ESTUDANTE:
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Esta proposta foi retirada (adaptada) do livro "Cem aulas sem tédio - Língua Portuguesa: sugestões práticas, dinâmicas e divertidas para o
professor", de Antônio Falcetta, Lígia Mothes, Vanessa Amorim e Vivian Magalhães (Editora IPR, 2008, p. 162-163).
O tio Magnata, dono de uma fortuna imensurável, não tem herdeiros diretos. Pressentindo
que se aproxima o fim de sua vida, começa a organizar seus bens para redigir seu testamento.
São muitas propriedades, joias e uma quantia razoável em dinheiro, suficiente para proporcionar
conforto e sustento para gerações.
Finalmente, chega a hora de escrever o (tão esperado, mal sabe ele!) testamento. Uma
particularidade, no entanto, do Sr. Magnata deixará um terrível impasse: é seu hábito escrever
textos sem pontuá-los. Acostumara-se a fazer assim desde pequeninho. E não é que, justamente
agora, ao terminar de escrever o cobiçado testamento, recebe o chamado divino? E o testamento
está como está:
um enigma a ser resolvido pelo juiz, já a postos.
Não tardam aparecer muitos candidatos à herança. O juiz, depois de muito estudar o caso,
reduz o grupo a quatro prováveis beneficiários: tia Matilde, parente mais próxima; o senhor
Casmurro, responsável pelo Lar dos Velhinhos, a que o Sr. Magnata fazia largas doações
mensais; Irineu, o
jardineiro, que alegava ter uma dívida a saldar com o falecido; e a governanta Ruth, que o
acompanhou até o último dos seus dias.
O juiz entrega uma cópia do testamento a cada um dos possíveis herdeiros, para que a pontue.
**Ajude cada um dos candidatos (abaixo relacionados) nessa tarefa de pontuar o testamento, de
forma a que se beneficiem com o resultado.
(Há, certamente, uma possibilidade para cada um deles. Você pode usar qualquer sinal de pontuação
que fizer sentido para atender seu objetivo. Não se esqueça de, quando necessário, mudar a letra da
palavra para maiúscula, caso a pontuação inserida exija isso.)**
Para Tia Matilde “Deixo meus preciosos bens à minha tia, não ao jardineiro. Jamais será
dada a herança à governanta Ruth; nada ao Lar do Velhinhos.”
Para o “Deixo meus preciosos bens: à minha tia, não; ao jardineiro. Jamais
jardineiro será dada a herança à governanta Ruth; nada ao Lar do Velhinhos.”
Irineu
Para a “Deixo meus preciosos bens: à minha tia, não; ao jardineiro, jamais.
governanta Ruth Será dada a herança à governanta Ruth. Nada ao Lar do Velhinhos.”
Para o Lar dos “Deixo meus preciosos bens: à minha tia, não; ao jardineiro, jamais será
Velhinhos dada a herança; à governanta Ruth, nada. Ao Lar do Velhinhos.”
***
Edgar costuma escrever bilhetes para a sua família. Hoje de manhã, escreveu dando pistas sobre
o seu presente de aniversário. Por estar atrasado, não teve tempo de pontuar o bilhete: a kombi
escolar já estava buzinando.
Assim ficou o bilhete: “O que eu quero é uma bicicleta não um videogame de jeito nenhum
gostaria de uma bola oficial”
O que eu quero é uma bicicleta, não um videogame. De jeito nenhum gostaria de uma bola oficial.
O que eu quero é uma bicicleta? Não! Um videogame. De jeito nenhum gostaria de uma bola
oficial.
O que eu quero é uma bicicleta? Não! Um videogame? De jeito nenhum! Gostaria de uma
bola oficial.