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OS CRISTÃOS E A ESQUERDA
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Alderi Souza de Matos
Atualmente está na moda ser de esquerda. Isso ocorre tanto na Europa e nos Estados Unidos
quanto na América Latina. Essa posição é a predileta entre os intelectuais, acadêmicos e
artistas latino-americanos. Até um tempo atrás, a defesa dos pobres oprimidos era a
principal bandeira da esquerda. Hoje o foco se ampliou para incluir as minorias em geral,
como os homossexuais, bem como a legalização do aborto e outras agendas. Muitos cristãos
se consideram de esquerda. Isso é problemático por causa de certas conotações que esse
conceito possui e das manifestações concretas que tem assumido na história.
Mais de um século depois, graças a outra revolução, desta vez na Rússia, a esquerda veio a
ser identificada com o comunismo ou socialismo, em sua luta contra o capital e em defesa
dos trabalhadores. Essa ideologia tinha algumas características distintivas: otimismo quanto
ao ser humano, ou seja, o homem como um ser naturalmente bom; racionalismo utópico --
crença na capacidade da razão para construir uma sociedade ideal; determinismo histórico --
a história é condicionada por forças econômicas e evolui inexoravelmente para um fim;
igualitarismo e socialismo -- luta pela eliminação das distinções sociais e da propriedade
privada, almejando uma sociedade sem classes.
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http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/338/os-cristaos-e-a-esquerda
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Alderi Souza de Matos é doutor em história da igreja pela Universidade de Boston e historiador oficial da
Igreja Presbiteriana do Brasil. É autor de A Caminhada Cristã na História e Os Pioneiros Presbiterianos do Brasil.
asdm@mackenzie.com.br
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Os cristãos não devem se comprometer com a agenda esquerdista em primeiro lugar porque
o socialismo tem uma cosmovisão conflitante com a fé cristã. A esquerda histórica é
radicalmente materialista, vê o mal somente nas estruturas econômicas e sociais, propõe
como meio de redenção a transformação, mesmo que traumática, da sociedade. Isso vai
contra tudo o que o cristianismo bíblico e histórico tem aceito ao longo dos séculos. Do
ponto de vista cristão, o socialismo subestima a tendência do ser humano para o
egocentrismo, para a sede de poder, para a autoglorificação, como se vê em tantos líderes e
movimentos dessa corrente.
Outra razão pela qual os cristãos devem ser cautelosos em assumir compromissos com a
esquerda tem a ver com a ética, com os valores. As ideologias de esquerda são notórias por
seu relativismo moral (“os fins justificam os meios”). Um bom exemplo é o Brasil atual, no
qual o partido dominante convive placidamente com a corrupção em nome da
“governabilidade” e o ex-presidente, em troca de uns parcos minutos adicionais no horário
de propaganda eleitoral, faz aliança com um dos políticos de pior reputação do país, contra o
qual dirigiu as mais acerbas críticas no passado.
É claro que um cristão sempre pode dizer: “Eu sou de esquerda, mas isso não significa que
tenho de concordar com toda a agenda socialista”. Pode-se argumentar que o esquerdismo
evoluiu e significa hoje algo bem diferente do que aconteceu na União Soviética ou na China.
Porém, permanece o fato de que as palavras são importantes e carregam o peso da história.
Um cristão convicto não deve se identificar por um rótulo que concentra tantas associações
negativas. É preferível deixar de lado essa autodescrição, sem abrir mão de um forte senso
de responsabilidade social.
Rejeitar a esquerda não significa adotar a posição simplista de que basta converter os
indivíduos e os problemas sociais serão automaticamente resolvidos. É importante o
envolvimento dos cristãos na luta pela justiça social, pela melhor distribuição de renda, pelo
combate à miséria, à exclusão e à exploração, contanto que isso seja feito a partir de
pressupostos bíblicos e não ditados por qualquer ideologia política, seja ela de esquerda ou
de direita. Como adverte o apóstolo Paulo: “Não vos amoldeis ao esquema deste mundo,
mas sede transformados pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a
boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).
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O PERIGO DAS IDEOLOGIAS ESQUERDISTAS
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Édison Prado de Andrade
Com adições de textos [ ] de
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Eguinaldo Hélio Souza
Com respeito às crianças, segundo esse modo de pensar socialista, todas elas deverão ser
cuidadas e criadas pela sociedade comunista, e não pelos seus genitores, o que somente
aconteceria quando se operasse a Revolução Social orquestrada pelos proletários do mundo,
que aboliriam toda e qualquer propriedade privada, inclusive os filhos, os quais, para eles,
são propriedade dos pais, e não galardão divino. Os proletários, as pessoas desprovidas de
propriedade, é que oferecem o modelo verdadeiro de sociedade ideal, segundo a doutrina
comunista, ou socialista. Nas relações comunitárias deles é que veríamos o modelo de
família que se deve querer fazer neste mundo.
Se quiser conferir o que estou dizendo basta ler o Livro A origem da família, da propriedade
privada e do Estado, de Friedrich Engels. Apenas uma citação:
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http://www.criacionismo.com.br/2014/10/o-perigo-das-ideologias-esquerdistas.html
4
Advogado, mestre e doutor em Educação pela Universidade de São Paulo. Professor universitário e consultor
governamental.
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Pastor, jornalista, professor de teologia e história no Vale da Bênção. Palestrante nas áreas de apologética,
seitas, escatologia, Israel e vida matrimonial. Colaborador da Bíblia Apologética de Estudos. Articulista das
revistas Povos e Apologética Cristã. Criador do curso de Apologética Aplicada pela FAETESF e locutor da rádio
Saber & Fé. Autor dos livros Lições de Amor e Novas Lições de Amor (casais), Israel Povo Escolhido, Visitação de
Deus e Quem é o Perdido?
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[6Também a instituição familiar foi vitima do famigerado Manifesto Comunista7. Nem ela
escapou! Basta ler. Como sempre, seu conteúdo sintético condensa a visão revolucionária
contra a realidade e a tradição. O ódio à instituição familiar se justifica pelos mesmos falsos
argumentos de sempre.
Segundo o Manifesto, qual o fundamento da família? O capital. Como acabar com ela?
Acabando com o capitalismo e a propriedade privada. Enquanto a moral judaico-cristã
compreende a importância da família e luta para que ela se mantenha coesa, o comunismo a
despreza, a desvaloriza e lança contra ela seu veneno.
A Lei da Palmada nada mais do que afronta marxista contra a autoridade paterna. O
feminismo nada mais do que a luta de classes transferida para a identidade sexual. A defesa
da união entre pessoas do mesmo sexo, nada mais é do que uma tentativa maquiavélica de
6
https://artigos.gospelprime.com.br/manifesto-comunista-manifesto-contra-familia/
7
MARX, K. e ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Global Editora, 1986. Acessível em :
http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/manifestocomunista.pdf - O Manifesto Comunista foi publicado
pela primeira vez em 21 de fevereiro de 1848, é historicamente um dos tratados políticos de maior influência
mundial. Comissionado pela Liga dos Comunistas e escrito pelos teóricos fundadores do socialismo científico
Karl Marx e Friedrich Engels, expressa o programa e propósitos da Liga.
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anular o sentido de família, pois se família é qualquer coisa que se denomine família, então
nada é família.
E continua:
O Manifesto é também entre outras coisas um panfleto contra a família, cujas ideias são
ampliadas na obra de Engels:
“Então é que se há de ver que a libertação da mulher exige, como primeira condição,
a reincorporação de todo o sexo feminino à indústria social, o que, por sua vez, requer
a supressão da família monogâmica como unidade econômica da sociedade” 10
Bastaria ouvir minha esposa para desmascarar tamanha besteira. Entretanto, e infelizmente,
nem sempre as novas gerações são tão sábias quanto ela, e, inoculadas com veneno
marxista, muitos só mais tarde compreendem as bênçãos de uma família estável em um
mundo instável.
8
ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Best Bolso, 2014,
p. 79
9
ENGELS, Friedrich. Op. Cit. p. 89
10
Op. cit. p. 90
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A Revolução Bolchevique, também chamada de Revolução Russa, aconteceu em 1917. O fato foi resultado de
uma série de acontecimentos que marcaram a história da Rússia. O contexto histórico da Revolução
Bolchevique foi marcado por uma dura luta de classes. De um lado estavam os operários, de outro estava o
Estado Czarista. A revolução começou em fevereiro de 1917 e se estendeu até outubro, mês em que houve
efetivamente a Revolução Bolchevique, na qual o Partido Bolchevique assumiu o poder estatal. Durante a
tomada do poder do Estado pelo Partido Bolchevique a Rússia se tornou socialista.
6
Na década de 1980, Marilena Chauí lançou seu livro “O que é ideologia?” E nele já estavam
contidos ataques à família, bem como a defesa da união homossexual. Temos hoje o
resultado de décadas de doutrinação.
O segundo motivo pelo qual me oponho à ideologia esquerdista é que toda e qualquer
propriedade privada é compreendida por eles como usurpação do direito de todos sobre a
terra e sobre seus frutos. O valor do trabalho e da diligência para o progresso pessoal com
vistas às melhores condições econômicas pessoais e da família, e para poder repartir com
quem infortunadamente não possui condições para a sobrevivência, não existe na
mentalidade socialista. As exortações de Paulo à igreja primitiva quanto ao trabalho e a
repartição dos seus frutos, e a aceitação de que, neste mundo caído, Deus impôs o trabalho
estafante ao homem como seu justo juízo, são repudiadas pelo pensamento marxista, que
acredita que toda a propriedade deve ser social, ou comum, e que não há nenhum erro
moral em que o pobre se aproprie da propriedade do rico, ou mesmo do menos pobre do
que ele.
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SMITH S.A. Revolução Russa. Porto Alegre: L&PM, 2013, p. 160
13
SMITH S.A. Op. Cit p.163
14
CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1980, p. 118
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elementos desejáveis de uma sociedade de homens, segundo a qual tudo era e deverá ser
comunitário. Jean Jacques Rousseau é útil a eles nesse ponto. O ensaio do filósofo francês,
que gostava de usar frases emblemáticas, causou impacto ao vencer o concurso promovido
pela Academia de Dijon, em 1753, que propunha que se respondesse à questão A Origem da
Desigualdade entre os Homens. Afirmou ele:
A religião é abominável para todos os ideólogos de esquerda, e esta é a terceira razão. Para
Marx, a religião não passa de “ópio do povo”, expressão que, hoje, poderia ser enunciada
por crack do povo, porque para ele a religião possuía a única finalidade de, nos sistemas
liberais orientados pelas liberdades civis, entre as quais sempre ocupou lugar importante a
liberdade de crença, impedir que o povo enxergasse as condições de opressão a que estava
submetido pelas chamadas classes dominantes. Para Nietzsche, ideólogo alemão que passou
a ser seguido religiosamente pelos pensadores de esquerda após as atrocidades terríveis
praticadas por Stalin na antiga União Soviética, a religião cristã era um embuste, assim como
a Bíblia, e não passava de um modo de colocar cabresto na população, sendo o cristão uma
besta humana, e o cristianismo totalmente desprezível. Nietzsche tinha ódio aos judeus e
aos cristãos, sendo fácil perceber porque Hitler, seu discípulo, fez o que fez contra os judeus
e todos os que ele tinha como fracos. Apenas uma citação:
Assim, pais que agem de modo a conduzi-los “na disciplina e admoestação do Senhor” não
passam de pais autoritários que buscam impor aos filhos as suas próprias pulsões, retirando
deles a liberdade de se expressar livremente conforme a vontade de vida, que não deve ser
reprimida. Ao contrário da boa disciplina, o que esses governos conseguiram foi proibir e
medicalizar a conduta de todo e qualquer pai que usa de rigor, se necessário, na educação
de seus filhos. A chamada “lei da palmada” é o exemplo mais emblemático disso.[15] A partir
de agora os pais estão proibidos de corrigir seus filhos fisicamente, mesmo que
moderadamente, e a autoridade paterna e materna recebeu um golpe mortal, porque
qualquer coisa poderá vir a ser compreendida, a depender do intérprete da lei, como um
tratamento cruel ou degradante, vexaminoso ou humilhante.
É por esse motivo, dentre outros, que a escola se tornou um lugar de risco. Alunos,
professores, gestores, servidores e pais que são orientados por esse tipo de filosofia, a qual é
fundamentada também na psicologia freudiana, encontram-se em condição dramática, na
qual não sabem mais como conviver de modo a que o processo de ensino-aprendizagem seja
proveitoso, com resultados desejáveis. Algumas vozes, neste contexto, têm afirmado que
educar também é impor limites. Mas se esquecem de que impor limites sem que se invoque
a autoridade de Deus, e dos pais, obedecendo ao mandamento de Deus que ordena que se
honre pai e mãe, é voz inócua e sem efeito. Quando se abandona a autoridade de Deus,
nenhuma autoridade se pode afirmar como válida, senão a autoridade das leis do Estado.
Não se pense que o movimento de impregnação das ideologias de esquerda ocorre de modo
aleatório. Ao contrário, o objetivo de promover a revolução social é planejado, e está sendo
cuidadosamente posto em ação no país. A estratégia consiste em estimular e ampliar a
participação de alguns segmentos da população no governo, por meio dos chamados
conselhos de políticas públicas, envolvidos e estimulados pelo sentido da práxis [termo que
se refere ao engajamento na luta revolucionária] da fé marxista, com vistas a que se realize
pressão sobre as instituições de Estado liberais, de modo a que essas instituições,
enfraquecidas e desprovidas de credibilidade social, venham a ruir.
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A Lei 13010/14 altera a Lei 8069/90 (ECA), e inclui o artigo 18-A, que afirma que “a criança e o adolescente
têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante,
como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da
família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por
qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los”.
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16
LUCCA-SILVEIRA, Marcos Paulo de. “Intelectuais e a questão da democracia no Brasil: um estudo a partir da
revista Presença”. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas,
2012.
10
O eleitor consciente precisa considerar se vale a pena que, sob os escombros da família, do
trabalho justo e íntegro, do direito às liberdades civis, especialmente a liberdade de crença,
de consciência e de opinião, se aumente em cem ou duzentos reais a renda familiar de
alguns milhões de famílias brasileiras. O cristão eleitor, especialmente a mulher, precisa
saber se ter uma creche disponível para ela vale tanto quanto perder o marido ou os filhos
para a droga ou para a prostituição. E todos aqueles que obtiveram, ao longo da vida, ou que
querem obter, pelo suor do rosto, uma condição de vida boa e agradável a Deus, devem
avaliar se vale a pena perder o que foi angariado com a ajuda de Deus por causa de uma
suposta diminuição da distância social entre ricos e pobres. Pense nisso na hora de votar. E
que o Soberano Deus, que remove reis e estabelece reis, como sabia o profeta Daniel,
coloque Sua mão sobre o Brasil.
CONCLUSÃO
Quando um cristão, cidadão da terra, exerce seu direito legítimo de escolha quanto aos seus
representantes políticos, ele o deve fazer consciente de que também é um cidadão dos céus.
Tal realidade lhe impõe não somente uma escolha com base nas competências
administrativas, mas também nos posicionamentos morais. A Igreja de Jesus, justamente por
ser de caráter universal, não pode estar confinada a um partido político. Ela “não se
confunde de modo algum com a comunidade política” e admite que os cidadãos tenham
“opiniões legítimas, mas discordantes entre si, sobre a organização da realidade temporal”.
Entretanto, faz parte da missão da Igreja emitir juízo moral também sobre as realidades que
dizem respeito à ordem política, quando o exijam os direitos fundamentais da pessoa ou a
salvação das almas. Há partidos que abusam da pluralidade de opinião para defender
atentados contra princípios inegociáveis da fé cristã. Isso ocorre, por exemplo, com os
Partidos que exijam do cidadão, quando de sua filiação, renuncia aos ditames de sua própria
consciência. Essa imposição sobre a consciência está infligida oficialmente no Estatuto do PT,
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COUTINHO, Carlos Nelson. “A Democracia como Valor Universal” in A democracia como valor universal e
outros ensaios. 2ª ed. ampliada. Salamandra: Rio de Janeiro, 1984, p. 35, 44, 45.
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já que uma vez filiado, o cidadão não terá mais o direito de escolher seus candidatos, visto
que deverá “votar nos candidatos indicados” pelo Partido. (Estatuto do Partido dos
Trabalhadores, aprovado em 05/10/2007, art. 14, inciso VI). Se for candidato a um mandato
parlamentar, deverá reconhecer expressamente que o mandato não é seu, mas que
“pertence ao partido” (art. 69, inciso I). A obediência ao Partido é sagrada. Está acima de
tudo: de suas opiniões pessoais, de suas convicções, das reivindicações dos eleitores. Só em
casos extremamente excepcionais, o parlamentar poderá ser dispensado de cumprir as
ordens do alto, para seguir sua consciência ou o clamor dos que nele votaram (art. 67 § 2º).
Portanto, quando um parlamentar apresenta um Projeto de Lei, o conteúdo deste projeto
expressa a priori o pensamento do Partido. Veja então o que pensa o Partido dos
Trabalhadores e seus congêneres.
2. A Lei Menino Bernardo é o nome adotado pelos deputados para PROJETO DE LEI
7672/2010, da Presidência da República brasileira, proposto ao Congresso Nacional
Brasileiro que visa proibir o uso de castigos físicos ou tratamentos cruéis ou degradantes na
educação de crianças e adolescentes. A imprensa brasileira apelidou a lei de Lei da Palmada.
Uma redação de projeto de lei foi apresentada à Câmara dos Deputados em 2003 pela
Deputada Maria do Rosário, PT-RS, recebendo o número Projeto de lei - PL no. 2.654/2003.
3. PROJETO DE LEI DA CÂMARA 122 DE 2006, denominado no Senado como PLC 122/2006 e
popularmente conhecido como PL 122, é um projeto de lei brasileiro apresentado pela então
deputada Iara Bernardi (PT - SP). O projeto de lei objetivava criminalizar a homofobia no
país, cuja relatoria tem a Senadora Marta Suplicy (PT -SP). Para algumas entidades cristãs
(católicas e protestantes), o projeto fere a liberdade religiosa e de expressão, por prever
cadeia (até 5 anos) para quem criticar publicamente a homossexualidade, seja qual for a
razão.
antes da sanção da lei, cometeram crime previsto na lei antidrogas, sempre que a droga que
tiver sido objeto da conduta anteriormente ilícita por elas praticada tenha sido a cannabis
[nome científico da planta], derivados e produtos da cannabis”. Em entrevista ao Congresso
em Foco, Jean disse que a soltura do traficante é uma questão de coerência. “Se a venda for
legalizada, não faz sentido a pessoa continuar presa”
7. PROJETO DE LEI N.º 4.211, DE 2012 de autoria do Deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ).
Regulamenta a atividade dos profissionais do sexo. O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-
RJ) protocolou um projeto de lei na Câmara dos Deputados para regularizar a profissão das
prostitutas. Segundo o autor, o profissional do sexo poderá prestar serviços como
trabalhador autônomo ou em cooperativas, e as "casas de prostituição" são permitidas
desde que não ocorra “exploração sexual”. O projeto está agora na Comissão de Direitos
Humanos e Minorias, onde será relatado pela deputada Érika Kokay (PT-DF), que é favorável
a ele.
10. O Senador Paulo Paim (PT/RS) apresentou o PLS 309/2004, que tratava das diversas
formas de discriminações e dava outras providências. Seu projeto tramitou no Senado sem
maiores objeções e foi aprovado rapidamente, sendo encaminhado para a Câmara dos
Deputados para tramitação e depois sanção presidencial. Na Câmara dos Deputados, o
projeto do Senador Paim recebeu o número de PL 6418/2005, e sua tramitação foi
rapidíssima! Em pouco mais de 18 meses, o projeto estava pronto para ser aprovado na
Comissão de mérito de Seguridade Social e Família, com parecer aprovado com substitutivo
da Deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP), em 02/05/2007. O projeto, até então, não incluía o
termo orientação sexual e em nada feria a liberdade de expressão e religião. Aliás, a própria
relatora garantiu em seu parecer: “Por fim, não achamos oportuno incluir a discriminação
por motivo de orientação sexual na proposta principal, por tratar-se de questão que está
sendo melhor abordada e sistematizada em outras proposições em trâmite no Congresso
13
11. A PEC 70/2003 – do Senador Sergio Cabral (PMBD/RJ), altera o parágrafo 3º do artigo
226 da Constituição Federal, para permitir a união estável entre casais homossexuais.
12. A PL 1151/1995 – da Deputada MARTA SUPLICY - PT/SP, altera as Leis nºs 8.112, de 1990
e 6.815, de 1980, para orientar a união civil entre pessoas do mesmo sexo e dá outras
providências.
13. A PL 70/1995 – do Deputado José Coimbra - PTB/SP, dispõe sobre intervenções cirúrgicas
que visem à alteração de sexo e dá outras providências. Admite a mudança do prenome
mediante autorização judicial nos casos em que o requerente tenha se submetido a
intervenção cirúrgica destinada a alterar o sexo original, ou seja, operação transexual.
Como facilmente se pode verificar, políticos filiados aos partidos que se dizem comunistas
ou socialistas são seguidores de ideologias incompatíveis com a Doutrina da Igreja. Eis a lista
dos partidos brasileiros que se declaram comunistas ou socialistas:
Como cristãos, devemos está preocupados e atuantes em face da injustiça social que
campeia em nosso país desde seu “descobrimento”. Nossos sermões também devem
denunciar a fome em detrimento ao acúmulo de riqueza (cf. Isaías 5,8), assim como as
mazelas da degradação moral, tendo maior exemplo na pedofilia que permeia não somente
o meio católico, mas se faz presente também entre pastores protestantes, como iniquidades
há tempos institucionalizadas entre nós. Nossos discursos devem confrontar a possibilidade
da legalização da iniquidade nas instituições governamentais. Não podemos como cidadãos
dos céus, mas ainda moradores da terra, ficarmos domesticados ao ponto de ver nas
injustiças sociais de nosso Brasil um fato “natural”, ou mesmo como a “vontade de Deus”.
Nossa posição está assentada na convicção de que o Evangelho, numa dada sociedade, não
deve se garantir por meio das leis, mas por meio da influência da vida nova em Jesus Cristo.
Portanto, não queremos impor a influência de nossa fé por meio das leis do Estado, pois isso
seria afirmar a fraqueza e a insuficiência do Evangelho como “poder de Deus para a salvação
de todo o que crê”; entretanto, não podemos ficar passíveis frente ao labutar daqueles que
querem nos impor seu modos vivendi fazendo uso do Estado como patrocinador de suas
perversões morais. Para isso, em regimes democráticos como o Estado brasileiro, existem
mecanismos de participação política e popular cuja finalidade é a construção de uma
estrutura governamental cada vez mais participativa, que permita o bem comum, e nesta
visão, cremos e vivemos por essa crença de que todo bem comum, e todo dom perfeito
procede do Pai das luzes (Tiago 1.17)
Por fim, nós queremos mudanças para o Brasil. Almejamos por dias em que tenhamos de
forma concreta a diminuição do índice de desemprego, ampliação dos investimentos e
oportunidades para a agricultura familiar, aumento do salário mínimo, redução da pobreza e
miséria, melhor distribuição de renda, maior acesso à alimentação e à educação, diminuição
do trabalho escravo, redução da taxa de desmatamento, etc., conquanto, que tudo isso
venha sem que nestas conquistas, estejam atreladas as vicissitudes de uma sociedade
caracterizada pelo confronto as leis morais estabelecidas pelo Eterno Deus em sua Palavra.
Oramos e labutamos... que venha sobre nós o Reino de Deus em toda sua plenitude.