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1.

ASPECTOS LOGÍSTICOS
O Aspecto logístico procura aplicar formas para que o produto seja
entregue de maneira eficiente e em boas condições para o cliente, envolvendo
desde embalagens, transporte interno, transporte internacional e desembarque até o
destino, uma entrega atrasada, ou um produto danificado pode fazer com que ocorra
a perca um cliente.

Segundo ROSSI e TORKOMIAN (2014), o Estado de São Paulo possui o


maior número de unidades de processamento de laranja para a produção de suco
do nosso país, focado principalmente para venda externa, no ano de 2020, os
principais destinos das vendas para o exterior foram Europa 65,7%, seguido dos
EUA com 21,1%, Japão com 5,1% e China com 3,5% (CitrusBR, 2020).

MARINO e SCARE (1999) afirmam que o Brasil é o mais competitivo do


mercado, um dos principais fatores é o seu sistema de transporte, além disso, tem
suas cotações balizadas na Bolsa de Nova Iorque.

1.1. Logística do transporte


Geralmente transportado em tambores de 200 litros, porém, há diversos
tipos de embalagens para transporte para esse tipo de produto, todas com suas
próprias vantagens e desvantagens enquanto no transporte:

“A utilidade, efetividade em manuseio, proteção contra


desgaste e o acondicionamento, são as principais funções da embalagem
na logística. Quando se projeta uma embalagem, deve ser analisado
logisticamente a maneira de transportar e a forma de acondicionar para que
a organização não sofra perdas ou danos no seu produto.” (CANDIDO e
SANTOS 2019).

O custo do transporte logístico é elevado, um dos principais fatores disso


é que a unidade de produção do nosso produto se encontra no interior, assim como
destacado pelos autores MARINO E SCARE (1999, p. 4):

“A unidade produtiva é no interior de São Paulo, com destino a vários


países, destacando-se União Europeia, Os Estados Unidos, e a Ásia. A
primeira unidade de transporte produtivo ao porto de Santos é realizada
pelo modal rodoviário.”
Após chegar ao porto de Santos, se utilizava o transporte marítimo, com
destino o país comprador. PRANDO E PRADO (2012) também afirmam que essa
mudança de modal aumenta ainda mais o custo do transporte.

Utilizando os tambores de 200 litros, o produto é transportado desde a


fábrica, até o porto de Santos é feito através de caminhões frigoríficos, chegando ao
porto o produto é movido para um navio, que também frigorífico, chegando ao seu
destino, a recepção acontece da mesma forma, “Esse sistema apresenta a
desvantagem de possuir custos elevados devido à baixa eficiência de transporte
entre modais” afirmam MARINO e SCARE (1999).

Por outro lado, segundo as pesquisas de MARIANO e SCARE (1999), a


principal vantagem, é o possível monitoramento da qualidade, assim, possibilitando
atingir clientes mais exigentes do mercado.

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