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Frei Luís de Sousa

Era época de natal e a família de madalena estava toda reunida para comemorar tal data tão
especial. Entretanto, tinha um incômodo que atrapalhava a curtição total da noite, esse incômodo
era seus detestáveis vizinhos, os Governadores, como se autointitulavam.

O problema era que os vizinhos sempre achavam que poderiam ser melhores que os Lusitanos,
família de Madalena e Manuel, e faziam isso dando festas mais extravagantes, comprando os
conversíveis mais caros, e nem mesmo no natal isso mudava. A disputa da vez era quem tinha a casa
mais bem decorada. Madalena havia optado por não ter tantas luzes por causa da sensibilidade que
Maria tinha em relação á luz, porém os Governadores não haviam poupado capital ao comprar
todas as luzes que adornava a mansão deles.

Madalena pouco havia ligado para essa clara provocação, Manuel no entanto já estava farto dos
vizinhos se achando sempre os melhores. Então foi a uma loja de decoração e comprou as melhores
e mais brilhantes ornamentos que podia para enfeitar a sua casa.

Madalena (enquanto via todas as luzes e decorações que Manuel havia posto por toda a casa) - Mas
que diabos? O que você está fazendo? Oh meu deus!

Manuel (ligando uma das últimas luzes em uma base múltipla de tomadas, onde já havia pelo
menos mais seis luzes ligadas) - Ilumino muito bem a minha casa para receber muito bem os
Governadores. Que suas excelências tentem contra mim! (quando ligou a última luz mais uma parte
da casa se iluminou, contudo isso não durou muito, pois a energia que estava sendo puxada era
muita e causou um curto circuito na casa incendiando-a, o fogo se alastrou muito rapidamente ao
redor da casa).

Madalena – Meu deus, meu deus! Aí a estrela na árvore! Salvem a estrela na árvore! (Miranda,
primo de Madalena, e outro convidado vão em direção á árvore para resgatar a estrela que tinha
muito valor simbólico para Madalena, porém uma coluna de fogo se ergue na frente deles e os
afugenta).

Manuel – Corram! Fujam! O fogo está se alastrando com espantosa velocidade! Saiam!

Madalena (se agarrou no braço de Manuel) - Sim, sim, vamos sair daqui!

Maria (pegando no outro braço) - Meu pai, nós não saímos sem o senhor!

Todos – Corram! Corram!

Os gritos de foram ficam mais altos e já se ouve a sirene dos bombeiros vindo.

Realizado por:

Laura Libera, Nº27.

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