Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
3) – Nos termos do art. 26 do CDC, o consumidor tem prazo de 30 dias para reclamar
pelos vícios dos produtos e serviços não-duráveis e 90 dias para reclamar pelos vícios
dos produtos e serviços duráveis.
RESPOSTA: VERDADEIRO
JUSTIFICATIVA: No caso do produto ou serviço, entendeu o legislador que, antes de o
consumidor poder exercer seu direito de ação, ele deve levar o vício ao conhecimento
ao fornecedor ou do agente público, possibilitando ao fornecedor a oportunidade de
sana-lo na forma dos artigos 18 e 19 CDC.
10) – Na jurisprudência do STJ, dentre as hipóteses, para que se configure o dano moral
de natureza individual, deve o julgador ser capaz de identificar na hipótese concreta
uma grave agressão ou atentado à dignidade da pessoa humana, capaz de ensejar
sofrimentos e humilhação intensos, descompondo o equilíbrio psicológico do indivíduo.
RESPOSTA: VERDADEIRO
JUSTIFICATIVA:
Para a caracterização do dano moral impõe-se seja a vítima do ilícito abalroada por uma
situação tal que a impinja verdadeira dor e sofrimento, sentimentos esses capazes de
incutir-lhe transtorno psicológico de grau relevante ou, no mínimo, abalo que exceda a
normalidade. O vexame, humilhação ou frustração devem interferir de forma intensa no
âmago do indivíduo, causando-lhe aflições, angústia e desequilíbrio em seu bem-estar,
desequilíbrio esse não verificado quando da ocorrência de mero dissabor da vida” (RIO
GRANDE DO SUL, 2006).
11) –A inversão judicial do ônus da prova, nos termos do art. 6º, inc. VIII do CDC exige
que o consumidor seja hipossuficiente no processo (pior condição de produzir
determinada prova), em relação ao fornecedor demandado e que suas alegações sejam
verossímeis (baseada na simples alegação, sem um começo de prova), tudo verificado
pelo magistrado conforme o conhecimento daquilo que ordinariamente acontece
(regras ordinárias da experiência).
RESPOSTA: VERDADEIRO
JUSTIFICATIVA:
Aplica-se a inversão do ônus da prova, sempre que houver existente fática aceitável
daquilo que alega o consumidor ou quando for este hipossuficiente, ou seja, elo mais
fraco na relação de consumo. A inversão do ônus da prova é exceção da regra, pois
conforme o artigo 333 do CPC, o ônus da prova incumbe ao autor quanto ao fato
constitutivo de seu direito. Assim, em relação de consumo, poderá o consumidor, como
autor da ação, postular pela inversão do ônus da prova.
12) – De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, art. 6º, inc. V, para que o
consumidor tenha direito à revisão de contrato deve haver onerosidade excessiva para
ele, em decorrência de fato superveniente, extraordinário e imprevisível.
RESPOSTA: FALSO
JUSTIFICATIVA:
Conforme art. 6º, inciso V, da Lei 8.078/1990: “Para que o consumidor tenha direito à
revisão do contrato, basta que haja onerosidade excessiva para ele, em decorrência de
fato superveniente. Não há necessidade de que esses fatos sejam extraordinários nem
que sejam imprevisíveis.
13) – É direito básico do consumidor, art. 6º inc. III, a informação adequada e clara
sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade,
características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que estes
produtos e serviços apresentem para o consumidor.
RESPOSTA: VERDADEIRO
JUSTIFICATIVA:
O princípio da informação previsto no art. 6º inc. III do CDC, constitui importante
ferramenta de equilíbrio entre as partes na relação de consumo, possibilitando ao
consumidor a escolha consciente dos produtos ou serviços disponíveis no mercado, na
medida em que anula, em tese, a sua vulnerabilidade informacional. Além disso, a
informação assume papel de extrema relevância na concretização dos objetivos
traçados pela Política Nacional de Relações Consumo (art. 4º, CDC), pois realiza a
transparência no mercado de consumo, garantindo, em última análise, o atendimento
das necessidades dos consumidores.
14) – O Poder Público pode ser considerado fornecedor quando o serviço prestado é
próprio, uti universi, mantido pela cobrança de impostos.
RESPOSTA: VERDADEIRO
JUSTIFICATIVA: Conforme Art. 3° do CDC fornecedor é toda pessoa física ou jurídica,
pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que
desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação,
importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de
serviços. Ainda com base no artigo terceiro, inciso segundo do CDC, é possível enquadrar
o serviço público no conceito de serviço: Art. 3º § 2° Serviço é qualquer atividade
fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza
bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de
caráter trabalhista.
15) – Produtos e serviços gratuitos, oferecidos como “amostras grátis” não podem ser
objeto de relação de consumo.
RESPOSTA: FALSO
JUSTIFICATIVA:
De acordo com a Lei 8.078/90:
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas
abusivas: [...]
III – enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou
fornecer qualquer serviço; [...]
Parágrafo único. Os serviços prestados e os produtos remetidos ou entregues ao
consumidor, na hipótese prevista no inciso III, equiparam-se às amostras grátis,
inexistindo obrigação de pagamento.
Assim, a amostra grátis, sob a perspectiva do consumidor que pediu ou aceitou,
constitui relação de consumo.
“Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados
por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a
contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria”
Tal dispositivo, por força de disposição expressa, aplica-se às ações que pleiteiam
reparação de danos decorrentes de fato do produto, ou seja, os chamados acidentes de
consumo, quando há ofensa a incolumidade física e/ou psíquica do consumidor.
19) – Na hipótese de surgimento de vício oculto (art. 26, § 3º) no televisor adquirido na
loja, após ultrapassado o prazo de 2 anos da garantia contratual, o consumidor ainda
tem direito a reclamar a partir do momento em que ficar evidenciado o vício pelo prazo
de 90 dias. Feita a reclamação, a loja ou fabricante têm 30 dias para solucionar o
problema do consumidor (art. 18, § 1º).
RESPOSTA: VERDADEIRO
JUSTIFICATIVA:
Art. 26 – O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca
em:
20) – Não sendo sanado o vício no prazo máximo de 30 dias (prazo do fornecedor), pode
o consumidor exigir, alternativamente à escolha do fornecedor: a) substituição do
produto por outro; b) receber o dinheiro de volta ou; c) ficar com o produto mediante
um abatimento no preço.
RESPOSTA: VERDADEIRO
JUSTIFICATIVA: Conforme o artigo 18 do CDC § 1º.