
além de ser um assunto incrível que me deixa cada vez mais ansioso de
desvendar esse universo gigantesco da análise, tenho uma certa dificuldade
em ver tantas coisas ao mesmo tempo, tantos tópicos, são muitos detalhes que
não precisamos decorar, mas sim praticar sempre e absorver toda essa
experiência da melhor forma, gerando frutos no futuro.
Sempre me questionei de “porque esse acorde?”; “como o compositor
pensou nessa sonoridade?”; “quais os sentimentos e emoções o compositor
sentia quando escreveu, e o que ele está querendo transmitir com esse
trabalho?”, eram dúvidas frequentes, que hoje aproveito muito desse
questionamento para fomentar a vontade de meu aluno de cavaquinho em não
apenas “tocar por tocar”, mas sim ele tocar algo agradável sabendo o que está
fazendo ou até mesmo o porque ele está tocando aquilo, claro, confesso que
iniciei com assuntos básicos, mas que fervilham nossa imaginação para tentar
desvendar esses enigmas que os grandes compositores causam quando
compõe obras que ficam inesquecíveis em nossas mentes.
Concluindo, depois de tantas descobertas, curiosidades, e um
aproveitamento tão grande nesse componente, finalizo o semestre com a
minha “bagagenzinha” um pouco maior, e cada semestre que se passa, ela vai
aumentando, onde outros componentes intercalam saberes, e cada um vai
somando aos pouquinhos para a minha formação. Um conhecimento que
posso levar pra vida toda, e usando o mesmo para inspirar meus alunos e
todos que convivem comigo no meio musical, certamente esse conhecimento
eu jamais perderei, e posso confirmar hoje que mesmo não tendo um
conhecimento tão amplo e com várias dificuldades, a minha vontade e alegria
de estudar esse componente aumenta cada dia mais.
Deixo abaixo em anexo as minhas duas primeiras análises harmônicas,
que tive grandes dificuldades de entender e dar seguimento, pois nunca tinha
feito algo parecido. Apesar da dificuldade, foi um trabalho incrível, mesmo não
expressando todos os detalhes descritos nas partituras, acredito que me saí
bem no componente, e irei levar comigo muito aprendizado.
PRIMEIRA ANÁLISE HARMÔNICA:
SEGUNDA ANÁLISE HARMÔNICA:

G: I da tonalidade de Sol Maior


Em: VIm (vi) da tonalidade
F: Acorde de empréstimo modal (AEM) – bVII de Sol menor
C: IV da tonalidade Sol Maior
B7: V7/vi – dominante secundário
C/D: IV/V (híbrido) ou D47(9) – V7/I – dominante primário
A7: V7/V – dominante secundário
D7: V grau da tonalidade Sol Maior
Na progressão IV – V7/I – I (C – C/D – G), temos uma cadência
perfeita, pois, a dominante resolve na tônica;
Na progressão IV – V7/I – VIm (C – C/D – Em), temos uma
cadência deceptiva, pois a dominante não resolve na tônica, mas
sim, no sexto grau;
Temos algumas meias cadências, seria uma progressão que
resolve em um acorde dominante. VIm - V7/5 - V7/I (Em – A7 – D7),
pode ser uma cadencia 2 – 5 – 1 também colocando o D como 1°
grau. Mas esse D7 acaba resolvendo em G, (V7/I – I).

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