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Conceitos Básicos

ENG01201 – Mecânica Estrutural I


Notas de Aula – Prof. Luis Alberto Segovia González
2.1 - Força
É uma ação representada por um vetor
deslizante (pode-se deslocar livremente sobre
sua linha de ação).
Unidades: kgf, N, kN, t.
Representação de uma força através de suas
componentes escalares:
Y

F
F SENa

a
X
F COSa
Efeitos causados pela ação de uma força que
atua sobre um corpo:
Movimento do corpo.
Deformação do corpo (se ele estiver impedido
de deslocar-se por algum tipo de fixação com o
meio externo).

Assim, conforme o tipo de estudo tem-se:


Mecânica Elementar: estudo dos corpos rígidos
em movimento (Cinemática e Dinâmica) ou em
repouso (Estática).
Resistência dos Materiais: estudo dos corpos
que se deformam.
Força resultante:
Para um conjunto de forças que atuam no
mesmo ponto, a força resultante é a força
equivalente que pode substituir todo o conjunto
de forças, gerando o mesmo efeito.
F1

F3 R
F2
X X
O O

n
R = ∑
 
Fi
i =1
F4
Princípio da igualdade da ação e reação:
A toda ação corresponde uma reação igual e
contrária (lembrando que as forças de ação e
reação atuam em corpos diferentes).

P
P
P
Classsificação das forças:
Forças externas: representam as ações sobre o
corpo considerado e são responsáveis pelo seu
comportamento.
• Forças externas ativas: são aquelas aplicadas
diretamente sobre o corpo considerado.
• Forças externas reativas (reações): são
aquelas que se originam nos vínculos e que
só aparecem quando atuam as forças ativas,
de tal forma que qualquer modificação nas
forças ativas provoca uma modificação nas
forças reativas.
Forças internas: são as que atuam no interior
do corpo e mantém unidas as suas partes.
2.2 - Momento
Representa a tendência de rotação provocada
por uma força em torno de um ponto. Também
pode ser representada por um vetor.
Unidades: kgf m, N m, kN m, t m.
Representação de um momento através de suas
componentes escalares:
Y

M
M SENa

a
X
M COSa
Momento: o produto vetorial da força pelo vetor
posição.
M

M M

O X O X
o
90
d F d

M = d × F
  

Direção: perpendicular ao plano da força e do


vetor posição.
Sentido: Indicado pelo polegar, seguindo a regra
da mão direita.
Momento resultante:
Para um conjunto de momentos que atuam no
mesmo ponto, o momento resultante é o
momento equivalente que pode substituir todo o
conjunto de momentos, gerando o mesmo efeito.
M1

MR
M3
M2
X X
O O

n
MR = ∑
 
Mi
i =1

M4
2.3 - Translação de uma força
Uma força pode ser transladada a um ponto
localizado fora de sua linha de ação,
substituindo-a pelo sistema equivalente formado
pela mesma força e o momento que ela provoca
no ponto considerado quando está na sua
posição original.
M

O X O X
o
90
d F

M = d × F
  
2.4 - Equações de equilíbrio da
Mecânica
Para que um corpo submetido à ação de um
sistema de forças e momentos esteja em
equilíbrio é necessário que este conjunto de
forças e momentos não provoque nenhuma
tendência de translação nem de rotação.
Como a tendência de translação é causada pela
resultante das forças e a tendência de rotação
com relação a um ponto qualquer é causada pela
resultante dos momentos com relação a esse
ponto, para que o corpo esteja em equilíbrio é
necessário que estas resultantes sejam nulas.
Assim, a condição necessária e suficiente para
que um corpo esteja em equilíbrio, quando está
submetido à ação de um sistema de forças e
momentos, é que este sistema satisfaça as
seguintes equações, escritas em forma vetorial:

R=0


MR = 0


onde:

R : resultante das forças

M R : resultante dos momentos com relação a um ponto
Para o caso mais geral, no espaço tridimensional,
e em termos das componentes escalares das
forças e dos momentos, as expressões anteriores
conduzem a:
∑F = 0
X

∑F = 0
Y

∑F = 0
Z

∑M = 0 X

∑M = 0 Y

∑M = 0 Z
Para o caso bidimensional, considerando o plano
X-Y, as expressões anteriores se reduzem a:

∑F = 0
X

∑F = 0
Y

∑M = 0 Z
2.5 - Graus de liberdade
Conforme foi visto, no caso tridimensional tem-
se seis equações de equilíbrio que estão
relacionadas com as três componentes de forças
e as três componentes de momentos, que por
sua vez estão relacionadas com os três
movimentos de translação possíveis e os três
movimentos de rotação possíveis,
respectivamente.
Isto define os seis graus de liberdade do corpo
no espaço, que são os seis movimentos
possíveis que ele pode ter.
Assim, resumindo, tem-se:

6 equações de equilíbrio

3 forças + 3 momentos

3 translações + 3 rotações

6 graus de liberdade

Grau de liberdade: movimento possível.


Para que o corpo esteja em equilíbrio (ausência
de movimento), estes seis graus de liberdade
devem ser restringidos pela ação dos vínculos, os
quais devem ser capazes de impedir todas as
tendências de movimento do corpo.
O efeito dos vínculos é o de fazer surgir as
reações que se opõem às cargas aplicadas,
formando assim com elas um sistema forças e
momentos em equilíbrio, ou seja, com
resultantes de forças e de momentos nulas.
Para o caso bidimensional, considerando o plano
X-Y, existem apenas três graus de liberdade:
duas translações na direção dos eixos X e Y e
uma rotação em torno do eixo Z.
2.6 - Vínculos
2.6.1 – Conceito
Vínculo é todo elemento de ligação entre os
elementos estruturais que compõem uma
estrutura (vínculos internos) e entre a própria
estrutura e o meio externo (vínculos externos).
A função dos vínculos é restringir os graus de
liberdade da estrutura, fazendo surgir reações
nas direções dos movimentos impedidos.
Os vínculos são então os causadores das
reações, sendo que só há reação quando há
movimento impedido e de tal forma que para
cada movimento impedido corresponde uma
reação.
Quando o movimento impedido é uma
translação, a reação é uma força. Quando o
movimento impedido é uma rotação, a reação é
um momento.
2.6.2 – Classificação dos vínculos
Os vínculos são classificados segundo o número
de movimentos impedidos. Estes movimentos
impedidos podem ser de translação e de rotação
e definem o número de reações que surgem no
vínculo e a classe do vínculo.

Número de movimentos impedidos

Número de reações

Classe do vínculo
Para o caso mais geral, no espaço tridimensional,
tem-se seis classes de vínculos.
Para o caso bidimensional, quando a estrutura
está contida em um plano e recebe cargas
também contidas nesse plano, tem-se 3 classes
de vínculos.
No plano X-Y, tem-se então:
Vínculo de 1a Classe:
Restringe 1 movimento.
Faz surgir 1 reação.
Tem 2 graus de liberdade livres.
Exemplo: apoio simples (restringe uma
translação, faz surgir uma reação força e deixa
livres uma translação e uma rotação).

Pino
Rolo Rolos

X
RY RY RY
Também constituem vínculos de 1a Classe ou
podem ser considerados como tais,
estruturalmente, os seguintes casos:

Placa de
Borracha
RY

Neste caso, embora exista um certo impedimento


à translação na direção horizontal, (o que faz
com que surja uma reação nessa direção), o
vínculo é considerado de 1a Classe.
Articulação
Articulação
Tirante
Tirante

Articulação Articulação

R
RY

Nestes casos, o tirante, constituído por uma


haste reta articulada nas duas extremidades,
também pode ser considerado um vínculo de 1a
Classe porque impede a translação na direção do
seu eixo.
Vínculo de 2a Classe:
Restringe 2 movimentos.
Faz surgir 2 reações.
Tem 1 grau de liberdade livre.
Exemplo: apoio de 2a Classe (restringe duas
translações, faz surgir duas reações forças e
deixa livre uma rotação).
Y RX

RX
Pino

X
RY RY
Também constituem vínculos de 2a Classe os
seguintes casos:
Rótula
Interna

Barra Barra

Neste caso, a rótula interna que une as duas


barras impede os dois movimentos de translação
de uma barra com relação à outra, mas deixa
livre a rotação de uma barra com relação à
outra.
X
O

Articulação Articulação
Articulação
RX
Tirante
Articulação Tirante
Tirante Tirante

Articulação Articulação Articulação

R1 R2
RY

Nestes casos, os dois tirantes cujos eixos (ou


suas prolongações) se intersectam em um ponto,
impedem as duas translações nas direções de
seus eixos mas deixam livre a rotação em torno
do ponto de interseção dos eixos.
Trilho

Porta de
Correr

Trilho

Neste caso, os trilhos nos quais está encaixada a


porta de correr podem ser considerados vínculos
de 2a Classe, porque impedem o movimento de
translação da porta na direção vertical e também
o movimento de rotação da porta, mas deixam
livre o movimento de translação da porta na
direção horizontal.
Vínculo de 3a Classe:
Restringe 3 movimentos.
Faz surgir 3 reações.
Não tem nenhum grau de liberdade livre.
Exemplo: engaste (restringe duas translações e
uma rotação).
Y

RX RX

Mz Mz

X
RY RY
Também constitui vínculo de 3a Classe o seguinte
caso:

Articulação Articulação

Tirante Tirante
Tirante
Articulação
Articulação

R1 R3
R2

Neste caso, a combinação dos três tirantes pode


ser considerada um vínculo de 3a Classe porque
impede os três movimentos.
2.6.3 – Vínculos perfeitos e imperfeitos
Na prática é difícil construir um vínculo perfeito,
que funcione exatamente como definido pela
classificação.
O vínculo é denominado imperfeito quando ele
permite movimentos que deveria restringir
(ainda que sejam pequenos) ou restringe (ainda
que parcialmente) movimentos que deveria
permitir.
P

A B
HA d

VA
VB

Cedimento vincular ou recalque de apoio:


pequenos movimentos que teoricamente
deveriam ser impedidos.
A B

Ponte ferroviária metálica: nos nós se admite


que existem vínculos internos de 2a Classe
(rótulas internas), porém, na sua construção se
utilizam rebites ou parafusos em vez de pinos,
constituindo assim, vínculos de 3a Classe.
2.7 - Estaticidade e estabilidade
Conforme foi visto, a função dos vínculos é
restringir os graus de liberdade de uma
estrutura.
Assim, de acordo ao número de vínculos que
uma estrutura pode ter, três casos podem
ocorrer.
a) Os vínculos são em número e tipo
estritamente igual ao necessário para
restringir todos os graus de liberdade da
estrutura.
P2

P1

A B
HA

VA
VB
Neste caso, o número de reações de apoio a
determinar (incógnitas) é igual ao número de
equações de equilíbrio disponíveis, obtendo-se
um sistema de equações determinado (tem
solução e é única).
A estrutura se denomina isostática e o equilíbrio
é estável.
Um estado de equilíbrio estável é aquele no qual
o sistema pode se adaptar a mudanças nas
condições que o afetam, mantendo-se em
equilíbrio.
b) Os vínculos são em número e tipo inferior
ao necessário para restringir todos os graus
de liberdade da estrutura.
P2
P1

A B

VA VB
Neste caso, o número de reações de apoio a
determinar (incógnitas) é inferior ao número de
equações de equilíbrio disponíveis, obtendo-se
um sistema de equações imposível (sem
solução).
A estrutura se denomina hipostática e o
equilíbrio em geral não existe, mas se existir é
instável.
Um estado de equilíbrio instável é aquele no qual
pequenas mudanças nas condições que afetam o
sistema afastam definitivamente o sistema da
sua condição inicial de equilíbrio.
c) Os vínculos são em número e tipo
superior ao necessário para restringir todos
os graus de liberdade da estrutura.
P2

P1
A
B
HA

MA

VA VB
Neste caso, o número de reações de apoio a
determinar (incógnitas) é superior ao número de
equações de equilíbrio disponíveis, obtendo-se
um sistema de equações indeterminado (tem
solução e é única, mas faltam equações para
poder resolver o sistema; em geral se completa o
sistema com equações de compatibilidade de
deformações).
A estrutura se denomina hiperestática e o
equilíbrio é estável.
Um estado de equilíbrio estável é aquele no qual
o sistema pode se adaptar a mudanças nas
condições que o afetam, mantendo-se em
equilíbrio.
Observação:
É importante salientar que não basta uma
quantidade adequada de vínculos mas também a
sua correta distribuição, como mostra o seguinte
exemplo.
P2

P1

A B C

VA
VC
VB
Exemplos:

ISOSTÁTICA ISOSTÁTICA HIPOSTÁTICA


Exemplos (cont.):

HIPERESTÁTICA HIPERESTÁTICA HIPOSTÁTICA


Exemplos (cont.):

HIPERESTÁTICA ISOSTÁTICA HIPOSTÁTICA


Exemplos (cont.):

HIPERESTÁTICA ISOSTÁTICA HIPOSTÁTICA


Exemplos (cont.):

HIPOSTÁTICA ISOSTÁTICA HIPERESTÁTICA


2.8 - Tipos de carregamentos
2.8.1 – Cargas concentradas
São forças que atuam em pontos determinados
da estrutura e de forma constante. Na prática,
uma carga sempre se distribui sobre um trecho
da estrutura mas se este trecho for desprezível
em relação à dimensão da estrutura, a carga
pode ser considerada concentrada.
P P

a << l
A B A B

l l
Unidades: kgf, N, kN, t. (1 kgf = 9,8 N)
Exemplos: uma viga apoiada sobre outra viga,
uma viga apoiada em um pilar.
2.8.2 – Cargas distribuídas
Se o trecho de distribuição da carga não for
desprezível em relação à dimensão da estrutura,
ela pode ser considerada distribuída.
Uma carga distribuída é caracterizada pela taxa
de carga q(x) definida por:
Linha de
Carga

dp

X
dx

dp
q( x) =
dx
onde dp é a carga que atua no trecho
infinitesimal dx.
Unidades: kgf/m, N/m, kN/m, t/m.
Exemplos: uma parede construída sobre uma
viga, a força do vento atuando ao longo da altura
de um prédio alto.
Resultante e ponto de aplicação da
resultante de cargas distribuídas
Uma carga distribuída pode ser reduzida a uma
resultante única cujo módulo é a soma dos
módulos das forças que a compõem.
q(x)

A B X
dx
a
x
b
l

b
R = ∫ q( x) dx
a
O valor numérico da resultante é a área da
superfície delimitada pela linha de carga e pelo
eixo longitudinal da estrutura. Esta superfície é
denominada superfície de carga.
O ponto de aplicação da resultante pode ser
determinado aplicando-se o teorema de
Varignon, que estabelece que o momento da
resultante de um sistema de forças em relação a
um ponto qualquer é igual à soma dos momentos
de cada uma das forças em relação ao mesmo
ponto. R

q(x)

X G

A B X
dx
a
x
d
b
l
Sendo:
b
R = ∫ q( x) dx
a
e lembrando que pelo Teorema de Varignon, o
momento da resultante é igual à soma dos
momentos das forças:
Rd = ∑ [ q( x) dx] x
b  b

 ∫ q( x) dx  d = ∫ q( x) x dx
a  a
b

∫ q( x) x dx
d = a
b

∫ q( x) dx
a
A resultante da carga distribuída é igual à área
da superfície de carga e está localizada sobre a
vertical que passa pelo centro de gravidade desta
superfície.
Tipos de cargas distribuídas
Carga uniformemente distribuída: quando a
taxa de carga é constante, ou seja q(x) = q =
cte, a carga é uniformemente distribuída e a
linha de carga é paralela ao eixo longitudinal da
estrutura onde ela atua.
q

A
B X

Exemplos: a carga de uma parede sem


aberturas, de espessura e altura constantes,
construída sobre uma viga; o peso próprio de
uma viga de seção transversal constante.
Resultante e ponto de aplicação da resultante:
R=ql

A
B X

d = l/2
l

R = ql
l
d =
2
Sendo:
b
R = ∫ q( x) dx
a
l l
R = ∫ q dx
0
= q ∫ dx = q l
0

R = ql
e:
b

∫ q( x) x dx
d = a
b

∫ q( x) dx
a
l
l l
x 
2
2
∫0 q x dx q ∫0 x dx q  2  0 q 2 l
l
d = l = = = =
q [ x ]0
l l
ql 2
∫ q dx
0
q ∫ dx
0

l
d =
2
Carga distribuída triangular: quando a taxa de
carga é uma função linear de x, ou seja q(x) =
f(x) linear, a carga é distribuída triangular e a
linha de carga forma um triângulo com o eixo
longitudinal da estrutura onde ela atua.
q
t

A
B X

Exemplos: a carga hidrostática (empuxo) nas


paredes de um reservatório; a carga do solo em
muros de contenção.
Resultante e ponto de aplicação da resultante:
q l
t
R=
2
q
t
q(x)

A
B X

x
d=2l/3
l

qt l
R =
2
2l
d =
3
Sendo:
q( x) qt
=
x l
qt x
q( x) =
l
então:
b
R = ∫ q( x) dx
a
l
qt  x 
l l
 qt x 
2
qt qt l 2 qt l
R = ∫  dx = ∫0 x dx = l  2  = l 2 = 2
0
l  l 0

qt l
R =
2
e:
b

∫ q( x) x dx
d = a
b

∫ q( x) dx
a
l
l
 qt x  qt
l
qt  x 3
l3
∫0  l  x dx l ∫0 x dx qt
2

l  3  0
d = l = l
= = l 3
2 l l2
 qt x  qt qt  x  qt
∫0  l  dx l ∫0 x dx
l  2  0 l 2
2l
d =
3
Outros tipos de cargas distribuídas: parabólica,
cargas distribuídas quaisquer descritas por uma
função.
q(x)

A
B X

q(x)

A
B X

Nestes casos a resultante e o ponto de aplicação


da resultante são determinadas aplicando as
integrais apresentadas anteriormente.
2.8.3 – Cargas momento
São momentos que atuam em pontos
determinados da estrutura.
A M
X B X

Unidades: kgf m, N m, kN m, t m.
2.9 - Princípio da
superposição de efeitos
O princípio da superposição de efeitos decorre
do princípio da independência da ação das
cargas, segundo o qual cada carga age
independentemente da ação das outras.
Ele estabelece que o efeito produzido por todas
as cargas que agem sobre uma estrutura é igual
à soma dos efeitos de cada uma das cargas
agindo isoladamente.
O princípio da superposição de efeitos não pode
ser aplicado quando há efeitos de segunda
ordem. Os efeitos de segunda ordem não são
estudados nesta disciplina.
Exemplos:
P1 P1
P2 P2

= +
a1 a1
a2 a2
l l l

q2

q1 q1 q2 - q1

= +
l l l
Exemplos (cont.):
q 1+ q 2
q1

q2

= +
l q2 l l

q q
q

= +
l l l
Exemplos (cont.):
P P
q q q
M=Pa
= = +
l a l l
P

M=Pa
+ +
l l

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