Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula 1: Introdução a
Nutrição Materno Infantil
Quem faz parte do
Grupo Materno -
Infantil ?
Mulheres em
idade
reprodutiva:
• 10 a 49 anos
Adolescentes Gestantes
Grupo
Escolares
Materno
Nutrizes ou
• 7a a 9a 11m
29d
Infantil: lactantes
Pré-escolares Lactentes:
• Crianças de 0 a
• Até 6 anos
11 m e 29 dias
Conceitos Importantes
Periodo Descrição
Mortalidade Materna
• Cerca de 830 mulheres morrem todos os dias por
complicações relacionadas à gravidez ou ao parto em todo o
mundo.
• 99% de todas as mortes maternas ocorrem em países em
desenvolvimento.
• A mortalidade materna é maior entre mulheres que vivem
em áreas rurais e comunidades mais pobres.
OMS, 2018
Mortalidade Materna
• Em comparação com outras mulheres, as jovens
adolescentes enfrentam um maior risco de
complicações e morte como resultado da gravidez.
• Cuidados antes, durante e após o parto podem salvar
a vida de mulheres e recém-nascidos.
OMS, 2018
Mortalidade Materna
• Entre 1990 e 2015, a mortalidade materna no mundo caiu
cerca de 44%.
• Entre 2016 e 2030, como parte dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS), a meta é reduzir a taxa
global de mortalidade materna para < 70 /100.000 NV.
OMS, 2018
OPAS/OMS, 2018
Mortalidade Materna
• OMS: Brasil
• 120,0 / 100.000 NV (1990)
• 73,3 / 100.000 NV (2000)
• 74,7 / 100.00 NV (2005)
• 68,7 / 100.000 NV (2008)
• 64,8 / 100.000 NV (2011)
• 69,0 / 100.000 NV (2013)
• 64,4 / 100.000 NV (2016)
Mortalidade Materna
• Ceará (óbitos por causas diretas) / 100.000 NV):
• 2005: 88,5
• 2007: 71,7
• 2010: 68,3
• 2012: 63,8
• 2014: 65,3
• 2015: 53,7
• 2016: 44,0
META: 33 / 100.000 NV
PLANO DE AÇÃO
• Alimentação adequada
• Redução do trabalho
• Apoio familiar
• Pré-natal adequado
• Parto seguro
• Repouso pós-parto
Cuidado da Mulher
Gestação
na idade
adequada
Saúde
reprodutiva
Orientação
Proteção a para
gestante intervalo
adolescente entre as
gestações
Preconcepção
• Nutrigenômica: estuda como alimentos, nutrientes e
outros compostos ingeridos pela dieta influenciam o
genoma.
• Nutrigenética: estuda como a constituição genética de
uma pessoa afeta sua resposta à dieta.
Preconcepção
• EPIGENÉTICA:
O estudo das mudanças na atividade do
gene que não envolvem alterações na
sequência genética.
Preconcepção
• Fatores ambientais – dieta, obesidade, estresse, poluição,
agrotóxicos, sedentarismo, álcool, tabagismo, medicamentos;
• Podem gerar fenômenos epigenéticos que atuam diretamente
sobre os genes e, mesmo sem alterar sua sequência, fazem
com que os genes que herdamos dos nossos pais se
expressem de maneira diferente.
• Quando ocorre? fase intrauterina, infância, puberdade e
terceira idade.
Fase intrauterina
A fase intrauterina é o ponto de partida para o
estudo da saúde e da nutrição dos seres
humanos. Sem as condições adequadas
(nutricionais e não nutricionais), a formação do
corpo humano pode ser comprometida,
causando impacto ao longo da vida.
PROGRAMAÇÃO FETAL
As condições nutricionais durante a gestação são capazes de
influenciar o prognóstico de saúde da criança em curto e longo
prazo
Subnutrição em períodos críticos do desenvolvimento do feto,
causada pela dieta materna pobre em nutrientes ou por
alterações na transferência placentária, causaria adaptações no
metabolismo fetal
PROGRAMAÇÃO FETAL
Crianças com BPN e prematuras: maior risco para DM2,
dislipidemia, redução da densidade óssea, respostas diferenciadas
ao estresse, artérias com menor elasticidade, secreção hormonal
alterada e maior incidência de depressão
HIPÓTESE DO FENÓTIPO POUPADOR ou de BAKER
CATCH-UP GROWTH
PROGRAMAÇÃO FETAL
O feto adapta-se ao ambiente intrauterino desfavorável, priorizando a formação de órgãos
nobres e alterando de forma persistente a formação dos menos nobres:
* Resistência a insulina: menor número de células Beta
* Pressão arterial: menor número de néfrons: hipertensão
* Fígado: alterações enzimáticas
* Tecido adiposo: susceptibilidade a acúmulo e inflamação, insensibilidade hormonal e
mudanças na regulação da saciedade
Nasce programado pela condição fetal, mas numa situação de
abundância (futuro): maior ganho de peso.
PROGRAMAÇÃO FETAL
Obesidade materna: PREDISPONDO A OBESIDADE INFANTIL
Alterações na transferência de nutrientes para o feto
Menor quantidade de tecido adiposo MARROM
Alterações no metabolismo e controle do apetite:
Obesidade + ganho excessivo + tabagismo + baixa vitamina D +
AME < 1 mês: SOBREPESO e OBESIDADE INFANTIL
Fertilidade
Interferências
na Fertilidade
Fertilidade
Vitaminas C e
• Qualidade do sêmen
D:
Mortalidade
perinatal
• Óbitos precoces com peso > 500 g e/ou 22
semanas de idade gestacional: Avaliação dos
serviços de saúde e redução dessa mortalidade
A JANELA DE
OPORTUNIDADE!
REFERÊNCIAS DA AULA
• NOGUEIRA-DE-ALMEIDA, C. A., PIMENTEL, C., FONSECA, E. B. Além da nutrição – O impacto da
nutrição materna na saúde das futuras gerações. 1ª edição: Luiz Martins Editorial - agosto, 2019..
• FRANCESCHINI, S. C. C.; RIBEIRO, S. A. V., PRIORE, S. E., NOVAES, J. F. Nutrição e saúde da criança.
1a/ edição – Rio de Janeiro: Rubio, 2018. Capítulo 1: Nutrição intrauterina.
• FRICHES, A. Nutrição materno infantil. 1 ed –São Paulo: Pandorga, 2017.
• WEFFORT, V. R. S.; LAMOUNIER, J. A. nutrição em pediatria: da neonatologia à adolescência. 2ª
edição – Barueri: Manole, 2017. Parte 1 / Capitulo 1: Nutrição materna e saúde fetal: prevenção
de doenças crônicas no adulto.
• ACIOLY, E., SAUNDERS, C., LACERDA, E. M. A. Nutrição em Obstetrícia Pediatria. 2a edição. Rio de
Janeiro: Cultura Médica, 2009. Capitulo 1: Saúde do Grupo Materno-Infantil
• Brasil. Ministério da Saúde. Coordenação Geral de Informação e Análise Epidemiológica. –
Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009. 77 p.: il. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
• CARREIRO, D. M e CORREA, M. M. Mães saudáveis têm filhos saudáveis. São Paulo: Ed.
Referência, 2010. Capítulo de Introdução.