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Sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019 I Série


Número 20

BOLETIM OFICIAL
2 687000 003362

ÍNDICE
CONSELHO DE MINISTROS
Decreto-lei nº 8/2019:
Estabelece o regime da organização, administração, gestão e funcionamento dos estabelecimentos públicos
dos ensinos básico e secundário..............................................................................................................376
Decreto-lei nº 9/2019:
Estabelece as condições necessárias para a criação de escolas, a constituição de agrupamentos de escolas
dos ensinos básico e secundário e a configuração da rede escolar..........................................................396

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376 I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — 22 de fevereiro de 2019

CONSELHO DE MINISTROS CAPÍTULO I


Decreto-lei nº 8/2019 DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1.º
De 22 de fevereiro
Objeto
Estabelece o regime da organização, administração, O presente diploma estabelece o regime da organização,
gestão e funcionamento dos estabelecimentos públicos administração, gestão e funcionamento dos estabelecimentos
dos ensinos básico e secundário. públicos dos ensinos básico e secundário.
O programa do Governo da IX Legislatura preconiza Artigo 2.º
no domínio da Educação a reestruturação do sistema Âmbito
educativo, a implementação efetiva da escolaridade O presente diploma aplica-se aos estabelecimentos
obrigatória de 8 anos e o desenho de uma nova matriz públicos dos ensinos básico e secundário.
curricular para os ensinos básico e secundário, de modo Artigo 3.º
a garantir o aumento de eficiência e eficácia do sistema, Estabelecimentos públicos do ensino
traduzida no sucesso dos alunos.
1- Para os efeitos do presente diploma, consideram-se
Deste modo, o Ministério da Educação procedeu à estabelecimentos públicos do ensino os agrupamentos de
reconfiguração da rede escolar, permitindo a associação escolas e as escolas não agrupadas.
de escolas, criando estruturas organizacionais designadas 2- O agrupamento de escolas é uma estrutura organizacional,
de agrupamentos de escolas, que visam essencialmente formado por um conjunto de escolas localizadas numa
facilitar as transições entre ciclos e níveis de ensino, determinada área geográfica, que comunga de um projeto
bem como promover a articulação vertical e horizontal educativo comum e dotado de uma unidade de gestão própria.
educativa e curricular. 3- As escolas não agrupadas são as escolas técnico-
Tal entendimento pressupõe criar mecanismos que profissionais e as escolas cujas localizações geográficas e
proporcionem condições para uma gestão democrática, de acesso não permitem a sua integração e funcionamento
traduzida na participação efetiva dos agentes educativos em um agrupamento.
afetos à própria escola, das famílias e da comunidade Artigo 4.º
no geral. Princípios gerais

O exercício da autonomia na gestão das escolas implica A organização, administração, gestão e funcionamento
a obrigatoriedade de se instituir o hábito do planeamento dos estabelecimentos de ensino regem-se pelos seguintes
estratégico, corporizado através do projeto educativo do princípios gerais:
agrupamento de escolas ou da escola não agrupada e a) Autonomia e participação;
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concomitantemente a institucionalização de uma cultura b) Igualdade e transparência;


de autoavaliação e avaliação externa, e mediante a c) Democraticidade, representatividade e responsabilização
introdução de mecanismos de autorregulação da ação dos diferentes agentes da comunidade educativa
educativa com vista à melhoria das aprendizagens dos e demais intervenientes no processo educativo;
alunos e dos desempenhos pedagógicos e organizacionais.
d) Racionalização da gestão dos recursos humanos,
Neste contexto, torna-se necessário introduzir um pedagógicos e materiais;
novo regime de administração, gestão e funcionamento e) Comprometimento com a prestação de contas;
das escolas, assente numa organização coerente, onde a
vertente pedagógica constitui o eixo orientador de todo f) Integração da escola na comunidade local envolvente,
o processo de gestão educativa. traduzida na melhoria significativa da comunicação
e corporizada em parcerias ativas na realização de
Reforça-se a competência do conselho escolar, enquanto atividades sociais, culturais e de caráter científico.
órgão de representação e participação da comunidade Artigo 5.º
educativa, na perspetiva de educação para o desenvolvimento, Princípios específicos e objetivos
na promoção de uma escola de qualidade e no respeito pelos No âmbito dos princípios enunciados no artigo anterior, a
princípios constitucionais e pelos princípios consagrados organização, a gestão e o funcionamento dos estabelecimentos do
na Lei de Bases do Sistema Educativo. ensino orientam-se pelos seguintes princípios específicos e objetivos:
Reforça-se, igualmente, a estrutura da coordenação a) Observação do princípio da primazia dos preceitos
pedagógica e ação educativa que desempenha funções de carácter pedagógico sobre os preceitos de carácter
de apoio científico, didática, coordenação e de supervisão administrativo, perspetivando sempre a melhoria da
pedagógica, com a criação dos núcleos e gabinetes de qualidade do ensino e da aprendizagem;
coordenação pedagógica e ação educativa, em articulação b) Promoção do sucesso dos alunos;
com os Conselhos Diretivo e Pedagógico.
c) Prevenção do abandono escolar, visando o desenvolvimento
Assim sendo, a nível do Conselho Pedagógico, alargou- da qualidade do serviço público de educação, em geral, das
se a participação da comunidade educativa, integrando aprendizagens e dos resultados escolares, em particular;
representações de pais e encarregados de educação, de d) Promoção da equidade social, criando condições para
direção de turma, da educação especial, do gabinete de concretização da igualdade de oportunidades para todos;
orientação escolar, vocacional e profissional, do núcleo
de gestão de atividades socioeducativas e de promoção e) Desenvolvimento da capacidade de realização, do
da cidadania. planeamento estratégico das atividades escolares e
avaliação dos seus resultados;
Assim, f) Desenvolvimento da capacidade de conhecimento que
as escolas têm de si mesmas, mediante a interiorização
Ao abrigo do disposto no artigo 82.º e na alínea c) do da cultura de autoavaliação e autorregulação;
n.º 1 do artigo 88.º do Decreto-Legislativo n.º 2/2010 de
7 de maio, alterado pelo Decreto-Legislativo n.º 13/2018, g) Planificação de todas as atividades;
de 7 de dezembro; h) Direção colegial;
No uso da faculdade conferida pela alínea c) do n.º 2 do i) Responsabilidade colegial;
artigo 204.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: j) Controlo social e administrativo das atividades escolares.

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CAPÍTULO II CAPÍTULO III


AUTONOMIA DOS AGRUPAMENTOS ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
DE ESCOLAS E DAS ESCOLAS NÃO Secção I
AGRUPADAS
Administração e Gestão
Artigo 6.º
Artigo 8.º
Autonomia
Administração e gestão dos estabelecimentos do ensino
1- Para efeitos do presente diploma, entende-se por
autonomia a faculdade reconhecida ao agrupamento A administração e gestão dos agrupamentos de escolas
de escolas ou à escola não agrupada para a tomada de e escolas não agrupadas são asseguradas por órgãos
decisões a nível da gestão pedagógica e curricular, da próprios, que respondem perante o responsável da educação
gestão dos recursos humanos, administrativa, financeira no Concelho, pela materialização da política educativa,
e patrimonial em função das competências e recursos que com observância dos princípios e objetivos referidos nos
lhe são atribuídos, adequando a gestão as especificidades artigos 4.º e 5.º do presente diploma.
e ao contexto onde está inserido. Secção II
2- As escolas técnicas gozam de autonomia para efeitos Órgãos
de organização de cursos de formação profissional, em
função das exigências e perspetivas de evolução de Artigo 9.º
economia e do mercado de trabalho, nos termos a definir Órgãos de administração e gestão
em diploma próprio.
A direção, administração e gestão dos agrupamentos
3- O exercício da autonomia implica obrigatoriamente de escolas e escolas não agrupadas são asseguradas pelos
a aplicabilidade dos instrumentos de gestão definidos seguintes órgãos:
nos termos do presente diploma e a prestação de contas,
conforme a legislação em vigor. a) Conselho Escolar;
Artigo 7.º
b) Conselho Diretivo;
Instrumentos de gestão da autonomia
c) Conselho Pedagógico; e
1- Os instrumentos de gestão utilizados por todos os
agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas a que d) Conselho de Disciplina.
se refere o artigo anterior são, designadamente, o projeto Subsecção I
educativo, o plano anual de atividades, o regulamento
interno e o orçamento, sendo entendidos para efeitos do
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Conselho Escolar
presente diploma como: Artigo 10.º
a) «Projeto Educativo»: documento de planeamento Conselho Escolar
estratégico, elaborado e aprovado pelos órgãos
do agrupamento de escolas ou da escola não 1- O Conselho Escolar é o órgão máximo de representação
agrupada para um período de três anos que e participação da comunidade educativa, garante da
explicita os princípios, os valores, as metas que gestão democrática do agrupamento de escolas e da
orientam toda a ação educativa do agrupamento escola não agrupada e do desenvolvimento global e
de escolas ou da escola não agrupada, visando equilibrado da educação na zona educativa de influência
a eficiência, eficácia e a qualidade do serviço de cada agrupamento de escolas e escola não agrupada,
prestado; na perspetiva de educação para o desenvolvimento, na
promoção de uma escola de qualidade e no respeito pelos
b) «Plano anual de atividades»: documento de planeamento princípios constitucionais e pelos princípios consagrados
operacional elaborado em função do projeto educativo, na Lei de Bases do Sistema Educativo.
e que define as atividades a serem realizadas de
acordo com o orçamento estipulado; 2- O Conselho Escolar tem atribuições de natureza
c) «Regulamento interno»: documento que estabelece consultiva, deliberativa, avaliativa e de fiscalização, e
as normas e os procedimentos que regulam o deve fazer o acompanhamento sistemático das ações
funcionamento dos órgãos de administração e desenvolvidas pela escola, com o objetivo de identificar
gestão, das estruturas de gestão intermédia e dos problemas e propor alternativas para a melhoria do
serviços administrativos dos agrupamentos de desempenho em todas as instâncias da vida escolar.
escolas ou da escola não agrupada em consonância Artigo 11.º
com a presente lei; Composição
d) «Orçamento»: documento que descrimina as receitas
previstas e as despesas a realizar pelo agrupamento 1- O Conselho Escolar é constituído por:
de escolas ou escola não agrupada. a) Representantes do corpo docente eleitos pelos seus
2- Para efeitos de prestação de contas, consideram-se ainda pares, em exercício de funções no agrupamento
os seguintes instrumentos no quadro do presente diploma: de escolas ou da escola não agrupada;
a) «Relatório de conta de gerência»: documento que b) Representantes do pessoal não docente, eleitos
inclui as receitas arrecadadas e as despesas pelos seus pares, no plenário do pessoal não
realizadas pelo agrupamento de escolas ou docente do agrupamento de escolas ou da escola
escola não agrupada e que será elaborado no não agrupada;
final de cada ano económico de acordo com o
modelo previsto na legislação em vigor; c) Representantes dos alunos do ensino secundário,
sem prejuízo da possibilidade de participação
b) «Relatório anual de atividades»: documento que de alunos que frequentem os dois últimos anos
descrimina os objetivos atingidos, o grau de do 2.º ciclo do ensino básico, designados pela
realização das atividades, projetos e os recursos associação de estudantes, ou, na sua falta,
utilizados pelo agrupamento de escolas ou escola eleitos para o efeito, nos termos definidos no
não agrupada. regulamento interno;

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d) Representantes dos pais e encarregados de 9- O Conselho Escolar é integrado por um máximo


educação, designados pela associação de pais de onze membros, quando a população estudantil seja
e encarregados de educação, ou, na sua falta, inferior a 500, com a seguinte distribuição:
eleitos para o efeito nos termos definidos no
regulamento interno; a) Três representantes do corpo docente;
e) Representante do município, designado pela Câmara b) Um representante do pessoal não docente;
Municipal; c) Dois representantes dos alunos;
f) Representantes da comunidade local, designadamente
de organizações sociais com fins educativos, d) Três representantes dos pais ou encarregados de
que são cooptados pelos demais membros do educação;
Conselho Escolar de entre aqueles que colaboram e) Um representante do município;
com as escolas.
f) Um representante da comunidade local.
2- Os membros do Conselho Diretivo, do Conselho
Pedagógico e do Conselho de Disciplina do agrupamento 10- Nos agrupamentos de escolas ou na escola não
de escolas ou da escola não agrupada, bem como os agrupada onde não for possível a composição do Conselho
responsáveis de escolas podem participar nas reuniões Escolar com o mesmo número de membros referidos nos
do Conselho Escolar, mas sem direito a voto. números anteriores, o Conselho pode funcionar com
o número de membros que for possível respeitando a
3- Nos agrupamentos de escolas que integram salas de proporcionalidade previstos nos números anteriores.
educação pré-escolar deve haver a representação de um
educador de infância no Conselho Escolar. Artigo 12.º

4- Por deliberação do Conselho Escolar podem ser Competência


convidados a assistir às reuniões, outras instituições 1- Sem prejuízo das competências que lhe são cometidas
públicas e/ou organizações da sociedade civil de caráter no regulamento interno, compete ao Conselho Escolar:
cultural, ambiental, económico e científico.
5- A composição do Conselho Escolar varia em número a) Eleger o presidente e os restantes membros da
de membros constituintes nos termos do n.º 1, conforme a mesa de assembleia de entre os seus pares
dimensão da população estudantil de cada agrupamento conselheiros, à exceção dos representantes
ou da escola não agrupada. dos alunos;

6- O Conselho Escolar é integrado por um máximo de b) Aprovar, acompanhar e avaliar a execução do


dezassete membros, quando a população estudantil seja projeto educativo do agrupamento de escolas
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superior a 2000, com a seguinte distribuição: ou da escola não agrupada;

a) Cinco representantes do corpo docente; c) Aprovar o regulamento interno do agrupamento


de escolas ou da escola não agrupada;
b) Dois representantes do pessoal não docente;
d) Aprovar e acompanhar o plano anual de atividades
c) Dois representantes dos alunos; do agrupamento de escolas e da escola não
d) Quatro representantes dos pais/encarregados de agrupada, verificando a sua conformidade com
educação; o projeto educativo; 

e) Um representante do município; e) Apreciar, aprovar e acompanhar a execução da


proposta de orçamento do agrupamento de
f) Três representantes da comunidade local. escolas ou da escola não agrupada;
7- O Conselho Escolar é integrado por um máximo de f) Apreciar os relatórios periódicos e o relatório final
quinze membros, quando o número da população estudantil de execução do plano anual de atividades do
se situe entre 1000 e 1999, com a seguinte distribuição: agrupamento de escolas ou da escola não agrupada;
a) Quatro representantes do corpo docente; g) Apreciar o relatório das contas de gerência;
b) Dois representantes do pessoal não docente; h) Monitorizar a gestão do agrupamento de escolas
c) Dois representantes dos alunos; ou da escola não agrupada;

d) Quatro representantes dos pais/encarregados de i) Apreciar trimestralmente os resultados de avaliação


educação; das aprendizagens dos alunos e colaborar na
procura de soluções que visam a promoção do
e) Um representante do município; sucesso escolar dos discentes;
f) Dois representantes da comunidade local. j) Avaliar o desempenho do agrupamento de escolas
ou da escola não agrupada perante as metas
8- O Conselho Escolar é integrado por um máximo de estabelecidas no seu projeto educativo e no plano
treze membros, quando o número da população estudantil anual de atividades;
se situe entre 500 e 1000, com a seguinte distribuição:
a) Quatro representantes do corpo docente; k) Apreciar os resultados da autoavaliação e avaliação
externa das escolas do agrupamento ou da escola
b) Um representante do pessoal não docente; não agrupada, propondo medidas tendentes à
melhoria da qualidade do serviço educativo; 
c) Dois representantes dos alunos;
l) Colaborar ativamente no garante de parcerias para a
d) Três representantes dos pais ou encarregados de concretização de projetos escolares, designadamente
educação; na prestação de apoio socioeducativo aos discentes,
e) Um representante do município; melhoria do ambiente educativo das escolas
e na realização de atividades de intercâmbio
f) Dois representantes da comunidade local. pedagógico e científico;

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m) Propor e colaborar ativamente na realização Artigo 14.º


de atividades de formação cívica, cultural, Eleições dos representantes dos docentes e pessoal não
artística, desportiva e recreativa que permitam docente
a participação e responsabilização dos diversos
sectores da comunidade educativa, promovam e 1- Os representantes dos docentes e do pessoal não
incentivam a ligação/integração família-escola docente candidatam-se à eleição, mediante a apresentação
e comunidade;  de listas.
n) Emitir pareceres relativos às diretrizes e ações 2- As listas devem conter a indicação dos candidatos
pedagógicas, administrativas e financeiras; a membros efetivos, em igual número ao dos respetivos
representantes no Conselho Escolar, bem como os dos
o) Apresentar relatório de atividades; candidatos a membros suplentes.
p) Exercer as demais competências que lhe forem 3- As listas dos docentes devem assegurar, sempre que
atribuídas nos termos do presente diploma e possível, a representação dos diferentes níveis e ciclos de
no regulamento interno do agrupamento de ensino existentes em cada agrupamento de escolas ou da
escolas ou da escola não agrupada. escola não agrupada.
2- Os membros do Conselho Escolar são eleitos Artigo 15.º
democraticamente pelos grupos a que pertencem.
Mandato dos membros do Conselho Escolar
3- O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos
membros do Conselho Escolar em efetividade de funções. 1- O mandato dos membros do Conselho Escolar tem
a duração de três anos, sem prejuízo do disposto nos
4- Os resultados do processo eleitoral para o Conselho números seguintes.
Escolar produzem efeitos após comunicação ao Delegado
da Educação. 2- O exercício do cargo do Presidente do Conselho Escolar
tem a duração de um ano, renovável por mais um ano.
5- No exercício das suas funções, o Conselho Escolar
pode requerer aos diferentes órgãos de gestão, informações 3- O mandato dos representantes dos alunos, dos pais
necessárias para realizar cabalmente o acompanhamento e encarregados de educação tem a duração de dois anos
e a avaliação do funcionamento do agrupamento de escolas escolares.
ou da escola não agrupada.
4- O mandato do membro do Conselho Escolar cessa:
Artigo 13.º
a) Por ter sido dado fim pelo Delegado da Educação,
Funcionamento do Conselho Escolar na sequência de procedimento disciplinar, com
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1- O Conselho Escolar reúne-se ordinariamente quatro fundamento em aplicação de pena de multa


vezes ao ano, no início e fim de cada ano escolar e no fim ou superior, no caso do pessoal docente e não
do 1.º e 2.º trimestre, e extraordinariamente sempre que docente, ou pena de suspensão superior a oito
convocada pelo respetivo Presidente, por sua iniciativa, por dias, no caso dos alunos;
solicitação de um terço dos seus membros em efetividade b) Por falta de comparência injustificada a três reuniões
de funções, ou por solicitação do Diretor do agrupamento seguidas, ou cinco interpoladas;
de escolas ou da escola não agrupada.
c) Por mudança da escola dos representantes do pessoal
2- As reuniões do Conselho Escolar são dirigidas por uma docente, do pessoal não docente, ou dos alunos;
mesa, composta por um Presidente, um Vice-presidente
e um Secretário, eleitos pelos conselheiros pelo período d) Por nova designação da Câmara Municipal, ou da
do mandato. associação de pais, encarregados de educação
e de alunos;
3- O Conselho Escolar delibera por maioria absoluta
dos seus membros. e) Por solicitação do membro respetivo, alegando
motivo justificado, que o presidente aprecia.
4- As reuniões do Conselho Escolar devem ser marcadas
em dia e horário que permita a participação de todos os 5- Sempre que houver cessação de mandato, a vaga
seus membros. resultante é preenchida pelo primeiro candidato não eleito,
que integrou a lista a que pertencia o titular do mandato.
5- As deliberações do Conselho Escolar são publicadas em
edital, a afixar em cada unidade escolar do agrupamento 6- Os membros do Conselho Escolar asseguram o exercício
de escolas ou da escola não agrupada. de funções até à tomada de posse dos novos membros,
salvo os casos previstos na alínea a) do n.º 4, em que os
6- Em caso de impedimento de algum dos seus membros membros cessam imediatamente funções.
e por motivos julgados convenientes, pelo menos 2/3 dos
membros do Conselho Escolar podem deliberar sobre Subsecção II
qualquer assunto julgado necessário e que não seja
contrário ao determinado no regulamento interno. Conselho Diretivo do Agrupamento de Escolas
Artigo 16.º
7- Compete ao Presidente convocar as reuniões pela
via mais expedita, com pelo menos quarenta e oito horas Conselho Diretivo
de antecedência.
1- O Conselho Diretivo é um órgão colegial responsável
8- Das reuniões do Conselho Escolar são lavradas atas pela gestão do agrupamento de escolas ou da escola
que podem ser consultadas por qualquer interessado, sendo não agrupada, nas áreas pedagógica, administrativa,
admitidas declarações de voto devidamente fundamentadas. financeira e patrimonial.
9- Os membros do Conselho Escolar são solidariamente 2- O Conselho Diretivo responde perante os serviços
responsáveis pelas deliberações tomadas, exceto se fizerem concelhios do Ministério da Educação pela materialização
registar em ata a sua discordância ou não estiverem da política educativa, tendo em vista a satisfação da
presentes na reunião. comunidade escolar e a qualidade educativa.

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Artigo 17.º k) Autorizar a consulta das atas das reuniões dos
Composição
Conselhos Diretivo e Pedagógico por qualquer
interessado;
1- O Conselho Diretivo do agrupamento de escolas ou
da escola não agrupada é constituído pelos seguintes l) Estabelecer acordos de cooperação ou de associação
membros: com outras escolas e instituições de formação,
autarquias, coletividades e outras entidades,
a) Diretor, que preside; em articulação com o Delegado da Educação;

b) Um Subdiretor Pedagógico para o ensino básico; m) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas
por lei, ou pelo regulamento interno.
c) Um Subdiretor Pedagógico para o ensino secundário;
Artigo 19.º
d) Um Subdiretor Administrativo e Financeiro;
Funcionamento do Conselho Diretivo
e) Um Subdiretor para Assuntos de Inclusão Social
e Promoção da Cidadania; 1- O Conselho Diretivo reúne-se ordinariamente uma
vez por quinzena, e extraordinariamente sempre que
f) Um Vogal representativo dos pais e encarregados convocadas pelo respetivo Presidente ou a pedido da
de educação. maioria dos seus membros.
2- Nas escolas secundárias que ministrem o ensino 2- As reuniões são convocadas pelo respetivo Presidente
técnico, o Conselho Diretivo pode ser ainda integrado com a antecedência mínima de quarenta e oito horas,
por um Subdiretor Técnico, encarregado de gerir os devendo constar da convocatória a respetiva ordem de
meios e recursos existentes nas escolas, designadamente trabalho.
laboratórios e oficinas, de forma a assegurar uma adequada
lecionação das disciplinas da via técnica, e bem assim o 3- Os responsáveis de escolas podem participar das
normal funcionamento dos cursos ministrados. reuniões do Conselho Diretivo, sempre que haja matéria
que assim o justifique.
3- À escola integrada num agrupamento com três ou
mais turmas é designado um responsável pela escola. 4- O Conselho Diretivo delibera por maioria de votos,
tendo o Presidente voto de qualidade.
4- No agrupamento de escolas com mais de 1000 alunos,
o Conselho Diretivo, havendo necessidade, pode designar Artigo 20.º
um Secretário.
Diretor
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5- Por Portaria do membro do Governo responsável pela


Educação pode ser alterada a configuração do Conselho O Diretor é o responsável pela administração e gestão
Diretivo em função da natureza específica da Escola. do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada
nas áreas pedagógica, cultural, relacional, administrativa,
Artigo 18.º financeira e patrimonial.
Competências do Conselho Diretivo Artigo 21.º
Compete ao Conselho Diretivo: Competências do Diretor

a) Submeter, à aprovação do Conselho Escolar, o 1- Compete ao Diretor do agrupamento de escolas ou


projeto educativo do agrupamento de escola ou da escola não agrupada:
da escola não agrupada, elaborado previamente,
em articulação com o Conselho Pedagógico; a) Representar o agrupamento de escolas ou a escola
não agrupada;
b) Submeter à aprovação do Conselho Escolar,
o regulamento interno do agrupamento de b) Coordenar as atividades dos diversos órgãos do
escolas ou da escola não agrupada, elaborado agrupamento de escolas ou da escola não agrupada;
previamente, em articulação com o Conselho
Pedagógico; c) Executar e fazer executar as deliberações dos órgãos
do agrupamento de escolas ou da escola não
c) Elaborar o plano anual de atividades e submeter agrupada;
o referido documento à aprovação do Conselho
Escolar, ouvido o Conselho Pedagógico; d) Submeter à apreciação do Conselho Escolar o
anteprojeto de orçamento do agrupamento de
d) Elaborar o projeto de orçamento, ouvido o Conselho escolas ou da escola não agrupada;
Escolar e o Conselho Pedagógico;
e) Submeter à apreciação do Conselho Escolar, o
e) Elaborar os relatórios periódicos e final de execução do projeto educativo, o plano anual de atividades
plano anual de atividades de escola; e o regulamento interno do agrupamento de
f) Supervisionar os trabalhos de constituição de turmas escolas ou da escola não agrupada;
e elaboração de horários;
f) Submeter à apreciação do Conselho Escolar o relatório
g) Distribuir o serviço docente e não docente; anual de atividades e de contas de gerência;

h) Aprovar a lista de diretores das turmas do 2.º g) Reunir o plenário do Conselho Diretivo e do Conselho
ciclo do ensino básico e do ensino secundário; Pedagógico;
i) Planear e assegurar a execução das atividades no h) Presidir as reuniões dos Conselho Diretivo e
domínio da ação social escolar; Pedagógico;
j) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem i) Supervisionar os processos da constituição de turmas
como os outros recursos educativos; e da elaboração de horários;

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j) Distribuir o serviço docente e aprovar o mapa de Artigo 22.º


distribuição de tarefas e controle do pessoal Nomeação
não docente;
1- O Diretor é nomeado por despacho do membro do
k) Designar os Coordenadores de núcleos e dos grupos Governo responsável pela Educação, sob proposta do
disciplinares de entre os professores propostos Delegado da Educação e ouvidos o Diretor Nacional da
e designar os Diretores de turma; Educação e o Inspetor Geral da Educação.
l) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem 2- O Diretor é designado, de entre docentes de carreira
como os outros recursos educativos; do ensino público com, pelo menos, cinco anos de serviço e
qualificação para o exercício de funções de administração
m) Participar ao Delegado da Educação, na qualidade e gestão escolar, que preencham as seguintes condições:
do responsável máximo pela educação no concelho,
qualquer comportamento que indicie violação a) Possuir licenciatura numa das áreas de ensino ou
das disposições legais e regulamentares de que outras áreas de educação e, preferencialmente,
tome conhecimento; ser detentor de um curso de especialização na
área das ciências da educação, nomeadamente
n) Exercer autoridade hierárquica e disciplinar em na área de administração e gestão escolar;
relação a todo o pessoal não discente e aos alunos, b) Possuir experiência no exercício de funções em
nos termos da lei; cargos de administração e/ou gestão escolar.
o) Proceder, nos termos da lei, no processo de avaliação 3- O Diretor designa os Subdiretores no prazo máximo de
de desempenho do pessoal docente e do pessoal vinte dias após a sua tomada de posse, ficando a designação
não docente; sujeita a homologação do Delegado da Educação.
p) Zelar pela ética, pela deontologia profissional e 4- A Associação dos Pais e Encarregados da Educação
disciplina nas escolas; ou, na sua falta, a Assembleia dos mesmos, designa o
Vogal no prazo máximo de vinte dias após a tomada de
q) Assinar toda a correspondência e demais documentos posse do Diretor.
oficiais;
5- Os Subdiretores e o Vogal tomam posse nos vinte dias
r) Convocar ou mandar convocar as reuniões dos subsequentes às suas designações pelo Diretor e associação
conselhos a que lhe competir presidir; dos pais e encarregados da educação, respetivamente.
s) Assegurar o cumprimento da planificação do ano Artigo 23.º
escolar, tomando as medidas adequadas com Mandato
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a necessária antecedência;
1- O mandato do Diretor tem a duração de três anos.
t) Estabelecer na primeira reunião ordinária de 2- O mandato do Diretor pode cessar:
cada ano letivo, o horário de permanência no
estabelecimento de ensino dos membros do a) A requerimento do interessado, dirigido ao Delegado
Conselho Diretivo, assegurando a sua presença da Educação, com a antecedência mínima de
diária na escola, quer durante o tempo letivo, sessenta dias, e que se considere deferido se, no
quer durante as interrupções letivas ou as férias; prazo de trinta dias a contar da sua entrada,
sobre ele não recair o despacho;
u) Apreciar a justificação de faltas do pessoal docente
e não docente; b) Na sequência de processo disciplinar que tenha
concluído pela aplicação de sanção disciplinar
v) Propor ao departamento governamental responsável de cessação da comissão de serviço, nos termos
pela Educação a suspensão da execução de da lei.
qualquer deliberação dos órgãos da escola que
considere ilegal; 3- Os mandatos dos Subdiretores, do Vogal e do
responsável da escola têm a duração de três anos e cessam
w) Manter um contacto permanente com as associações com o mandato do Diretor.
de alunos, de pais e encarregados de educação 4- Sem prejuízo do disposto no número anterior, quando
e instituições ligadas à juventude, cultura e a cessação do mandato do Diretor ocorra antes do termo
desporto, aconselhando-se junto deles em assuntos do período para o qual foi nomeado, os subdiretores
ligados à educação dos alunos, convidando-os, asseguram a administração e gestão do agrupamento
nomeadamente para sessões públicas e outras de escolas ou da escola não agrupada até à designação
atividades extra e circum-escolares para que do novo Diretor.
se sintam partes integrantes e corresponsáveis
para o sucesso da instituição; 5- Os Subdiretores, o Vogal e o responsável da escola
podem ser exonerados a todo o tempo por despacho
x) Supervisionar o funcionamento do sistema informático fundamentado do Diretor.
de gestão nos agrupamentos de escolas ou da
Artigo 24.º
escola não agrupada;
Subdiretores Pedagógicos
y) Dirigir superiormente o serviço administrativo e
o serviço de apoio socioeducativo; 1- Os Subdiretores Pedagógicos têm como função a
orientação e o controlo dos processos de ensino e de
z) Mandar elaborar o relatório trimestral e anual dos aprendizagem.
diferentes órgãos do agrupamento de escolas 2- Os Subdiretores Pedagógicos são designados de
ou da escola não agrupada; entre professores de carreira com pelo menos cinco
aa) Desempenhar outras funções que lhes sejam anos de bom e efetivo serviço docente e que possuem,
legalmente cometidas ou delegadas. preferencialmente, formação especializada na área de
desenvolvimento curricular, supervisão pedagógica ou
2- O Diretor pode delegar competências nos membros administração educacional e com capacidade de liderança
do Conselho Diretivo. pedagógica, bem como idoneidade moral e cívica.

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382 I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — 22 de fevereiro de 2019


Artigo 25.º n) Supervisionar o serviço de matrículas, transferências
Competência dos Subdiretores Pedagógicos e anulações de matrículas dos alunos bem como
as inscrições aos exames;
Compete aos Subdiretores Pedagógico:
o) Supervisionar e assegurar o registo diário no sistema
a) Supervisionar e zelar pelo cumprimento dos planos informático de gestão escolar, das informações
de estudos e programas de ensino; relativas às atividades letivas nomeadamente, o
b) Coordenar as atividades de planificação e de sumário, a assiduidade dos alunos, a avaliação das
desenvolvimento dos processos de ensino e de aprendizagens, bem como o registo do calendário
aprendizagem, a nível das diferentes escolas de aplicação das provas de avaliação sumativa
do agrupamento ou da escola não agrupada; e outras atividades escolares;
c) Orientar a atividade dos Coordenadores Pedagógicos p) Organizar ou participar, sempre que possível,
das áreas curriculares e grupos disciplinares e nas reuniões de coordenação pedagógica das
assistir às reuniões de coordenação pedagógica, diferentes áreas curriculares e disciplinares, com
sempre que necessário; pais e encarregados de educação e com alunos;
d) Orientar a atividade dos Coordenadores e ou dos q) Estimular boas relações entre professores e entre
professores das turmas do 1.º ciclo e assistir às estes e alunos;
reuniões de coordenação pedagógica e gestão r) Garantir a integração de novos professores;
curricular, sempre que necessário;
s) Elaborar o relatório trimestral e anual de atividades;
e) Orientar a atividade dos Coordenadores e dos
Diretores de Turma e assistir às reuniões de t) Exercer outras funções que lhe sejam determinadas
coordenação e dos Conselhos de turma, sempre pelo Diretor.
que necessário;
Artigo 26.º
f) Realizar atividades de supervisão pedagógica Subdiretor Administrativo e Financeiro
em estreita articulação com os coordenadores
pedagógicos das diferentes áreas curriculares, 1- O Subdiretor Administrativo e Financeiro tem como
nomeadamente, através da observação de aulas, função executar funções de natureza administrativa e
a fim de: financeira do agrupamento de escolas ou da escola não
i. Promover a troca de boas práticas pedagógicas agrupada.
entre os professores; 2- O Subdiretor Administrativo e Financeiro é designado
ii. Identificar as insuficiências científicas e de entre os técnicos com pelo menos cinco anos de serviço,
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pedagógica- didáticas dos professores e auxiliá- que possuem formação e experiencia comprovada nas
los na superação das mesmas, na perspetiva áreas de gestão e administração, bem como idoneidade
do desenvolvimento profissional docente e da moral e cívica.
melhoria da qualidade do ensino; Artigo 27.º
iii. Participar da avaliação do desempenho docente. Competência do Subdiretor Administrativo e Financeiro

g) Participar na identificação de necessidades de Compete ao Subdiretor Administrativo e Financeiro:


formação e aperfeiçoamento, propor e organizar
ações de capacitação, em estreita ligação com os a) Velar pelo cumprimento das regras que deve
coordenadores pedagógicos, com vista à melhoria obedecer a administração e gestão financeira
da prática docente nas escolas do agrupamento e contabilística do agrupamento de escolas ou
ou na escola não agrupada; da escola não agrupada, de acordo com as leis
gerais de contabilidade pública e a orientação
h) Coordenar e supervisionar o processo de elaboração, da Direção Geral de Planeamento, Orçamento
aplicação e correção de provas de avaliação e Gestão do Ministério da Educação;
trimestrais e de fim de ano/ciclo, de acordo com o
sistema nacional de avaliação das aprendizagens b) Elaborar o projeto de orçamento anual do agrupamento
em vigor; de escolas ou da escola não agrupada e submete-
lo à consideração do Conselho Diretivo;
i) Orientar o processo de análise dos resultados de
avaliação a nível do Conselho dos docentes do c) Assegurar as operações de contabilidade, prestação
1.º ciclo, Conselhos de turma do 2.º ciclo e do de contas e a realização periódica dos respetivos
ensino secundário e grupos de coordenação balancetes;
disciplinar e propor medidas de melhoria; d) Elaborar a conta da gerência, bem como o respetivo
j) Coordenar e orientar o trabalho das equipas relatório;
responsáveis pela constituição das turmas e e) Verificar a legalidade dos atos administrativo-
pela elaboração dos horários das atividades dos financeiros do agrupamento de escolas ou da
discentes e docentes, de acordo com as orientações escola não agrupada, supervisionar a cobrança
superiormente estabelecidas; e entrada das receitas, autorizar a realização
k) Organizar a proposta de distribuição do serviço de despesas e do respetivo pagamento;
docente, a submeter à aprovação do Diretor;
f) Superintender em toda a administração do agrupamento
l) Supervisionar a elaboração dos livros ou termos de de escolas ou da escola não agrupada, orientando
matrícula, frequência e rendimento escolar dos os serviços administrativos e financeiros e
alunos, em estreita ligação com os diretores de mantendo o Diretor informado dos assuntos
turma e o responsável dos serviços administrativos; referentes aos mesmos;
m) Supervisionar a emissão de certificados, históricos g) Verificar a emissão de certificados, históricos escolares
escolares e outros documentos mediante os dados e outros documentos mediante os dados extraídos
extraídos dos livros de termos de matrícula, dos livros de termos de matrícula, frequência
frequência escolar, quando devidamente solicitadas; escolar, quando devidamente solicitadas;

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I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — de 22 de fevereiro de 2019 383

h) Fiscalizar a escrituração contabilística e garantir Artigo 30.º


que ela esteja sempre em dia, de forma a Representante dos pais e encarregados de educação
apresentar, em todo o momento, o estado de
gestão financeira do agrupamento de escolas Ao Vogal do Conselho Diretivo representativo dos pais
ou da escola não agrupada; e encarregados de educação, compete, designadamente:
i) Gerir e velar pela manutenção e conservação do a) Recolher e submeter ao Conselho Diretivo propostas
património do agrupamento de escolas ou escola dos pais e encarregados de educação ou das
não agrupada; respetivas associações, nas diferentes matérias
j) Organizar e manter atualizado o inventário dos que entendam relevantes;
bens e equipamentos afetos ao agrupamento de b) Apresentar ao Conselho Diretivo propostas, projetos
escolas ou da escola não agrupada e assegurar ou quaisquer outras iniciativas que visem melhorar
a sua adequada utilização; a prestação do serviço educativo;
k) Elaborar os relatórios de atividades; c) Informar a comunidade educativa sobre matérias
l) Exercer outras funções que lhe sejam determinadas de âmbito sociofamiliar que sejam relevantes
pelo diretor. nos processos educativos dos alunos;
Artigo 28.º d) Mobilizar, de forma permanente, a cooperação
Subdiretor para Assuntos de Inclusão Social e Promoção da dos pais e encarregados de educação na ação
Cidadania educativa escola;
1- O Subdiretor para Assuntos de inclusão Social e e) Incentivar ações que visem a troca de experiências
Promoção da Cidadania tem como função exercer atividades entre pais e encarregados de educação de diferentes
de natureza sociocomunitária, de inclusão social e de localidades do país.
prevenção de insucesso e do abandono escolares.
Artigo 31.º
2- O Subdiretor para Assuntos de Inclusão Social e
Promoção da Cidadania é designado, de entre os técnicos Responsável de escola
com pelo menos cinco anos de serviço, que possui formação 1- O responsável de escola é o representante do Conselho
nas áreas de ciências sociais e humanas ou áreas afins, Diretivo do agrupamento de escolas e trabalha sob a
bem como idoneidade moral e cívica. direção do mesmo.
Artigo 29.º
2- O responsável de escola é designado pelo Diretor
Competência do Subdiretor para Assuntos de Inclusão Social
e Promoção da Cidadania do agrupamento de escolas de entre os professores em
exercício efetivo de funções na escola, ficando a designação
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Compete ao Subdiretor para Assuntos de Inclusão sujeita a homologação do Delegado da Educação.


Social e Promoção da Cidadania:
3- O responsável da escola exerce, cumulativamente,
a) Apoiar os elementos da comunidade educativa, em funções docentes, podendo ser reduzido a carga horária
particular os diretores de turma, no desenvolvimento ou beneficiar de um suplemento remuneratório.
de uma cultura de cidadania e na promoção de
regras de boa convivência no ambiente escolar; 4- No caso referido no número anterior, tratando-se de
um professor do 1.º ciclo do ensino básico, o mesmo pode
b) Participar na promoção e organização de atividades cumulativamente realizar atividades letivas destinadas aos
de enriquecimento curricular bem como em outras programas de enriquecimento curricular, de complemento
atividades extra e circum-escolares no interesse educativo ou beneficiar de um suplemento remuneratório.
das escolas do agrupamento ou das escolas não
agrupada e da comunidade educativa, em articulação 5- Nas escolas com menos de três turmas, não existe
com o Coordenador responsável pela área; a figura do responsável, o representante da escola é o
c) Coordenar e dinamizar atividades de ação social professor designado pelo Diretor do agrupamento de
escolar, bem como de orientação escolar e escolas de entre aqueles com mais anos de serviço docente
profissional dos alunos, em articulação com na escola.
o Gabinete de Ação Educativa e Orientação Artigo 32.º
Vocacional e o Núcleo de Gestão de Atividades
Competências do responsável de escola
Socioeducativas e de Promoção da Cidadania;
d) Assegurar o apoio educativo aos alunos com Compete ao responsável de escola:
necessidades educativas especiais em estreita a) Coordenar todas as atividades de carácter administrativas
colaboração com os diretores de turma e os serviços e pedagógicas do estabelecimento, em estreita
de educação especial da Delegação da Educação; articulação com o Diretor do agrupamento de
e) Dinamizar as relações com os parceiros económicos, escolas;
culturais, sociais e institucionais da comunidade b) Cumprir as orientações emanadas pelo Conselho
onde estão inseridas as escolas do agrupamento Diretivo do agrupamento de escolas e exercer as
ou escola não agrupada, nomeadamente na competências que por este lhe forem delegadas;
mobilização de recursos para apoiar a concretização
de projetos do agrupamento de escolas ou da c) Enviar ao Conselho Diretivo os pedidos de justificação
escola não agrupada; e o mapa de faltas do pessoal docente e não
f) Preparar submeter ao Conselho Diretivo, de harmonia docente;
com as orientações e diretivas estabelecidas, d) Zelar pela higiene, manutenção e segurança do
propostas de acordos de geminação e de cooperação património da escola;
com entidades públicas ou privadas nacionais
ou estrangeiras; e) Organizar e manter atualizado o registo do inventário
dos equipamentos e recursos, bem como o estado
g) Elaborar relatório trimestral e anual; de conservação do estabelecimento de ensino em
h) Exercer outras funções que lhe sejam determinadas articulação com o Subdiretor Administrativo
pelo diretor. e Financeiro;

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384 I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — 22 de fevereiro de 2019

f) Estabelecer a circulação de informações relativas Artigo 34.º


as atividades escolares entre o pessoal docente, Regime de remuneração
não docente, alunos, pais e encarregados de
educação; 1- O Diretor aufere remuneração correspondente à
categoria de Diretor de Serviço.
g) Promover a participação dos pais e encarregados de
educação e da comunidade local nas atividades 2- O subdiretor do Conselho Diretivo do agrupamento
da escola; de escolas ou da escola não agrupada, o responsável da
escola integrada no agrupamento, quando aplicável, têm
h) Elaborar o relatório trimestral e anual da escola em direito um suplemento remuneratório, o qual acresce à
conformidade com as orientações do Conselho remuneração de base do respetivo titular, nos termos a
Diretivo do agrupamento de escolas. fixar por Portaria dos membros do Governo responsáveis
Artigo 33.º pela Educação e Finanças.
Regime de exercício de funções Subsecção III

1- O Diretor de agrupamento de escolas ou da escola Conselho Pedagógico


não agrupada exerce as funções em regime de comissão Artigo 35.º
de serviço, nos termos da lei. Conselho Pedagógico
2- O exercício das funções de Diretor faz-se em regime O Conselho Pedagógico é o órgão de apoio técnico, de
de dedicação exclusiva. coordenação e supervisão educativa do agrupamento
3- O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade de escolas ou da escola não agrupada, nomeadamente
do cargo dirigente com quaisquer outras funções, públicas nos domínios da gestão curricular e pedagógica, da
ou privadas, remuneradas ou não. orientação e acompanhamento dos alunos e da gestão
da formação contínua do pessoal docente e não docente.
4- Excetuam -se do disposto no número anterior:
Artigo 36.º
a) A participação em órgãos ou entidades de representação Composição
das escolas ou do pessoal docente;
1- O Conselho Pedagógico é constituído por:
b) A participação em comissões ou grupos de trabalho,
quando criados por resolução ou deliberação a) Diretor do agrupamento de escolas ou da escola
do Conselho de Ministros ou por despacho do não agrupada, que preside as reuniões;
membro do Governo responsável pela área da
Educação; b) Subdiretores pedagógicos dos ensinos básico e
secundário do agrupamento de escolas ou da
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c) A atividade de criação artística e literária, bem como escola não agrupada;


quaisquer outras de que resulte a perceção de
remunerações provenientes de direitos de autor; c) Coordenador pedagógico do 1.º Ciclo do ensino
básico;
d) A realização de conferências, palestras, ações de
formação de curta duração e outras atividades d) Coordenadores dos Núcleos de Coordenação e
de idêntica natureza; Gestão Curricular do 2.º ciclo do ensino básico
e do ensino secundário;
e) O voluntariado, bem como a atividade desenvolvida
no quadro de associações ou organizações não e) Coordenador do Núcleo de Gestão de Atividades
governamentais. Socioeducativas e de Promoção da Cidadania;

5- Sem prejuízo do disposto no número anterior, o f) Coordenador do Gabinete de Orientação Escolar,


Diretor está obrigado ao cumprimento do período normal Vocacional e Profissional;
de trabalho, assim como do dever geral de assiduidade. g) Coordenadores dos diretores de turma do 2.º ciclo
6- O Diretor está dispensado da prestação de serviço do ensino básico e do ensino secundário;
letivo, sem prejuízo de, por sua iniciativa, o poder h) Um representante da educação especial, sempre
prestar na disciplina ou área curricular para a qual que possível, designado em articulação com a
possua qualificação profissional, mediante autorização Delegação da Educação;
do Delegado da Educação.
i) Um representante dos pais e encarregado de educação.
7- Nas suas faltas e impedimentos o Diretor é substituído
por um Subdiretor por si designado. 2- Os membros do Conselho Pedagógico, professores
do 2.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário que
8- Em tudo o que não estiver especialmente regulado no desempenham funções de coordenação têm redução da
presente diploma aplica-se ao Diretor do agrupamento das carga horária letiva.
escolas ou da escola não agrupada o Estatuto do Pessoal
Dirigente da Administração Pública e equiparado. 3- O professor do 1.º ciclo do ensino básico, membro
do Conselho Pedagógico, que desempenha funções de
9- Os professores do 2.º ciclo do ensino básico e do ensino coordenação, não pode ser titular de turma, deve realizar
secundário, membros do Conselho Diretivo, exercem as atividades de enriquecimento curricular ou de complemento
suas funções em regime de permanência, devendo lecionar, educativo destinados aos alunos.
pelo menos, duas turmas.
4- No agrupamento de escolas com menos de 1000 alunos
10- Os Subdiretores, professores do 1.º ciclo do ensino pode ser dispensado a figura do Coordenador Pedagógico
básico, exercem as suas funções em regime de permanência, do 1.º Ciclo, sendo que o apoio aos professores no que diz
não podendo ser titular de turma, devem realizar atividades respeito às atividades de coordenação pedagógica e a
de enriquecimento curricular ou de complemento educativo gestão curricular é feito pelo Subdiretor Pedagógico do
destinados aos alunos. ensino básico;
11- Os membros do Conselho Diretivo estão isentos 5- No agrupamento de escolas que integra salas de
de horário de trabalho, não lhes sendo, por isso, devida educação pré-escolar, deve ser assegurada a participação no
qualquer remuneração por trabalho prestado fora do Conselho Pedagógico de um representante dos educadores
período normal de trabalho. de infância.

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I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — de 22 de fevereiro de 2019 385

6- No Conselho Pedagógico pode-se criar diversas 4- As deliberações do Conselho Pedagógico são aprovadas
comissões especializadas em função das matérias em por maioria, tendo o presidente voto de qualidade.
discussão e dos objetivos emanadas no projeto educativo
do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada. 5- De todas as reuniões do Conselho Pedagógico é
lavrada uma ata.
7- Em função das matérias a abordar podem ser
convidadas outras entidades para participar nos trabalhos 6- As reuniões são secretariadas por dois dos seus
do Conselho Pedagógico, sem direito a voto, nomeadamente membros de forma rotativa por indicação do Presidente.
o professor Coordenador em representação de um grupo
disciplinar, representantes do pessoal não docente, dos 7- A leitura e aprovação da ata são feitas na própria
pais e encarregados de educação e de alunos; reunião ou na reunião seguinte.
Subsecção IV
8- O Conselho Pedagógico pode assessorar-se de
professores ou técnicos com conhecimentos específicos Conselho de Disciplina
nas matérias a apreciar, sempre que para tal julgue Artigo 39.º
conveniente. Conselho de Disciplina
9- O representante dos pais e encarregados de educação O Conselho de Disciplina é o órgão incumbido da
não participa em reuniões do Conselho Pedagógico cujo prevenção e resolução de problemas disciplinares, nas
objeto seja avaliação de aprendizagem dos alunos. escolas do agrupamento ou na escola não agrupada.
Artigo 37.º Artigo 40.º
Competências Composição do Conselho de Disciplina
Compete ao Conselho Pedagógico: O Conselho de Disciplina é constituído por:
a) Participar na elaboração do projeto educativo do a) Um membro do Conselho Diretivo designado pelo
agrupamento ou da escola não agrupada; diretor, que preside;
b) Participar na elaboração do regulamento interno b) Coordenador dos diretores de turma do 2.º ciclo
do agrupamento ou da escola não agrupada; do ensino básico;
c) Participar na elaboração do plano anual do c) Coordenador dos diretores de turma do ensino
agrupamento ou da escola não agrupada; secundário;
d) Participar na elaboração do plano de formação d) Coordenador do Gabinete de Orientação Escolar,
contínua do pessoal docente e não docente e Vocacional e Profissional;
acompanhar a respetiva execução;
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e) Coordenador do Núcleo de Gestão de Atividades


e) Definir os critérios gerais no domínio da avaliação Socioeducativa e de Promoção da Cidadania;
das aprendizagens dos alunos; f) Um representante dos alunos, designado pela
f) Participar na definição dos critérios gerais associação dos estudantes ou, na sua falta, por
do acompanhamento pedagógico e da informação, uma assembleia representativa dos mesmos;
orientação escolar e vocacional dos alunos, g) Um representante dos pais e encarregados de
g) Definir critérios para a implementação das atividades educação designado pela respetiva associação
de complemento educativo, enriquecimento ou, não havendo esta, por uma assembleia
curricular e acompanhar a sua execução; representativa dos mesmos;
h) Promover e acompanhar as atividades de articulação h) Um representante do pessoal não docente.
curricular, os apoios e complementos educativos Artigo 41.º
e as modalidades especiais de educação escolar; Competências do Conselho de Disciplina
i) Aprovar o desenvolver projetos de inovação 1- Compete ao Conselho de Disciplina:
pedagógica e de formação, no âmbito da
escola e em articulação com as instituições de a) Identificar situações potencialmente geradoras
ensino superior responsáveis pela formação e de indisciplina no seio dos alunos, professores
a investigação na área da educação; e pessoal não docente e adotar medidas com
vista a evitar condutas de indisciplina;
j) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a
elaboração dos horários de docente e discentes; b) Divulgar e promover a informação jurídico disciplinar
nas escolas;
k) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução
das suas deliberações e recomendações; c) Sensibilizar a comunidade escolar e a sociedade
local para questões de disciplina escolar;
l) Incentivar as iniciativas dos alunos na comunidade escolar
e garantir o apoio às mesmas. d) Promover palestras mesas redondas programas
radiofónicos, divulgação de boletins e tudo o
Artigo 38.º mais que se entender conveniente para uma
Funcionamento maior formação moral e cívica dos alunos;
1- O Conselho Pedagógico reúne-se, ordinariamente e) Propor ao Conselho Pedagógico e ao Conselho
uma vez por mês e extraordinariamente, sempre que Diretivo as medidas julgadas convenientes para
necessário, por iniciativa do Presidente ou a requerimento melhorar a boa disciplina no estabelecimento
da maioria dos seus membros. de ensino;
2- Em cada reunião do Conselho Pedagógico é assinada, f) Propor formas de ocupação dos alunos que tenham
pelos respetivos membros, uma folha de presenças que sido suspensos da frequência das aulas;
fica na posse do Presidente. g) Resolver os problemas disciplinares dos alunos
3- As faltas às reuniões devem ser justificadas nos que não tenham sido solucionados ao nível da
mesmos termos das faltas dadas ao serviço docente. turma sob proposta do Diretor de Turma;

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386 I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — 22 de fevereiro de 2019

h) Analisar e propor a instauração de processos Secção II


disciplinares em que estejam envolvidos Coordenação Pedagógica e Gestão Curricular do 1.º Ciclo do
professores e demais funcionários da escola, Ensino Básico
nos termos da lei;
Artigo 44.º
i) Instruir e apreciar os processos disciplinares a
que se refere a alínea anterior, com a exceção Conselho de professores do 1.º ciclo do ensino básico
dos que digam respeito a docentes que sejam
membros dos Conselhos diretivo, pedagógico 1- O Conselho de Professores do 1.º ciclo do ensino básico
e de disciplina do agrupamento de escolas ou é uma assembleia constituída por todos os professores
da escola não agrupada. titulares de turma do 1.º ciclo do ensino básico e os
professores das áreas curriculares das expressões artísticas
2- Sempre que o Conselho de Disciplina se reúna para e de educação física.
apreciar questões disciplinares que digam respeito a
professores, o representante dos alunos não participa. 2- As reuniões do Conselho de Professores do 1.º ciclo
do ensino básico são realizadas, preferencialmente, por
3- O Conselho de Disciplina pode assessorar-se de ano de escolaridade.
professores ou técnicos com conhecimentos específicos
nas matérias a apreciar, sempre que para tal julgue 3- O Conselho de Professores do 1.º ciclo do ensino
conveniente e mediante autorização prévia do diretor. básico reúne ordinariamente uma vez por mês e,
Artigo 42.º extraordinariamente, sempre que se mostrar necessário
Funcionamento do Conselho de Disciplina
e as reuniões são convocadas pelo Coordenador ou pelo
Subdiretor Pedagógico do ensino básico.
1- O Conselho de Disciplina funciona em reunião dos
seus membros e reúne ordinariamente, uma vez por Artigo 45.º
mês, e extraordinariamente, sempre que for necessário, Competência
convocado pelo seu Presidente.
2- As reuniões são secretariadas por um/dois dos seus Compete ao Conselho dos Professores do 1.º ciclo do
membros de forma rotativa por indicação do presidente. ensino básico:
3- São sempre lavradas atas, donde constem sumariamente a) Elaborar as planificações das atividades de ensino
as deliberações tomadas nas reuniões do Conselho de e aprendizagem ao longo do ano letivo, tendo
Disciplina, bem como as tomadas de decisão, as quais em conta a articulação horizontal e vertical dos
são assinadas pelo Presidente e pelo Secretário. programas curriculares, e a sua adequação à
situação das turmas das escolas do agrupamento;
CAPÍTULO IV
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b) Adequar e aplicar os critérios de avaliação definidos


COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA E AÇÃO pelo Conselho Pedagógico;
EDUCATIVA
Secção I c) Participar na elaboração dos instrumentos de
avaliação por ano de escolaridade;
Estruturas de Coordenação Pedagógica e Ação Educativa
Artigo 43.º d) Participar na elaboração de materiais didáticos
Estruturas de coordenação pedagógica e ação educativa
de apoio ao processo de ensino-aprendizagem;
1- As estruturas de coordenação pedagógica e ação e) Analisar e propor medidas pedagógicas para a
educativa dos agrupamentos de escolas ou da escola superação das dificuldades de aprendizagem
não agrupada desempenham funções de apoio científico, identificada nos alunos;
didática, coordenação e de supervisão pedagógica, em
articulação com os Conselhos Diretivo e Pedagógico. f) Analisar e dar parecer sobre todas as situações
de natureza pedagógica que dizem respeito às
2- As estruturas de coordenação pedagógica e ação diferentes turmas do 1.º ciclo do ensino básico;
educativa compreendem:
a) A coordenação pedagógica e gestão curricular do g) Analisar os problemas de integração dos alunos
1.º ciclo do ensino básico; e o relacionamento entre professores e alunos
das turmas;
b) A coordenação pedagógica e ação educativa do
2.º ciclo do ensino básico e ensino secundário; h) Realizar encontros de articulação com os docentes do
2.º ciclo do ensino básico, de forma a proporcionar
c) A organização e gestão das atividades da turma. situações de intercâmbio e informação, garantindo
3- A coordenação pedagógica e gestão curricular do 1.º uma harmoniosa transição dos alunos e a
ciclo do ensino básico é efetuada através do Conselho de continuidade curricular no processo educativo;
Professores do 1.º ciclo do ensino básico.
i) Referenciar alunos que indiciem necessidades
4- A coordenação pedagógica e ação educativa do 2.º educativas especiais para a Educação Especial,
ciclo do ensino básico e do ensino secundário integra: ouvidos os pais e encarregados de educação;
a) Núcleos de coordenação e gestão curricular do 2.º j) Analisar os casos de natureza disciplinar relativamente
ciclo do ensino básico e do ensino secundário; às diferentes turmas do 1.º ciclo do ensino básico,
b) Núcleos de gestão de atividades socioeducativas propondo medidas de solução;
e de promoção da cidadania;
k) Colaborar nas ações que favoreçam a relação da
c) Gabinete de orientação escolar, vocacional e escola com a comunidade;
profissional.
5- Cada núcleo ou gabinete tem um coordenador que l) Acompanhar e avaliar as atividades realizadas
é o representante do mesmo no Conselho Pedagógico. nas turmas dos diversos anos de escolaridade;
6- O mandato do Coordenador de cada núcleo ou gabinete m) Apresentar um relatório crítico, trimestral e anual,
tem a duração de dois anos. do trabalho desenvolvido.

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I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — de 22 de fevereiro de 2019 387


Artigo 46.º Secção III

Coordenador Pedagógico do 1.º ciclo do ensino básico Coordenação Pedagógica e Ação Educativa do 2.º Ciclo do
Ensino Básico e do Ensino Secundário

1- No agrupamento de escolas com mais de 1000 alunos, Subsecção I


é designado um Coordenador Pedagógico do 1.º ciclo do Núcleos de Coordenação e Gestão Curricular do 2.º Ciclo do
ensino básico, responsável pela coordenação pedagógica Ensino Básico e do Ensino Secundário
e gestão curricular junto aos professores dos diferentes Artigo 48.º
anos de escolaridade.
Composição

2- O Coordenador Pedagógico do 1.º ciclo do ensino básico 1- Em cada agrupamento de escolas ou da escola não
preside a Conselho dos Professores Titulares de Turma, agrupada podem existir, em função das áreas, os seguintes
e é o representante do mesmo no Conselho Pedagógico. núcleos de coordenação pedagógica e gestão curricular
para o 2.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário:
3- O Coordenador Pedagógico do 1.º ciclo do ensino a) Núcleo de coordenação pedagógica e da gestão
básico é um professor designado pelo Diretor, de entre curricular da Área das Línguas;
três professores titulares escolhido pelos seus pares, que
possui uma boa formação científica e técnico-pedagógica, b) Núcleo de coordenação pedagógica e da gestão
curricular da Área das Ciências e Humanas;
com pelo menos cinco anos de bom e efetivo serviço docente,
capacidade de liderança pedagógica e idoneidade moral c) Núcleo de coordenação pedagógica e da gestão
e cívica. curricular da Área das Ciências Sociais;
d) Núcleo de coordenação pedagógica e da gestão
4- O Coordenador Pedagógico do 1.º ciclo do ensino curricular da Área das Ciências Exatas/
básico desempenha, igualmente, funções de coordenação Matemática, Informática e Tecnologias de
no que diz respeito a gestão das atividades das turmas Informação e Comunicação;
com o apoio dos professores titulares de turma e das áreas
curriculares das expressões artísticas e de educação física. e) Núcleo de coordenação pedagógica e da gestão
curricular da Área das Ciências Físico-Naturais;
Artigo 47.º f) Núcleo de coordenação pedagógica e gestão curricular
da Área das Expressões.
Competência
2- Cada Núcleo de Coordenação e Gestão Curricular
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integra diferentes grupos disciplinar, nos termos a definir


Compete ao Coordenador Pedagógico do 1.º ciclo do por Portaria do membro do Governo responsável pela
ensino básico: Educação.
a) Realizar a coordenação pedagógica e gestão curricular Artigo 49.º
de cada ano do ciclo, visando a articulação Competência
horizontal e vertical das atividades curriculares
das diferentes turmas; Compete a cada núcleo de coordenação e gestão curricular,
do 2.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário:
b) Coordenar o processo de planificação das atividades a) Promover a interdisciplinaridade, mediante a
letivas e não letivas e a elaboração dos critérios planificação de atividade relativas ao processo de
de avaliação dos alunos de cada ano; ensino e aprendizagem, que possam contribuir
para uma visão integradora dos conhecimentos
c) Fazer o acompanhamento pedagógico dos professores e saberes;
do 1.º ciclo em estreita articulação com o Subdiretor
Pedagógico do ensino básico do agrupamento b) Coordenar as atividades pedagógicas a desenvolver
de escolas ou da escola não agrupada; pelos professores da área curricular, nomeadamente,
no que se refere a aplicação de metodologias,
recursos didáticos;
d) Promover a cooperação entre todos os docentes
do 1.º ciclo; c) Coordenar o processo de avaliação na sua área
curricular, no que respeita à definição de critérios
e) Identificar as necessidades de formação dos docentes unificadores e tipos de instrumentos de avaliação
do 1.º ciclo; a serem aplicados pelos diferentes grupos;
d) Propor, ao Conselho Pedagógico, os critérios de
f) Prestar apoio didático pedagógico aos professores avaliação para cada ciclo e/ou ano de escolaridade;
e realizar visitas de supervisão pedagógica,
nomeadamente através da observação de aulas; e) Emitir pareceres sobre a análise dos resultados
da avaliação das aprendizagens dos alunos e
g) Realizar a validação das provas de avaliação propor medidas adequadas à superação dos
sumativa aplicadas ao longo dos trimestres problemas identificados;
escolares e no final do ano letivo; f) Acompanhar o cumprimento dos programas curriculares,
por parte dos docentes que integram o núcleo e,
h) Colaborar na avaliação do desempenho dos professores trimestralmente, informar os Conselhos Diretivo
do 1.º ciclo do respetivo agrupamento de escola e Pedagógico;
ou da escola não agrupada;
g) Cumprir as orientações do Conselho Pedagógico;
i) Apresentar um relatório crítico, trimestral e anual, h) Apresentar um relatório crítico, trimestral e anual,
do trabalho desenvolvido. do trabalho desenvolvido.

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388 I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — 22 de fevereiro de 2019


Artigo 50.º Artigo 53.º

Coordenador dos Núcleos de Coordenação e Gestão Coordenador do grupo disciplinar


Curricular do 2.º ciclo do ensino básico e do ensino
secundário 1- O grupo disciplinar é uma estrutura de apoio ao
núcleo de coordenação e gestão curricular do 2.º ciclo do
1- O Coordenador de cada núcleo de coordenação e ensino básico e do ensino secundário.
gestão curricular, do 2.º ciclo do ensino básico e do ensino
secundário deve ser um professor de carreira com pelo 2- O Coordenador do Grupo é designado pelo Conselho
menos cinco anos de bom e efetivo serviço docente que Diretivo, de entre três professores do grupo disciplinar
possui, preferencialmente, formação especializada na área escolhidos pelos seus pares.
de desenvolvimento curricular, supervisão pedagógica ou 3- O Coordenador do grupo disciplinar deve ser um
administração educacional e com capacidade de liderança professor de carreira com pelo menos cinco anos de bom
pedagógica, bem como idoneidade moral e cívica. e efetivo serviço docente, que possui formação científica
e técnico-pedagógica, com capacidade de relacionamento
2- O Coordenador de cada núcleo de coordenação e interpessoal, de liderança pedagógica e com idoneidade
gestão curricular, do 2.º ciclo do ensino básico e do ensino moral e cívico.
secundário é um professor designado pelo Conselho
Diretivo, de entre três coordenadores do grupo disciplinar Artigo 54.º
escolhido pelos seus pares. Competências do Coordenador do grupo disciplinar
Artigo 51.º Compete ao Coordenador do grupo disciplinar em
articulação com o coletivo dos professores:
Competências do Coordenador dos Núcleos de Coordenação
e Gestão Curricular do 2.º ciclo do ensino básico e do ensino a) Coordenar a planificação das atividades pedagógicas,
secundário
letivas e não letivas;
Compete ao Coordenador de cada núcleo de coordenação b) Acompanhar o cumprimento dos programas de
e gestão curricular, do 2.º ciclo do ensino básico e do ensino dos diferentes anos de escolaridade e
ensino secundário: quinzenalmente informar ao Coordenador do
núcleo da respetiva área curricular;
a) Representar o núcleo no Conselho Pedagógico;
c) Promover a troca de experiências e a colaboração
b) Garantir a coordenação das atividades curriculares entre os professores do grupo disciplinar;
e dos programas de ensino, apoiando a devida
adequação ao contexto escolar concreto; d) Estimular a criação de condições que favoreçam
a formação contínua e apoiar os professores na
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c) Fazer a supervisão das atividades de domínio sua disciplina ou área disciplinar;


curricular, zelando pelo adequado desenvolvimento e) Apoiar os professores menos experientes na planificação
dos planos de ensino e do cumprimento dos e execução das suas atividades docentes;
programas das diferentes disciplinas e das
áreas curriculares integrantes do currículo, f) Realizar atividades de observação de aulas, na
ou de complemento curricular; perspetiva de apoiar os professores no seu
desenvolvimento profissional e na melhoria do
d) Promover a troca de experiências e a cooperação entre desempenho docente no processo de ensino-
os docentes dos diferentes grupos disciplinares aprendizagem;
integrantes do núcleo;
g) Coordenar e apoiar as atividades de elaboração
e) Acompanhar e orientar a atividade profissional de materiais didáticos;
dos professores das diferentes disciplinas/áreas
disciplinares; h) Validar os instrumentos de avaliação aplicados
ao longo dos trimestres escolares;
f) Apoiar o Coordenador do grupo disciplinar na i) Participar na avaliação do desempenho dos docentes
observação de aulas, sempre que se mostrar do seu grupo disciplinar em articulação com
necessário, ou que lhe seja requerido; o Subdiretor Pedagógico e Coordenador da
respetiva área curricular;
g) Participar na avaliação de desempenho de professores
dos diferentes grupos disciplinares que integram j) Zelar pela organização do dossier e a atualização dos
o núcleo. registos das atividades pedagógicas desenvolvidas
pelo grupo disciplinar;
Artigo 52.º
k) Colaborar com o responsável do património na
Funcionamento organização do inventário do material existente nas
salas específicas da sua disciplina, nomeadamente
1- Cada núcleo de coordenação e gestão curricular, do laboratório, sala de informática e oficinas;
2.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário reúne
ordinariamente, quinzenalmente ou uma vez por mês e l) Zelar pela boa organização da sala específica da sua
extraordinariamente por iniciativa do Coordenador, ou disciplina, pela sua conservação e manutenção
a pedido da maioria dos seus membros. dos materiais didáticos e equipamentos;
2- Nas reuniões ordinárias e extraordinárias o Coordenador m) Planificar o modo de utilização das instalações e
do núcleo de coordenação pedagógica e da gestão curricular propor a aquisição de novo material e equipamento,
reúne com o Coordenador de cada grupo disciplinar, no ouvidos os professores da disciplina;
âmbito das suas atribuições. n) Colaborar com os diretores de turma na elaboração
dos programas de apoio e recuperação dos alunos
3- O Coordenador do núcleo, sempre que necessário, visando o sucesso educativo dos mesmos;
preside o Conselho de Professores, constituída por todos
os professores dos diferentes grupos disciplinares, que o) Elaborar o relatório crítico, trimestral e anual, do
integram determinada área curricular. trabalho desenvolvido pelo grupo.

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I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — de 22 de fevereiro de 2019 389


Subsecção II Subsecção III
Núcleo de Gestão de Atividades Socioeducativas e de Gabinete de Orientação Escolar, Vocacional e Profissional
Promoção da Cidadania
Artigo 58.º
Artigo 55.º
Núcleo de Gestão de Atividades Socioeducativas e de Domínios de atuação
Promoção da Cidadania
1- A atuação do Gabinete de orientação escolar, vocacional
1- O Núcleo de Gestão de Atividades Socioeducativas e e profissional realiza-se nos seguintes domínios:
de Promoção da Cidadania é uma estrutura pedagógica
criada em cada agrupamento de escola ou escola não a) Acompanhamento psicopedagógico aos alunos;
agrupada que presta apoio na prevenção e superação
de problemas socioeducativos, por forma a garantir o b) Apoio psicológico aos alunos;
combate à exclusão, ao abandono e ao insucesso escolar. c) Orientação escolar, vocacional e profissional aos
2- O Núcleo de Gestão de Atividades Socioeducativas alunos;
e de Promoção da Cidadania trabalha sob a dependência d) Participação sempre que possível na avaliação
direta do Conselho Diretivo do agrupamento de escolas psicológica dos alunos e no desenho dos planos de
ou da escola não agrupada e em estreita articulação com recuperação dos mesmos em estreita articulação
o Núcleo de Orientação Vocacional e Ação Educativa. com os serviços competentes.
Artigo 56.º
Composição
2- O Gabinete de Orientação Escolar, Vocacional e
Profissional trabalha sob a dependência direta do Conselho
1- O Núcleo de Gestão de Atividades Socioeducativas e Diretivo do agrupamento de escolas ou da escola não
de Promoção da Cidadania é constituído por uma equipa agrupada.
de professores de carreira com formação na área das
Artigo 59.º
ciências sociais e humanas.
2- O número de elementos que integra o Núcleo de Composição e funcionamento
Gestão de Atividades Socioeducativas e de Promoção da 1- O Gabinete de Orientação Escolar, Vocacional e Profissional
Cidadania é fixado anualmente em função do número de funciona com um mínimo de dois técnicos superiores, um
projetos socioeducativo em realização no agrupamento de psicólogo educacional ou clínico e um técnico social.
escolas ou escola não agrupada.
2- O Gabinete de Orientação Escolar, Vocacional e
3- O Núcleo de Gestão de Atividades Socioeducativas e Profissional tem um Coordenador designado pelo Diretor
de Promoção da Cidadania tem um Coordenador designado que o representa no Conselho Pedagógico.
pelo Diretor que o representa no Conselho Pedagógico.
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Artigo 57.º 3- Sempre que não seja possível a observância do


Competência n.º 1 o Gabinete de Orientação Escolar, Vocacional e
Profissional funciona com pelo menos dois professores,
1- Compete ao Núcleo de Gestão das Atividades preferencialmente das áreas da psicologia e sociologia.
Socioeducativas e Promoção da Cidadania:
Artigo 60.º
a) Planificar, organizar e executar as atividades no
âmbito do currículo local, tendo em conta as linhas Competência
orientadoras definidas no projeto educativo do Compete ao Gabinete de Orientação Escolar, Vocacional
agrupamento de escolas ou da escola não agrupada; e Profissional:
b) Elaborar e acompanhar a execução das atividades a) Elaborar o plano anual de atividades do gabinete
e a avaliação dos projetos de enriquecimento e submetê-lo à aprovação do Conselho Diretivo
curricular e de complemento educativo; do agrupamento de escolas ou da escola não
c) Articular as atividades e projetos de enriquecimento agrupada;
com as áreas curriculares dos planos de estudos de
modo a assegurar a integração de conhecimentos; b) Articular com o Conselho Pedagógico, na identificação
de necessidades de intervenção;
d) Garantir a articulação dos projetos realizados no
agrupamento de escolas ou da escola não agrupada; c) Desenvolver atividades de caráter psicopedagógico
de apoio aos alunos nos seus processos de
e) Coordenação as atividades desenvolvidas nos autoconhecimento e autoconceito, visando o
espaços de inclusão educativa e da Cidadania; favorecimento das aprendizagens escolares e
f) Promover atividades socioeducativas destinadas a prevenir o desenvolvimento pessoal e social;
o insucesso, o absentismo e o abandono escolar;
d) Prestar aos alunos apoio de natureza psicológica,
g) Criar programas de integração, apoio e seguimento através do atendimento, com o objetivo de
das alunas grávidas e mães; contribuir para o seu bem-estar e uma melhor
h) Colaborar com os diretores de turma prestando integração dos mesmos nos diversos contextos
apoio técnico aos alunos, sempre que necessário; da vida escolar e social;
i) Elaborar o relatório analítico sobre os projetos e) Desenvolver atividades de informação, orientação
desenvolvidos. escolar, vocacional e profissional, em articulação
com as instituições públicas vocacionadas, e
2- As atividades são organizadas na forma de projetos com o mundo empresarial visando apoiar os
de caráter pedagógico que visam contribuir para o alunos na elaboração do seu projeto de vida;
enriquecimento da formação dos alunos.
3- Cada agrupamento de escolas e escola não agrupada f) Colaborar com os diretores de turma prestando apoio
pode delinear os seus projetos de enriquecimento educativo aos alunos, sempre que necessário;
curricular, nomeadamente na área de educação para a g) Participar da análise e apoiar a procura de soluções
saúde, educação para a cidadania, igualdade e equidade para os processos disciplinares de alunos;
de género, desporto escolar, artes e para a prevenção
contra o assédio, abuso e violência sexual. h) Elaborar o relatório das atividades.

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390 I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — 22 de fevereiro de 2019


Secção IV Subsecção II
Organização e Gestão das Atividades da Turma Turmas do 2.º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário
Artigo 61.º Artigo 64.º
Turma Direção da turma
1- Para o efeito do presente diploma, considera-se turma 1- Cada turma do 2.º ciclo do ensino básico e do ensino
a unidade básica de organização pedagógica da escola. secundário tem um Diretor designado anualmente pelo
2- No 1.º ciclo do ensino básico a gestão da turma está Conselho Diretivo.
a cargo do professor titular da turma. 2- O Diretor de Turma é um professor que leciona a
3- No 2.º ciclo do ensino básico ou no ensino secundário totalidade dos alunos da turma ao longo de todo o ano
cada turma possui um Conselho de Turma, responsável escolar.
pela gestão das atividades. 3- Sempre que possível, o mesmo professor deve conservar
4- A coordenação do Conselho de turma está a cargo a direção de turma ao longo do 2.º ciclo do ensino básico
de um diretor de turma. ou do ensino secundário.
Subsecção I 4- A função de Diretor de Turma é de aceitação obrigatória,
salvo os casos de indisponibilidade considerados justificados
Turmas do 1.º Ciclo do Ensino Básico pelo Conselho Diretivo.
Artigo 62.º
5- O Diretor de Turma pode ser substituído a qualquer
Professor titular da turma do 1.º ciclo do ensino básico momento pelo Conselho Diretivo, por iniciativa própria
sempre que se encontre impedido de exercer funções ou
Para efeito do presente diploma entende-se por professor sob proposta do Conselho Pedagógico, se não assumirem de
titular, todo o professor generalista que exerce em pleno o exercício das competências previstas neste diploma.
regime de monodocência, sendo por isso responsável pela
organização e gestão das atividades da respetiva turma. Artigo 65.º

Artigo 63.º Requisitos da atribuição da direção de turma

Competência do professor titular de turma do 1.º ciclo do A atribuição da direção da turma é feita tendo em
ensino básico conta os seguintes requisitos:
Compete ao professor titular de turma do 1.º ciclo do a) Boa capacidade de relacionamento com os alunos
ensino básico: professores e encarregados de educação,
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a) Organizar e manter atualizado o dossier de turma expressa pela comunicabilidade, afabilidade,


mediante a recolha de dados sobre a condição liderança e aceitação;
sociofamiliar e as caraterísticas especificas b) Bom senso e ponderação;
dos alunos, tendo em conta a planificação das
atividades de ensino e aprendizagem; c) Tolerância, capacidade de compreensão, associadas
sempre a atitudes de rigor e assertividade.
b) Planificar e realizar as atividades com a turma
dentro e fora da sala de aula; Artigo 66.º
Competências do Diretor de Turma
c) Implementar estratégias de diferenciação pedagógica
de modo a facilitar a aprendizagem dos alunos; Compete ao Diretor de Turma:
d) Desenvolver ações que promovam e facilitem a a) Presidir as reuniões do Conselho de Turma;
correta integração dos alunos na vida escolar;
b) Desenvolver ações que promovam e facilitem a
e) Desenvolver ao longo do ano atividades de avaliação correta integração dos alunos na vida escolar;
das aprendizagens;
c) Organizar e manter atualizado o dossier de turma
f) Receber os pais e encarregados de educação para mediante a recolha de dados sobre a condição
troca de impressões sobre o aproveitamento e sociofamiliar do aluno, o rendimento escolar e outros;
o comportamento dos educandos;
d) Coordenar, em colaboração com os docentes da turma,
g) Planificar e desenvolver com a turma atividades a adequação de atividades, conteúdos, estratégias
de enriquecimento curricular; e métodos de trabalho à situação concreta do grupo
h) Cuidar das faltas dadas pelos alunos, manter e à especificidade de cada aluno;
atualizado o registo dos mesmos e comunicar e) Organizar com a devida antecedência a documentação
aos pais e encarregados de educação; necessária para as reuniões do Conselho de
i) Identificar alunos com dificuldades de aprendizagem turma, nomeadamente para as reuniões de
e participar na organização de medidas de apoio avaliação das aprendizagens;
e atividades recuperação que forem necessárias; f) Reunir periodicamente, sem prejuízo das atividades
j) Referenciar alunos que indiciem necessidades letivas com os alunos da turma para a realização
educativas especiais; de atividades que favorecem a adequada integração
dos alunos na vida escolar, ou para apreciação de
k) Participar no desenvolvimento dos projetos pedagógicos matérias relacionadas com o funcionamento da turma;
a serem realizadas pelas turmas do 1.º ciclo;
g) Receber semanalmente os pais e encarregados
l) Fazer a articulação com os professores do 2.º ciclo de educação para troca de impressões sobre o
do ensino básico de modo a facilitar a transição aproveitamento e o comportamento dos educandos;
dos alunos;
h) Informar os alunos e os encarregados de educação
m) Elaborar o relatório, trimestral e anual, do trabalho sobre a legislação vigente que lhes dizem respeito,
desenvolvido na turma. bem como dos seus direitos e deveres;

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I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — de 22 de fevereiro de 2019 391

i) Apreciar os pedidos de justificação de faltas dos b) Analisar a situação da turma, identificando os alunos
alunos, procedendo em conformidade com o que, em algum momento longo do ano, manifestem
estipulado no estatuto do aluno e no regulamento dificuldades no processo de aprendizagem em
interno da escola; qualquer área disciplinar e propor medidas e
ou plano de acompanhamento de modo a fazer
j) Manter atualizado o registo das faltas dadas pelos a recuperação dos alunos;
alunos através do sistema informático, caderneta
do diretor de turma, zelando pela participação c) Analisar os problemas de integração dos alunos
aos encarregados de educação; nas atividades escolares e o relacionamento
entre estes e professores da turma, propondo
k) Garantir uma informação atualizada junto dos as soluções tidas como mais adequadas;
pais e encarregados de educação, das atividades
escolares, do aproveitamento escolar, das faltas d) Propor medidas educativas para a elaboração dos
e do comportamento dos alunos, e colaborar com programas educativos individuais dos alunos
os mesmos para prevenir e resolver problemas com necessidades educativas especiais de
de aprendizagem ou de conduta; carácter permanente, em colaboração com o
serviço responsável pela educação especial na
l) Zelar pelo cumprimento a nível da turma das Delegação da Educação;
diretrizes emanadas superiormente.
Artigo 67.º e) Tomar decisões quanto à avaliação e classificação
final a atribuir no final de cada trimestre letivo,
Delegado de Turma sob proposta dos professores de cada área
disciplinar ou disciplina;
1- Cada turma tem um Delegado que é eleito por sufrágio
direto dos alunos da turma. f) Apreciar em primeira instância os fatos disciplinares
ocorridos na turma, precedendo sempre convocatória
2- O Delegado colabora com o Diretor de Turma e é do diretor de turma;
o representante dos seus colegas, junto do Conselho de
Turma. g) Participar nos inquéritos relativos a casos disciplinares
Artigo 68.º ocorridos na turma e na elaboração dos respetivos
relatórios;
Conselho de turma
h) Zelar pelo cumprimento das diretrizes emanadas
O Conselho de Turma é a unidade básica de gestão superiormente, a nível da turma.
e coordenação pedagógica que acompanha toda a vida
escolar dos alunos do 2.º ciclo do ensino básico e do ensino Artigo 71.º
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secundário, avalia as aprendizagens dos mesmos, faz a


Funcionamento do Conselho de Turma
gestão em matéria disciplinar e assiduidade dos discentes
e também, a articulação com os pais e encarregados de 1- O Diretor de Turma preside as reuniões do Conselho
educação. de turma.
Artigo 69.º
2- Durante as reuniões, o diretor de turma é coadjuvado
Composição do Conselho de Turma por um secretário designado pelo diretor de entre os
professores da turma.
1- Cada turma do 2.º ciclo do ensino básico e do ensino
secundário tem um Conselho de Turma constituído por: 3- O Conselho de Turma reúne-se no início do ano
letivo e duas vezes por trimestre, em reuniões ordinárias,
a) O coletivo dos professores da turma; e, extraordinariamente, sempre que haja um motivo de
b) Um delegado de turma; natureza pedagógica ou disciplinar que justifique, por
convocatória do diretor de turma.
c) Um representante da associação dos estudantes;
4- As reuniões ordinárias são convocadas com a
d) Dois representantes dos pais e encarregados de antecedência mínima de quarenta e oito horas e, as
educação, sendo um deles um representante dos extraordinárias, com antecedência mínima necessária à
pais e encarregados dos alunos da turma e o convocação de todos os membros.
outro designado pela associação de pais ou, não
havendo esta, pela assembleia representativa 5- As reuniões do Conselho de Turma têm lugar,
de pais e encarregado de educação das escolas. preferencialmente, no turno contrário ao da realização
das aulas da respetiva turma.
2- O Diretor de Turma preside o Conselho de Turma
e é apoiado por um secretário designado pelo diretor de 6- Cada falta dada pelo professor ao Conselho de Turma
entre os professores membros do Conselho. equivale a dois tempos letivos.
3- Nas turmas que integram alunos com necessidades 7- As deliberações do Conselho de Turma são tomadas
educativas especiais podem fazer parte do Conselho de por consenso.
turma técnicos da educação especial que intervêm no
processo educativo desses alunos, nomeadamente durante 8- Quando não houver possibilidade de consenso opta-se
as reuniões de avaliação. pelo recurso à votação sendo que o presidente do Conselho
de Turma tem voto de qualidade, em caso de empate.
Artigo 70.º
Competências do Conselho de Turma 9- A deliberação é tomada por maioria absoluta.

Compete ao Conselho de turma: 10- Todos os membros do Conselho de Turma votam


nominalmente, não havendo lugar a abstenção e o resultado
a) Articular e coordenar as atividades desenvolvidas da votação deve ser registado em ata.
pelos professores da turma de modo a garantir
o planeamento de atividades interdisciplinares 11- Na ata da reunião devem ficar registadas todas
que favorecem a aprendizagem dos alunos; as deliberações assim como as respetivas justificações.

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392 I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — 22 de fevereiro de 2019


Artigo 72.º b) Presidir o Conselho dos Diretores de turma do 2.º
Impedimento ciclo do ensino básico e do ensino secundário;

1- Nas reuniões do Conselho de turma para avaliação c) Promover a troca de experiências e a colaboração
trimestral e anual dos alunos não é permitida a participação entre os diretores de turma;
dos representantes dos alunos e de pais e encarregados de d) Apoiar os diretores de turma menos experientes;
educação.
f) Elaborar o relatório, trimestral e anual, do trabalho
2- Nas reuniões do Conselho de Turma para discussão desenvolvido na turma.
de questões de natureza disciplinar não pode participar o
delegado de turma que seja presumível autor da infração CAPÍTULO V
disciplinar em apreço, pelo que deve ser substituído por
outro aluno da turma;
SERVIÇOS
3- O representante dos pais e encarregados dos alunos
da turma cujo filho ou educando se encontre na situação Secção I
descrita no número anterior está impedido de participar Serviço Administrativo
nas reuniões, devendo ser substituído por outro.
Subsecção III Artigo 77.º

Coordenação do Conselho dos Diretores de Turma do 2.º Secretaria


Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário
1- Na escola sede do agrupamento ou na escola não
Artigo 73.º
agrupada funciona um serviço administrativo, denominado
Conselho de Diretores de Turma Secretaria, dotada de um quadro de pessoal próprio, que
funcionam na dependência do Diretor.
O Conselho dos Diretores de Turma do 2.º ciclo do
ensino básico e do ensino secundário é uma assembleia 2- Os serviços administrativos prestam apoio ao
constituída por todos os diretores de turma do 2.º ciclo funcionamento das escolas do agrupamento e da escola
do ensino básico e do ensino secundário. não agrupada nas áreas de expediente relativo aos
Artigo 74.º serviços escolares, arquivo, guarda dos livros e processos
concernentes à emissão de certificados e outros documentos,
Competências tesouraria e contabilidade e património nos termos do
presente diploma.
Compete ao Conselho dos Diretores de Turma:
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a) Discutir assuntos relacionados ao desempenho, 3- Nas escolas do agrupamento com oito ou mais turmas
assiduidade, comportamento dos alunos e pode existir uma extensão dos serviços administrativos
procurar estratégias para resolver os problemas da Secretaria.
identificados;
4- A Secretaria é dirigida, preferencialmente, por um
b) Propor e colaborar na planificação de atividades responsável dos serviços administrativos escolhido pelo
extracurriculares juntamente com os diretores Conselho Diretivo, de entre o pessoal técnico detentor
de turma; no mínimo do curso técnico profissional na área de
contabilidade ou administração.
c) Colaborar na procura de apoios e complementos educativos
para os alunos com dificuldades de aprendizagem 5- O pessoal de Secretaria realiza as tarefas em
ou com necessidade educativas especiais. conformidade com as determinações do responsável dos
Artigo 75.º serviços administrativos.
Coordenação do Conselho dos Diretores de Turma Artigo 78.º

1- A coordenação do Conselho dos Diretores de Turma Competências da Secretaria


do 2.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário é feita
por um Coordenador, o qual é o representante dos mesmos Compete à Secretaria:
no Conselho Pedagógico.
a) Apoiar o Conselho Diretivo na gestão dos recursos
2- Nos agrupamentos com mais 1000 alunos pode haver humanos, materiais e financeiros nos termos
dois coordenadores, um para as turmas do 2.º ciclo do da lei e em conformidade com as decisões e
ensino básico e outro para as turmas do ensino secundário. orientações traçadas superiormente;
3- O Coordenador dos diretores de turma é um professor b) Arrecadar receitas do agrupamento das escolas
com pelo menos cinco anos de experiência docente, que possui ou da escola não agrupada;
reconhecidamente uma boa capacidade de relacionamento
interpessoal, bem como idoneidade moral e cívica. c) Assegurar o processamento de despesas e realizar
4- O Coordenador dos diretores de turma é um professor as diversas operações relativas à contabilidade
escolhido pelo Conselho Diretivo, de entre uma lista de da escola, nos termos legais aplicáveis;
três diretores de turma, designado pelos seus pares.
d) Cuidar do serviço de matrículas;
Artigo 76.º
e) Lavrar os termos de matrícula e frequência escolar,
Competências do Coordenador
sob a supervisão direta do Subdiretor Pedagógico
Compete ao Coordenador dos diretores de turma: e em articulação com os diretores de turma bem
como os termos de exames;
a) Supervisionar todas as atividades educativas
relacionadas com as atividades dos diretores f) Organizar as pautas e as relações dos alunos
das turmas do 2.º ciclo do ensino básico e do matriculados e dos resultados das avaliações
ensino secundário; finais;

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I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — de 22 de fevereiro de 2019 393

g) Assistir os alunos em caso de doença ou acidentes n) Organizar mensalmente as faltas do pessoal docente
verificados nas escolas do agrupamento ou na e não docente apresentadas pelos responsáveis
escola não agrupada, designando um funcionário de escola e entregar os justificativos ao Conselho
para acompanhá-los aos serviços de saúde; Diretivo do agrupamento de escolas ou da escola
não agrupada;
h) Centralizar e coordenar a escrituração;
2- O responsável dos serviços administrativos zela,
i) Propor ao Conselho Diretivo mecanismos de ainda pela correta organização e conservação de toda a
controlo dos acessos às instalações das escolas escrituração escolar do agrupamento de escolas ou da
do agrupamento ou da escola não agrupada; escola não agrupada sob a sua guarda e responsabilidade.
j) Encarregar-se da limpeza e manutenção das Artigo 80.º
instalações e de todos os bens móveis das escolas Escrituração escolar
do agrupamento ou da escola não agrupada;
1- A escrituração escolar, prevista no n.º 2 do artigo
k) Organizar e manter atualizado o inventário dos anterior, é o registo sistemático de factos relativos a vida
bens patrimoniais afetos ao agrupamento das escolar do aluno, do agrupamento das escolas e da escola
escolas ou à escola não agrupada; não agrupada, de forma assegurar a todo o momento
l) Registar e arquivar a correspondência recebida a identidade, o percurso escolar do aluno, bem como o
e a expedida; funcionamento do agrupamento das escolas e da escola
não agrupada.
m) Elaborar e manter atualizado o inventário do
mobiliário e outros bens móveis das escolas 2- Para efeitos de escrituração escolar deve haver em
do agrupamento ou da escola não agrupada; cada escola do agrupamento ou na escola não agrupada,
os modelos nacionais em formato informático ou em
n) Assegurar o atendimento aos utentes dos serviços papel, aprovados por Portaria do membro do Governo
prestados pelo agrupamento das escolas ou da responsável pela Educação.
escola não agrupada. Artigo 81.º
Artigo 79.º Horário de funcionamento dos serviços administrativos
Competências do responsável dos serviços administrativos
1- Os serviços de Secretaria mantem-se aberta ao público,
1- Compete ao responsável dos serviços administrativos: em todos os dias úteis, segundo o horário estabelecido por
lei para os serviços públicos.
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a) Dirigir e fiscalizar os serviços da Secretaria e velar


pela disciplina dos funcionários; 2- O Diretor pode determinar que o pessoal da Secretaria
preste serviço em regime de turno, nos termos legais
b) Coordenar os serviços administrativos executados aplicáveis sempre que se mostrar necessário.
em todas as escolas do agrupamento e em escola Secção II
não agrupada;
Serviço de Apoio Socioeducativo
c) Velar para que seja organizado em perfeita ordem o
arquivo do agrupamento das escolas e da escola Artigo 82.º
não agrupada;
Serviço de Apoio Socioeducativo
d) Organizar os expedientes de despesa, de acordo
com as normas aplicáveis; 1- Na escola sede do agrupamento e na escola não
agrupada funciona o Serviço de Apoio Socioeducativo,
e) Efetuar depósitos, levantamentos e pagamentos compreendendo as áreas de apoio socioeducativo e recursos
precedendo autorização, nos termos legais; de apoio ao processo educativo, dotada de um quadro de
pessoal próprio, que funcionam na dependência do Diretor.
f) Lavrar os auto de posse;
2- Constituem-se áreas de apoio socioeducativo, a ação
g) Ter atualizada a escrita dos livros a seu cargo; social e saúde escolar, bem como os espaços de apoio
educativo, nomeadamente, as bibliotecas escolares,
h) Participar na organização dos dados estatísticos os laboratórios, as oficinas, as salas de informática e
que superiormente forem determinados; multimédia, as salas multiusos, as instalações desportivas
e os demais espaços existentes ou a criar no agrupamento
i) Organizar o mapa de faltas de todo o pessoal da de escolas ou na escola não agrupada.
escola, conforme o determinado superiormente;
3- Constituem-se recursos de apoio ao processo educativo,
j) Registar e expedir certidões, diplomas, declarações, nomeadamente, os acervos bibliográfico e multimédia, os
certificados de matrícula, de transferência, equipamentos laboratoriais e oficinais, de educação física
dos resultados de avaliação final, dos exames e desporto, instrumentos e materiais de educação artística
e outros, mediante despacho prévio do Diretor e demais materiais didáticos de uso no agrupamento de
do agrupamento de escolas ou da escola não escolas ou na escola não agrupada.
agrupada;
4- A direção do agrupamento de escolas ou da escola
k) Requisitar, guardar e fornecer material consumível não agrupada deve garantir aos docentes, e discentes o
de uso corrente; acesso aos recursos disponíveis e aos espaços durante a
realização das atividades letivas e outras de enriquecimento
l) Receber participações por danos e incorreções e curricular em conformidade com o projeto educativo.
participá-los ao Conselho Diretivo;
5- A organização e funcionamento do serviço de apoio
m) Conferir a folha diária das faltas do pessoal docente Socioeducativo são estabelecidos no regulamento interno
e não docente; do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada.

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394 I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — 22 de fevereiro de 2019

CAPÍTULO VI 2- A Associação de Estudantes atua independentemente


do Conselho Diretivo do agrupamento de escolas ou da
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE escola não agrupada, do Conselho Escolar e da Associação
EDUCATIVA dos pais e encarregados de educação, mas deve contar
com a autorização da Direção, já que as atividades devem
Secção I ser agendadas e discutidas.
Organização e Participação da Comunidade Educativa
3- O Conselho Diretivo do agrupamento de escolas ou
Artigo 83.º da escola não agrupada pode sugerir discussões conjuntas
de projetos e parcerias, sem, porém, inibir ou coagir a
Estruturas de apoio às escolas atuação da Associação.
1- Estruturas de organização e participação da Artigo 87.º
comunidade educativa desempenham funções consultivas
de apoio aos órgãos de gestão dos agrupamentos de escolas Competências
e das escolas não agrupada.
Compete a Associação dos Estudantes:
2- Constituem organizações de participação da
comunidade educativa: a) Representar os estudantes nos diferentes órgãos
do agrupamento de escolas ou da escola não
a) A Assembleia Geral do Pessoal Docente e não agrupada e defender os seus direitos;
Docente;
b) Colaborar e discutir todos os assuntos pertinentes
b) A Associação de Estudantes; e à vida escolar com o Conselho Diretivo do
agrupamento de escolas ou da escola não
c) A Associação de Pais e Encarregados de Educação. agrupada e demais órgãos;
Subsecção I
c) Promover e estreitar a comunicação dos alunos entre
Assembleia Geral do Pessoal Docente e não Docente si e com os outros elementos da comunidade
Artigo 84.º
escolar;
Assembleia Geral do Pessoal Docente e não Docente d) Promover e realizar atividades de caráter educativa,
sociocultural, cívica e desportiva;
1- A Assembleia Geral do Pessoal Docente e não Docente
é uma organização de consulta e de informação global e) Realizar intercâmbio de caráter cultural e educacional
promovida pelo Diretor do agrupamento de escolas ou com outras associações;
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da escola não agrupada que a preside, coadjuvado pelos


restantes membros do Conselho Diretivo. f) Participar com o trabalho voluntário em benefício
dos alunos e da comunidade escolar em geral.
2- Compõem a Assembleia Geral do Pessoal Docente
e não Docente todo o pessoal, docente e não docente do Subsecção III
agrupamento de escolas ou da escola não agrupada. Associação de Pais e Encarregados de Educação
Artigo 85.º Artigo 88.º
Reuniões e competências
Definição
1- A Assembleia Geral do Pessoal Docente e não Docente
é convocada pelo Diretor do agrupamento de escolas ou A Associação dos Pais e Encarregados de Educação
da escola não agrupada e reúne-se, ordinariamente, três é a organização de participação e tomadas de decisões
vezes por ano, sendo: relativas à organização e funcionamento das unidades
escolares bem como de promoção da integração escola-
a) No início do ano letivo, para apreciar o relatório comunidade.
das atividades desenvolvidas no ano findo e Artigo 89.º
apresentação da proposta do plano de atividades
para o ano letivo a iniciar; Competências

b) No fim do primeiro e do segundo trimestre, para Compete à associação dos pais e encarregados de
controle e seguimento das atividades desenvolvidas educação:
e discussão de assuntos de interesse geral da
comunidade escolar; a) Representar os pais e encarregados de educação
nos diferentes órgãos do agrupamento das
c) Balanço final das atividades do terceiro trimestre, escolas ou da escola não agrupada e defender
do ano letivo e planificação do novo ano escolar. os seus direitos;
2- O Diretor da Escola pode sempre que julgar conveniente, b) Colaborar e discutir todos os assuntos pertinentes
convocar, extraordinariamente, a Assembleia Geral do à vida escolar dos seus educandos com os órgãos
pessoal docente e não docente. de gestão da escola, nomeadamente o Conselho
Subsecção II Diretivo e o Conselho Pedagógico do agrupamento
de escolas ou da escola não agrupada e demais
Associação de Estudantes órgãos;
Artigo 86.º
c) Promover e realizar atividades que facilitam a
Associação de Estudantes integração família-escola-comunidade;
1- A Associação de Estudantes é uma organização d) Contribuir para a melhoria e conservação do
representativa do corpo discente da escola, e deve património escolar;
representar a vontade coletiva dos estudantes e promover
a ampliação da democracia e da cidadania, desenvolvendo e) Participar com o trabalho voluntário em benefício
a consciência crítica. dos alunos e da comunidade escolar em geral.

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I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — de 22 de fevereiro de 2019 395

CAPÍTULO VII Artigo 95.º


Revisão dos regulamentos internos
DISPOSIÇÕES COMUNS
Artigo 90.º Na inexistência de alterações legislativas que imponham
a sua revisão antecipada, os regulamentos internos dos
Inelegibilidade agrupamentos de escolas e da escola não agrupada,
1- O pessoal docente e não docente a quem tenha sido aprovados nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 12.º,
aplicada pena disciplinar superior a multa não podem podem ser revistos ordinariamente três anos após a sua
ser designados para os órgãos e estruturas previstos no aprovação e, extraordinariamente, a todo tempo, por
presente diploma durante o cumprimento da pena e nos deliberação do Conselho Escolar, aprovada por maioria
cinco anos posteriores ao seu cumprimento. absoluta dos membros em efetividade de funções.
2- O disposto no número anterior não é aplicável ao Artigo 96.º
pessoal docente e não docente e aos profissionais de Regime subsidiário
educação reabilitados nos termos do Estatuto Disciplinar
dos Agentes da Administração Pública. Em matéria de procedimento aplica-se subsidiariamente
o disposto no Decreto-Legislativo n.º 18/97, de 10 de
3- Os alunos a quem sejam ou tenham sido aplicada, dezembro, que estabelece as Bases Gerais do Procedimento
nos últimos dois anos escolares, medida disciplinar Administrativo Gracioso.
sancionatória superior à de repreensão registada ou
tenham sido no mesmo período excluídos da frequência Artigo 97.º
escolar ou retidos por excesso de faltas não podem ser Administração e gestão das escolas técnicas
eleitos ou designados para os órgãos e estruturas previstos
no presente diploma. 1- O modelo de organização, administração, gestão e
Artigo 91.º funcionamento das escolas técnicas é definido em diploma
próprio.
Dissolução dos órgãos
A todo o momento, por despacho fundamentado do 2- Enquanto não for regulado o modelo de organização,
membro do Governo responsável pela área da Educação, administração, gestão e funcionamento das escolas
na sequência de processo de avaliação externa ou de técnicas, aplica-se, às escolas técnicas, com as necessárias
ação inspetiva que comprovem prejuízo manifesto para o adaptações, o modelo de gestão e funcionamento dos
serviço público ou manifesta degradação ou perturbação agrupamentos de escolas.
da gestão do agrupamento de escolas ou da escola não Artigo 98.º
agrupada, podem ser dissolvidos os respetivos órgãos de
Continuidade de funções
direção, administração e gestão.
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Artigo 92.º Os atuais membros dos órgãos das escolas, básicas e


Redução da componente letiva
secundárias, mantém-se em funções até a sua recondução
ou tomada de posse dos novos membros.
As reduções da componente letiva a que haja direito
Artigo 99.º
pelo exercício de cargos ou funções previstas no presente
diploma são fixadas por Despacho do membro do Governo Estatuto do aluno
responsável pela área da Educação, sem prejuízo do
disposto no Estatuto da Carreira do Pessoal Docente. É objeto de diploma próprio o estatuto do aluno dos
ensinos básico e secundário, que estabelece, nomeadamente,
Artigo 93.º os respetivos direitos e deveres.
Regimento
Artigo 100.º
1- Os órgãos colegiais de administração e gestão e as Regulamentação
estruturas de coordenação pedagógica e ação educativa
previstos no presente diploma elaboram os seus próprios No prazo máximo de 180 dias a contar da data de entrada
regimentos, definindo as respetivas regras de organização em vigor do presente diploma, o Governo regulamenta as
e de funcionamento, nos termos fixados no presente medidas consideradas necessárias à sua implementação.
diploma e em conformidade com o regulamento interno.
Artigo 101.º
2- O regimento dos órgãos colegiais de administração e
gestão e as estruturas de coordenação pedagógica e ação Norma revogatória
educativa é elaborado ou revisto nos primeiros trinta São revogados o Decreto-Lei n.º 77/94 de 27 de dezembro,
dias do mandato do órgão ou estrutura a que respeita. o Decreto-Lei n.º 78/94 de 27 de dezembro, e o Decreto-Lei
CAPÍTULO VIII n.º 20/ 2002 de 19 de agosto.
Artigo 102.º
DISPOSIÇÕES FINAIS
Entrada em vigor
E TRANSITÓRIAS
Artigo 94.º O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao
Prazos
da sua publicação.
1- O Diretor da escola sede do agrupamento ou da escola Aprovado em Conselho de Ministros do dia 20 de
não agrupada em funções à data da entrada em vigor do dezembro 2018.
presente diploma desencadeia os procedimentos necessários José Ulisses de Pina Correia e Silva — Maritza Rosabal
à eleição e designação dos membros do Conselho Escolar, Peña
no prazo de trinta dias, a contar da entrada em vigor do
presente diploma. Promulgado em 14 de fevereiro de 2019
2- O regulamento interno do agrupamento de escolas Publique-se.
ou da escola não agrupada, previsto na alínea c) do n.º 1
do artigo 12.º deve estar aprovado até o final do segundo O Presidente da República, JORGE CARLOS DE
trimestre, do respetivo ano escolar. ALMEIDA FONSECA

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396 I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — 22 de fevereiro de 2019

Decreto-lei nº 9/2019 Artigo 3.º

de 22 de fevereiro Princípios gerais

A constituição de agrupamento de escolas e o reordenamento


A criação de escolas enquanto equipamentos estruturantes da rede escolar obedecem aos seguintes princípios:
para a organização do espaço faz-se de acordo com as
perspetivas de desenvolvimento económico e social das a) Existência de projetos pedagógicos comuns e construção
comunidades e em consonância com a política global de percursos educativos integrados;
de desenvolvimento do país e da educação. Entretanto, b) Reforço da capacidade pedagógica no acompanhamento
com o propósito de introduzir mudanças e melhorias no e supervisão da qualidade educativa, partilha de
funcionamento das escolas, como centro educativo capaz novas práticas na melhoria do processo de ensino e da
de proporcionar o desenvolvimento integral do educando aprendizagem;
e a promoção efetiva da igualdade de oportunidades, em
c) A integração dos ciclos do ensino básico num
ordem a fazer dele um cidadão apto a intervir criativamente agrupamento de escolas, tendo o aluno a possibilidade de
na elevação do nível de vida da sociedade, entendeu-se nele permanecer até concluir o 8.º ano de escolaridade,
que tal passaria pela associação de escolas. podendo ainda integrar salas de educação pré-escolar;
A iniciativa da constituição de agrupamento de d) Mobilidade dentro de uma dada zona geográfica,
escola dos ensinos básico e secundário visa tornar mais assegurando o cumprimento da escolaridade básica
coerente a rede escolar baseada em dinâmicas locais de obrigatória e um percurso escolar sequenciado e articulado
dos alunos abarcados;
associação, tendo por base, projetos educativos comuns,
articulando níveis e ciclos de ensino distintos e procurando e) Articulação horizontal e vertical entre ciclos e níveis de
superar situações de isolamento de escolas e de exclusão escolaridade diferentes, através de agregação de escolas,
social, sem perda da identidade própria de cada um dos de modo a assegurar uma adequada transição escolar
estabelecimentos que constitui o agrupamento. dos alunos e debelar situações de isolamento de escola; e
f) Racionalização na utilização dos recursos materiais
A organização da rede escolar dos estabelecimentos e humanos e ao reordenamento da rede escolar.
públicos dos ensinos básicos e secundário visa o seu
alinhamento com os objetivos e medidas da política Artigo 4.º
educativa do Governo da IX Legislatura, que preconiza Finalidades da escola
como um dos seus principais objetivos no domínio da
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educação, a efetivação da escolaridade básica obrigatória A escola tem como principais finalidades a promoção
com a duração de 8 anos, assumindo o compromisso do desenvolvimento integral dos alunos, enquanto pessoa
indeclinável de universalização da frequência do ensino humana, nas suas vertentes intelectual, moral, social, afetiva,
cultural, estética e física, devendo esse desenvolvimento
básico e secundário, de modo a que todos os alunos acontecer de forma harmoniosa e equilibrada.
frequentem estabelecimentos de ensino entre os 6 e os
18 anos de idade. Artigo 5.º

Classificação de escolas
Reordenar a rede escolar corresponde, assim, a um claro
imperativo de procura de melhoria do funcionamento das 1. As escolas são classificadas de acordo com os níveis
escolas, do desenvolvimento e sucesso das crianças e dos e ciclos de ensino que administram.
jovens. Importa, pois, proceder à reorganização da rede
2. As escolas classificam-se em:
escolar e à concentração de alunos em espaços escolares,
que devem incluir, quando possível, todos os níveis de a) Escola básica do 1.º ciclo, que leciona dos 1.º aos
ensino, de modo a garantir a todos iguais oportunidades 4.º anos de escolaridade;
de acesso a espaços educativos de qualidade, promotores
do sucesso escolar e capazes de permitir a concretização b) Escola básica do 2.º ciclo, que leciona dos 5.º aos
8.º anos de escolaridade;
da escola, de acordo com os princípios definidos na Lei
de Bases do Sistema Educativo. c) Escola básica dos 1.º e 2.º ciclos, que leciona dos 1.º
aos 8.º anos de escolaridade, ou parte do 2.º ciclo;
Assim,
d) Escola básica e secundária, que leciona o 2.º ciclo
No uso da faculdade conferida pela alínea a) do n.º 2 do ou parte do 2.º ciclo do ensino básico e o ensino
artigo 204.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: secundário;

Artigo 1.º e) Escola secundária, que leciona o ensino secundário


via geral;
Objeto
f) Escola técnica, que leciona o ensino secundário
via técnica;
O presente diploma estabelece as condições necessárias
para a criação de escolas, a constituição de agrupamentos g) Complexo educativo, estabelecimento de ensino
de escolas dos ensinos básico e secundário e a configuração que leciona dos 1.º aos 12.º anos de escolaridade.
da rede escolar.
3. Considera-se complexo educativo, as escolas que
Artigo 2.º acolhem os vários ciclos e níveis de escolaridade que
funcionam no mesmo edifício escolar ou espaços físicos
Âmbito contíguos.
O presente diploma aplica-se aos estabelecimentos 4. Em qualquer das escolas podem ser ministradas
públicos dos ensinos básico e secundário. ações de educação e formação de jovens e adultos.

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I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — de 22 de fevereiro de 2019 397


Artigo 6.º Artigo 11.º

Organização
Criação de escola
1. As escolas de pequenas dimensões agregam-se às
A criação de escolas faz-se de acordo com as perspetivas escolas básicas e ou secundárias de maiores dimensões
de desenvolvimento económico e social das comunidades e num raio máximo de dez quilómetros, formando um
em consonância com a política global de desenvolvimento agrupamento de escolas, obedecendo aos princípios do
do país e da educação. reordenamento da rede escolar.

Artigo 7.º 2. O ensino básico é efetuado em escolas com classificações


diversas, que englobam a totalidade ou apenas uma parte
Competência para criação de escola dos ciclos que o constituem.
3. Parte do 2.º ciclo do ensino básico pode também ser
As escolas são criadas por Portaria dos membros do ministrado em escolas secundárias permitindo assim, a
Governo responsáveis pelas áreas da Educação e Finanças, racionalização dos recursos existentes em cada concelho.
ouvidas as respetivas câmaras municipais.
4. Cada agrupamento de escolas pode integrar escolas
Artigo 8.º com classificações diversas.
Artigo 12.º
Denominação e símbolos da escola
Escola não agrupada
1. À escola básica ou secundária que integra a rede
escolar pública, pode ser atribuída uma denominação As escolas não agrupadas são as escolas técnico-
fixada por despacho do membro de Governo responsável profissionais e as escolas cujas localizações geográficas e
de acesso não permitem a sua integração e funcionamento
pela área da Educação, sob proposta do conselho escolar em um agrupamento.
do agrupamento e ouvida a Delegação da Educação.
Artigo 13.º
2. As propostas de denominação e símbolos devem ser Zona de influência pedagógica
devidamente fundamentadas.
1. A cada agrupamento de escolas corresponde uma
Artigo 9.º determinada zona de influência pedagógica.
2. Para efeitos do presente diploma, considera-se zona
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Cadastro da escola
de influência pedagógica, a área onde residem os alunos
Cada escola deve possuir o seu cadastro do qual consta abrangidos por um agrupamento de escolas ou escola
não agrupada, ao longo do seu percurso escolar de forma
de entre outros elementos de caracterização, o seguinte: articulado e sequencial.
a) Indicação do detentor do título de propriedade 3. A aceitação da matrícula do aluno num estabelecimento de
do imóvel; ensino fora da zona de influência pedagógica, correspondente
à sua área de residência, só é efetivada, excecionalmente,
b) Data da criação da escola, sua denominação, cópia por razões ponderáveis, desde que tal não implique
da planta de localização, cópia da planta do aumento do número de turmas.
edifício escolar e croquis de eletricidade, água, Artigo 14.º
esgotos e internet;
Critérios de constituição de agrupamento de escola
c) Data das reabilitações e reparações efetuadas; 1. A constituição de agrupamentos de escolas obedece,
designadamente, aos seguintes critérios:
d) Lista atualizada do pessoal em exercício em cada
ano escolar e sua formação académica; a) Construção de percursos escolares integrados;

e) Número de alunos tendo em conta o movimento b) Articulação curricular entre níveis e ciclos de ensino;
de matrículas, inscrições e frequência em cada c) Proximidade geográfica;
ano escolar;
d) Necessidade de reorganização da rede escolar em
f) Louvores e ou prémios atribuídos à escola. função das orientações da politica educativa; e

Artigo 10.º e) Existência de recursos que viabilizem a constituição


do agrupamento.
Agrupamento de escolas
2. Cada uma das escolas que integra o agrupamento
mantém a sua identidade e denominação próprias, recebendo
1. Entende-se por agrupamento de escolas uma o agrupamento uma designação que o identifique, nos
estrutura organizacional, formada por um conjunto de termos do presente diploma.
escolas localizadas numa determinada área geográfica,
que comunga de um projeto educativo comum e dotada 3. O agrupamento integra escolas do mesmo concelho,
de uma unidade de gestão e administração própria. salvo em casos devidamente justificados e mediante
parecer favorável dos respetivos Delegados da Educação.
2. A escola básica de maior dimensão onde funcionam 4. No processo de constituição de um agrupamento
os dois ciclos ou a escola secundária que acolhe o 7.º e os de escolas deve garantir-se que nenhuma escola fique
8.º anos de escolaridade do ensino básico é denominada em condições de isolamento que dificultem uma prática
escola sede do agrupamento. pedagógica de qualidade.

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Artigo 15.º Artigo 18.º

Processo de constituição Orçamento


1. A constituição de um agrupamento de escolas cabe Constituem receitas do agrupamento:
à Delegação da Educação, em articulação com o serviço
central do Ministério da Educação. a) As dotações provenientes do Orçamento do Estado;
2. Para efeitos do disposto no número anterior, o
Delegado do respetivo concelho apresenta ao Diretor Geral b) As receitas derivadas da prestação de serviços e
do Planeamento, Orçamento e Gestão do Ministério da da venda de publicações ou de rendimentos de
Educação uma proposta de constituição do agrupamento, bens próprios;
da qual constem os seguintes elementos:
c) Outras receitas que lhe sejam atribuídas por lei,
a) Estabelecimentos de ensino a agrupar e áreas doação, herança, legado, subsídio, subvenção
geográficas de influência; e comparticipação.
b) População escolar abrangida; Artigo 19.º
c) Finalidades visadas com a constituição do agrupamento; Rede escolar
d) Recursos humanos, pedagógicos, e materiais
disponíveis; 1. A rede escolar está constituída em agrupamento
de escolas e escolas não agrupada, que integram
e) Designação proposta para o agrupamento; estabelecimentos de ensinos básico e secundário.
f) Estabelecimento previsto para sede do agrupamento, 2. Os estabelecimentos do ensino privado e cooperativo,
onde funciona o Conselho Diretivo, demais órgãos enumerados no n.º 3 do anexo referido no artigo 21.º, que
e serviços de apoio a administração escolar; e se integram nos princípios gerais, finalidades, estruturas
g) Cumprimento dos princípios e critérios estabelecidos e objetivos do sistema educativo podem ser integrados
no presente diploma. na rede escolar.

3. Previamente à apresentação da proposta referida no Artigo 20.º


número anterior, devem ser consultadas as associações
de pais e encarregados de educação, bem como outras
2 687000 003362

Atualização da rede escolar


entidades representativas de interesses da comunidade
educativa. O reordenamento e o reajustamento da rede escolar
são atualizados, pelo menos, de cada 4 anos, mediante
Artigo 16.º Portaria do membro do Governo responsável pela área
da Educação.
Criação do agrupamento

1. A proposta de agrupamento é apresentada ao Diretor Artigo 21.º


Geral do Planeamento, Orçamento e Gestão do Ministério
da Educação, até ao fim do mês de janeiro de cada ano, Configuração da rede escolar
com vista ao seu funcionamento no início do ano escolar
seguinte. A configuração da rede escolar dos ensinos básico e
secundário é a constante do quadro em anexo ao presente
2. Nos 45 dias subsequentes à receção da proposta, o diploma, do qual faz parte integrante.
Diretor Geral do Planeamento, Orçamento e Gestão do
Ministério da Educação, após análise relativa à consistência Artigo 22.º
e à viabilidade técnica da proposta, remete-o para o
membro do Governo responsável pela área da Educação Revogação
para homologar a criação do agrupamento, ou, mediante
despacho fundamentado, proceder à sua rejeição. É revogado o Decreto-Lei n.º 76/94, de 27 de dezembro.

Artigo 17.º Artigo 23.º

Alterações aos agrupamentos Entrada em vigor

1. Sempre que ocorram alterações ao projeto educativo O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao
ou na composição do agrupamento que, de acordo com o da sua publicação.
parecer do respetivo Conselho Escolar, impliquem uma
reestruturação orgânica ou funcional do agrupamento Aprovado em Conselho de Ministros do dia 20 de
que não possa ser colmatada pela introdução de dezembro 2018.
ajustamentos ao regulamento interno ou em próximos
atos eleitorais, deve respeitar-se o mecanismo previsto José Ulisses de Pina Correia e Silva, Maritza Rosabal
nos artigos 15.º e 16.º. Peña
2. O disposto no número anterior não prejudica a introdução Promulgado em 14 de fevereiro de 2019.
de alterações de composição decorrentes da aplicação de
medidas de redimensionamento, bem como de suspensão Publique-se.
do funcionamento ou extinção de estabelecimentos de
educação ou de ensino, em consequência da aplicação dos O Presidente da República, JORGE CARLOS DE
critérios de ordenamento da rede educativa. ALMEIDA FONSECA

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ANEXO
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(A que que se refere o artigo 21.º)


I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — de 22 de fevereiro de 2019 399

ANEXO
CONFIGURAÇÃO DA REDE ESCOLAR
(A que que se refere o artigo 21.º)

1. Agrupamento deCONFIGURAÇÃO
escolas DA REDE ESCOLAR
1. Agrupamento
de escolas

Município N.º de Agrupamento e Escola Sede Escolas que integram o agrupamento

Boa Vista I. Escola Secundária de Sal Rei Escola Secundária de Sal Rei
Escola Básica de Sal Rei
Escola Nova
Escola Básica de Bofareira
II. Escola Básica de João Galego Escola Básica de João Galego
Escola Básica Marina Pereira
III. Escola Básica de Rabil Escola Básica de Rabil
Escola Básica de Estância de Baixo
Escola Básica de Povoação Velha
I. Escola Secundária Eugénio Tavares Escola Secundária Eugénio Tavares
Escola Básica Manuel Rodrigues Gomes
Escola Básica Senna Barcelos
Escola Básica de Cova Rodela
2 687000 003362

Escola Básica Ana Paula Rodrigues Barbosa - Lém


Escola Básica de Fajã d Água
Brava Escola Básica de Furna
Escola Básica Viriato Morais - Mato Grande
II. Escola Básica Nossa Senhora do Monte Escola Básica de Nossa Senhora do Monte
Escola Básica de Mato
Escola Básica de Chã de Sousa
Escola Básica Cachaço
Escola Básica Palhal
I. Escola Secundária Horace Silver Escola Secundária Horace Silver
Escola Básica de Alcatráz
Escola Básica de Barreiro
Escola Básica de Calheta
Escola Básica de Cascabulho
Escola Básica de Figueira
Escola Básica de Morrinho
Maio Escola Básica de Morro
Escola Básica de Pedro Vaz
Escola Básica de Pilão Cão
Escola Básica de Ribeira de Don João
Escola Básica Polivalente - Cidade do Porto Inglês
Escola Básica António Cruz Silva - Cidade do Porto
Inglês

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CONFIGURAÇÃO
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400 1. Agrupamento
I Série — NO 20 «B. de
O.»escolas
da República de Cabo Verde — 22 de fevereiro de 2019

Município N.º de Agrupamento e Escola Sede Escolas que integram o agrupamento

I. Escola Secundária dos Mosteiros Escola Secundária dos Mosteiros


Boa Vista I. Escola Secundária de Sal Rei Escola
EscolaBásica de Fonsaco
Secundária de Sal Rei
Escola Básica de Achada Grande
Escola Básica de Sal Rei
Escola Básica de Relva
Escola Básica
Escola Nova de Corvo
Escola
Escola Básica
Básica de
de Feijoal
Bofareira
Mosteiros Escola Básica de Pai António
II. Escola Básica de João Galego EscolaBásica
Escola BásicadedeCutelo
João Galego
Alto
II. Escola Básica Queimada Guincho Escola Básica Marina
Escola PereiraGuincho
de Queimada
III. Escola Básica de Rabil EscolaBásica
Escola BásicadedeFajãzinha
Rabil
Escola
Escola Básica
Básica de
de Atalaia
Estância de Baixo
Escola Básica de Ribeira
Escola Básica de Povoação Ilhéu
Velha
I.I. Escola Secundária António Januário
Escola Secundária Eugénio Tavares Leite Escola
Escola Secundária EugénioJanuário
Secundária António Tavares Leite
Escola
Escola Básica
Básica deManuel
Jorge Oliveira
Rodrigues Gomes
Escola Básica
Escola Básica de
Senna Barcelos
Ribeira das Pombas
Escola Básica
Escola Básica de
de Pico
CovadaRodela
Cruz
Escola
Escola Básica Nhe Paula
Básica Ana Mimi Rodrigues
- Eito Barbosa - Lém
Escola Básica de Boca Cabouco
Escola Básica
Escola Básica de
de Figueiral
Fajã d Água
Brava Escola Básica
Escola Básica de
de Santa
FurnaIsabel
Paul II. Escola Básica Lombinho Escola Básica Viriato Morais - Mato Grande
Escola Básica de Lombinho
2 687000 003362

II. Escola Básica Nossa Senhora do Monte Escola


EscolaBásica
BásicaJoaquim
de NossaNobre de Oliveira
Senhora do Monte
Escola Básica de Chã
Escola Básica de Mato de João Vaz
Escola
Escola Básica
Básica de
de Chã
Chã Manuel
de SousaSantos
III. Escola Básica António Vicente Lopes Escola
Escola Básica António Vicente Lopes
Básica Cachaço
Escola Básica de Pontinha d´Janela
Escola Básica Palhal
Escola Básica Júlio César Oliveira Silva
I. Escola Secundária Horace Silver Escola Secundária Horace Silver
Escola Básica de Penedo de Janela
Escola Básica
Escola Básica Zinha
de Alcatráz
Almeida - Fajã de Janela
I. Escola Básica de Alto Peixinho Escola Básica de Barreiro
Escola Básica de Alto Peixinho
Escola Básica
Escola Básica de
de Branquinho
Calheta
Escola Básica
Escola Básica de
de Ribeira
Cascabulho
Fria
Escola Básica de Bolona
Escola Básica de Figueira
Escola
Escola Básica
Básica de
de Chã de Feijoal
Morrinho
Escola Básica de Chã
Escola Básica de Morrode Cruz
Maio
Escola
Escola Básica
Básica de
de Chã Manuelinho
Pedro Vaz
Escola Básica Eduardo Medina - Pascoal Alves
Escola Básica de Pilão Cão
Escola Básica João Madeira - Tarrafal de Monte
Escola Básica de Ribeira de Don João
Trigo
Porto Novo Escola
Escola Básica
Básica de Covão - Cidade do Porto Inglês
Polivalente
Escola Básica de Monte Trigo
Escola Básica
Escola Básica de
António
LomboCruz Silva - Cidade do Porto
Figueira
Inglês
II. Escola Básica Ex-ciclo Escola Básica Ex-ciclo
Escola Básica Paulo Freire - Berlim
Escola Básica de Ribeira Corujinha
Escola Básica Agostinha Pinto - Ribeira dos Bodes
Escola Básica de Chã de Mato
Escola Básica Ana de Anunciação Jardim - Lajedos
Escola Básica São Francisco de Assis - Casa do
Meio

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1. Agrupamento de escolas
I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde — de 22 de fevereiro de 2019 401

Município N.º de Agrupamento e Escola Sede Escolas que integram o agrupamento

III. Escola Secundária António Silva Pinto Escola Secundária António Silva Pinto
Boa Vista I. Escola Secundária de Sal Rei Escola Secundária
Escola Básica deMorais
Alberto Sal Rei- Catano
Escola Básica José
Escola Básica de SalPereira
Rei Jardim - Chã de Morte
Escola Nova
Escola Básica Antonino Lima Santos - Curral das
Vacas
Escola Básica de Bofareira
Escola Básica de Beatriz - Jorge Luís
II. Escola Básica de João Galego Escola Básica de João Galego
Escola Básica de Chã Branquinho
Escola
Escola Básica
Básica Marina
de Chã dePereira
Norte
III. Escola Básica de Rabil Escola Básica de
Escola Básica Rabil Silva - Ribeira da Cruz
Marcelino
Escola Básica de
JúlioEstância de Ramos
Gregório Baixo - Martiéne
Escola Básica de Povoação Velha
Chã Dragoeiro
I. Escola Secundária Eugénio Tavares Escola Básica
Escola VitóriaEugénio
Secundária Pinto - Chã Queimado
Tavares
Escola Básica Alfredo Delgado - Dominguinhas
Manuel Rodrigues Gomes
I. Escola Secundária Abílio Duarte Escola Básica
Escola SennaAbílio
Secundária Barcelos
Duarte
Escola Básica de Cova Rodela
13 de Janeiro - Monte Vermelho
Escola
Escola Básica de
Básica AnaPalmarejo Grande Barbosa - Lém
Paula Rodrigues
II. EB Terra Branca Escola Básica de Terra Branca
Escola
Escola Básica
Básica de FajãChapéu
de Tira d Água
Brava Escola
Escola Básica
Básica de
de Furna
Luar
Escola
Escola Básica
Básica Viriato
de Bela Morais
Vista - Mato Grande
2 687000 003362

II. Escola
III. Escola Básica NossaPedro
Secundaria Senhora do Monte
Gomes Escola Básica de Nossa
Secundaria PedroSenhora
Gomesdo Monte
Eugénio
Escola Básica de Mato Tavares
Escola Básica de
Nova
ChãAssembleia
de Sousa
Escola Básica
Escola Básica Cachaço
Nova Presidência
Escola
Escola Básica
Básica de Brasil
Palhal
I. Escola Secundária Horace Silver Escola Central - ASA
Escola Secundária Horace Silver
IV. Escola Secundária Regina Silva Escola Secundária Regina Silva
Escola Básica de Alcatráz
Escola Básica de Eugénio Lima
Escola
Escola Básica
Básica de
de Barreiro
Rotunda
Escola
Escola Básica
Básica de Calheta - Fazenda
Capelinha
Escola
Escola Básica
Básica de
de Cascabulho
Bairro
Praia Escola
V. Escola Secundária Cónego Jacinto Escola Básica de Figueira
Secundária Cónego Jacinto Peregrino da
Peregrino da Costa Costa
Escola Básica de Morrinho
Escola
Escola Básica
Básica Girassol
de Morro- Várzea
Maio
VI. Liceu Domingos Ramos Liceu Domingos RamosVaz
Escola Básica de Pedro
Escola S.O.S
Escola Básica de Pilão Cão
Escola Lavadouro
Escola Básica de Ribeira de Don João
VII. Escola Básica de Paiol Escola Básica de Paiol
de Lém Ferreira
Escola Básica Polivalente - Cidade do Porto Inglês
Escola Básica de Lém Cachorro
Escola Básica António Cruz Silva - Cidade do Porto
Escola Básica de Castelão
Inglês
Escola Básica de Achada Mato
Escola Básica de Achada Limpo
VIII. Escola Secundária Achada de Grande Escola Secundária de Achada Grande
Escola Básica José António Monteiro
Escola Básica de Achada Grande Trás
Escola Básica de São Tomé
IX. Escola Secundária Manuel Lopes Escola Secundária Manuel Lopes
Escola Básica António Nunes

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402 1. Agrupamento
I Série — NO 20 «B. de
O.»escolas
da República de Cabo Verde — 22 de fevereiro de 2019

Município N.º de Agrupamento e Escola Sede Escolas que integram o agrupamento

Escola Básica Paz e Amor - Vila Nova


Boa Vista I. Escola Secundária de Sal Rei Escola Secundária
Escola Básica de Sal Rei
de Pensamento
Escola Básica
Escola Básica de
de Sal
Safende
Rei
X. Escola Básica de São Pedro Escola Básica
Escola Nova de São Pedro
Escola
Escola Básica
Básica de
de São Martinho Pequeno
Bofareira
Escola Básica de Trindade
II. Escola Básica de João Galego Escola
Escola Básica
Básica de João Galego
de Matão
XI. Escola Secundária Constantino Semedo Escola
Escola Básica Marina
Secundária Pereira
Constantino Semedo
III. Escola Básica de Rabil Escola Básica Júlia
Escola Básica de Rabil
Costa
XII. Escola Básica Ponta d'Agua 1 Escola Básica
Escola Básica de
Ponta d'Agua
Estância 1
de Baixo
Escola Básica Ponta d'Agua 2
Escola Básica de Povoação Velha
I. Escola Secundária Baltazar Lopes da Silva Escola Secundária Baltazar Lopes da Silva
I. Escola Secundária Eugénio Tavares Escola Secundária Eugénio Tavares
Escola Básica Luis Gominho
Escola Básica Manuel Rodrigues Gomes
Escola
Escola Básica
Básica de Campinho
Senna Barcelos
Escola
Escola Básica de Caleijão
Básica de Cova Rodela
Escola Básica de Preguiça
Escola Básica Ana Paula Rodrigues Barbosa - Lém
Escola Básica de Juncalinho
Ribeira Brava Fajã d Água
Escola Básica de Carriçal
Brava II. Escola Básica Narciso Ramalho Escola Básica de Furna Ramalho
Escola Básica Narciso
Escola Básica de
Viriato Morais - Mato Grande
Covoada
2 687000 003362

II. Escola Básica Nossa Senhora do Monte Escola


Escola Básica
Básica de
deEstância de Brás do Monte
Nossa Senhora
Escola Básica de Cachaço
Escola Básica de Mato
Escola Básica de Lompelado
Escola Básica de Chã de Sousa
Escola Básica de Queimadas
Escola Básica Cachaço
I. Escola Secundária Suzete Delgado Escola Secundária Suzete Delgado
Escola Básica Palhal
Escola Básica Roberto Duarte Silva
I. Escola Secundária Horace Silver Escola Secundária
Escola Básica Horace Silver
de Pinhão
Escola
Escola Básica
Básica de AlcatrázJoana
de Monte
BarreiroBranco
Escola Básica de Lombo
Escola Básica de Sinagoga
Calheta
Escola Básica de Lugar de Guene
Escola Básica de Cascabulho
Escola
Escola Básica
Básica de
de Boca Ribeira Duque
Figueira
Escola Básica de Fajã Domingas Benta
Escola Básica de Morrinho
Escola Básica de Lombo Beatriz
Maio Escola Básica de Morro
Escola Básica de Figueiras
II. Escola Secundária de Coculi
Escola Básica de Pedro Vaz
Escola Secundária de Coculi
Escola
Escola Básica
Básica de Pilão
Pedro Cão Delgado
Jansénio
Ribeira Grande
Escola Básica de Ribeirão
Ribeira de Don João
Escola Básica de Figueiral
Escola Básica Polivalente - Cidade do Porto Inglês
Escola Básica de João Afonso
Escola
Escola Básica
Básica António Cruz Silva - Cidade do Porto
de Pia Cima
Inglês
Escola Básica de Aguada
Escola Básica de Boca de Ambas Ribeiras
Escola Básica de Boca Coruja
Escola Básica de Caibros
Escola Básica de Lombo Santa
III. Escola Básica José Lopes da Silva Escola Básica José Lopes da Silva
Escola Básica de Formiguinhas
IV. Escola Básica de Corda Escola Básica de Corda

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I Série — NO1.20 Agrupamento


«B. O.» da de escolas de Cabo Verde
República — de 22 de fevereiro de 2019 403

Município N.º de Agrupamento e Escola Sede Escolas que integram o agrupamento

Escola Básica de Lagoa


Boa Vista I. Escola
V. EscolaSecundária de SalVelha
Básica de Manta Rei Escola Básica
Secundária de SalVelha
de Manta Rei
José
Escola Básica de SalDuarte
Rei Lopes - Chã de Igreja
Escola Básica
Escola Nova de Cruzinha
Escola Básica de Ribeira Alta
Escola Básica de Bofareira
I. Escola Básica de Porto Mosquito Escola Básica de Porto Mosquito
II. Escola Básica de João Galego Escola Básica de
deChã
JoãodeGalego
Escola Básica Igreja
Escola Básica de
Marina Pereira
Gouveia
III. Escola Básica de Rabil Escola Básica de
Escola Básica deChã
Rabil
Gonçalves
II. Escola Secundária de Salineiro Escola Básica
Escola Secundária de Salineiro
de Estância de Baixo
Escola Básica de Salineiro
Escola Básica de Povoação Velha
Ribeira Grande de I. Escola Secundária Eugénio Tavares Escola
Escola Básica de Santana
Secundária Eugénio Tavares
Santiago Escola
Escola Básica de
Básica CidadeRodrigues
Manuel Velha Gomes
III. Escola Básica de São Martinho Grande Escola Básica Senna
Escola Básica de SãoBarcelos
Martinho Grande
Escola
Escola Básica de Cova RodelaCidade Velha
Básica de Calabaceira
Escola Básica de João Varela
Escola Básica Ana Paula Rodrigues Barbosa - Lém
IV. Escola Básica de Pico Leão Escola Básica de Pico Leão
Escola
Escola Básica
Básica de
de Fajã
Belémd Água
Brava Escola
Escola Básica
Básica de
de Furna
Tronco
I. Escola Secundária Fulgêncio Tavares Escola
Escola Básica ViriatoFulgêncio
Secundária Morais - Tavares
Mato Grande
2 687000 003362

II. Escola Básica Nossa Senhora do Monte Escola Básica de


Escola Básica deCutelo
Nossa Branco
Senhora do Monte
Escola Básica de Nora
Mato
Escola Básica
Escola Básica de
de Chã
João de
Garrido
Sousa
Escola Básica Vicência
Escola Básica Cachaço Tavares
Escola Básica de Lagoa
Escola Básica Palhal
Escola Básica de Mendes Faleiro
I. Escola Secundária Horace Silver Escola Secundária Horace Silver
Escola Básica de Gudim
Escola Básica de Alcatráz
Escola Básica Cipriano Tavares - Mato Afonso
Escola Básica de Barreiro
II. Escola Básica de Milho Branco Escola Básica de Milho Branco
Escola Básica de Calheta
Escola Básica Anexo Milho Branco
Escola Básica de Cascabulho
Escola Básica Eugénia Afonso Freire - Praia Baixo
Escola Básica de Figueira
Escola Básica de Castelo Grande
São Domingos Escola Básica de Morrinho
Escola Básica de Praia Formosa
Maio Escola Básica de Morro
Escola Básica de Pau-de-Saco
Escola
Escola Básica
Básica de
de Pedro
Portal Vaz
Escola
Escola Básica
Básica de
de Pilão Cão
Vale da Custa
Escola Básica de Cancelo
Ribeira de Don João
Escola Básica de Achada Baleia
Escola Básica Polivalente - Cidade do Porto Inglês
Escola Básica de Baía
Escola Básica António Cruz Silva - Cidade do Porto
de Moia-Moia
III. Escola Básica de Ribeirão Chiqueiro Inglês
Escola Básica de Ribeirão Chiqueiro
Escola Básica de Veneza
Escola Básica de Cambodjane
Escola Básica de Fontes Almeida
IV. Escola Básica Emanuel Ortet - Rui Vaz Escola Básica Emanuel Ortet - Rui Vaz
Escola Básica de Dacabalaio de Cima
I. Escola Secundária Dr. Teixeira de Sousa Escola Secundária Dr. Teixeira de Sousa
São Filipe
Escola Básica de Santa Filomena

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404 1. Agrupamento
I Série — NO 20 «B. de
O.»escolas
da República de Cabo Verde — 22 de fevereiro de 2019

Município N.º de Agrupamento e Escola Sede Escolas que integram o agrupamento

Escola Básica Pedro Cardoso


Boa Vista I. Escola Secundária de Sal Rei Escola Secundária
Escola Básica de Sal Rei
de Cobom
II. Escola Básica de Patim Escola Básica
Escola Básica de
deSal
Patim
Rei
Escola Básica
Escola Nova de Forno
Escola Básica de Luzia Nunes
Escola Básica de Bofareira
Escola Básica de Monte Largo
II. Escola Básica de João Galego Escola Básica de
Escola Básica deMonte
João Galego
Grande
Escola Básica de Curral Ochô
Marina Pereira
III.
III. Escola
Escola Básica
Básica de
de Curral
Rabil Grande Escola Básica
Escola Básica de
de Rabil
Curral Grande
Escola
Escola Básica de Estância deLedo
Básica de Domingos Baixo
Escola Básica de Ribeira Filipe
Escola Básica de Povoação Velha
Escola Básica de Campanas de Cima
I. Escola Secundária Eugénio Tavares Escola Secundária Eugénio Tavares
Escola Básica de São Domingos
Escola Básica Manuel Rodrigues Gomes
Escola Básica Italiano
Escola Básica Senna Barcelos
Escola
Escola Básica
Básica de
de Inhuco
Cova Rodela
Escola Básica de Cabeça Monte
Escola Básica Ana Paula Rodrigues Barbosa - Lém
Escola Básica de Lagariça
IV. Escola Secundária Pedro Verona Pires Escola
Escola Básica de Fajã
Secundária d Água
Pedro Verona Pires
Brava Furna Verde
Escola Básica de Ponta
Escola Básica de Galinheiro
Viriato Morais - Mato Grande
Escola Básica de São Jorge
2 687000 003362

II. Escola Básica Nossa Senhora do Monte Escola Básica de Nossa Senhora do Monte
Escola Básica de Campanas de Baixo
Escola Básica de Mato
Escola Básica de Pé do Monte
Escola Básica de Chã de Sousa
Escola Básica de Monte Tabor
Escola Básica Cachaço
I. Escola Básica Velhinho Rodrigues Escola Básica Velhinho Rodrigues
Escola Básica Palhal
Escola Básica José Carvalho - Flamengos
I. Escola Secundária Horace Silver Escola Secundária Horace Silver
Escola Básica de Chãzinha
Escola
Escola Básica
Básica de AlcatrázBode
de Monte
Escola
Escola Básica
Básica de
de Barreiro
Cutelo Gomes
II. Escola Secundária de São Miguel Escola Básica de
Escola SecundáriaCalheta
de São Miguel
Escola
Escola Básica
Básica de Cascabulho
Adelino da Veiga - Veneza
Escola Básica de Figueira
Escola Básica de Ponta Verde
Escola Básica de Morrinho
III. Escola Básica Vasco Firmino Escola Básica Vasco Firmino - Pilão Cão
São
MaioMiguel Escola Básica de Morro
Escola Básica Nhamita Prêra - Espinho Branco
Escola Básica de Pedro Vaz
Escola Básica José Delgado Freire - São Miguel
Escola Básica de Pilão Cão
IV. Escola Secundária Olegário Tavares Escola Secundária Olegário Tavares
Escola Básica Olímpio
Escola Básica de RibeiraAntónio
de DonLuciano
João - Achada
Monte
Escola Básica Polivalente - Cidade do Porto Inglês
Escola Básica de Monte Pousada
V. Escola Básica Álvaro Furtado Escola
Escola Básica
Básica António Cruz Silva
Álvaro Furtado - Cidade
- Achada do Porto
Bolanha
Inglês
Escola Básica André Tavares - Principal
Escola Básica de Hortelã
I. Escola Básica Aurélio Gonçalves Escola Básica Aurélio Gonçalves
Escola Básica Segunda Compaínha
Escola Básica Padre Cristiano
São Vicente
II. Escola Secundária José Augusto Pinto Escola Secundária José Augusto Pinto
Escola Básica de Ribeira Calhau
Escola Básica de Madeiral

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I Série — NO1.20 Agrupamento


«B. O.» da de escolas de Cabo Verde
República — de 22 de fevereiro de 2019 405

Município N.º de Agrupamento e Escola Sede Escolas que integram o agrupamento

Escola Básica de Calhau


Boa Vista I. Escola
III. Secundária
Escola de SalMedina
Básica Arnaldo Rei Escola Básica
Secundária de Sal
Arnaldo Rei
Medina
Padre
Escola Básica de Sal Usera
Rei
Escola Básica
Escola Nova de Pedra Rolada
Escola Básica de Lameirão
Escola Básica de Bofareira
Escola Básica de Salamança
II. Escola Básica de João Galego
IV. Escola Básica Humberto Duarte Fonseca Escola
Escola Básica de João Galego
Básica Humberto Duarte Fonseca
Escola Básica Semião Agostinho
Marina Pereira Lopes
III. Escola Básica de Rabil Escola Básica
Escola Básica de
deSão Pedro
Rabil
Escola Básica de Lazareto
Escola Básica de Estância de Baixo
V. Escola Básica Gregório Monteiro Escola Básica de
Escola Básica Gregório
PovoaçãoMonteiro
Velha
I. Escola Secundária Eugénio Tavares Escola
Escola Básica de ChãEugénio
Secundária MarinhaTavares
Escola Básica
Escola Básica de Ribeira
Manuel Julião Gomes
Rodrigues
VI. Liceu Ludgero Lima Liceu Ludgero Lima
Escola Básica Senna Barcelos
Monte
Escola Básica de CovaSossego
Rodela
Escola Básica Chã Monte Sossego
Escola Básica Ana Paula Rodrigues Barbosa - Lém
Escola Básica Chã de Cemitério
Escola
Escola Básica
Básica de Fajãdo
Anísia d Água
Rosário
Brava Escola Básica de Furna
Ribeira de Vinha
VII. Escola Básica João José dos Santos Escola Básica
Escola Básica Viriato
João José dos -Santos
Morais Mato Grande
2 687000 003362

II. Escola Básica Nossa Senhora do Monte Escola


Escola Básica
Básica Luis Morais
de Nossa - Vila Nova
Senhora do Monte
Escola Básica Jovino Santos
Escola Básica de Mato
VIII. Escola Básica de Ribeira Bote Escola Básica de Ribeira Bote
Escola Básica de Chã de Sousa
Escola Básica Valentina Lopes da Silva
Escola Básica Cachaço
IX. Escola Secundária Jorge Barbosa Escola Secundária Jorge Barbosa
Escola Básica Palhal
Escola Básica de Espia
I. Escola Secundária Horace Silver Escola Secundária Horace Silver
Escola Básica de Fonte Inês
I. Complexo Educativo Manuel Martins Escola Básica
Complexo de Alcatráz
Educativo Manuel Martins
II. Liceu Olavo Moniz Escola Básica de
Liceu Olavo MonizBarreiro
Escola
Escola Básica
Nova de Calheta
Sal
Escola Básica
Escola Básica de
de Pedra
Cascabulho
Lume
Figueira
Escola Básica de Pretória
Escola Básica de Morrinho
Zeca Santos
Maio I. Escola Secundária de Cova Figueira Escola Básica
Escola de Morro
Secundária de Cova Figueira
Pedro Figueira
Escola Básica de Cova Vaz
Escola
Escola Básica de Pilão CãoPavão
Básica de Figueira
Escola Básica de Mãe Joana
Escola Básica de Ribeira de Don João
Escola Básica de Tinteira
Santa Catarina do
Escola Básica Polivalente
de Estancia -deCidade
Roque do Porto Inglês
Fogo
II. Escola Básica de Roçadas Escola Básica de Roçadas
Escola Básica António Cruz Silva - Cidade do Porto
Escola
Inglês Básica de Fonte Aleixo
Escola Básica de Achada Furna
Escola Básica de Cabeça Fundão
Escola Básica de Chã das Caldeiras
I. Escola Secundária Luciano Garcia Escola Secundária Luciano Garcia
Escola Básica de João Teves
São Lourenço dos
Escola Básica de Órgãos Pequeno
Órgãos
Escola Básica de Levada
Escola Básica de Pico D`António

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406 1. Agrupamento
I Série — NO 20 «B. de
O.»escolas
da República de Cabo Verde — 22 de fevereiro de 2019

Município N.º de Agrupamento e Escola Sede Escolas que integram o agrupamento

Escola Básica de Mercado


Boa Vista I. Escola Secundária de Sal Rei
II. Escola Básica de Boca Larga Escola
Escola Secundária de Sal
Básica de Boca Rei
Larga
Escola
Escola Básica
Básica de
de Sal Rei
Montanha
Nova de Fundura
Escola Básica
III. Escola Básica de São Jorge Escola Básica
Escola Básica de
deBofareira
São Jorge
Escola Básica de Longueira
II. Escola Básica de João Galego Escola Básica de João Galego
I. Escola Secundária Carlos Alberto Escola Secundária Carlos Alberto Gonçalves
Gonçalves Escola Básica Marina Pereira
Escola Básica de Achada Leitão
III. Escola Básica de Rabil Escola Básica Titina
Escola Básica de Rabil
Silá
Escola
Escola Básica
Básica de Estância
de Jalalo de Baixo
Ramos
Escola Básica
Escola Básica de
de Leitãozinho
Povoação Velha
I. Escola Secundária Eugénio Tavares Escola Básica
Escola Secundária Eugénio Tavares
de Faveta
São Salvador do II. Escola Básica de Achada Igreja Escola Básica Manuel
Escola Básica de Achada Rodrigues
Igreja Gomes
Mundo Escola
Escola Básica
Básica Senna
de PicoBarcelos
Freire
Escola
Escola Básica de
Básica de Cova
LeitãoRodela
Grande
AnaPurgueira
Escola Básica de Paula Rodrigues Barbosa - Lém
III. Escola Básica de Chã Rodrigues Escola Básica de Chã Rodrigues
Escola Básica de Fajã d Água
Escola Básica de Chão Cardoso
Brava Escola Básica de Furna
Escola Básica de Cutelo Vaz
Escola Básica Viriato Morais - Mato Grande
Escola Básica de Covão Grande
2 687000 003362

I.II.Liceu
Escola BásicaCabral
Amilcar Nossa Senhora do Monte Escola Básica de
Liceu Amilcar Nossa Senhora do Monte
Cabral
Escola
Escola Básica
Básica de Mato
de Assomada
Escola
Escola Básica
Básica de ChãLouiz
Padre de Sousa
Allaz - Achada Galego
Escola Básica Cachaço
Escola Básica de Boa Entrada
Escola
Escola Básica
Básica Palhal
de Boa Entradinha
I. Escola Secundária Horace Silver Escola Secundária Horace
Escola Básica de Entre PicosSilver
Escola n.º1
Básica
de de Alcatráz
Assomada
Escola Básica
Escola Básica de
de Barreiro
Fonte Lima
Escola Básica de Gil Bispo
Escola Básica de Calheta
Escola
Escola Básica
Básica de
de Junco
Cascabulho
Escola Básica de Nhagar
Escola Básica de Figueira
Escola Básica de Pedra Barros
Escola Básica de Morrinho
II. Escola Básica Justina Ferreira Escola Básica Justina Ferreira
Maio Escola Básica de Morro
Escola Básica de Achada Tossa
Santa Catarina Escola
Escola Básica
Básica de
de Pedro
Mato Vaz
Baixo
Escola
Escola Básica
Básica de
de Pilão CãoManuel
Ribeirão
III. Escola Secundária Armando Napoleão Escola
Escola Básica de Ribeira
Secundária de Don
Armando João Fernandes
Napoleão
Fernandes Escola
Escola Básica
Básica de Quatro Caminhos
Polivalente - Cidade do Porto Inglês
Escola Básica de Cruz Grande
Escola Básica António Cruz Silva - Cidade do Porto
Escola Básica Jacinto Lopes Semedo - João Dias
Inglês
Escola Básica de Mancholy
Escola Básica de Pingo Chuva
Escola Básica de Ribeirão Isabel
Escola Básica de Saltos Acima
IV. Escola Básica de Achada Lém Escola Básica de Achada Lém
Escola Básica de Chão Grande
Escola Básica de Figueira das Naus
Escola Básica de Fundura

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I Série — NO1.20 Agrupamento


«B. O.» da de escolas de Cabo Verde
República — de 22 de fevereiro de 2019 407

Município N.º de Agrupamento e Escola Sede Escolas que integram o agrupamento

Escola Básica de Serra Malagueta


Boa Vista I. Escola Secundária de Sal Rei Escola Secundária
Escola Básica de Sal
de Volta Rei
Monte
V. Escola Básica de Ribeira da Barca Escola Básica
Escola Básica de
deSal
Ribeira
Rei da Barca
Escola Básica
Nova de Achada Leite
Escola
Escola Básica
Básica de
de Charco
Bofareira
VI. Escola Básica de Chão de Tanque Escola Básica de Chão de Tanque
II. Escola Básica de João Galego Escola Básica de
deChã
JoãodeGalego
Escola Básica Lagoa
Escola Básica Marina
de EntrePereira
Picos de Reda
III. Escola Básica de Rabil Escola Básica de
Escola Básica de Mato
RabilSancho
Escola Básica
Escola Básica de
de Palha Carga
Estância de Baixo
Escola Básica de Rincão
Escola Básica de Povoação Velha
VII. Escola Básica de Bombardeiro Escola
I. Escola Secundária Eugénio Tavares Escola Básica de Bombardeiro
Secundária Eugénio Tavares
Escola Básica
Escola Básica de João Bernardo
Manuel Rodrigues Gomes
Escola Básica de Librão
Escola Básica Senna Barcelos
MatoRodela
Escola Básica de Cova Gegê
Escola
Escola Básica
Básica de
AnaPinha
Paula Rodrigues Barbosa - Lém
I. Escola Básica de Achada Fazenda Escola Básica de Achada Fazenda
Escola Básica de Fajã d Água
Escola Básica de Achada Ponta
Brava Escola Básica de Furna
Escola Básica de Porto Madeira
Escola Básica Viriato Morais - Mato Grande
Escola Básica de Monte Negro
2 687000 003362

II. Escola Básica Nossa Senhora do Monte Escola Básica de


Escola Básica deSão
Nossa Senhora do Monte
Cristóvão
Escola Básica de Renque
Mato Purga
Ribeira
Escola Básica de Chã Seca
de Sousa
Escola Básica
Escola Básica Cachaço
de Librão
II. Escola Secundária Alfredo da Cruz Silva Escola
Escola Básica PalhalAlfredo da Cruz Silva
Secundária
I. Escola Secundária Horace Silver Escola
Escola Básica de Vila
Secundária Horace Silver
Escola Básica de Achada Fátima
Escola Básica de Alcatráz
Escola
Escola Básica
Básica de
de Santa Cruz
Barreiro
Santa Cruz Escola Básica de Salina
Escola Básica de Calheta
Escola Básica de Ponta Achada
Escola Básica de Cascabulho
Escola Básica de Chã da Silva
Escola Básica de Figueira
Escola Básica de Matinho
Escola Básica de Morrinho
III. Escola Básica de Cancelo Escola Básica de Cancelo
Maio Escola Básica de Morro
Escola Básica de Achada Lage
Escola Básica de Pedro Vaz
Escola Básica de Achada Bel Bel
Escola Básica de Pilão Cão
Escola Básica de Saltos Abaixo
Escola
Escola Básica
Básica de
de Ribeira
RibeirãodeBoi
Don João
Escola
Escola Básica
Básica de Boaventura
Polivalente - Cidade do Porto Inglês
Escola Básica de Serelho
Escola Básica António Cruz Silva - Cidade do Porto
Escola Básica de Rebelo
Inglês
I. Escola Secundária de Tarrafal Escola Secundária de Tarrafal
Escola Básica Ex-EBC
Escola Central
Escola Básica de Ponta Lagoa
Tarrafal
Escola Básica de Trás-os-Montes
Escola Básica de Fazenda
Escola Básica de Achada Tenda
Escola Básica de Achada Biscainhos

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(A que que se refere o artigo 21.º)
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408 I Série — NO 20 «B. O.» da República de Cabo Verde
1. Agrupamento de escolas
— 22 de fevereiro de 2019

Município N.º de Agrupamento e Escola Sede Escolas que integram o agrupamento

Escola Básica de Biscainhos


Boa Vista I. Escola Secundária de Sal Rei Escola Secundária de Sal Rei
Escola Básica de Chão de Junco
Escola Básica de Sal Rei
Escola Nova
Escola Básica de Achada Moirão
III. Escola Secundária de Chão Bom Escola Básica
Escola Secundária Chão Bom
de Bofareira
II. Escola Básica de João Galego Escola
Escola Básica
Básica de
deLém
JoãodGalego
Achada
Escola Básica
Escola Básica Marina
de Cabeça Carreira
Pereira
III. Escola Básica de Rabil Escola Básica
Escola Básica de
deMilho
Rabil Branco
Escola
Escola Básica
Básica de Estância
de Curral de Baixo
Velho
Escola Básica de Povoação Velha
Escola Básica de Ribeira da Prata
I. Escola Secundária Eugénio Tavares Escola Secundária Eugénio Tavares
Escola
Escola Básica
Básica de Figueira
Manuel Muita Gomes
Rodrigues
Escola Básica
Escola Básica Senna
de Achada Meio
Barcelos
Escola Básica de Cova Rodela
Escola Básica de Achada Longueira
Escola Básica Ana Paula Rodrigues Barbosa - Lém
Escola Básica de Mato Mendes
I. Escola Secundária Pedro Corsino de Escola Básica de Fajã d Água
Escola Secundária Pedro Corsino de Azevedo
Brava Escola Básica de Furna
Azevedo Escola
Escola Básica
Básica Lucília
Viriato Freitas
Morais - Mato Grande
II. Escola Básica Nossa Senhora do Monte Escola Básica
Escola Básica de
de Hortelã
Nossa Senhora do Monte
Tarrafal São Nicolau Escola Básica de Cabeçalinho
Mato
II. Escola Básica de Praia Branca Escola
Escola Básica
Básica de
deChã de Branca
Praia Sousa
Escola Básica Cachaço
Escola Básica de Ribeira Prata
Escola Básica Palhal
I. Escola Secundária Horace Silver Escola
Escola Básica de Fragata
Secundária Horace Silver
Escola Básica de Alcatráz
Escola Básica de Barreiro
Escola Básica de Calheta
2. Escolas não agrupada
Escola Básica de Cascabulho
Escola Básica de Figueira
Municípios Designação de Escolas Escola Básica de Morrinho
Maio Porto Novo Escola Técnica João Varela Escola Básica de Morro
São Vicente Escola Básica
Escola Técnica Guilherme Dias Chantre de Pedro Vaz
Praia Escola Ramos
Escola Secundária Polivalente Cesaltina Básica de Pilão Cão
2 687000 003362

Escola Básica de São Francisco Escola Básica de Ribeira de Don João


Santa Catarina Escola Técnica Grão Duque HenriEscola Básica Polivalente - Cidade do Porto Inglês
Escola Básica António Cruz Silva - Cidade do Porto
Inglês
3. Estabelecimentos de ensino privado e cooperativo, nos termos do n.º 2 do artigo 19.º

Município Designação de Escolas


São Vicente Escola Salesiana de Artes e Ofícios
Boa Vista Complexo Educativo de Boa Esperança
Praia Centro Educativo Miraflores
Escola Amor de Deus
Centro Educativo do Coração de Jesus
Escola Adventista

Conselho de Ministros, aos 20 de dezembro 2018. — Primeiro Ministro, José Ulisses de Pina Correia e Silva, A
Ministrada Educação, Maritza Rosabal Peña, e O Presidente da República, JORGE CARLOS DE ALMEIDA FONSECA

I SÉRIE

BOLETIM
O FI C I AL
Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001

Endereço Electronico: www.incv.cv

Av. da Macaronésia,cidade da Praia - Achada Grande Frente, República Cabo Verde


C.P. 113 • Tel. (238) 612145, 4150 • Fax 61 42 09
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I.N.C.V., S.A. informa que a transmissão de actos sujeitos a publicação na I e II Série do Boletim Oficial devem
obedecer as normas constantes no artigo 28º e 29º do Decreto-Lei nº 8/2011, de 31 de Janeiro.

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