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Documento n.o PM.SMA.

304
Revisão: 0
Data de Aprovação: 21/05/2018
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Título: MEDIÇÃO DE FUMAÇA EM VEÍCULOS MOVIDOS Á ÓLEO DIESEL

Sistema: GESTÃO DE MEIO AMBIENTE


Tipo de Documento: PROCEDIMENTO DE MEIO AMBIENTE

CONTROLE DE EMISSÃO

Rev. Descrição Data


0 Emissão Inicial 21/05/2018

Nome completo / Departamento

(original assinado por)


Elaborado por: Alfredo Moura / GESMQ
(original assinado por)
Verificado por: Rodrigo Scussel / DIOPE

(original assinado por)


Aprovado por: Nielsen Prieto / Diretor Presidente

□ ORIGINAL

□ CÓPIA CONTROLADA N˚.: PROIBIDA REPRODUÇÃO

□ CÓPIA NÃO-CONTROLADA
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Título: MEDIÇÃO DE FUMAÇA EM VEÍCULOS MOVIDOS Á ÓLEO DIESEL

1 OBJETIVO

Estabelecer procedimento para a aplicação dos métodos de ensaio NBR


6016/86 - Gás de Escapamento de Motor Diesel - Avaliação de Teor de Fuligem
com a Escala de Ringelmann e NBR 6065/80 - Determinação do Grau de
Enegrecimento do Gás de Escapamento Emitido por Veículos Equipados com
Motor Diesel pelo Método de Aceleração livre, visando avaliar a emissão de
fumaça preta emitida pelos veículos e equipamentos movidos a diesel de
propriedade da PSV.

2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

• ABNT – Normas Brasileira ISO 14001 Sistemas de Gestão Ambiental –


requisitos com orientações para uso.
• ABNT NBR 6016 – Gás de escapamento de motor diesel. Avaliação do teor de
fuligem com a escala Ringelmann.
• ABNT NBR 6065 – Determinação de Grau de Enegrecimento do Gás
Escapamento Emitido por Veículos Equipados com Motor Diesel pelo Método de
Aceleração livre.
• Manutenção de Veículos e Equipamentos-PI. SGI. 007

3 PESSOAL ENVOLVIDO

• Área de SMS Empreendimentos e Matriz


• Gestores dos Empreendimentos, Processos e Áreas de Apoio
• Operacional
• Departamento de Manutenção
• Contratadas

4 METODOLOGIA

4.1 DEFINIÇÕES

4.1.1 Fumaça Preta (fuligem) – Partículas compostas, em sua grande parte, de


carbono e com tamanho normalmente menor que 1mm, resultante do processo
de combustão do motor.

4.1.2 Opacidade – Absorção da luz sofrida por feixe luminoso ao atravessar uma
coluna de gás de escapamento, expressa em porcentagem entre os fluxos
emergente e incidente.

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4.1.3 Opacímetro – Equipamento montado no escapamento do veículo ou no banco


de provas, para a medição da fumaça e gás de escapamento através da
absorção da luz.

4.1.4 Escala de Ringelman Calorimétrica – Escala usada para medir a opacidade


dessa fumaça preta.

4.1.5 Ponto de Medição – Região na qual deve ser feita a avaliação do teor de
fuligem, abrangendo a região de saída do tubo de descarga do motor e de
dispersão da fumaça na atmosfera.

4.1.6 Para efeito da NBR 6065/80 adotam-se as seguintes definições:

a) Aceleração Livre – Regime de aceleração a que o motor é submetido com o


débito de combustível sendo, a potência somente absorvida pela inércia dos
componentes mecânicos do motor, embreagem e a árvore piloto da caixa de
mudanças, estando o veículo estacionado.

b) Condições Estabilizadas e Normas de Operação - Condições em que as


temperaturas do líquido de arrefecimento e do óleo lubrificantes do motor estão
conforme especificações do fabricante para operação normal.

4.1.7 Para efeito da NBR 6016/86 adotam-se as seguintes definições:

a) Ponto de Medição - Região na qual deve ser feita a avaliação do teor de


fuligem, abrangendo a região de saída do tubo de descarga do motor e de
dispersão da fumaça na atmosfera.

b) Escala Ringelmann - Escala impressa, constituída de seis campos de


densidade colorimétrica de 0; 20; 40; 60; 80; 100% determinadas por reticulados
de 1 cm por 1 cm de linhas negras e de espessuras definidas na tabela, sobre
fundo branco fosco e que devem ser observados a uma distância que permita a
visualização das tonalidades de modo uniforme.

c) Escala Ringelmann Reduzida - Escala gráfica para avaliação colorimétrica


visual, constituída de um cartão com tonalidades de cinza correspondentes aos
padrões de 1 a 5 da escala de Ringelmann, impressas com tinta preta sobre o
fundo branco fosco e em reticulado de tamanho suficientemente pequeno de
modo a serem vistas com coloração uniforme à distância de 40 cm.
Nota: Com um reticulado de 55 pontos/cm consegue-se este efeito.

d) Linha de Visada - Linha imaginária que liga o objeto de observação ao centro


dos olhos do observador.

4.1.8 CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental

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4.2 Metodologia de Medição utilizando a Escala

4.2.1 Execução do Ensaio NBR – 6016/86

a) O motor deve estar em funcionamento, em qualquer condição de trabalho e


sob quaisquer condições de pressão barométrica e temperatura ambiente.

b) O observador deve estar a uma distância de 20 m a 50 m do ponto de


medição e estar posicionado de tal forma que a luz do sol não incida diretamente
sobre seus olhos. A linha de visada deve preferencialmente, ser perpendicular à
direção de saída do gás de escapamento.

c) O observador deve segurar a escala de Ringelmann reduzida com o braço


esticado e olhando através da abertura da mesma para o ponto de medição
contra um fundo claro, preferencialmente branco, deve avaliar o teor de fuligem,
determinando qual dos padrões mais se assemelha à tonalidade do gás emitido.
Nota: Para se avaliar o teor máximo de fuligem, o motor deve estar sob condição
mais severa de solicitação.

4.2.2 Resultados NBR – 6016/86

Devem ser anotados:


a) a tonalidade padrão da escala de Ringelmann reduzida que corresponde ao
teor de fuligem do gás emitido;

b) qualquer observação constatada no ensaio;

c) identificação da fonte de emissão do gás.

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Nota: Quando o procedimento utilizado exigir a realização de várias leituras


numa dada condição de trabalho do motor, o ensaio é considerado válido desde
que todos os resultados não difiram em mais de uma unidade da escala de
Ringelmann reduzida.

4.2.3 Execução do Ensaio NBR – 6065/80

a) O veículo deve estar parado e o motor sob condições estabilizadas e normais


de operação, com surgimento de ar fresco adequado. Quando, por ocasião do
início do ensaio, se verificar que o motor não está nas condições previstas em
4.1.6 (b), deve-se trafegar com o veículo durante pelo menos dez minutos.

b) A alavanca da caixa de mudanças deve estar na posição neutra e o pedal da


embreagem não pressionado.

c) O sistema de escapamento deve ser inspecionado quanto à ocorrência de


vazamentos do gás de escapamento e/ou entradas de ar. Na ocorrência de tais
anomalias, estas devem ser sanadas antes da realização do ensaio.

d) O ensaio deve ser executado utilizando-se o combustível especificado no


Certificado de Registro do Veículo - CRV, ou Taxa Rodoviária Única - TRU.

e) Com o motor em marcha lenta, o acelerador deve ser atuado rapidamente até
o final de seu curso de modo a obter situação de débito máximo no sistema de
injeção de combustível.

f) Esta posição deve ser mantida até que se restrinja, nitidamente, a máxima
velocidade angular do motor estabelecida pelo regulador da bomba injetora.

g) Aliviar o acelerador até que o motor retorne à velocidade angular de marcha


lenta.

d) A sequência de operação descrita em “e”, “f” e “g”, deve ser repetida


consecutivamente dez vezes. Entre uma sequência e outra o período de marcha
lenta não deve ser inferior a 2s e nem superior a 10s.

h) A partir do quarto ciclo devem ser registrados os valores máximos observados


durante as acelerações através da Escala de Ringelmann Reduzida.

i) O observador deve estar a uma distância de 30 m a 50 m do veículo a ser


avaliado e não deve olhar em direção à luz do sol.

j) O observador deve segurar a Escala de Ringelmann Reduzida com o braço


esticado e avaliar o grau de enegrecimento dos gases de escapamento no ponto
de medida através do orifício da Escala, contra um fundo claro,
preferencialmente branco.

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k) O observador deve determinar qual dos padrões da Escala mais se


assemelha à tonalidade dos gases emitidos.

4.2.4 Resultados NBR – 6065/80

a) O ensaio é considerado válido quando a diferença entre o maior e a menor


leitura não for superior a 1 (uma) unidade da Escala de Ringelmann.

b) O valor final considerado como sendo o grau de enegrecimento é a leitura


mais frequente dentre as sete observadas.

4.3 METAS E PRIORIDADES

• Correta manutenção da frota de veículos movidos a diesel quanto a emissão de


fumaça preta;
• Controle da Emissão de fumaça preta dos veículos em circulação para
atendimento à Legislação Ambiental em vigor;
• Registrar e controlar toda frota de veículo movidos a diesel através do “Plano de
Manutenção” para fumaça preta;
• Redução de consumo de combustível;
• Contribuir para melhoria da qualidade do ar;
• Realizar anualmente as medições nas frotas, conforme consta no Plano de
Medições; e
• Educação ambiental dos colaboradores da empresa.

4.5 RESPONSABILIDADES

4.5.1 Área de SMS

• Deverá realizar treinamento para os colaboradores referente a utilização da


Escala de Ringelman. Os colaboradores (Observador da Medição) após
receberem o treinamento estarão capacitados a fazer as medições.

• Coordenar as medições de fumaça preta conforme descrito neste


procedimento.

• Caso haja irregularidade nas medições em veículos/equipamento de


propriedades da PSV, o departamento de SMS deverá comunicar o
responsável da área de lotação de veículo. As não conformidades (RNC) e
ações para o tratamento das anomalias são registradas no formulário Plano
de ação.

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4.5.2 Manutenção de equipamentos / veículos

• Realizar o monitoramento das emissões com Cartão Índice de Fumaça Tipo


Escala Ringelmann Reduzida, sendo realizados em todos os veículos e
equipamentos com motor a diesel de propriedade da PSV, os quais são
previamente comunicados através do formulário Plano de Medição.
• Verificar o atendimento aos padrões de emissão de opacidade;
• Ampliar a ações corretiva no controle da poluição do ar por veículos
automotores do Ciclo Diesel;
• Realizar o planejamento e consolidar em um Plano de Medição o qual é
aprovado pela área de SMS.

4.5.3 Observador da Medição

• Realizar as medições conforme descrito neste procedimento e encaminhar os


resultados a área de SMS, utilizar a planilha de “Medição do Índice de
Fumaça Preta”.

5 INFORMAÇÃO DOCUMENTADA

5.1 CONTROLE DE INFORMAÇÃO DOCUMENTADA

Não Aplicável

5.2 CONTROLE DE INFORMAÇÃO DOCUMENTADA RETIDA

Não aplicável.

5.2.1 O registro indicado na tabela abaixo deve ser mantido para prover evidências da
conformidade com os requisitos dos serviços, bem como da operação eficaz do
Sistema de Gestão de Meio Ambiente.

5.2.2 Este registro deve ser mantido legível, prontamente identificável e recuperável,
conforme controles abaixo definidos:

Tempo de
REGISTRO Armazenamento Proteção Recuperação Descarte
Retenção
PM.SMA.30401 - Medição do
A.1 P.1 R.1 TR.1 D.1
Índice de Fumaça Preta

Legenda:
A.1 = Armazenamento em pastas do tipo “A - Z”, fichário ou suspensa;

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P.1 = Mantido em papel com acesso, somente, pelo Setor de Meio


Ambiente e Segurança e Saúde e da Gerência de Segurança, Meio
Ambiente e Saúde no Trabalho nos Empreendimentos;
R.1 = Recuperação ou localização pela data e o nome do empreendimento;
TR.1 = Tempo de retenção no arquivo ativo durante a vigência do
empreendimento e no arquivo morto por mais 5 (cinco) anos; e
D.1 = Disposição em lixo comum.

6 MODELOS DE DOCUMENTOS QUE DEVEM RETER


INFORMAÇÕES/FORMULÁRIOS/REGISTROS

PM.SMA.304.01 - Medição do Índice de Fumaça Preta

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