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: 1

Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região

Ação Trabalhista - Rito Ordinário


0000089-65.2021.5.17.0009
PARA ACESSAR O SUMÁRIO, CLIQUE AQUI

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 09/02/2021


Valor da causa: R$ 8.565,38

Partes:
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
ADVOGADO: POLIANA FIRME DE OLIVEIRA
ADVOGADO: GERLIS PRATA SURLO
ADVOGADO: ODILIO GONCALVES DIAS NETO
RECLAMADO: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME
ADVOGADO: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA
RECLAMADO: ESTADO DO ESPIRITO SANTO
PERITO: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS
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Fls.: 2

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DO TRABALHO


DA __ VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA – 17ª REGIÃO

MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA VINHOSA, brasileira,


divorciada, auxiliar de serviços gerais, inscrita no CPF
sob o n. 022.578.127.19, portadora da CTPS de n. 0363992,
série 03-0 ES, residente e domiciliada na Rua do Canal, n.º
517, Aribiri, Vila Velha-ES, CEP n.º 29.120-430, assistida
pelo SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE ASSEIO,
CONSERVAÇÃO, LIMPEZA PÚBLICA E SERVIÇOS SIMILARES NO ESTADO
DO ESPÍRITO SANTO - SINDILIMPE/ES, CNPJ n. 32479073/0001-
02, e, por seu advogado, constituído nos termos do
instrumento particular de outorga anexa, ambos com endereço
na Rua Carlos Alves, n.º 111, Gurigica, Vitória, ES, CEP:
29.046-047, onde recebe notificações, vem perante Vossa
Excelência ajuizar a
presente
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

em face de 1)ESTAR 5 SERVICE COMÉRCIO CONSERVAÇÃO E


LIMPEZA, empresa prestadora de serviços, inscrita no CNPJ
n.º 02.739.907/0002-83, podendo ser notificada na Avenida
Ministro salgado filho, nº939, loja 02, quadra 086,Vila
Velha/ES, CEP:29.106-010 e

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, pessoa jurídica de direito


público, inscrita no CNPJ de nº 27.080.530/0001-43, com
endereço na Avenida Nossa Senhora da Penha, nº 1590, Sala
1205, Barro Vermelho, ES, CEP: 29057-550, pelas razões de
fato e de direito a seguir expostas

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:28 - a01aeb2
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. a01aeb2 - Pág. 1
Número do documento: 21020915142839200000022166086
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I- DADOS CONTRATUAIS – FATOS

1. A Reclamante foi contratada pela 1ª Reclamada no dia


06/11/2020 para exercer a função de auxiliar de serviços
gerais, tendo contrato de trabalho encerrado sem justa
causa em 09/11/2020; laborou na jornada de trabalho 12x36.
Recebia salário R$ 1.142,86, mais adicional de
insalubridade de 20%. .

2. A Reclamada é detentora de contrato de prestação de


serviços de asseio e conservação com o 2º Reclamado de
asseio e conservação.

3. Por essa razão, a Reclamante desempenhou suas funções


em favor Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir
Bernardino Alves.

4. Dentre as atividades realizadas para o 2º reclamado, a


autora recolhia lixos hospitalares previamente embalados,
bem como separavam os lixos comuns e os lixos infectados,
colocando-os em latões para que o carro da coleta fizesse o
recolhimento; realizava a limpeza de toda área da
pediatria, do setor de isolamento de pacientes com Covid-19
e de diversos banheiros destinados ao público, banheiros
este com grande utilização de pessoas.

5. Apesar das atividades realizadas pela Reclamante, a 1ª


Ré somente efetuou o pagamento de insalubridade no
percentual de 20%, durante todo contrato de trabalho.

6. Contudo, a Reclamante faia jus ao recebimento do


adicional e insalubridade no percentual de 40%, pois esteve

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. a01aeb2 - Pág. 2
Número do documento: 21020915142839200000022166086
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exposta aos agentes biológicos durante a execução de suas


atividades, sendo o enquadramento técnico estabelecido pelo
Anexo 14 da NR-15, da Portaria 3.214/78.

7. Destaca-se que a exposição se processava de forma


habitual devido ao contato com lixo proveniente de uso de
pacientes, incluindo pacientes portadores de doenças
infecto-contagiosas em isolamento. O contato também ocorria
nas atividades de recolhimento de lixo das enfermarias,
acondicionamento de lixo no armazenamento temporário e
limpeza do carrinho de transporte de lixo, limpeza dos
banheiros e higienização do setor de pediatria.

II- TICKET ALIMENTAÇÃO

8. Com fundamento no Artigo 7º da CF, a partir de norma


resultante de processo de negociação Coletiva, os
sindicatos patronal e laboral pactuaram na Cláusula 12ª,
§1º, da CCT, benefício consistente no pagamento de ticket
alimentação. Vejamos:

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. a01aeb2 - Pág. 3
Número do documento: 21020915142839200000022166086
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9. Apesar do disposto na Cláusula 12ª da CCT, a 1 ª


Reclamada não realizou o pagamento do ticket alimentação
durante todo contrato de trabalho.

III – RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

10. A reclamante laborou nas dependências do 2º Reclamado,


localizada Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir
Bernardino Alves, em virtude de contrato de prestação de
serviços de asseio e conservação celebrado entre os
Reclamados.

11. O 2º Reclamado não fiscalizou o contrato de trabalho,


em especial, em relação ao pagamento do benefício do Ticket
Alimentação, previsto na Cláusula 12ª da CCT. A omissão do
2º Reclamado na fiscalização do contrato de trabalho
impactou em grave prejuízo ao autor, razão pela qual, deve
a 2ª Reclamada responder subsidiariamente, nos termos da
Súmula 331 do TST.

IV- JUSTIÇA GRATUITA e HONORARIOS ADVOCATICIOS

12. A Reclamante não possui condições para suportar as


despesas processuais sem prejuízo próprio ou de sua
família. Além disso, encontra-se assistida pelo sindicato
da categoria profissional e recebe salário inferior ao
dobro do salário mínimo, preenchendo os requisitos das
Súmulas 219 e 329 do TST e Lei n.º 5.584/70.

V-PEDIDOS
7. Ante o exposto,

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Número do documento: 21020915142839200000022166086
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a) Requer a condenação das Reclamadas no pagamento da


diferença no adicional de insalubridade (a reclamante
recebeu 20%, quando deveria ter recebido 40%); requer
ainda, a condenação das reclamadas no pagamento dos
reflexos da diferença no pagamento do adicional de
insalubridade em 13ª salário, férias, FGTS e multa de 40%,
totalizando o pedido no valor de (R$ 3.700,00);

b) Requer a condenação das Reclamadas no pagamento do


Ticket Alimentação previsto na Cláusula 12ª da CCT em
relação ao período compreendido entre 10/01/2020 a
09/11/2020, totalizando o pedido no valor de (R$ 3.748.16);

c) Requer a condenação da Reclamada ao pagamento de


honorários advocatícios no importe mínimo de 15% calculados
sobre o valor da condenação, totalizando os honorários em
R$ 1.117,22;

d) requer o reconhecimento da responsabilidade subsidiária


do 2º Reclamado;

e) Requer a concessão dos benefícios da Assistência


Judiciária Gratuita ao Reclamante;
f) A produção de todos os meios de prova admitidos em
direito e necessários à formação da convicção de Vossa
Excelência, em especial a prova pericial e testemunhal.

Dá-se a causa o valor de R$ 8.565,38 (oito mil, quinhentos


e sessenta e cinco reais e trinta e oito centavos).
Nestes termos, pede deferimento.
Vitória, 09 de fevereiro de 2021.
Odílio Gonçalves Dias Neto OAB/ES 19.519

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. a01aeb2 - Pág. 5
Número do documento: 21020915142839200000022166086
Fls.: 7
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE ASSEIO,CONSERVAÇÃO
E LIMPEZA PÚBLICA E SERVIÇOS SIMILARES NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
CNPJ 32.479.073/0001-02
fiMua

Enn www.sindilimpe-es.org.br
| facebook.com/sindilimpees|sindilimpe-es@sindillmpe-es.org.br

PROCURAÇÃO

Pelo presente instrumento de mandato, o abaixo-assinado


nomeia e constitui as Dr®(s) POLIANA FIRME DE OLIVEIRA,
ODÍLIO GONÇALVES DIAS NETO, GERLIS PRATA SURLO advogados,
todos inscritos na OAB/ES sob o n°. 16.886, 19.519 e 17647,
respectivamente, com endereço na Rua Carlos Alves, 111,
Gurigica, Vitória/ES, CEP 29.046-047 - Telefax (027) 3434-
4600, como seus bastantes procuradores, conferindo-lhes os
poderes da cláusula ad judicia, prevista no parágrafo 2®,
do art. 5°, da Lei n°. 8.906/94, e mais o de transigir,
desistir, propor e contestar ação rescisória, receber e dar
quitação, firmar compromissos, propor queixa crime,
requerer assistência judiciária e declarar estado de
hipossuficiência (Leis n°, 1.060/50, 5.584/70 e 7.115/83)
podendo substabelecer no todo ou em parte, com ou sem
reservas dos poderes contidos neste instrumento, bem como
praticar todo e qualquer ato necessário ao fiel cumprimento
do presente mandato, que lhes é outorgado por prazo
indeterminado, ficando garantido a gratuidade de aludido

serviço.

RECLAMANTE: MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA VINHOSA, brasileiro,


casada. Auxiliar de Serviços Gerais, portador da CTPS
n°0363992, série 003-0-ES, inscrito no CPF sob o n°
022.578.127-19, residente e domiciliado na Rua do Canal,
n°517, Aribiri, Vila Velha, CEP:29.120.430.Tel.998803221,
997874414 (esposo Francisco).

Vitória/ES, 02 de dezembro de 2020.

Sede Vitória Subsede Colatina Subsede São Mateus Subsede Cachorro de Itapemirim
Rua Carlos Alves, 111 Travessa Corina, 13 AvJones Santos Neves, 1250 Rua Gerson Moura, n® 04,2® andar
Gurigica. Vitória/ES Centro,Coiatína/ES Ribeirão, São Mateus/ES Bairro Vila Rica, Cachoeiro de itapemirim/ES
CEP 29046-047 CEP 29700-100 CEP 29936-090 CEP 29301-260
Tel.(27)3434-4600 Tel.(27)3721-5277 Tel.(27)3767-3275 Tel.(28)3518-4935

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 1ae3281 - Pág. 1
Número do documento: 21020915144209700000022166094
Fls.: 8
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE ASSEIO,CONSERVAÇÃO
E LIMPEZA PÚBLICA E SERVIÇOS SIMILARES NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
CNPJ 32.479.073/0001-02

www.sindilimpe-es.org.br|facebook.com/sindilimpees
| sindilimpe-es@sindilimpe-es.org.br

DECLARAÇÃO

Eu, MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA VINHOSA, brasileiro, casada.


Auxiliar de Serviços Gerais, portador da CTPS n°0363992,
série 003-0-ES, inscrito no CPF sob o n° 022.578.127-19,
residente e domiciliado na Rua do Canal, n°517, Aribiri,
Vila Velha, CEP:29.120.430.Tel.998803221, 997874414 {esposo
Francisco), de acordo com os artigos 1° a 3° da Lei n®.
7.115, de 29 de agosto de 1983, DECLARO EXPRESSAMENTE, sob
minha inteira responsabilidade, ser pobre no sentido da
Lei, para o fim de obter junto ao SINDICATO DOS
TRABALHADORES EM EMPRESAS DE ASSEIO, CONSERVAÇÃO, LIMPEZA
PÚBLICA E SERVIÇOS SIMILARES NO ESTADO DO ESPIRITO SANTO
(SINDILIMPE/ES) a concessão e prestação de ASSISTÊNCIA
JUDICIÁRIA, com vista a ajuizar RECLAMAÇÃO TRABALHISTA,
considerando que minha situação econômica não permite
demandar sem prejuízos do meu sustento. Esclareço, por
oportuno não me encontrar em situação financeira para
demandar em juizo às minhas expensas, afirmando, outrossim,
estar ciente de que, em caso de falsidade de declaração,
ficarei sujeito às sanções civis, administrativas e
criminais prevista na legislação aplicável.

Vitória/ES, 02 dezembro de 2020.

Sede Vitória Subsede Colatina Subsede São Mateus Subsede Cachoeiro de Itapemirim
Rua Carlos Alves. 111 Travessa Corina. 13 AvJones Santos Neves, 1250 Rua Gerson Moura, n"04, 2° andar
Gurlgica, VItórIa/ES Centro. Colatina/ES Ribeirão, São Mateus/ES Bairro Vila Rica, Cachoeiro de itapemirirrt/ES
CEP 29046-047 CEP 29700-100 CEP 29936-090 CEP 29301-260
Tel.(27)3434-4600 Tel.(27)3721-S277 Tel.(27)3767-3275 Tel.(28)3518^935

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 15bd08d - Pág. 1
Número do documento: 21020915144368000000022166095
Fls.: 9

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TRABALHADOR MInÍsTÉRJO do TRAáALHO


, v:;!emprego
E«a é sua Carteira de Trabalho - CIPS, Jstituida pao-
(i-n \íi Prí^Mdentc G^iulio Vargas, por intermédio do Decreta
2-> O-o de 29.10.1932 e posteriormente reformula^ CAtrfEIKADt TRABAlHCi tfREVIDÊNOA SÕCttl
"elo ÕcCTeio-tei n- 3452de01.05,1945 que aprovou a CLTj|
,I i é o documento
emprego obrigatório
ou atividade para.o exercício,de qu3Íque|
protisstonai. .. j pnàMSEP

Nela deveraor^er^ registrados, ^odos os dado|;


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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4d00ee9 - Pág. 1
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CONTRATO DE TRABALHO ] CONTRATO DE TRABALHO

INSTITUTO DE GESTÃO E HUMANIZAÇÃO - Empresa star 5 service comerdo conservacao e Itmpez


IGH CNPJ: 11.858570/0012-96 CNPJ; 02739907000283

Avenida Jerônimo Monteiro, ns 17S5, Casa,1 End.: Avenida Ministro Salgado Filho, 939 loja 2 qd 086
Piso - Glória Vila Velha - ES -CEP:29.122.72S CEP: 29106-010 Cidade: Vila Velha eS
Esp. do estabelecimento: limpeza em pred e em domic
CARGO; AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
Cargo; AUX SER GERAIS CBO 514320
ADMISSÃO:01/01/2019 Data admissão: 06/11/2019
REMUNERAÇÃO: RS 1.070,39 {Mil e setenta Registro n" polha: 42
Reais e Trinta e Nove Centavos) por mês. Remuneração especificada: 1.105,60 -//-
( Um Mil, Cento e Cinco Reais e Sessenta
Centavos

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4d00ee9 - Pág. 3
Número do documento: 21020915144771900000022166098
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ANOTAÇÕES GERAIS ANOTAÇÕES GERAIS


(Anotações autorizadas por iel). (Ar»ta9>es^auton^das por lei).

O' portâifcr (&■ pfwènií cartrirí W' admltído CONTRATO DE EXPERIÊNCIA


6 ■ g^/^eom ■ contraio ■ ■ -de >h
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O PORTAPOR DA PRESENTE FOI ADMITIDO EM
expènêiwf:'<{• , dias, ~v CARÁTER DE EXPERIÊNCIA E DE PROVA PELO
prorrogado por rnsis g ^ dias.' PRAZO DE As DIAS, PRORROGÁVEIS POR
linífe sôf fescfedido pof goalt}iièr Cc 7 ■,;
antes do téfçÉio do prazo ora . estabeiei-iüu, MAIS J^F) DIAS, FINDO OS QUAIS SE HOUVER
independoflti do indenização ou aviso préviOc APROVAÇÃO FICARÁ POR TEMPO INDETERMIDADO

Vila Velha , 06 de novembro, 2019


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Número do documento: 21020915144771900000022166098
Fls.: 13

Data 0 Assinatura
Recibo de Paqamento
/ I
( Folha de Pagamento )
Inscrição Admissão CompstAnda
PmnrítnaOnr
CNPJ:02.739.907/0002-83 06/11/2019 Junho de 2020
STAR 5 SERVICE COMÉRCIO E CONSERVAÇ
Csmn Lnfsftftn
AUX. DE SERV. GERAIS(W STAR) VILA VELHA
Banco Agènda Conta Tipo de Coma
PIS
ITAU 9288 035748-7 Conta-Corrente
19003813437
Discriminação das varbas
Rafarãnãa Desconto
Cod D«scnção

011 Salárío-Base 30 dia(s) 1.142,86

016 Insalubridade 20% 221.12


9% 107,07
310 INSS
6% 68.57
320 Vale-Transporte

Total de Proventos Total de Descontos

1.363,98 175,64

Salano Contratual Base de Cãkulo do INSS Bese de CáicUo do FGTS FGTS FGTS ContWuicSo Social Base de Cálculo do IkkF

1.142,86 1.363,98 1.363,98 109,11

Data e%»4natura
Recibo de Pagamento
M /
Emomoartnr Inscnçãp Admisáão Competãnoa
CNPJÍ)2.739.907/0002-83 06/11/2019 Abril de 2020
STAR 5 SERVICE COMÉRCIO E CONSERVAÇ
Csrao I Lotação
AUX. BE SERV.- GERAIS{W STAR) VILA VELHA

PIS Conta Tipo de Conta


19003813437 TAU 035746-7 Conta-Corrente

Discríminaçãi das Verbas


Referência Provento Desconto
Cod. Descrição

011 SalárioBase 30 dia(s) 1.142,86


016 insalubridade 20% 221,12
9% 107,07
310 INSS

Totaí de Proventos Total de Descontos

1.363,98 107,07

Base de Cáloáo do FGTS FGTS FGTS Contribuição Soda Base Oe Cálculo do IRRF
Salário Contratual Base de Cálculo do INSS
1.142,86 1.363.98 1.363,98 109,11

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:28 - 4fe5520
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020915145160200000022166101
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4fe5520 - Pág. 1
Número do documento: 21020915145160200000022166101
Fls.: 14
Data e .Assinatura
Recibo de Pagamento
/ /
Emomoarior Inscrição Admissão Competãncia
CNPJ: 02.739.907/0002-83 06/11/2019 Janeiro de 2020
STAR 5 SERVICE COMÉRCIO E CONSERVAC
Cífroo
AUX. DE SERV. GERAIS(W STAR) VILA VELHA
Agência Conta Tipo de Cones
MS
ITAU 9288 035748-7 Conta-Corrente
19003813437
Discriminação das Verbas
ReferAnda Provento Desconto
cod. Descrição

011 Saiário-Base 30 dia(s) 1.105.60

016 Insalubiidade 20% 221,12

INSS 8% 106,13
310
6% 66,34
320 Vaie-Transporte

Total de Proventos Total de Descontos


.1.326,72 172,47

Base de Cálciio do FGTS FGTS FGTS Contnbuição Social Base de Cálculo do IRRF
Saiário Contratual Base de Cálculo do INSS
1.105,60 1.326.72 1.326,72 106,13

e Assinatura
Recibo de Pagamento
/ I
(Folha de Pagamento)
Admissão Competèrrda
Emoreoador
06/11/2019 Março de 2020
STAR 5 SERVICE CQ^ÉRCIO E CONSERVAÇ CNPJ; 02,739.907/0002-83
Caroo Lotação
AUX. DE SERV. GERAIS(W STAR) VILA VELHA
fOM29 «WdA DAS GRACtó DA'SH3/AW
Agéncis Conta Tipo de Conta
PIS Banco
035748-7 Conta-Corrente
19003813437 ITAU 9288
DIscríminaçãD das Verbas
Provento Dasconto
Referência
Cod Descrição
30 dia(s) 1.142,86
011 Saláno-Base
20% 221.12
016 Insalubrídade
9% 107,07
310 INSS
6% 68,57
320 Vaie-Transporte

Total de Proventos Total de Descontos

1.363,98 175,64
jg^ltfnaJBjscebar
: t.188.34
FGTS FGTS Contribuição Social Base de Cálculo do IRRF
Salário Contratual Base de Cálculo do INSS Base de Cálculo do FGTS
1.363,98 1.363.98 109.11
1.142,86

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:28 - 4fe5520
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020915145160200000022166101
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4fe5520 - Pág. 2
Número do documento: 21020915145160200000022166101
Fls.: 15

l einr»'»c,i-crl'ii
Recibo de Paqamento,
I Fo'!".:i ("n r^aqamemo )

STAR S SERVICE COMERCIO E CONSERVAÇ


j ü. "iis AtstiWi.^a
! / /

--NFJ: O2.739.907/0002-83
AüiTiiSRÔO
06/11/2019
CcTipelftnüia
Jsiieiro ce 2020
>i-nr. I Narar.
ErnoreíMtV)
103Ô29 MARW.DAS GRAÇAS DA StLVA VIMHOSA I -xuy. HE: 3êRV- GERAIS (VV STAR) VILA VEL.MA

PIS Conta Tipo ac Conts


ITAU C35748-7 Conta-Corrente
19C0G/ 13417
Discriininaçãc das Vertas
Rsfaráneia Provento Desconto
Coíl. Ooscrlção

011 Salário-Base 30 día(s) 1.105.60

Cia ••■ç^iLibrioade 20% 221.12

310 i !'JS£ 8% 106,13

320 i -'3le-r a.iSpor.e 6% 66.34

Total de Proventos 1 Total de Cescoiiios


1.326,72 I 172.47
Uqudo a RacetMr
1.154.25
^.ildfio CünlíStjiJ rí» Cn!'.\!tc Jü INSS Base Ue Csdculg KO' S FGTS j FGTS Contnbuiçâo Soca» \ Base de Cálculo do ÍRRF
1.10s=^.60 1.326,72 1.320,72 106,13

Data. Assinatura
Recibo de Pagamento
/ /
( Folha de Pagamento )
insm iáo CompeCenctB
Emoreoador
/11/2 Dezembro.de 2019
STAR 5 SERVÍCE COMÉRCIO E CONSERVAÇ CNP!: 02.739.90710002-83
Caroí /Lotacáo
AS1LVAV1NH0SA. VILA VELHA
Banco Agencia Cpnt» Tipo de Conra
PIS
ITAU 9288 035748-7 Conta-Correnie
19003813437

PrwMO DMCOtttO
Dasatçto Ramncia
Cod.

Salãrio-Base 30 dia(s) 1.1(^.60


011
016 Insatubrídade 20% ''22Í;12
8% 106.13
310 INSS
6% 66,34
320 Vale-Transporte

Total de Proventos Total de Descontos

1.326.72 172,47

>>

FGTS FGTS Contribuição Social Base dn Cálculo do 1RRF


Salário Contratual Base de Cálculo do INâS 83.se de CálcUo do FUT
1.326.72 1.326,72 106,13
1.105,60

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:28 - 4fe5520
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020915145160200000022166101
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Fls.: 16

Data e Assiratura
Recibo de Pagamento
/ /
(Folha de Pagamento )
Fmnmnartív Inscrição Admissão Competência
CNPJ: 02.739.907/0002-83 06/11/2019 Setembro de 2020
STAR 5 SERVICE COMÉRCIO E CONSERVA
Cnmn LnmcAn
VILA VELHA
DAS GRAO^ ÚA AUX. DE SERV. GERAIS(W STAR)
Banco Agènria Conta Tipo de Conta
PtS
ITAU 9288 035748-7 Conta-Corrente
19003813437
DIscrímInaçáo das Verbas
Referência Provento
Cod. Oes^ção

011 Salário-Base 30 día(s) 1.142,86

016 Insalubildade 20% 221,12


g% 107,07
310 INSS
39.00
320 Vale-Transporte

Totil de Proventos Total de Descontos

1.383,98 146,07

BmdeCálciiodoFGTS FGTS FGTS Contribuição SocUi Bsse de Ctfculo do IRRF


Saiãno Contratual Base da Cêlct^o do INSS
1.142,86 1.363,98 1.363,98 109,11

Oata e Assinatura
Recibo de Pagamento / /
( Folha de Pagamento) Competãnda
Inscrição Admissão
€mivBo»rtnr 06/11/2019
CNPJ:02.739.907/0002-83 Julho de 2020
STAR 5 SERVICE COMÉRCIO E CONSERVAR

Lotarar>
Camn

PIS
Banco
! AUX. DE SERV.-GERWS(W STAR)
Agènoa Conta
VILA VELHA
TipodeCortia
035748-7 Conta-Corrante
19003613437 ITAU 9288
Discriminação das Verbas
Piuvenld Desconto
Referência
Cod. Descrição
45 1.142,86
pi1 Salário-Base 30 dla($)
20% 221,12
016 Insalubridade
107,07
9%
310 INSS
11.43
0/0
320 Vale-Transporte

Total de Proventos Total de Descontos

1.363,98 118,50

I Base da Cálculo do INSS] Base de Cálculo do FGTS FGTS I FGTS Contribuição Social^ Bese de Cálculo do IRRF
109,11
1.142,86 1 1.363.98| 1.363,98 |

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:28 - 4fe5520
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4fe5520 - Pág. 4
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Fls.: 17
Data e Assinatura
Recibo de Pagamento
(Folha de Pagamento ) / /
Emnrftflarlnr Inscnçâo CompetSncis
STAR 5 S;:RViCE COMÉRCIO E CONSERVAÇ CNPJ: 02 739,907/0002-83 Outubro de 2020
LntarAo
Empregado' < y?/ ^ ,. ■"; Carne
VILA VELHA
AUX. DE SERV. GERAIS(W STAR)
Banco Agénoa Conta Tipo de Conta
PIS
ITAU 9288 035748-7 Conta-Corrente
19003813437
Discriminação das Verbas
Referência Provento DeKonto
CooL Descrição

011 Sâlário-Base 30 día(s) 1.142,86

016 Insalubrídade 20% 221,12


9% 107,07
310 INSS
6% 68,57
320 Vale-Transporte

Total da Proventos Total de Descontas


1.363.98 175.64

FGTS FGTS Contribuição Socid Base de Cálculo do IRRF


Salâno Contratud Base de Cálculo do INSS Base de Calculo do FGTS
1.142,86 1.363.98 1.363,98 109,11

Data e Assinatura
Recibo de Pagamento
^ 13° Salário á
Inscnção Admissão Competência
' Bmoreoador
CNPJ: 02r7i9.907/0002-63 06/11/2019 2019
STAR 5 SERVICE COMÉRCIO E CONSERVAÇ
1*1 Lotacao
ErrTpragado Caroo l^-|
AUX. DEiaRV: GERAIS (W STAR) VBJ^ VELHA
1038^ MARIA
Banco Agê Toodeüditta
PIS
ITAU 928 01^48^ Conta-Cofrente
19003813437
Discríminacâo dw Verbas
Referência Provento Descerão

2/12 22t12
ou

8% ) I- 17,68
310 INSS
:450 Adiantam, 13° Sal. Compensação
hj 111,00

-7

■-1.1 i

Total de Proventos Total de Descontos

TS Contribuição Social Base (le Cálculo do IRRF


Salário Core:átual Base de Cálculo do INSS Base de Cálculo do FGTS ftO
1.105:60 221.12 110,12

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:28 - 4fe5520
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020915145160200000022166101
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4fe5520 - Pág. 5
Número do documento: 21020915145160200000022166101
Fls.: 18

Dala a Assinatura
Recibo de Pagamento
(Folha de Pagamento) / /
Fmorníwlnr lnscrtç.10 Admisa&o Competência
STAR 5 SERVICE COMÉRCIO E CONSERVAÇ CNPJ: 02.739.907/0002-83 06/11/2019 Agosto de 2020
Ofoo LntnrAn
AUX. DE SERV. GERAIS(W STAR) VILA VELHA
PIS Banco Conta Tipo de Conta
19003813437 ITAU !)288 035748-7 Conte-Corrente
DIscríminaçfto das Varbas
Cod Otscriçao Rafarênda Provanio Oaseonto

011 Salárío-Base 30 día(s) 1.142,86


016 Insalubridade 20% 221,12
310 INSS 9% 107,07
320 Vale-Transporte 0/0 68,67

Totri da Piovanioa Tolpl da Daecontoa


1.363,98 175,64

Salano Contratual Basa M Cálculo do INSS BaeadeCSIaiodoFâTS FOT8 FGTS Conkibuiçio Socai Bm da Cálculo do IRRF
1.142.86 1.363,98 1.363,98 109,11

í' A.' ;
,, , i

"V

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:28 - 4fe5520
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020915145160200000022166101
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4fe5520 - Pág. 6
Número do documento: 21020915145160200000022166101
Fls.: 19

TEFÉK> RESCISÃO DO CDNTRÀTO DE TT^BALHO


IDEN-nf^CAO DO EMPRB^tXiR
ai CNPJ/CEI 02 Razão Social/Nome
02.739.907/0002-83 STAR 5 SERVICE COMÉRCIO E CONSERVAÇÃO E ÜMPEZA LTDA
03 Endereço (logradouro, n®, andar, apartamento)
04 Bairro
Avenida Ministro Salgado Filho, 939 LOJA 2 QD 086 LT01
Soteco
05 Município 06 UF 07 CEP OâCNAE 09CNPJ/CEI Tomador/Obra
Vtia Velhê
ES 29106-010 8121-4/00 10.635.117/0005-29

10PIS/PASFP 11 Nome
190.038.134.37 MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA VINHOSA
12 Endereço (logradouro, n®, andar, apartamento)
Rua do Canal. S N 13 Bairro
Aribiri
14 Município
15 UF 16CEP 17CTPS (n», série. UF)
Vila Velha 18CPF
ES 29120-430 00000363992/00003-0 ES 022.578,127-19
19 Data de nascimento 20 Nome da mãe
06/11/1961 OZÍRIA CÍPRIANO DA SILVA
awxas DO easnUiaaiife''''-ãíF
21 Tipo de Contrato
1 - Contrato de trabalho por prazo indeterminado

22Causa do Afastamento
Despedida sem justa causa, pelo empregador

23 Remuneração Mês Ant 24 Data de admissão 25 Data do Aviso Prévio


1.363,98
26 Data de afastamento 127Cõd. afastamento
06/11/2019 10/10/2020 09/11/2020 SJ2
28 Pensão Alim (%)TRCT 29Pens. afim.f%) FGTS
30 Categoria do Trabalhador
0.00% 0,00% 01 - Empregado
31 Código Sindical 32 CNPJ e Nome da Entidade Sindical Laborai
32.479.073/0001-02 ■ SíNOlUMPE
C8áteWto<NACAODAS
-VERBAS F iscisôRIAS
Rubnca |Valor Rubrica Vaiçy Rubrica "Valor
50 Saldo de 9/dia(s) Salário 342.86 51 Comissões 0,00 52 Gratificação 0.00
(Líquido de _.;alta(s) e DSR)
53 Adie. de insalubrkJade % 0.00 54 Adie. de Periculosidade% 0,00 55 Adie. Noturno _ Horas a_% 0.00

56 1 Horas Extras _ horas a_% "õõõ 57 Góticas 0.00 58 Descanso Semana) 0,00
RemuneradoCDSR)
59 Reflexo do DSR sobre 0.00 60 Multa Art. 477, §8»/CLT 0.00 62 Salário-Familia 0.00
Salário Variável
63 13® Salário Proporcional 1.136.65 54.1 13° Salárto-Exerc. __/12 0,00 85 Férias Proporc. J12 avos 0,00
10/12 avos avos
86.1 Férias Venc. Per. Aquis. 1.363.98 68 Terço Constítuc. de Férias 454.66 69 Aviso Prévio Indenizado 3 136,40
06/11/2019 a 05/11/2020 dias
70 13° Salário (Aviso Prévio 0.00 71 Férias (Aviso Prévio 0.00 95.1 Insalubridade 66.33
Indenizado; • Indenizado) -
99 Ajuste do Saldo Devedor 0.00

TOTALflRüTO 3.600.88

Desconto Valor Deacoitto Valor Desconto 1 Valor


100 Pensão Aiimenticia 0.00 101 Adiantamento Salarial 0,00 102 Adiantamento 13° Salário 0.00

103 Aviso Prévio Indenizado 0.00, 112 1 Previdéricia Social 30,68 112.2 Pfev. Soda!-13° Salário 86.61
dias
114.1 IRRF 0,00 114.2 IRRF sobre 13° Salário 0,00

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:28 - e171983
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020915145422600000022166104
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. e171983 - Pág. 1
Número do documento: 21020915145422600000022166104
Fls.: 20

TERMO DE
DEtRAB
a«PREGADOR
01 CNPj/CEt 02 Ra2âo Social/Nome
02.739.907/0002-83 STAR 5 SERVICE COMÉRCIO E CONSERVAÇÃO E yilPEZfc#.TDA
TRABALHADOR
■OPISPASEP 11 Nome
190 038134 37 MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA VINHOSA
17 CTPS (n®, série, UF) 18CPF 19 Data de nascimen 120NQmé<la(nBe
00000353992/00003-0 ES 022.578.127-19 06/11/1961 QZ^ ÇiPRMNODA SILVA
comRAm rvTSr
i . ii ' LI
22 Causa do Afastamento
Despedida sem justa causa, pelo empregador
24 Data de admissão 25 Data do Aviso PrévK> 26 Data de afastamento 27Cód, Afast 29 Pensão AeménSoe (%)
06/11/2019 10/10/2020 09/11/2020 SJ2 0.00% . X
30Categoria doTrabalhador
01 - Empregado
31 Código Sindical 32 CNPJ e Nome da Entidade Sindical Laborai
32 479.073A)001-02 - SINDíLIMPE

Foi prestada, gratuitamente, assistência na rescisão do contrato de trabalho, nos termos do artigo n® 477, § da Consolidação das Leis
00 Trabalho fCLT). sendo comprovado neste ato o efetivo pagamento das verbas rescisórias especificadas no corpo do TRCT no valor
liquido de RS 3.383,69. o qual. devidamente rubricado pelas partes, é parte integrante do presente Tem» <ie Homotogaçâo. As partes
assistidas no presente ato de rescisão contrátuai foram identrficddás con» lègiBinas txtafsmá
15/2010. Fica ressalvado o direito de o trabalhador pleitearjudkaalmente osdi«itos.«tfaraadBSr#»caBap»lSfiit*aH»=í.^íé-Esí''f K : '-vU

de. de r-è=:. .. li.

STJtR 5 SERVICE COHBiaO, iOEUMPEZALTüfl


CNPI: 02.739 /OOOl

150 Assinatura do Empregl^ior ou Preposto


JONAS TEODORO DE OLIVEIRA - SOCIO GERENTE - CPF: 078.964.307-38

15^1 Assinatura do Trabalhador 152 Assinatura do Responsável Legai db Trabalhador

153 Carimbo e Assinatura Assistertte 154 NorrwctoQwgãoHoaxiiDgariQr -

155 Ressalvas sr» I.

wm
I
•ir-.— ■ _

• i'': v T!""""" ^
:3- x

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156 Informações à CAIXA,

A ASSISTÊNCIA NO ATO DE RESCISÃO CONTRATOAL É GRATUITA. '


Pode o trabalhador iniciar ação judiciai quanto aoa cràddos resultantes ^as relações de trabalho atéo limite de
dois anos ap<^ a exbnçio do contrato de trabalho (liic. XXIX, Art 7° da Constituição Í=edera4f1968)

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Fls.: 22

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Fls.: 23

.iívidade Social / Empregador Pácina I de 1

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:: Extrato de Conta do Fundo de Garantia - FGTS
10/11/2020 11:21:03 0t755& Data / Hora Cansolta:
Nome; MARIA GRAÇAS SILVA VINHOSA
PIS/PASEP/NIT; 190.03813.43-7
Empi esri' STAR 5 SERVICE CONSERV LIMP COM LTDA
•:wp)/CEi/cPF 02.739.907/O0D2-83
Cód. 09920602194017 Categoria; 01
00000147355 Data Admi^âú: 06/11/2019
N'- FGTS
Data OpçSo; 06/11/2019
DMifi/C Movi:-nentf<í;ao:
3 Tipo Conta: OPTANTE
T.. -:r, ;.-0'
Resasórrosrft:^ 1.305,74 Base: RJ
Wi'■ '-'■í
RS 442.05 Atuattzadç «m: 10/11/2020
SALDO:

Ht5tó"co dos Lançamentos


Qyta Descrição dos in/içamentos Valor RS Totai R-i
-V27,G7
S.AIDO ANTERIOR
1,05 428.i:
I0/Ub:/2020 CREDITO DE 3AM
1,05 429,1"
10 '06/2020 CREDITO DE JAM 430.22
1,05
irM'n-/72020 CREDITO DE IAM
109,11^ 539,33
(»7./0 7/3020 DEPOSITO lUNHO/2020 648,44
109,11 ✓
06.-08/::D20 DEPOSITO EM ATRASO MARCO/2020
0,79 649,23
Qc.-'06/202C IAM RECOLHIDO PELA EMPRESA MARCO/2020 1.60 650,83
10/03/2020 CREDITO DE IAM 759,94
109,11-'
•:>7.'08.'2020 DEPOSITO IULHO/2020
1.79 761,73
1U/0B.'2Ü20 CRED DIST RESULTADO ANO BASE 12/2019 763,60
1.87
lO/Oy.-iÜ/O CREDITO DE JAM 872.71
109,11 ^
ftó'09/2020 DEPOSITO AGOSTO/2020 -751,74 120.07
is-2;;: saque dep • cod i9e agencia pagadora 104/20057 -9,99 110,98
Í4/09/202Q SAQUE JAM - COO l9fc AGENCIA P^iAOORA 104/20C5? 220,09
109,11
03/09/2020 DEPOSITO EM ATRASO ABRIi.v'2020
0,79 220,88
03/09/2020 JAM RECOLHIDO PELA. EMPRESA ABRIL/2020 0,27 221,1.5
23/09/2020 AC AUT JAM RECOLHIMENTO 0,54 221,69
lD/TO/2020 CREDITO DE JAM 330.80
109,11^
OVaD/2020 DEPOSITO SETEMBRO/2020 .439.9:
109,ll-'
05/11/2020 DEPOSITO EM ATRASO MAIO/2D20 1,06 440,97
05/11/2020 JAM RECOLHIDO PELA EMPRESA MAIO/2020 1,08 442,Of.
lCi/H/2020 CREDITO DE 3UROS/ATUAU2ACAO MONETÁRIA 0,002466

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Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:29 - 472359e
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020915145891900000022166107
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 472359e - Pág. 1
Número do documento: 21020915145891900000022166107
10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 24

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2019/2019

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: ES000142/2019


DATA DE REGISTRO NO MTE: 09/04/2019
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR064368/2018
NÚMERO DO PROCESSO: 46207.002791/2019-13
DATA DO PROTOCOLO: 05/04/2019

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONS NO ESTADO DO ES, CNPJ n. 31.800.865/0001-66,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). NACIB HADDAD NETO;

SIND TRAB EMPRESAS ASSEIO CONS LIMP PUB E SERV SIMIL ES, CNPJ n. 32.479.073/0001-02,
neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). EVANI DOS SANTOS REIS;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de
2019 a 31 de dezembro de 2019 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) dos Trabalhadores em Empresas
de Asseio e Conservação, com abrangência territorial em ES.

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO


PISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA - ATIVIDADES

A presente Convenção Coletiva de Trabalho se refere a categoria de trabalhadores e empresas que atuam no setor
de Asseio, Conservação e Limpeza Pública, estabelecendo condições a serem cumpridas por todas as empresas de
prestação de serviços a terceiros de:Asseio e Conservação,Limpeza Pública, Higienização em geral, Higienização
veicular, Faxina, Serventes, Auxiliares de Serviços Gerais, Merendeiras, Copagem, Controle de pragas urbanas,
Desinsetização, Limpeza de fossas, Caixas d'água, Caixas de gordura, Limpeza de vidraças, Limpeza industrial por
hidro jateamento e aspiração de pó, Serviços braçais no setor privado, Serviços de operação e controle de
estacionamentos, Jardinagem e Manutenção de áreas verdes, Portaria, Zeladoria, Recepção e inclusive dos
serviços prestados por empregados em Serviços Operacionais ou Administrativos (ou outras funções abrangidas por
essa Convenção Coletiva de Trabalho) das referidas empresas e seus respectivos empregados, independentemente
do cargo ou função que ocupam (exceto categorias diferenciadas), e aqueles empregados guarnecidos por esta
Convenção Coletiva de Trabalho, conforme Tabelas anexas, ficando pactuado os seguintes pisos salariais:

Parágrafo 1º - Os salários serão reajustados no percentual de 4,30% (quatro vírgula trinta por cento), levando-se
em conta o salário recebido em 31/12/2018, passando a vigorar partir de 01 de Janeiro de 2019.

Parágrafo 2º - As funções acima descritas estão inseridas nas tabelas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 anexas a esta CCT,
passando o piso salarial a partir de 01 de Janeiro de 2019 para:

I – Área Geral -R$ 1.105,60 (Mil cento e cinco reais e sessenta centavos), com carga horária mensal de 220 horas;

II – Área Industrial - R$ 1.223,80 (Mil duzentos e vinte e três reais e oitenta centavos), com carga horária mensal de
220 horas;

III – Tabela III - R$ 1.427,60 (Mil quatrocentos e vinte e sete reais e sessenta centavos), com carga horária mensal
de 220 horas;

www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR064368/2018 1/24

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:29 - 8016784
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 8016784 - Pág. 1
Número do documento: 21020915150359900000022166110
10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 25
IV – Tabela IV -R$ 1.105,60 (Mil cento e cinco reais e sessenta centavos), com carga horária mensal de 220 horas;

V – Tabela V - R$2.007,95 (Dois mil e sete reais e noventa e cinco centavos), com carga horária mensal de 220
horas;

VI – Tabela VI - R$ 1.577,70 (Mil quinhentos e setenta e sete reais e setenta centavos), com carga horária mensal
de 220 horas;

VII – Tabela VII -R$ 1.105,60 (Mil cento e cinco reais e sessenta centavos), com carga horária mensal de 220 horas;

VIII – Tabela VIII - R$ 1.749,07 (Mil setecentos e quarenta e nove reais e sete centavos), com carga horária mensal
de 220 horas;

IX – Tabela IX - R$ 1.266,48 (Mil duzentos e sessenta e seis reais e quarenta e oito Centavos), com carga horária
mensal de 220 horas;

Parágrafo 3º - As empresas abrangidas por este instrumento coletivo passarão a pagar a seus empregados, no
mínimo, os pisos salariais por função estabelecidos nas tabelas de salário/mês respeitadas as áreas de atuação
discriminadas.

Parágrafo 4º - Os pagamentos dos salários serão efetuados através de depósito em conta bancária, que deverá ser
aberta pelo empregador e sem ônus para os empregados. O pagamento será disponibilizado antes do encerramento
do horário de expediente bancário, até o 5º (quinto) dia útil bancário do mês subsequente. O pagamento dos
salários por meio de cheques ou ordem de pagamento a vista somente poderá ser efetuado:

1°) Em caso de exercício da atividade laboral em localidades fora do âmbito da Grande Vitória que não disponha de
agência bancária;

2°) Para recém-empregados com até 30 (trinta) dias de admissão no contrato de trabalho. Nestes casos, o
pagamento será efetuado de forma a garantir a liberação dos valores no prazo aqui pactuado, sendo de
responsabilidade do empregador os atrasos decorrentes da inobservância dos prazos que garantam a liberação dos
salários no prazo legal.

3º) Mediante recibo de pagamento, devidamente assinado pelo empregado.

Parágrafo 5º - As empresas que efetuarem o pagamento dos salários fora do prazo estabelecido nesta cláusula
serão penalizadas com multa mensal, no valor de R$ 200,00 (Duzentos reais), por cada trabalhador que deixou de
receber o salário na data prevista, sendo revertida integralmente em favor do trabalhador. Trata-se de norma de
eficácia plena. A aplicação dessa penalidade independe dos requisitos previstos nas Cláusulas 54ª e 55ª da CCT.
Em outras palavras, não é necessário a convocação de reunião prévia pelo SINDILIMPE no SEACES ou na CCP.

Parágrafo 6º - A multa prevista no parágrafo 5º não será aplicada nos casos de paralisação bancária ou das
instituições responsáveis pelos demais créditos, que impeça a operação financeira de efetivação do pagamento,
bem como em caso de suspensão do fornecimento de energia, desde que comprovado o fato no prazo de 24hs do
evento, através de documento protocolado junto ao SINDILIMPE.

Parágrafo 7º - Exclusivamente para a função de “ENCARREGADO”, previsto na tabela, a partir de 01 de janeiro de


2019, o piso da função será ajustado em 10,00% (dez por cento), passando de R$ 1.403,58 (um mil quatrocentos e
três reais e cinquenta e oito centavos) para R$ 1.543,93 (um mil quinhentos e quarenta e três reais e noventa e três
centavos), sobre o qual incidirá o reajuste previsto nesta convenção.

Parágrafo 8º - Exclusivamente para a função de “SUPERVISOR”, previsto na tabela, a partir de 01 de janeiro de


2019, o piso da função será ajustado em 5,00% (cinco por cento), passando de R$ 1.531,87 (um mil quinhentos e
trinta e um reais e oitenta e sete centavos) para R$ 1.608,46 (um mil seiscentos e oito reais e quarenta e seis
centavos), sobre o qual incidirá o reajuste previsto nesta convenção.

CLÁUSULA QUARTA - JORNADA DE TRABALHO PARCIAL E INTERMITENTE

As empresas poderão firmar contrato de trabalho de jornada parcial, obedecendo ao limite mínimo de 25 (vinte e
cinco) horas semanais, efetuando o pagamento da proporcionalidade de horas trabalhadas, incluído o repouso
remunerado. Quando o mês for de 31 dias é obrigatório o pagamento das horas trabalhadas no 31º dia,
exclusivamente para a contratação como horista.

Parágrafo Único - TRABALHO INTERMITENTE - Ficam as empresas autorizadas a utilizar a modalidade de


trabalho Intermitente, como condição especial em contrato individual por escrito, respeitando a jornada mínima

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10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 26
prevista no caput, não podendo o valor da hora ser pago de forma inferior ao piso/hora prevista nessa convenção
coletiva de trabalho para a referida função, nos moldes das alterações introduzidas pela lei 13.467/2017.

CLÁUSULA QUINTA - RESCISÃO NO TRINTÍDIO

O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 dias que antecede à data de sua correção salarial
(data base), não terá direito á indenização adicional de 01 salário mensal, ficando prejudicado o disposto no artigo
9º, da Lei 7.238/84, por força da Lei 13.467/17, desde que o encerramento total ou parcial do contrato tenha ocorrido
por determinação do tomador de serviços (empresa contratante de prestação de serviço) naquele período, devendo
o requerimento ser devidamente comprovado junto ao SINDILIMPE, no prazo de 05 (cinco) dias úteis após o
recebimento.

REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS

CLÁUSULA SEXTA - NEGOCIAÇÕES

As partes se comprometem a iniciar novo processo de negociação para celebração de nova Convenção Coletiva de
Trabalho em até 90 (noventa) dias antes da data-base de 2020, ou seja, a partir de Outubro/2019.

Parágrafo 1º - Quando ocorrer fato, ou fatos, relevantes de interesse coletivos ligados ao relacionamento no
trabalho que comprometam as condições da presente convenção e/ou impliquem em mudanças nas relações de
trabalho, as partes, através de seus representantes legais, procurarão, mediante solicitação por correspondência
protocolada, manter entendimento com o objetivo de dar solução ao problema, ou problemas.

Parágrafo 2º - As relações de emprego, no segmento do Asseio, Conservação, Empresa Terceirizadas e Similares


serão normatizadas, além da legislação vigente, pelos termos estabelecidos na Convenção Coletiva de Trabalho,
passando a viger até 31 de dezembro de 2019.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS


ADICIONAL DE HORA-EXTRA

CLÁUSULA SÉTIMA - TRABALHO EXTRAORDINÁRIO

As horas extras serão remuneradas com os seguintes acréscimos: As 02 (duas) horas, previstas no artigo 59 da
CLT, com acréscimo de 60% (sessenta por cento) e, no caso de domingos e feriados, com acréscimo de 100% (cem
por cento), aplicados sobre o valor da hora normal. Por excepcionalidade dos serviços, após as duas primeiras
horas, será pago 100% (cem por cento).

Parágrafo 1º- As horas extraordinárias somente serão realizadas de comum acordo entre as partes e, em casos
excepcionais, poderão ser exigidas em razão da absoluta necessidade da continuidade do trabalho por motivo de
força maior e, neste caso, poderá a jornada de trabalho normal ser estendida até a substituição do empregado por
outro, sendo as 02(duas) primeiras horas excedentes remuneradas com o acréscimo do percentual de 60%
(sessenta por cento) do dia útil, e as demais com 100% (cem por cento).

Parágrafo 2º- Para efeito de cálculo das horas extraordinárias prestadas será levado em consideração o valor do
salário do empregado dividido por 220 horas mensais.

Parágrafo 3º-Fica assegurada a remuneração, como escala extra, no percentual de 100% para os empregados que
laborarem na jornada 12x36, quando convocados para plantões extras em sua folga, verificada a concordância do
empregado e respeitando o descanso inter jornada de onze horas. Todo plantão extra será integralmente pago como
hora extra com acréscimo de 100% qualquer que seja o dia da semana, com o pagamento de ticket alimentação e
vale transporte.

CLÁUSULA OITAVA - BANCO DE HORAS E COMPENSAÇÃO

Fica dispensado o acréscimo referente a hora extra se, caso o excesso de horas em um dia for compensado pela
correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de 06 (Seis) meses,
limitado a jornada semanal do Empregado.
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Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:29 - 8016784
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10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 27
Parágrafo 1º - A liquidação dos haveres pelo empregador e/ou empregado dar-se-á até 90 (noventa) dias após o
término da vigência semestral do banco de horas de que trata este artigo.

Parágrafo 2º – Nos casos de extensão de feriado, as horas não laboradas poderão ser compensadas, mediante
acordo prévio entre Empregador e Empregado, podendo ocorrer antes ou após a data a ser compensada.

ADICIONAL NOTURNO

CLÁUSULA NONA - ADICIONAL NOTURNO

Será considerado trabalho noturno aquele realizado entre às 22h00min (vinte e duas horas) de um dia às 05h00min
(cinco horas) do dia seguinte, cuja remuneração será acrescida do percentual de 20% (vinte por cento), aplicado
sobre a hora normal efetivamente trabalhada, de acordo com a legislação vigente, utilizando-se o divisor de 220
horas.

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

CLÁUSULA DÉCIMA - PAGAMENTO DA INSALUBRIDADE

Fica convencionado que as empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho pagarão adicional de
insalubridade, em grau máximo, ou seja, no percentual de 40% (quarenta por cento) sobre a base de cálculo de R$
1.060,00 (Um Mil e Sessenta Reais), proporcional à jornada laborada, para a função dos Auxiliares de Serviços
Gerais banheirista que realizam a limpeza de banheiros públicos de uso coletivo ou de grande circulação igual ou
superior a 40 (quarenta) pessoas. O pagamento do adicional aqui previsto será pago enquanto perdurar a eficácia
da súmula 448 do TST.

Parágrafo 1° - A todos os trabalhadores que exercem as funções de Auxiliar de Serviços Gerais de limpeza predial
e Merendeira, fica convencionado que as empresas abrangidas por esta Convenção pagarão adicional de
insalubridade de 20% (vinte por cento) sobre a base de cálculo de R$ 1.060,00 (Um Mil e Sessenta Reais),
proporcional a jornada laborada, exceto os Auxiliares de Serviços Gerais de limpeza predial já enquadrados no
caput desta cláusula.

Parágrafo 2º - Entende-se por limpeza predial, a limpeza realizada em escolas, comércios, shopping Center,
aeroportos, portos, rodoviárias, bancos e imóveis em geral, públicos e privados, tanto na área geral como na área
industrial.

PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS

As empresas pagarão, a título de participação nos resultados econômicos da empresa, como gratificação, o valor
correspondente a 10% (Dez por cento) do piso salarial da categoria previsto na Tabela II da presente CCT de R$
1.223,80 (Um Mil Duzentos e Vinte Três Reais e oitenta centavos), exclusivamente para as áreas industriais
previstas na Tabela II, anualmente, aos empregados que possuírem mais de 1 (um) ano de empresa, no mês de seu
aniversário.

Parágrafo Único - Não fará jus a essa gratificação: a) O empregado que tiver mais de 03 (Três) faltas injustificadas
no período concessivo; e b) O empregado que tiver se ausentado do trabalho por mais de 10 (dez) dias.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - TICKET ALIMENTAÇÃO/REFEIÇÃO

As empresas que prestam serviço terceirizado na área geral estão obrigadas a conceder o ticket
alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), em jornadas diárias a partir de 06 (seis) horas ou jornadas semanais
de 44 (quarenta e quatro) horas, no valor de R$ 14,65 (Quatorze reais e sessenta e cinco centavos) por dia
efetivamente trabalhado, estabelecendo o pagamento de 22 (vinte e dois) tickets/mês, respeitando-se os descontos
previstos no §4º da presente cláusula. Em jornada de trabalho de 12X36 horas, o ticket alimentação/refeição (ou
cartão-alimentação), será no valor de R$ 17,44 (Dezessete reais e quarenta e quatro centavos) por dia efetivamente
trabalhado, estabelecendo o pagamento de 15.5 (quinze e meio) ticket/mês, respeitando-se os descontos previstos

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Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:29 - 8016784
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10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 28
no parágrafo 4º da presente cláusula. Em se tratando de novas admissões, o fornecimento do ticket
alimentação/refeição (ou cartão-alimentação) se dará no prazo de 10 (dez) dias após a data de admissão.

Parágrafo 1º - Exclusivamente para jornadas diárias inferiores a 06 (Seis) horas, será concedido o benefício no
valor de R$ 7,32 (Sete reais e trinta e dois centavos) por dia efetivamente trabalhado, devendo ser utilizado a média
de 22 (vinte e dois) dias por mês para cálculo do benefício, exceto nos casos de complementação de jornada
semanais de 44 horas semanais, onde não será devido qualquer valor.

Parágrafo 2º - Faculta-se às empresas promoverem, proporcionalmente, o desconto em folha do percentual de


3,5% (três e meio por cento) sobre o valor do benefício concedido.

Parágrafo 3º - O benefício aqui instituído (ticket alimentação/refeição ou cartão-alimentação) deverá ser fornecido,
por meio de cartão alimentação ou crédito em cartões fornecidos por empresas especializadas, antecipadamente
até o 5º dia útil do mês.

Parágrafo 4º - O trabalhador terá descontado, no mês subsequente ao fornecimento do benefício, da seguinte


forma:

a) O valor referente ao dia efetivamente trabalhado multiplicado pelos dias das ausências;

b) Durante o período em que o empregado que estiver em gozo de férias; e

c) Durante o período em que o empregado que estiver em gozo de benefício previdenciário.

Parágrafo 5º - O benefício aqui instituído não integrará a remuneração dos trabalhadores para nenhum tipo de
finalidade, por não se tratar de parcela de natureza salarial, devendo o empregador estar inscrito no PAT.

Parágrafo 6º - Na área Geral, nos locais onde haja o fornecimento de alimentação, a empresa fica obrigada a
fornecer o benefício pactuado no caput, ficando, nesses casos, facultado o fornecimento da alimentação, sendo
autorizado o desconto máximo mensal de R$ 2,00 (dois reais) a título de contrapartida do empregado em caso de
fornecimento de refeição. O fornecimento de refeição estabelecido neste parágrafo não integrará a remuneração
dos trabalhadores, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

Parágrafo 7º - Exclusivamente para os contratos firmados com a Petrobras o valor do ticket alimentação/refeição
(ou cartão-alimentação) será de R$ 20,52 (Vinte reais e cinquenta e dois centavos)por dia efetivamente trabalhado,
devendo ser utilizado a média de 22 (vinte dois) dias por mês para cálculo mínimo do benefício, respeitando-se os
descontos previstos no parágrafo 5º da presente cláusula. Para aqueles trabalhadores, que por condição contratual,
recebem alimentação em valor mais benéfico ficam asseguradas a referida condição.

Parágrafo 8º - As empresas que efetuarem o pagamento do ticket alimentação/refeição salários fora do prazo
estabelecido nesta cláusula serão penalizadas com multa mensal, no valor de R$ 200,00 (Duzentos reais), por cada
trabalhador que deixou de receber o ticket alimentação/refeição na data prevista, sendo revertida integralmente em
favor do trabalhador. Trata-se de norma de eficácia plena. A aplicação dessa penalidade independe dos requisitos
previstos nas Cláusulas 54ª e 55ª da CCT. Em outras palavras, não é necessário a convocação de reunião prévia
pelo SINDILIMPE no SEACES ou na CCP.

Parágrafo 9º - A multa prevista no parágrafo 8º não será aplicada nos casos de paralisação bancária ou das
instituições responsáveis pelos demais créditos, que impeça a operação financeira de efetivação do pagamento,
bem como em caso de suspensão do fornecimento de energia, desde que comprovado o fato no prazo de 24hs do
evento, através de documento protocolado junto ao SINDILIMPE.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - TICKET ALIMENTAÇÃO/REFEIÇÃO (ÁREA INDUSTRIAL - ANEXO II)

As empresas que prestam serviço terceirizado na área industrial (anexo II) ficam obrigadas a conceder ticket
alimentação/refeição (ou cartão-alimentação), em jornadas diárias a partir de 6 (seis) horas ou jornadas semanais
de 44 (quarenta e quatro) horas no valor de R$ 20,52 (Vinte reais e cinquenta e dois centavos) por dia efetivamente
trabalhado, estabelecendo o pagamento de 22 (vinte dois) ticket/mês, respeitando-se os descontos previsto no
parágrafo 4º da presente cláusula. Em jornada de trabalho de 12X36 horas, o ticket alimentação/refeição (ou cartão
alimentação),será no valor de R$ 24,95 (Vinte e quatro Reais e Noventa e cinco Centavos) por dia efetivamente
trabalhado, estabelecendo o pagamento de 15.5 (quinze e meio) ticket/mês, respeitando-se os descontos previsto
no parágrafo 4º da presente cláusula. Em se tratando de novas admissões, o fornecimento do ticket
alimentação/refeição (ou cartão-alimentação) se dará no prazo de 10 (dez) dias após a data de admissão.

Parágrafo 1º - Exclusivamente para jornadas diárias inferiores a 06(Seis) horas, será concedido o beneficio previsto
no caput, na proporção de 50% (Cinquenta por cento), do valor do ticket alimentação/refeição para jornada
semanais de 44 horas.

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 8016784 - Pág. 5
Número do documento: 21020915150359900000022166110
10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 29
Parágrafo 2º - Faculta-se às empresas promoverem, proporcionalmente, o desconto em folha do percentual de
3,5% (três e meio por cento)sobre o valor do benefício concedido.

Parágrafo 3º - O benefício aqui instituído (ticket alimentação/refeição ou cartão-alimentação) deverá ser fornecido,
através de cartão alimentação ou crédito em cartões fornecidos por empresas especializadas, antecipadamente até
o 5º dia útil do mês.

Parágrafo 4º - Nos casos de faltas, o trabalhador terá descontado, no mês subsequente ao fornecimento do
benefício, da seguinte forma:

a) O valor referente ao dia efetivamente trabalhado multiplicado pelos dias das ausências;

b) O empregado que estiver em gozo de férias; e

c) O empregado que estiver em gozo de benefício previdenciário.

Parágrafo 5º - O benefício aqui instituído não integrará a remuneração dos trabalhadores para nenhum tipo de
finalidade, por não se tratar de parcela de natureza salarial, devendo o empregador estar inscrito no PAT.

Parágrafo 6º - Na área Industrial (Anexo II), nos locais onde haja o fornecimento de alimentação, a empresa fica
obrigada a fornecer o benefício pactuado no caput, ficando, nesses casos, facultado o fornecimento de refeição,
sendo autorizado o desconto máximo mensal de R$ 2,00 (dois reais) a título de contrapartida do empregado em
caso de fornecimento de refeição. O fornecimento de refeição estabelecido neste parágrafo não integrará a
remuneração dos trabalhadores, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

Parágrafo 7º - As empresas que efetuarem o pagamento do ticket alimentação/refeição salários fora do prazo
estabelecido nesta cláusula serão penalizadas com multa mensal, no valor de R$ 200,00 (Duzentos reais), por cada
trabalhador que deixou de receber o ticket alimentação/refeição na data prevista, sendo revertida integralmente em
favor do trabalhador. Trata-se de norma de eficácia plena. A aplicação dessa penalidade independe dos requisitos
previstos nas Cláusulas 54ª e 55ª da CCT. Em outras palavras, não é necessário a convocação de reunião prévia
pelo SINDILIMPE no SEACES ou na CCP.

Parágrafo 8º - A multa prevista no parágrafo 7º não será aplicada nos casos de paralisação bancária ou das
instituições responsáveis pelos demais créditos, que impeça a operação financeira de efetivação do pagamento,
bem como em caso de suspensão do fornecimento de energia, desde que comprovado o fato no prazo de 24hs do
evento, através de documento protocolado junto ao SINDILIMPE.

AUXÍLIO TRANSPORTE

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - PAGAMENTO DO VALE TRANSPORTE

As empresas abrangidas por este instrumento Coletivo de Trabalho fornecerão, antecipadamente com desconto de
até no máximo 6% (seis por cento) do salário base do trabalhador, o vale transporte, em número suficiente ao seu
deslocamento de casa para o trabalho e do trabalho para casa, pela quantidade de dias a serem efetivamente
trabalhados durante um mês.

Parágrafo Único - Quando do lançamento dos créditos pelas empresas, caso constate que o empregado não tenha
utilizado a totalidade dos valores creditados em seu cartão de recarga, fica autorizado às empresas realizarem
apenas a complementação dos valores necessários ao deslocamento do mês subsequente, sendo limitado o
desconto ao valor do crédito, haja vista a natureza jurídica do benefício.

AUXÍLIO SAÚDE

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - PLANO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA

O SINDILIMPE obriga-se, em caráter de adesão Facultativa dos trabalhadores, disponibilizar Contratos de


Assistência Médica Coletiva Empresarial, com âmbito territorial com abrangência Estadual – Estado do Espírito
Santo, exclusivamente com cobertura Ambulatorial, e/ou, cobertura integral (Ambulatorial, Hospitalar e Obstetrícia),
devidamente regulamentado conforme determina a Lei 9656/98, e condições particulares estabelecidas nesta C.C.T
– Convenção Coletiva de Trabalho - exercício 2019, que passa a ser parte integrante à mesma.

Parágrafo 1: Os Contratos de Assistência Médica previstos no caput desta Cláusula,poderão ter qualquer tipo de
fator moderador ou co-participação para os procedimentos Hospitalares, inclusive os procedimentos decorrentes de
Acidente de Trabalho e Consultas Eletivas;

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 8016784 - Pág. 6
Número do documento: 21020915150359900000022166110
10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 30
Parágrafo 2º: Fica tácito e acordado, que os Contratos de Assistência Médica a serem disponibilizados aos
trabalhadores para adesão facultativa, deverão sempre ser indicados e aceitos pelo Sindicato Laboral e por este
estipulado, conforme estabelecido na RN – Resolução Normativa número 95 em vigor, expedida pela ANS –
Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Parágrafo 3º:Fica estabelecido que os Contratos de Assistência Médica previstos no caput desta cláusula, deverão
ter minimamente, abrangência de atendimento em todo Estado do Espírito Santo,devendo ainda, conter além das
Coberturas, Garantias e Carências regulamentadas pela ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar, também
Garantias e Coberturas para procedimentos decorrentes de Acidentes de Trabalho, sem limitação, de acordo com
rol mínimo de procedimentos previstos na regulamentação em vigor, estabelecidas pela ANS – Agência Nacional de
Saúde Suplementar.

Parágrafo 4º: O custeio integral das mensalidades pré-fixadas previstas nos Contratos de Assistência Médica
constantes desta cláusula, deverão ser suportados exclusivamente pelo Trabalhador, inclusive, as mensalidades
pré-fixadas relacionadas aos Dependentes aderentes, quando incluídos nos contratos de Assistência Médica
disponibilizados, mediante autorização prévia e por escrito do trabalhador, nos termos do Enunciado de nº 342 do
Tribunal Superior do Trabalho.

Parágrafo 5º: O Empregador, mediante envio de relação e autorização assinada pelo empregado, fará
mensalmente o repasse do valor para OPERADORA/SINDILIMPE.

Parágrafo 6º: Em virtude de particularidade contratual já existente, fica garantida a situação mais benéfica ao
Trabalhador.

Parágrafo 7º: Deverão às Operadoras ou Seguradoras de Assistência Médica contratadas, nos casos que os
Trabalhadores aderentes não possuírem saldo para desconto em folha ou vierem se licenciar do trabalho por
motivos médicos e/ou previdenciários superior a 30 (trinta) dias, transferi-los para Contratos de Assistência Médica
por Adesão – com cobrança das mensalidades entre operadoras ou Seguradoras de Assistência Médica e
Trabalhadores, diretamente no endereço do beneficiado; não cabendo em hipótese alguma, nestes casos, a
obrigação pelo empregador dos repasses das mensalidades pré-fixadas. Findadas as licenças dos trabalhadores
por motivos médicos e/ou previdenciários, com efetivo retorno ao trabalho, as Operadoras ou Seguradoras de
Assistência Médica, poderão retornar com os Trabalhadores retornantes, para os Contratos de Assistência Médica
originalmente aderidos.

Parágrafo 8º: Os Contratos de Assistência Médica previstos nesta cláusula, bem como as Operadoras ou
Seguradoras de Assistência Médica, deverão obrigatoriamente ter registro junto a ANS – Agência Nacional de
Saúde Suplementar e SUSEP – Superintendência de Seguros Privados, respectivamente, não sendo ainda aceito
em hipótese nenhuma, que as Operadoras e Seguradoras de Assistência médica estejam sob intervenção e/ou
direção fiscal da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar ou SUSEP – Superintendência de Seguros
Privados, respectivamente, ou ainda funcionando sob efeito liminar, fatos que colocariam em risco, o atendimento
contratual aos trabalhadores e dependentes aderentes.

AUXÍLIO CRECHE

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - AUXÍLIO CRECHE

A empresa que não forneça creche no seu local de trabalho fica assegurada às trabalhadoras, o pagamento de
Auxilio Creche no valor correspondente a 20% (vinte por cento) do salario base mínimo da área geral, a partir do 1º
(primeiro) mês de retorno efetivo ao trabalho, até que o filho complete 10 (dez) meses de nascimento.

Parágrafo Único – O pagamento do benefício é de forma indenizatória e deverá ser realizado junto com o
pagamento do salário da trabalhadora, que a ele fizer jus, devendo o valor constar do contracheque fornecido por
ocasião do referido pagamento.

SEGURO DE VIDA

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - SEGURO DE VIDA

As empresas abrangidas esta Convenção Coletiva de Trabalho atuante no Estado do Espírito Santo
contratarão e pagarão, integralmente as suas expensas, exclusivamente através de Seguradora devidamente
registrada na SUSEP – Superintendência de Seguros Privados, credenciada pelo Sindicato Patronal, para todos os
trabalhadores, Seguro de Vida e Acidentes Pessoais, na modalidade securitária de “Capital Segurado Global”,
minimamente com as Garantias e Capitais Segurados abaixo descritos, e valor mínimo de mensalidade
securitária por trabalhador, correspondente a R$ 5,00 (cinco reais), como segue:

GARANTIAS CAPITAIS SEGURADOS MÁXIMOS ANUAIS


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Número do documento: 21020915150359900000022166110
10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 31
Morte Qualquer Causa R$ 24.000,00
IPA - Invalidez Permanente Total ou Parcial por Acidente
R$ 24.000,00
Pessoal
Assistência Funeral Familiar (Titular, Cônjuge e filhos) R$ 4.000,00
Auxílio Medicamentos – reembolso em decorrência de
R$ 600,00
acidente de Trabalho ocorrido no horário de trabalho
Custo Mensal por Trabalhador R$ 5,00

Parágrafo 1º: O presente Seguro de Vida e Acidentes Pessoais aplicar-se-á a todos trabalhadores, em qualquer
modalidade de contrato de trabalho, sendo elas: Contrato de Trabalho por tempo indeterminado; Contrato de
Trabalho por prazo determinado, inclusive em período de experiência ou Contrato de Trabalho Temporário, Contrato
Intermitente.

Parágrafo 2º: As empresas ficam obrigadas a apresentar ao sindicato laboral a relação nominal dos trabalhadores
assegurados, acompanhada do CAGED e do comprovante de pagamento do seguro do mês corrente.

Parágrafo 3º: Ao trabalhador, em gozo de benefício previdenciário, será garantido a contratação do seguro previsto
nesta Cláusula, pelo prazo de até 12 (doze) meses, iniciando-se este prazo, a partir da data do primeiro dia do
afastamento do trabalho, e cessando após 12 (doze) meses de seu início, aos empregados já afastados o prazo
previsto neste parágrafo se iniciará a partir da notificação pela empresa.

Parágrafo 4º: É proibida a contratação de seguro de vida mediante clube de seguros.

OUTROS AUXÍLIOS

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - ASSISTÊNCIA JURÍDICA

As empresas prestarão assistência jurídica, por profissional especializado, a seus empregados que incidirem em
prática ou atos que os levem a responder Ação Penal ou Cível quando, no exercício de suas funções e em defesa
dos legítimos interesses e direitos da empresa empregadora.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DO CARTÃO DE COMPRAS

Fica assegurado aos empregados o limite de crédito de até 20% de seu salário base para a utilização em seu
CARTÃO DE COMPRAS homologado pelo Sindicato Laboral por contrato com empresa operadora e autorização
expressa pelo empregado para os referidos descontos.

Parágrafo 1º - Para a operacionalização dos descontos do CARTÃO DE COMPRAS na folha de pagamento dos
empregados que optarem pelo direito previsto no caput, o Empregador, mediante envio de relação e autorização
assinada pelo empregado, fará mensalmente o repasse do valor para a operadora do CARTÃO DE COMPRAS.

Parágrafo 2º - Os descontos na folha de pagamento dos empregados serão feitos de forma única e integral, na
primeira remuneração subsequente à data de emissão da fatura expedida pela operadora do CARTÃO DE
COMPRAS.

Parágrafo 3º - A utilização do CARTÃO DE COMPRAS é de uso exclusivo do empregado e as despesas contraídas


ou decorrentes do uso do mesmo, são de sua inteira responsabilidade, isentando o empregador de quaisquer
custos, ônus financeiros e outras responsabilidades.

Parágrafo 4º - Nas rescisões contratuais o saldo devedor informado pela operadora do CARTÃO DE COMPRAS até
então, será descontado integralmente das verbas rescisórias devidas ao empregado, até o limite de 30%, não
cabendo reclamações futuras de eventuais saldos.

CLÁUSULA VIGÉSIMA - ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA

Fica instituído Plano Odontológico POR ADESÃO a todos os empregados, na forma apresentada pelo SINDILIMPE,
que fica fazendo parte integrante a presente Convenção Coletiva de Trabalho 2019, nos seguintes termos:

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Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:29 - 8016784
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 8016784 - Pág. 8
Número do documento: 21020915150359900000022166110
10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 32
I – Se o empregado optar em aderir ao Plano Odontológico no valor de R$ 14,40 (quatorze reais e quarenta
centavos), fica o mesmo responsável pelo pagamento integral, que deverá ser descontado em folha de pagamento,
mediante autorização prévia e por escrita do empregado, nos termos da Súmula 342 do Tribunal Superior do
Trabalho -TST.

Parágrafo 1º: O Plano Odontológico previsto na presente cláusula NÃO será concedido para os empregados com
contrato de experiência.

Parágrafo 2º: Em virtude de particularidade contratual já existente, fica garantido a situação mais benéfica ao
Empregado.

Parágrafo 3º: O empregado poderá incluir os seus dependentes no Plano Odontológico, com pagamento total as
expensas do mesmo, podendo os valores correspondentes ser descontados em folha de pagamento, mediante
autorização prévia e por escrito do empregado, nos termos da Súmula 342, do Tribunal Superior do Trabalho.

Parágrafo 4º: Deverão às Operadoras de Plano Odontológico contratada, nos casos que os Trabalhadores
aderentes não possuírem saldo para desconto em folha ou vierem se licenciar do trabalho por motivos médicos e/ou
previdenciários superior a 30 (trinta) dias, transferi-los para Contrato Odontológico individual – com cobrança das
mensalidades entre operadora e Trabalhador, diretamente no endereço do beneficiado; não cabendo em hipótese
alguma, nestes casos, a obrigação pelo empregador dos repasses das mensalidades pré-fixadas. Findadas as
licenças dos trabalhadores por motivos médicos e/ou previdenciários, com efetivo retorno ao trabalho, a Operadora,
poderá retornar com o Trabalhador retornante, para o Contrato Odontológico originalmente aderido.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - ACESSO A FINANCIAMENTOS

As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho 2019 estabelecerão convênios com instituições
financeiras com o objetivo de garantir aos trabalhadores o acesso aos financiamentos estabelecidos no Decreto Lei
nº 4.840, de 17/09/2003.

Parágrafo1° - Para efeitos de cumprimento desta cláusula, as empresas firmarão convênios com uma ou mais
instituições financeiras.

Parágrafo 2° - As empresas manterão disponíveis para o Sindicato Laboral, sempre que solicitado, cópias dos
contratos de convênio.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - BENEFÍCIO SOCIAL E AMPARO A FAMÍLIA- IDESBRE

Fica mantido, no âmbito da atividade laboral, convenio com o Instituto de Desenvolvimento Sócio/Econômico dos
Trabalhadores de Baixa Renda IDESBRE, que tem a finalidade de promover a valorização dos trabalhadores da
categoria através de Programas de Gestão de Emprego, Prevenção e Intervenção no Alcoolismo e, assistência
educacional e institucional a fim de melhorar as condições de higiene, alimentação e moradia.

Parágrafo 1º - Para manter o Convênio com o IDESBRE as empresas repassarão, mensalmente, a importância de
R$ 3,00 (Três Reais) por empregado que esteja efetivamente trabalhando, não haverá repasse dos empregados que
estejam afastados.

Parágrafo 2º - O repasse será efetuado mensalmente e diretamente aos cofres do IDESBRE, pelas empresas via
boleto bancário.

Parágrafo 3º - A empresa que não efetivar o pagamento dos boletos, não efetuar o repasse e não entregar a
relação de trabalhadores, se chamada a regularizar o repasse e, não o fizer no prazo de 05 dias, será penalizada
com multa por descumprimento da presente Convenção Coletiva de Trabalho.

Parágrafo 4º - Os trabalhadores afastados do trabalho por inaptidão laboral, quando não estiverem recebendo nem
de empresa e nem do INSS, estando a empresa em dia com a contribuição, terão direito a cesta de R$120,00 (cento
e vinte reais), creditada em cartão alimentação, durante até 03 (três) meses, sendo até 15 (quinze) cestas por mês,
podendo ser cumulativo, limitando-se 180 (cento e oitenta) cestas por ano para os trabalhadores do setor
representado pelo sindicato econômico. A administração e concessão do benefício aqui estabelecido será realizado
pelo IDESBRE. Em caso de fornecimento de número menor que 180 (cento e oitenta) cestas por ano, o valor
remanescente será acumulado para o exercício seguinte.

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Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:29 - 8016784
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 8016784 - Pág. 9
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10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 33
CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - GARANTIA DE EMPREGO PARA APOSENTADORIA

Ao empregado abrangido por esta Convenção Coletiva de Trabalho 2019 que estiver a 12 (Doze) meses ou menos
de obter aposentadoria será garantido o emprego até a data do seu desligamento para garantir o benefício,
excluindo-se os empregados lotados em contratos que se findarem por término com o tomador do serviço.

Parágrafo Único - No ato da entrega da carta do aviso prévio, o empregador notificará o empregado para que o
mesmo, no prazo de 15(quinze) dias a contar da entrega do documento, providencie junto ao INSS documento
comprobatório de prazo para a aposentadoria. Caso o empregado notificado não apresente o documento, dentro do
prazo estabelecido de 15(quinze) dias, estará à empresa isenta da obrigação. Havendo verificação da condição
estável do empregado o aviso prévio torna-se nulo.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - GRATIFICAÇÃO POR APOSENTADORIA

O empregado ao se aposentar e que tenha contrato com a empresa no mínimo de 02 (dois) anos, receberá de seu
empregador, mediante apresentação da carta de aposentadoria emitida pelo INSS, a título de gratificação, o valor
equivalente a 01 (um) piso mínimo da categoria de R$ 1.105,60 (Mil Cento e Cinco Reais e Sessenta Centavos), no
mês subsequente a apresentação do documento.

CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES


NORMAS PARA ADMISSÃO/CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - ADMISSÃO E DEMISSÃO

As empresas que atuam na base territorial do SEACES encaminharão mensalmente cópia do CAGED. Ficando
acordado que o SINDILIMPE, quando informado dos novos admitidos, enviará correspondência à empresa para que
a mesma viabilize junto aos contratantes a possibilidade do ingresso em suas dependências de um representante
laboral para que se comunique com os novos contratados a fim de garantir-lhes o direito à sindicalização.

Parágrafo Primeiro - Ao trabalhador que, ao ser admitido já tenha sido sindicalizado na empresa anterior, será
garantido o direito de permanecer sindicalizado, mediante apresentação da carta de sindicalização à nova
contratante. A desfiliação somente será concretizada se o trabalhador manifestar essa vontade.

Parágrafo Segundo – O SINDILIMPE poderá requisitar a qualquer momento, a relação de documentos previstos no
parágrafo primeiro da cláusula 52ª a qual deverá ser atendido no prazo de 10 (dez dias), contados a partir da data
da requisição, sob pena de descumprimento da CCT. Este parágrafo não se aplica as empresa que possuírem
certidão de regularidade válida emitida pelo SINDILIMPE, prevista na cláusula 52º da CCT.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - EXAMES ADMISSIONAIS, DEMISSIONAIS E DE CAPACIDADE


LABORATIVA.

Todos os trabalhadores contratados por empresas sujeitos a presente CCT, deverão realizar exames Médicos
Admissionais/Demissionais e periódicos, realizados por profissional - Médico do Trabalho, conforme legislação
vigente.

Parágrafo 1° - Os exames de que trata o caput desta cláusula serão custeados pela empresa contratante.

Parágrafo 2° - Considerando a necessidade da manutenção da gestante empregada, com todos os benefícios


decorrentes do contrato de trabalho, visando assim a proteção à vida e do nascituro; considerando a inexistência de
óbice legal; quando da rescisão contratual, sem justa causa, entre os exames necessários para a demissão a
empregada deverá realizar o exame pelo método BHCG, visando assim assegurar a sua não demissão no caso de
confirmação do estado de gravidez, protegendo assim a vida e o nascituro. Para a realização do exame é
necessário à concordância da empregada.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

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Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:29 - 8016784
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020915150359900000022166110
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 8016784 - Pág. 10
Número do documento: 21020915150359900000022166110
10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 34
A vigência dos contratos de trabalho a título de experiência, para os trabalhadores abrangidos por esta convenção,
fica limitada ao máximo de 90 (noventa) dias, podendo ser fracionado em até 03 (três) períodos.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - SUBSTITUIÇÕES

Ficam as empresas abrangidas por este instrumento coletivo obrigadas a substituírem, nos locais de trabalho, todos
os trabalhadores que, por qualquer motivo, se ausentarem de suas atividades por mais de 16 (dezesseis) dias
consecutivos.

Parágrafo Único - Nos casos de substituição, com duração superior a 16 (dezesseis) dias, será garantido ao
empregado substituto, o seu salário, acrescido da diferença da remuneração do substituído, caso perceba salário
inferior ao do substituído, enquanto durar a substituição.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - PERÍODO DE ADAPTAÇÃO À NOVA FUNÇÃO.

A empresa poderá alterar a função, pagando a diferença como gratificação, até o prazo de 03 (três) meses, caso o
mesmo não tenha se adaptado às rotinas da nova função, ocasião em que, de forma a preservar o emprego, o
mesmo será revertido a função efetiva e anteriormente ocupado, inclusive, com o salário anterior à respectiva
promoção.

DESLIGAMENTO/DEMISSÃO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - AGENDAMENTO DE HOMOLOGAÇÕES E PAGAMENTO DAS VERBAS


RESCISÓRIAS

É obrigatória a realização de homologação das rescisões contratuais, qualquer que seja a causa ou forma de
dissolução do contrato, dos empregados com mais de 90 (noventa) dias de serviço na empresa. O instrumento de
rescisão deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo
valida a quitação, apenas relativamente às mesmas parcelas. No ato da homologação terá o empregado assistência
gratuita do SINDILIMPE, que designará profissional devidamente treinado para desempenhar a tarefa, devendo o
empregador comunicar ao empregado, por escrito e em formulário próprio ou no verso do documento,quando da
entrega do termo do aviso prévio, a data e hora que deverá comparecer no Sindicato Profissional, dispensado tal
exigência caso o Sindicato laboral não cumpra o disposto no parágrafo primeiro desta clausula,para a homologação
da rescisão.

Parágrafo 1º - As homologações das rescisões serão previamente marcadas junto ao Sindicato laboral, até as 14h
de Segunda a Sexta-feira, que deverá responder ao pedido de agendamento no prazo de até 04 (quatro) horas úteis
após o recebimento do requerimento de pedido de homologação, limitada a 10(dez) pedido/homologação por
empresa, em caso de solicitação de pedido/homologação superior a 10(dez) o Sindicato laboral se compromete a
responder ao pedido de agendamento no prazo de 48(quarenta e oito) horas após o recebimento do requerimento
de pedido de homologação.

Parágrafo 2º - O Sindicato Laboral se obriga a atender no horário e data ajustados, bem como realizar a
homologação, se o empregador apresentar toda a documentação necessária entre as quais: TRCT, ASO
demissional, aviso prévio, CTPS e quando cabível(chave de conectividade, comprovante de pagamento multa sobre
o FGTS, guia de seguro desemprego, PPP).

Parágrafo 3º - O Sindicato somente homologará rescisões de contrato de trabalho mediante apresentação de Termo
padrão definido pelo MTE e, sendo constatada qualquer irregularidade nas parcelas a serem quitadas no ato da
homologação, havendo necessidade de adequação que implique em retificação ou complementação de
pagamentos, a empresa terá o prazo máximo de 48 horas úteis para a devida correção e homologação.

Parágrafo 4º - Ante a inobservância das condições necessárias para homologação, tais como comprovação ou
pagamento das verbas rescisórias, comprovação de recolhimento do FGTS e Multa rescisória, apresentação de
Chave de Conectividade, além do preenchimento correto do TRCT, caracterizar-se-á o não cumprimento desta
Cláusula e a rescisão não será homologada pelo SINDILIMPE, ficando a empresa sujeita às penalidades previstas
nesta CCT.

Parágrafo 5º - Uma vez cumprido os procedimentos dispostos nesta cláusula e não comparecendo o empregado
para homologar a rescisão, ficará obrigado o SINDILIMPE/ES a fornecer declaração constatando a ausência.

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 8016784 - Pág. 11
Número do documento: 21020915150359900000022166110
10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 35
Parágrafo 6° - Nas homologações acima de 20(Vinte) rescisões, nos locais onde não exista sede nem sub-sede do
SINDILIMPE, será disponibilizado pelo sindicato laboral Agente Homologador para efetuar as homologações na
sede da empresa, desde que a empresa arque com as despesas do deslocamento. Caso não concorde a empresa
em pagar as despesas de deslocamento, as rescisões deverão ser homologadas na sede ou sub-sede do
SINDILIMPE.

Parágrafo 7° - No ato das homologações o preposto da empresa devera, obrigatoriamente, ter assento a mesa
juntamente com o empregado e o agente homologador, sendo expressamente proibido qualquer tipo de assedio,
coação, constrangimento, por qualquer das partes durante a homologação.

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS


CONTROLE DA JORNADA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - INTERVALO INTRAJORNADA

Os intervalos para refeição e descanso não poderão ser inferiores a 30 (trinta) minutos e nem superiores a 120
(cento e vinte) minutos, podendo ser adotados outros critérios para estabelecimento de intervalos intrajornadas
distintas das estabelecidas neste dispositivo, celebrado pela empresa empregadora e sindicatos laboral e
econômico e/ou Sindicatos, obedecidas as portarias 42/2007, 509/67 e 417/66, do Ministério do Trabalho e
Emprego. O tempo de intervalo suprimido poderá ser compensado ao final da jornada ou indenizado, com
acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

Parágrafo Único – Exclusivamente na jornada de trabalho 12 x 36hs, o tempo de intervalo suprimido será
indenizado somente o acréscimo de 60% (Sessenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de
trabalho, tendo em vista que o período do intervalo já é pago na jornada.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - AUSÊNCIAS ABONADAS

O trabalhador terá abonadas as ausências, exclusivamente nos seguintes casos, conforme previsto no Art. 473 da
CLT:

I - 03 (três) dias seguidos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoas que
declara como de sua dependência junto à Previdência Social e/ou em Carteira de Trabalho;

II – 2 (dois) dias seguidos em caso de necessidade de se alistar como eleitor;

III - 3 (três) dias seguidos, em virtude de casamento;

IV – 5(cinco) dia em caso de nascimento de filho, na semana do nascimento;

V - Pelo tempo que se fizer necessário, inclusive o de viagem, quando tiver que comparecer em juízo.

VI – Até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez
de sua esposa ou companheira.

VII – Por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 06 (seis) anos em consultas médicas.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - ABONO DE FALTAS DO EMPREGADO ESTUDANTE

Serão abonadas as faltas do empregado estudante do curso supletivo ou outras entidades reconhecidas pelo MEC,
ocorridas em virtude de prestação de exames em estabelecimento oficial de ensino, desde que o empregado
comunique o fato ao empregador com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas, comprovando
posteriormente. O Trabalhador que por motivo de desempenho cultural e profissional, queira iniciar e/ou continuar
seus estudos será garantido, desde que não comprometa sua atividade laboral e em concordância com o
empregador, à readequação de sua jornada de trabalho a não prejudicar o desenvolvimento de seus estudos,
inclusive sendo-lhe garantido o direito a não execução de jornadas extraordinárias e trabalhos em domingos e
feriados.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE JORNADA


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CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - TRABALHO AOS DOMINGOS

Nos casos de prestação de serviços que exigirem trabalho aos domingos, especialmente aqueles relacionados aos
prontos-socorros, hospitais, portos, delegacias, clubes, shopping centers, fábricas, indústrias e transportes coletivos
será estabelecida mensalmente pela empresa e afixada em local de fácil acesso, escala de revezamento organizada
de modo que cada empregado usufrua, no mínimo, a cada sete semanas, de um domingo de folga se empregado e,
no mínimo, a cada 15 dias, de um domingo de folga, se empregada.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - JORNADA DE TRABALHO

Fica limitada às empresas, a adoção de escalas distintas da jornada originária de 8h00min diárias e/ou 44h00min
semanais, nos seguintes termos:

5 x 2 = 9(nove) horas x 4 dias + 1 dia 8(oito) horas (segunda a sexta-feira);

5 x 2 = 8 (oito) horas e 48 (quarenta e oito) minutos (segunda a sexta-feira);

6 x 1 = 7(sete) horas e 20 (vinte) minutos dia;

12(doze) horas trabalhadas x 36(trinta e seis) horas de descanso;

Parágrafo 1º - Respeitando-se os limites acima identificados, não haverá incidência de horas-extras.

Parágrafo 2º - Somente poderá haver adoção de outras Escalas de Trabalho, divergentes das aqui
convencionadas, mediante Acordo Prévio entre o Sindicato Profissional e a Empresa interessada, com anuência do
SEACES.

Parágrafo 3º- Serão reconhecidos os feriados anuais: 1o de janeiro, terça-feira de carnaval; sexta-feira da Paixão;
21 de abril, 1o de maio, Corpus Christi; 7 de setembro, 12 de outubro; 2 de novembro, 15 de novembro e 25 de
dezembro.

Parágrafo 4º - Fica facultada a adoção jornada fixa de trabalho para a execução de serviços em controle de pragas,
roedores, desratização e desinsetização com início às 13h00min (treze horas) e, quando houver necessidade de
conclusão dos serviços, até o término daquele, mesmo que após às 18h00min (dezoito horas), limitando-se a
jornada em 08h00min (oito horas) diárias e 44h00min (quarenta e quatro horas) semanais, respeitando-se o
intervalo pertinente à intra-jornada para refeição e repouso.

FÉRIAS E LICENÇAS
DURAÇÃO E CONCESSÃO DE FÉRIAS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - FÉRIAS

As empresas confirmarão as férias do trabalhador por escrito com no mínimo 30 (trinta) dias de antecedência ao
início das mesmas, ficando estas obrigadas a disponibilizar o pagamento do salário de férias, no máximo 24 horas
(Vinte e quatro) horas antes do início das mesmas.

Parágrafo 1º - O início do gozo das férias, individuais ou coletivas, não poderá coincidir com as folgas
compensatórias.

Parágrafo 2° - Somente poderá ser colocado em gozo de férias aquele trabalhador que estiver por um ano ou mais
no exercício do seu contrato de trabalho.

Parágrafo 3° - Excetuando-se as localidades em que não existam agências bancárias regulares, onde os
pagamentos das férias e do adicional poderão ser efetuados por meio de cheques administrativos mediante
anexação de cópia do mesmo ao recibo, o recibo de férias assinado pelo trabalhador somente terá validade se a
empresa, se requisitado, apresentar comprovante de depósito bancário e do adicional de férias, entendendo-se
como inexistente toda e qualquer concessão de férias sem observância dos termos aqui convencionados.

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR


Õ
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10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 37
CONDIÇÕES DE AMBIENTE DE TRABALHO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - CONDIÇÕES DE TRABALHO, SAÚDE E PREVENÇÃO DE


ACIDENTES

As empresas estão obrigadas a fornecer aos trabalhadores as necessárias condições de higiene e saúde no
trabalho; os equipamentos de proteção necessários; vestiários; transporte e refeitório, bem como se obrigarão a
estabelecer as condições necessárias para utilização desses equipamentos conforme Normas Regulamentadoras
do Ministério do Trabalho.

Parágrafo 1º - As empresas abrangidas por esta CCT se comprometem a desenvolver programas, juntamente com
o SINDILIMPE e o poder público, visando estimular os (as) trabalhadores (as) a se consultarem preventiva e
periodicamente com o ginecologista para as empregadas (papanicolau/mamografia) e ao urologista para os
empregados (próstata), preferencialmente para aqueles (as) acima de 45 (quarenta e cinco) anos.

Parágrafo 2º - As empresas abrangidas por esta CCT se comprometem a desenvolver, através de campanhas e
palestras educativas que visem estimular higiene pessoal, higiene bucal, melhoria de auto-estima, tabagismo e
alcoolismo.

UNIFORME

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - FORNECIMENTO GRATUITO DE UNIFORME

As empresas abrangidas por este aditivo fornecerão 02 (Dois) uniformes completos, por ano, a seus empregados,
gratuitamente. O fornecimento deverá se iniciar quando da admissão do trabalhador, mediante recibo, podendo o
número de uniformes aqui estipulados ser aumentado, em caso de necessidade apresentada pela demanda do
trabalho.

Parágrafo 1º – O empregado que receber o uniforme e Epi’s de uso obrigatório que permanecer na empresa por
tempo inferior a 90 (noventa) dias fica obrigado a devolvê-los ao empregador, sob pena de indenizar o empregador
pelo custo integral da(s) peça(s) não devolvidas. Na demissão de empregados ficam os mesmos abrigados a
devolver o uniforme, Epi’s e crachá de identificação, sendo emitido pelo empregador declaração de nada consta.

Parágrafo 2º - O EPI –Equipamento de Proteção Individual, quando fornecido pelas empresas, é de uso obrigatório
pelo empregado, sendo considerada falta punível a sua não utilização, e a reincidência considerada falta grave, nos
termos do art. 482, da CLT. Sendo comprovado que o empregado negligenciou na utilização do EPI, não será devido
qualquer indenização por fato gerado, pela não utilização do mesmo.

Parágrafo 3° - Quando o trabalhador exercer atividades em áreas de propagação e manipulação de produtos


químicos ou de agentes biológicos agressores, a empresa empregadora estudara a possibilidade de fornecimento
juntamente com o contratante do serviço, condições para a lavagem dos uniformes utilizados no próprio local de
trabalho, devendo dispor de pessoal e equipamentos bastantes para esse fim.

Parágrafo 4º – As peças de uniforme de uso obrigatório e os acessórios, após devidamente limpas e assepsiadas,
poderão ser reutilizadas, desde que as mesmas se apresentem em condições perfeitas de uso.

Parágrafo 5º – A utilização do uniforme será restrita ao local de trabalho incluindo o seu trajeto de ida e volta ao
trabalho, ficando o faltoso passível de advertências, suspensão e demissão por justa causa, no caso de uso
indevido.No ato da entrega do uniforme o Empregador apresentará termo de compromisso advertindo o Empregado
quanto a utilização indevida prevista neste parágrafo.

Parágrafo 6º – Em caso de reposição anual, para o recebimento de novo uniforme, o trabalhador devolverá o
uniforme anterior, mesmo que danificado.

CIPA – COMPOSIÇÃO, ELEIÇÃO, ATRIBUIÇÕES, GARANTIAS AOS CIPEIROS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - ELEIÇÕES DA CIPA

As empresas abrangidas por esta CCT comunicarão ao Sindicato Profissional, com antecedência mínima de 45
(quarenta e cinco) dias, a realização de eleição para preenchimento dos cargos das Comissões Internas de
Prevenção de Acidentes - CIPA, mencionando o período de realização do pleito e o local das inscrições dos
candidatos, ressalvando-se que os diretores do SINDILIMPE poderão acompanhar livremente as eleições, mediante
previa autorização com pedido no mínimo de 10(dez) dias antes da eleição.

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 8016784 - Pág. 14
Número do documento: 21020915150359900000022166110
10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 38
Parágrafo 1° - Serão consideradas nulas as eleições para representantes dos trabalhadores nas CIPA's das
empresas que não efetuarem a devida comunicação, conforme caput desta cláusula.

Parágrafo 2° - A cada CIPA eleita, os seus componentes, junto com o Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), farão avaliação do Mapa de Risco, conforme tabela 1 (anexo IV),
da NR nº 5.

Parágrafo 3°- A CIPA terá acesso a todas as informações relativas a afastamento por incapacidade temporária ou
permanente decorrente da atividade profissional, assim como as informações sobre a readaptação profissional,
quando solicitado.

ACEITAÇÃO DE ATESTADOS MÉDICOS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - ATESTADO MÉDICO

As empresas abrangidas por esta CCT acatarão os Atestados Médicos e Odontológicos emitidos por profissionais
devidamente registrados no CRM e CRO, ficando estabelecido o prazo de até 48h00min (quarenta e oito horas)
para sua entrega ou comunicação do afastamento à empresa, após sua emissão, sob pena de não ser aceito o
atestado fornecido.

Parágrafo 1° - O Atestado médico deverá ser entregue na sede da empresa pelos trabalhadores lotados na grande
Vitória e ao empregador ou seu representante (Encarregado, Coordenador, Supervisor ou Nutricionista) nos casos
dos trabalhadores lotados fora da grande Vitória, pelo empregado, ou na sua impossibilidade por pessoa maior de
18(Dezoito) anos e munida de documento legal de identificação, sob pena de recusa do atestado, sendo emitido no
ato da entrega um recibo ou cópia protocolada (pela empresa) do atestado comprovando o recebimento.

Parágrafo 2º - Na hipótese do empregador dispor de serviço médico, próprio ou contratado, os Atestados Médicos
de que trata esta cláusula deverão ser validado pelo profissional de Medicina do Trabalho que atuar para a empresa,
em conformidade com as Normas Regulamentadoras (NR’s).

Parágrafo 3° - Será considerada apropriação indébita o desconto, ou descontos indevidos, efetuados nos salários
dos trabalhadores decorrentes da recusa do atestado, ou atestados legitimamente válidos, apresentados na forma
da presente cláusula, ficando a empresa sujeita à aplicação das penalidades previstas nesta CCT, multa por
descumprimento, além das penalidades legais.

Parágrafo 4º - Na hipótese de consulta médica, odontológica ou exames clínicos e laboratoriais previamente


agendados, o empregado comunicará a empresa que precisará se ausentar com no mínimo 01 (um) dia de
antecedência, devendo, ao retornar, para ter justificado o período de ausência, apresentar a declaração de
comparecimento, ou atestado médico ou odontológico.

PRIMEIROS SOCORROS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - ESTOJO DE PRIMEIROS SOCORROS

As empresas manterão nos locais de trabalho, e colocados à disposição dos trabalhadores e trabalhadoras, estojos
contendo os materiais indispensáveis à prestação de primeiros socorros, em conformidade com o que dispõe a Lei
nº. 7.855, de 24/10/86.

OUTRAS NORMAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS PROFISSIONAIS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - PREVENÇÃO DA AIDS (SIDA)

A empresa se compromete a implantar programa de prevenção da AIDS (SIDA), para seus empregados, em que o
sindicato laboral poderá contribuir na orientação do programa. O conteúdo deste programa deverá ser acordado
previamente com a diretoria da empresa e assistido por um profissional da área.

RELAÇÕES SINDICAIS
REPRESENTANTE SINDICAL

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - DELEGADO SINDICAL

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 8016784 - Pág. 15
Número do documento: 21020915150359900000022166110
10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 39
As empresas assegurarão estabilidade no emprego a um representante sindical (Diretor, Delegado Sindical,
Delegado Sindical Junto a Federação e Conselheiro Fiscal), pelo prazo desta Convenção Coletiva de Trabalho até
31/12/2019, enquanto no exercício do seu mandato desde que eleito em assembléia Geral da categoria laboral e/ou
eleição, sendo facultado à empresa verificar junto ao SINDILIMPE o resultado do pleito.

Parágrafo 1° - As assembléias poderão eleger um representante (Diretor ou Delegado) por empresa acima de 100
empregados, dependendo da conveniência do Sindicato Laboral, sendo vedada a eleição de mais de um
representante por empresa.

Parágrafo 2° - O SINDILIMPE disponibilizará, em seu site na Internet, regulamento específico estabelecendo os


termos das eleições, condições de elegibilidade e de participação como forma de garantia de amplo conhecimento e
de participação de todos nos processos de escolha dos Delegados Sindicais.

LIBERAÇÃO DE EMPREGADOS PARA ATIVIDADES SINDICAIS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - LIBERAÇÃO DE DIRIGENTE E DELEGADO SINDICAL

As empresas se comprometem a liberar, automaticamente, os dirigentes sindicais, assim que solicitados


oficialmente pelo Sindicato Profissional, com antecedência mínima de 48 (Quarenta e Oito) horas, salvo por motivo
de greve que deverá solicitar oficialmente com antecedência mínima de 24 (Vinte e Quatro) horas. A liberação de
que trata esta Cláusula não poderá exceder a 06 (seis) dias/mês ininterruptos, limitado a 72 (setenta e dois)
dias/ano, nem ocorrer mais de uma vez no mesmo mês, ou de comum acordo com a empresa empregadora. Uma
vez atendido ao previsto neste dispositivo, a liberação será remunerada.

Parágrafo 1º - No caso de liberação do Delegado Sindical, pelo prazo de até 07 dias, seu salário será pago pelo
SINDILIMPE, ficando os demais consectários legais a cargo da empresa empregadora. Quando ocorrer
afastamento, por período superior a 07 dias, o salário e seus respectivos reflexos ficarão sob encargo do
SINDILIMPE, sendo que, em qualquer dos casos, a referida liberação não poderá impor restrição na percepção e
gozo das férias e do décimo terceiro.

Parágrafo 2º - A liberação de dirigente sindical se dará nas seguintes condições: os primeiros trinta dias serão
pagos pela empresa empregadora e debitada em desfavor do SINDILIMPE quando do recolhimento da mensalidade
sindical. A partir do 31º dia o empregado liberado será colocado à disposição do SINDILIMPE e retirado da folha de
pagamento.

Parágrafo 3º - Fica convencionado que, para participação de eventos do Sindicato (congressos, encontros ou
reuniões), as empresas do segmento que não possui em seu quadro empregado a disposição do SINDILIMPE/ES, a
cada 06 (seis) meses, será liberado um trabalhador de base indicado pela categoria ou pela diretoria do sindicato. A
liberação do empregado será pelo limite máximo de 05 dias por semestre, sendo custeado pelo Empregador. As
empresas que já possuem empregados a disposição do SINDILIMPE ficam desobrigadas a cumprirem este
parágrafo.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - AFASTAMENTO DO DIRETOR SINDICAL

Para permitir o desempenho da função de Diretor Sindical, as empresas consentirão com o afastamento de 01 (um)
Diretor do Sindicato Profissional, escolhido em assembléia eleitoral da categoria. Neste caso, o afastamento será
considerado como efetivo exercício da atividade, portanto, sem prejuízo da remuneração e de todas as vantagens
que o sindicalista teria se estivesse atuando diretamente na empresa, sendo pagos pela empresa empregadora e
debitada em desfavor do SINDILIMPE quando do recolhimento da mensalidade sindical.

Parágrafo Único- Fica vedada a liberação de mais de um dirigente sindical vinculado à mesma empresa. O
disposto nesta cláusula aplicar-se-á, inclusive, aos delegados sindicais.

CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - COMPROVANTE DO RECOLHIMENTO SINDICAL.

As empresas abrangidas pelo presente instrumento encaminharão ao SEACES, sito à Rua Olympio Rodrigues
Passos, nº 195 Vitória - Espírito Santo - CEP 29.072-290, cópia da guia de recolhimento, devidamente autenticada
pela entidade bancária arrecadadora, no prazo de 10 (dez) dias após a data limite de recolhimento. O referido
documento é necessário para a solicitação de Declaração de Regularidade junto ao SEACES.

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 8016784 - Pág. 16
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10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 40

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL

As empresas de Asseio e Conservação no Estado do Espírito Santo poderão recolher a Contribuição Confederativa
Patronal, com recursos próprios oriundos dos empregadores, cujo valor, determinado em assembléia, vinculado ao
número de empregados existentes na empresa em junho de cada ano, atestado pelo CAGED, será:

a) Empresa com até 500 (quinhentos) empregados: valor equivalente a ½ (meio) piso salarial base da categoria
vigente.

b) Empresa com mais de 500 (quinhentos) empregados: Valor equivalente a um piso salarial base da categoria
vigente.

Parágrafo único - Esse valor poderá ser pago em 2 (duas) parcelas, de igual valor, com vencimento nos meses de
Julho e Agosto de 2019.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL PATRONAL

Fica pactuado, por aprovação expressa em Assembléia Geral de acordo com o disposto no art. 8º, inciso III da
Constituição Federal, todas as empresas que exercem atividades representadas pelo Sindicato Patronal recolherão,
em favor do SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONS NO ESTADO DO ES, CNPJ n. 31.800.865/0001-
66, mediante guia a ser fornecida por este, a CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL, para a assistência a todos e não
somente a associados.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - CONTRIBUIÇÃO/MENSALIDADE SINDICAL/ DE


FORTALECIMENTO SINDICAL E NEGOCIAL

Por força de deliberação e aprovação expressa da Assembleia Geral dos Trabalhadores representados pelo
SINDILIMPE/ES realizada em 20/12/2018, assegurada a participação de toda a categoria, os empregadores
descontarão mensalmente, a título de contribuição de fortalecimento sindical dos trabalhadores abrangidos pelo
presente instrumento coletivo, o valor equivalente a 1,5% (um e meio por cento) da remuneração bruta de seus
empregados, sendo os valores estabelecidos repassados para o SINDILIMPE/ES.

Parágrafo 1º - Os valores descontados deverão ser repassados no máximo até o 10º (décimo) dia do mês
subsequente ao mês trabalhado e constar de relatório mensal contendo nome, salário e CPF, com relação nominal e
salarial dos empregados que sofreram desconto, será enviado por e-mail ou impresso, juntamente com o
comprovante do pagamento ao Sindicato Laboral, do boleto bancário ou pagamento para o Sindicato.

Parágrafo 2º - Nos casos de pagamento via boleto bancário, sempre no dia subsequente ao recolhimento, as
empresas deverão enviar cópia do comprovante, informando o mês de referência, o tipo de recolhimento e o nome
da empresa recolhedora, devendo as empresas manter os referidos descontos e repasses em períodos de
renegociação da Convenção Coletiva de Trabalho.

Parágrafo 3º - A suspensão do recolhimento (direito de oposição), conforme estabelecida no caput desta cláusula,
poderá ser feita desde a assinatura da Convenção Coletiva da Categoria até 30 (trinta) dias após a realização do
primeiro desconto, devendo observar: a) a manifestação expressa pela negativa do desconto da contribuição de
fortalecimento; b) a manifestação do direito de oposição pelo trabalhador, somente se efetivará por meio de carta
pessoal, de próprio punho, individual, constando o nome completo e legível, número da CTPS e CPF, endereço do
trabalhador, endereço e CNPJ da empresa para qual trabalha, local, data e assinatura; c) a carta de oposição
deverá e só poderá ser apresentada pelo trabalhador na sede ou subsede do Sindicato Laboral, em 03 (três) vias,
nas quais será registrada a data da entrega da carta e a identificação da pessoa que recebeu, sendo a primeira via
remetida ao arquivo do Sindicato, a segunda via devolvida ao trabalhador, e a terceira via encaminhada pelo
SINDILIMPE ao empregador no prazo de até 15 (quinze) dias; d) os efeitos do direito de oposição, valerão a partir
da data do protocolo da manifestação do trabalhador na sede do respectivo Sindicato Laboral, bem como, após
cumpridas as formalidades necessárias ao exercício desse direito; e) o trabalhador não terá direito de ser
reembolsado/receber as contribuições já anteriormente descontadas.

Parágrafo 4º - Também por deliberação da Assembleia Geral dos Trabalhadores será descontado 1,5% (um e meio
por cento), mensalmente, durante 8 (oito) meses consecutivos, a título de contribuição negocial, descontados e
repassados nos mesmos moldes do Parágrafo Primeiro desta Cláusula.

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 8016784 - Pág. 17
Número do documento: 21020915150359900000022166110
10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 41
Parágrafo 5º - Na hipótese de o trabalhador ser admitido após o período de oposição, o empregador realizará o
desconto a partir da data de admissão até o limite previsto no parágrafo anterior. Sendo, assegurado a suspensão
do recolhimento (direito de oposição), conforme estabelecida no caput desta cláusula,até 30 (trinta) dias após a
realização do primeiro desconto.

Parágrafo 6º - O trabalhador filiado ao Sindicato Laboral, é isento do pagamento da Contribuição Negocial prevista
nos parágrafos quarto e quinto, uma vez que contribui com seu respectivo Sindicato Laboral através da Mensalidade
Sindical.

Parágrafo 7º - Considerando que a contribuição negocial é destinada ao custeio da negociação coletiva da


categoria, o direito de oposição deve ser específico, mediante manifestação expressa do trabalhador, podendo ser
feita desde a assinatura da Convenção Coletiva da Categoria até 30 (trinta) dias após a realização do primeiro
desconto, obedecendo as formalidades do parágrafo terceiro desta cláusula.

Parágrafo 8º - Por se tratar de Cláusula de gestão exclusiva do SINDILIMPE, a responsabilidade pela instituição,
percentuais de cobrança e abrangência do desconto e inteiramente do Sindicato Laboral, ficando isentas as
empresas e o SEACES de quaisquer ônus ou consequência perante seus empregados.

Parágrafo 9º - No caso de ajuizamento de ação para reaver o desconto a que se refere a presente cláusula, o
SINDILIMPE compromete-se a ingressar no polo passivo da relação processual desde que notificada com
antecedência de 72 horas, por escrito, arcando integralmente com os ônus decorrentes do quanto disposto na
presente cláusula, quando efetivamente tenha recebido o repasse.

Parágrafo 10º - Na hipótese de notificação da empregadora pelo Ministério do Trabalho e Emprego, para devolução
ao empregado, da contribuição prevista por força desta cláusula, a empresa notificará imediatamente o
SINDILIMPE, o qual se compromete a prestar informações ao fiscal do trabalho sobre os termos da negociação
desta cláusula, e não obtendo êxito deverá arcar com os ônus decorrentes da autuação.

Parágrafo 11º - A retenção do desconto por parte do empregador ou a recusa do desconto injustificadamente, será
caracterizado descumprimento de presente CCT.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE RELAÇÃO ENTRE SINDICATO E EMPRESA

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - ELEIÇÕES SINDICAIS

No dia em que se realizarem eleições sindicais do SINDILIMPE será permitida a instalação de uma urna no interior
da empresa, desde que requerido pelo SINDILIMPE, no prazo mínimo de 20(vinte) dias e autorizado pelo
contratante e em local previamente acordado, bem como o acesso de mesários e fiscais do processo eleitoral. A
empresa autorizará o deslocamento interno de seus empregados associados para votarem, sem prejuízo da
atividade laboral.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - DECLARAÇÃO DE REGULARIDADE

Por força deste Aditivo, as empresas de Asseio e Conservação no Estado do Espírito Santo, para participarem das
Licitações Públicas nas modalidades de Concorrência, Tomada de Preços, Carta Convite e Pregão, promovidas no
território do Estado do Espírito Santo, mesmo que não previsto no Edital, apresentarão ao licitante Declarações de
adimplência da empresa com todas as obrigações pactuadas na Convenção Coletiva e Aditivos, cabendo aos
sindicatos patronal e laboral expedirem os mencionados documentos.

Parágrafo 1º - Considera-se obrigações sindicais, para efeitos da certificação, o seguinte:

a) Cumprimento integral desta CCT;

b) Recolhimento de todas as taxas e contribuições aqui inseridas;

c) Recolhimento regular do FGTS e INSS;

d) Cumprimento das normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho previstas na CLT, bem
como na legislação complementar concernente a matéria trabalhista;

e) Comprovante de quitação com o Seguro de Vida.

Parágrafo 2º- A falta da Declaração de que trata este dispositivo ou sua apresentação com prazo de validade
vencido, que será de 30 (trinta) dias, possibilitará às demais empresas concorrentes ou mesmo às entidades

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 8016784 - Pág. 18
Número do documento: 21020915150359900000022166110
10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 42
convenentes ingressar com o respectivo pedido de impugnação da empresa inadimplente, junto ao órgão licitante,
visando a exclusão da mesma ou, em Juízo, tornar sem efeito o processo licitatório.

Parágrafo 3° - A Comissão de Acompanhamento e Fiscalização de Licitações ou as empresas alcançadas por este


instrumento levarão ao conhecimento dos tomadores de serviços, em processos licitatórios, o teor da presente
Convenção Coletiva de Trabalho, bem como das variações salariais ocorridas durante sua vigência.

Parágrafo 4° - Os sindicatos profissional e laboral expedirão Declaração de que trata este dispositivo, desde que
esteja a empresa regularizada com as obrigações sindicais desta e das demais cláusulas da norma coletiva em
vigor, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas úteis, após a solicitação formal do documento.

Parágrafo 5° - Na Declaração de Regularidade expedida pelo Sindicato Patronal constará o valor do capital social
da empresa que originou o recolhimento da Contribuição Sindical anual.

DISPOSIÇÕES GERAIS
MECANISMOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - CERTIDÃO DE REGULARIDADE

O SINDILIMPE emitirá anualmente certidão de regularidade com todas as obrigações pactuadas na Convenção
Coletiva de Trabalho.

Parágrafo 1º - Para a emissão da referida certidão será necessário o cumprimento integral da presente CCT e:

a) Cadastro no SINDILIMPE com indicação do posto de trabalho e contratante;

b)Apresentação das 02 (duas) ultimas folhas de pagamento;

c) apresentação da GFIP e RE dos 02 (dois) últimos meses;

d) Certidão de regularidade do INSS (sendo aceita positiva com efeito de negativa);

e) certidão de regularidade do FGTS;

f) Comprovação de recolhimento da mensalidade assistencial dos últimos 03 (três) meses;

g) Comprovação de recolhimento do IDESBRE dos últimos 03 (três) meses;

h) Certidão de débitos trabalhistas (sendo aceito positiva com efeito de negativa).

Parágrafo 2º - Para manutenção da validade da referida certidão, as empresas deverão enviar mensalmente ao
SINDILIMPE, os seguintes comprovantes;

a) Comprovação semestral de regularidade do INSS (sendo aceita positiva com efeito de negativa);

b) Comprovação bimestral de regularidade do FGTS;

c) Envio mensal do CAGED;

d) Comprovação mensal de recolhimento da mensalidade assistencial ou taxa negocial;

e) Comprovação mensal de recolhimento do IDESBRE;

f)Comprovação semestral de regularidade de débitos trabalhistas (sendo aceito positiva com efeito de negativa).

Parágrafo 3º - Não havendo o cumprimento das obrigações dispostas no parágrafo 2º desta cláusula, o
SINDILIMPE notificará a empresa, a qual terá o prazo de 15 (quinze) dias para regularização. Não havendo a
regularização no prazo estipulado a certidão perderá sua validade.

Parágrafo 4º - As empresas que possuírem a certidão válida, prevista nesta cláusula, estão dispensadas da
realização de homologação.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 8016784 - Pág. 19
Número do documento: 21020915150359900000022166110
10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 43
As partes signatárias estabelecem que manterão em funcionamento a Comissão de Conciliação Prévia do Setor de
Asseio, Conservação e Limpeza Urbana, que terá por objetivo promover o entendimento em controvérsias
individuais e coletivas, de demandas individuais e coletiva de igual natureza para até 15 (quinze) empregados, entre
Empresas do segmento e trabalhador(es), entre Empresas do segmento e Sindicato representante dos
trabalhadores e entre os Sindicatos convenentes, buscando dar solução, pela via da livre negociação, às demandas
apresentadas.

Parágrafo 1º - As empresas abrangidas por esta CCT que, convocadas a comparecerem em audiência da CCP, a
fim de dirimir demandas e deixarem de fazê-lo, sem motivo justo, estará descumprindo o disposto na CCT e,
portanto, estarão sujeitas às sanções nela estabelecidas.

Parágrafo 2º - Para custeio das despesas da Comissão de Conciliação Prévia, e somente sendo permitida a
aplicação dos recursos neste objeto, será cobrado da empresa convocada à CCP o valor de R$ 125,00 (Cento e
Vinte e Cinco Reais) por audiência ou reunião.

Parágrafo 3º - O não comparecimento injustificado da empresa, quando previamente notificados, ensejará multa de
R$ 200,00 (Duzentos Reais), que será revertida exclusivamente em favor da Comissão de Conciliação Previa, com
o objetivo de custear as despesas.

Parágrafo 4° - Fica convencionado que os Sindicatos pactuantes indicarão, na forma da lei, no mínimo 04 (quatro)
integrantes efetivos para a Comissão, sendo que esses integrantes participarão das audiências de conciliação em
regime de rotatividade, aleatoriamente definido pela entidade à qual pertence o representante.

Parágrafo 5° - A Comissão de Conciliação Prévia, nas suas sessões de conciliação, não poderá elidir o pagamento
de multas por descumprimento do presente Aditivo, mesmo que o descumprimento tenha atingido o trabalhador,
parte da demanda, exceto se, comprovadamente, inexistir na lide referido descumprimento.

Parágrafo 6º - A Comissão se reunirá uma vez por semana, podendo, em caso de aumento de demandas,
aumentar o número de reuniões para duas, sendo que nas audiências serão conciliadas as demandas previamente
apresentadas e, em caso de necessidade, estando presentes as partes, aquelas de interesse dos empregados e
empregadores respeitando-se a formalidade dos pedidos e a correlação com o assunto ao qual houve a convocação
da empresa e o direito à ampla defesa.

DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - DESCUMPRIMENTO

O descumprimento deste instrumento coletivo, ressalvada as hipóteses das Cláusulas Terceira, Parágrafo 5º,
Décima Segunda, Parágrafo Oitavo e Décima Terceira, Parágrafo Sétimo, que possuem penalidade própria e
aplicação imediata (hipótese em que é desnecessária a convocação de reunião pelo SINDILIMPE no SEACES ou
na CCP), implicará em notificação pelo SINDILIMPE ao SEACES, e este (SEACES) convocará (através de SEDEX,
e-mail) a empresa no prazo máximo de 24h00min (vinte e quatro horas). Após a convocação, no prazo máximo de
48h00min (quarenta e oito horas) úteis improrrogáveis, a empresa comparecerá ao SEACES, em reunião de
mediação designada, munida da documentação necessária à comprovação da observância da Convenção, sob
pena de, não o fazendo, caracterizar o descumprimento da CCT e/ou CLT.

Parágrafo 1º – Inexistindo composição acerca do descumprimento será a empresa imediatamente convocada a


participar na primeira reunião seguinte da Comissão de Conciliação Prévia para solucionar a demanda. O acordo
efetuado, bem como sua inexistência constituirá título comprobatório de observância ou violação das regras da CCT
e/ou CLT. Este parágrafo não se aplica nas hipóteses de atraso no pagamento do salário ou do ticket
alimentação/refeição, conforme caput e cláusulas 3ª,§ 5º, 12ª, §8º, 13ª, §7ª e 55ª.

Parágrafo 2- O presente instrumento coletivo de trabalho é celebrado dentro do princípio do conglobamento


respeitando-se a garantia da observância da norma mais benéfica, ficando o Sindicato Patronal e/ou as empresas
responsáveis pela assunção de penalidades decorrentes da inobservância de toda e qualquer decisão judicial que
deixar de ser cumprida, a partir da assinatura do presente instrumento coletivo de trabalho.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - DAS MULTAS

Mediante verificação ou denúncia de descumprimento da presente CCT serão aplicadas as seguintes sanções:

Parágrafo 1º – Na hipótese de descumprimento de cláusulas desta CCT, os sindicatos, econômico e laboral,


realizarão, mediação visando sanar o descumprimento, ressalvada as hipóteses de atraso no pagamento de salário
e ticket alimentação, que possuem penalidade própria e aplicação imediata (hipótese em que é desnecessária a
convocação de reunião pelo SINDILIMPE no SEACES ou na CCP).

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Número do documento: 21020915150359900000022166110
10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 44
Parágrafo 2º – Caso a empresa ou empresas descumpridoras não regularizem a situação em 24 (Vinte e Quatro)
horas após a mediação, comprovando posteriormente, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas ao SINDILIMPE a
regularização ou sendo esta reincidente caracterizar-se-á o descumprimento, a parte causadora estará obrigada a
pagar a multa prevista nesta cláusula.

Parágrafo 3º - A parte (empresa ou sindicatos) que deixar de cumprir com os termos das cláusulas fixadas neste
instrumento coletivo, excluído as cláusulas que possuem penalidade própria (Cláusulas 3ª,§ 5º, 12ª, §8º, 13ª, § 7ª),
será penalizada com multa de R$ 400,00 (quatrocentos reais),por cláusula descumprida e por trabalhador
prejudicado, além de correção e juros de mora de 0,33% ao dia, até a efetiva regularização e pagamento da multa
que causou a aplicação da sanção.

Parágrafo 5º - Exclusivamente nos casos previsto no § 1º da presente clausula, havendo omissão quanto a
efetividade das penalidades previstas, o sindicato econômico poderá demandar em face do sindicato laboral a
cobrança de tal penalidade, conforme valores estipulados no § 3º, devendo o valor arrecadado ser revertido em
favor da entidade.

Parágrafo 6º - O valor apurado com a aplicação da multa pelo descumprimento desta CCT, após o pagamento pela
empresa descumpridora, será dividido e distribuído da seguinte forma: 50% (cinquenta por cento) serão revertidos
em favor do trabalhador ou trabalhadores atingidos; 25% (vinte e cinco por cento) serão destinados ao SINDILIMPE;
25% (vinte e cinco por cento) serão destinados para o SEACES.

OUTRAS DISPOSIÇÕES

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - REAPROVEITAMENTO PROFISSIONAL

As empresas do segmento empresarial que forem sucedidas e sucessoras de contratos públicos e privados de
prestação de serviço, reaproveitarão no todo ou em parte a critério da empresa sucessora, a mão de obra
disponibilizada pelo encerramento dos contratos de trabalho, ressalvado, os casos de estabilidade, firmando
acordos individuais com o SINDILIMPE, visando estabelecer as condições para a transferência dos empregados,
devendo este ser averbado pelo Sindicato Patronal, observando em sua integralidade a redação da Súmula n.º 276
do TST (Súmula nº 276 do TST AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO - O direito ao aviso prévio é
irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o
respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego).

Parágrafo 1° - Aos empregados reaproveitados é vedado firmar contrato de experiência, sendo considerado
descumprimento da presente CCT a inobservância. Os empregados que não forem reaproveitados na empresa
sucessora, a empresa sucedida, se não houver local para transferi-lo, dentro da região metropolitana ou no
município em que está lotado, fica obrigada a pagar-lhes todas as verbas rescisórias. Havendo a transferência, esta
não poderá violar os preceitos da Súmula nº 29 do TST.

Parágrafo 2° - No prazo máximo e improrrogável de 20 (Vinte) dias antes do termino do contrato, a empresa
sucedida deverá apresentar listagem completa dos empregados que tem interesse em permanecer no posto de
serviço e os que não tem interesse. A empresa sucessora, no prazo máximo e improrrogável de 10 (Dez) dias, após
o recebimento da listagem deverá informar quais empregados serão reaproveitados e os que não serão
reaproveitados.

Parágrafo 3° - Não havendo apresentação da listagem dos empregados pela empresa sucedida, no prazo previsto
no parágrafo 2º, fica a empresa sucessora desobrigada em cumprir a presente cláusula, não sendo considerado
descumprimento da presente CCT.

Parágrafo 4° - As empresas que não cumprirem os prazos estipulados, serão penalizados com a aplicação de multa
por descumprimento de convenção.

Parágrafo 5° - Desde que não haja aproveitamento do empregado na empresa sucessora, a empresa sucedida
ficará obrigada a efetuar a demissão imotivada do empregado, garantindo-lhe integralmente o pagamento de todas
as verbas a que faz jus, exceto havendo outro posto de trabalho, onde o empregado poderá ser transferido.

Parágrafo 6° - Quando a empresa entregar aviso prévio a seu empregado, em razão da proximidade do término do
contrato de prestação de serviço e, por qualquer motivo der continuidade ao contrato, serão desconsiderados os
avisos.

Parágrafo 7°- Em caso de encerramento de contrato entre a empresa e seu contratante, se identificados mais de 03
(três) solicitações de demissão pelos trabalhadores em prazo inferior a 30 dias do encerramento do aludido
contrato, a empresa será convocada pelo sindicato laboral para justificar esses desligamentos.

Parágrafo 8° - No encerramento do contrato entre a empresa de asseio e conservação e o tomador, persistindo


pendência de homologações de rescisões contratuais, poderá a empresa sucessora nos contratos com o mesmo
tomador, reaproveitar a mão-de-obra da empresa sucedida, efetuando a assinatura do novo contrato de trabalho na

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 8016784 - Pág. 21
Número do documento: 21020915150359900000022166110
10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 45
CTPS do trabalhador, independentemente da devida baixa no contrato anterior, que se concretizará com a
homologação da rescisão na entidade sindical laboral.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA - AÇÃO DE CUMPRIMENTO

As empresas abrangidas por esta CCT reconhecem a legitimidade dos Sindicatos Profissional e Patronal para,
solidária ou independentemente, ajuizar Ação Coletiva ou Individual de Cumprimento perante a Justiça do Trabalho,
no caso de transgressão de qualquer cláusula desta Convenção, cabendo ao Sindicato Profissional à cobrança dos
valores devidos ao trabalhador.

Parágrafo Único - As empresas abrangidas por este Instrumento Coletivo de Trabalho levarão ao conhecimento
dos tomadores de serviços o inteiro teor da presente convenção coletiva de trabalho, bem como das variações
salariais ocorridas durante sua vigência, considerando em suas planilhas de custos as obrigações aqui
estabelecidas.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA - COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE


LICITAÇÕES.

Fica estabelecida a criação de comissão paritária de Acompanhamento e Fiscalização de Licitações, composta por
02(dois) representantes indicados pelo sindicato laboral e 02(dois) representantes indicados pelo sindicato patronal,
não podendo ser empresário.

Parágrafo 1º - A comissão deverá atuar como órgão auxiliar das entidades contratantes e se reunirá, sempre que
necessário, na sede do sindicato patronal para avaliar processos licitatórios e de contratações em andamento, no
âmbito da administração pública estadual, municipal e federal e no setor privado, devendo opinar sobre providencias
em casos duvidosos ou de comprovadas irregularidades.

Parágrafo 2º - Dependendo de cada situação, a comissão de fiscalização poderá em manifestação escrita junto
ao cliente - tomador de serviços de asseio e conservação, visando a alertá-lo para a impossibilidade
matemático financeira do preço (inexequível) cobrir as obrigações trabalhistas e fiscais, coadunando-se,
outrossim, com o disposto no Art. 48, II, da Lei nº 8.666 de 21/6/93.

Parágrafo 3º - As partes poderão contratar assessoria jurídica para adotar as medidas cabíveis nos casos de
possíveis irregularidades.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - DAS COTAS DE JOVEM APRENDIZ E PCD

Considerando que o Tribunal Superior do Trabalho-TST, no Acórdão 0000076-64.2016.5.10.0000, de 11/4/2017,


permitiu que os instrumentos normativos de trabalho pudessem, à luz do artigo 7º, inciso XXVI, da Carta Magna,
flexibilizar a legislação sobre cotas, em atenção à realidade do setor, sem, entretanto, convencionar qualquer tipo de
regra de inobservância da reserva legal de vagas, e com base na prevalência da autonomia da vontade coletiva fica
estabelecida que as cotas de jovem aprendiz e PCD, serão computadas levando-se em conta a quantidade de
funcionários do Administrativo de cada empresa.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA - VALORIZAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO - ACORDO COLETIVO DE


TRABALHO

Em nome da valorização social do trabalho, prevista no inciso IV, do artigo 1º, da Constituição Federal c/c com o
reconhecimento constitucional previsto no inciso XXVI, do artigo 7º, também da Constituição Federal, os Sindicatos
Convenentes acordam que as cláusulas econômicas e benefícios estabelecidos em acordos coletivos de trabalho
não poderão ter condições inferiores ao da presente convenção coletiva de trabalho.

Parágrafo Único: Todos os acordos coletivos de trabalho serão firmados pelas empresas junto ao Sindicato
Laboral.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA PRIMEIRA - DO AFASTAMENTO DECORRENTE DE BENEFÍCIOS


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10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 46
PREVIDÊNCIÁRIOS

Na hipótese do empregado ser encaminhado ao INSS para recebimento de benefício previdenciário, e tenha este
sido negado ou cessado, deverá o mesmo retornar a empresa imediatamente após comunicação do INSS. Fica,
outrossim, determinado que o empregado deverá informar a empresa as decisões de deferimento ou
indeferimento e/ou demais movimentações de benefícios e/ou aposentadoria, no prazo máximo de 10 (dez) dias
após comunicação, sob pena de não poder requerer qualquer verba inerente ao período não informado.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEGUNDA - FORO

As controvérsias resultantes da aplicação das normas contidas nesta Convenção coletiva de Trabalho serão
dirimidas pela Justiça do Trabalho da 17ª Região, por estarem assim justas e acordadas, e para que surtam seus
efeitos jurídicos, assinam a presente em 02 (duas) vias de igual teor e forma.

Vitória, 26 de Dezembro de 2018.

NACIB HADDAD NETO


PRESIDENTE
SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONS NO ESTADO DO ES

EVANI DOS SANTOS REIS


PRESIDENTE
SIND TRAB EMPRESAS ASSEIO CONS LIMP PUB E SERV SIMIL ES

ANEXOS
ANEXO I - TABELA ÁREA GERAL

Anexo (PDF)

ANEXO II - TABELA ÁREA INDUSTRIAL

Anexo (PDF)

ANEXO III - TABELA PETROBRAS

Anexo (PDF)

ANEXO IV - TABELA ESCOLAS AGROTÉCNICAS

Anexo (PDF)

ANEXO V - TABELA DRT / SRTE

Anexo (PDF)

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10/04/2019 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 47

ANEXO VI - TABELA EMPRESAS AÉREAS

Anexo (PDF)

ANEXO VII - TABELA CONTROLE DE PRAGAS

Anexo (PDF)

ANEXO VIII - TABELA IBAMA

Anexo (PDF)

ANEXO IX - TABELA CRAS

Anexo (PDF)

ANEXO X - ATA SEACES

Anexo (PDF)

ANEXO XI - ATA SINDILIMPE

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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Fls.: 48
_. , Página I dc 32
Mediador - Extrato Convenção Coletiva

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2020/2020


NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: ES000634/2019
DATA DE REGISTRO NO MTE: 23/1^2019
NÚMERO DA solicitação: .3
NÚMERO DO PROCESSO: 13040.101764/2019-13
DATA DO PROTOCOLO: 23/12/2019

confira a autenticidade no '^"dcreço http:/A^3


SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E^ONS NO ESTADO DO E|CNPJ a
neste ato representado(a) por seu Secretário Geral, Sr(a). ANTONIO GERALDO PEKUVANU,

SIND TRAB EMPRESAS ASSEIO CONS LIMP


neste ato representado(a) por seu Secretario Geral, Sr(a). MADALENA GARCIA DA faiLVA,
celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO,estipulando as condições de trabalho
previstas nas cláusulas seguintes:
CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA É DATA-BASE
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01° de janeiro de
2020 a 31 de dezembro de 2020 e a data-base da categoria em 01® de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA


A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s)dos Trabalhadores em Empresas
de Asseío e Conservação, com abrangência territorial em ES.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - ATIVIDADES

A presente Convenção Coletiva de Trabalho se refere a categoria de trabalhadores e


empresas que atuam no setor de Asseio, Conservação e Limpeza Publica, estabelecendo
condições a serem cumpridas por todas as empresas de prestação de serviços a terceiros de
Asseio e Conservação, Limpeza Pública, HIgienização em geral. Higienizaçao veicular.
Faxina Serventes, Auxillares de Serviços Gerais. Merendeiras, Gopagem. Controle de pragas
urbanas, Desinsetização, Limpeza de fossas. Caixas d'água. Caixas de gordura. Limpeza de
vidraças. Limpeza industrial por hidro jateamento e aspiração de pó, Serviços braçais no setor
privado Serviços de operação e controle de estacionamentos, Jardinagem e Maniitençao de
áreas verdes, Maqueiro. Técnico Gasista, Portaria, Zeladoria, Recepção e inclusive dos
serviços prestados por empregados em Serviços Operacionais ou Administrativos (ou outras
funções abrangidas por essa Convenção Coletiva de Trabalho) das referidas empresas e seus
respectivos empregados. Independentemente do cargo ou função que ocupam (exceto
categorias diferenciadas), e aqueles empregados guarnecidos por esta Convenção Coletiva de
Trabalho, conforme Tabelas anexas,ficando pactuado os seguintes pisos salariais;
Parágrafo 1° - Os salários serão reajustados no percentual de 3,37% (Três e Trinta e Sete Por
Cento), levando-se em conta o salário recebido em 31/12/2019, passando a vigorar partir de
01 de Janeiro de 2020.

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Parágrafo 2° - As funções acima descritas estão inseridas nas tabelas 1, 2. 3, 4, 5, 6, 7. 8 e 9


anexas a esta CCT, passando o piso salarial a partir de 01 de Janeiro de 2G20 para;
I - Área Geral -R$ 1.142,86 (Mil Cento e Quarenta e Dois Reais e Oitenta e Seis Centavos),
com carga horária mensal de 220 horas;

II - Área industrial - R$ 1.265,04 (Mil Duzentos e Sessenta e Cinco Reais e Quatro Centavos),
com carga horária mensal de 220 horas;

III - Tabela lil - R$ 1475,71 (Mil Quatrocentos e Setenta e Cinco Reais e Setenta e Um
Centavos), com carga horária mensal de 220 horas;

IV - Tabela IV -R$ 1.142,86 (Mil Cento e Quarenta e Dois Reais e Oitenta e Seis Centavos),
com carga horária mensal de 220 horas;

V - Tabela V - R$2.075,62 (Dois mí! e Setenta e Cinco Reais e Sessenta e Dois Centavos),
com carga horária mensal de 220 horas;

VI - Tabela VI - R$ 1.636,77 (Mil Selscentos e Trinta e Seis Reais e Setenta e Sete Centavos),
com carga horária mensal de 220 horas;

Vil - Tabela Vil - R$ 1142,86 (Mil Cento e Quarenta e Dois Reais e Oitenta e Seis Centavos),
com carga horária mensal de 220 horas;

VIII - Tabela VII! - RS 1808,01 (Mil Oitocentos e Oito Reais e Um Centavo), com carga horária
mensal de 220 horas;

IX - Tabela IX - R$ 1309,16 (Mil Trezentos e Nove Reais e Dezesseis Centavos), com carga
horária mensal de 220 horas;

Parágrafo 3*^ - As empresas abrangidas por este Instrumento coletiva passarão a pagar a
seus empregados, no mínimo, os pisos salariais por função estabelecidos nas tabelas de
salário/mês respeitadas as áreas de atuação discriminadas.

Parágrafo 4® - Os pagamentos dos salários serão efetuados através de depósito em conta


bancária, que deverá ser aberta pelo empregador e sem ônus para os empregados. O
pagamento será disponibilizado antes do encerramento do horário de expediente bancário, até
o 5? (quinto) dia útil bancário do mês subsequente. O pagamento dos salários por meio de
cheques ou ordem de pagamento a vista somente poderá ser efetuado:

1°) Em caso de exercício da atividade laborai em localidades fora do âmbito da Grande Vitória
que não disponha de agência bancária;

2®) Para recém-empregados com até 30 (trinta) dias de admissão no contrato de trabalho.
Nestes casos, o pagamento será efetuado de forma a garantir a liberação dos valores no
prazo aqui pactuado, sendo de responsabilidade do empregador os atrasos decorrentes da
inobservância dos prazos que garantam a liberação dos salários no prazo legal.

3°) Mediante recibo de pagamento, devidamente assinado pelo empregado.

Parágrafo 5® - As empresas que efetuarem o pagamento dos salários fora do prazo


estabelecido nesta cláusula serão penalizadas com multa mensal, no valor de R$ 200,00
(Duzentos reais), por cada trabalhador que deixou de receber o salário na data prevista, sendo
revertida integralmente em favor do trabalhador. Trata-se de norma de eficácia plena. A
aplicação dessa penalidade independe dos requisitos previstos nas Cláusulas 54® e 55® da
CCT. Em outras palavras, não é necessário a convocação de reunião prévia pelo SINDILIMPE
no SEACES ou ha CCP.

fíle:///C:/Users/Elame/Desktop/ICRegistrado760748377.htm 06/01/2020

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Parágrafo 6° - A multa prevista no parágrafo 5® não será aplicada nos casos de paralisação
bancária ou das instituições responsáveis pelos demais créditos, que impeça a operação
financeira de efetivação do pagamento, bem como em caso de suspensão do fornecimento de
energia, desde que comprovado o fato no prazo de 24hs do evento, através de documento
protocolado junto ao SINDILIMPE.

CLÁUSULA QUARTA - REMUNERAÇÕES DAS FUNÇÕES DIFERENCIADAS E JORNADA TRAB.


PARCIAL E INTERMITEN

REMUNERAÇÕES DAS FUNÇÕES DIFERENCIADAS E DA JORNADA DE TRABALHO


PARCIAL E INTERMITENTE: As empresas poderão firmar contrato de trabalho de jornada
parcial, efetuando o pagamento da proporcionalidade de horas trabalhadas, incluído o repouso
remunerado. Quando o mês for de 31 dias é obrigatório o pagamento das horas trabalhadas
no 31° dia, exclusivamente para a contratação como horista.
Parágrafo 1° - TRABALHO INTERMITENTE - Ficam as empresas autorizadas a utilizar a
modalidade de trabalho Intérmitêníe, como condição especial em contrato individual por
escrito, respeitando a jornada mínima prevista no caput, não podendo o valor da hora ser pago
de forma inferior ao piso/hora prevista nessa convenção coletiva de trabalho para a referida
função, nos moldes das alterações introduzidas pela lei 13.467/2017.

Parágrafo 2° -Fica vedada a prática de salários inferíores aos das tabelas salariais anexas a
esta Convenção para empregados contratados para trabalharem em jornadas de 36 (trinta e
seis) horas semanais em contratos de prestação de serviços celebrados por empresas
abrangidas pela presente CGT.

CLÁUSULA QUINTA - RESCISÃO NO TRiNTÍDIO

O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 dias que antecede à data de
sua correção salarial (data base), não terá direito á indenização adicionai de 01 salário
^ mensal, ficando prejudicado o disposto no artigo 9°, da Lei 7.238/84, por força da Lei
13.467/17, desde que o encerramento total ou parcial do contrato tenha ocorrido por
determinação do tomador de serviços (empresa contratante de prestação de serviço) naquele
período, devendo o requerimento ser devidamente comprovado junto ao SINDILIMPE. no
prazo de D5 (cinco) dias úteis após o recebimento.

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA SEXTA - NEGOCIAÇÕES

As partes se comprometem a iniciar novo processo de negociação para celebração de nova


Convenção Coletiva de Trabalho em até 90 (noventa) dias antes da data-base de 2021, ou
seja, a partir de Outubro/2020.

Parágrafo 1° - Quando ocorrer fato, ou fatos, relevantes de interesse coletivos ligados ao


relacionamento no trabalho que comprometam as condições da presente convenção e/ou
impliquem em mudanças nas relações de trabalho, as partes, através de seus representantes

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Mediador - Extrato Convenção Coletiva Página 4 de 32

legais, procurarão, mediante solicitação por correspondência protocolada, manter


entendimento com o objetivo de dar solução ao probíemâ, ou problemas.
Parágrafo 2° - As relações de emprego, no segmento do Asseio, Conservação, Empresa
Terceirizadas é Similares serão normatizadas, além da legislação vigente, pelos termos
estabelecidos na Convenção Coletiva de Trabalho, passando a viger até 31 de dezembro de
2020.

CLÁUSULA SÉTIMA - BANCO DE HORAS E COMPENSAÇÃO

Fica dispensado o acréscimo referente a hora extra se, caso o excesso de horas em um dia
for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no
período máximo de 06(Seis) meses, limitado a jornada semanal do Empregado.

Parágrafo 1° - A liquidação dos haveres pelo empregador e/ou empregado dar-se-á até 90
(noventa) dias após o término da vigência semestral do banco de horas de que trata este
artigo.

Parágrafo 2® - Nos casos de extensão de feriado, as horas não laboradas poderão ser
compensadas, mediante acordo prévio entre Empregador e Empregado, podendo ocorrer
antes ou após a data a ser compensada.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Adicionai de Hora-Extra

CLAÜSULA OITAVA - TRABALHO EXTRAORDINÁRIO

As horas extras serão remuneradas com os seguintes acréscimos: As 02 (duas) horas,


previstas no artigo 59 da CLT, com acréscimo de 60% (sessenta por cento) e. no caso de
^.áess^
domingos e feriados, com acréscimo de 100% (cem por cento) e para as tabelas 2 e 3 120%
(cento e vinte por cento), aplicados sobre o valor da hora normal. Por excepcionaíidade dos
serviços, após as duas primeiras horas, será pago 100%(cem por cento) e para as tabelas 2 e
3 120% (cento e vinte por cento).

Parágrafo 1°-As horas extraordinárias somente serão realizadas de comum acordo entre as
partes e. em casos excepcionais, poderão ser exigidas em razão da absoluta necessidade da
continuidade do trabalho por motivo de força maior e, neste caso, poderá a jornada de
trabalho normal ser estendida até a substituição do empregado por outro, sendo as 02(duas)
primeiras horas excedentes remuneradas com o acréscimo do percentual de 60% (sessenta
por cento) do dia útil, é as demais com 100% (cem por cento) e para as tabelas 2 e 3 120%
(cento e vinte por cento).

Parágrafo 2°- Para efeito de cálculo das horas extraordinárias prestadas será levado em
consideração o valor do salário do empregado dividido por 220 horas mensais.

Parágrafo 3®-Fica assegurada a remuneração, como escala extra, no percentual de 100%


para os empregados que laborarem na jornada 12x36, quando convocados para plantões
extras em sua folga, verificada a concordância do empregado e respeitando o descanso inter
jornada de onze horas. Todo plantão extra será integralmente pago como hora extra com
acréscimo de 100% qualquer que seja o dia da semana, com o pagamento de ticket
alimentação e vale transporte.

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Adicional Noturno

CLÁUSULA NONA - ADICIONAL NOTURNO

Será considerado trabalho noturno aquele realizado entre às 22h00min (vinte e duas horas) de
um dia às OõhOOmin (cinco horas) do dia seguinte, cuja remuneração será acrescida do
percentual de 20% (vinte por cento), aplicado sobre a hora normal efetivamente trabalhada, de
acordo com a legislação vigente, utilizando-se o divisor de 220 horas.

Adicional de Insalubridade

CLÁUSULA DÉCIiyiA - PAGARflENTO DA INSALUBRIDADE

Fica convencionado que as empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho
pagarão adicional de Insalubridade, em grau máximo, ou seja, no percentual de 40% (quarenta
por cento) sobre a base de cálculo de R$ 1.060,00(Um Mil e Sessenta Reais), proporcional à
jornada laborada, para a função dos Auxiliares de Serviços Gerais Banheirista que realizam a
limpeza de banheiros públicos de uso coletivo ou de grande circulação igual ou superior a 40
(quarenta) pessoas. O pagamento do adicional aqui previsto será pago enquanto perdurar a
eficácia da súmula 448 do TST.

Parágrafo 1" - A todos os trabalhadores que exercem as funções de Auxiliar de Serviços


Gerais de limpeza predial e Merendeíra, fica convencionado que as empresas abrangidas por
esta Convenção pagarão adicional de insalubridade de 20% (vinte por cento) sobre a base de
cálculo de R$ 1.060,00(Um Mil e Sessenta Reais), proporcional a jornada laborada, exceto os
Auxiliares de Serviços Gerais de limpeza predial já enquadrados no caput desta cláusula.
Parágrafo 2° - Entende-se por limpeza predial, a limpeza realizada em escolas, comércios,
shopping Center, aeroportos, portos, rodoviárias, bancos e imóveis em gerai, públicos e
privados, tanto na área geral como na área industrial.

Participação nos Lucros e/ou Resultados

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS

As empresas pagarão, a título de párticipaçâo nos resultados econômicos da empresa, como


gratificação, o valor correspondente a 10% (Dez por cento) do piso salarial da categoria
previsto na Tabela 11 da presente CGT de R$ 1.265,04 (Mil Duzentos e Sessenta e Cinco
Reais e Quatro Centavos), exclusivamente para as-áreas industriais previstas na Tabela II,
anualmente, aos empregados que possuírem mais de 1 (um) ano de empresa, no mês de seu
aniversário.

Parágrafo Único - Não fará jus a essa gratificação; a) O empregado que tiver mais de 03
(Três) faltas Injustificadas no período concessivo; e b) O empregado que tiver se ausentado do
trabalho por mais de 10(dez) dias.

Auxílio Alimentação

fiIe:///C:/Users/Elaine/Desktop/ICRegistrado760748377.htm 06/01/2020

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CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA -TICKET ALIMENTAÇÃO/REFEIÇÃO

As empresas que prestam serviço terceirizado na área geral estão obrigadas a conceder o
ticket alimentação/refeição (ou carião-aíimentação), em jornadas diárias a partir de 06 (seis)
horas ou jornadas semanais de 44 (quarenta e quatro) horas, no valor de R$ 15,14 (Quinze
Reais e Catorze Centavos) por dia efetivamente trabalhado, estabelecendo o pagamento de
22 (vinte e dois) tickets/mês, respeitando-se os descontos previstos no §4° da presente
cláusula. Em jornada de trabalho de 12X36 horas, o ticket alimentação/refeição (ou cartão-
aümentaçâo), será no valor de R$ 18,02 (Dezoito Reais e Dois Centavos) por dia efetivamente
trabalhado, estabelecendo o pagamento de 15.5 (quinze e meio) ticket/mês, respeitando-se os
descontos previstos no parágrafo 4® da presente cláusula. Em se tratando de novas
admissões, o fornecimento do ticket alimentação/refeição (ou cartão-alimentação) se dará no
prazo de 10(dez) dias após a data de admissão.

Parágrafo 1®- Exclusivamente para jornadas diárias Inferiores a 06 (Seis) horas, será
concedido o benefício no valor de R$ 7,57 (Sete Reais e Cinqüenta e Sete Centavos) por dia
efetivamente trabalhado, devendo ser utilizado a média de 22 (vinte e dois) dias por mês para
cálculo do benefício, exceto nos casos de complementação de jornada semanais de 44 horas
semanais, onde não será devido qualquer valor.

Parágrafo 2® - Faculta-se às empresas promoverem, proporcionalmente, o desconto em folha


do percentual de 3,5% (três e meio por cento) sobre o valor do benefício concedido.

Parágrafo 3® - O benefício aqui instituído (ticket alimentação/refeição ou cartão-allmentação)


deverá ser fornecido, por melo de cartão alimentação ou crédito em cartões fornecidos por
empresas especializadas, antecipadamente até o 5° dia útil do mês.

Parágrafo 4® - O trabalhador terá descontado, no mês subsequente ao fornecimento do


benefício, da seguinte forma:

a) O valor referente ao dia efetivamente trabalhado multiplicado pelos dias das ausências;

b) Durante o período em que o empregado que estiver em gozo de férias; e


c) Durante o período em que o empregado que estiver em gozo de benefício previdenciário.

Parágrafo 5® - O benefício aqui instituído não integrará a remuneração dos trabalhadores para
nenhum tipo de finalidade, por não se tratar dè parcela de natureza salarial, devendo o
empregador estar inscrito no PAI.

Parágrafo 6® - Na área Geral, nos locais onde haja o fornecimento de aiimentação, a empresa
fica obrigada a fornecer o benefício pactuado no caput, ficando, nesses casos, facultado o
fornecimento da alimentação, sendo autorizado o desconto máximo mensal de R6 2.00 (dois
reais) a título de contrapartida do empregado em caso de fornecimento de refeição. O
fornecimento de refeição estabelecido neste parágrafo não Integrará a remuneração dos
trabalhadores, por não se tratar de parcela de natureza salarial.

Parágrafo 7® - Exclusivamente para os contratos firmados com a Petrobras o valor do ticket


alimentação/refeição (ou cartão-alimentação) será de R$ 21,21 (\^nte e Um Reais e Vinte e
Um Centavos)por dia efetivamente trabalhado, devendo ser utilizado a média de 22 (vinte
dois) dias por mês para cálculo mínimo do benefício, respeitando-se os descontos previstos no
parágrafo 5® da presente cláusula. Para aqueles trabalhadores, que por condição contratual,
recebem alimentação em valor mais benéfico ficam asseguradas a referida condição.

file:///C:/Users/Elaine/üesktop/ÍCRegistrado760748377.htni 06/01/2020

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Parágrafo 8° - As empresas que efetuarem o pagamento do ticket alimentação/refeição


salários fora do prazo estabelecido nesta cláusula serão penalizadas com multa mensal, no
valor de R$ 200,00 (Duzentos reais), por cada trabalhador que deixou de receber o ticket
alimentação/refeição na data prevista, sendo revertida integralmente em favor do trabalhador.
Trata-se de norma de eficácia plena. A aplicação dessa penalidade independe dos requisitos
previstos nas Cláusulas 54® e 55® da CGT. Em outras palavras, não é necessário a
convocação de reunião prévia pelo SINDILIMPE no SEAGES ou na CCP.

Parágrafo 9® - A multa prevista no parágrafo 8® não será aplicada nos casos de paralisação
bancária ou das instituições responsáveis pelos demais créditos, que Impeça a operação
financeira de efetivação do pagamento, bem como em caso de suspensão do fornecimento de
energia, desde que comprovado o fato no prazo de 24hs do evento, através de documento
protocolado junto ao SINDILIMPE;

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - TICKET ALIMENTAÇÃO/REFEIÇÃO(ÁREA INDUSTRIAL - ANEXO II)

As empresas que prestam serviço terceirizado na área industrial (anexo II) ficam obrigadas a
conceder ticket alimentação/refeição (ou cartão-aiimentação), em jornadas diárias a partir de 6
(seis) horas ou jornadas semanais de 44(quarenta e quatro) horas no valor de R$ 21,21 (Vinte
e Um Reais e Vinte e Um Centavos) por dia efetivamente trabalhado, estabelecendo o
pagamento de 22(vinte dois) ticket/mês, respeitando-se os descontos previsto no parágrafo 4°
da presente cláusula. Em jornada de trabalho de 12X36 horas, o ticket alimentação/refeição
(ou cartao alimentação),será no valor de R$ 25,79 (Vinte e Cinco Reais e Setenta e Nove
Centavos) por dia efetivamente trabalhado, estabeiecendo o pagamento de 15.5 (quinze e
meio) ticket/mês, respeitando-se os descontos previsto no parágrafo 4® da presente cláusula.
Em se tratando de novas admissões, o fomecimento do ticket alimentação/refeição (ou cartão-
alimentação) se dará no prazo de 10(dez) dias após a data de admissão.
Parágrafo 1° - Exclusivamente para jornadas diárias inferiores a 06(Sels) horas, será
concedido o benefício previsto no caput, na proporção de 60% (Cinqüenta por cento), do valor
do ticket alimentação/refeição para jornadas semanais de 44 horas.
Parágrafo 2° - Faculta-se às empresas promoverem, proporcionalmente, o desconto em folha
do percentual de 3,5% (três e meio por cento)sobre o valor do benefício concedido.
Parágrafo 3® - O benefício aqui instituído (ticket alimentação/refeição ou cartão-aiimentação)
deverá ser fornecido, através de cartão alimentação ou crédito em cartões fornecidos por
empresas especializadas, antecipadamente até o 5® dia útil do mês.
Parágrafo 4® - Nos casos de faltas, o trabalhador terá descontado, no mês subsequente ao
fornecimento do benefício, da seguinte forma:

a) O valor referente ao dia efetivamente trabalhado multiplicado pelos dias das ausências;
b) O empregado que estiver em gozo de férias; e
c) O empregado que estiver em gozo de benefício prevídenciário.
Parágrafo 5° - O benefício aqui instituído não integrará a remuneração dos trabalhadores para
nenhum tipo de finalidade, por não se tratar de parcela de natureza salarial, devendo o
empregador estar inscrito no PAT.

Parágrafo 6° - Na área Industrial (Anexo 11), nos locais onde haja o fornecimento de
alimentação, a empresa fica obrigada a fornecer o benefício pactuado no capu/, ficando,
nesses casos, facultado o fornecimento de refeição, sendo autorizado o desconto máximo

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.Mediador - Extrato Convenção Coletiva Página 8 de 32

mensal de R$ 2,00 (dois reais) a título de contrapartida do empregado em caso de


fornecimento de refeição. O fornecimento de refeição estabelecido neste parágrafo não
integrará a remuneração dos trabalhadores, por não se tratar de parcela de natureza saíariai.
Parágrafo 7^^ - As empresas que efetuarem o pagamento do tícket alimentação/refeição
salários fora do prazo estabelecido nesta cláusula serão penalizadas com multa mensal, no
valor de R$ 200,00 (Duzentos reais), por cada trabalhador que deixou de receber o ticket
alimentação/refeição na data prevista, sendo revertida integralmente em favor do trabalhador.
Trata-se de norma de eficácia plena. A aplicação dessa penalidade independe dos requisitos
previstos nas Cláusulas 54® e 55® da CCT, Em outras palavras, não é necessário a
convocação de reunião prévia pelo SINDiLIMPE no SEACES ou na CCP.
Parágrafo 8° - A multa prevista no parágrafo 7® não será aplicada nos casos de paralisação
bancária ou das instituições responsáveis peios demais créditos, que impeça a operação
financeira de efetivação do pagamento, bem como em caso de suspensão do fomecimento de
energia, desde que comprovado o fato no prazo de 24hs do evento, através de documento
protocolado junto ao SINDILIMPE.

Auxílio Transporte

CLÁUSULA DÉCirVIA QUARTA - PAGAMENTO DO VALE TRANSPORTE

As empresas abrangidas por este Instrumento Coletivo de Trabalho fornecerão,


antecipadamente com desconto de até no máximo 6% (seis por cento) do salário base do
trabalhador, o vale transporte, em número suficiente ao seu deslocamento de casa para o
trabalho e do trabalho para casa, pela quantidade de dias a serem efetivamente trabalhados
durante um mês.

Parágrafo Único - Quando do lançamento dos créditos pelas empresas, caso constate que o
empregado não tenha utilizado a totalidade dos valores creditados em seu cartão de recarga,
fica autorizado às empresas realizarem apenas a oomplementação dos valores necessários ao
deslocamento do mês subsequente, sendo limitado o desconto ao valor do crédito, haja vista a
natureza jurídica do benefício.

Auxílio Saúde

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - PLANO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA

O SINDILIMPE obriga-se. em caráter de adesão Facultativa dos trabalhadores, disponibilizar


Contratos de Assistência Médica Coletiva Empresarial, com âmbito territorial com abrangência
Estadual - Estado do Espírito Santo, exclusivamente com cobertura Ambulatória!, e/ou.
cobertura integral (Ambulatorial, Hospitalar e Obstetrícia), devidamente regulamentado
conforme determina a Lei 9656/98. e condições particulares estabelecidas nesta C.C.T -
Convenção Coletiva de Trabalho - exercício 2G20, que passa a ser parte Integrante à mesma.
Parágrafo 1: Os Contratos de Assistência Médica previstos no caput desta Cláusula, poderão
ter qualquer tipo de fator moderador ou co-participação para os procedimentos Hospitalares,
inclusive os procedimentos decorrentes de Acidente de Trabalho e Consultas Eietivas;
Parágrafo 2®; Fica tácito e acordado, que os Contratos de, Assistência Médica a serem
disponibilizados aos trabalhadores para adesão facultativa, deverão sempre ser indicados e
aceitos pelo Sindicato Laborai e por este estipulado, conforme estabelecido na RN -

rile:///C:/Users/EIaine/Desktop/lCRegistrado760748377.htm 06/01/2020

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Resolução Normativa número 95 em vigor, expedida pela ANS - Agência Nacional de Saúde
Suplementar.

Parágrafo 3°:Fica estabelecido que os Contratos de Assistência Médica previstos no caput


desta cláusula, deverão ter minimamente, abrangência de atendimento em todo Estado do
Espírito Santo, devendo ainda, conter além das Coberturas, Garantias e Carências
regulamentadas pela ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar, também Garantias e
Coberturas para procedimentos decorrentes de Acidentes de Trabalho, sem limitação, de
acordo com rol mínimo de procedimentos previstos na regulamentação em
vigor, estabelecidas pela ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Parágrafo 4°: O custeio integral das mensalidades pré-fixadas previstas nos Contratos de
Assistência Médica constantes desta cláusula, deverão ser suportados exclusivamente pelo
Trabalhador, inclusive, as mensalidades pré-fixadas relacionadas aos Dependentes aderentes,
quando incluídos nos contratos de Assistência Médica disponibilizados, mediante autorização
prévia e por escrito do trabalhador, nos termos do Enunciado de n° 342 do Tribuna! Superior
do Trabalho.

Parágrafo 5°: Q Empregador, mediante envio de relação e autorização assinada pelo


empregado, fará mensalmente o repasse do valor para OPERADORA/SINDILIMPE.

Parágrafo 6®: Em virtude de particularidade contratual já existente, fica garantida a situação


mais benéfica ao Trabalhador.

Parágrafo 7®: Deverão às Operadoras ou Seguradoras de Assistência Médica contratadas,


nos casos que os Trabalhadores aderentes não possuírem saldo para desconto em folha ou
vierem se licenciar do trabalho por motivos médicos e/ou previdenclários superior a 30 (trinta)
dias, transferi-los para Contratos de Assistência Médica por Adesão - com cobrança das
mensalidades entre operadoras ou Seguradoras de Assistência Médica e Trabalhadores,
diretamente no endereço do beneficiado: não cabendo em hipótese alguma, nestes casos, a
obrigação pelo empregador dos repasses das mensalidades pré-fixadas. Findadas as licenças
dos trabalhadores por motivos médicos e/ou previdenclários, com efetivo retorno ao trabalho,
as Operadoras ou Seguradoras de Assistência Médica, poderão retornar com os
Trabalhadores retornaníes. para os Contratos de Assistência Médica originalmente aderidos.

Parágrafo 8°: Os Contratos de Assistência Médica previstos nesta cláusula, bem como as
Operadoras ou Seguradoras de Assistência Médica, deverão obrigatoriamente ter registro
junto a ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar e SUSER - Superintendência de
Seguros Privados, respectivamente, não sendo ainda aceito em hipótese nenhuma, que as
Operadoras e Seguradoras de Assistência médica estejam sob intervenção e/ou direção fiscal
da ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar ou SUSEP - Superintendência de
Seguros Privados, respectivamente, ou ainda funcionando sob efeito liminar, fatos que
colocariam em risco, o atendimento contratual aos trabalhadores e dependentes aderentes.

Auxílio Creche

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - AUXÍLIO CRECHE

A empresa que não forneça creche no seu locai de trabalho fica assegurada às trabalhadoras,
o pagamento de Auxilio Creche no valor correspondente a 20®/o (vinte por cento) do salário
base mínimo da área geral, a partir do 1® (primeiro) mês de retorno efetivo ao trabalho, até que
o filho complete 10 (dez) meses de nascimento.

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Parágrafo Único - O pagamento do benefício é de forma indenizatória e deverá ser realizado


junto com o pagamento do salário da trabalhadora, que a ele fizer jus, devendo o valor constar
do contracheque fornecido por ocasião do referido pagamento.

Seguro de Vida

CLAUSULA DÉCIMA SÉTIMA - SEGURO DE VIDA

As empresas abrangidas esta Convenção Coletiva de Trabalho atuante no Estado do


Espírito Santo contratarão e pagarão, integralmente as suas expensas, exclusivamente
através de Seguradora devidamente registrada na SUSEP - Superintendência de Seguros
Privados, credenciada pelo Sindicato Patronal, para todos os trabalhadores, Seguro de Vida e
Acidentes Pessoais, na modalidade securitária de "Capital Segurado Global",
minimamente com as Garantias e Capitais Segurados abaixo descritos, e valor mínimo
de mensalidade securitária por trabalhador, correspondente a R$ 5.00(cinco reais), como
segue:

CAPITAIS SEGURADOS MÁXIMOS


GARANTIAS
ANUAIS
Morte Qualquer Causa R$ 24.000,00
IPA - Invalidez Permanente Total ou Parcial por
R$ 24.000,00
.Acidente Pessoal
Assistência Funeral Familiar (Titular, Côn juge e filhos) R$ 4.000,00
Auxílio Medicamentos- reembolso em decorrência de
RS 600,00
acidente de Trabalho ocorrido no horário de trabalho
Custo Mensal por Trabalhador RS 5,00

Parágrafo 1°: O presente Seguro de Vida e Acidentes Pessoais aplicar-se-á a todos


trabalhadores, em qualquer modalidade de contrato de trabalho, sendo elas: Contrato de
Trabalho por tempo indeterminado; Contrato de Trabalho por prazo determinado, inclusive em
período de experiência ou Contrato de Trabalho Temporário, Contrato Intermitente,

Parágrafo 2°: As empresas ficam obrigadas a apresentar ao sindicato laborai a relação


nominal dos trabalhadores assegurados, acompanhada do CAGED e do comprovante de
pagamento do seguro do mês corrente.

Parágrafo 3°; Ao trabalhador, em gozo de benefício previdenciário, será garantido a


contratação do seguro previsto nesta Cláusula, pelo prazo de até 12 (doze) meses, iniciando-
se este prazo, a partir da data do primeiro dia do afastamento do trabalho, e cessando após 12
(doze) meses de seu início, aos empregados já afastados o prazo previsto neste parágrafo se
iniciará a partir da notificação pela empresa.

Parágrafo 4°: É proibida a contratação de seguro de vida mediante clube de seguros.


Outros Auxílios

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - ASSISTÊNCIA JURÍDICA

As empresas prestarão assistência jurídica, por profissiona! especiaüzado, a seus empregados


que incidirem em prática ou atos que os levem a responder Ação Penal ou Cível quando, no
exercício de suas funções e em defesa dos legítimos interesses e direitos da empresa
empregadora.

file:///C:AJsers/Elaíne/Desktop/ICRegistrado760748377.htm 06/01/2020

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Mediador - Extrato Convenção Coletiva Página 11 de 3!

CLAUSUUA DECIWIA NONA - DO CARTÃO DE COMPRAS

Fica assegurado aos empregados o limite de crédito de até 20% de seu salário base para a
utilização em seü CARTÃO DE COMPRAS homologado pelo Sindicato Laborai por contrato
com empresa operadora e autorização expressa pelo empregado para os referidos descontos.

Parágrafo r - Para a operaclonallzação dos descontos do CARTÃO DE COMPRAS na folha


de pagamento dos empregados que optarem pelo direito previsto no caput, o Empregador,
mediante envio de relação e autorização assinada pelo empregado, fará mensalmente o
repasse do valor para a operadora do CARTÃO DE COMPRAS.

Parágrafo 2° - Os descontos na folha de pagamento dos empregados serão feitos de forma


única e integrai, na primeira remuneração subsequente à data de emissão da fatura expedida
pela operadora do CARTÃO DE COMPRAS.

Parágrafo 3° - A utilização do CARTÃO DE COMPRAS é de uso exclusivo do empregado e as


despesas contraídas ou decorrentes do uso do mesmo, são de sua inteiVa responsabilidade,
isentando o empregador de quaisquer custos, ônus financeiros e outras responsabilidades.
Parágrafo 4° - Nas rescisões contratuais o saldo devedor informado pela operadora do CARTÃO DE
COMPRAS até então, será descontado integralmente das verbas rescisórias devidas ao empregado, até o
limite de 30%, não cabendo reclamações futuras de eventuais saldos,

CLÁUSULA VIGÉSIMA - ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA

Fica Instituído Plano Odontológico POR ADESÃO a todos os empregados, na forma


apresentada pelo SINDIÜMPE, que fica fazendo parte integrante a presente Convenção
Coletiva de Trabalho 2020, nos seguintes termos:

I - Se o empregado optar em aderir ao Plano Odontológico no valor de R$ 14,40 (quatorze


reais e quarenta centavos), fica o mesmo responsável pelo pagamento integrai, que deverá
ser descontado em folha de pagamento, mediante autorização prévia e por escrita do
empregado, nos termos da Súmula 342 do Tribunal Superior do Trabalho -TST.
Parágrafo 1°: O Plano Odontológico previsto na presente cláusula NÃO será concedido para
os empregados com contrato de experiência.

Parágrafo 2^: Em virtude de particularidade contratual já existente, fica garantido a situação


mais benéfica ao Empregado.

Parágrafo 3°: O empregado poderá incluir os seus dependentes no Plano Odontológico, com
pagamento total às expensas do mesmo, podendo os valores correspondentes ser
descontados em folha de pagamento, mediante autorização prévia e por escrito do
empregado, nos termos da Súmula 342, do Tribunal Superior do Trabalho.
Parágrafo 4®: Deverão às Operadoras de Plano Odontológico contratada, nos casos que os
Trabalhadores aderentes não possuírem saldo para desconto em folha ou vierem se licenciar
do trabalho por motivos médicos e/ou previdenciários superior a 30 (trinta) dias, transferi-los
para Contrato Odontológico individual - com cobrança das mensalidades entre operadora e
Trabalhador, diretamente no endereço do beneficiado: não cabendo em hipótese alguma,
nestes casos, a obrigação pelo empregador dos repasses das mensalidades pré-fixadas.
Findadas as licenças dos trabalhadores por motivos médicos e/ou previdenciários, com efetivo

fi[e:///C:/Users/Elaine/Desktop/ICRegistrado760748377.htm 06/01/2020

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retorno ao trabalho, a Operadora, poderá retornar com o Trabalhador retornante, para o


Contrato Odontológico originalmente aderido.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - ACESSO A FINANCIAMENTOS

As empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho 2020 estabeíecerão


convênios com instituições financeiras com o objetivo de garantir aos trabalhadores o acesso
aos financiamentos estabelecidos no Decreto Lei n° 4.840, de 17/09/2003.
Parágrafo 1*" - Para efeitos de cumprimento desta cláusula, as empresas firmarão convênios
com uma ou mais instituições financeiras.

Parágrafo 2° - As empresas manterão disponíveis para o Sindicato Laborai, sempre que


solicitado, cópias dos contratos de convênio.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - BENEFÍCIO SOCIAL E AMPARO A FAMÍLIA- IDESBRE

Fica mantido, no âmbito da atividade laborai, convênio com o instituto de Desenvolvimento


Sócio/Econômico dos Trabalhadores de Baixa Renda IDESBRE, que tem a finalidade de
promover a valorização dos trabalhadores da categoria através de Programas de Gestão de
Emprego, Prevenção e Intervenção no Alcoolismo e, assistência educacional e institucional a
fim de melhorar as condições de higiene, alimentação e moradia.
Parágrafo - Para manter o Convênio com o IDESBRE as empresas repassarão,
mensalmente, a Importância de R$ 3,00 (Três Reais) por empregado que esteja efetivamente
trabalhando, não haverá repasse dos empregados que estejam afastados.
Parágrafo 2° - O repasse será efetuado mensalmente e diretamente aos cofres do IDESBRE,
pelas empresas via boleto bancário.

Parágrafo 3® - A empresa que não efetivar o pagamento dos boletos, não efetuar o repasse e
não entregar a relação de trabalhadores, se chamada a regularizar o repasse e, não o fizer no
prazo de 05 dias, será penalizada com multa por descumprimento da presente Convenção
Coletiva de Trabalho.

Parágrafo 4® - Os trabalhadores afastados do trabalho por Inaptidâo laborai, quando não


estiverem recebendo nem de empresa e nem do INSS, estando a empresa em dia com a
contribuição, terão direito a cesta de R$120,00 (cento e vinte reais), creditada em cartão
alimentação, durante até 03 (três) meses, sendo até 15 (quinze) cestas por mês, podendo ser
cumulativo, limitando-se 180 (cento e oitenta) cestas por ano para os trabalhadores do setor
representado pelo sindicato econômico. A administração e concessão do benefício aqui
estabelecido será realizado pelo IDESBRE. Em caso de fornecimento de número menor que
180 (cento e oitenta) cestas por ano, o valor remanescente será acumulado para o exercício
seguinte.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - GARANTIA DE EMPREGO PARA APOSENTADORIA

Ao empregado abrangido por esta Convenção Coletiva de Trabalho 2020 que estiver a 12
(Doze) meses ou menos de obter aposentadoria será garantido o emprego até a data do seu

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desligamento para garantir o benefício, excluindo-se os empregados lotados em contratos que


se findarem por término com o tomador do serviço.

Parágrafo Único - No ato da entrega da carta do aviso prévio, o empregador notificará o


empregado para que o mesmo, no prazo de 15(quinze) dias a contar da entrega do
documento, providencie junto ao INSS documento comprobatório de prazo para a
aposentadoria. Caso o empregado notificado não apresente o documento, dentro do prazo
estabelecido de 15(quinze) dias, estará á empresa isenta da obrigação. Havendo verificação
da condição estável do empregado o aviso prévio toma-se nulo.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - GRATIFICAÇÃO POR APOSENTADORIA

O empregado ao se aposentar e que tenha contrato com a empresa no mínimo de 02 (dois)


anos. receberá de seu empregador, mediante apresentação da carta de aposentadoria emitida
pelo INSS, a título de gratificação, o valor equivalente a 01 (um) piso mínimo da categoria de
^ R$ 1.142,86 (Mil Cento e Quarenta e Dois Reais e Oitenta e Seis Centavos), no mês
subsequente a apresentação do documento.

Contrato de Trabalho-Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - ADMISSÃO E DEMISSÃO

As empresas que atuam na base territorial do SEAGES encaminharão mensalmente cópia do


CAGED. Ficando acordado que o SINDILIMPE, quando informado dos novos admitidos,
enviará correspondência à empresa para que a mesma viabilize junto aos contratantes a
possibilidade do ingresso em suas dependências de um representante laborai para que se
comunique com os novos contratados a fim de garantir-lhes o direito à síndicalização.

Parágrafo 1° - Ao trabalhador que. ao ser admitido já tenha sido sindicalizado na empresa


anterior, será garantido o direito de permanecer sindicalizado, mediante apresentação da carta
de síndicalização à nova contratante. A desfiliação somente será concretizada se o
trabalhador manifestar essa vontade.

Parágrafo 2° - O SINDILIMPE poderá requisitar a qualquer momento, a relação de


documentos previstos no parágrafo primeiro da cláusula 52^ a qual deverá ser atendido no
prazo de 10 (dez dias), contados a partir da data da requisição, sob pena de descumprimento
da CGT. Este parágrafo não se aplica as empresas que possuírem certidão de regularidade
válida emitida pelo SINDILIMPE, prevista na cláusula 52° da CGT.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - EXAMES ADMISSIONAIS, DEMiSSIONAIS E DE CAPACIDADE


LABORATIVA.

Todos 08 trabalhadores contratados por empresas sujeitos a presente CGT, deverão realizar
exames Médicos Admisslonais/Demissionais e periódicos, realizados por profissional - Médico
do Trabalho, conforme legislação vigente.

íiie;///C:/Users/Elaine/Desktop/ICRegistrado760748377.htm 06/01/2020

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Mediador - Extrato Convenção Coletiva Página Í4 de 32

Parágrafo r - Os exames de que trata o caput desta cláusula serâo custeados pela empresa
contratante.

Parágrafo •Considerando a necessidade da manutenção da gestante empregada, com


todos os benefícios decorrentes do contrato de trabalho, visando assim a proteção á vida e do
nasclturo; considerando a inexistência de óbice legal; quando da rescisão contratual, sem
justa causa, entre os exames necessários para a demissão a empregada deverá realizar o
exame pelo método BHCG, visando assim assegurar a sua não demissão no caso de
confirmação do estado de gravidez, protegendo assim a vida e o nasclturo. Para a realização
do exame é necessário à concordância da empregada.

CLÁUSULA VIGÉSIiVIÂ SÉTIíVIA - CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

A vigência dos contratos de trabalho a título de experiência, para os trabalhadores abrangidos


por esta convenção, fica limitada ao máximo de 90(noventa) dias, podendo ser fracionado em
até 03(três) períodos.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA ^ SUBSTITUIÇÕES

Ficam as empresas abrangidas por este instrumento coletivo obrigadas a substituírem, nos
locais de trabalho, todos os trabalhadores que, por qualquer motivo, se ausentarem de suas
atividades por mais de 16(dezesseis) dias consecutivos.
Parágrafo Único - Nos casos de substituição, com duração superior a 16 (dezesseis) dias,
será garantido ao empregado substituto, o seu saiário, acrescido da diferença da remuneração
do substituído, caso perceba salário Inferior ao do substituído, enquanto durar a substituição.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - PERÍODO DE ADAPTAÇÃO À NOVA FUNÇÃO.

A empresa poderá alterar a função, pagando a diferença como gratificação, até o prazo de 03
(três) meses, caso o mesmo não tenha se adaptado às rotinas da nova função, ocasião em
que, de forma a preservar o emprego, o mesmo será revertido a função efetiva e
anteriormente ocupado, inclusive, com o safário anterior à respectiva promoção.
Desligamento/Demissão

CLÁUSIJLA TRiGÉSiMA - AGENDAMENTO DE HOMOLOGAÇÕES E PAGAMENTO DAS VERBAS


RESCISÓRIAS

É obrigatória a realização de homoíogação das rescisões contratuais, qualquer que seja a


causa ou forma de dissolução do contrato, dos empregados com mais de 90(noventa) dias de
serviço na empresa. O instrumento de rescisão deve ter especificada a natureza de cada
parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo valida a quitação, apenas
relativamente às mesmas parcelas. No ato da homologação terá o empregado assistência
gratuita do SlNDíLIMPE, que designará profissional devidamente treinado para desempenhar
a tarefa, devendo o empregador comunicar ao empregado, por escrito e em formuiário próprio
ou no verso do documento, quando da entrega do termo do aviso prévio, a data e hora que
deverá comparecer no Sindicato Profissional, dispensado tai exigência caso o Sindicato

file:///C:/Users/Elaine/Desktop/ÍCRegistrado760748377.1itTn 06/01/2020

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Mediador - Extrato Convenção Coletiva Página 15 de 32

labora! não cumpra o disposto no parágrafo primeiro desta ciausula, para a homoíogação da
rescisão.

Parágrafo - As homologações das rescisões serão previamente marcadas junto ao


Sindicato laborai, até as 14h de Segunda a Sexta-feira, que deverá responder ao pedido de
agendamento no prazo de até 04(quatro) horas úteis após o recebimento do requerimento de
pedido de homologação, limitada a 10(dez) pedido/homoiogação por empresa, em caso de
soricitação de pedido/homologação superior a 10(dez) o Sindicato laborai se compromete a
responder ao pedido de agendamento no prazo de 48(quarenta e oito) horas após o
recebimento do requerimento de pedido de homologação.

Parágrafo 2° - O Sindicato Laborai se obriga a atender no horário e data ajustados, bem como
realizar a homologação, se o empregador apresentar toda a documentação necessária entre
as quais: TRCT, ASO demissionaí, aviso prévio, CTPS e quando cabível (chave de
conectividade, comprovante de pagamento da multa sobre o FGTS, guia de seguro
desemprego, PPP).

Parágrafo 3*" - O Sindicato somente homologará rescisões de contrato de trabalho mediante


apresentação de Termo padrão definido pelo MTE e, sendo constatada qualquer
irregularidade nas parcelas a serem quitadas no ato da homologação, havendo necessidade
de adequação que implique em retificação ou compíementação de pagamentos, a empresa
terá o prazo máximo de 48 horas úteis para a devida correção e homologação.
Parágrafo 4° - Ante a inobservância das condições necessárias para homologação, tais como
comprovação ou pagamento das verbas rescisórias, comprovação de recolhimento do FGTS e
Multa rescisória, apresentação de Chave de Conectividade, além do preenchimento correto do
TRCT, caracterizar-se-á o não cumprimento desta Cláusula e a rescisão não será homologada
pelo SiNDILlMPE,ficando a empresa sujeita às penalidades previstas nesta COT.
Parágrafo - Uma vez cumprido os procedimentos dispostos nesta cláusula e não
comparecendo o empregado para homologar a rescisão, ficará obrigado o SINDILIMPE/ES a
fornecer declaração constatando a ausência.

Parágrafo 6® - Nas homologações acima de 20(Vinte) rescisões, nos locais onde não exista
sede nem sub-sede do SiNDILlMPE, será disponibilizado peio sindicato laborai Agente
Homoíogador para efetuar as homologações na sede da empresa, desde que a empresa
arque com as despesas do deslocamento. Caso não concorde a empresa em pagar as
despesas de deslocamento, as rescisões deverão ser homologadas na sede ou sub-sede do
SiNDILlMPE.

Parágrafo 7° - No ato das homologações o preposto da empresa devera, obrigatoriamente, ter


assento a mesa juntamente com o empregado e o agente homoíogador, sendo expressamente
proibido qualquer tipo de assédio, coação, constrangimento, por qualquer das partes durante a
homologação.

Jornada de Trabalho- Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Controle da Jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIÍVIEIRA - INTERVALO INTRAJORNADA

Os intervalos para refeição e descanso não poderão ser inferiores a 30 (trinta) minutos e nem
superiores a 120 (cento e vinte) minutos, podendo ser adotados outros critérios para
estabelecimento de intervalos íntrajornadas distintas das estabelecidas neste dispositivo.

file:///C;/üsers/Elaine/Desktop/ICRegistrado760748377.htm 06/01/2020

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:29 - 85a5e0c
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 85a5e0c - Pág. 15
Número do documento: 21020915150828100000022166112
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Mediador - Extrato Convenção Coletiva Página ió de 3*?

celebrado pela empresa empregadora e sindicatos laborai e econômico e/ou Sindicatos


obedecidas as portarias 42/2007. 509/67 e 417/66. do Ministério do Trabalho e Emprego. 6
tempo de Intervalo suprimido poderá ser compensado ao final da jornada ou indenizado, com
acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de
trabalho.

Parágrafo IJnico - Exclusivamente na jornada de trabalho 12 x 36hs, o tempo de iníervalo


suprimido será indenizado somente o acréscimo de 60% (Sessenta por cento) sobre o valor da
remuneração da hora normal de trabalho, tendo em vista que o período do iníervaío já é pago
na jornada.

CLÁUSULA TRIGÉSIWIA SEGUNDA - AUSÊNCIAS ABONADAS

0 trabalhador terá abonadas as ausências, exclusivamente nos seguintes casos conforme


previsto no Art. 473 da CLT:

1 - 03 (três) dias seguidos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente,


irmão ou pessoas que declara como de sua dependência junto à Previdência Social e/ou em
Carteira de Trabalho;

il - 2(dois) dias seguidos em caso de necessidade de se alistar como eíeitor;


III - 3(três) dias seguidos, em virtude de casamento;
IV — 5(clnco) dia em caso de nascimento de filho, na semana do nascimento;
V- Pelo tempo que se fizer necessário, Inclusive o de viagem, quando tiver que comparecer
em juízo.

VI - Até 2(dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante
o período de gravidez de sua esposa ou companheira.
Vil — Por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 06 (seis) anos em consultas
médicas.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - ABONO DE FALTAS DO EMPREGADO ESTUDANTE

Serão abonadas as fáltas do empregado estudante do curso supletivo ou outras entidades


reconhecidas pelo MEC, ocorridas em virtude de prestação de exames em estabelecimento
oficiai de ensino, desde que o empregado comunique o fato ao empregador com antecedência
mínima de 24 (vinte e quatro) horas, comprovando posteriormente. O Trabalhador que por
motivo de desempenho cultural e profissional, queira iniciar e/ou continuar seus estudos será
garantido, desde que não comprometa sua atividade laborai e em concordância com o
empregador, à readequação de sua jornada de trabalho a não prejudicar o desenvolvimento
de seus estudos, inclusive sendo-lhe garantido o direito a não execução de jornadas
extraordinárias e trabalhos em domingos e feriados.
Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - TRABALHO AOS DOMINGOS

riie:///C:/Users/Elaine/Desktop/ICRegistrado760748377.htm 06/01/2020

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 85a5e0c - Pág. 16
Número do documento: 21020915150828100000022166112
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Mediador - Extrato Convenção Coletiva Página 17 de 32

Nos casos de prestação de serviços que exigirem trabalho aos domingos, especialmente
aqueles relacionados aos prontos-socorros. hospitais, portos, delegacias, clubes, shopping
centers, fábricas, indústrias e transportes coletivos será estabelecida mensalmente pela
empresa e afíxada em local de fácil acesso, escala de revezamento organizada de modo que
cada empregado usufrua, no mínimo, a cada sete semanas, de um domingo de folga se
empregado e, no mínimo, a cada 15 dias, de um domingo de folga, se empregada.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - JORNADA DE TRABALHO

Fica limitada às empresas, a adoção de escalas distintas da jornada originária de ShOOmin


diárias e/ou 44h00min semanais, nos seguintes termos:
5x2 = 9(nove) horas x 4 dias + 1 dia 8(oito) horas (segunda a sexta-feira);
5x2 = 8(cita) horas e 48(quarenta e oito) minutos(segunda a sexta-feira);
6x1= 7(sete) horas e 20 (vinte) minutos dia;
12(doze) horas trabalhadas x 36(trinta e seis) horas de descanso;

Parágrafo l"" - Respeitando-se os limites acima identificados, não haverá incidência de horas-
extras.

Parágrafo 2° - Somente poderá haver adoção de outras Escalas de Trabalho, divergentes das
aqui convencionadas, mediante Acordo Prévio entre o Sindicato Profissional e a Empresa
interessada, com anuência do SEAGES.

Parágrafo 3°-Serão reconhecidos os feriados anuais: 1°de janeiro, terça-feira de carnaval;


sexta-feira da Paixão; 21 de abril. 1° de maio. Corpus Chrisfi; 7 de setembro, 12 de outubro: 2
de novembro. 15 de novembro e 25 de dezembro.

Parágrafo 4^^ - Fica facultada a adoção jornada fixa de trabalho para a execução de serviços
em controle de pragas, roedores, desratização e desinsetlzação com início às 13h00min (treze
horas) e, quando houver necessidade de conclusão dos serviços, até o término daquele,
mesmo que após às IBhOOmin (dezoito horas), iímítando-se a jornada em OBhOOmin (oito
horas) diárias e 44h00min (quarenta e quatro horas) semanais, respeitando-se o intervalo
pertinente à intra-jornada para refeição e repouso.

Férias e Licenças

Duração e Concessão de Férias

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - FÉRIAS

As empresas confirmarão as férias do trabalhador por escrito com no mínimo 30 (trinta) dias
de antecedência ao início das mesmas, ficando estas obrigadas a disponibilizar o pagamento
do salário de férias, no máximo 24 horas (Vinte e quatro) horas antes do início das mesmas.
Parágrafo 1® - O início do gozo das férias, individuais ou coletivas, não poderá coincidir com
as folgas compensatórias.

rile:///C:/Users/Elaine/Desktop/ICRegistrado7ó0748377.htm 06/01/2020

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 85a5e0c - Pág. 17
Número do documento: 21020915150828100000022166112
Fls.: 65
Mediador - Extrato Convenção Coletiva Página 18 de 32

Parágrafo 2° - Somente poderá ser colocado em gozo de férias aquele trabalhador que estiver
por um ano ou mais no exercício do seu contrato de trabalho.

Parágrafo 3° - Excetuando-se as localidades em que não existam agências bancárias


regulares, onde os pagamentos das férias e do adicional poderão ser efetuados por meio de
cheques administrativos mediante anexação de cópia do mesmo ao recibo, o recibo de férias
assinado pelo trabalhador somente terá validade se a erhpresa. se requisitado, apresentar
comprovante de depósito bancário e do adicionai de férias, entendendo-se como inexistente
toda e qualquer concessão de férias sem observância dos termos aqui convencionados.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Condições de Ambiente de Trabalho

CLÁUSULA TRlGÉSiMA SÉTIMA - CONDIÇÕES DE TRABALHO,SAÚDE E PREVENÇÃO DE


ACIDENTES

As empresas estão obrigadas a fornecer aos trabalhadores as necessárias condições de


higiene e saúde no trabalho: os equipamentos de proteção necessários: vestiários; transporte
e refeitório, bem como se obrigarão a estabelecer as condições necessárias para utilização
desses equipamentos conforme Normas Reguiamehtadcras do Ministério do Trabalho.
Parágrafo 1" - As empresas abrangidas por esta CCT se comprometem a desenvolver
programas, juntamente com o SINDILIMPE e o poder público, visando estimular os (as)
trabalhadores (as) a se consultarem preventiva e periodicamente com o ginecologisía para as
empregadas (papanicolau/mamografia) e ao uroiogista para os empregados (próstata),
preferencialmente para aqueles (as) acima de 45(quarenta e cinco) anos.
Parágrafo 2® - As empresas abrangidas por esta CCT se comprometem a desenvolver,
através de campanhas e palestras educativas que visem estimular higiene pessoal, higiene
bücal, melhoria de auto-estima, tabagismo e alcoolismo.

CLÁUSULA TRÍGÉSIMA OITAVA - FORNECIMENTO GRATUITO DE UNIFORME

As empresas abrangidas por este aditivo fornecerão 02(Dois) uniformes completos, por ano, a
seus empregados, gratuitamente. O fornecimento deverá se iniciar quando da admissão do
trabalhador, mediante recibo, podendo o número de uniformes aqui estipulados ser
aumentado, em caso de necessidade apresentada pela demanda do trabalho.
Parágrafo i°- O empregado que receber o uniforme e Epi^s de uso obrigatório que
permanecer na empresa por tempo inferior a 90 (noventa) dias fica obrigado a devolvê-los ao
empregador, sob pena de indenizar o empregador pelo custo integral da(s) peça(s) não
devolvidas. Na demissão de empregados ficam os mesmos obrigados a devolver o uniforme,
Epj's e crachá de identificação, sendo emitido pelo empregador declaração de nada consta.
Parágrafo 2° - O EP! -Equipamento de Proteção Individual, quando fornecido pelas
empresas, é de uso obrigatório pelo empregado, sendo considerada falta puníve! a sua não
utilização, e a reincidência considerada falta grave, nos termos do art. 482, da CLT. Sendo
comprovado que o empregado negligenciou na utilização do EPÍ, não será devido qualquer
Indenização por fato gerado, pela não utilização do mesmo.

file;///C:/Usôrs/Elaine/Desktop/ÍCRegistrado760748377.htm 06/01/2020

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 85a5e0c - Pág. 18
Número do documento: 21020915150828100000022166112
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Mediador - Extrato Convenção Coletiva Página 19 de 32

Parágrafo 3° - Quando o trabalhador exercer atividades em áreas de propagação e


manipulação de produtos químicos ou de agentes biológicos agressores, a empresa
empregadora estudara a possibilidade de fornecimento juntamente com o contratante do
serviço, condições para a lavagem dos uniformes utilizados no próprio local de trabalho,
devendo dispor de pessoal e equipamentos bastantes para esse fim.

Parágrafo 4° - As peças de uniforme de uso obrigatório e os acessórios, após devidamente


limpas e assepsiadas, poderão ser reutilizadas, desde que as mesmas se apresentem em
condições perfeitas de uso.

Parágrafo 5°- A utilização do uniforme será restrita ao local de trabalho inciuindo o seu
trajeto de ida e volta ao trabalho, ficando o faltoso passível de advertências, suspensão e
demissão por justa causa, no caso de uso indevido. No ato da entrega do uniforme o
Empregador apresentará termo de compromisso advertindo o Empregado quanto a utilização
indevida prevista neste parágrafo.

Parágrafo 6®- Em caso de reposição anuaí, para o recebimento de novo uniforme, o


trabalhador devolverá o uniforme anterior, mesmo que danificado.

CIPA - composição,slelção, atribuiçõos, garantias aos cipeiros

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - ELEIÇÕES DA CIPA

As empresas abrangidas por esta CGT comunicarão ao Sindicato Profissionai, com


antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias, a realização de eleição para
preenchimento dos cargos das Comissões internas de Prevenção de Acidentes - CiPA,
mencionando o período de realização do pleito e o locai das Inscrições dos candidatos,
ressalvando-se que os diretores do SINDILIMPE poderão acompanhar livremente as eleições,
mediante previa autorização com pedido no mínimo de 10(dez) dias antes da eleição.

Parágrafo 1° - Serão consideradas nulas as eleições para representantes dos trabalhadores


nas CIPA's das empresas que não efetuarem a devida comunicação, conforme capuí desta
cláusula.

Parágrafo 2° - A cada CIPA eieita, os seus componentes, junto com o Serviço Especializado
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), farão avaliação do Mapa
de Risco, conforme tabela 1 (anexo IV), da NR n® 5.

Parágrafo 3®-A CIPA terá acesso a todas as informações relativas a afastamento por
incapacidade temporária ou permanente decorrente da atividade profissional, assim como as
informações sobre a readaptação profissional, quando solicitado.

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - ATESTADO MÉDICO

As empresas abrangidas por esta CGT acatarão os Atestados Médicos e Odontológicos


emitidos por profissionais devidamente registrados no CRM e ORO, ficando estabelecido o
prazo de até 48h00min (quarenta e oito horas) para sua entrega ou comunicação do
afastamento à empresa, após sua emissão, sob pena de não ser aceito o atestado fornecido.
Parágrafo 1° -O Atestado médico deverá ser entregue na sede da empresa pelos
trabalhadores lotados na grande Vitória e ao empregador ou seu representante (Encarregado,

rile:///C:/Users/Elaine/Dcsktop/ICRegistrado760748377.htm 06/01/2020

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 85a5e0c - Pág. 19
Número do documento: 21020915150828100000022166112
Fls.: 67

Mediador - Extrato Convenção Coletiva Página 20 de 32

Coordenador, Supervisor ou Nutricionista) nos casos dos trabalhadores lotados fora da grande
Vitória, pelo empregado, ou na sua impossibilidade por pessoa maior de 18(Dezoito) anos e
munida de documento legal de identificação, sob pena de recusa do atestado, sendo emitido
no ato da entrega um recibo ou cópia protocolada (pela empresa) do atestado comprovando o
recebimento.

Parágrafo 2° - Na hipótese do empregador dispor de serviço médico, próprio ou contratado,


os Atestados Médicos de que trata esta cláusula deverão ser validado pelo profissíonai de
Medicina do Trabalho que atuar para a empresa, em conformidade com as Normas
Regulamentadoras (NR's).

Parágrafo - Será considerada apropriação indébita o desconto, ou descontos indevidos,


efetuados nos salários dos trabalhadores decorrentes da recusa do atestado, ou atestados
legitimamente válidos, apresentados na forma da presente cláusula, ficando a empresa sujeita
á aplicação das penalidades previstas nesta CGT, multa por descumprimento. além das
penalidades legais.

Parágrafo 4® - Na hipótese de consulta médica, odontoiógica ou exames clínicos e


laboratoriais previamente agendados, o empregado comunicará a empresa que precisará se
ausentar com no mínimo 01 (um) dia de antecedência, devendo, ao retornar, para ter
justificado o período de ausência, apresentar a declaração de comparecimento, ou atestado
médico ou odontológico.

Primeiros Socorros

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - ESTOJO DE PRIMEIROS SOCORROS

As empresas manterão nos locais de trabalho, e colocados à disposição dos trabalhadores e


trabalhadoras, estojos contendo os materiais indispensáveis à prestação de primeiros
socorros, em conformidade com o que dispõe a Lei n®. 7.855, de 24/10/86.

Outras Normas de Prevenção de Acidentes e Doenças Profissionais

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - PREVENÇÃO DA AIDS (SIDA)

A empresa se compromete a implantar programa de prevenção da AIDS (SIDA), para seus


empregados, em que o sindicato laborai poderá contribuir na orientação do programa. O
conteúdo deste programa deverá ser acordado previamente com a diretoria da empresa e
assistido por um profissional da área.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - DELEGADO SINDICAL

As empresas assegurarão estabilidade no emprego a um representante sindical (Diretor,


Delegado Sindical, Delegado Sindical Junto a Federação e Conselheiro Fiscal), pelo prazo
desta Convenção Coletiva de Trabalho até 31/12/2020. enquanto no exercício do seu mandato
desde que eleito em assembléia Gera! da categoria laborai e/ou eleição, sendo facultado à
empresa verificar junto ao SINDILIMPE o resultado do pleito.

íile:///C:/Users/Elaine/Desktop/ÍCRegistrado760748377.htin 06/01/2020

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Número do documento: 21020915150828100000022166112
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Parágrafo 1® - As assembléias poderão eleger um representante (Diretor ou Delegado) por


empresa acima de 100 empregados, dependendo da conveniência do Sindicato Laborai,
sendo vedada a eleição de mais de um representante por empresa.

Parágrafo 2° - O SINDillMPE disponibilizará, em seu site na Internet, regulamento específico


estabelecendo os termos das eleições, condições de elegibilidade e de participação como
forma de garantia de amplo conhecimento e ..de participação de todos nos processos de
escolha dos Delegados Sindicais.

CLÁUSULA QÜADRÂGÉSIMA QUARTA - LIBERAÇÃO DE DIRIGENTE E DELEGADO SINDICAL

As empresas se comprometem a liberar, automaticamente, os dirigentes sindicais, assim que


solicitados oficialmente pelo Sindicato Profissional, com antecedência mínima de 48(Quarenta
8 Oito) horas, salvo por motivo de greve que deverá soílcitar oficialmente com antecedência
mínima de 24 (Vinte e Quatro) horas. A liberação de que trata esta Cláusula não poderá
exceder a 06 (seis) dias/mês ininterruptos, limitado a 72(setenta e dois) dias/ano, nem ocorrer
mais de uma vez no mesmo mês, ou de comum acordo com a empresa empregadora. Uma
vez atendido ao previsto neste dispositivo, a liberação será remunerada.
Parágrafo 1°- No caso de liberação do Delegado Sindicai, pelo prazo de até 07 dias, seu
salário será pago pelo SINDILIMPE, ficando os demais consectários legais a cargo da
empresa empregadora. Quando ocorrer afastamento, por período superior a 07 dias, o saíário
e seus respectivos reflexos ficarão sob encargo do SÍNDILIMPE, sendo que, em qualquer dos
casos, a referida liberação não poderá impor restrição na percepção e gozo das férias e do
décimo terceiro.

Parágrafo 2® - A liberação de dirigente sindical se dará ,nas seguintes condições: os primeiros


trinta dias serão pagos pela empresa empregadora e debitada em desfavor do SÍNDILIMPE
quando do recolhimento da mensalidade sindical. A pailir do 31^ dia o empregado liberado
será coíocado à disposição do SÍNDILIMPE e retirado da folha de pagamento.
Parágrafo S''- Fica convencionado que, para participação de eventos do Sindicato
(congressos, encontros ou reuniões), as empresas do segmento que não possui em seu
quadro empregado a disposição do SINDILíMPE/ES, a cada 06 (seis) meses, será liberado um
trabalhador de base indicado pela categoria ou pela diretoria do sindicato. A liberação do
empregado será pelo limite máximo de 05 dias por semestre, sendo custeado peio
Empregador. As empresas que já possuem empregados a disposição do SÍNDILIMPE ficam
desobrigadas a cumprirem este parágrafo.

CLÁUSULA QUADRAGÉSÍMA QUINTA - AFASTAMENTO DO DIRETOR SINDICAL

Para permitir o desempenho da função de Diretor Sindical, as empresas consentirão com o


afastamento de 01 (um) Diretor do Sindicato ProfiSsionai, escolhido em assembléia eíeitoral da
categoria. Neste caso, o afastamento será considerado como efetivo exercício da atividade,
portanto, sem prejuízo da remuneração e de todas as vantagens que o sindicalista teria se
estivesse atuando diretamente na empresa, sendo pagos pela empresa empregadora.
Parágrafo Único- Fica vedada a liberação de mais de um dirigente sindical vinculado á
mesma empresa. O disposto nesta cláusula apücar-se-á, inclusive, aos delegados sindicais.

Relações Sindicais

fiie:/7/C:/Users/Eiaine/Desktop/ICRegistrado760748377.htm 06/01/2020

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:29 - 85a5e0c
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020915150828100000022166112
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 85a5e0c - Pág. 21
Número do documento: 21020915150828100000022166112
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Contribuições Sindicais

CLÁUSULA QUADRAGÉSÍMA SEXTA - COiyiPROyÂNTE 00 RECOLHIMENTO SINDICAL

As empresas abrangidas pelo presente instrumento encaminharão ao SEACES, sito à Rua


Oiympio Rodrigues Passos, tf 195 Vitória - Espírito Santo - CEP 29.072-290, cópia da guia de
recolhimento, devidamente autenticada pela entidade bancária arrecadadora. no prazo de 10
(dez) dias após a data limite de recolhimento. O referido documento é necessário para a
solicitação de Declaração de Regularidade junto ao SEACES.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL

As empresas de Asseio e Conservação no Estado do Espírito Santo poderão recolher a


Contribuição Gonfederativa Patronal, com recursos próprios oriundos dos empregadores, cujo
valor, determinado em assembléia, vinculado ao número de empregados existentes na
empresa em junho de cada ano, atestado pelo CAGED^ será:
a) Empresa com até 500 (quinhentos) empregados: valor equivalente a %(meio) piso salarial
base da categoria vigente.

b) Empresa com mais de 500 (quinhentos) empregados: Valor equivalente a um piso salarlai
base da categoria vigente.

Parágrafo único - Esse valor poderá ser pago em 2 (duas) parcelas, de igual valor, com
vencimento nos meses de Julho e Agosto de 2020.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL PATRONAL

Fica pactuado, por aprovação expressa em Assembléia Geral de acordo com o disposto no
art. 8®, inciso 111 da Constituição Federal, todas as empresas que exercem atividades
representadas pelo Sindicato Patrona! recolherão, em favor do SINDICATO DAS EMPRESAS
DE ASSEiO E GONS NO ESTADO DO ES, CNPJ n. 31.800.865/0001-66, mediante guia a ser
fornecida por este, a GONTRÍBUIÇÃO NEGOCIAL, para a assistência a todos e não somente
a associados.

CLÁUSULA QUADRAGÉSiMA NONA - CONTRIBUIÇÂO/MENSÂUDADE SINDICAUCONTRIBUiÇÃO


DE FORTALECIMENTO SINDICAL E

Por força de deliberação e aprovação expressa da Assembléia Geral dos Trabalhadores


representados pelo SINDILIMPE/ES realizada em 29/11/2019, assegurada a participação de
toda a categoria, os empregadores descontarão mensalmente, a título de contribuição de
fortalecimento sindicai dos trabalhadores abrangidos pelo presente instrumento coletivo, o
valor equivalente a 1.5% (um e meio por cento) do salário de seus empregados, sendo os
valores estabelecidos repassados para o SÍNDILIMPE/ES.
Parágrafo 1** - Os valores descontados deverão ser repassados no máximo até o 10*^ (décimo)
dia do mês subsequente ao mês trabalhado e constar de relatório mensal contendo nome,
salário e CPF, com relação nominal e salarial dos empregados que sofreram desconto, será

íl Íe:///C:/Users/EIaine/Desktop/ICRegistrado760748377.htm 06/01/2020

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enviado por e-maii ou impresso, juntamente com o comprovante do pagamento ao Sindicato


Laborai, do boleto bancário ou pagamento para o Sindicato.

Parágrafo 2® - Nos casos de pagamento via boleto bancário, sempre no dia subsequente ao
recolhimento, as empresas deverão enviar cópia do comprovante, informando o mês de
referência, o tipo de recolhimento e o nome da empresa recolhedora, devendo as empresas
manter os referidos descontos e repasses em períodos de renegociação da Convenção
Coletiva de Trabalho.

Parágrafo 3° - A suspensão do recolhimento (direito de oposição), conforme estabeíecida no


caput desta cláusula, poderá ser feita desde a assinatura da Convenção Coletiva da Categoria
até 30 (trinta) dias após a realização do primeiro desconto, devendo observar: a) a
manifestação expressa pela negativa do desconto da contribuição de fortaiedmento; b) a
manifestação do direito de oposição pelo trabalhador, somente se efetivará por meio de carta
pessoal, de próprio punho, Individual, constando o nome completo e legível, número da CTPS
e CPF, endereço do trabalhador, endereço e CNPJ da empresa para qual trabalha, local, data
e assinatura; c) a carta de oposição deverá e só poderá ser apresentada pelo trabalhador na
sede ou subsede do Sindicato Laborai, em 03 (três) vias, nas quais será registrada a data da
entrega da carta e a identificação da pessoa que recebeu, sendo a primeira via remetida ao
arquivo do Sindicato, a segunda via devolvida ao trabalhador, e a terceira via encaminhada
pelo SINDILIMPE ao empregador no prazo de até 15 (quinze) dias; d) os efeitos do direito de
oposição. va|erão a partir da data do protocolo da manifestação do trabalhador na sede do
respectivo Sindicato Laborai, bem como, após cumpridas as formalidades necessárias ao
exercício desse direito; e) o trabalhador não terá direito de ser reembolsado/receber as
contribuições já anteriormente descontadas.

Parágrafo 4® - Também por deliberação da Assembléia Geral dos Trabalhadores será


descontado 1.5% (um e meio por cento), mensalmente, durante 8 (oito) meses consecutivos, a
título de contribuição negociai, descontados e repassados nos mesmos moldes do Parágrafo
Primeiro desta Cláusula.

Parágrafo 5® - Na hipótese de o trabalhador ser admitido após o período de oposição, o


empregador realizará o desconto a partir da data de admissão até o limite previsto no
parágrafo anterior. Sendo assegurado a suspensão do recolhimento (direito de oposição),
conforme estabelecida no caput desta cláusula, até 30 (trinta) dias após a realização do
primeiro desconto.

Parágrafo 6® - O trabalhador filiado ao Sindicato Laborai, é Isento do pagamento da


Contribuição Negociai prevista nos parágrafos quarto e quinto, uma vez que contribui com seu
respectivo Sindicato Laborai através da Mensalidade Sindical.

Parágrafo 7® - Considerando que a contribuição negociai é destinada ao custeio da


negociação coletiva da categoria, o direito de oposição deve ser específico, mediante
manifestação expressa do trabalhador, podendo ser feita desde a assinatura da Convenção
Coletiva da Categoria até 30 (trinta) dias após a realização do primeiro desconto, obedecendo
as formalidades do parágrafo terceiro desta cláusula.

Parágrafo - Por se tratar de Cláusula de gestão exclusiva do SINDILIMPE. a


responsabilidade pela instituição, percentuais de cobrança e abrangência do desconto e
inteiramente do Sindicato Laborai, ficando isentas as empresas e o SEACES de quaisquer
ônus ou conseqüência perante seus empregados.
Parágrafo 9® - No caso de ajuizamento de ação para reaver o desconto a que se refere a
presente cláusula, o SINDILIMPE compromete-se a ingressar no polo passivo da relação
processual desde que notificada com antecedência de 72 horas, por escrito, arcando
integralmente com os ônus decorrentes do quanto disposto na presente cláusula, quando
efetivamente tenha recebido o repasse.

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t

Parágrafo 10® - Na hipótese de notificação da empregadora pelo Ministério do Trabalho e


Emprego, para devolução ao empregado, da contribuição prevista por força desta cláusula, a
empresa notificará imediatamente o SiNDILIMPE. o qual se compromete a prestar
informações ao fiscal do trabalho sobre os termos da negociação desta cláusuía, e não
obtendo êxito deverá arcar com os ônus decorrentes da autuação.
Parágrafo 11® - A retenção do desconto por parte do empregador ou a recusa do desconto
Injustificadamente, será caracterizado descumprimento de presente CGT.
Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - ELEIÇÕES SINDICAIS

No dia em que se realizarem eleições sindicais do SINDILIMPE será permitida a Instalação de


uma urna no interior da empresa, desde que requerido pelo SINDILIMPE. no prazo mínimo de
20(vinte) dias e autorizado pelo contratante e em local previamente acordado, bem como o
acesso de mesários e fiscais do processo eleiloraL A empresa autorizará o deslocamento
interno de seus empregados associados para votarem, sem prejuízo da atividade laborai.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - DECLARAÇÃO DE REGUL.ARÍDADE

Por força desta Convenção Coletiva de Trabalho, as empresas de Asselo e Conservação no


Estado do Espírito Santo, para participarem das Licitações Públicas nas modalidades de
Concorrência, Tomada de Preços, Carta Convite e Pregão, promovidas no território do Estado
do Espírito Santo, mesmo que não previsto no Edital, apresentarão ao llcitante Declarações de
adimplência da empresa com todas as obrigações pactuadas na Convenção Coletiva e
Aditivos, cabendo aos sindicatos patronal e laborai expedirem os mencionados documentos.
Parágrafo 1° - Considera-se obrigações sindicais, para efeitos da certificação, o seguinte;
a) Cumprimento integral desta CGT;

b) Recolhimento de todas as taxas e contribuições aqui inseridas;


o) Recolhimento regular do FGTS e INSS;

d) Cumprimento das normas que regulam as relações Individuais e coietivas de trabalho


previstas na CLT. bem como na legislação complementar concernente a matéria trabalhista;
e) Comprovante de quitação com o Seguro de Vida.

Parágrafo 2°-A falta da Declaração de que traía este dispositivo ou sua apresentação com
prazo de validade vencido, que será de 30 (trinta) dias, possibilitará às demais empresas
concorrentes ou mesmo às entidades convenentes ingressar com o respectivo pedido de
impugnação da empresa inadimplente, junto ao órgão licitante. visando a exclusão da mesma
ou, em Juízo, tomar sem efeito o processo licítatório.
Parágrafo 3® - A Comissão de Acompanhamento e Fiscalização de Licitações ou as empresas
alcançadas por este instrumento levarão ao conhecimento dos tomadores de serviços, em
processos licitatórlos, o teor da presente Convenção Coletiva de Trabalho, bem como das
variações salariais ocorridas durante sua vigência.

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Parágrafo 4** - Os sindicatos profissional e laborai expedirão Declaração de que trata este
dispositivo, desde que esteja a empresa regularizada com as obrigações sindicais desta e das
demais cláusulas da norma coletiva em vigor, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas
úteis, após a solicitação formal do documento.

Parágrafo 5" - Na Declaração de Regularidade expedida pelo Sindicato Patronal constará o


valor do capital social da empresa que originou o recolhimento da Contribuição Sindicai anual.

Disposições Gerais

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIIVIA SEGUNDA - CERTIDÃO DE REGULARIDADE

O SINDILIMPE emitirá anualmente certidão de regularidade com todas as obrigações


pactuadas na Convenção Coletiva de Trabalho.

Parágrafo 1° - Para a emissão da referida certidão será necessário o cumprimento integral da


presente CCT e:

a) Cadastro no SINDILIMPE com indicação do posto de trabalho e contratante;

b) Apresentação das 02(duas) ultimas folhas de pagamento;


c) apresentação da GFíP e RE dos 02(dois) últimos meses;

d) Certidão de regularidade do INSS (sendo aceita positiva com efeito de negativa);


e) certidão de regularidade do FGTS;

f) Comprovação de recolhimento da mensalidade assistencial dos últimos 03(três) meses;


g) Comprovação de recolhimento do IDESBRE dos últimos 03(três) meses;
h) Certidão de débitos trabalhistas(sendo aceito positiva com efeito de negativa).
Parágrafo 2° - Para manutenção da validade da referida certidão, as empresas deverão enviar
mensalmente ao SINDILIMPE, os seguintes comprovantes;
a) Comprovação semestral de regularidade do INSS (sendo aceita positiva com efeito de
negativa):

b) Comprovação bimestral de regularidade do FGTS;

c) Envio mensal do CAGED;

d) Comprovação mensal de recolhimento da mensalidade assistência! ou taxa negociai;


e) Comprovação mensal de recolhimento do IDESBRE;
f)Gomprovação semestra! de regularidade de débitos trabalhistas (sendo aceito positiva com
efeito de negativa).

Parágrafo 3® - Não havendo o cumprimento das obrigações dispostas no parágrafo 2° desta


cláusula, o SINDILIMPE notificará a empresa, a qual terá o prazo de 15 (quinze) dias para

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regularização. Não havendo a regularização no prazo estipulado a certidão perderá sua


validade.

Parágrafo 4® - As empresas que possuírem a certidão válida, prevista nesta cláusula, estão
dispensadas da realização de homologação.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - COMISSÃO DE CONCiLÍAÇÃO PRÉVIA

As partes signatárias estabelecem que manterão em funcionamento a Comissão de


Conciliação Prévia do Setor de Asselo, Conservação e Limpeza Urbana, que terá por objetivo
promover o entendimento em controvérsias individuais e coletivas, de demandas Individuais e
coletiva de igual natureza para até 15 (quinze) empregados, entre Empresas do segmento e
trabaihador(es), entre Empresas do segmento e Sindicato representante dos trabalhadores e
entre os Sindicatos convenentes, buscando dar solução, pela via da livre negociação, às
demandas apresentadas.

Parágrafo - As empresas abrangidas por esta CCT que. convocadas a comparecerem em


audiência da GCP, a fim de dirimir demandas e deixarem de fazê-ío, sem motivo justo, estará
descumprlndo o disposto na CGT e, portanto, estarão sujeitas às sanções nela estabelecidas.

Parágrafo 2® - Para custeio das despesas da Comissão de Conciliação Prévia, e somente


sendo permitida a aplicação dos recursos neste objeto, será cobrado da empresa convocada á
CCP o valor de R$ 125,00(Cento e Vinte e Cinco Reais) por audiência ou reunião.
Parágrafo 3° - O não comparecimento Injustificado da empresa, quando previamente
notificados, ensejará muita de R$ 200,00 (Duzentos Reais), que será revertida exclusivamente
em favor da Comissão de Conciliação Previa, com o objetivo de custear as despesas.
Parágrafo 4® - Fica convencionado que os Sindicatos pactuantes Indicarão, na forma da lei,
no mínimo 04 (quatro) integrantes efetivos para a Comissão, sendo que esses integrantes
participarão das audiências de conciliação em regime de rotatividade, aleatoriamente de^nido
pela entidade à qual pertence o representante.

Parágrafo 5® - A Comissão de ConcíNação Prévia, nas suas sessões de conciliação, não


poderá elidir o pagamento de muitas por descumprimento da presente CCT, mesmo que o
descumprimento tenha atingido o trabalhador, parte da demanda, exceto se,
comprovadamente, ínexistir na lide referido descumprimento.
Parágrafo 6® - A Comissão se reunirá uma vez por semana, podendo, em caso de aumento
de demandas, aumentar o número de reuniões para duas, sendo que nas audiências serão
conciliadas as demandas previamente apresentadas e, em caso de necessidade, estando
presentes as partes, aquelas de Interesse dos empregados e empregadores respeitando-se a
formalidade dos pedidos e a correlação com o assunto ao qual houve a convocação da
empresa e o direito à ampla defesa.

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUINQÜAGÉSIMA QUARTA - DESCUMPRIMENTO

O descumprimento deste instrumento coletivo, ressalvada as hipóteses das Cláusulas


Terceira, Parágrafo 6°, Décima Segunda, Parágrafo Oitavo e Décima Terceira, Parágrafo
Sétimo, que possuem penalidade própria e aplicação Imediata (hipótese em que é
desnecessária a convocação de reunião pelo SINDILIMPE no SEAGES ou na GCP), Implicará

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em notificação pelo SiNDiLIMPE ao SEACES, e este (SEACES) convocará (através de


SEDEX, e-maif) a empresa no prazo máximo de 24h00min (vinte e quatro horas). Após a
convocação, no prazo máximo de 48h00min (quarenta e oito horas) úteis improrrogáveis, a
empresa comparecerá ao SEACES, em reunião de mediação designada, munida da
documentação necessária à comprovação da observância da Convenção, sob pena de não o
fazendo, caracterizar o descumprimento da CCT e/ou CLT.
Parágrafo - Inexistindo composição acerca do descumprimento será a empresa
imediatamente^ convocada a participar na primeira reunião seguinte da Comissão de
Conciliação Prévia para soíucíonar a demanda. O acordo efetuado, bem como sua Inexistência
constituirá título comprobatórlo de observância ou vloíação das regras da CCT e/ou CLT. Este
parágrafo não se aplica nas hipóteses de atraso no pagamento do salário ou do ticket
alimentação/refeição, conforme cap.ut e cláusulas 3®,§ 5®, 12^ §8°, 13^ §7^ e 65^.
Parágrafo 2- O presente Instruniento coletivo de trabalho é celebrado dentro do princípio do
conglobamento respeitando-se a garantia da observância da norma mais benéfica, ficando o
Sindicato Patronal e/ou as empresas responsáveis pela assunção de penalidades decorrentes
da inobservância de toda e qualquer decisão judicial que deixar de ser cumprida, a partir da
assinatura do presente instrumento coletivo de trabalho.

CLÁUSULA QüiNQUAGÉSll\flA QUINTA - DAS MULTAS

Mediante verificação ou denúncia de descumprimento da presente CGT serão aplicadas as


seguintes sanções:

Parágrafo 1° - Na hipótese de descumprimento de cláusulas desta CCT, os sindicatos,


econômico e laborai, realizarão, mediação visando sanar o descumprimento, ressalvada as
hipóteses de atraso no pagamento de salário e ticket alimentação, que possuem penalidade
própria e aplicação imediata (hipótese em que é desnecessária a convocação de reunião Deío
SINDILIMPE no SEACES ou na GCP).
Parágrafo 2° — Caso a empresa ou empresas descumpridoras não regularizem a situação em
24 (Vinte e Quatro) horas após a mediação, comprovando posteriormente, no prazo de 48
(quarenta e oito) horas ao SINDILIMPE a regularização ou sendo esta reincidente
caracterizar-se-á o descumprimento, a parte causadora estará obrigada a pagar a multa
prevista nesta cláusula.

Parágrafo - A parte (empresa ou sindicatos) que deixar de cumprir com os termos das
cláusulas fixadas neste instrumento coletivo, excluído as cláusulas que possuem penalidade
própria (Cláusulas 3®,§ 5°. 12^, §8®, 13®, § 7^), será penalizada com muita de RS 400,00
(quatrocentos reais),por cláusula descumprida e por trabalhador prejudicado, além de
correção e juros de mora de 0,33% ao dia, até a efetiva regularização e pagamento da multa
que causou a aplicação da sanção.

Parágrafo 4'= - Exclusivamente nos casos previsto no § r da presente dausula, havendo


omissão quanto a efetividade das penalidades previstas, o sindicato econômico poderá
demandar em face do sindicato laborai a cobrança de tal penalidade, conforme valores
estipulados no § 3^ devendo o valor arrecadado ser revertido em favor da entidade.
Parágrafo 5^ - O valor apurado com a aplicação da multa pelo descumprimento desta CCT,
após o pagamento pela empresa descumpridora, será dividido e distribuído da seguinte forma:
50 A (cinqüenta por cento) serão revertidos em favor do trabalhador ou trabalhadores
atingidos; 25% (vinte e cinco por cento) serão destinados ao SINDILIMPE; 25% (vinte e cinco
por cento) serão destinados para o SEACES,

file;///C:/Users/Elaine/Desktop/ÍCRegistrado76074S377.htm 00701/2020

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Outras Disposições

CLÁUSULA QÜINQÜAGÉSIIVIA SEXTA - REAPROVEITAMENTO PROFISSIONAL

As empresas do segmento empresarial que forem sucedidas e sucessoras em contratos


públicos e privados de prestação de serviço, reaproveitarão no todo ou em parte a critério da
empresa sucessora, a mão de obra disponibilizada pelo encerramento dos contratos de
trabalho, ressalvado, os casos de estabilidade, firmando acordos individuais com o
SINDILIMPE, visando estabelecer as condições para a transferência dos empregados,
devendo este ser averbada pelo Sindicato Patronal, observando em sua integraíidade a
redação da Súmula n.° 276 do TST (Súmula n° 276 do TST AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA
PELO EMPREGADO - O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de
dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo
comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego).
Parágrafo 1®- -Aos empregados reaproveitados é vedado firmar contrato de experiência,
sendo considerado descumprimento da presente CGT a inobservância. Os empregados que
não forem reaproveitados na empresa sucessora, a empresa sucedida, se não houver locai
para transferi-lo. dentro da região metropolitana ou no município em que está lotado, fica
obrigada a pagar-lhes todas as verbas rescisórias. Havendo a transferência, esta não poderá
violar os preceitos da Súmula n° 29 do TST.

Parágrafo 2® - No prazo máximo e improrrogável de 20 (Vinte) dias antes do término do


contrato, a empresa sucedida deverá apresentar listagem completa dos empregados que tem
Interesse em permanecer no posto de serviço e os que não tem interesse. A empresa
sucessora, no prazo máximo e improrrogável de 10 (Dez) dias. após o recebimento da
listagem deverá informar quais empregados serão reaproveitados e os que não serão
reaproveitados.

Parágrafo 3° - Não havendo apresentação da listagem dos empregados pela empresa


sucedida, no prazo previsto no parágrafo 2°, fica a empresa sucessora desobrigada em
cumprir a presente cláusula, não sendo considerado descumprimento da presente CGT.
Excepcionalmente, nos casos em que não houver aviso prévio da empresa sucedida pelo
contratante, a mesma deverá apresentar listagem no prazo improrrogável de 48h após a
ciência do termino do contrato, devendo comprovar a data da ciência, e será convocada a
empresa sucessora para no prazo máximo e improrrogável de 05 (Cinco) dias. após o
recebimento da listagem informar quais empregados serão reaproveitados e os que não serão
reaproveitados.

Parágrafo 4° - As empresas que não cumprirem os prazos estipulados, serão penalizados


com a aplicação de multa por descumprimento de convenção.
Parágrafo 5 - Desde que não haja aproveitamento do empregado na empresa sucessora, a
empresa sucedida ficará obrigada a efetuar a demissão imotivada do empregado, garantlndo-
Ihe Integralmente o pagamento de todas as verbas a que faz jus, exceto havendo outro posto
de trabalho, onde o empregado poderá ser transferido.
Parágrafo 6® - Quando a empresa entregar aviso prévio a seu empregado, em razão da
proximidade do término do contrato de prestação de serviço e, por qualquer motivo der
continuidade ao contrato, serão desconsiderados os avisos.

Parágrafo 7 - Em caso de encerramento de contrato entre a empresa e seu contratante, se


identificados mais de 03 (três) solicitações de demissão pelos trabalhadores em prazo inferior
a 30 dias do encerramento do aludido contrato, a empresa será convocada pelo sindicato
laborai para justificar esses desligamentos.

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Parágrafo 8° - No encerramento do contrato entre a empresa de asseio e conservação e o


tomador, persistindo pendência de homologações de rescisões contratuais, poderá a empresa
sucessora nos contratos com o mesmo tomador, reaproveitar a mão-de-obra da empresa
sucedida, efetuando a assíriatura do novo contrato de trabalho na CTPS do trabalhador,
independentemente da devida baixa no contrato anterior, que se concretizará com a
homologação da rescisão na entidade sindicai laborai.

CLÁUSULA QUlNQUAGÉSiMA SÉTIMA - AÇÃO DE CUMPRIMENTO

As empresas abrangidas por esta CCT reconhecem a legitimidade dos Sindicatos Profissional
G Patronal para solidária ou independentemente, ajuizar Ação Coletiva ou Individuai de
Cumprimento perante a Justiça do Trabalho, no caso de transgressão de qualquer cláusula
desta Convenção, cabendo ao Sindicato Profissional à cobrança dos valores devidos ao
trabalhador.

Parágrafo Único - As empresas abrangidas por este Instrumento Coletivo de Trabalho


levarão ao conhecimento dos tomadores de serviços o Inteiro teor da presente convenção
coletiva de trabalho, bem como das variações salariais ocorridas durante sua vigência,
considerando em suas planilhas de custos as obrigações aqui estabelecidas.

LICITA OITAVA - COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE

Fica estabelecida a criação de comissão paritárla de Acompanhamento e Fiscalização de


Licitações, composta por 02(doís) representantes indicados pelo sindicato labora! e 02(dois)
representantes indicados pelo sindicato patronal, não podendo ser empresário.
Parágrafo 1® - A comissão deverá atuar como órgão auxiliar das entidades contratantes e se
reunirá, sempre que necessário, na sede do sindicato patronal para avaliar processos
llcitatórios e de contratações em andamento, no âmbito da administração pública estadual,
municipal e federal e no setor privado, devendo opinar sobre providencias em casos duvidosos
ou de comprovadas irregularidades.

Parágrafo 2® - Dependendo de cada situação, a comissão de fiscalização poderá em


rnanifestação escrita junto ao cliente - tomador de serviços de asseio e conservação,
visando a alertá-lo para a impossibilidade matemático financeira do preço (inexequível)
cobrir as obrigações trabalhistas e fiscais, coadunando-se, outrossim, com o disposto no
Art. 48, II, da Lei n° 8.666 de 21/6/93.

Parágrafo 3° - As partes poderão contratar assessoria jurídica para adotar as medidas


cabíveis nos casos de possíveis irregularidades.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - VALORIZAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO - ACORDO


COLETIVO DE TRABALHO

Em nome da valorização social do trabalho, prevista no inciso IV, do artigo 1°, da Constituição
Federal c/c com o reconhecimento constitucional previsto no inciso XXVI, do artigo 7^ também
da Constituição Federal, os Sindicatos Convenentes acordam que as cláusulas econômicas e
benefícios estabelecidos em acordos coletivos de trabalho não poderão ter condições
inferiores ao da presente convenção coletiva de trabalho.

rile:///C:A;sers/Elaíne/Desktop/ICRegistrado760748377.htm 06/01/2020

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CLÁUSULA SEXAGÉSIMA - DO AFASTAMENTO DECORRENTE DE BENEFÍCIOS PREVIDÉNCIÁRIOS

Na hipótese do empregado ser encaminhado ao INSS para recebimento de beneficio


previdenciáho, e tenha este sido negado ou cessado, deverá o mesmo retornar a empresa
imediatamente após comunicação do INSS. Fica, outrossim, determinado que o empregado
deverá informar a empresa as decisões de deferimento o no prazo máximo e
Improrrogável de 10 (Dez) dias, após o recebimento da listagem deverá informar quais
empregados serão reaproveitados e os que não serão reaproveitados. u indeferimento e/ou
demais movimentações de benefícios e/ou aposentadoria, no prazo máximo de 10 (dez) dias
após comunicação, sob pena de não poder requerer qualquer verba inerente ao período não
informado.

CLAUSULA SEXAGéSIMA PRIMEIRA - FORO

As controvérsias resultantes da aplicação das normas contidas nesta Convenção coletiva de


Trabalho serão dirimidas pela Justiça do Trabalho da 17^ Região, por estarem assim justas e
acordadas, e para que surtam seus efeitos jurídicos, assinam a presente em 02(duas) vias de
igual teor e forma.

Vitória, 12 de Dezembro de 2019.

COMISSÃO DO SINDILIMPE COMISSÃO DO SEACES

COMISSÃO DO SINDILIMPE COMISSÃO DO SEACES

COMISSÃO DO SINDILIMPE COMISSÃO DO SEACES

ASSESSORIA JURÍDICA DO SINDILIMPE ASSESSORIA JURÍDICA DO SEACES

ANTONiO GERALDO PEROVANO


Secretário Geral
SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONS NO ESTADO DO ES

MADALENA GARCIA DA SILVA


Secretário Geral
SINO TRAB EMPRESAS ASSEIO CONS LIMP PUB E SERV SÍMIL ES

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iVíediador - Extrato Convenção Coletiva Página 31 de 32

ANEXOS
ANEXO I - TABELA ÁREA DE ATUAÇÃO GERAL

Anexo fPDF)

ANEXO II - TABELA ÁREA DE ATUAÇÃO INDUSTRIAL

Anexo fPDF^

ANEXO (II - CONTRATOS FIRMADOS DIRETAMENTE COM A PETROBRAS

Anexo ^PDF)

ANEXO IV - ESCOLAS AGROTÉCNICAS MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL

Anexo fPDF)

ANEXO V - CONTRATOS FIRMADOS DIRETAMENTE COM A DRT/SRTE

Anexo fPDF^

ANEXO VI - SERVIÇOS PRESTADOS PARA EMPRESAS AÉREAS

Anexo ÍPDFI

ANEXO VII - EMPRESAS PROFISSIONAIS NO CONTROLE DE PRAGAS

Anexo fPDFI

ANEXO VIII - CONTRATOS FIRMADOS DIRETAMENTE COM O IBAMA

Anexo('PDF)

ANEXO IX - CONTRATOS FIRMADOS DIRETAMENTE COM O CRAS

Anexo fPDF^

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Mediador - Extrato Convenção Coietiva Página 32 de 3^
8- «

ANEXO X - ATA SEACES

Anexo fPDF^

ANEXO XI - ATA SÍNDILIMPE

Anexo fPDF^

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério da Economia na


Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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TABELA ÁREA DE ATUAÇÃO GERAL


Arrumadeira. Auxiliar de Serviços Gerais, Auxiliar
de Expedição, Copeira, Garagista, Lavador de
Veículos Leves. Mensageiro, Office 3oy. 1-105.50 1.142,86
Servente, Zelador, Limpador Interno de Veícuio
Pesado.

Auxiliar de serviços Gerais de Limpeza Predial 1.105,50 20,00% 1.142,86


Auxiliar de serviços Gerais Banheirísta 1.105.60 40.00% 1142.86

Maqueiro 1.105,60 1142,86


Auxiliar de Pista, Líder de Turma 1.154,38 1193,28
Auxiliar ds Inspeção 1.184,39 1224.30
Ascensorista. Controlador de Veículos,
Controlador de Estacionamento, Jardineiro.
Lavador de Veículos Pesados, Operador de Lava 1.198,27 1238.65
Jato. Porteiro. Operador de Fotocopiadoras
Operador de Máquina Roçadeira, Auxiliar de
manutenção 1.294,40 1338,02
Auxiliar de Almcxarife, Auxiliar Administrativo 1.295.10 1341,85
Piscineiro (Encarregado de Manutenção de
Piscinas) 1.298,10 1341,85
Inspetor 1.379,82 1426,32
Auxiliar de Supervisão. 1,389,89 1436,73
Almcxarife. Artífice, Cabo de Turma 1.397,99 1445,10
Encarregado 1.610,32 1.664,59
Técnico Agrícola 1.425,44 1473.48
Assistente Aoministrativo, Auxiliar de üept^
Pessoal. Aux. De Escritório, Aux, De Secretaria,
Fiscal, Funções Administrativas(a serviço de 1.497,87 1548.35
terceiros). Recepcionista.

Manobrista 1.614,03 1565,05


Arrecadador 1.578,52 1631,72
Preposto 1.597,75 165159
Supervisor. Supervisor de Operações 1.677,62 1734,16
Operador de Serviços Externos. 1.636,93 1692,13
Técnlco Gasisla 1.800,00 1660,56
Operador de Call Center e Aíendente Comercial 1.839,07 1901,00 C-s
\\
Auxiliar Técnico de Processamento de Dados, \\
Auxiliar de Informática 1.926,47 1991.39
Taquígraío 2.022,97
Merendeira - 8 h
2.091,14 I
1.368,93 1404,73
w
Garçon
1.105,58 1142,84
Coveiro 1.426.86 1474,95
Patinador
1.143.37 1181,90
Recepcionista Büfnqüe 1.597.75 1651,59

%
1

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Fls.: 81

AM8EV. ARCELOR MÍTAL, CARBOINDUSTRIAUXARBODERIVADOS. C!A BELGO MINEIRA, CHOCOLATES


,;\GSROJg'í£ODESA, ESCELSA (EDP). ELUMA. FURNAS. EVONIK DEGUSSA. FlBRíA, REALCAFÉ(TRISTAO
G^AFÉ); RpCGA. RJR (COCÁ-COLA), SAMARCO, USIMINAS, UNíAO FABRICAÇAO.E MONTAGEM LIDA, VALE
(GRANDE VITÓRIA). As demais empresas-em-áreas induslnas. o qae nâo êstào previstas nâsía tabelai-bem-como^
empresas a serviço tie terceiros (terceirizadas) em.árôa industrial,.tambám.deyerâb-SQ'aiustar.:aós:plsos dèsía - -
:tabe!a.,'
; _„ -

TABELA ÁREA DE ATUAÇÃO INDUSTRIAL SALÁRIO 2019 ÍINSAliUBRIDADE? ''1SALÁR10 2020

Ajudante.Arrumadeíra.Auxiliar de Descarga ds Vagões.Aux. de


DesinsetizaçSo. Aux. de Expedição,Copeira. Aux. de Serviços 1,223,80 1265.04
Gerais. Servente. Lavador de Veiculo Leve e Limpador
interno dc Veículo Pesado
Aux. de Serviços Gerais Banheirisla 1.223,80 40,00% 1265,04
Aux. de Serviços Gerais de Limpeza Prediai 1.223,80 20.00% 1265.04
Jardineiro 1.244.49 1286.43
Ascensorista, Atsndenís í. Executor 1. Mensageiro. Operador
de Fotocopladoras, Porteiro, Jardineiro 1. 1,267,58 1310,30
Lavador de Veículos Pesados 1.296.S8 1340,69
Desinsetízador, Operador de Máquina Roçadelra, Operador de
Produção, Auxiliar de Manutenção 1.344,40 1339.71
Operador de Picotadoíra de Madeira 1344,47 1389,78
Operador de Máquina Varredeira 1374.59 1420,91
Operador Moto Serra 1470,20 1519,75
Alendente Portaria 1488,50 1538,66
Recepcionista 1550.96 1603.23
Artífice, Executor li, Fiscal. Jatista. Líder de Turma. 1565.70 1618.46
Apontador, Apontador de Produção. Assistente Administrativo,
Assist. de Operações, Aux. Administrativo, Aux. de Medição.
Controlador de Pesagem, FunçOes Adminislralivas (inclusive 1609,75 1664,00
a serviç» de terceiros), Operador de Balança. Técnico de
Conlrole de Produção.
Coletor do resíduos ir^dustrlais, Coletor de lixo industrial. 1516.65 1671,13
Operador de Maquete. Monitor, Aux. Produção. 1688,64 1745,44
Alendente li 1757,93 1817.22
Borracheiro 1769,35 1828.98
Executor 111, Operador de Micro-trator, 1837,80 1899,73
Encarregado 1918.60 1983.26
Operador de Máquina Empiihatíeíra 1940,57 2.005.97
Executor üder 1789,06 1849,35
Preposto, Supervisor, sBupervisor de Operações. Supervisor
Administrativo. 1969,99 2.036.38
Atendente IIi 2.10149 2.172.31
Chefe de Operações 2.144,83 1 2.217.11

\V\\

\í V'

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Fls.: 82

' ■•" : '"^COMA FETRÒBRAS ' . SALÁRIO 2ai£ - " SALÁKIO 2020 s

Auxiliar de Serviços Gerais, Auxiliar de Almoxarifado . 1.427,60 1.476.71


Jardineífo, Mensageiro, Copeira, Servente

Ajudante de Campo, Ferramentelro 1.435,74 1.536,84

Operador de Maquina Roçadeira 1.571,32 1727,64

Alrnoxarife 1.707,02 1704,55

Encarregado, Líder de Turma. 1.768,26 1827,85

Apontador, Auxiliar de Medição, Fiscal e Funções de 1.774,98 1834,30


Apoio Administrativo Diversas {a serviço de terceiros).
Encarregado Geral 2.312,78 2.390,72

2.312,78 2.390,72
Preposto

1^)

!|t'

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Fls.: 83

ESCOLAS AGROTÉGNfCAS-MUNlCiPAL,
• '■ ESTADUAL E-.FEDERÀL-. , . ' SALÂBIO tm SALÁrt 0 2G20

Auxiliar Ruraí, Aux. Projeto Agrícola, Aux. Projeto Ruraí,


Servente Limpexa, Aux. Sea'iços Gerais, Ajudante
1,105.60 1.142.86
Cozinha, Ajudante Jardínagem, Faxineiro, Trabalhador
Braçai, Zelador,

Jardinelro 1,198.27 1.233,65

Artífice 1.397,99 1.445.10

Fiscal de Serviço 1.497,87 1.548,35

Encarregado 1.610,32 1.604,59

í!^S "f
IF
/i

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Fls.: 84

CONTRATOS FIRMADOS DIRETAMENTE COM


í Á DRT/SRTE ■ .' SALAR(0 2Cí19 " SALÁRIO 2Ü20.' .

Operador de Produção, Operador de Atendimento íctos) 2.007.95 2.075.62

Supervisor (ctps) 2.115,41 2.136,70

Atendente(sequro) 2.178,63 2.262,05


Gerente (ctps) 2.346.84 2.425.93

Supervisor (sepuro) 3.312.37 3.424,00

íii
■ hM
s

\\

i'

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Fls.: 85

^ r
i 1
SERVIÇOS PRESTADOS PARA EMPRESAS
AÉREAS , SÁURIO'2019 S;iL/PÍO 2Ü2Ô ^

1.577,70 1.636.77
Auxiliar dê Serviços Aéreo
1.752.79 1.847.53
Operador
2.811,16 2.811,16
Supervisor
\\
A

\n
. 1 i

iXJ

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Fls.: 86

SERVIÇOS PRESTADOS PARA.EMPRESAS| .- ' r•.vr?rí'4"'^u''V*?'


'- AÉREAS %" 1 SALÁRIO 2019^ ' SALARIO 2020 ,

1.577,70 1.636,77
Auxiliar de Serviços Aéreo

1.752,79 1.847,53
Operador
2.811,16 2.311.16
Supervisor

-1
ãJ
Q:í- \ i\
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C<#«,

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Fls.: 87

1 CONTRATOS FiRF^ADOS
! DIRETAMENTE COM IBAMA - SALÁlRiO 2020
í 1.S06,01
(iralBdor de Animais
^.74Q,Q7 40%
J 4

r
I

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Fls.: 88

CONTRATOS FiRMADOS^DIRETAíyi&NTE COM 0


'^ i- CRAS , ' ^ SALÁRio'2019 -, SALÀHlOr2Ô20
Supervisor do Campo (jornada de 20hs semanais) 1.376,84 1.423,24

Supervisor de Atendimento (jornada de 40hs semanais) 2.110,80 2.181,93

Entrevistador Nivel Médio (jornada de 40hs semanais) 1.226,48 1.267,81

Entrevistador Nivel Superior (jornada de 30hs semanais) 2.110.80 2.181,93

i I.

# i.
l\'
1.x

Vis

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Tribunal Regional do Trabalho - 1º Grau


Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0000246-72.2020.5.17.0009


em 13/11/2020 19:11:07 - 7227175 e assinado eletronicamente por:
- SERGIO HAYNES BELLOTTI

Consulte este documento em:


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
Documento assinado pelo Shodo
usando o código:20111319105712400000021542682

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:29 - 56f9d5b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020915151702100000022166120
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 56f9d5b - Pág. 1
Número do documento: 21020915151702100000022166120
Fls.: 90

LAUDO TÉCNICO
PERICIAL

SERGIO HAYNES BELLOTTI


Engenheiro de Segurança do Trabalho
Perito Judicial
CREA-ES 036119/D

PROCESSO: 0000246-72.2020.5.17.0009
RECLAMANTE: JOHNATAN DE SOUZA RODRIGUES
RECLAMANTE: PATRYCK ALVES FARONI
1ª RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E
LIMPEZA LTDA - ME
2ª RECLAMADA: ESTADO DO ESPIRITO SANTO

ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (027) 98139-6787

CREA-ES 036119/D SSBELLOTTI@GMAIL.COM

Assinado eletronicamente por: SERGIO HAYNES BELLOTTI - Juntado em: 13/11/2020 19:11:07 - 7227175

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:29 - 56f9d5b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020915151702100000022166120
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 56f9d5b - Pág. 2
Número do documento: 21020915151702100000022166120
PROCESSO: 0000246-72.2020.5.17.0009 Fls.: 91
RECLAMANTE: JOHNATAN DE SOUZA RODRIGUES
RECLAMANTE: PATRYCK ALVES FARONI LAUDO TÉCNICO PERICIAL
1ª RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME
2ª RECLAMADA: ESTADO DO ESPIRITO SANTO

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (ÍZA) DA


9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES

PROCESSO: 0000246-72.2020.5.17.0009
RECLAMANTE: JOHNATAN DE SOUZA RODRIGUES
RECLAMANTE: PATRYCK ALVES FARONI
1ª RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E
LIMPEZA LTDA - ME
2ª RECLAMADA: ESTADO DO ESPIRITO SANTO

SERGIO HAYNES BELLOTTI, nomeado Perito nos autos do processo em


referência a Reclamação Trabalhista identificada, vem respeitosamente à
presença de V. Exa. apresentar os resultados e conclusões de seu LAUDO
TÉCNICO PERICIAL.

Aproveito a oportunidade para requerer o arbitramento dos honorários


periciais, estimados em R$ 3.000,00 (Três mil reais), os quais abrangem a
remuneração profissional, despesas operacionais e administrativas.

Por ocasião, solicito a esta Vara do Trabalho, a expedição da certidão de


crédito referente aos honorários periciais prévios, conforme Despacho. (ID.
cf6ae35).

Agradeço a tão honrosa confiança, ficando à inteira disposição para


quaisquer esclarecimentos eventualmente solicitados acerca do laudo.

Termos em que.
Pede e espera deferimento.

Vitória (ES), 13 de novembro de 2020.

SERGIO HAYNES BELLOTTI


Engenheiro de Segurança do Trabalho
Perito Oficial (CREA-ES 036119/D)

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PROCESSO: 0000246-72.2020.5.17.0009 Fls.: 92
RECLAMANTE: JOHNATAN DE SOUZA RODRIGUES
RECLAMANTE: PATRYCK ALVES FARONI LAUDO TÉCNICO PERICIAL
1ª RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME
2ª RECLAMADA: ESTADO DO ESPIRITO SANTO

SUMÁRIO

1. OBJETIVO ........................................................................................................................... 4

2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ........................................................................................... 4

3. DADOS FUNCIONAIS DOS RECLAMANTES .............................................................. 4

4. ESCLARECIMENTOS ....................................................................................................... 5

5. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E TÉCNICA ...................................................................... 5

6. LOCAL LABORATIVO E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ........................................ 6

7. ANÁLISE SOBRE A INSALUBRIDADE (NR-15) ......................................................... 10

7.1. AGENTES BIOLÓGICOS (ANEXO 14) ...................................................................... 10

8. RESPOSTA AOS QUESITOS ........................................................................................ 12

8.1. QUESITOS DOS RECLAMANTES ............................................................................. 12

8.2. QUESITOS DAS RECLAMADAS ................................................................................ 12

9. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 15

10. ENCERRAMENTO......................................................................................................... 16

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RECLAMANTE: JOHNATAN DE SOUZA RODRIGUES
RECLAMANTE: PATRYCK ALVES FARONI LAUDO TÉCNICO PERICIAL
1ª RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME
2ª RECLAMADA: ESTADO DO ESPIRITO SANTO

1. OBJETIVO

O presente Laudo Técnico Pericial tem como objetivo realizar a prova


pericial da existência de insalubridade, nas atividades e locais de trabalho dos
Reclamante, em atendimento à determinação do MM. Juízo, constante em
Despacho dos autos.

2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A diligência pericial foi realizada no dia 11 de novembro de 2020, a partir


das 15 horas, nas dependências do Hospital Estadual Infantil e Maternidade
Alzir Bernardino Alves - HIMABA, localizado na Avenida Min. Salgado Filho,
918 - Cristóvão Colombo, Vila Velha - ES.

Os trabalhos periciais foram realizados com a presença e informações das


seguintes pessoas:

NOME / FUNÇÃO
Sr. Johnatan de Souza Rodrigues Reclamante
Sr. Patryck Alves Faroni Reclamante
Sra. Patrícia da Cruz Cunha Assistente Técnica dos Reclamantes
Sra. Fernanda Araújo da Rocha Enfermeira Chefe da 1ª Reclamada

NOTA: Apesar de devidamente certificados acerca do dia, hora e local da diligência via e-
mail, os representantes da 2ª Reclamada não compareceram à diligência.

3. DADOS FUNCIONAIS DOS RECLAMANTES

JOHNATAN DE SOUZA RODRIGUES (ID. 4b6961c)


ADMISSÃO 06/11/2019
DEMISSÃO 13/01/2020
CARGO AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
PATRYCK ALVES FARONI (ID. 9868459)
ADMISSÃO 06/11/2019
DEMISSÃO 14/01/2020
CARGO AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS

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RECLAMANTE: JOHNATAN DE SOUZA RODRIGUES
RECLAMANTE: PATRYCK ALVES FARONI LAUDO TÉCNICO PERICIAL
1ª RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME
2ª RECLAMADA: ESTADO DO ESPIRITO SANTO

4. ESCLARECIMENTOS

Inicialmente, após as apresentações, foram esclarecidos aos presentes os


objetivos desta diligência na coleta de todas as informações sobre a realidade
das condições ambientais existentes nos locais de trabalho dos Reclamantes à
época do seu contrato de trabalho.

A diligência pericial foi desenvolvida em etapas. Primeiramente, foram


apuradas as funções, atividades e locais de trabalho dos Reclamantes. Para
tal, este Perito obteve informações com as pessoas citadas no item 2 deste
laudo. Posteriormente, houve a identificação dos agentes de insalubridade com
potencial de causar danos à saúde e/ou integridade física dos Reclamantes,
nas atividades e locais de trabalho. Finalmente, foi realizada a verificação da
existência, ou não, da insalubridade, por meio da avaliação qualitativa e/ou
quantitativa dos agentes identificados, tomando-se como referências aqueles
relacionados na Norma Regulamentadora n.º 15 (NR-15) e seus respectivos
Anexos, da Portaria 3.214/78.

5. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E TÉCNICA

BRASIL. Lei n.º 5.452, de 01 de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do
Trabalho. Brasília: Diário Oficial da União, 1943.

BRASIL. Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Altera o Capítulo V do Título II


da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à segurança e medicina do trabalho e
dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, 1977.

BRASIL. Lei n.º 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Brasília:
Diário Oficial da União, 2015.

BRASIL. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978. Aprova as Normas


Regulamentadoras – NR – do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do
Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Brasília: Diário Oficial da
União, 1978.

SALIBA, T. M., CORRÊA, M. A. C. Insalubridade e periculosidade: aspectos


técnicos e práticos. 14ª edição – São Paulo, LTr, 2015.

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RECLAMANTE: JOHNATAN DE SOUZA RODRIGUES
RECLAMANTE: PATRYCK ALVES FARONI LAUDO TÉCNICO PERICIAL
1ª RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME
2ª RECLAMADA: ESTADO DO ESPIRITO SANTO

SILVA, A. P. Caracterização técnica da insalubridade & periculosidade: manual


técnico básico. 2ª edição – São Paulo, LTr, 2016.

6. LOCAL LABORATIVO E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Os Reclamantes executavam suas atividades nas dependências do Hospital


Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves - HIMABA, onde a 1ª
Reclamada era prestadora de serviços. Nesse local, os Reclamantes, na
função de Auxiliar de Serviços Gerais, desenvolviam as seguintes atividades:

RECLAMANTE ATIVIDADES
Realizava o recolhimento de lixo previamente embalado em sacos
JOHNATAN DE plásticos nos pontos de coleta; transportava o lixo por meio de
SOUZA carrinho; acondicionava o lixo no armazenamento temporário;
RODRIGUES realizava a limpeza do carrinho de transporte de lixo; realizava as
atividades de limpeza e conservação dos leitos.
Realizava o recolhimento de lixo previamente embalado em sacos
plásticos nos pontos de coleta; transportava o lixo por meio de
PATRYCK ALVES
carrinho; acondicionava o lixo no armazenamento temporário;
FARONI
realizava a limpeza do carrinho de transporte de lixo; fornecia
equipamentos para equipe de trabalho.

Foto 01 - Vista de acesso ao Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves.

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2ª RECLAMADA: ESTADO DO ESPIRITO SANTO

Foto 02 - Vista das dependências do Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino
Alves.

Foto 03 - Vista de um dos pontos de coleta de lixo hospitalar (infectante) e lixo comum, nas
dependências do hospital.

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Foto 04 - Vista de empregado da 1ª Reclamada realizando o recolhimento de lixo hospitalar


(infectante) e lixo comum – atividade que cabia aos Reclamantes.

Foto 05 - Vista de empregado da 1ª Reclamada realizando o transporte de lixo hospitalar


(infectante) e lixo comum – atividade que cabia aos Reclamantes.

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Foto 06 - Vista de local destinado ao armazenamento temporário de lixo hospitalar (infectante)


e lixo comum.

Foto 07 - Vista de local destinado ao armazenamento temporário de lixo hospitalar (infectante)


e lixo comum.

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7. ANÁLISE SOBRE A INSALUBRIDADE (NR-15)

O perito realizou as avaliações para a identificação dos agentes insalubres


dentre os definidos na NR-15 e seus Anexos. Durante os trabalhos periciais,
constatou-se as possíveis exposições referentes aos seguintes agentes:

AGENTE DE INSALUBRIDADE AVALIAÇÃO ANEXO

BIOLÓGICOS QUALITATIVA 14

NOTA: Os Reclamantes mantinham contato com produtos químicos do tipo saneantes,


tais como detergente, desinfetante e hipoclorito de sódio. Entretanto, estes produtos
eram empregados em soluções diluídas e não apresentam enquadramento normativo
para serem considerados como insalubres nos moldes da NR-15, da Portaria 3.214/78.

7.1. AGENTES BIOLÓGICOS (ANEXO 14)

Os Reclamantes ficavam expostos aos agentes biológicos durante a


execução de suas atividades. A exposição se processava de forma habitual
devido ao contato com lixo proveniente de uso de pacientes, incluindo
pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas em isolamento. O contato
ocorria nas atividades de recolhimento de lixo, acondicionamento de lixo no
armazenamento temporário e limpeza do carrinho de transporte de lixo.

As doenças infectocontagiosas são doenças causadas por agentes


biológicos como por exemplo, vírus, bactérias, fungos e parasitas e são
transmissíveis por contato direto ou indireto com o indivíduo infectado.

Segundo estabelecido no Anexo 14, os critérios para avaliação da


insalubridade em razão da exposição a agentes biológicos devem ser feitos
qualitativamente.

NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

ANEXO N.º 14
AGENTES BIOLÓGICOS

Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja


insalubridade é caracterizada pela avaliação qualitativa.

Insalubridade de grau máximo


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1ª RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME
2ª RECLAMADA: ESTADO DO ESPIRITO SANTO

Trabalho ou operações, em contato permanente com:

- pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas,


bem como objetos de seu uso, não previamente
esterilizados;
- carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e
dejeções de animais portadores de doenças infectocontagiosas
(carbunculose, brucelose, tuberculose);
- esgotos (galerias e tanques); e
- lixo urbano (coleta e industrialização).

Insalubridade de grau médio

Trabalhos e operações em contato permanente com


pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em:

- hospitais, serviços de emergência, enfermarias,


ambulatórios, postos de vacinação e outros
estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana
(aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os
pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso
desses pacientes, não previamente esterilizados);
- hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros
estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de
animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com
tais animais);
- contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo
de soro, vacinas e outros produtos;
- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-
só ao pessoal técnico);
- gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia
(aplica-se somente ao pessoal técnico);
- cemitérios (exumação de corpos);
- estábulos e cavalariças; e
- resíduos de animais deteriorados.

O Anexo 14 da NR-15, determina a exposição aos agentes biológicos de


forma genérica, apresentando apenas as atividades e não os agentes em que
os trabalhadores, desta área, estão expostos, como: bactérias, vírus, fungos,
entre outros microrganismos. Os adicionais de insalubridade, neste caso,
norteiam os critérios ao relacionar a atividade em si, determinando o risco,
sendo imponderáveis aos agentes envolvidos.

A insalubridade por agentes biológicos é inerente à atividade, isto é, não há


eliminação por medidas aplicadas ao meio ambiente nem a neutralização com
o uso de EPIs. A adoção de sistema de ventilação e o uso de luvas, máscaras

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1ª RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME
2ª RECLAMADA: ESTADO DO ESPIRITO SANTO

e outros equipamentos que evitem o contato com agentes biológicos podem


apenas minimizar o risco.

CONCLUSÃO - AGENTES BIOLÓGICOS (ANEXO 14)

Conforme as considerações apresentadas, as condições laborais


desenvolvidas pelos Reclamantes são consideradas insalubres de grau
máximo, em relação aos agentes biológicos, uma vez que atuavam em área
hospitalar, mantendo contato com objetos de uso de pacientes não
previamente esterilizados, incluindo pacientes em isolamento por doenças
infecto-contagiosas, sendo o enquadramento técnico estabelecido pelo Anexo
14 da NR-15, da Portaria 3.214/78.

8. RESPOSTA AOS QUESITOS

8.1. QUESITOS DOS RECLAMANTES

Não há quesitos anexados aos autos.

8.2. QUESITOS DAS RECLAMADAS

1ª RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E


LIMPEZA LTDA – ME

1 - Em qual estabelecimento os reclamantes prestavam serviço? Em que


setor (es)? Qual atividade era desempenhada? Na hipótese das partes
apresentarem versões divergentes no momento da diligência, indique o
senhor perito, de forma objetiva, em relação a qual fato há controvérsia?

Resposta: Por gentileza vide item 6 deste laudo.

2 - Esclareça o senhor perito se o local de serviço dos reclamantes


possuía local identificado para o descarte separado dos resíduos
hospitalares antes da coleta do lixo hospitalar?

Resposta: Por gentileza vide item 7 deste laudo.


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RECLAMANTE: JOHNATAN DE SOUZA RODRIGUES
RECLAMANTE: PATRYCK ALVES FARONI LAUDO TÉCNICO PERICIAL
1ª RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME
2ª RECLAMADA: ESTADO DO ESPIRITO SANTO

3 - Esclareça o senhor perito se era atribuição dos reclamantes realizar a


coleta, separação e acondicionamento dos resíduos hospitalares comum
e infectados?

Resposta: Por gentileza vide item 6 deste laudo.

4- Considerando o que dispõe o art. 190 da CLT, esclareça o senhor perito


se a atividade dos reclamantes se encontra elencada como insalubre na
NR-15? Em caso positivo, indique, de forma objetiva, em que anexo e
respectivo subitem da referida norma regulamentadora a atividade
desenvolvida pelos reclamantes se encontra elencada como insalubre,
assim como especifique o agente insalubre a cuja atuação estava
submetido.

Resposta: Por gentileza vide item 7 deste laudo.

5- Caso a prestação do serviço tenha sido desempenhada em local


insalubre, esclareça o senhor perito em que grau e em que extensão do
período contratual?

Resposta: Por gentileza vide item 7 deste laudo.

6 - Indique o senhor perito, de forma objetiva, se a exposição dos


reclamantes à atuação do agente insalubre se dava em caráter eventual,
intermitente ou permanente?

Resposta: Por gentileza vide item 7 deste laudo.

7 - O reclamante recebeu EPIs? Em caso de resposta afirmativa, indique o


senhor perito, de forma objetiva: A) quais? B) se os mesmos são dotados
do certificado de que cogita o art. 167 da CLT? C) se eram os mesmos
eficazes para reduzir ou eliminar a atuação do agente insalubre? Havia
fiscalização da utilização dos EPI's?

Resposta: Por gentileza vide item 7 deste laudo.

2ª RECLAMADA: ESTADO DO ESPIRITO SANTO

Página | 13

ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (027) 98139-6787

CREA-ES 036119/D SSBELLOTTI@GMAIL.COM

Assinado eletronicamente por: SERGIO HAYNES BELLOTTI - Juntado em: 13/11/2020 19:11:07 - 7227175

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:29 - 56f9d5b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020915151702100000022166120
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 56f9d5b - Pág. 14
Número do documento: 21020915151702100000022166120
PROCESSO: 0000246-72.2020.5.17.0009 Fls.: 103
RECLAMANTE: JOHNATAN DE SOUZA RODRIGUES
RECLAMANTE: PATRYCK ALVES FARONI LAUDO TÉCNICO PERICIAL
1ª RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME
2ª RECLAMADA: ESTADO DO ESPIRITO SANTO

1. Queira o Perito descrever o local de trabalho do(a)(s) Reclamante(s).

Resposta: Por gentileza vide item 6 deste laudo.

2. Queira o Perito descrever as atividades exercidas pelo(a)(s)


Reclamante(s) nos locais onde prestou serviços, bem como os períodos.

Resposta: Por gentileza vide item 6 deste laudo.

3. No exercício da atividade estava(m) o(s) Reclamante(s) expostos a


agentes insalubres? Em caso positivo, favor descrevê-los.

Resposta: Por gentileza vide item 7 deste laudo.

4. Em caso de resposta positiva ao quesito anterior, qual o tempo de


exposição diária do(a)(s) Reclamante(s) aos agentes insalubres?

Resposta: Por gentileza vide item 7 deste laudo.

5. No exercício de suas atividades, o(a)(s) Reclamante(s) utilizavam


produtos químicos? Em caso positivo quais produtos?

Resposta: Por gentileza vide item 7 deste laudo.

6. As atividades exercidas pelo(a)(s) Reclamante(s) estão classificadas


como insalubres na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho?

Resposta: Por gentileza vide item 7 deste laudo.

7. Em caso de as atividades do(a)(s) Reclamante(s) classificarem-se


insalubres, quais os fundamentos legais de classificação?

Resposta: Por gentileza vide item 7 deste laudo.

8. Informe o I. Expert se o(a)(s) Reclamante(s) receberam equipamento de


proteção individual (EPI) e se fora(m) instruído(a)(s) acerca do modo de
utilização do mesmo.

Resposta: Por gentileza vide item 7 deste laudo.

Página | 14

ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (027) 98139-6787

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https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020915151702100000022166120
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 56f9d5b - Pág. 15
Número do documento: 21020915151702100000022166120
PROCESSO: 0000246-72.2020.5.17.0009 Fls.: 104
RECLAMANTE: JOHNATAN DE SOUZA RODRIGUES
RECLAMANTE: PATRYCK ALVES FARONI LAUDO TÉCNICO PERICIAL
1ª RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME
2ª RECLAMADA: ESTADO DO ESPIRITO SANTO

9. Caso seja positiva a resposta ao quesito anterior, informe se o EPI


fornecido e utilizado era capaz de eliminar ou neutralizar os agentes
insalubres ao limite de tolerância.

Resposta: Por gentileza vide item 7 deste laudo.

10.Considerando ainda que a(s) atividade(s) exercida(s) pelo(a)(s)


Reclamante(s) seja(m) efetivamente insalubre(s), favor indicar qual o grau
que deverá ser pago o respectivo adicional.

Resposta: Por gentileza vide item 7 deste laudo.

11.Durante o vínculo contratual com a 1ª Reclamada e o(a)(s)


Reclamante(s), foi recebido algum valor a título de insalubridade? Caso
positivo, qual o período e o percentual recebido?

Resposta: Por gentileza vide item 7 deste laudo.

12.Queira o Senhor Perito prestar outras informações que entender


necessárias.

Resposta: Por gentileza vide corpo deste laudo.

9. CONCLUSÃO

 INSALUBRIDADE – NR-15

AGENTES BIOLÓGICOS (ANEXO 14)

Conforme as considerações apresentadas, as condições laborais


desenvolvidas pelos Reclamantes são consideradas insalubres de grau
máximo, em relação aos agentes biológicos, uma vez que atuavam em área
hospitalar, mantendo contato com objetos de uso de pacientes não
previamente esterilizados, incluindo pacientes em isolamento por doenças
infecto-contagiosas, sendo o enquadramento técnico estabelecido pelo Anexo
14 da NR-15, da Portaria 3.214/78.

(Vide fundamentações no item 7.1 deste Laudo Técnico Pericial)


Página | 15

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 56f9d5b - Pág. 16
Número do documento: 21020915151702100000022166120
PROCESSO: 0000246-72.2020.5.17.0009 Fls.: 105
RECLAMANTE: JOHNATAN DE SOUZA RODRIGUES
RECLAMANTE: PATRYCK ALVES FARONI LAUDO TÉCNICO PERICIAL
1ª RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME
2ª RECLAMADA: ESTADO DO ESPIRITO SANTO

10. ENCERRAMENTO

As informações e declarações prestadas a este Perito durante a diligência


são de inteira e total responsabilidade de seus autores, não cabendo a este
Perito arcar com a responsabilidade de tais declarações e informações. É
vedado o aproveitamento (total ou parcial) em outros trabalhos sem
autorização expressa do Juízo ou deste profissional.

Sendo esta a última página deste Laudo Técnico Pericial, ficando à


inteira disposição para os esclarecimentos eventualmente solicitados e outras
nomeações. Na oportunidade agradeço a tão honrosa confiança.

Vitória (ES), 13 de novembro de 2020.

SERGIO HAYNES BELLOTTI


Engenheiro de Segurança do Trabalho
Perito Oficial (CREA-ES 036119/D)

Página | 16

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Assinado eletronicamente por: SERGIO HAYNES BELLOTTI - Juntado em: 13/11/2020 19:11:07 - 7227175
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/20111319105712400000021542682?instancia=1
Número do processo: 0000246-72.2020.5.17.0009
Número do documento: 20111319105712400000021542682

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 09/02/2021 15:16:29 - 56f9d5b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21020915151702100000022166120
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 56f9d5b - Pág. 17
Número do documento: 21020915151702100000022166120
Fls.: 106

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA
ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009
AUTOR: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RÉU: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME E
OUTROS (2)

CERTIDÃO

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS DO PROCESSO

Descrição Tipo de documento Chave de acesso**

210209151428392000
Petição Inicial Petição Inicial
00022166086

210209151442097000
Procuração Procuração
00022166094

210209151443680000
Declaração de Hipossuficiência Declaração de Hipossuficiência
00022166095

Carteira de Trabalho e Carteira de Trabalho e 210209151447719000


Previdência Social (CTPS) Previdência Social (CTPS) 00022166098

210209151451602000
Contracheque/Recibo de Salário Contracheque/Recibo de Salário
00022166101

Termo de Rescisão de Contrato Termo de Rescisão de Contrato 210209151454226000


de Trabalho (TRCT) de Trabalho (TRCT) 00022166104

Carteira de Identidade/Registro Carteira de Identidade/Registro 210209151456471000


Geral (RG) Geral (RG) 00022166105

210209151458919000
Extrato de FGTS Extrato de FGTS
00022166107

Convenção Coletiva de Trabalho Convenção Coletiva de Trabalho 210209151503599000


(CCT) (CCT) 00022166110

Convenção Coletiva de Trabalho Convenção Coletiva de Trabalho 210209151508281000


(CCT) (CCT) 00022166112

LAUDO PERICIAL EM FACE DA 210209151517021000

Assinado eletronicamente por: THIAGO COSTA MONTEIRO ZANDONA - Juntado em: 10/02/2021 09:08:57 - 8ef941a
Fls.: 107

RECLAMADA Documento Diverso 00022166120

Para acessar e visualizar os documentos do processo, basta a parte copiar e colar o número de
cada chave de acesso (acima) no site http://pje.trtes.jus.br/primeirograu/Processo
/ConsultaDocumento/listView.seam.

VITORIA/ES, 10 de fevereiro de 2021.

THIAGO COSTA MONTEIRO ZANDONA

Assinado eletronicamente por: THIAGO COSTA MONTEIRO ZANDONA - Juntado em: 10/02/2021 09:08:57 - 8ef941a
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21021009042250100000022174345?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21021009042250100000022174345
Fls.: 108

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA
ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009
AUTOR: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RÉU: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME E
OUTROS (2)

INTIMAÇÃO - DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA POR VIDEOCONFERÊNCIA


INICIAL E CONCILIAÇÃO – DEJT

Fica(m) o(s) advogado(s) da(s) parte(s) RECLAMANTE intimado(s) para tomar ciência da
AUDIÊNCIA POR VIDEOCONFERÊNCIA PARA INICIAL E CONCILIAÇÃO

Nos termos do ATO PRESI SECOR N.º 11/2020, que institui nas Varas do Trabalho e no
CEJUSC do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região a realização de audiências por
videoconferência,

Fica designada audiência por videoconferência para INICIAL E CONCILIAÇÃO, para o dia 0
4/05/2021 14:30h, onde poderão ser apresentadas as propostas de acordo.

Fica facultada a presença das partes, podendo participar somente seus patronos.

Informa o Juízo que não serão ouvidas testemunhas.

Ficam intimados os advogados e as partes, de que deverão acessar virtualmente, em locais de


própria conveniência, da forma como melhor se adequar, a Sala Virtual de audiência da 9ª
Vara do Trabalho de Vitória/ES, por meio da plataforma disponível no Portal do TRT da 17ª
Região, no seguinte endereço eletrônico: https://www.trtes.jus.br/audiencias

Os computadores utilizados pelos participantes devem possuir câmera e microfone, devendo o


participante proceder previamente ao teste de funcionamento do equipamento.

Os advogados e partes já cadastradas no portal do TRT (www.trtes.jus.br) deverão acessar o


portal das audiências, no link acima informado, utilizando-se de login e senha próprios.

Nos termos do Art. 6º do Ato referido: É responsabilidade da parte e advogados acessar o


link para acesso às audiências no horário estabelecido, sob pena de aplicação do
disposto no artigo 844 da CLT, caso assim entenda o Magistrado e nos limites
processuais impostos pela Resolução n.º 313 do Conselho Nacional de Justiça.

Assinado eletronicamente por: THIAGO COSTA MONTEIRO ZANDONA - Juntado em: 10/02/2021 09:09:34 - 73315c7
Fls.: 109

Nos termos do Art. 8º do Ato referido: Ocorrendo dificuldades de ordem técnica que
impeçam a interlocução entre os Magistrado e advogados, sem que seja possível a rápida
solução do problema:

I) o advogado deverá registrar o ocorrido no link “relatar problema”, disponível no Portal


de audiências virtuais e

II) o Juiz deverá deliberar sobre o adiamento da audiência.

Dúvidas e informações, acessar: https://www.trtes.jus.br/audiencias/orientacoes

VITORIA/ES, 10 de fevereiro de 2021.

THIAGO COSTA MONTEIRO ZANDONA

Assinado eletronicamente por: THIAGO COSTA MONTEIRO ZANDONA - Juntado em: 10/02/2021 09:09:34 - 73315c7
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21021009074480700000022174357?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21021009074480700000022174357
Fls.: 110

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA
ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009
AUTOR: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RÉU: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME E
OUTROS (2)

NOTIFICAÇÃO INICIAL E CONCILIAÇÃO


AUDIÊNCIA POR VIDEOCONFERÊNCIA

Audiência: 04/05/2021 14:30hs

Destinatário: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME


AVENIDA MINISTRO SALGADO FILHO , 939, LOJA 2 QD086 LT 01, SOTECO, VILA VELHA
/ES - CEP: 29106-010

Fica Vossa Senhoria notificado(a) de que tramita eletronicamente reclamação trabalhista e, nos
termos do ATO PRESI SECOR n.º 11/2020, que institui nas Varas do Trabalho e no CEJUSC do
Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região a realização de audiências por videoconferência, fic
a designada audiência por videoconferência para INICIAL E CONCILIAÇÃO para o dia 04/05
/2021 14:30, onde poderão ser apresentadas as propostas de acordo.

A Reclamada deverá apresentar defesa e documentos até a audiência. Fica facultada a


presença das partes, podendo participar somente seus patronos.

Informa o Juízo que não serão ouvidas testemunhas.

Ficam intimados os advogados e as partes, de que deverão acessar virtualmente, em locais de


própria conveniência, da forma como melhor se adequar, a Sala Virtual de audiência da 9ª
Vara do Trabalho de Vitória/ES, por meio da plataforma disponível no Portal do TRT da 17ª
Região, no seguinte endereço eletrônico: https://www.trtes.jus.br/audiencias

Os computadores utilizados pelos participantes devem possuir câmera e microfone, devendo o


participante proceder previamente ao teste de funcionamento do equipamento.

Os advogados e partes já cadastradas no portal do TRT (www.trtes.jus.br) deverão acessar o


portal das audiências, no link acima informado, utilizando-se de login e senha próprios.

Assinado eletronicamente por: THIAGO COSTA MONTEIRO ZANDONA - Juntado em: 10/02/2021 09:09:34 - 99a03c9
Fls.: 111

Nos termos do Art. 6º do Ato referido, é responsabilidade da parte e advogados acessar o link
para acesso às audiências no horário estabelecido, sob pena de aplicação do disposto no artigo
844 da CLT, caso assim entenda o Magistrado e nos limites processuais impostos pela
Resolução n.º 313 do Conselho Nacional de Justiça.

Nos termos do Art. 8º do Ato referido, ocorrendo dificuldades de ordem técnica que impeçam
a interlocução entre os Magistrado e advogados, sem que seja possível a rápida solução
do problema: I) o advogado deverá registrar o ocorrido no link “relatar problema”,
disponível no Portal de audiências virtuais e II) o Juiz deverá deliberar sobre o adiamento
da audiência.

Dúvidas e informações: https://www.trtes.jus.br/audiencias/orientacoes

A petição inicial e documentos poderão ser acessados via internet (http://pje.trtes.jus.br


/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam), devendo observar as letras
maiúsculas e minúsculas e utilizar o navegador Firefox versão mais recente digitando a chave de
acesso abaixo:

Chave de acesso aos documentos associados ao processo:


21021009042250100000022174345

NAO APAGAR NENHUM CARACTERE DESTA LINHA. ESTE DOCUMENTO SERA ENVIADO
VIA ECARTA REG.

VITORIA/ES, 10 de fevereiro de 2021.

THIAGO COSTA MONTEIRO ZANDONA

Assinado eletronicamente por: THIAGO COSTA MONTEIRO ZANDONA - Juntado em: 10/02/2021 09:09:34 - 99a03c9
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21021009074486300000022174358?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21021009074486300000022174358
Fls.: 112

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA
ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009
AUTOR: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RÉU: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME E
OUTROS (2)

INTIMAÇÃO - DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA POR VIDEOCONFERÊNCIA


INICIAL E CONCILIAÇÃO – DEJT

Fica(m) o(s) advogado(s) da(s) parte(s) RECLAMADA intimado(s) para tomar ciência da
AUDIÊNCIA POR VIDEOCONFERÊNCIA PARA INICIAL E CONCILIAÇÃO

Nos termos do ATO PRESI SECOR N.º 11/2020, que institui nas Varas do Trabalho e no
CEJUSC do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região a realização de audiências por
videoconferência,

Fica designada audiência por videoconferência para INICIAL E CONCILIAÇÃO, para o dia 0
4/05/2021 14:30h, onde poderão ser apresentadas as propostas de acordo.

Fica facultada a presença das partes, podendo participar somente seus patronos.

Informa o Juízo que não serão ouvidas testemunhas.

Ficam intimados os advogados e as partes, de que deverão acessar virtualmente, em locais de


própria conveniência, da forma como melhor se adequar, a Sala Virtual de audiência da 9ª
Vara do Trabalho de Vitória/ES, por meio da plataforma disponível no Portal do TRT da 17ª
Região, no seguinte endereço eletrônico: https://www.trtes.jus.br/audiencias

Os computadores utilizados pelos participantes devem possuir câmera e microfone, devendo o


participante proceder previamente ao teste de funcionamento do equipamento.

Os advogados e partes já cadastradas no portal do TRT (www.trtes.jus.br) deverão acessar o


portal das audiências, no link acima informado, utilizando-se de login e senha próprios.

Nos termos do Art. 6º do Ato referido: É responsabilidade da parte e advogados acessar o


link para acesso às audiências no horário estabelecido, sob pena de aplicação do
disposto no artigo 844 da CLT, caso assim entenda o Magistrado e nos limites
processuais impostos pela Resolução n.º 313 do Conselho Nacional de Justiça.

Assinado eletronicamente por: THIAGO COSTA MONTEIRO ZANDONA - Juntado em: 10/02/2021 09:10:15 - 303f420
Fls.: 113

Nos termos do Art. 8º do Ato referido: Ocorrendo dificuldades de ordem técnica que
impeçam a interlocução entre os Magistrado e advogados, sem que seja possível a rápida
solução do problema:

I) o advogado deverá registrar o ocorrido no link “relatar problema”, disponível no Portal


de audiências virtuais e

II) o Juiz deverá deliberar sobre o adiamento da audiência.

Dúvidas e informações, acessar: https://www.trtes.jus.br/audiencias/orientacoes

VITORIA/ES, 10 de fevereiro de 2021.

THIAGO COSTA MONTEIRO ZANDONA

Assinado eletronicamente por: THIAGO COSTA MONTEIRO ZANDONA - Juntado em: 10/02/2021 09:10:15 - 303f420
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21021009074492200000022174359?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21021009074492200000022174359
Fls.: 114

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA
ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADO: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA
LTDA - ME E OUTROS (2)

C E R T I D Ã O

Certifico que procedi a consulta da


rastreabilidade da(s) notificação(ões) ID n. 99a03c9 (BH226170387BR
) cujo resultado segue abaixo:

VITORIA/ES, 09 de março de 2021.

THIAGO COSTA MONTEIRO ZANDONA

Assinado eletronicamente por: THIAGO COSTA MONTEIRO ZANDONA - Juntado em: 09/03/2021 16:04:09 - 68e996a
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21030915505601500000022420285?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21030915505601500000022420285
Fls.: 115

Excelentíssimo Senhor Juiz Federal da 9ª Vara do Trabalho de Vitória - Estado do Espírito Santo

ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009

Estado do Espírito Santo, CNPJ 27.080.530/0001-43, por sua Procuradora do Estado adiante
identificada, nos Autos da Ação Trabalhista ajuizada por Maria das Graças da Silva Vinhosa, vem,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, pedir juntada de documentos (em PDF) à Contestação,
para que surtam seus jurídicos e legais efeitos.

Vitória (ES), 27 de abril de 2021.

MARIA MADALENA SELVÁTICI BALTAZAR


Procuradora do Estado do Espírito Santo
OAB/ES nº 5.240

Assinado eletronicamente por: MARIA MADALENA SELVATICI BALTAZAR - 28/04/2021 10:26:02 - e5d6302
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21042716141122100000022872816
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. e5d6302 - Pág. 1
Número do documento: 21042716141122100000022872816
Fls.: 116

Assinado eletronicamente por: MARIA MADALENA SELVATICI BALTAZAR - 28/04/2021 10:26:02 - 3d67581
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LEI COMPLEMENTAR Nº 564

Dispõe sobre a qualificação de pessoa


jurídica de direito privado como
Organização da Sociedade Civil de
Interesse Público - OSCIP e dá outras
providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O Estado poderá qualificar pessoa jurídica de direito privado como


Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, nos termos desta Lei
Complementar.

§ 1º A outorga da qualificação prevista neste artigo é ato vinculado ao cumprimento


dos requisitos estabelecidos nesta Lei Complementar.

§ 2º Para os fins do disposto nesta Lei Complementar, considera-se equivalente a:

I - Poder Público Estadual a expressão "Poder Público";

II - órgão estatal parceiro as expressões "órgão público" e “órgão estadual";

III - OSCIP as expressões "organização parceira" e "entidade parceira";

IV - Poder Executivo Estadual a expressão "Poder Executivo".

Art. 2º O Poder Público e a entidade qualificada como OSCIP poderão firmar termo
de parceria, destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o
fomento e a execução das atividades de interesse público, previstas no artigo 4º
desta Lei Complementar.

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CAPÍTULO II
DA QUALIFICAÇÃO COMO ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE
INTERESSE PÚBLICO

Seção I
Dos Requisitos

Art. 3º Pode qualificar-se como OSCIP a pessoa jurídica de direito privado sem fins
lucrativos, nos termos da lei civil, em atividade, cujos objetivos sociais e normas
estatutárias atendam ao disposto nesta Lei Complementar.

Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei Complementar, considera-se sem fins
lucrativos a pessoa jurídica de direito privado que não distribui, entre os seus
associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores, eventuais
excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, participações ou parcelas
de seu patrimônio auferidos mediante o exercício de suas atividades e que os aplica
integralmente na consecução de seu objetivo social.

Art. 4º Observados o princípio da universalidade e os requisitos instituídos por esta


Lei Complementar, a qualificação como OSCIP será conferida à pessoa jurídica,
cujos objetivos sociais consistam na promoção de, pelo menos, uma das seguintes
atividades:

I - assistência social;

II - cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;

III - ensino fundamental ou médio gratuitos;

IV - saúde gratuita;

V - segurança alimentar e nutricional;

VI - defesa, preservação e conservação do meio ambiente, gestão de recursos


hídricos e desenvolvimento sustentável;

VII - trabalho voluntário;

VIII - desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;

IX - experimentação não lucrativa de novos modelos socioprodutivos e de sistemas


alternativos de produção, comércio, emprego e crédito;

X - defesa dos direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria


jurídica gratuita;

XI - defesa da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e


de outros valores universais;

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XII - estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias, produção e divulgação


de informações e conhecimentos técnicos e científicos;

XIII - fomento do esporte amador;

XIV - sistema prisional;

XV - ensino profissionalizante ou superior.

Parágrafo único. Para os fins deste artigo, a entidade deverá comprovar a


execução direta de projetos, programas ou planos de ação relacionados às áreas de
atividade descritas nos incisos deste artigo, ou, ainda, a prestação de serviços
intermediários de apoio a outras organizações sem fins lucrativos e a órgãos do
setor público que atuem em áreas afins, na forma do regulamento.

Art. 5º Respeitado o disposto nos artigos 3º e 4º desta Lei Complementar, exige-se,


para a qualificação como OSCIP, que a pessoa jurídica interessada seja regida por
estatuto cujas normas prevejam:

I - observância, para aplicação de recursos púbicos e gestão dos bens públicos, dos
princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da
economicidade, da razoabilidade e da eficiência;

II - duração igual ou inferior a 4 (quatro) anos para o mandato dos membros dos
órgãos deliberativos;

III - adoção de práticas de gestão administrativas necessárias e suficientes para


coibir a obtenção, individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais em
decorrência de participação nas atividades da respectiva pessoa jurídica;

IV - constituição de conselho fiscal ou órgão equivalente dotado de competência


para emitir parecer sobre relatórios de desempenho financeiro e contábil e sobre as
operações patrimoniais realizadas com a finalidade de subsidiar as atividades dos
organismos superiores da entidade;

V - transferência, em caso de dissolução da entidade, do respectivo patrimônio


líquido a outra pessoa jurídica qualificada nos termos desta Lei Complementar, a
qual tenha, preferencialmente, o mesmo objeto social da extinta, ou, na falta de
pessoa jurídica com essas características, ao Estado;

VI - transferência, na hipótese de a pessoa jurídica perder a qualificação instituída


por esta Lei Complementar, do acervo patrimonial disponível, adquirido com
recursos públicos durante o período em que tiver perdurado aquela qualificação,
bem como dos excedentes financeiros decorrentes de suas atividades, a outra
pessoa jurídica qualificada nos termos desta Lei Complementar, a qual tenha,
preferencialmente, o mesmo objeto social, ou, na falta de pessoa jurídica com essas
características, ao Estado;

VII - limitação da remuneração dos administradores, gerentes ou diretores, quando


houver, aos valores praticados pelo mercado, na região correspondente a sua área
de atuação;
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VIII - definição de normas de prestação de contas a serem observadas pela


entidade, especificamente:

a) obediência aos princípios fundamentais de contabilidade e às normas brasileiras


de contabilidade;

b) publicidade, por meio eficaz, no encerramento do exercício fiscal, do relatório de


atividades e das demonstrações financeiras da entidade, incluindo-se as certidões
negativas de débitos no Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e no Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, colocando-as à disposição, para exame, de
qualquer cidadão;

c) realização de auditoria, por auditores externos independentes, da aplicação dos


eventuais recursos, objeto do termo de parceria obrigatória, nos limites, valores e
condições definidos em regulamento;

d) prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública recebidos


pela OSCIP;

IX - finalidade não lucrativa da entidade, com a obrigatoriedade de investimento de


seus excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades, vedada à
distribuição, entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores ou
doadores, de eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos,
bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o
exercício de suas atividades;

X - atribuições da diretoria executiva ou do diretor executivo;

XI - aceitação de novos associados, na forma do estatuto, no caso de associação


civil;

XII - proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em


qualquer hipótese, inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de
associado ou membro da entidade;

XIII - natureza social dos objetivos da entidade relativos à respectiva área de


atuação.

§ 1º É permitida a participação de servidor público ou ocupante de função pública na


composição de conselho de OSCIP, vedada a percepção de remuneração ou
subsídio, a qualquer título.

§ 2º É vedado a parente consanguíneo ou afim até o 3º (terceiro) grau do


Governador ou do Vice-Governador do Estado, de Secretário de Estado, de Senador
ou de Deputado Federal ou Estadual atuar como conselheiro ou dirigente de OSCIP.

§ 3º As transferências de que tratam os incisos V e VI do caput deste artigo ficam


condicionadas à autorização do Estado, quanto ao patrimônio adquirido com
recursos públicos nos termos desta Lei Complementar e do seu regulamento.

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Art. 6º Não pode qualificar-se como OSCIP, ainda que se dedique às atividades
descritas no artigo 4º desta Lei Complementar:

I - a sociedade comercial;

II - o sindicato, a associação de classe ou representativa de categoria profissional;

III - a instituição religiosa ou voltada para a disseminação de credo, culto ou prática


devocional e confessional;

IV - a organização partidária e assemelhada e suas fundações;

V - a entidade de benefício mútuo destinada a proporcionar bens ou serviços a um


círculo restrito de associados ou sócios;

VI - a entidade ou empresa que comercialize plano de saúde e assemelhados;

VII - a instituição hospitalar privada não gratuita e sua mantenedora;

VIII - a escola privada dedicada ao ensino fundamental e médio não gratuitos e sua
mantenedora;

IX - a cooperativa;

X - a fundação pública;

XI - a organização creditícia, a que se refere o artigo 192 da Constituição da


República, que tenha qualquer vinculação com o sistema financeiro nacional;

XII - a entidade desportiva e recreativa dotada de fim empresarial.

Seção II
Dos Procedimentos

Art. 7º A qualificação como OSCIP será solicitada pela entidade interessada ao


Secretário de Estado de Gestão e Recursos Humanos, por meio de requerimento
escrito, instruído com os seguintes documentos:

I - estatuto registrado em cartório;

II - ata de eleição dos membros dos órgãos deliberativos;

III - inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ;

IV - documentos que comprovem a experiência mínima de 2 (dois) anos da entidade


na execução das atividades indicadas no seu estatuto social, conforme previsto em
regulamento;

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V - declaração de que a entidade não possui agente público ativo de qualquer dos
entes federados, exercendo, a qualquer título, cargo de direção na entidade, exceto
se cedido, nos termos do § 6º do artigo 20;

VI - declaração de que a entidade não possui como dirigente ou conselheiro parente


consanguíneo ou afim até o 3º (terceiro) grau do Governador ou do Vice-Governador
do Estado, de Secretário de Estado, de Senador ou de Deputado Federal ou
Estadual.

Parágrafo único. A comprovação prevista no inciso IV do caput deste artigo poderá


ser suprida mediante comprovação da experiência dos dirigentes da entidade na
execução das atividades indicadas em seu estatuto social, conforme previsto em
regulamento.

Art. 8º Recebido o requerimento, a que se refere o artigo 7º desta Lei


Complementar, a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos sobre ele
decidirá, no prazo de 30 (trinta) dias.

§ 1º No caso de deferimento, a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos


Humanos, no prazo de 15 (quinze) dias, emitirá certificado de qualificação da
requerente como OSCIP, dando publicidade do ato no órgão oficial de imprensa do
Estado.

§ 2º Indeferido o pedido, a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos, no


prazo referido no § 1º deste artigo, fará publicar no órgão oficial de imprensa do
Estado as razões do indeferimento.

§ 3º O pedido de qualificação será indeferido caso:

I - a requerente se enquadre nas hipóteses previstas no artigo 6º desta Lei


Complementar;

II - a requerente não atenda aos requisitos descritos nos artigos 4º e 5º desta Lei
Complementar;

III - a documentação apresentada esteja incompleta.

§ 4º O deferimento da qualificação da entidade requerente a credencia a participar


de processos seletivos para a celebração de termos de parceria com o Poder
Público no âmbito das atividades indicadas no seu estatuto social.

§ 5º O deferimento do título de OSCIP não importa no reconhecimento, à entidade


qualificada, de prerrogativa de direito público, material ou processual, nem de
delegação de atribuições reservadas ao Poder Público.

Seção III
Do Controle

Art. 9º A pessoa jurídica qualificada como OSCIP nos termos desta Lei
Complementar será submetida à fiscalização do Ministério Público, no exercício de
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suas competências legais, e ao controle externo da Assembleia Legislativa do


Estado, que o exercerá com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, quando
celebrar termo de parceria.

Art. 10. Perderá a qualificação como OSCIP a entidade que:

I - dispuser de forma irregular dos recursos públicos que lhe forem destinados;

II - incorrer em irregularidade fiscal ou trabalhista;

III - descumprir o disposto nesta Lei Complementar.

Parágrafo único. A entidade que perder a qualificação como OSCIP ficará impedida
de requerer novamente o título no período de 5 (cinco) anos a contar da data da
publicação do ato de desqualificação.

Art. 11. É parte legítima para requerer, judicial ou administrativamente, a perda da


qualificação da entidade como OSCIP, o cidadão, o partido político, a associação ou
entidade sindical, se amparados por evidência de erro ou fraude, vedado o
anonimato e respeitadas as prerrogativas do Ministério Público.

Parágrafo único. A perda da qualificação dar-se-á mediante decisão proferida em


processo administrativo instaurado na Secretaria de Estado de Gestão e Recursos
Humanos, de ofício ou a pedido do interessado, ou judicial, de iniciativa popular ou
do Ministério Público, nos quais serão assegurados a ampla defesa e o contraditório.

CAPÍTULO III
DO TERMO DE PARCERIA

Seção I
Dos Requisitos

Art. 12. A celebração do termo de parceria entre o Poder Público e a entidade


qualificada como OSCIP, nos termos do artigo 2º desta Lei Complementar, será
precedida de:

I - comprovação, pela OSCIP, de sua regularidade fiscal junto ao Instituto Nacional


do Seguro Social - INSS, ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS e à
Fazenda Federal, Estadual e Municipal;

II - apresentação, pela OSCIP, de relatório circunstanciado comprovando sua


experiência por 2 (dois) anos na execução de atividades na área do objeto do termo
de parceria, conforme o disposto em regulamento;

III - apresentação de declaração de isenção de Imposto de Renda, de balanço


patrimonial e de demonstrativo dos resultados financeiros do último exercício,
ressalvada a hipótese da entidade que, em razão do tempo de sua constituição,
ainda não estiver obrigada a apresentá-los, nos termos definidos pela legislação
vigente;

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IV - apresentação da previsão das receitas e despesas em nível analítico,


estipulando, item por item, as categorias contábeis usadas pela entidade e o
detalhamento das remunerações e dos benefícios de pessoal a serem pagos a seus
dirigentes e empregados com recursos oriundos do termo de parceria ou a ele
vinculados;

V - parecer técnico do órgão estatal parceiro contendo justificativa da escolha da


OSCIP, caso não ocorra processo seletivo de concurso de projetos;

VI - apresentação de minuta de regulamento de compras e aquisições, conforme o


disposto em decreto;

VII - publicação do extrato da minuta do termo de parceria no órgão oficial de


imprensa do Estado.

Parágrafo único. Quando houver possibilidade de mais de uma entidade qualificada


prestar os serviços sociais objeto do fomento, poderá ser realizado processo
seletivo, nos termos do regulamento.

Art. 13. O termo de parceria firmado entre o Poder Público e a OSCIP discriminará
os direitos, as responsabilidades e as obrigações das partes signatárias e disporá
ainda sobre:

I - o objeto do termo de parceria, com a especificação de seu programa de trabalho;

II - a especificação técnica detalhada do bem, do projeto, da obra ou do serviço a ser


obtido ou realizado;

III - as metas e os resultados a serem atingidos pela entidade e os respectivos


prazos de execução ou cronogramas;

IV - os critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados mediante a


incorporação de indicadores de resultados;

V - a previsão de receitas e despesas, em nível sintético, a serem realizadas em seu


cumprimento;

VI - as obrigações da OSCIP, entre as quais a de apresentar ao Poder Público


Estadual, ao término de cada exercício, relatório sobre a execução do objeto do
termo de parceria, contendo comparativo específico das metas propostas com os
resultados alcançados e a prestação de contas contábil, independentemente das
previsões mencionadas no inciso V;

VII - a publicação, no órgão oficial de imprensa do Estado, a cargo do órgão estatal


parceiro signatário, do extrato do termo de parceria e do extrato de execução física e
financeira, conforme modelo simplificado estabelecido em decreto, sob pena de não
liberação dos recursos previstos no termo de parceria;

VIII - a rescisão, cominada expressamente para os casos de infração aos


dispositivos desta Lei Complementar e para os demais casos que especificar,
conforme regulamento.
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§ 1º Os créditos orçamentários assegurados às OSCIPs serão liberados de acordo


com o cronograma de desembolso e as demais disposições previstas no termo de
parceria, observado o disposto em decreto.

§ 2º É lícita a vigência simultânea de um ou mais termos de parceria, ainda que com


o mesmo órgão estatal, de acordo com a capacidade operacional da OSCIP.

§ 3º O termo de parceria celebrado com OSCIP que tenha por objeto social a
promoção de saúde gratuita deverá observar os princípios do artigo 198 da
Constituição da República e do artigo 7º da Lei Federal nº 8.080, de 19.9.1990.

§ 4º A perda da qualificação como OSCIP importará na rescisão do termo de


parceria.

Seção II
Do Acompanhamento e da Fiscalização

Art. 14. A execução do objeto do termo de parceria será acompanhada e fiscalizada


pelo órgão do Poder Público afeto à área de atuação relativa à atividade fomentada
e pelos conselhos de políticas públicas das áreas correspondentes de atuação.

§ 1º Os resultados atingidos com a execução do termo de parceria serão analisados


semestralmente, no mínimo, por comissão de avaliação integrada por:

I - 1 (um) membro indicado pela Secretaria de Estado de Gestão e Recursos


Humanos;

II - 1 (um) supervisor indicado pelo órgão estatal parceiro;

III - 1 (um) membro indicado pela OSCIP;

IV - 1 (um) membro indicado pelo conselho de políticas públicas da área


correspondente de atuação, quando houver;

V - 1 (um) membro indicado por cada interveniente, quando houver.

§ 2º A comissão encaminhará relatório conclusivo, no mínimo semestral, sobre a


avaliação realizada à autoridade competente do órgão estatal parceiro.

§ 3º Os termos de parceria destinados ao fomento de atividades nas áreas de que


trata esta Lei Complementar estarão sujeitos aos mecanismos de controle social
previstos na legislação.

§ 4º O órgão estatal parceiro, a que se refere o caput deste artigo, na forma do


termo de parceria, designará supervisor para participar, com poder de veto, de
decisões da OSCIP relativas ao termo de parceria, conforme regulamento.

§ 5º A entidade parceira encaminhará à comissão de avaliação a cada 6 (seis)


meses, no mínimo, os comprovantes de cumprimento das obrigações trabalhistas e
previdenciárias.

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Art. 15. Os responsáveis pela fiscalização do termo de parceria, ao tomarem


conhecimento de irregularidade ou ilegalidade na utilização de recursos ou bens de
origem pública pela organização parceira, darão imediata ciência do fato ao Tribunal
de Contas e ao Ministério Público, sob pena de responsabilidade solidária.

Art. 16. Sem prejuízo da medida, a que se refere o artigo 15 desta Lei
Complementar, havendo indícios fundados de malversação de bens ou recursos de
origem pública, os responsáveis pela fiscalização representarão ao Ministério
Público e à Procuradoria Geral do Estado, para que requeiram ao juízo competente
a decretação da indisponibilidade dos bens da entidade e o sequestro dos bens de
seus dirigentes e de agente público ou terceiro que possa haver enriquecido
ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público, além de outras medidas
consubstanciadas na Lei Federal nº 8.429, de 02.6.1992, e na Lei Complementar
Federal nº 64, de 18.5.1990.

§ 1º O pedido de sequestro de bens será processado de acordo com o disposto nos


artigos 822 e 825 do Código de Processo Civil.

§ 2º Quando for o caso, o pedido de que trata o § 1º incluirá a investigação, o exame


e o bloqueio de bens, contas bancárias e aplicações mantidas pelo demandado no
País e no exterior, nos termos da lei e dos tratados internacionais.

§ 3º Até o término da ação, o Poder Público permanecerá como depositário e gestor


dos bens e valores sequestrados ou indisponíveis e velará pelo prosseguimento das
atividades sociais da OSCIP.

Art. 17. A OSCIP fará publicar, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da
assinatura do termo de parceria, regulamento próprio contendo os procedimentos a
serem adotados para a contratação de obras e serviços, bem como para compras
com o emprego de recursos provenientes
do Poder Público, observados os princípios estabelecidos no inciso I do artigo 5º
desta Lei Complementar.

CAPÍTULO IV
DO FOMENTO ÀS ATIVIDADES DAS OSCIPs

Art. 18. Às OSCIPs serão destinados recursos orçamentários e, eventualmente,


bens públicos necessários ao cumprimento do termo de parceria de que trata o
Capítulo III desta Lei Complementar, ressalvadas as hipóteses de inadimplência com
o Poder Público ou de descumprimento das condições estabelecidas no termo.

§ 1º Os bens, de que trata este artigo, serão destinados às OSCIPs mediante


cláusula expressa do termo de parceria, acompanhado de anexo que os identifique e
relacione, ou, durante a vigência do termo, mediante permissão de uso.

§ 2º Caso a OSCIP adquira bem imóvel com recursos provenientes da celebração


do termo de parceria, este será relacionado a seu objeto e gravado com cláusula de
inalienabilidade, devendo ser transferido ao Estado ao término da vigência do
instrumento.

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§ 3º Na hipótese de a OSCIP adquirir bens móveis depreciáveis com recursos


provenientes da celebração do termo de parceria, estes deverão ser transferidos ao
Estado, ao término da vigência do instrumento, se sua depreciação acumulada for
menor que 60% (sessenta por cento) do seu valor original, conforme estabelecido
em decreto.

§ 4º A aquisição de bens imóveis com recursos provenientes da celebração do termo


de parceria será precedida de autorização do órgão estatal parceiro.

Art. 19. Os bens móveis públicos permitidos para uso da OSCIP poderão ser
permutados por outros de igual ou maior valor, os quais integrarão o patrimônio do
Estado.

Parágrafo único. A permuta, de que trata este artigo, dependerá de prévia


avaliação do bem e de expressa autorização do Poder Público.

Art. 20. É facultada ao Poder Executivo a cessão especial de servidor civil para
OSCIP, com ou sem ônus para o órgão de origem, condicionada à anuência do
servidor.

§ 1º O servidor cedido perceberá no mínimo os vencimentos ou à remuneração do


cargo a que fizer jus no órgão de origem.

§ 2º Não será incorporada aos vencimentos ou à remuneração de origem do servidor


cedido qualquer vantagem pecuniária que vier a ser paga pela OSCIP.

§ 3º Caso o servidor cedido com ônus para o órgão de origem deixe de prestar
serviço à OSCIP, poderá ser adicionada aos créditos orçamentários destinados ao
custeio do termo de parceria a parcela de recursos correspondente à remuneração
do servidor, desde que haja justificativa expressa da necessidade pela OSCIP.

§ 4º A cessão de servidor, de que trata este artigo, não poderá gerar a necessidade
de substituição do servidor cedido nem de nomeação ou contratação de novos
servidores para o exercício de função idêntica ou assemelhada na unidade
administrativa cedente.

§ 5º É vedado a agentes públicos o exercício, a qualquer título, de cargo de direção


de OSCIP, excetuados os servidores que lhe forem cedidos.

Art. 21. Fica qualificada como organização social para os efeitos do inciso XXIV do
artigo 24 da Lei Federal nº 8.666, de 21.6.1993, e do artigo 15 da Lei nº 9.637, de
15.5.1998, a entidade qualificada como OSCIP.

Art. 22. As OSCIPs poderão executar, parcialmente, atividades e serviços de órgãos


e entidades do Poder Executivo, mediante a celebração de termo de parceria, na
forma prevista nos artigos 12 e 13 desta Lei Complementar.

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CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 23. É vedada à entidade qualificada como OSCIP qualquer tipo de participação
em campanha de interesse político-partidário ou eleitoral.

Art. 24. A Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos permitirá o acesso


a todas as informações relativas às OSCIPs, inclusive em meio eletrônico.

Art. 25. A pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, qualificada com base
em outros diplomas legais, poderá qualificar-se como OSCIP, observados os
requisitos estabelecidos nesta Lei Complementar.

Art. 26. As entidades anteriormente qualificadas como Organizações Sociais ou


Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, bem como os Contratos de
Gestão e Termos de Parcerias já celebrados com a Administração Pública Estadual,
deverão ser ajustados às disposições desta Lei Complementar, no que couber.

Art. 27. Os empregados contratados por OSCIP não guardam qualquer vínculo
empregatício com o Poder Público, inexistindo também qualquer responsabilidade
do Estado relativamente às obrigações de qualquer natureza assumidas pela
OSCIP.

Art. 28. O Poder Executivo regulamentará esta Lei Complementar no prazo de 90


(noventa) dias contados da data de sua publicação.

Art. 29. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Anchieta, em Vitória, 19 de julho de 2010.

PAULO CESAR HARTUNG GOMES


Governador do Estado

(D.O. de 20/07/2010)

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LEI COMPLEMENTAR Nº 317

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Organiza o funcionamento do Sistema


Estadual de Saúde do Estado do Espírito
Santo – SES/ES, altera a estrutura
organizacional da Secretaria de Estado da
Saúde – SESA e do Instituto Estadual de
Saúde Pública – IESP, e dá outras
providências.

Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte


Lei:

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I

DO SISTEMA ESTADUAL DE SAÚDE

Art. 1º O modelo de saúde do Estado do Espírito Santo é orientado pelos


mandamentos constitucionais e pelos princípios e diretrizes das Leis nºs. 8.080/90 e
8.142/90, que dispõem sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação
da saúde, bem assim da organização e do funcionamento dos serviços
correspondentes, define a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de
Saúde - SUS e regulamenta as transferências intergovernamentais de recursos
financeiros.

Art. 2º O modelo assistencial de saúde do Estado do Espírito Santo é regido


pelas seguintes orientações estratégicas:

I - descentralização, com microrregionalização;

II - estruturação a partir da atenção primária;

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III - organização de sistemas integrados de serviços de saúde.

Art. 3º Ao Conselho Estadual de Saúde compete o cumprimento das


finalidades básicas que constam da Lei nº 6.056, de 28.12.1999, e alterações
introduzidas pela Lei nº 7.189, de 20.6.2002.

Parágrafo único. Fica instituída a Secretaria Executiva do Conselho Estadual


de Saúde, vinculada ao Gabinete do Secretário de Estado da Saúde, para a execução
das atividades administrativas de suporte às reuniões do Conselho Estadual de Saúde.

Art. 4º Às Comissões Intergestores Bipartite Estadual e Microrregionais


compete o papel institucional de promover, por meio dos gestores estaduais e
municipais, a harmonização, a modernização, a mediação de relações e a integração
do SUS/ES, em cumprimento às diretrizes emanadas do âmbito estadual e do âmbito
federal para atenção à saúde.

Art. 5º O Sistema Estadual de Saúde - SES consiste do conjunto de


organizações públicas e de organizações de natureza social, bem como de prestadores
de serviços da iniciativa privada que ofereçam ações e serviços, sob as condições
estabelecidas pelo modelo de atenção previsto para o SUS/ES.

Art. 6º A Secretaria de Estado da Saúde – SESA é o órgão central do


Sistema Estadual de Saúde - SES, competindo-lhe as atribuições e responsabilidades
contidas nesta Lei Complementar.

Art. 7º A atenção à saúde no âmbito do SES é oferecida à população sob


forma descentralizada, mediante a organização do território do Estado em regiões e
microrregiões, em conformidade com as orientações estratégicas que constam do artigo
2º desta Lei Complementar.

Art. 8º A regionalização e a microrregionalização consiste do planejamento,


organização, coordenação, execução e controle da atenção à saúde embasada nas
orientações contidas nos incisos:

I - garantia de acesso;

II - economia de escala e de escopo;

III - dispersão da atenção primária à saúde;

IV - critério epidemiológico.

Art. 9º O SES é organizado em instâncias de natureza político-institucional,


estratégica, gerencial e técnico-operacional, conforme os conceitos descritos nos
incisos:

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I - considera-se instância político-institucional aquela que tem por finalidade


definir e proceder à condução da política setorial a qual é responsável pela
implementação de ações de caráter estratégico com o objetivo de conceber projetos de
governo e mobilizar vontades e recursos econômicos, organizacionais e de poder para
a sua implantação com eficiência, eficácia e eqüidade;

II - considera-se instância estratégica aquela que tem por finalidade promover


estudos e correlatos, objetivando subsidiar a instância político-institucional;

III - considera-se instância de natureza gerencial aquela que tem por


finalidade gerir os sistemas técnico-operacionais relacionados às atividades finalísticas
e aquelas necessárias ao desenvolvimento das demais funções da Pasta da Saúde;

IV - considera-se instância técnico-operacional aquela que tem por finalidade


a execução da prestação de serviços de atenção à saúde.

TÍTULO II

DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

CAPÍTULO I

DO PAPEL INSTITUCIONAL DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

Art. 10. A SESA, órgão de natureza substantiva, tem por finalidade planejar,
organizar, dirigir, coordenar, executar, controlar e avaliar as ações setoriais de
responsabilidade do Estado que estejam vinculadas à atenção integral à saúde,
entendida como intervenções de promoção, prevenção, cura e reabilitação da saúde da
população.

Art. 11. Para o cumprimento da sua finalidade, os papéis institucionais da


SESA consistem da regulação, do financiamento e da prestação de serviços de saúde
no Estado do Espírito Santo, provendo informações, estabelecendo e pactuando
objetivos, metas e indicadores, mediante a realização de articulações que possibilitem a
estruturação e o funcionamento do Sistema Estadual de Saúde.

Art. 12. O papel institucional da SESA é composto pelos seguintes conjuntos


de competências:

I - formular e coordenar a política estadual de saúde nos termos da política


nacional de saúde e com base nas especificidades da regionalização proposta para o
Estado do Espírito Santo;

II - participar da formulação e coordenar a execução da política do SUS no


Espírito Santo, gerenciando, coordenando, controlando e avaliando a prestação dos
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serviços e ações de saúde, promovendo a descentralização das atividades de


prestação de serviços para os órgãos que compõem a sua estrutura administrativa e
para os municípios;

III - definir normas, padrões e indicadores para o controle e a avaliação das


ações e serviços de saúde no Estado;

IV - coordenar as redes assistenciais de saúde nos âmbitos micro e


macrorregional, assim como no âmbito estadual, respeitadas as competências da
esfera municipal;

V - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços de


vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, vigilância ambiental e a vigilância à saúde
do trabalhador, pactuando os relacionamentos e os intercâmbios com os demais órgãos
do Estado e da União, que atuam nessas áreas;

VI - formular, executar, acompanhar e avaliar, em caráter suplementar, a


política de insumos, tecnologia e equipamentos para saúde;

VII - formular, coordenar e executar em caráter complementar a política


estadual de sangue e hemoderivados;

VIII - formular, articular a execução, executar e acompanhar a política de


formação, aperfeiçoamento e desenvolvimento de recursos humanos da área de saúde;

IX - formular planos e programas, em sua área de competência, observadas


as determinações governamentais, em articulação com as Secretarias de Estado que
sejam responsáveis por políticas que tenham repercussão direta ou indireta sobre a
saúde da população;

X - prestar atenção ambulatorial e hospitalar de alta complexidade à


população;

XI - prestar atenção ambulatorial e hospitalar de média complexidade


complementarmente àquela prestada pelos municípios.

Parágrafo único. As competências estabelecidas neste artigo poderão ser


compartilhadas com as demais instâncias gestoras do SUS/ES.

CAPÍTULO II

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA SESA

Art. 13. A estrutura organizacional básica da SESA é a seguinte:

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I – nível de direção superior:

a) a posição de Secretário de Estado da Saúde;


b) Conselho Estadual de Saúde, como instância deliberativa;
c) Comissão Intergestores Bipartite do SUS/ES, como instância deliberativa;
d) Comissão Intergestores Bipartite Microrregional, como instância
deliberativa;

II – nível de assessoramento:

a) Gabinete do Secretário;
b) Assessoria de Comunicação Social;
III – nível de gerência:

a) Subsecretário de Estado da Saúde para Assuntos de Regulação e de


Organização da Atenção à Saúde; e
b) Subsecretário de Estado da Saúde para Assuntos de Administração e de
Financiamento da Atenção à Saúde;

IV – nível de atuação instrumental:

a) Grupo Financeiro Setorial;


b) Grupo de Administração e Recursos Humanos;
c) Grupo de Planejamento e Orçamento;

V - nível de execução programática:

a) Secretaria Executiva do Fundo Estadual de Saúde - FES:


1) Núcleo de Execução Orçamentária e Financeira;
2) Núcleo de Contabilidade e Controle;

b) Gerência Estratégica de Regulação Assistencial:


1)Núcleo de Programação Assistencial e Contratualização;
2)Núcleo de Normalização;
3)Núcleo de Sistemas de Informação Assistencial;
4)Núcleo de Engenharia e Arquitetura;
5)Hemocentro do Espírito Santo – HEMOES;

c) Gerência Estratégica de Vigilância em Saúde:


1)Núcleo de Vigilância Sanitária;
2)Núcleo de Vigilância Epidemiológica;
3)Núcleo de Vigilância Ambiental;
4)Núcleo de Sistemas de Informação em Saúde;
5)Laboratório Central de Saúde Pública:
5.1. Núcleo de Produtos;
5.2. Núcleo de Qualidade;
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5.3. Núcleo de Microbiologia Médica;

d) Gerência Estratégica de Planejamento e Desenvolvimento Institucional:


1)Núcleo Especial de Desenvolvimento Institucional do Sistema Estadual de
Saúde;
2)Núcleo Especial de Desenvolvimento, Planejamento e Orçamento em
Saúde;
3)Núcleo Especial de Desenvolvimento Científico e Tecnológico;
4)Núcleo Especial de Desenvolvimento de Recursos Humanos;
5)Núcleo Especial de Desenvolvimento de Tecnologia da Informação;
6) Núcleo Especial de Desenvolvimento, Análise de Situação e Tendências
em Saúde;

e) Gerência Estratégica de Auditoria em Saúde;

f) Superintendência Regional de Saúde de São Mateus:


1)Núcleo de Regulação do Acesso;
2)Núcleo de Vigilância em Saúde;

g) Superintendência Regional de Saúde de Vitória:


1)Núcleo de Regulação do Acesso;
2)Núcleo de Vigilância em Saúde;

h) Superintendência Regional de Saúde de Colatina :


1)Núcleo de Regulação do Acesso;
2)Núcleo de Vigilância em Saúde;

i) Superintendência Regional de Saúde de Cachoeiro de Itapemirim:


1)Núcleo de Regulação do Acesso;
2)Núcleo de Vigilância em Saúde;

VI - entidade vinculada:

a) Instituto Estadual de Saúde Pública – IESP.

Art. 14. A representação gráfica da estrutura organizacional básica da SESA


é a constante do Anexo I, que integra a presente Lei Complementar.

CAPÍTULO III

DA FINALIDADE DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO SUPERIOR, ASSESSORAMENTO E


DE NATUREZA INSTRUMENTAL

Art. 15. Ao Secretário de Estado da Saúde compete:

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I - a condução da política do Sistema Estadual de Saúde – SES;

II - a gestão do Fundo Estadual de Saúde - FES;

III - o exercício do papel de autoridade sanitária no território do Estado do


Espírito Santo, nos termos da legislação em vigor;

IV - as atribuições previstas no artigo 46, da Lei nº 3.043, de 31.12.1975.

Art. 16. O Gabinete do Secretário tem por finalidade prestar o


assessoramento direto ao Secretário de Estado da Saúde naquilo que diz respeito ao
encaminhamento de assuntos políticos e administrativos, competindo-lhe o atendimento
às pessoas, à organização e acompanhamento da agenda de compromissos; à
organização e redação de despachos e correspondência por orientação do Secretário;
ao encaminhamento de assuntos em níveis interno e externo à SESA, assim como
todas as atividades que possam facilitar a atuação, a relação e o deslocamento do
Secretário.

Parágrafo único. A Secretaria Executiva do Conselho Estadual de Saúde é


um órgão vinculado ao Gabinete do Secretário que tem por finalidade a execução dos
serviços administrativos de suporte às suas reuniões, assim como as demais atividades
correlatas.

Art. 17. A Assessoria de Comunicação Social tem por finalidade assistir as


unidades administrativas da SESA nos assuntos de comunicação social no âmbito
interno e externo da SESA, compreendendo a relação com a imprensa, bem como
outras ações de comunicação que possibilitem o acesso pleno às informações de
saúde e à mobilização social.

Art. 18. O FES é o instrumento de natureza institucional e organizacional,


previsto pelas Leis Federais nºs. 8.080, de 19.9.1990 e 8.142, de 28.12.1990, e
instituído no âmbito estadual pela Lei nº 4.873, de 10.01.1994, que tem por finalidade a
institucionalização das condições financeiras e de gerência dos recursos orçamentários
e financeiros, de quaisquer origens previstas em lei, para financiamento dos serviços e
ações de saúde no Estado do Espírito Santo.

Art. 19. O gestor do FES é o Secretário de Estado da Saúde.

Art. 20. As atividades gerenciais e operacionais para a execução do


financiamento da saúde estadual, de responsabilidade do FES, são exercidas pela
Secretaria Executiva do Fundo Estadual de Saúde.

Art. 21. As atividades relativas ao Grupo de Administração e Recursos


Humanos, ao Grupo de Planejamento e Orçamento e ao Grupo Financeiro Setorial, são
aquelas definidas, executadas, coordenadas e avaliadas nos termos dos artigos que
compõem o Capítulo V, do Título IV, da Lei nº 3.043 de 31.12.1975.

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Art. 22. As atividades do Grupo de Planejamento e Orçamento devem ser


exercidas em consonância e em articulação com a Gerência Estratégica de
Planejamento e Desenvolvimento Institucional da SESA, para os fins da formulação e
da avaliação do planejamento e do orçamento de saúde do SUS/ES.

CAPÍTULO IV

DA FINALIDADE DOS ÓRGÃOS DE GERÊNCIA E DE EXECUÇÃO


PROGRAMÁTICA

Seção I

Das Subsecretarias de Estado da Saúde

Art. 23. A SESA, para o desenvolvimento e coordenação das suas atividades,


é estruturada mediante a atuação de 02 (duas) Subsecretarias que se reportam
diretamente ao Secretário de Estado da Saúde.

Art. 24. Os ocupantes dos cargos em comissão de Subsecretário de Estado


da Saúde são responsáveis pelas áreas funcionais pertinentes às atribuições que dizem
respeito aos campos de atuação dos seguintes assuntos:

I - Assuntos de Regulação e de Organização da Atenção à Saúde; e

II - Assuntos de Administração e Financiamento da Atenção à Saúde.

Art. 25. As atribuições dos Subsecretários de Estado da Saúde são aquelas


previstas no artigo 47, da Lei nº 3.043, de 31.12.1975.

Art. 26. Aos Subsecretários de Estado da Saúde para Assuntos de


Regulação e de Organização da Atenção à Saúde e de Assuntos de Administração e
Financiamento da Atenção à Saúde competem substituir e representar o Secretário de
Estado da Saúde em suas ausências e/ou impedimentos eventuais, quando
designados.

§ 1º À Subsecretaria de Estado para Assuntos de Regulação e de


Organização da Atenção à Saúde compete promover atividades relacionadas à
regulação e à organização da atenção à saúde.

§ 2º À Subsecretaria de Estado da Saúde para Assuntos de Administração e


de Financiamento da Atenção à Saúde compete promover atividades relacionadas à
administração e ao financiamento da atenção à saúde.

Art. 27. Os Subsecretários de Estado da Saúde possuem autoridade


funcional, em seus respectivos campos de atuação, aplicável em toda a estrutura
organizacional da SESA e do SES, subordinada à autoridade do Secretário de Estado.
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Art. 28. O Secretário de Estado da Saúde, a seu critério, pode delegar


competências aos Subsecretários, conforme seus respectivos campos de atuação, nos
termos da legislação em vigor.

Seção II

Da Finalidade dos Órgãos que compõem a Secretaria Executiva do


Fundo Estadual de Saúde

Art. 29. À Secretaria Executiva do FES compete a realização das seguintes


atividades:

I - proceder a execução orçamentária e financeira do FES, efetuando o


empenho, a liquidação e o pagamento das despesas com serviços e ações de saúde,
mediante a manutenção de registros contábeis, orçamentários e financeiros das
operações realizadas pela SESA;

II - controlar a execução de contratos, convênios e acordos firmados para a


realização de serviços e ações de saúde, que envolvam dotações e recursos do FES;

III - analisar e controlar as concessões, os prazos e as prestações de contas


de recursos, nos termos da legislação em vigor, que estejam relacionados a
suprimentos de fundos, diárias e convênios, mediante a organização e manutenção de
arquivos específicos;

IV - elaborar demonstrativos de Prestação de Contas para o Conselho


Estadual de Saúde, a Assembléia Legislativa, o Tribunal de Contas do Estado do
Espírito Santo e para demais órgãos definidos em lei e normas ou acordadas em
contratos ou convênios firmados pela SESA;

V - proceder ao recebimento, análise, despacho e distribuição dos processos


que tramitam pelo FES.

Art. 30. Para a realização das suas atividades, a Secretaria Executiva do FES
é composta dos seguintes Núcleos:

I - Núcleo de Execução Orçamentária e Financeira;

II - Núcleo de Contabilidade e Controle.

Art. 31. O Núcleo de Execução Orçamentária e Financeira tem por finalidade


a execução das atividades relativas ao empenho, liquidação e pagamento de despesas,
assim como proceder ao controle dos contratos e convênios com obrigações financeiras
sob a responsabilidade do FES.

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Art. 32. Para o cumprimento das suas finalidades, ao Núcleo de Execução


Orçamentária e Financeira compete a execução das atividades contidas nos incisos:

I - controlar a execução orçamentária e o acompanhamento financeiro;

II - instruir os processos quanto à disponibilidade orçamentária, comprometer


a despesa e emitir notas de empenho, conforme as normas de execução financeira e
orçamentária;

III - analisar, conferir os processos de pagamento e verificar o enquadramento


da liquidação da despesa na legislação vigente;

IV - emitir notas de liquidação e efetuar as previsões de pagamento;

V - efetuar o pagamento das despesas;

VI - controlar as atividades referentes aos fluxos de recursos financeiros,


orçamentários e extra-orçamentários, administrando os pagamentos;

VII - atualizar e controlar o registro das dotações consignadas no orçamento,


bem como dos créditos abertos;

VIII - coordenar as atividades de natureza financeira, de pagamentos e


recebimentos, da guarda de valores mobiliários e do controle de caixa do FES;

IX - coordenar, acompanhar, controlar e avaliar a elaboração e execução de


contratos, convênios e acordos, na sua área de competência;

X - analisar e controlar a execução orçamentária de contratos, convênios e


acordos firmados com a SESA;

XI - analisar e acompanhar os contratos de fornecimento e prestação de


serviços;

XII - analisar e conferir os processos a serem encaminhados para pagamento


relativo aos contratos de fornecimento e prestação de serviços, conforme a legislação
vigente;

XIII - executar atividades correlatas, que sejam necessárias ao cumprimento


das suas finalidades.

Art. 33. O Núcleo de Contabilidade e Controle tem por finalidade a execução


das atividades relativas à classificação contábil, aos registros contábeis, orçamentários
e financeiros das operações realizadas pela SESA, assim como à análise e ao controle
de Prestações de Contas de qualquer natureza, que envolvam pagamentos e
obrigações sob a responsabilidade do FES.

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Art. 34. Para o cumprimento das suas finalidades, ao Núcleo de


Contabilidade e Controle compete a execução das seguintes atividades:

I - proceder aos registros contábeis, orçamentários e financeiros das


operações realizadas pela SESA;

II - registrar atos e fatos relativos às operações orçamentárias, financeiras,


patrimoniais e extra-orçamentárias;

III - coordenar as atividades de classificação, registro e controle dos atos e


fatos de natureza contábil, de origem orçamentária ou extra-orçamentária com
repercussões sobre o patrimônio da SESA;

IV - verificar, preparar e escriturar os lançamentos contábeis, controlando


receita e despesa, registrar contas e emitir os relatórios gerenciais que sejam
pertinentes;

V - analisar e controlar as concessões, os prazos e as prestações de contas


de recursos envolvidos em suprimentos de fundos, diárias, convênios, conforme a
legislação vigente;

VI - elaborar demonstrativos de Prestações de Contas para o Conselho


Estadual de Saúde, a Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo, o Tribunal de
Contas do Estado do Espírito Santo e demais órgãos, em conjunto com as respectivas
áreas de competência da estrutura organizacional da SESA;

VII - organizar e atualizar os arquivos contendo cópias dos documentos de


Prestações de Contas relativas a convênios e acordos firmados pela SESA.

Seção III

Da Finalidade da Gerência Estratégica de Auditoria em Saúde

Art. 35. A Gerência Estratégica de Auditoria em Saúde tem por finalidade a


execução das atividades de verificação de conformidade de planos, programas,
projetos, processos e ações de saúde, de acordo com a legislação e as normas
vigentes, junto a todos os órgãos que compõem o SES, em todo o Estado do Espírito
Santo, com ação regionalizada e orientada por planos de trabalho em níveis
microrregionais.

Seção IV

Da Finalidade dos Órgãos da Gerência Estratégica de Planejamento e


Desenvolvimento Institucional
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Número do documento: 21042716185283600000022872879
Fls.: 219

Art. 36. A Gerência Estratégica de Planejamento e Desenvolvimento


Institucional tem por finalidade a promoção e o desenvolvimento de uma cultura de
planejamento estratégico-organizacional que abranja a SESA e o SES.

Parágrafo único. A promoção e o desenvolvimento da cultura organizacional


referidos no artigo 35 são orientados pelo reconhecimento do planejamento como
instrumento de gestão cotidiana da SESA e do SES.

Art. 37. A Gerência Estratégica de Planejamento e Desenvolvimento


Institucional, no cumprimento da sua finalidade, é organizada sob a forma de Núcleos
de Estudos e Desenvolvimento para a execução dos seguintes conjuntos de atividades:

I - promover o desenvolvimento da capacidade institucional da SESA,


formulando, coordenando e implementando ações de modernização administrativa e de
tecnologias gerenciais, em conformidade com as políticas do Governo e em
consonância com as ambiências interna e externa à SESA ;

II - realizar estudos e pesquisas visando identificar situações e tendências em


saúde que orientem a elaboração, o acompanhamento e a avaliação dos processos de
planejamento em saúde e a cooperação técnica intra e interinstitucional;

III - desenvolver e prestar cooperação técnica, em particular com as


entidades vinculadas, no que tange à política de ciência e tecnologia em saúde no
Estado;

IV - identificar os espaços científicos e tecnológicos do SUS/ES, objetivando,


em parceria com as entidades vinculadas, o desenvolvimento e a incorporação de
inovações tecnológicas prioritárias e de custo efetivo;

V - desenvolver políticas e programas de desenvolvimento de pessoas para


SES/ES e o SUS/ES;

VI - assessorar e coordenar as atividades de prestação de serviços referentes


ao desenvolvimento e à manutenção de sistemas de informação, à rede de
comunicação de dados da SESA e ao suporte técnico em sistemas operacionais e
aplicativos.

Art. 38. Os Núcleos Especiais de Estudo e Desenvolvimento que compõem a


Gerência Estratégica de Planejamento e Desenvolvimento Institucional são os
seguintes:

I - Núcleo Especial de Desenvolvimento Institucional do Sistema Estadual de


Saúde;

II - Núcleo Especial de Desenvolvimento, Planejamento e Orçamento em


Saúde;
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Fls.: 220

III - Núcleo Especial de Desenvolvimento Científico e Tecnológico;

IV - Núcleo Especial de Desenvolvimento de Recursos Humanos;

V - Núcleo Especial de Desenvolvimento de Tecnologia da Informação;

VI - Núcleo Especial de Desenvolvimento, Análise de Situação e Tendências


em Saúde.

Parágrafo único. Integra a estrutura do Núcleo Especial de Desenvolvimento


de Recursos Humanos, o Núcleo de Educação e Formação em Saúde, cuja finalidade é
a formação de recursos humanos para o SUS do Estado do Espírito Santo.

Art. 39. O Núcleo Especial de Desenvolvimento Institucional do SES tem por


finalidade promover e acompanhar o desenvolvimento da capacidade institucional do
SES e, em especial, da SESA, formulando, coordenando e implementando ações de
modernização administrativa e de tecnologias gerenciais, apropriando-se de técnicas e
métodos de normalização, difundindo-os e assessorando a cada setor da SESA em
seus processos de normalização específica, e em consonância com os requisitos
relativos aos ambientes interno e externo da SESA e em conformidade com as
diretrizes estabelecidas pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão.

Art. 40. O Núcleo Especial de Desenvolvimento, Planejamento e Orçamento


em Saúde tem por finalidade coordenar, assessorar, acompanhar e avaliar os
processos de planejamento em saúde do SUS/ES, inclusive o orçamento, competindo-
lhe realizar estudos e pesquisas que orientem a elaboração, o acompanhamento e a
avaliação dos processos de planejamento em saúde e a cooperação técnica intra e
interinstitucional, coordenando e avaliando planos diretores.

Art. 41. O Núcleo Especial de Desenvolvimento Científico e Tecnológico tem


por finalidade promover, coordenar, assessorar, articular e acompanhar a formulação e
implementação de planos, programas, projetos e atividades de ciência e tecnologia
dirigidas à compreensão e solução dos problemas de saúde no Estado, de forma
integrada com a entidade vinculada, e com a Secretaria de Estado de Ciência e
Tecnologia.

Art. 42. O Núcleo Especial de Desenvolvimento de Recursos Humanos tem


por finalidade planejar, coordenar, assessorar e acompanhar as atividades relativas ao
desenvolvimento de recursos humanos, voltadas para as necessidades específicas do
SUS/ES, competindo-lhe o desenvolvimento de projetos de educação permanente para
os profissionais do SES, estabelecendo as relações de integração que sejam
necessárias ao cumprimento de suas atividades.

Art. 43. O Núcleo Especial de Desenvolvimento de Tecnologia da Informação


tem por finalidade prestar cooperação técnica ao processo de informatização e
modernização tecnológica da SESA, competindo-lhe a prestação de suporte técnico em
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Fls.: 221

equipamentos de informática, sistemas operacionais e aplicativos, a administração do


ambiente de redes de comunicação de dados, assim como a modelagem, o
desenvolvimento e a manutenção dos sistemas de informação do SES.

Art. 44. O Núcleo Especial de Desenvolvimento, Análise de Situação e


Tendências em Saúde tem por finalidade a promoção, o desenvolvimento e a
coordenação de estudos e correlatos, objetivando revelar situações e tendências em
saúde. Fará uso da inteligência epidemiológica para estabelecer as grandes tendências
e diagnosticar, controlar e avaliar a situação dos fatores envolvidos no processo
saúde/doença.

Seção V

Da Finalidade dos Órgãos da Gerência Estratégica de Vigilância em Saúde

Art. 45. A Gerência Estratégica de Vigilância em Saúde tem por finalidade a


elaboração, a coordenação e a execução das políticas estaduais de vigilância sanitária,
vigilância epidemiológica, vigilância ambiental, assim como o programa de saúde do
trabalhador, de modo a cumprir a legislação pertinente sobre o assunto e as normas do
SUS/ES, competindo-lhe realizar as seguintes atividades:

I - realizar ações que promovam o conhecimento, a detecção e a prevenção


de mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou
coletiva;

II - recomendar a adoção de medidas de prevenção e controle das doenças e


agravos;

III - gerenciar os Sistemas de Informações Epidemiológicas e processar as


análises que lhe forem pertinentes;

IV - coordenar, acompanhar, avaliar e executar, em caráter complementar,


as atividades referentes à eliminação, à diminuição e à prevenção de riscos à saúde,
relativas aos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e
circulação de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem à saúde,
compreendidas todas as etapas da produção ao consumo e ao controle da prestação
de serviços de interesse da saúde.

Art. 46. Para o cumprimento da sua finalidade, a Gerência Estratégica de


Vigilância em Saúde é composta pelos seguintes Núcleos:

I - Núcleo de Vigilância Sanitária;

II - Núcleo de Vigilância Epidemiológica;

III - Núcleo de Vigilância Ambiental;

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Fls.: 222

IV - Núcleo de Sistemas de Informação em Saúde.

Parágrafo único. O Laboratório Central de Saúde Pública – LACEN integra a


Estrutura Organizacional da Gerência Estratégica de Vigilância em Saúde.

Art. 47. O Núcleo de Vigilância Sanitária tem por finalidade coordenar,


elaborar, implementar, assessorar, monitorar e a avaliar o sistema de vigilância
sanitária de alimentos, de estabelecimentos de saúde e de interesse da saúde, de
medicamento e congêneres no Estado, avaliando e aprovando os projetos físicos de
estabelecimentos de saúde, implementando e monitorando os termos de compromisso
de gestão, o Sistema de Informação em Vigilância Sanitária, investigando os fatores de
risco relacionados aos agravos da saúde, assim como as atividades complementares
que sejam necessárias ao cumprimento das suas atribuições, conforme a legislação em
vigor.

Parágrafo único. As atividades relativas à atenção a intoxicados integram o


Núcleo de Vigilância Sanitária e tem por finalidade assessorar, prestar atendimento
direto, proceder a avaliação técnica, no que se refere à atenção ao intoxicado, bem
assim emitir pareceres para efeito de cadastro de agrotóxicos, buscar e divulgar
informações epidemiológicas, desenvolver ações de prevenção sendo referência
técnico-clínica para as notificações regulamentares quanto aos acidentes por animais
peçonhentos e agrotóxicos, auxiliar na formação de profissionais com capacidade em
diagnosticar e habilidade em tratar adequadamente os intoxicados.

Art. 48. O Núcleo de Vigilância Epidemiológica tem por finalidade coordenar,


gerenciar o Sistema de Informações Epidemiológicas, assim como a sua implantação
nos municípios, a elaboração de estudos e normas técnicas relativas ao
desenvolvimento de ações de vigilância epidemiológica de agravos à saúde, propondo
programas, para acompanhamento contínuo da dinâmica do processo saúde-doença,
elaborando as análises que forem pertinentes e recomendando ações que forem
necessárias para interferir positivamente na acumulação de saúde da população.

Parágrafo único. As atividades relativas à verificação de óbitos integram o


Núcleo de Vigilância Epidemiológica e tem por finalidade realizar necropsias dos
indivíduos falecidos de morte natural, sem assistência médica, ou de falecidos em
estabelecimentos hospitalares, com causa de morte mal definida, emitindo uma
declaração de óbito com as causas reais da morte, sempre que possível, colaborando
com as estatísticas de mortalidade e influenciando as ações de saúde.

Art. 49. O Núcleo de Vigilância Ambiental tem por finalidade coordenar,


promover o conhecimento, detectar e a prevenir qualquer mudança de fatores
determinantes e condicionantes do meio ambiente que interfiram na saúde do homem,
objetivando recomendar e adotar medidas de prevenção e controle de doenças e
agravos.

Art. 50. O LACEN do Estado do Espírito Santo tem por finalidade o exercício
da função de referência estadual para as atividades de controle de qualidade de
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produtos e de serviços e de complementação diagnóstica de doenças de notificação


compulsória e de eventos inusitados, relacionados à vigilância em saúde,
compreendendo vigilância epidemiológica, vigilância em saúde ambiental e vigilância
sanitária.

Art. 51. Para o cumprimento das suas finalidades, ao LACEN do Estado do


Espírito Santo compete a execução das seguintes atividades:

I - coordenar a rede de laboratórios públicos e privados que realizam análises


de interesse em saúde pública;

II - encaminhar ao laboratório de referência regional amostras inconclusivas


para a complementação de diagnóstico e aquelas destinadas ao controle de qualidade
analítica;

III - realizar o controle de qualidade analítica da rede estadual;

IV - realizar procedimentos laboratoriais de maior complexidade para


complementação de diagnóstico;

V - habilitar, observada a legislação e normas complementares específicas,


os laboratórios de saúde pública que são integrados à rede estadual, informando ao
gestor nacional respectivo;

VI - promover a capacitação de recursos humanos da rede de laboratórios;

VII - disponibilizar aos gestores nacionais, as informações relativas às


atividades laboratoriais realizadas por intermédio do encaminhamento de relatórios,
obedecendo cronograma definido; e

VIII - executar demais atividades que sejam necessárias ao cumprimento das


suas finalidades.

Art. 52. O LACEN do Estado do Espírito Santo é dirigido por 01 (um) Diretor-
Geral e 01 (um) Diretor-Administrativo, sendo composto, em termos de execução das
suas atividades operacionais, pelos seguintes Núcleos:

I - Núcleo de Produtos;

II - Núcleo de Qualidade; e

III - Núcleo de Microbiologia Médica.

Art. 53. O Núcleo de Produtos tem por finalidade a realização de análises


física, química, físico-química, microbiológica e microscópica de alimentos, bebidas
para consumo humano e medicamentos.

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Fls.: 224

Art. 54. O Núcleo de Qualidade tem por finalidade a promoção e o


desenvolvimento do sistema de qualidade do LACEN, com base nos marcos
regulatórios apropriados, realizando auditorias e análise crítica, podendo orientar e
coordenar os trabalhos relativos à definição de procedimentos operacionais
padronizados, às atividades de comissões internas relativas ao controle de qualidade,
bem assim, a necessidade de capacitação de recursos humanos.

Art. 55. O Núcleo de Microbiologia Médica tem por finalidade a realização de


diagnóstico microbiológico através de microscopia, isolamento, teste de identificação de
bactérias e fungos patogênicos e oportunistas de doenças infectocontagiosas e
parasitárias, ensaios imunoenzimáticos, biologia molecular e controle de qualidade de
exames elaborados pela rede de laboratórios descentralizados da saúde estadual.

Seção VI

Da Finalidade dos Órgãos da Gerência Estratégica de Regulação Assistencial

Art. 56. A Gerência Estratégica de Regulação Assistencial tem por finalidade


a coordenação das ações de regulação, controle e avaliação assistencial do SES e dos
Sistemas Municipais de Saúde, assim como a coordenação e a implementação de
ações de saúde, redes e programas assistenciais no âmbito do SUS/ES.

Art. 57. Para o cumprimento da sua finalidade, a Gerência Estratégica de


Regulação Assistencial é composta pelos seguintes Núcleos:

I - Núcleo de Programação Assistencial e Contratualização;

II - Núcleo de Normalização;

III - Núcleo de Sistemas de Informação Assistencial;

IV - Núcleo de Engenharia e Arquitetura.

Art. 58. O Núcleo de Programação Assistencial e Contratualização tem por


finalidade a elaboração dos parâmetros para a programação assistencial e a
adequação dos tetos financeiros de assistência dos municípios, coordenando as
atividades de controle e avaliação dos sistemas de saúde no Estado em consonância
com a política estadual de saúde e as normas legais que regem o SUS/ES, assim como
elaborar e monitorar os contratos que devem fixar compromissos quantitativos e
qualitativos avaliáveis por meio de indicadores de resultados.

Art. 59. O Núcleo de Normalização tem por finalidade o estabelecimento de


linhas-guia, protocolos clínicos e a organização, a coordenação, o acompanhamento e
o controle das redes de atenção em saúde em nível primário, secundário e terciário e
dos respectivos sistemas de apoio diagnóstico e terapêutico, incluindo todas as
atividades relacionadas à assistência farmacêutica e imunobiológicos.
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Fls.: 225

Parágrafo único. As atividades de assistência farmacêutica da SESA


integram o Núcleo de Normalização com a finalidade de executar as ações de
assistência farmacêutica do SUS/ES nas áreas e de medicamentos excepcionais,
básicos, hospitalares e especiais do Ministério da Saúde.

Art. 60. O Núcleo de Sistemas de Informação Assistencial tem por finalidade


o gerenciamento dos sistemas de informações assistenciais, competindo-lhe processar
os sistemas de informações de assistência, gerando informações para o FES, e manter
atualizados os cadastros de prestação de serviços, assim como as bases de dados
relativas aos sistemas de informações hospitalares e ambulatoriais do Estado.

Art. 61. O Núcleo de Engenharia e Arquitetura tem por finalidade elaborar


projetos, avaliar previamente projetos, obras e equipamentos de saúde pública, próprios
da SESA ou do IESP, acompanhando e fiscalizando a sua execução, assim como a
prestação de assessoria técnica sobre assuntos relativos à sua área de competências.

Art. 62. A estrutura organizacional do Hemocentro do Espírito Santo –


HEMOES é aquela constante do Anexo XVI da Lei Complementar nº 288, de 21.6.2004,
publicada no Diário Oficial do dia 22.6.2004, considerando-se as adaptações nesta Lei
Complementar.

Seção VII

Da Finalidade dos Órgãos das Superintendências Regionais de Saúde

Art. 63. As Superintendências Regionais de Saúde têm por finalidade


assegurar e garantir a gestão do SES nas regiões do Estado, competindo-lhes a
implementação das políticas estaduais de saúde em âmbito regional, assessorando a
organização dos serviços, coordenando, monitorando e avaliando as atividades e ações
de saúde mediante a promoção de articulações interinstitucionais e de mobilização
social.

Art. 64. As Superintendências Regionais de Saúde são compostas pelos


seguintes Núcleos:

I - Núcleo de Regulação do Acesso;

II - Núcleo de Vigilância em Saúde.

Art. 65. O Núcleo de Regulação do Acesso tem por finalidade a promoção


das articulações, dos registros, do acompanhamento e das providências necessárias à
organização e ao gerenciamento, em nível regional, da necessidade e do atendimento à
população, nas seguintes atividades:

I - demanda de leitos hospitalares;


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Fls.: 226

II - agendamento dos serviços de níveis secundário e terciário de


atendimento;

III - atendimento móvel às urgências; e

IV - demais atividades relacionadas ao cumprimento das finalidades do


SUS/ES no plano regional que digam respeito à regulação do acesso aos serviços de
saúde.

Art. 66. O Núcleo de Vigilância em Saúde tem por finalidade a execução, em


nível regional, das políticas estaduais de vigilância sanitária, vigilância epidemiológica,
vigilância ambiental, e de ações relativas à saúde do trabalhador, de modo a cumprir a
legislação pertinente sobre o assunto e as normas do SUS/ES.

Seção VIII

Disposições Gerais sobre a Estrutura Organizacional da SESA

Art. 67. A SESA poderá se organizar, para a execução das atividades das
suas unidades organizacionais, sob a forma de equipes de trabalho de acordo com
regulamentação a ser baixada pelo Secretário de Estado da Saúde, como uma forma
de atender com eficiência e eficácia a natureza, dinâmica, características,
especificidades, evolução e complexidade que fundamentam a atenção à saúde.

TÍTULO III

DO INSTITUTO ESTADUAL DE SAÚDE PÚBLICA

CAPÍTULO I

DAS FINALIDADES DO INSTITUTO ESTADUAL DE SAÚDE PÚBLICA

Art. 68. O Instituto Estadual de Saúde Pública – IESP é uma autarquia de


personalidade de Direito Público Interno com autonomia técnica, administrativa e
financeira, criada pela Lei Delegada nº 04, de 09.9.1967, transformada em autarquia
pelo Decreto nº 1.469-N, de 27.10. 1980, organizada pela Lei nº 4.317, de 04.01.1990,
regulamentada pelo Decreto nº 3.007, de 03.7.1990, publicado no Diário Oficial de
26.9.1990, e reorganizada pela Lei Complementar nº 288, de 21.6.2004, vinculada à
SESA.

Art. 69. O IESP tem por finalidade a formulação e elaboração do


planejamento, da organização, da coordenação, da execução e do controle da
prestação de serviços das unidades próprias do Estado, pertencentes ao SES.

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Fls.: 227

Art. 70. Para o cumprimento das suas finalidades, conforme previsto no artigo
69, compete ao IESP o desenvolvimento das seguintes atividades:

I - prestar atenção hospitalar de alta complexidade à população e de média


complexidade, sendo esta complementar àquela prestada pelos municípios;

II - executar atividades relativas ao cumprimento da política estadual de


sangue e hemoderivados;

III - prestar atenção ambulatorial de alta complexidade à população;

IV - gerenciar a atuação dos hospitais públicos pertencentes ao Estado do


Espírito Santo, nos termos da Lei nº 5.341, de 19.12.1996, e das suas alterações e
regulamentações posteriores;

V - executar as atividades da política estadual de assistência farmacêutica à


população, complementar àquelas de responsabilidade dos municípios;

VI - firmar contratos de gestão internos com as unidades prestadoras de


serviços próprios do Estado e demais ajustes necessários ao seu funcionamento,
inclusive com prestadores externos, observada a legislação;

VII - executar atividades de administração de recursos humanos, de


materiais, de serviços administrativos, de administração financeira, respeitadas as
competências do FES, e patrimonial em nível de gerenciamento e de execução
complementar àquelas que estejam sob a responsabilidade dos órgãos que integram a
sua estrutura;

VIII - executar as demais atividades que sejam necessárias ao cumprimento


da sua finalidade.

CAPÍTULO II

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO IESP

Art. 71. A estrutura organizacional básica do IESP é a seguinte:

I - nível de direção superior:

a) o Conselho de Administração;
b) Colegiado de Dirigentes Hospitalares – CDH;
c) Diretor-Presidente;

II - nível de assessoramento:

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Fls.: 228

a) Procuradoria Jurídica;
b) Gabinete do Diretor-Presidente;

III - nível de gerência:

a) Diretor Adjunto;

IV - nível de execução programática:

a) Superintendência Central Administrativa e Financeira :


1) Coordenação de Materiais e Patrimônio;
2) Coordenação de Suprimentos;
3) Coordenação de Administração e Finanças;

b) Superintendência Central de Recursos Humanos:


1) Coordenação de Cadastramento, Seleção e Promoção;
2) Coordenação de Administração de Pessoal;
3) Coordenação de Processo Administrativo Disciplinar;

c) Centro Regional de Especialidades – Vitória;

d) Centro Regional de Especialidades – Vila Velha;

e) Centro Regional de Especialidades – São Mateus;

f) Centro Regional de Especialidades – Colatina;

g) Centro Regional de Especialidades – Cachoeiro de Itapemirim;

h)Centro de Referência de Saúde do Trabalhador;

i)Hospitais “A”:

1) Antônio Bezerra de Farias – Vila Velha;


2) Doutor Dório Silva – Serra;
3) Doutor Roberto Arnizaut Silvares – São Mateus;
4) Maternidade Silvio Ávidos – Colatina;
5) Infantil Alzir Bernardino Alves - Vila Velha;
6) Infantil Nossa Senhora da Glória – Vitória;
7) São Lucas – Vitória;
8) Adauto Botelho – Cariacica;

j)Hospitais “B”:

1) Doutora Rita de Cássia – Barra de São Francisco;


2) São José – São José do Calçado;

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3) Centro de Atendimento Psiquiátrico Doutor Aristides A. Campos –


Cachoeiro de Itapemirim ;
4) Centro de Reabilitação Física do Estado do Espírito Santo – CREFES –
Vila Velha ;
5) Doutor João dos Santos Neves – Baixo Guandu;
6) Unidade Integrada Jerônimo Monteiro - Jerônimo Monteiro.

Parágrafo único. A representação gráfica do IESP é a constante do Anexo II,


que integra a presente Lei Complementar.

Art. 72. As competências das unidades organizacionais, inclusive do


Conselho de Administração, que integram a estrutura organizacional do IESP, serão
definidas no regulamento da presente Lei Complementar.

Seção I

Dos Hospitais Públicos Estaduais

Art. 73. A estrutura organizacional dos Hospitais Públicos Estaduais é aquela


constante das respectivas leis aprovadas especificamente para cada hospital, com base
na Lei nº 5.341/96, com as modificações introduzidas pela Lei Complementar nº 288, de
21.6.2004, publicada no Diário Oficial do Estado do dia 22.6.2004.

TÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 74. Fica revogado o artigo 9º e seu parágrafo único, da Lei nº 4.317, de
04.01.1990, que atribuía o exercício cumulativo do cargo de Diretor-Presidente do IESP
pelo Secretário de Estado da Saúde.

Art. 75. Ficam a SESA e o IESP autorizados a firmar acordos mútuos de


cessão de pessoal, para o cumprimento das suas finalidades, garantindo-se todos os
direitos, vantagens e prerrogativas dos seus vínculos funcionais, prevalecendo as
definições constantes da legislação que rege a matéria.

Art. 76. As atividades da Coordenação Administrativa e Financeira do IESP


devem ser exercidas em consonância com as atividades da Secretaria Executiva do
FES.

Art. 77. Ficam criados os cargos de provimento em comissão com suas


nomenclaturas, referências, quantitativos e valores, para atender as necessidades de
funcionamento da SESA, constantes no Anexo III, que integra a presente Lei
Complementar.

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. d66ca7a - Pág. 22
Número do documento: 21042716185283600000022872879
Fls.: 230

Art. 78. Ficam extintos os cargos de provimento em comissão com suas


nomenclaturas, referências, quantitativos e valores da SESA, constantes do Anexo IV,
que integra a presente Lei Complementar.

Art. 79. Ficam mantidos os cargos de provimento em comissão e as funções


gratificadas, com suas nomenclaturas, referências, quantitativos e valores, da SESA,
constantes do Anexo V, que integra a presente Lei Complementar.

Art. 80. Ficam renomeados os cargos de provimento em comissão da SESA,


constantes do Anexo VI, que integra a presente Lei Complementar.

Art. 81. Ficam extintos os cargos de provimento em comissão e funções


gratificadas SUS do IESP, constantes do Anexo VII, que integra a presente Lei
Complementar.

Art. 82. Ficam criados os cargos de provimento em comissão e funções


gratificadas SUS do IESP, constantes do Anexo VIII, que integra a presente Lei
Complementar.

Art. 83. Ficam mantidos os cargos de provimento em comissão e funções


gratificadas SUS do IESP, constantes do Anexo IX, que integra a presente Lei
Complementar.

Art. 84. Ficam mantidos os cargos de provimento em comissão e funções


gratificadas SUS das Unidades Hospitalares do IESP, referenciadas nos Anexos II, III,
IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XX e XXI da Lei Complementar nº 288 de
21.6.2004.

Art. 85. Fica o Poder Executivo autorizado a regulamentar a presente Lei


Complementar no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data de sua
publicação.

Art. 86. O cargo de Chefe de Grupo Financeiro Setorial, ref. QC – 01, integra
a estrutura organizacional básica da SEFAZ, com atuação no âmbito da SESA, nos
termos da Lei nº 3.043, de 31.12.1975.

Art. 87. Fica mantido o cargo de Secretário de Estado da Saúde, sem


referência.

Art. 88. Fica o Poder Executivo autorizado a abrir os créditos orçamentários


necessários ao cumprimento desta Lei Complementar.

Art. 89. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Ordeno, portanto, a todas as autoridades que a cumpram e a façam cumprir


como nela se contém.

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. d66ca7a - Pág. 23
Número do documento: 21042716185283600000022872879
Fls.: 231

O Secretário de Estado da Justiça faça publicá-la, imprimir e correr.

Palácio Anchieta, em Vitória, 30 de dezembro de 2004.

PAULO CESAR HARTUNG GOMES


Governador do Estado

JOSÉ NIVALDO CAMPOS VIEIRA


Secretário de Estado da Justiça
- Em Exercício -

NEIVALDO BRAGATO
Secretário de Estado de Governo

RITA DE CASSIA PASTE CAMATA


Secretária de Estado do Desenvolvimento, infra-estrutura e dos Transportes

GUILHERME GOMES DIAS


Secretário de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão

JOSÉ TEÓFILO OLIVEIRA


Secretário de Estado da Fazenda

Reproduzida no D.O. de 07/01/05, por ter sido publicada com incorreção


no D.O. de 03/01/05.

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Número do documento: 21042716185283600000022872879
Fls.: 232

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. d66ca7a - Pág. 25
Número do documento: 21042716185283600000022872879
Fls.: 233

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Fls.: 235

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Fls.: 241

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 68ecc04 - Pág. 2
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Número do documento: 21042716192273200000022872886
Fls.: 245

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. b97b75a - Pág. 2
Número do documento: 21042716192273200000022872886
Fls.: 246

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 6a66de7 - Pág. 1
Número do documento: 21042716194156700000022872890
Fls.: 247

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 6a66de7 - Pág. 2
Número do documento: 21042716194156700000022872890
Fls.: 248

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4b47d30 - Pág. 1
Número do documento: 21042716195653400000022872893
Fls.: 249

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4b47d30 - Pág. 2
Número do documento: 21042716195653400000022872893
Fls.: 250

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 81374ee - Pág. 1
Número do documento: 21042716201568400000022872901
Fls.: 251

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 81374ee - Pág. 2
Número do documento: 21042716201568400000022872901
Fls.: 252

Tribunal Regional do Trabalho - 1º Grau


Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região - 1º Grau

O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0000122-64.2021.5.17.0006


em 22/02/2021 13:55:40 - 5ea7598 e assinado eletronicamente por:
- ODILIO GONCALVES DIAS NETO

Consulte este documento em:


https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
Documento assinado pelo Shodo
usando o código:21022213530439200000022258556

Assinado eletronicamente por: MARIA MADALENA SELVATICI BALTAZAR - 28/04/2021 10:26:03 - 3ef36ab
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21042716203187000000022872909
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 3ef36ab - Pág. 1
Número do documento: 21042716203187000000022872909
Fls.: 253

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DO TRABALHO


DA __ VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA – 17ª REGIÃO

SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE ASSEIO,


CONSERVAÇÃO, LIMPEZA PÚBLICA E SERVIÇOS SIMILARES NO ESTADO
DO ESPIRITO SANTO – SINDILIMPE ES, entidade sindical,
inscrita no CNPJ sob o número 32.479.073/0001-02, com sede
na Rua Carlos Alves, n.° 111, Bairro Gurigica, Vitória ES,
CEP: 29.046-047, por seus advogados, constituídos nos
termos do instrumento particular de outorga anexo, todos
com endereço profissional na Rua Carlos Alves, n.° 111,
Bairro Gurigica, Vitória, ES, CEP: 29.046-047, onde recebe
notificações, vem perante Vossa Excelência ajuizar a
presente

AÇÃO DE CUMPRIMENTO DE CONVENÇÃO COLETIVA

em face de 1)ESTAR 5 SERVICE COMÉRCIO CONSERVAÇÃO E


LIMPEZA, empresa prestadora de serviços, inscrita no CNPJ
n.º 02.739.907/0002-83, podendo ser notificada na Avenida
Ministro salgado filho, nº939, loja 02, quadra 086,Vila
Velha/ES, CEP:29.106-010 e

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, pessoa jurídica de direito


público, inscrita no CNPJ de nº 27.080.530/0001-43, com
endereço na Avenida Nossa Senhora da Penha, nº 1590, Sala
1205, Barro Vermelho, ES, CEP: 29057-550, pelas razões de
fato e de direito a seguir expostas:

Assinado eletronicamente por: MARIA MADALENA SELVATICI BALTAZAR - 28/04/2021 10:26:03 - 3ef36ab
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21042716203187000000022872909
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 3ef36ab - Pág. 2
Número do documento: 21042716203187000000022872909
Fls.: 254

I - SÍNTESE FÁTICA -

1. A 1ª Reclamada é detentora de contratos de prestação de


serviços de asseio, conservação e limpeza com o 2ª
Reclamado. Em razão disso, os substituídos, embora
empregados da 1ª Reclamada, desempenham suas funções no
Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino
Alves.

2. Com fundamento no Artigo 7º da CF, a partir de norma


resultante de processo de negociação Coletiva, os
sindicatos patronal e laboral pactuaram na Cláusula 12ª da
CCT, beneficio consistente no pagamento pelas empresas de
ticket alimentação para os substituídos. Vejamos:

3. Conforme §6º, da Cláusula 12 da CCT, o benefício é


devido, ainda que seja fornecida alimentação no local de
trabalho. Vejamos:

4. Apesar do disposto na Cláusula 12ª da CCT, a Reclamada


não realiza o pagamento do Ticket Alimentação, desde o
início do contrato celebrado com o 2º Reclamado.

Assinado eletronicamente por: MARIA MADALENA SELVATICI BALTAZAR - 28/04/2021 10:26:03 - 3ef36ab
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 3ef36ab - Pág. 3
Número do documento: 21042716203187000000022872909
Fls.: 255

II- MULTA POR DESCUMPRIMENTO CCT

5. A Cláusula 12º, § 8º, da CCT, estabelece benefício


consistente no pagamento de multa no valor de R$ 200,00, em
benefício dos trabalhadores, que recebem em atraso o
pagamento do alimentação. Vejamos:

6. A 1ª Reclamada não realiza o pagamento do Ticket


Alimentação para os substituídos, desde a data do início do
contrato com 2º Reclamado.

7. Razão pela qual, deve ser condenada no pagamento da


multa mensal prevista na Cláusula 12º, § 8º, da CCT, por
cada mês que substituídos deixaram de receber o pagamento
do ticket alimentação.

II- LEGITIMIDADE AD CAUSAM E RELAÇÃO DOS SUBSTITUIDOS

8. O sindicato é entidade competente para representar a


categoria dos trabalhadores que atuam no setor de asseio,
conservação e limpeza pública, logo, cabe a ele defender a
titularidade do direito material da categoria, conforme
art. 8º, III da Constituição Federal de 1988 e art. 513 da
CLT.

Assinado eletronicamente por: MARIA MADALENA SELVATICI BALTAZAR - 28/04/2021 10:26:03 - 3ef36ab
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21042716203187000000022872909
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 3ef36ab - Pág. 4
Número do documento: 21042716203187000000022872909
Fls.: 256

III- HONORARIOS ADVOCATICIOS

9. Estão presentes os requisitos constantes da Lei n.º


5.584/70, e das Súmulas 219 e 329 do TST e Lei n.º
5.584/70, bem como Súmula 18 do TRT da 17ª Região.

IV- LIQUIDAÇÃO DOS PEDIDOS

10. Ressalta o Autor que, no caso concreto, a liquidação


dos pedidos depende necessariamente da juntada aos autos de
documentos que se encontram na posse da parte adversa, como
relação de empregados e ex-empregados, GFIP/SEFIP, RAIS,
contracheques e fichas financeiras desde o início do
contrato entre as reclamadas, razão pela qual NÃO cabe
neste momento a aplicação do disposto no artigo 840, § 1º
da CLT, no sentido de liquidar-se os pedidos.

11. Ora, se a liquidação do pedido depende de documentos


que estão em poder da reclamada, a aplicação da exceção
contida no art. 324, §1º, III, do CPC, é manifesta.

12. Assim, a autorização para pedidos genéricos nessas


hipóteses é prevista na norma processual civil, e como a
CLT não versa sobre as exceções ao pedido determinado, a
aplicação da exceção do processo comum não encontra
qualquer óbice.

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Fls.: 257

V- RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

13. A Reclamante trabalhou nas dependências do 2º


Reclamado, localizada no Hospital Estadual Infantil e
Maternidade Alzir Bernardino Alves, em razão de contrato de
prestação de serviços terceirizados celebrado entre a 1ª e
2ª Reclamada.

14. O caso dos autos não versa sobre a transferência


automática para o Poder Público em relação a encargos
trabalhistas. Pelo contrário, trata-se é manifesta omissão
do Poder Público na fiscalização do contrato!

15. A 2ª Reclamada sequer exigiu os comprovantes mensais


de pagamento do Ticket Alimentação dos substituídos,
conforme previsto na Cláusula 12ª da CCT.

VI- PEDIDOS

16. Pelo exposto, requer a procedência total dos pedidos


abaixo elencados, de modo a:

a) Condenar a 1ª Reclamada no pagamento do Ticket


Alimentação, conforme previsto na Cláusula 12ª da CCT,
em parcelas vencidas e vincendas;

b) Condenar a 1ª Reclamada no pagamento da multa prevista


nas 12º, § 8º, da CCT, em favor de cada um dos
substituídos, e por cada mês que os substituídos
deixaram de receber o pagamento do ticket alimentação;

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Fls.: 258

c) Requer a concessão do benefício da justiça gratuita nos


termos do art. 790 da CLT, art. 87 da Lei 8.078/90,
art. 18 da Lei 7.347/85;

d) requer a condenação da Reclamada no pagamento de


honorários advocatícios no importe mínimo de 15% sobre
o valor do efetivo proveito econômico auferido pelos
substituídos, cuja soma corresponderá, no caso da
execução ser realizada nestes autos, ao valor líquido
da condenação, conforme se apurar em liquidação de
sentença, nos termos da OJ 348, da SDI-1, do TST;

e) calculados sobre o valor total devidos aos


substituídos, conforme apurado em liquidação de
sentença;

f) Em relação ao artigo 840, § 1º da CLT, requer aplicação


da exceção contida no art. 324, §1º, III, do CPC, pois
os documentos necessários para liquidação estão em
poder da 1ª Reclamada;

g) Requer o reconhecimento da responsabilidade subsidiária


do 2º Reclamado.

Protesta por todos os meios de prova em direito admitidas,


testemunhal, documental, depoimento pessoal do
representante legal de cada reclamada, e outras mais que se
fizerem necessárias.

Dá-se à causa o valor de R$ 45.000,00 (Quarenta e cinco mil


reais).

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Nesses termos,
Pede deferimento.

Vitória/ES, 22 de fevereiro de 2021.

ODILIO GONÇALVES DIAS NETO


OAB/ES 19.519

MARIA SOLANE NASCIMENTO FALLEIROS


OAB/ES 23.004

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. fcbfcf0 - Pág. 4
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Fls.: 414

Estado do Espírito Santo


Procuradoria Geral do Estado

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 9ª VARA DO TRABALHO


DE VITÓRIA - ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO (CNPJ 27.080.530/0001-43), pessoa jurídica


de direito público interno, com sede de representação judicial na Av. Nossa
Senhora da Penha, nº 1590, sala 1205, Barro Vermelho, Vitória, ES, CEP
29057-550, local onde deverá receber intimações e/ou notificações de estilo, por
sua Procuradora do Estado in fine firmada, nomeada e designada na forma da lei
(mandato ex vi do art. 132, caput, da Constituição Federal, do art. 75, inciso II, do
CPC, do art. 54, inciso VII, da Lei Complementar Estadual n.º 88/96, da OJ da
SBDI-1 nº 52, do TST), vem oferecer resposta em forma de

CONTESTAÇÃO

à Reclamação Trabalhista ajuizada por MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA


VINHOSA, pelos fatos e motivos a seguir expostos:

OBJETO DA RECLAMATÓRIA

A Reclamante alega que foi contratada pela 1ª Reclamada STAR 5 SERVICE


CONSERVAÇÃO E LIMPEZA LTDA - ME, na função de Auxiliar de Serviços
Gerais em 06/11/2019 e dispensada, sem justa causa, em 09/11/2020, conforme
TRCT juntado aos Autos (Id. e171983).

Pleiteia o pagamento de diferença de adicional de insalubridade com reflexos e


ticket, bem como a condenação subsidiária do Estado nos referidos pleitos,
assistência judiciária e honorários advocatícios.

A causa foi valorada em R$ 8.565,28.

No entanto, razão nenhuma assiste a Reclamante, devendo a presente


reclamatória ser julgada totalmente improcedente, conforme demonstrar-se-á.
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DA DISPENSA DO ENTE PÚBLICO COMPARECER ÀS AUDIÊNCIAS

O Estado do Espírito Santo vem à presença deste Ilustre Juízo requerer a


dispensa no comparecimento às audiências, cabendo destacar estar sendo
apresentada defesa e prova documental nesta oportunidade, não tendo o ente
público pelo momento interesse na produção de outra prova, por se tratar de
ônus da parte autora.

Informa também o Estado não haver qualquer possibilidade de acordo a ser


celebrado da sua parte, não se justificando o seu comparecimento ao referido
ato.

Fundamenta-se a presente preliminar nas Recomendações TST/CGJT de nº


02/2013 e TRT.17ª SECOR.N.º 01/2015.

Portanto, não se justifica a participação do Ente Público no ato já designado e


eventuais audiências passíveis de ocorrer, pelo que se requer.

PRELIMINARMENTE

ILEGITIMIDADE PASSIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - O REAL


CONTRATANTE É O INSTITUTO GNOSIS (PESSOA JURÍDICA DE DIREITO
PRIVADO - ORGANIZAÇÃO SOCIAL - DISTINTA DO 2º RECLAMADO) -
EXCLUSÃO DO ENTE PÚBLICO - NECESSIDADE DE INTEGRAÇÃO DO
INSTITUTO GNOSIS À LIDE.

A Reclamante pleiteia a decretação de responsabilidade subsidiária do Estado


sob a alegação que foi contratada pela Primeira Reclamada, Star 5, para laborar
na função de Auxiliar de Serviços Gerais.

Contudo, equivocadamente a Obreira aponta como contratante o Estado do


Espírito Santo.

A real contratante da Reclamante (1ª Reclamada) celebrou o contrato de


prestação de serviços com o Instituto Gnosis, que por sua vez, firmou com o
Estado Contrato de Gestão nº 001/2019.

Não há dúvida de que o Estado é parte ilegítima para responder à presente ação,
haja vista que o contrato de prestação de serviços foi firmado entre o Instituto
Gnosis e a Star 5 Service Comércio Conservação e Limpeza Ltda.

Com efeito, o Estado do Espírito Santo é, claramente, parte ilegítima para figurar
no polo passivo da presente ação, mesmo que fosse na qualidade de
responsável subsidiário.
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Dessa forma, em atendimento ao princípio da economia e celeridade


processuais, faz-se necessária a citação do Instituto Gnosis, para que
passe a integrar a lide, haja vista que a relação jurídica da autora existiu,
na realidade, somente com o terceiro apontado.

Nesse sentido, assim decidiu o E.TRT 17ª Região no Acórdão RO


0000419-92.2017.5.17.0012, em demanda semelhante, in verbis:

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DOS SERVIÇOS -


APLICAÇÃO DA SÚMULA 331 DO TST

A reclamante pugna pela reforma da r. sentença no tocante à


responsabilidade subsidiária do Ente Público. Para tanto, alega que o
recorrido não se desincumbiu de comprovar a fiscalização do contrato
mantido entre a 1ª Reclamada e sua subcontratada, ficando inerte diante da
ausência de pagamento das verbas devidas à recorrente.

Sem razão.

No caso dos autos, verifica-se que o Estado do Espírito Santo, celebrou


com a empresa AEBES um Contrato de Gestão nº 019/2014, que teve
por objeto a operacionalização da gestão e execução das atividades e
serviços de saúde no Hospital Estadual Dr. Jayme Santo Neves (ID.
11ed799).

A AEBES, por sua vez, celebrou contrato de fornecimento de


alimentação e dietética a pacientes e empregados do hospital com a
empresa Prudente Refeições, tendo esta contratado a reclamante para
exercer a função de copeira, no período de 03/03/2013 a 18/09/2016 (ID.
78ebf1c).

[...]

Não sendo essa a hipótese dos autos, de culpa de ente público na


fiscalização do contrato, mantenho a sentença que rejeitou o pedido de
responsabilidade subsidiária da 2ª reclamada.

Nego provimento.

A ilegitimidade do contestante é flagrante, eis que não foi o Estado do


Espírito Santo que celebrou o contrato com a empresa Star 5, mas o
Instituto Gnosis, com personalidade jurídica privada e autonomia técnica,
administrativa e financeira, e representado judicialmente por seus
próprios Advogados.

O Estado, pessoa jurídica distinta da respectiva Organização Social, nunca


participou da realização do contrato, sendo que até a fiscalização da
execução do serviço ficou a cargo da Organização Social contratante. Assim
sendo, é flagrante a sua ilegitimidade para figurar no polo passivo da demanda,
eis que não compôs a relação jurídica entre a empresa empregadora e a O.S.
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Diante de todos esses elementos, requer-se o reconhecimento da


ilegitimidade passiva do Estado do Espírito Santo, com a extinção do feito,
sem resolução do mérito, na forma do art. 485, inciso VI, do CPC.

Caso Vossa Excelência entenda conveniente, é de rigor a concessão de prazo


para que a Reclamante emende a Inicial, com o requerimento de retificação do
polo passivo da ação.

PRELIMINARMENTE - ILEGITIMIDADE PASSIVA DO ESTADO –


CONTRATO DE GESTÃO COM INSTITUTO GNOSIS - CONTRATO DE
DIREITO PÚBLICO - ATIVIDADE DE FOMENTO - AUSÊNCIA DE
TERCEIRIZAÇÃO - ESTADO NÃO FIGURA COMO TOMADOR DE
SERVIÇOS.

Cumpre salientar que, não há contrato do Estado com a Star 5 Service Comércio
Conservação e Limpeza Ltda. e consequentemente não há vínculo entre a
Reclamante e o Estado do Espírito Santo, pois aquela foi contratada pelo
Instituto Gnosis, Organização Social que firmou parceria com a Administração
Pública, por meio de um Contrato de Gestão, que não se confunde com
Contrato de Prestação de Serviço Terceirizado.

Acerca da temática, é importante destacar que o Contrato de Gestão, assim


como o Termo de Parceria, são espécies do gênero Contrato de Direito Público,
haja vista estarem inseridos no contexto de criação do Programa Nacional de
Publicização e destinados à formação de vínculo de cooperação entre as partes,
para o fomento e a execução das atividades de interesse público, em especial o
serviço de saúde, que é o objeto do Contrato de Gestão 001/2019, firmado entre
o Ente Público e o Instituto Gnosis (OS).

Nesse contexto, o Ente Público Estadual atua de modo a implementar o


direito social à saúde por meio de fomento às iniciativas privadas de utilidade
pública mediante Contrato de Gestão, que não se confunde com terceirização, já
que não se trata de contrato, de modo que não se pode enquadrar o Ente Público
como tomador de serviço nos moldes da Súmula 331 do TST.

Assim, não há espaço jurídico para responsabilizar o Estado no caso em pauta,


eis que a responsabilidade e a assunção de obrigações desse, foi no sentido de
celebrar um convênio para que a instituição privada (OS) pudesse continuar
realizando a sua finalidade institucional.

Isto posto, a contratação da Reclamante deve ser reputada exclusivamente a 1ª


Reclamada e ao Instituto Gnosis, não tendo a Secretaria de Estado da Saúde
(SESA) realizado qualquer ato tendente à realização do vínculo contratual, o que
enseja a ilegitimidade passiva ad causam.
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LITISPENDÊNCIA PROCESSO - 0000122-64.2021.5.17.0006

Nestes autos a Reclamante requer a condenação da Reclamada ao pagamento


de diferença de adicional de insalubridade e ticket alimentação, com a
condenação subsidiária do Estado nas verbas postuladas.

Ocorre que nos autos da Ação Trabalhista 0000122-64.2021.5.17.0006,


ajuizada em 09/02/2021, a Reclamante, representada pelo mesmo patrono
da presente Ação, postula pedido idêntico a presente ação conforme
documentação acostada (cópia da inicial - Id. 3ef36ab).

Diante disso, temos que há, indubitavelmente, litispendência entre as


Ações, estando o pleito relativo ao ticket alimentação contemplado na
ação acima explicitada, o que impõe a extinção deste processo sem resolução
do mérito.

Nos termos do art. 301, §§ 1o, 2o e 3º, do CPC, para que seja caracterizada a
litispendência, é necessária a comprovação da chamada tríplice identidade, ou
seja, da igualdade de partes, da causa de pedir e do pedido.

Diante desses fatos, pede a extinção da presente ação quanto aos pedidos de
saldo de salário, férias e danos morais, com base no art. 485, inciso V, do CPC,
evitando com isso, pagamento em duplicidade, bem como enriquecimento sem
causa da Reclamante.

ILEGITIMIDADE PASSIVA DO ESTADO - AUSÊNCIA DE PARTICIPAÇÃO


EM CONVENÇÃO COLETIVA.

Como relatado em sua inicial, a Reclamante pleiteia a condenação das


Reclamadas ao pagamento de ticket alimentação, com base em CCT da
categoria profissional.

De acordo com a inteligência do caput do art. 611, da CLT, a negociação coletiva


é um negócio jurídico extrajudicial pactuado entre o sindicato dos empregados e
o sindicato dos empregadores, estabelecendo condições de trabalho para toda a
categoria.

Assim, em nenhum momento o Estado participou ou ratificou a Convenção


Coletiva da categoria, afastando com isso, qualquer tipo de alegação por parte
da Autora no tocante aos seus pedidos.

Como é notório, a Administração Pública, com base no princípio da legalidade


(art. 5º, inciso II, da CF/88), somente pode agir de acordo com o determinado em
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lei.

Com isso, caso este Juízo determine a condenação do Estado do Espírito Santo
ao pagamento deste pedido, estará ferindo, claramente, um preceito
constitucional, pois tal situação não encontra previsão legal em nosso
ordenamento jurídico.

Assim sendo, diante do exposto, pugna-se pela extinção do feito em relação ao


2º Réu, na forma do art. 485, inciso VI, do CPC, quanto aos pedidos
supramencionados.

MÉRITO

Não obstante, convicto acerca da procedência das preliminares suscitadas, passa


o Estado a apresentar, em homenagem ao princípio da eventualidade, os
fundamentos em virtude dos quais deve a pretensão autoral ser rejeitada no
mérito.

LABOR PRESTADO EM FAVOR DO ESTADO - ÔNUS DO RECLAMANTE

Inicialmente, registre-se que, no que diz respeito ao Ente Público, não há


sequer Contrato com a 1ª Reclamada Star 5 Service Comércio
Conservação e Limpeza Ltda.

Como bem explicitado em sede de preliminar, o Estado é parte ilegítima pelo fato
de estar comprovado que o contrato de prestação de serviços se deu entre a
Primeira Ré e o Instituto Gnosis.

E ainda que tenha o Estado firmado Contrato de Gestão com o Instituto


Gnosis, o referido instituto mantém/manteve contratos com diversos
pactuantes e não há qualquer comprovação de que a Obreira efetivamente
tenha laborado na forma alegada.

Em sua petição inicial, a Reclamante limita-se a mencionar que a 1ª Reclamada


prestava serviços para o Estado, sem juntar provas aptas a demonstrar o labor
em favor do Estado do Espírito Santo.

Nesse passo, é imperioso que a Reclamante comprove a prestação dos


serviços em favor do Estado como alegado na exordial.

Assim, considerando o disposto no art. o art. 818 da CLT c/c art. 373, I, do CPC,
pede que seja observado que o ônus da prova em relação à alegada prestação
de serviços incumbe ao Autor.

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IMPOSSIBILIDADE DE CONDENAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO ESTADO -


CONTRATO DE GESTÃO - NATUREZA JURÍDICA DE CONVÊNIO -
AUSÊNCIA DE TERCEIRIZAÇÃO - TEOR DOS ART. 199 DA CRFB/88 E
ARTS. 5º, 6º PARÁGRAFO ÚNICO, 7º E 8º DA LEI FEDERAL 9.637/98 - ART.
8º, § 2º, CLT - INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 331 DO C. TST

Pela eventualidade, caso entenda esse Magistrado pela legitimidade do Ente


Público, o que não se espera, cabe frisar que o Estado, por intermédio da
Secretaria de Estado da Saúde – SESA, firmou mero Contrato de estão com o
Instituto Gnosis, pessoa jurídica de direito privado qualificada como Organização
Social - OS, cujo objeto consiste em gerir e executar atividades e serviços
de saúde do Hospital Estadual Himaba (cópia anexa).

Registre-se também que o Instituto Gnosis é pessoa jurídica de direito privado,


dotada de plena autonomia em sua gestão, não sofrendo ingerência de qualquer
natureza pelo Estado. A decisão de contratação da 1ª Reclamada deve ser
reputada exclusivamente ao Instituto Gnosis, não tendo a Secretaria de Estado
realizado qualquer ato tendente à realização do vínculo contratual.

Noutro giro, extrai-se da Cláusula 3.1.2 do Contrato de Gestão 001/2019,


firmado entre o Estado e o Instituto Gnosis, que a relação jurídica avençada
entre as partes objetiva a prestação de serviços de saúde que estão
especificados no Anexo Técnico I – Prestação de Serviços à população usuária
do Sistema Único de Saúde - SUS e definir sua inserção na rede regionalizada e
hierarquizada de ações e serviços de saúde.

No caso em tela, a Carta Constitucional dispõe que a assistência à saúde é livre


à iniciativa privada, de modo que as instituições privadas podem participar de
forma complementar do sistema único de saúde, mediante contrato de direito
público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins
lucrativos. O dispositivo, in verbis:

Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma


complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste,
mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as
entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

À luz dos ditames constitucionais, a Lei 9.637/98 dispõe sobre a qualificação de


pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, como OS e institui o
Contrato de Gestão, como instrumento passível de ser firmado entre o Poder
Público e a Entidade Parceira, destinado à formação de vínculo de cooperação
entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público
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previstas em seu art. 5o, dentre elas a promoção gratuita da saúde.

Em atendimento aos requisitos legais para a celebração de Contrato de Gestão,


o Instituto Gnosis é Organização Social (OS), que segundo os ensinamentos de
Di Pietro1 constitui:

[...] uma qualificação jurídica dada a pessoas jurídicas de direito privado, sem
fins lucrativos, instituídas por iniciativa de particulares, para desempenhar
serviços sociais não exclusivos do Estado com incentivo e fiscalização
pelo Poder Público, mediante vínculo jurídico instituído por meio de
termo de parceria. (Grifo nosso)

Nos termos do art. 5º da Lei Federal supramencionada, destaca-se que no bojo


do Contrato de Gestão há a formação de parceria entre as partes, ao contrário
da relação comutativa e triangular típica de uma relação de terceirização, in
verbis:
o
Art. 5 . Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o
instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como
organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para
fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1º.
(Grifo nosso)

Nesses termos, constata-se que no Contrato de Gestão os partícipes possuem


interesses paralelos e comuns, de modo que o objetivo da Administração e do
Parceiro Público é o mesmo, sem qualquer interesse contraposto/caráter
comutativo.

Destaca-se que, nos termos do art. 6 e 7 da Lei 9.637/98, a celebração do


Contrato de Gestão firmado de comum acordo entre o Poder Público e as
Organizações Sociais discrimina direitos, responsabilidades e obrigações das
partes signatárias.

Art. 6º. O contrato de gestão, elaborado de comum acordo entre o órgão ou


entidade supervisora e a organização social, discriminará as atribuições,
responsabilidades e obrigações do Poder Público e da organização social.

Parágrafo único. O contrato de gestão deve ser submetido, após aprovação


pelo Conselho de Administração da entidade, ao Ministro de Estado ou
autoridade supervisora da área correspondente à atividade fomentada.

Art. 7º Na elaboração do contrato de gestão, devem ser observados os


princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade,
economicidade e, também, os seguintes preceitos:

I- Especificação do programa de trabalho proposto pela organização


social, a estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos prazos de
execução, bem como previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação

1 PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di. Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Editora Forense, 32ª ed.
2019.
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de desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de qualidade e
produtividade.

II- A estipulação dos limites e critérios para despesa com remuneração e


vantagens de qualquer natureza a serem percebidas pelos dirigentes e
empregados das organizações sociais no exercício de suas funções.

Parágrafo único. Os Ministros de Estado ou autoridades supervisoras da área


de atuação da entidade devem definir as demais cláusulas dos contratos de
gestão de que sejam signatários.

Desse modo, denota-se que o regramento atinente à responsabilidade dos


Parceiros é extraído do próprio instrumento celebrado entre as partes, não
havendo lacuna jurídica que enseje a aplicação do verbete sumular 331 do C.
TST. Nesse sentido, segue cláusula atinente à responsabilidade contratual:

CLÁUSULA TERCEIRA – DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES


DA CONTRATADA

3.1.9 – Responsabilizar-se pela contratação de pessoal necessário para


a execução das atividades previstas neste Contrato de Gestão,
responsabilizando-se pelos encargos trabalhistas, previdenciários,
fiscais e comerciais, resultantes da execução do objeto desta avença,
ressalvados os recursos humanos a serem disponibilizados pela SESA,
nos termos da Cláusula Quarta deste instrumento contratual.

Não bastasse isso, é importante ressaltar que, no âmbito do Contrato de


Gestão, a Entidade Parceira submete-se a uma série de regramentos típicos da
Administração Pública, como o dever de prestar contas referente à correta
aplicação dos recursos públicos recebidos e ao adimplemento do objeto do
contrato, bem como apresentação de comparativo entre as metas propostas e os
resultados alcançados, conforme prevê o § 1º, 2º e 3º do art. 8º da Lei 9.637/98
c/c art. 70 da Constituição da República Federativa do Brasil, obrigações estas
que não estão presente na atuação das empresas terceirizadas.

Art. 8º A execução do contrato de gestão celebrado por organização social


será fiscalizada pelo órgão ou entidade supervisora da área de atuação
corresponde à atividade fomentada.

§ 1º A entidade qualificada apresentará ao órgão ou entidade do Poder


Público supervisora signatária do contrato, ao término de cada exercício ou a
qualquer momento, conforme recomende o interesse público, relatório
pertinente à execução do contrato de gestão, contendo comparativo
específico das metas propostas com os resultados alcançados,
acompanhado da prestação de contas correspondente ao exercício
financeiro.

§ 2º Os resultados atingidos com a execução do contrato de gestão devem


ser analisados, periodicamente, por comissão de avaliação, indicada pela
autoridade supervisora da área correspondente, composta por especialista
de notória capacidade e adequada qualificação.

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§ 3º A comissão deve encaminhar à autoridade supervisora relatório
conclusivo sobre a avaliação procedida.

Art. 70, CRFB/88. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,


operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e
indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública
ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros,
bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome
desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

Os dispositivos supramencionados fundamentam o dever de prestação de


contas pelas entidades do terceiro setor, como as OS´s, que gerenciam bens,
dinheiros ou valores públicos. Não por outro motivo, entende-se que o repasse
de dinheiro para uma OS possui natureza de transferência e não de
remuneração ou contraprestação (como acontece nos contratos administrativos
de prestação de serviços terceirizados e nos contratos de concessão), conforme
restou expressamente enunciado no texto da Ementa da Ação Direta de
Constitucionalidade n. 1923/DF:

12. A figura do contrato de gestão configura hipótese de convênio, por


consubstanciar a conjugação de esforços com plena harmonia entre as
posições subjetivas, que buscam um negócio verdadeiramente
associativo, e não comutativo, para o atingimento de um objetivo
comum aos interessados: a realização de serviços de saúde, educação,
cultura, desporto e lazer, meio ambiente e ciência e tecnologia, razão
pela qual se encontram fora do âmbito de incidência do art. 37, XXI, da
CF.

À luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, na medida em que


consubstancia negócio jurídico verdadeiramente associativo e não comutativo
(realização de serviço de saúde, entre outros), a figura do Contrato de Gestão e,
pelos mesmos fundamentos, do Termo de Parceria, configura hipótese de
Convênio.

Desse modo, enquanto os recursos recebidos por empresas como pagamento


pela prestação de serviços assumem a natureza de recursos privados (o que
afasta o dever de prestação de contas), os recursos recebidos pelas OS’s por
meio de transferência mantêm a qualidade de recursos públicos (o que
atrai o dever de prestação de contas).

Com efeito, a relação havida entre o Instituto Gnosis e o Estado visava


exclusivamente permitir que a OS passasse a integrar o Sistema Único de
Saúde (SUS), disponibilizando parte da capacidade de realização de
procedimentos médicos e ambulatoriais realizados pela entidade à população
em geral, recebendo, como contrapartida, recursos advindos de repasses da
União e do orçamento do próprio Estado, através do Fundo Estadual de Saúde,
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condicionada à prestação de contas.

Nesses termos, o Contrato de Gestão em muito se distancia de um contrato


habitual de prestação de serviços de terceirização, de modo que o Instituto
Gnosis não pode ser considerado como uma empresa terceirizada.

Inclusive no próprio julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº


1923/DF, estabelece-se essa distinção entre o Contrato de Gestão e os demais
contratos, restando claro que naqueles não há contraposição de interesses.
Senão vejamos:

“[...]

9. O procedimento de qualificação de entidades, na sistemática da Lei,


consiste em etapa inicial e embrionária, pelo deferimento do título jurídico de
“organização social”, para que Poder Público e particular colaborem na
realização de um interesse comum, não se fazendo presente a contraposição
de interesses, com feição comutativa e com intuito lucrativo, que consiste no
núcleo conceitual da figura do contrato administrativo, o que torna inaplicável
o dever constitucional de licitar (CF, art. 37, XXI).

10. A atribuição de título jurídico de legitimação da entidade através da


qualificação configura hipótese de credenciamento, no qual não incide a
licitação pela própria natureza jurídica do ato, que não é contrato, e pela
inexistência de qualquer competição, já que todos os interessados podem
alcançar o mesmo objetivo, de modo includente, e não excludente.

[...]”

No mesmo sentido, o C. TST já reconheceu, recentemente, a inaplicabilidade da


Súmula 331 nos casos de parcerias firmadas com Organização Social, haja vista
sua natureza distinta em relação aos contratos de prestação de serviços:

AGRAVO INTERNO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE


REVISTA. LEI nº 13.015/2014. [...] II. TERMO DE PARCERIA FIRMADO
ENTRE ENTE PÚBLICO E ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE
INTERESSE PÚBLICO. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA Nº 331 DO TST.
1. A Corte de origem asseverou que, na hipótese, foi firmado um termo
de parceria entre o Instituto do patrimônio Histórico e Artístico Nacional
- IPHAN e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público,
segundo as exigências trazidas pelo § 2° do artigo 10 da Lei n° 9.790/99,
e que, em sendo assim, não se cogita da incidência do item IV da
Súmula n° 331 desta Corte Superior, porque o IPHAN não figura na
qualidade de locador ou de tomador de mão de obra, mas sim na de
parceiro público, não sendo possível o reconhecimento da
responsabilidade subsidiária prevista no verbete sumular referido. 2.
Impertinente, portanto, a alegação de contrariedade à Súmula nº 331 do TST,
que se reporta à responsabilidade do ente público, quando tomador de
serviços. 3. Também não ficou evidenciada a pretendida divergência de
julgados, ante a ausência da especificidade exigida pela Súmula nº 296 do
TST, porquanto todos os julgados colacionados discutem sobre a
responsabilidade subsidiária do ente público, quando tomador dos serviços,
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hipótese distinta da relatada nos presentes autos. [...] IV. Agravo interno de
que se conhece e a que se nega provimento.2

I - AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA –


RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. CONTRATO DE
GESTÃO. SÚMULA 331 DO TST. INAPLICABILIDADE.
Ementa Oficial:
I - AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA –
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.
ENTE PÚBLICO. CONTRATO DE GESTÃO. SÚMULA 331 DO
TST. INAPLICABILIDADE. Constatada má aplicação da Súmula 331, V, do
TST, merece provimento o agravo de instrumento para determinar o
processamento do recurso de revista. II - RECURSO DE REVISTA
- RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. CONTRATO DE
GESTÃO. SÚMULA 331 DO TST. INAPLICABILIDADE. O contrato de
gestão, celebrado nos termos da Lei nº 9.637/98, não implica
contratação ou intermediação de mão de obra, não se sujeitando,
portanto, aos ditames da Súmula 331 do TST. Precedentes. Recurso de
revista conhecido e provido.3

De igual modo é o entendimento de outros Tribunais Regionais do Trabalho, que


acompanham o precedente da Corte Suprema, conforme demonstra os
seguintes julgados:

21439920 - I. AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA.


DISTRITO FEDERAL. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. CONVÊNIO.
Está demonstrada a viabilidade do conhecimento do recurso de revista por
eventual contrariedade à Súmula nº 331/TST. Agravo de instrumento a que
se dá provimento. II. RECURSO DE REVISTA. Distrito Federal.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. CONVÊNIO. Na hipótese de
convênio, não se aplica a Súmula nº 331/TST, a qual diz respeito a
contrato de prestação de serviços. Recurso de revista a que se dá
provimento. Processo. RR. 82640-39.2005.5.02.0411 Data de Julgamento.
11/11/2009, Relatora Ministra. Kátia Magalhães Arruda, 5ª Turma, Data de
Publicação. DEJT 20/11/2009. Ementa. I) AGRAVO DE INSTRUMENTO.
MUNICÍPIO DO Rio de Janeiro. REPASSE DE SUBVENÇÕES PARA
EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE INTERESSE PÚBLICO. CONVÊNIO.
DEMONSTRAÇÃO DE DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL ESPECÍFICA
QUANTO À INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.
PROVIMENTO. O paradigma, trazido a cotejo na revista, externa tese oposta
à do Regional, assentando que não há responsabilidade subsidiária quando o
repasse de subvenções para execução de serviços de interesse público
dá-se por meio de convênio celebrado. Configurada, portanto, a divergência
interpretativa de teses, dá-se provimento ao agravo de instrumento para
determinar o processamento do recurso de revista. Agravo de instrumento
provido. II) RECURSO DE REVISTA. CONVÊNIO FIRMADO ENTRE
MUNICÍPIO E ENTIDADE PRIVADA SEM FINS LUCRATIVOS. PROGRAMA

2 TST. AG-AIRR 1411-34.2011.5.10.0020. Relator Ubirajara Carlos Mendes. 7ª Turma. Julgado em 14


de novembro de 2018.
3 TST. RR 1268-25.2012.5.01.0064. Relator: Márcio Eurico Vitral Amaro. 8ª Turma. Julgado em 11 de
maio de 2016.

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DE ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL E NUTRICIONAL. LEGALIDADE.
INAPLICABILIDADE DA DIRETRIZ DA Súmula nº 331, IV, DO TST. 1. Os
convênios são instrumentos celebrados entre entidades e órgãos estatais de
espécies diferentes ou entre entidades ou órgãos públicos e entidades
privadas, para realização de objetivos de interesse comum entre as partes
celebrantes e sem previsão de obrigações recíprocas, sendo certo que,
especificamente aos serviços de educação, os arts. 205 e 213 da CF
determinam a destinação dos recursos públicos às escolas públicas,
podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas.
Distinguem-se dos contratos de prestação de serviços, pois os objetivos
destes são diversos e opostos entre os participantes. 2. Na hipótese, o 1º
Regional assentou que o Município-Reclamado celebrou convênio com a
primeira Reclamada, Ercron. Entidade de Representações Comunitárias de
Rocha Miranda e Bairros Adjacentes. , objetivando a assistência educacional
e nutricional e a manutenção de atendimento a crianças de diversas creches
comunitárias, entendendo que havia terceirização de mão-de-obra. 3. Sendo
incontroversa a celebração do convênio entre os Reclamados e não contrato
de prestação de serviços, visando a interesses convergentes, consistentes
no fomento da educação pública do Município, com amparo tanto na Lei nº
8.666/93 (art. 116), quanto na CF (arts. 205 e 213), conclui-se que é
inaplicável na espécie a diretriz do item IV da Súmula nº 331 do TST. Recurso
de revista provido. Processo. RR. 58140-23.2004.5.01.0070 Data de
Julgamento. 11/06/2008, Relator Ministro. Ives Gandra Martins Filho, 7ª
Turma, Data de Publicação. DJ 13/06/2008. Ementa. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. CONTRATAÇÃO DE EMPREGADO POR ENTIDADE
PARTICULAR. CONVÊNIO FIRMADO COM O Estado do Paraná.
AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DO ENTE PÚBLICO.
INAPLICABILIDADE DO TEOR DO ITEM IV DA Súmula Nº 331 DESTA
CORTE. 1. Ao fomentar a educação ou a saúde. direitos constitucionais
sociais insculpidos no artigo 6º da Constituição de 1988, o Estado atua de
maneira a efetivar os direitos fundamentais, por todos os meios permitidos
em nosso ordenamento jurídico, de forma centralizada ou descentralizada.
Nesse contexto, o mero repasse de verbas, por meio de convênio, para a
Associação Mantenedora Saint Germain de Curitiba, com vistas à
contratação de trabalhadores objetivando. a promoção de ensino especial de
pessoas carentes, não configura intervenção ou atuação econômica do
Estado, mas implementação dos direitos fundamentais sociais, que se erigem
em escopos precípuos da nação, motivo pelo qual não se pode reconhecer
responsabilidade solidária ou subsidiária do Estado do Paraná. 2. Recurso de
revista conhecido e provido. Processo. RR. 2828900- 37.2000.5.09.0005
Data de Julgamento. 27/06/2007, Relator Ministro. Emmanoel Pereira, 5ª
Turma, Data de Publicação. DJ 10/08/2007. Ementa. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. EMPREGADO CONTRATADO POR ENTIDADE
PARTICULAR QUE FIRMOU CONVÊNIO COM MUNICÍPIO. AUSÊNCIA DE
RESPONSABILIDADE DO ENTE PÚBLICO. I. Convênio é o acordo de
vontades estabelecido entre o Estado e entidades privadas com o escopo de
fomentar iniciativas privadas de utilidade pública. II. Não se confunde com
terceirização, já que não se trata de contrato, não se aplicando ao caso os
termos da Súmula nº 331 do TST, pois, como o Município não está firmando
nenhum tipo de contrato, muito menos de prestação de serviços, não pode
ser responsabilizado subsidiariamente. III. As responsabilidades do ente
público a que aludem os incisos X e XI do art. 18 da Lei nº 8.080/90 dizem
respeito à avaliação, controle e fiscalização da execução dos serviços de
saúde por entidades privadas, e não à obrigação do ente público em fiscalizar
o cumprimento das obrigações trabalhistas pelo conveniado, de forma que
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não há falar em culpa in eligendo e in vigilando. lV. Na solução de hipótese
análoga, relacionada a área da educação, este Tribunal editou a Orientação
Jurisprudencial nº 185 da SBDI-1, segundo a qual, o Estado-Membro não é
responsável subsidiária ou solidariamente com a Associação de Pais e
Mestres pelos encargos trabalhistas dos empregados contratados por esta
última, que deverão ser suportados integral e exclusivamente pelo real
empregador. V. Recurso conhecido e provido. VI. Prejudicado o exame dos
outros tópicos do recurso de revista. Processo. RR. 161800-
84.2005.5.08.0011 Data de Julgamento. 20/06/2007, Relator Ministro.
Antônio José de Barros Levenhagen, 4ª Turma, Data de Publicação. DJ
10/08/2007. Destarte, provejo o presente recurso, para afastar a
responsabilidade subsidiária da recorrente, ficando prejudicada a análise dos
itens subsidiários trazidos no apelo (limitação da responsabilidade e juros de
mora). DO RECURSO ORDINÁRIO ADESIVO DA RECLAMANTE. Da
indenização por danos morais. Por sua vez, a reclamante, ora apelante,
insurge-se contra o indeferimento do pedido de indenização por danos
morais. Aduz que ingressou com ação trabalhista (nº 1002142-
60.2015.5.02.0710) somente em face da primeira ré (Associação Beneficente
Estrela Nascente), na qual foi reconhecida a rescisão indireta de seu contrato
de emprego, bem como condenação em verbas rescisórias que totalizaram
R$ 6.362,38, não satisfeitas até o presente momento naquela ação que já se
encontra em fase de execução. Assevera que a frustação da execução lhe
causou aborrecimentos e sofrimentos por conta de problemas financeiros e
sociais que abalaram seus alicerces e de sua família, caracterizando o dano
moral alegado para o qual insiste na reparação. A I. sentenciante indeferiu o
pedido ao fundamento de que a ausência de pagamento das verbas
rescisórias no prazo oportuno, por si só, não se traduz em ofensa a direitos de
personalidade do empregado e, portanto, não é passível de gerar o direito à
indenização perseguida (fl. 142). Correta a r. sentença. É que a não quitação
dos haveres rescisórios caracteriza dano patrimonial, e não dano moral, e
como tal foi reparado através da condenação de piso havida nos autos do
processo nº 1002142- 60.2015.5.02.0710, inclusive com multas e que, de
resto, será devidamente acrescida de juros e correção monetária. Não provou
a reclamante, aliás sequer alegou que o não pagamento das verbas
rescisórias atingiu o seu patrimônio imaterial, causando-lhe constrangimento
de ordem moral, como por exemplo a inscrição de seu nome nos órgãos de
proteção ao crédito. Nem mesmo dá para se concluir pelos problemas
financeiros alegados na inicial (mas não especificados, diga-se), uma vez que
a. reclamante admitiu na exordial que a Instituição que assumiu a creche no
lugar de sua ex-empregadora aproveitou sua força de trabalho,
contratando-a, de onde se infere que, apesar da ausência de pagamento das
verbas rescisórias, não ficou desamparada, sem salários, pois já havia
conseguido nova colocação no mercado de trabalho. Assim, por esse prisma
a indenização pretendida é mesmo improcedente. Mantenho. Da extensão da
responsabilidade subsidiária. Neste tópico, pretende a reclamante ver
estendida a responsabilidade subsidiária reconhecida pela origem para as
verbas deferidas no processo nº 1002142-60.2015.5.02.0710, análise que
fica prejudicada ante o afastamento da condição de garante da
Municipalidade, conforme explanado em tópico próprio. Por tais
fundamentos,. Acórdão. ACORDAM os Magistrados da 5ª Turma do Tribunal
Regional do Trabalho da 2ª Região em. conhecer dos recursos interpostos e,
no mérito. 1) DAR PROVIMENTO ao da Municipalidade, para, afastando a
responsabilidade subsidiária que lhe foi imposta, julgar Improcedente a ação

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face a ela; 2) NEGAR PROVIMENTO ao apelo adesivo da reclamante, tudo
nos termos do voto da Relatora. CERTIDÃO DE JULGAMENTO.4 (Grifo
Nosso)

31275191 - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO MUNICÍPIO.


REPASSE DE RECURSOS FINANCEIROS POR MEIO DE CONVÊNIOS.
TERCEIRIZAÇÃO NÃO CONFIGURADA. A celebração de convênio entre o
ente público e pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, não se
confunde com um contrato de prestação de serviços, quando evidenciado
nos autos tratar de mero repasse financeiro, a fim de propiciar a execução de
serviços assistenciais destinados a comunidade. Inaplicáveis as disposições
da Súmula n. 331 do TST, não sendo possível responsabilizar
subsidiariamente o Município convenente.5 (Grifo Nosso)

32045273 - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. INEXISTÊNCIA.


REPASSE DE RECURSOS FINANCEIROS POR MEIO DE CONVÊNIOS.
OJ SBDI-I Nº 185. Inexiste a responsabilidade subsidiária preconizada na
súmula nº 331 do tribunal superior do trabalho quando demonstrado nos
autos que não se trata de um contrato de prestação de serviços, e sim de um
convênio para mero repasse financeiro por parte de ente público para
entidade privada para manutenção de serviço de interesse social.6 (Grifo
Nosso)

À vista disso, o Instituto Gnosis atuou como mero gestor dos recursos públicos e
não como financiador da atividade objeto da parceria, pois os repasses possuem
natureza de mera transferência para que a entidade possa geri-los, e não de
contraprestação ou remuneração.

É inegável que os Contratos de Gestão, instrumentos de formalização de


parceria entre Organização Social - OS e o Poder Público, a fim de alcançar
eficiência administrativa na prestação do serviço público de saúde, constituem
programa de governo integrante do orçamento público estadual.

Nesta lógica, o papel do Estado é de assegurar a integralidade da atenção


à saúde e participar do financiamento tripartite do SUS. Não há cogestão
ou qualquer outra forma de interferência do Estado na administração do
Instituto Gnosis, o qual possui total autonomia para a prestação de
serviços a que se propõe, inclusive no que tange à contratação de
empregados, conforme estabelecido na Legislação Específica de regência.

Sobre o tema, destaca-se o art. 27 da Lei Complementar nº 564/2010 que dispõe


sobre a qualificação de pessoa jurídica de direito privado como OSCIP no âmbito
do Estado do Espírito Santo, deixando claro que os empregados contratados

4 TRT 2ª Região. RO 1001743-45.2017.5.02.0715. Quinta Turma. Relª Desª Maria da Conceição Batista.
DEJTSP 30/05/2019, Pág. 20145.
5 TRT 12ª Região. RO 0000438-96.2018.5.12.0014. Terceira Câmara. Rel. Des. Amarildo Carlos de
Lima. Julg. 15/05/2019. DEJTSC 30/05/2019, Pág. 253.
6 TRT 14ª Região. RO 0000550-91.2017.5.14.0031. Primeira Turma. Rel. Des. Francisco José Pinheiro
Cruz. Julg. 11/07/2018. DJERO 13/07/2018, Pág. 1118.
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pelas Parceiras não guardam vínculo empregatício com a Administração
Pública, ficando o Ente Público isento de qualquer responsabilidade
relativamente às obrigações de qualquer natureza assumidas pela OSCIP.
Vejamos:

Art. 27. Os empregados contratados por OSCIP não guardam qualquer


vínculo empregatício com o Poder Público, inexistindo também
qualquer responsabilidade do Estado relativamente às obrigações de
qualquer natureza assumidas pela OSCIP.

Assim, a incidência da súmula 331 do C. TST no caso em análise viola o art. 199
da Constituição Federal, bem como os arts. 5º e 8º, da Lei 9.637/98, haja vista
tratar-se de relação jurídica em que o Ente Público se encontra na condição de
parceiro e não de tomador de serviços.

Além disso, a incidência do verbete sumular supramencionado viola o art. 6 da


Lei 9.637/98 c/c art. 8º, § 2º da CLT, no sentido em que estar-se-ia criando
obrigação para o Estado que não decorre de lei, haja vista que a relação
contratual é disciplinada no Contrato de Gestão e, neste instrumento, a
obrigação de adimplir verbas trabalhistas é da Organização Social.

À luz do art. 8º, § 2º da Lei 13.467/2017, que altera a CLT, a incidência do


verbete sumular que fundamenta o pedido não possui sustentação jurídica.

O legislador celetista vedou expressamente que súmulas e enunciados de


jurisprudenciais editados pelo TST restrinjam direitos ou criem obrigações que
não estejam previstas em lei, conforme redação do artigo 8º, §2º, da CLT:

Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de


disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela
jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais
de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os
usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum
interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.
o
§ 1 O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho.
o
§ 2 Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo
Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho
não poderão restringir direitos legalmente previstos nem criar
obrigações que não estejam previstas em lei.

[...]

Pelo exposto, requer-se o afastamento da responsabilidade subsidiária da


Administração Pública em decorrência da inaplicabilidade da Súmula nº 331 do
TST no presente caso, por se tratar de Contrato de Gestão, que é contrato de
natureza pública, e sob nenhum aspecto pode ser confundido com o contrato de
prestação de serviço terceirizado.
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PELA EVENTUALIDADE - SÚMULA 331 DESTE C. TST - ARTIGO 71, §1º DA


LEI Nº 8.666/93 - ÔNUS PROBATÓRIO - TESE DE REPERCUSSÃO GERAL
TEMA 246

Mister reiterar que o Estado celebrou mero Contrato de Gestão com o


Instituto Gnosis, cujo objeto consiste em gerir e executar atividades e
serviços de saúde do Hospital Estadual Himaba.

Pela eventualidade, caso entenda se tratar de Terceirização, o que se


admite apenas para fim de argumentação, para a deflagração da
responsabilidade subsidiária do Ente Público não bastaria a mera objetividade
de um dano causado ao trabalhador, como uma eventual inadimplência da
primeira Reclamada relativamente às verbas postuladas. Seria necessário algo
mais, uma situação reveladora, ao menos, de eventual culpa do Ente Público,
elemento tipificador da responsabilidade subjetiva. Como visto in casu, não há
qualquer resquício de culpa imputável ao Ente Público.

Importante salientar, ainda, que a inadimplência de verbas trabalhistas por parte


da 1ª Reclamada, como motivação para a transferência de responsabilidade por
fato omissivo, concessa venia, não é critério a ser adotado, haja vista que a
responsabilidade por fato de outrem ocorre quando a lei cria um dever de
cuidado, proteção em relação ao bem jurídico tutelado e que, por isso, eventual
omissão7 nesse dever ensejará a condenação do responsável.

A responsabilidade por fato de outrem ou de terceiros, destarte, nada mais é do


que uma responsabilidade por omissão. Omissão no dever de vigilância, que
tem como consequência gerar o dever de responder solidária ou
subsidiariamente pelo evento danoso.

Tanto a previsão do dever de cuidado quanto a consequência jurídica


devem estar previstas em lei, sem as quais não será possível atribuir
responsabilidade a terceiro que não o causador imediato do dano. E, a
responsabilidade subsidiária, como espécie de responsabilidade solidária,
também requer previsão legal.

A responsabilidade que decorre do inadimplemento das verbas trabalhistas pela


empresa prestadora de serviços só pode ser de ordem extracontratual, eis que o
§ 1º do artigo 71 expressamente exclui qualquer responsabilidade de natureza
contratual. Portanto, em se tratando de responsabilidade aquiliana, pressupõe
ação ou omissão, dano e nexo de causalidade.

7 O Código Civil contemplou a responsabilidade pelo fato de outrem na modalidade objetiva, que
prescinde da demonstração de culpa (artigo 933 do CC).
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Sendo assim, não há prova alguma de que o ora contestante agiu com culpa no
momento da contratação ou na fiscalização da execução dos serviços: requisitos
básicos à imputação de responsabilidade subsidiária, nos termos da Súmula 331
do C. TST.

A ferrenha discussão acerca dos limites da responsabilidade civil do Estado


sobre as obrigações contraídas e inadimplidas pelas empresas com quem
celebra contratos administrativos, regidos pela Lei 8.666/93, não é nova.

A celeuma sempre se resumiu em um ponto: qual deverá ser a interpretação


jurídica sistêmica e razoável dada ao art. 71, §1º, da Lei de Licitações (“A
inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e
comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu
pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização
e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis”)?

Por anos, o dispositivo foi taxado de inconstitucional por boa parcela da doutrina
administrativista e trabalhista, ao prever uma verdadeira “cláusula de
irresponsabilidade” do Ente Público, eximindo-o de qualquer culpa pelas falhas
do prestador de serviços - fazendo lembrar, segundo os adeptos, o velho
brocardo do direito anglo-saxão (“The king can do no wrong”).

Instado a se manifestar por via da conhecida ADC 16/DF, o Supremo Tribunal


Federal decidiu pela constitucionalidade do artigo, ou seja, em sede de controle
de constitucionalidade concentrado, com eficácia vinculante e efeitos erga
omnes (art. 102, §2º, da CF/88).

Ao tempo da ADC 16/DF, entendeu-se no sentido de que o mero


inadimplemento da contratada não transfere automaticamente à Administração
Pública a responsabilidade pelos débitos trabalhistas, sobretudo quando o Autor
não se desincumbiu de demonstrar a postura culposa do Ente.

Infere-se da Ementa do referido julgamento do Supremo Tribunal Federal que há


a necessidade de o juízo, ao analisar demanda proposta por empregado de
empresa contratada pelo Poder Público após licitação, enfrentar a questão
relativa à presença do elemento subjetivo do ato ilícito que seja imputável ao
Poder Público, a fim de evidenciar a responsabilidade civil subjetiva da
administração pública no caso concreto a dar ensejo à condenação no
pagamento das verbas inadimplidas pelo empregador. Veja-se:

RESPONSABILIDADE CONTRATUAL. Subsidiária. Contrato com a


administração pública. Inadimplência negocial do outro contraente.
Transferência consequente e automática dos seus encargos
trabalhistas, fiscais e comerciais, resultantes da execução do contrato,
à administração. Impossibilidade jurídica. Consequência proibida pelo
art., 71, § 1º, da Lei federal nº 8.666/93. Constitucionalidade reconhecida
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dessa norma. Ação direta de constitucionalidade julgada, nesse
sentido, procedente. Voto vencido. É constitucional a norma inscrita no
art. 71, § 1º, da Lei federal nº 8.666, de 26 de junho de 1993, com a
redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995.8

Todavia, a controvérsia acerca da real tese vencedora persistiu. De fato, o STF


consignou seu entendimento numa área penumbrosa, instaurando uma
verdadeira celeuma jurídica quando do citado julgamento. Seria (1) a
declaração de constitucionalidade taxativa e, portanto, incondicionada ou,
de outra maneira, (2) ainda constitui possível a responsabilização estatal,
caso presente o elemento culposo?

Com o passar dos anos, sobressaiu-se a tese de que, ajustando-se os pleitos


trabalhistas ao Estado Democrático de Direito e à prevalência dos valores
sociais do trabalho, podem os Órgãos julgadores reconhecerem a
responsabilidade subsidiária estatal, em caso de inadimplemento da
Empresa/terceirizada, e evidente culpa in elegendo (falha na escolha da
empresa) ou in vigilando (falha na fiscalização do contrato).

Tanto é assim que o Colendo TST reviu seu entendimento, conformando-se às


conclusões da tese prevalecente e adotando, em parte, os fundamentos
expostos em obter dictum. Alterou, assim, a redação do inciso IV da Súmula 331
e inseriu os incisos V e VI (Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e
31.05.2011):

Súmula nº 331 do TST CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.


LEGALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à
redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011

[...]

V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta


respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso
evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º
8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora.
A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente
contratada. (grifos nossos).

VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as


verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação
laboral.

Mesmo assim, as controvérsias não cessaram.

Após o julgamento da ADC 16/DF e a alteração da Súmula 331 do C. TST,

8 STF. ADC nº 16/DF. Tribunal Pleno. Relator o Ministro Cezar Peluso. DJE de 9/9/2011.

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revelou-se um novo horizonte de desencontros hermenêuticos, agora a
propósito de saber (i) qual a extensão do dever de fiscalização contratual
imputável ao Estado (tomador de serviços); e (ii) como a desídia no
cumprimento desse dever poderia ser apurada em juízo.

Nesse contexto, a distribuição do ônus probandi relativo à configuração do


elemento culposo é tema que ainda traz notórias divergências e embates.
Decerto, a hipossuficiência do trabalhador, traduzida muitas vezes em sua
ignorância quanto às questões jurídicas/processuais, dificulta o tratamento do
caso.

Com o tempo, percebeu-se que muitos Tribunais passaram a aplicar, direta ou


indiretamente, a teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova. Entendeu-se
que, muito embora o fato alegado seja constitutivo do direito do autor, a
Administração Pública teria maior aptidão para produzir a prova, atraindo o ônus
de colacionar elementos capazes de comprovar a fiscalização efetiva, e, com
isso, afastar a sua responsabilidade.

Embora diversos julgados sequer tenham citado essa teoria, simplesmente


invertendo o ônus probatório sem maiores preocupações, na prática essa foi a
nova tônica na seara trabalhista, com fulcro no art. 373, §2º, do CPC, e,
posteriormente, no art. 818, §1º, da CLT.

No entanto, não perfaz legítimo que, sob o fundamento de inversão do


ônus da prova (embasado, ainda, no princípio da aptidão para a prova),
continue-se perpetuando decisões contrárias à norma (art. 71, §1º, da Lei
de Licitações) declarada constitucional naquela ação (ADC 16/DF), ao se
presumir a culpa da Administração Pública.

Diante do cenário jurídico ainda instável, o Supremo Tribunal Federal foi


novamente instado a se manifestar sobre os limites de aplicação do art. 71, da
Lei de Licitações, e sobre a admissibilidade da “terceirização” na Administração
Pública, agora pela via do controle difuso de constitucionalidade, no bojo de caso
concreto.

Por meio do RE 760.931/DF, interposto pela União e admitido sob o regime de


repercussão geral, a maioria do Plenário do STF, valendo-se principalmente
da técnica da interpretação conforme à Constituição, reafirmou a
constitucionalidade do dispositivo da Lei 8.666/93 e estabeleceu novas
balizas interpretativas à norma, afastando intepretações colidentes com o
entendimento predominante.

Vejamos a ementa, com o destaque dos pontos que mais interessam:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA


COM REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO CONSTITUCIONAL. DIREITO

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DO TRABALHO. TERCEIRIZAÇÃO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA. SÚMULA 331, IV E V, DO TST. CONSTITUCIONALIDADE DO
ART. 71, § 1º, DA LEI Nº 8.666/93. TERCEIRIZAÇÃO COMO MECANISMO
ESSENCIAL PARA A PRESERVAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO E
ATENDIMENTO DAS DEMANDAS DOS CIDADÃOS. HISTÓRICO
CIENTÍFICO. LITERATURA: ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO.
INEXISTÊNCIA DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO HUMANO.
RESPEITO ÀS ESCOLHAS LEGÍTIMAS DO LEGISLADOR.
PRECEDENTE: ADC 16. EFEITOS VINCULANTES. RECURSO
PARCIALMENTE CONHECIDO E PROVIDO. FIXAÇÃO DE TESE PARA
APLICAÇÃO EM CASOS SEMELHANTES. 1. A dicotomia entre
“atividade-fim” e “atividade-meio” é imprecisa, artificial e ignora a dinâmica da
economia moderna, caracterizada pela especialização e divisão de tarefas
com vistas à maior eficiência possível, de modo que frequentemente o
produto ou serviço final comercializado por uma entidade comercial é
fabricado ou prestado por agente distinto, sendo também comum a mutação
constante do objeto social das empresas para atender a necessidades da
sociedade, como revelam as mais valiosas empresas do mundo. É que a
doutrina no campo econômico é uníssona no sentido de que as “Firmas
mudaram o escopo de suas atividades, tipicamente reconcentrando em seus
negócios principais e terceirizando muitas das atividades que previamente
consideravam como centrais” (ROBERTS, John. The Modern Firm:
Organizational Design for Performance and Growth. Oxford: Oxford
University Press, 2007). 2. A cisão de atividades entre pessoas jurídicas
distintas não revela qualquer intuito fraudulento, consubstanciando
estratégia, garantida pelos artigos 1º, IV, e 170 da Constituição brasileira, de
configuração das empresas, incorporada à Administração Pública por
imperativo de eficiência (art. 37, caput, CRFB), para fazer frente às
exigências dos consumidores e cidadãos em geral, justamente porque a
perda de eficiência representa ameaça à sobrevivência da empresa e ao
emprego dos trabalhadores. 3. Histórico científico: Ronald H. Coase, “The
Nature of The Firm”, Economica (new series), Vol. 4, Issue 16, p. 386-405,
1937. O objetivo de uma organização empresarial é o de reproduzir a
distribuição de fatores sob competição atomística dentro da firma, apenas
fazendo sentido a produção de um bem ou serviço internamente em sua
estrutura quando os custos disso não ultrapassarem os custos de obtenção
perante terceiros no mercado, estes denominados “custos de transação”,
método segundo o qual firma e sociedade desfrutam de maior produção e
menor desperdício. 4. A Teoria da Administração qualifica a terceirização
(outsourcing) como modelo organizacional de desintegração vertical,
destinado ao alcance de ganhos de performance por meio da transferência
para outros do fornecimento de bens e serviços anteriormente providos pela
própria firma, a fim de que esta se concentre somente naquelas atividades
em que pode gerar o maior valor, adotando a função de “arquiteto vertical” ou
“organizador da cadeia de valor”. 5. A terceirização apresenta os seguintes
benefícios: (i) aprimoramento de tarefas pelo aprendizado especializado; (ii)
economias de escala e de escopo; (iii) redução da complexidade
organizacional; (iv) redução de problemas de cálculo e atribuição, facilitando
a provisão de incentivos mais fortes a empregados; (v) precificação mais
precisa de custos e maior transparência; (vi) estímulo à competição de
fornecedores externos; (vii) maior facilidade de adaptação a necessidades de
modificações estruturais; (viii) eliminação de problemas de possíveis
excessos de produção; (ix) maior eficiência pelo fim de subsídios cruzados
entre departamentos com desempenhos diferentes; (x) redução dos custos
iniciais de entrada no mercado, facilitando o surgimento de novos
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concorrentes; (xi) superação de eventuais limitações de acesso a tecnologias
ou matérias-primas; (xii) menor alavancagem operacional, diminuindo a
exposição da companhia a riscos e oscilações de balanço, pela redução de
seus custos fixos; (xiii) maior flexibilidade para adaptação ao mercado; (xiii)
não comprometimento de recursos que poderiam ser utilizados em setores
estratégicos; (xiv) diminuição da possibilidade de falhas de um setor se
comunicarem a outros; e (xv) melhor adaptação a diferentes requerimentos
de administração, know-how e estrutura, para setores e atividades distintas.
6. A Administração Pública, pautada pelo dever de eficiência (art. 37, caput,
da Constituição), deve empregar as soluções de mercado adequadas à
prestação de serviços de excelência à população com os recursos
disponíveis, mormente quando demonstrado, pela teoria e pela prática
internacional, que a terceirização não importa precarização às condições dos
trabalhadores. 7. O art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93, ao definir que a
inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas,
não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu
pagamento, representa legítima escolha do legislador, máxime porque
a Lei nº 9.032/95 incluiu no dispositivo exceção à regra de não
responsabilização com referência a encargos trabalhistas. 8.
Constitucionalidade do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93 já reconhecida por
esta Corte em caráter erga omnes e vinculante: ADC 16, Relator(a): Min.
CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 24/11/2010. 9. Recurso
Extraordinário parcialmente conhecido e, na parte admitida, julgado
procedente para fixar a seguinte tese para casos semelhantes: “O
inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do
contratado não transfere automaticamente ao Poder Público
contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter
solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93”.9
(Grifos e destaques nossos)

Da leitura da ementa é possível extrair os principais fundamentos expostos pelo


Plenário, especialmente na fixação da tese prevalecente, que reafirma a
constitucionalidade do art. 71, §1º, da Lei de Licitações, e corrobora tudo que
vem sendo defendido pelo Estado do Espírito Santo há muitos anos, em
consonância com o julgado da ADC 16/DF.

Entretanto, a ementa do acórdão e a tese de repercussão geral não enfrentaram,


de forma expressa, a questão do ônus da prova, razão pela qual se torna
indispensável consultar os fundamentos dos votos dos seis Ministros que
integraram a maioria que prevaleceu naquele julgamento, de forma que deles se
extraia a sua ratio decidendi.

Por conseguinte, é dela (ratio decidendi) que se extrai a norma jurídica do


precedente (geral, concreta e universalizável) que vinculará os órgãos
inferiores e deverá ser reaplicada nos casos análogos futuros.

9 STF. RE 760931. Relator(a): Min. ROSA WEBER, Relator(a) p/ Acórdão: Min. LUIZ FUX, Tribunal
Pleno, julgado em 26/04/2017, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO
DJe-206 DIVULG 11-09-2017 PUBLIC 12-09-2017.

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Trata-se de uma nova visão paradigmática abraçada pelo Codex Processual de
2015, no qual a opção por um sistema de precedentes normativos vinculantes
pode ser facilmente observada em diversos dispositivos, especialmente nos arts.
926 (uniformidade da jurisprudência estável, íntegra e coerente) e 927, inciso I
(controle concentrado) e V (observância à orientação do Plenário ou órgão
superior).

Com efeito, a melhor interpretação da Nova Lei Processual, considerando o


stare decisis (respeito às decisões da própria corte), seria no sentido de que os
juízes e os tribunais devem observar os precedentes oriundos das decisões
proferidas pelo plenário do próprio tribunal aos quais estão vinculados
(vinculação horizontal) bem como à orientação do pleno dos tribunais
superiores (vinculação vertical).

E considerando que as decisões em controle difuso de constitucionalidade


sempre serão decididas pelo Tribunal Pleno, tendo em vista a regra do full
bench, ou cláusula de reserva de plenário (art. 97, CF), referidos julgados
formarão, necessariamente, precedentes que deverão ser observados
(formalmente vinculantes).

Em outras palavras, pode-se dizer que a doutrina processualista já é assente na


posição de equivalência vinculativa entre os precedentes firmados pelo Plenário
do STF, seja em controle difuso ou concentrado, fenômeno comumente
chamado de “abstrativização” ou “objetivação” do controle difuso.

Voltando à análise do precedente (RE 760.931/DF), vê-se que prevaleceu a


tese divergente comandada pelo Exmo. Min. Luiz Fux, que suplantou o
respeitável voto da Min. Relatora Rosa Weber e deu novo contorno à questão da
responsabilidade subsidiária da Administração Pública.

Em seu voto, o Min. Luiz Fux, realizando verdadeiro juízo de ponderação entre o
princípio da proteção ao trabalhador e o princípio da separação dos poderes,
entendeu pela prevalência do segundo, sob o fundamento de que o Legislador,
ao editar a Lei 9.032/95 (que inseriu os parágrafos 1º e 2º do art. 71 da Lei de
Licitações) teve a oportunidade de garantir responsabilidade solidária ou
subsidiária quanto aos débitos trabalhistas da contratada, mas assim não o fez,
ao mesmo tempo que previu a responsabilidade solidária do Estado quanto às
verbas previdenciárias.

Assim, na visão do Ministro Fux, configura-se a hipótese de silêncio eloquente,


razão pela qual não poderia o Judiciário imiscuir-se nas razões que levaram a
essa opção legislativa.

[...] Então, num primeiro momento, eu entendo que, já na contratação, o


Poder Público tem capacidade de fiscalizar - não custa nada incluir uma
cláusula no edital ou no contrato que imponha essa fiscalização. E se não
fiscalizar, é infração do dever contratual, não precisamos ficar buscando
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soluções diversas. Mas, num primeiro momento, Senhor Presidente, eu peço
toda a vênia, com todo o respeito ao voto magnífico da Ministra Rosa, voto
paradigmático, para todos nós, sobre a fusão da função jurisdicional
constitucional e o Direito do Trabalho, mas vou me ater à solução da ADC
16 e a ratio legis da Lei nº 9.032, que só criou responsabilidade solidária
para encargos fiscais previdenciários; e, no mesmo momento que
poderia ter erigido uma responsabilidade subsidiária, não o fez. Por
isso, entendo que a jurisdição constitucional deve se curvar à deferência em
relação ao Legislativo, como sói ocorrer em todos os doutrinadores que
abordam os limites da jurisdição constitucional, alguns até com um dom de
categorizar e de rotular através de alta criatividade, como, por exemplo,
"supremocracia", como se nós fôssemos a instância hegemônica. E, na
verdade, a questão da judicialização da política, a questão do ativismo
judicial, na verdade, isso é uma blasfêmia, porque o Poder Judiciário não age
de ofício. E todo dia chega, no nosso gabinete, uma questão política
judicializada, uma questão que não é resolvida e nós é que temos que
solucionar, porque há uma regra, na Constituição Federal, de que o
Judiciário, uma vez provocado, não pode denegar a prestação da justiça.
Alguma solução há de ser dada.10 (Grifo Nosso)

Acompanhando o voto divergente, o Min. MARCO AURÉLIO foi além, ao


declarar expressamente que as Cortes Trabalhistas estariam esvaziando o
comando sufragado pela ADC 16/DF, por meio de decisões que transferem
veladamente ao Ente Público a responsabilidade pelo inadimplemento das
obrigações da contratada.

Em sua ótica, inverter-se o ônus probatório da culpa na fiscalização, sob


fundamento de desequilíbrio da relação entre o prestador e o tomador de
serviços, é uma forma de “driblar” o sistema processual trabalhista, a teor do
trecho:
Tenho para mim, Presidente, e ainda me lembro de certas regras
trabalhistas da CLT, que a Lei nº 8.666/1993, mediante o artigo 71,
derrogou-a, no tocante ao artigo 2º dela constante, o qual versa a
definição de empregador e, também, a responsabilidade solidária. Não
admitir isso é fechar a legislação pátria, é entender ser o poder
normativo, próprio à Justiça do Trabalho, maior, inclusive no âmbito do
Supremo, que não passará a atuar apenas como legislador negativo,
mas como positivo, suplantando, sem a declaração de
inconstitucionalidade, o que aprovado pelos representantes do povo
brasileiro, os Deputados Federais, e os representantes dos Estados, os
senhores Senadores; modificando inteiramente – e o preceito está em
bom vernáculo – o que se contém no artigo 71 da Lei nº 8.666/1993.11

Portanto, partir do mero pressuposto de que a relação jurídica é desequilibrada


para inverter o ônus da prova é olvidar o sistema processual do ônus da prova.
Exigir que a Administração crie uma equipe para estar dentro da empresa

10 Trecho do acórdão do RE 760931, julgado em 26/04/2017, PROCESSO ELETRÔNICO


REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-206 DIVULG 11-09-2017 PUBLIC 12-09-2017.

11 Trecho do acórdão do RE 760931, julgado em 26/04/2017, PROCESSO ELETRÔNICO


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contratada acompanhando a contabilidade respectiva, definindo se houve, ou
não, o pagamento das obrigações trabalhistas é violar o referido sistema.

Resta claro que cabe ao titular do direito comprovar os fatos constitutivos de seu
direito, bem como veicular a matéria fática que atenda aos respectivos
interesses.

Na sequência, vale destacar também os fundamentos adotados pela Min.


CARMEN LÚCIA, à época Presidente do STF:

13. A alegada ausência de comprovação, em juízo, pela União, da


efetiva fiscalização do contrato administrativo não substitui a
necessidade de “prova taxativa no nexo de causalidade entre a conduta
da Administração e o dano sofrido pelo trabalhador”. Foi o que afirmei
no julgamento da Reclamação 15342:

“para se afirmar a responsabilidade subsidiária da Administração


Pública por aqueles encargos, é imprescindível a prova taxativa do
nexo de causalidade entre a conduta da Administração e o dano sofrido
pelo trabalhador, a dizer, que se tenha comprovado peremptoriamente
no processo tal circunstância. Sem a produção dessa prova subsiste o
ato administrativo e a Administração Pública exime-se da
responsabilidade por obrigações trabalhistas em relação àqueles que
não compõem os seus quadros.”

Enfatizei que, “no julgamento da Ação Declaratória de


Constitucionalidade n. 16/DF, a imputação de responsabilidade
subsidiária à Administração Pública desacompanhada da
demonstração efetiva e suficiente da irregularidade de seu
comportamento, comissivo ou omissivo, quanto à fiscalização do
contrato de prestação de serviços, é “rigorosamente, fragorosamente e
exemplarmente contrário à Constituição, porque o artigo 37, §6º, trata
de responsabilidade objetiva patrimonial ou extracontratual. Aqui é
responsabilidade contratual” (DJ 9.9.2011).

14. Anoto, como o fiz na divergência inaugurada pelo Ministro Luiz Fux,
a previsão da Lei n. 9.032/1995 que, alterando o § 2º do art. 71 da Lei n.
8.666/93, restringiu a solidariedade entre a Administração Pública e o
contratado, tão somente aos “encargos previdenciários resultantes da
execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de
julho de 1991".12

Assim, para se afirmar a responsabilidade subsidiária da Administração Pública,


considerou a Ministra Carmen Lúcia imprescindível a prova taxativa do nexo
da causalidade entre a conduta da Administração Pública e o dano sofrido pelo
trabalhador, além da necessidade de se ter comprovada essa circunstância no
processo, por ser atributo do ato administrativo a presunção de validade
dos comportamentos da Administração Pública.

12 Trecho do acórdão do RE 760931, julgado em 26/04/2017, PROCESSO ELETRÔNICO


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Continuando, observa-se que, na essência do seu voto, o Min. Dias Toffoli


asseverou o caráter de responsabilidade objetiva quando o Judiciário assume a
presunção de culpa do Ente Público, nos seguintes termos:

[...]

Vejam, como fiscalizar todas essas verbas, sendo isso inclusive após
uma rescisão contratual? Durante o contrato da reclamante com a
empresa terceirizada, ela não apresentou a reclamatória. Ela foi
apresentada depois. A primeira reclamada, a empresa terceirizada não
comparece, ré confessa. Tudo aquilo que foi alegado é presumido. A
União não teria sequer elementos para fazer a defesa: se, por exemplo,
a demissão foi com justa causa ou não, se estavam pendentes ou não
aquelas verbas salariais e indenizatórias.

Essa é a minha dificuldade no caso concreto, e mesmo neste caso


concreto, de se dizer que não é uma aplicação da responsabilidade
objetiva do Estado, Ministro Luiz Fux. Eu penso que aqui, pela leitura
das peças dos autos, nós estamos exatamente diante de uma
responsabilidade objetiva do Estado para além de uma presunção de
ausência de fiscalização por parte do Estado, no caso específico, da
União.
Por isso, sem tomar mais o tempo da Corte, eu vou rogar vênia à
eminente Relatora, por seu magnífico voto aqui proferido, rogar vênia
aos eminentes Colegas que a acompanharam, para me somar à
divergência aberta pelo Ministro Luiz Fux e, também, ao belíssimo voto
trazido pelo Ministro Marco Aurélio. Portanto, conheço em parte do
recurso e, nessa parte, - penso que é unanimidade, todos dele
conhecemos em parte -, dou provimento ao recurso extraordinário.13

Deflui, pois, que a ratio decidendi do julgado pacificou que: a) a Administração


Pública não responde de forma automática pelo inadimplemento da
contratada quanto a verbas fiscais, comerciais e trabalhistas; b) o
Legislador, ao editar a Lei 9.032/95, transmitiu também silêncio eloquente
ao optar por não atribuir responsabilidade subsidiária ou solidária ao
Estado, salvo no tocante às parcelas previdenciárias; c) a presunção de
inversão do ônus da prova é ilegítima e desestimula a figura da
terceirização, plenamente aceita pelo ordenamento jurídico; d) em casos
excepcionais, para se afirmar a responsabilidade subsidiária da
Administração Pública pelos encargos não previdenciários, é
imprescindível a prova taxativa de falha sistemática do Estado na
fiscalização e, além disso, do nexo de causalidade entre a conduta faltosa
da Administração e o dano sofrido pelo trabalhador, a dizer, que se tenha
comprovado peremptoriamente no processo tal circunstância; e) o ônus
de comprovar as falhas do Ente Público é de quem alega o fato, ou seja, do
trabalhador.

13 Trecho do acórdão do RE 760931, julgado em 26/04/2017, PROCESSO ELETRÔNICO


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Tanto é assim que o Colendo TST, ao interpretar o precedente vinculante do STF,


chegou à mesma conclusão acerca da necessidade de comprovação da conduta
omissiva na fiscalização do cumprimento das obrigações decorrentes do contrato
entre tomador e prestador de serviços quanto às verbas trabalhistas, sendo vedada
a mera presunção da ineficiência da fiscalização pelo simples fato de que houve
inadimplemento das obrigações trabalhistas, verbis:

A) AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA.


TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE
INTEGRANTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CULPA IN VIGILANDO.
NÃO CONFIGURAÇÃO. JUNTADA DE DOCUMENTAÇÃO
COMPROBATÓRIA DA FISCALIZAÇÃO. PRESUNÇÃO DE INEFICIÊNCIA
DA FISCALIZAÇÃO PELO MERO INADIMPLEMENTO DAS
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS. Evidenciada a possível violação do art. 71,
§ 1º, da Lei nº 8.666/93, dá-se provimento ao agravo de instrumento para
determinar o processamento do recurso de revista. Agravo de instrumento
conhecido e provido. B) RECURSO DE REVISTA. TERCEIRIZAÇÃO.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE INTEGRANTE DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CULPA IN VIGILANDO. NÃO
CONFIGURAÇÃO. JUNTADA DE DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA
DA FISCALIZAÇÃO. PRESUNÇÃO DE INEFICIÊNCIA DA FISCALIZAÇÃO
PELO MERO INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS. 1.
Nos termos da Lei nº 8.666/1993 e dos artigos 186 e 927 do CC, da decisão
proferida pelo STF na ADC nº 16 e do item V da Súmula nº 331 deste TST,
para o reconhecimento da responsabilidade subsidiária do ente público, é
necessária a comprovação da sua conduta omissiva na fiscalização do
cumprimento das obrigações decorrentes do contrato entre tomador e
prestador de serviços quanto às verbas trabalhistas. 2. Outrossim, em
30/3/2017, o STF reconheceu a existência de repercussão geral da questão
constitucional, suscitada no RE nº 760.931, referente à responsabilidade dos
entes integrantes da Administração Pública em caso de terceirização,
fixando, em 26/4/2017, a seguinte tese: " O inadimplemento dos encargos
trabalhistas dos empregados do contratado não transfere automaticamente
ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja
em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº
8.666/93 ". 3. No caso, o Tribunal a quo entendeu que os documentos
apresentados pelo ente público não comprovam a efetiva fiscalização, tendo
em vista que, ao fim do contrato, a reclamante deixou de receber diversas
verbas trabalhistas. 4. Entretanto, constata-se que não houve comprovação
da inobservância, por parte do ente público, do dever de acompanhar e
fiscalizar a execução dos contratos celebrados com a empresa prestadora de
serviços, mas, sim, mera presunção da ineficiência da fiscalização pelo
simples fato de que houve inadimplemento das obrigações trabalhistas
assumidas pela empresa contratada, o que, entretanto, não transfere a
responsabilidade dos débitos trabalhistas ao ente público tomador de
serviços, nos termos da fundamentação expendida. 5. Por conseguinte, não
há como afirmar que ficou configurada a culpa in vigilando, hábil a justificar a
atribuição de responsabilidade subsidiária ao ente público. Recurso de
revista conhecido e provido.14

14 TST. RR- 752-94.2016.5.10.0005. 8ª Turma. Relatora Ministra Dora Maria da Costa. DEJT
14/02/2020.
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RECURSO DE REVISTA. TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA. ENTE INTEGRANTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
CULPA IN VIGILANDO. NÃO CONFIGURAÇÃO. JUNTADA DE
DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DA FISCALIZAÇÃO.
PRESUNÇÃO DE INEFICIÊNCIA DA FISCALIZAÇÃO PELO MERO
INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS. 1. Nos termos
da Lei nº 8.666/1993 , dos artigos 186 e 927 do CC, da decisão proferida pelo
STF na ADC nº 16 e do item V da Súmula nº 331 deste TST, para o
reconhecimento da responsabilidade subsidiária do ente público, é
necessária a comprovação da sua conduta omissiva na fiscalização do
cumprimento das obrigações decorrentes do contrato entre tomador e
prestador de serviços quanto às verbas trabalhistas. 2. Outrossim, em
30/3/2017, o STF reconheceu a existência de repercussão geral da questão
constitucional, suscitada no RE nº 760.931, referente à responsabilidade dos
entes integrantes da Administração Pública em caso de terceirização,
fixando, em 26/4/2017, a seguinte tese: " O inadimplemento dos encargos
trabalhistas dos empregados do contratado não transfere automaticamente
ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja
em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº
8.666/93 ". 3. No presente caso, o Tribunal a quo entendeu que os
documentos apresentados pelo ente público não comprovam a efetiva
fiscalização, tendo em vista que, ao fim do contrato, a parte reclamante
deixou de receber diversas verbas trabalhistas. 4. Entretanto, constata-se
que não houve comprovação da inobservância, por parte do ente público, do
dever de acompanhar e fiscalizar a execução dos contratos celebrados com a
empresa prestadora de serviços, mas, sim, mera presunção da ineficiência
da fiscalização pelo simples fato de que houve inadimplemento das
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa contratada, o que,
entretanto, não transfere a responsabilidade dos débitos trabalhistas ao ente
público tomador de serviços, nos termos da fundamentação expendida. 5.
Por conseguinte, não há como afirmar que ficou configurada a culpa in
vigilando, hábil a justificar a atribuição de responsabilidade subsidiária ao
ente público. Recurso de revista conhecido e provido.15

RECURSO DE REVISTA. TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE


SUBSIDIÁRIA. ENTE INTEGRANTE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
CULPA IN VIGILANDO. NÃO CONFIGURAÇÃO. PRESUNÇÃO DE
AUSÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO PELO MERO INADIMPLEMENTO DAS
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS. 1. Nos termos da Lei nº 8.666/1993 e dos
artigos 186 e 927 do CC, da decisão proferida pelo STF na ADC nº 16 e do
item V da Súmula nº 331 deste TST, para o reconhecimento da
responsabilidade subsidiária do ente público, é necessária a comprovação da
sua conduta omissiva na fiscalização do cumprimento das obrigações
decorrentes do contrato entre tomador e prestador de serviços quanto às
verbas trabalhistas. 2. Outrossim, em 30/3/2017, o Supremo Tribunal Federal
reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional,
suscitada no Recurso Extraordinário nº 760.931, referente à responsabilidade
dos entes integrantes da Administração Pública em caso de terceirização,
fixando, em 26/4/2017, a seguinte tese: " O inadimplemento dos encargos

15 TST. RR- 1001916-37.2016.5.02.0058. 8ª Turma. Relatora Ministra Dora Maria da Costa. DEJT
14/02/2020.
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trabalhistas dos empregados do contratado não transfere automaticamente
ao Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja
em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, §1º, da Lei nº
8.666/93 " . 3. No caso, constata-se que o reconhecimento da
responsabilidade subsidiária do ente público se fundamentou genericamente
apenas na presunção da ocorrência de culpa in vigilando em razão do
inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa
prestadora dos serviços contratada, sem demonstração concreta da
inobservância, por parte daquele, do dever legal de fiscalizar o contrato de
terceirização. 4. Portanto, foi presumida a conduta culposa do ente público na
fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da
prestadora de serviços como empregadora em razão da mera inadimplência
da empresa terceirizada contratada, o que, todavia, não transfere a
responsabilidade dos débitos trabalhistas ao ente público , tomador dos
serviços, nos termos da fundamentação expendida. 5. Por conseguinte, não
há como afirmar que ficou configurada a culpa in vigilando, hábil a justificar a
atribuição de responsabilidade subsidiária. Recurso de revista conhecido e
provido.16

RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DAS LEIS Nos


13.015/2014, 13.105/2015 E 13.467/2017. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
DIRETA OU INDIRETA. TERCEIRIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. Diante da salvaguarda inscrita no art. 71 da Lei nº 8.666/93, a
responsabilidade subjetiva e subsidiária da Administração Pública Direta ou
Indireta encontra lastro em caracterizadas ação ou omissão culposa na
fiscalização e adoção de medidas preventivas ou sancionatórias ao
inadimplemento de obrigações trabalhistas por parte de empresas prestadoras
de serviços contratadas (arts. 58, III, e 67 da Lei nº 8.666/93). Nos termos da
decisão proferida pelo excelso Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE
nº 760.931, com repercussão geral, o ônus de provar a ausência de
fiscalização da execução do contrato pertence ao trabalhador. Assim, tendo
em vista a decisão do STF e diante da inexistência de elementos que
demonstrem a culpa "in vigilando", não se cogita de responsabilidade subsidiária
do ente público. Recurso de revista conhecido e provido.17

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO


PELO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO. ACÓRDÃO REGIONAL PUBLICADO
NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. ENTE PÚBLICO. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE SERVIÇOS. PROVIMENTO. I. Hipótese em
que a Corte Regional reconheceu a responsabilidade subsidiária sem que fosse
especificamente comprovado o nexo de causalidade entre o dano ao empregado
terceirizado e a conduta negligente do Ente Público no tocante à fiscalização da
empresa prestadora de serviços quanto ao cumprimento das obrigações
trabalhistas. II. Demonstrada violação do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93. III.
Agravo de instrumento de que se conhece e a que se dá provimento, para
determinar o processamento do recurso de revista, observando-se o disposto na
Resolução Administrativa nº 928/2003. B) RECURSO DE REVISTA
INTERPOSTO PELO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO. ACÓRDÃO REGIONAL

16 TST. RR- 1000782-72.2017.5.02.0079. 8ª Turma. Relatora Ministra Dora Maria da Costa. DEJT
10/02/2020.
17 TST. RR - 11669-80.2017.5.18.0017. 3ª Turma. Relator Ministro: Alberto Luiz Bresciani de Fontan
Pereira. Data de Julgamento: 20/02/2019. Data de Publicação: DEJT 22/02/2019.
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PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. ENTE PÚBLICO.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE SERVIÇOS.
CONHECIMENTO E PROVIMENTO. I. O Supremo Tribunal Federal, por
ocasião do julgamento da ADC 16/DF, decidiu que o art. 71, § 1º, da Lei nº
8.666/93 é constitucional. Todavia, entendeu que não há impedimento para o
reconhecimento da responsabilidade da Administração Pública, desde que
comprovada a omissão do tomador de serviços na fiscalização do cumprimento
das obrigações trabalhistas pela prestadora em relação a seus empregados. Por
sua vez, quando do julgamento do Recurso Extraordinário 760931/DF, com
repercussão geral reconhecida, o Supremo Tribunal Federal firmou as seguintes
teses sobre a controvérsia em exame: (a) não é possível a transferência
automática da responsabilidade do Poder Público pelo inadimplemento dos
encargos trabalhistas não quitados pela empresa prestadora dos serviços,
sendo necessária a comprovação do nexo de causalidade entre o
inadimplemento das obrigações trabalhistas e a conduta negligente dos
integrantes da Administração Pública na fiscalização da prestadora de serviços,
(b) a eficiência da fiscalização não é fator relevante para a responsabilização da
Administração Pública, que se isenta de culpa com a fiscalização ainda que por
amostragem, e (c) é do empregado o ônus de provar a conduta culposa da
Administração Pública na fiscalização das empresas contratadas na forma
da Lei nº 8.666/93. II. No presente caso, a Corte Regional reconheceu a
responsabilidade subsidiária sem que fosse especificamente demonstrado o
nexo de causalidade entre o dano ao empregado terceirizado e a conduta
negligente do ente público no tocante à fiscalização da empresa prestadora de
serviços quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas. Sob esse enfoque,
impõe-se o conhecimento e o provimento do recurso. III. Recurso de revista de
que se conhece e a que se dá provimento.18

85527648 - I. AGRAVO DE INSTRUMENTO DA RECLAMADA. RECURSO


SUBMETIDO À LEI Nº 13.467/2017. TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA.
EXISTÊNCIA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. CULPA
IN VIGILANDO. COMPROVAÇÃO. AUSÊNCIA. SÚMULA Nº 331, V, DO TST.
CONTRARIEDADE CONFIGURADA. Levando em consideração a fixação de
tese jurídica pelo Supremo Tribunal Federal nos autos do RE nº 760.931 (Tema
246 da repercussão geral) acerca de matéria objeto do recurso obstado, bem
como a viabilidade da alegação de contrariedade à Súmula nº 331, V, do TST,
reconheço a transcendência política da questão, razão pela qual o provimento
do agravo de instrumento é medida que se impõe. Agravo de instrumento
provido. II. RECURSO DE REVISTA DA RECLAMADA. RECURSO
SUBMETIDO À LEI Nº 13.467/2017. TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA.
EXISTÊNCIA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ENTE PÚBLICO. CULPA
IN VIGILANDO. COMPROVAÇÃO. AUSÊNCIA. SÚMULA Nº 331, V, DO TST.
CONTRARIEDADE CONFIGURADA. Verificada a transcendência política da
questão objeto do recurso de revista, e tendo em vista que o Supremo Tribunal
Federal, ao julgar o precedente vinculante constituído pelo Tema 246 da
Repercussão Geral (RE nº 760.931), fixou a tese jurídica segundo a qual o
inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do contratado não
transfere automaticamente ao Poder Público contratante a responsabilidade
pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art.
71, § 1º, da Lei nº 8.666/93. Com isso, o Pretório Excelso deixou claro que a
dicção do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/1993, apesar de constitucional, como

18 TST. RR - 1196-10.2016.5.14.0008, Relator Ministro: Alexandre Luiz Ramos, Data de Julgamento:


20/02/2019, 4ª Turma, Data de Publicação: DEJT 22/02/2019.
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delimitado por ocasião do julgamento da ADC nº 16, não representa o
afastamento total da responsabilidade civil do Estado em contratos de
terceirização, mas, ao revés, indica a existência de tal responsabilidade em caso
de haver elementos de comprovação da culpa do ente público pelo
inadimplemento dos encargos trabalhistas da empresa terceirizada. Por ser a
ausência de fiscalização uma omissão culposa constitutiva do direito do
reclamante, não cabe aqui presumir a culpa, seja pela simples ausência de
provas da fiscalização por parte da entidade pública, seja pela inversão do ônus
probatório, ou, ainda, pela atribuição da teoria da aptidão para a produção da
prova. Isso porque, é necessário que o reclamante traga aos autos, no mínimo,
elementos indiciários da verossimilhança da alegação de omissão culposa, tais
como atrasos e/ou descumprimento de obrigações gerais atinentes a verbas
elementares de um contrato de trabalho ordinário, o que, em concreto, daria
ensejo à constatação da culpa in vigilando por elementos de prova contidos nos
autos, e não pela simples transferência do ônus probatório àquele cujo encargo
processual é tão somente de defesa, sob a perspectiva dos fatos
desconstitutivos da pretensão inicial. Na hipótese, o acórdão recorrido
transferiu o encargo processual de comprovar a ausência de omissão na
fiscalização dos encargos trabalhistas da empresa terceirizada ao ente
público, em completa inversão da lógica ordinária de distribuição do ônus
probatório, contida nos arts. 818 da CLT e 373, I e II, do CPC
(correspondente ao art. 333, I e II, do CPC/1973), o que não se sustenta em
face da ratio decidendi do precedente vinculante acima citado, o qual
prevê a atribuição do ônus original ao reclamante. Assim, a decisão em
exame encontra-se em dissonância com o entendimento consolidado no
item V da Súmula nº 331 do TST, à luz do que contido no precedente
vinculante do Tema 246 da Repercussão Geral do STF, o que viabiliza o
conhecimento do recurso de revista. Recurso de revista conhecido e
provido.19

AGRAVO. RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA


DA LEI Nº 13.467/2017. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA. APLICAÇÃO DE MULTA. O e.
TRT acabou por transferir automaticamente à Administração Pública a
responsabilidade subsidiária, à míngua de prova robusta da caracterização
de culpa in vigilando, contrariando a firme jurisprudência desta Corte, que
imputa ao reclamante o encargo de comprovar a falha na fiscalização dos
encargos trabalhistas devidos pela prestadora de serviços e, por
consequência, o item V da Súmula nº 331 do TST. Sendo do empregado o
encargo de comprovar, de forma cabal, a ausência de fiscalização das
obrigações trabalhistas, verifica-se que o e. TRT decidiu em desconformidade
com a jurisprudência desta Corte, incorrendo em violação ao art. 373, inciso I, do
CPC de 2015, autorizando o exame da revista, ante a existência de
transcendência política. Nesse contexto, não tendo sido apresentados
argumentos suficientes à reforma da r. decisão que excluiu a responsabilidade
subsidiária, deve ser desprovido o agravo. Considerando a improcedência do
recurso, aplica-se à parte agravante a multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC.
Agravo não provido, com aplicação de multa.20

19 TST. RR 1001592-86.2016.5.02.0045. Quinta Turma. Rel. Min. Emmanoel Pereira. DEJT 13/09/2019;
Pág. 2759.
20 TST. Ag-RR - 937-50.2015.5.17.0013. Quinta Turma. Relator Ministro: Breno Medeiros. Data de
Julgamento: 20/02/2019. Data de Publicação: DEJT 22/02/2019.
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I - AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. LEI Nº
13.015/2014. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40 DO TST. LEI Nº 13.467/2017.
TRANSCENDÊNCIA. ENTE PÚBLICO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.
Há transcendência política no recurso de revista interposto pelo ente público,
quando se constata em análise preliminar o desrespeito da instância recorrida à
jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho. Havendo
transcendência, segue-se no exame dos demais pressupostos de
admissibilidade do recurso de revista. ENTE PÚBLICO. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. Aconselhável o provimento do agravo de instrumento para
melhor exame do recurso de revista quanto à alegada violação do art. 71, § 1º,
da Lei nº 8.666/93. Agravo de instrumento a que se dá provimento. II -
RECURSO DE REVISTA. LEI Nº 13.015/2014. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40
DO TST. LEI Nº 13.467/2017. ENTE PÚBLICO. RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA. 1 - Conforme o Pleno do STF (ADC nº 16/DF e Agravo
Regimental em Reclamação nº 16.094) e o Pleno do TST (item V da Súmula nº
331), relativamente às obrigações trabalhistas, é vedada a transferência
automática para o ente público, tomador de serviços, da responsabilidade da
empresa prestadora de serviços; a responsabilidade subsidiária não decorre do
mero inadimplemento da empregadora, mas da culpa do ente público no
descumprimento das obrigações previstas na Lei nº 8.666/93. 2 - No voto do
Ministro Relator da ADC nº 16/DF, Cezar Peluso, constou a ressalva de que a
vedação de transferência consequente e automática de encargos trabalhistas,
"não impedirá que a Justiça do Trabalho recorra a outros princípios
constitucionais e, invocando fatos da causa, reconheça a responsabilidade da
Administração, não pela mera inadimplência, mas por outros fatos". Contudo, a
Sexta Turma do TST, por disciplina judiciária, a partir da Sessão de
Julgamento de 25/3/2015, passou a seguir a diretriz fixada em reclamações
constitucionais nas quais o STF afastou a atribuição do ônus da prova ao
ente público nessa matéria. 3 - O Pleno do STF, em repercussão geral, com
efeito vinculante, no RE nº 760.931, Redator Designado Ministro Luiz Fux, fixou
a seguinte tese: "O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados
do contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a
responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário,
nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93". Nos debates no julgamento do
RE nº 760.931, o Pleno do STF deixou claro que o art. 71, § 1º, da Lei nº
8.666/1993, ao estabelecer que "a inadimplência do contratado, com referência
aos encargos trabalhistas, (...) não transfere à Administração Pública a
responsabilidade por seu pagamento", veda a transferência automática, objetiva,
sistemática, e não a transferência fundada na culpa do ente público. Embora não
tenham constado na tese vinculante, no julgamento do RE nº 760.931 foram
decididas as seguintes questões: a) ficou vencido o voto da Ministra Relatora
Rosa Weber de que o ônus da prova seria do ente público; b) a maioria julgadora
entendeu que o reconhecimento da culpa do ente público exige elemento
concreto de prova, não se admitindo a presunção (como são os casos da
distribuição do ônus da prova e do mero inadimplemento). 4 - Recurso de revista
a que se dá provimento. Fica prejudicado o exame dos temas remanescentes.21

AGRAVO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA EM


FACE DE DECISÃO PUBLICADA NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.

21 TST. RR - 1271-72.2015.5.05.0222. 6ª Turma. Relatora Ministra: Kátia Magalhães Arruda. Data de


Julgamento: 06/02/2019. Data de Publicação: DEJT 08/02/2019.
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CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LICITAÇÃO. DECISÃO
PROFERIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RE 760.931.
REPERCUSSÃO GERAL. SÚMULA Nº 331, IV E V, DO TST. RATIO
DECIDENDI. (...) RECURSO DE REVISTA EM FACE DE DECISÃO
PUBLICADA NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA.
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LICITAÇÃO. DECISÃO
PROFERIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NO RE 760.931.
REPERCUSSÃO GERAL. SÚMULA Nº 331, IV E V, DO TST. RATIO
DECIDENDI. No julgamento do RE 760.931, o Supremo Tribunal Federal firmou
a seguinte tese, com repercussão geral: "O inadimplemento dos encargos
trabalhistas dos empregados do contratado não transfere automaticamente ao
Poder Público contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, seja em
caráter solidário ou subsidiário, nos termos do art. 71, § 1º, da Lei nº 8.666/93". É
certo, porém, que no sistema de precedentes de força vinculante, o trabalho do
julgador não se limita a reproduzir a decisão, como se estivesse exercendo
atividade meramente burocrática. A tarefa é mais profunda. É preciso extrair,
com precisão, a essência do julgado, além de analisar, caso a caso, se a
situação concreta a ele se amolda ou se há distinção que justifique outra solução
a ser adotada. Quanto ao tema em discussão, a tese fixada não é suficiente para
externar, com precisão, a decisão da Corte Suprema, já que enuncia, de forma
genérica, a impossibilidade de condenação automática do ente público, e não é
esse o conteúdo da Súmula nº 331, V, do TST, que norteava a jurisdição
trabalhista. Nesse contexto, depreende-se que a ratio decidendi da decisão
proferida pelo STF no julgamento do RE 760.931 é: a condenação
subsidiária do ente público tomador de serviços, em relação às empresas
contratadas por meio de licitação, depende de prova robusta e inequívoca
da ausência sistemática de fiscalização, quanto ao cumprimento das
obrigações trabalhistas pela prestadora, ônus que incumbe ao empregado.
No caso, considerando que o quadro fático delineado na decisão regional não
evidencia essa prova, deve ser excluída a responsabilidade trabalhista
subsidiária. Recurso de revista conhecido e provido.22(Grifos nossos)

Assim, por tudo que foi exposto, só há uma conclusão inescapável: ao


reconhecer responsabilidade subsidiária dos Entes da Administração
Pública com base em presunção de culpa e inversão do ônus da prova, ou
seja, sem prova inequívoca e taxativa de falha sistemática do Estado,
contraria a norma jurídica geral e concreta, extraída do precedente
formalmente vinculante (art. 927, V, CPC) firmado no RE 760.931/DF.

Pede-se, portanto, o reconhecimento da ausência de qualquer


responsabilidade do Estado do Espírito Santo.

INCOMPATIBILIDADE ENTRE OS VERBETES SUMULARES 331 E 363 DO


COLENDO TST

Além disso, a responsabilização do Estado nos termos preconizados na inicial


(aplicação da S. 331 do TST) equivaleria, na prática, ao reconhecimento de
vínculo empregatício, contrariando, inclusive, o art. 37, II da CF/88 e o

22 TST. RR-10018-30.2017.5.15.0103. 7ª Turma. Relator Ministro Cláudio Mascarenhas Brandão, DEJT


05/07/2019.
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Enunciado 363 do C. TST.

Numa análise global de todos os Itens do Verbete Sumular 331 com o Verbete
363 do Colendo TST levará à conclusão de que o Estado do Espírito Santo não
poderá ser, em hipótese alguma, condenado como responsável subsidiário por
eventuais débitos da 1ª Reclamada para com a Reclamante.

Segundo o Item II do Verbete Sumular 331, a contratação irregular de


empregado, através de interposta pessoa, é ilegal e não forma vínculo com a
Administração Pública, posto que tal fato é obstado pelo inciso II do art. 37 da
Constituição.

E a Súmula 363 do C. TST confere ao servidor público contratado sem


aprovação em concurso público o direito ao recebimento apenas do salário
strictu sensu e o depósito do FGTS.

Ora, se numa relação contratual nula, ante a ausência de prévia aprovação em


concurso, é assegurado ao empregado o recebimento apenas do salário strictu
sensu e os depósitos do FGTS, por que seria garantido ao Reclamante,
empregado da 1ª Reclamada, o recebimento das verbas pleiteadas?

Sistematizando os entendimentos consolidados nos Verbetes Sumulares 331 e


363 do C. TST, somente se pode chegar a uma conclusão: eventual condenação
subsidiária da Fazenda Pública (331, IV) deve se restringir ao salário stricto
sensu e aos valores dos depósitos do FGTS (363). As demais verbas porventura
pleiteadas devem ficar a cargo exclusivamente do empregador, sem
possibilidade de responsabilização subsidiária do Estado. É como se pede.

DIFERENÇA DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - INDEVIDO

Informa a Autora que exerceu a função de Auxiliar de Serviços Gerais no


Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves - Himaba e que a
real empregadora, a empresa Star 5 Service Comércio Conservação e Limpeza
Ltda.-ME, lhe pagava adicional de insalubridade em grau médio (20%).

Postula o recebimento da diferença do pagamento do adicional de insalubridade


para 40%, com reflexos na forma elencada.

Insta frisar que não há contrato do Ente Público com a 1ª Reclamada,


assim, não pode o Estado ser responsável por qualquer ato da real
empregadora.

Vale lembrar que para saber se uma atividade é considerada insalubre ou não, e,
por conseguinte, se o empregado fará jus ao recebimento do adicional, é preciso
recorrer à Norma Regulamentadora nº 15 da Portaria MTB nº 3.214/78, do
Ministério do Trabalho e Emprego.
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Impende salientar que ao Juízo é vedado ampliar ou dar interpretação extensiva


às NR's e anexos do Ministério do Trabalho e Emprego, contemplando situações
ali não previstas.

Ultrapassada esta fase, faz-se necessário verificar se a atividade mesmo tendo


sido desenvolvida em meio insalubre, não teria o empregador tomado os meios
necessários através dos EPI´s para anular tal agente insalubre.

É importante destacar que a função de auxiliar de serviços gerais não se


enquadra na legislação como atividade insalubre não tendo a obreira anexado
laudo comprovando sua alegação.

Só depois de analisado tais aspectos, é que fará jus o empregado ao adicional


perfalado e neste sentido a Autora não logrou êxito em fazer prova do direito ao
recebimento do adicional de insalubridade no grau máximo.

Desta feita, não tendo feito prova de sua alegação, há de ser indeferido por ser
de Justiça.

Por outro lado, o caput do artigo 195 da CLT preconiza que além de ser
necessária a caracterização e a classificação da insalubridade tais requisitos
devem ser elaborados por perito Médico do Trabalho ou Engenheiro do
Trabalho, da mesma forma o item II da Súmula TST nº 448 traz que é necessário
o Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT.

Quanto ao Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT)


deverá ser apresentado pelo empregador em consonância com os demais
documentos emitidos pela contratada no que diz respeito ao risco ambiental,
especificamente quanto às informações lançadas no Cadastro Nacional de
Informações Sociais - CNIS (principalmente mediante o preenchimento da Guia
de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social - GFIP), no Perfil
Profissiográfico Previdenciário (PPP), no Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA) e no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO).

Ad argumentandum, caso reste comprovado que as atividades desempenhadas


se enquadram como insalubres, o referido adicional deverá ser calculado sobre
o salário mínimo conforme art. 192 da CLT.

Tal entendimento decorre da Súmula Vinculante nº 04, do STF, que trata da base
de cálculo do adicional de insalubridade, onde, mesmo tendo reconhecido a
inconstitucionalidade da utilização do salário-mínimo, vedou a substituição
desse parâmetro por decisão judicial.

Por conseguinte, a Suprema Corte declarou a inconstitucionalidade sem


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pronúncia de nulidade, ou seja, a norma, não obstante ser declarada
inconstitucional continua a reger as relações obrigacionais em face da
impossibilidade de o Poder Judiciário em substituir o legislador para definir
critério diverso para a regulamentação da matéria.

Nesse passo, ainda que reconhecida a inconstitucionalidade do art. 192 da CLT


e, por conseguinte, da própria Súmula nº 228 do TST, permanece vigendo o art.
192 da CLT até que o Legislativo edite norma estabelecendo base de cálculo
para o adicional de insalubridade.

Pelo exposto, pede o Estado do Espírito Santo que seja julgado improcedente o
pedido de pagamento de diferenças do adicional de insalubridade e, por
corolário, já que o acessório segue o principal, pede também, pela
improcedência de reflexos, nos termos do art. 92 do CCB.

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE - NECESSIDADE DE LAUDO TÉCNICO PARA


CONSTATAÇÃO DA INSALUBRIDADE

A Autora pleiteia a condenação das Reclamadas ao pagamento de diferença do


adicional de insalubridade no percentual de 40%.

Importante frisar que o Princípio da Legalidade vem expresso no art. 37, caput,
da Constituição de 1988, a ele devendo respeito toda a Administração Pública
direta e indireta, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.

No âmbito das relações entre particulares, o princípio aplicável é o da autonomia


da vontade, que lhes permite fazer tudo o que a lei não proíbe. Por sua vez, a
Administração Pública é regida pelo Princípio da Legalidade, o que implica dizer
que ela só pode fazer aquilo que a lei permite (PIETRO, 2008, p. 63).

No que concerne ao instituto da terceirização realizada pelas pessoas jurídicas


de Direito Público, Helder Amorim23 (2009, p. 93-94) a vislumbra como uma
técnica de organização administrativa de que se valem os órgãos e entes
públicos para obterem auxílio da iniciativa privada no exercício de suas
competências, quando estas estiverem relacionadas a tarefas de apoio
administrativo legalmente autorizadas.

A contratação se manifestará por meio de um contrato de Direito Administrativo,


ato este com conteúdo fortemente vinculado à lei e à Constituição, a serviço das
finalidades estatais - daí o seu fundamento estatutário e institucional, como
produto do Direito que lhe concebe e antecede.

23 AMORIM, Helder Santos. Terceirização no serviço público: uma análise à luz da nova hermenêutica constitucional.
São Paulo: LTr, 2009.
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Assim, a terceirização no serviço público apenas é admitida nos estritos moldes
legais, em consonância com o princípio da legalidade.

Desta forma, o Ente Público adstrito ao Princípio da Legalidade, só pode


fazer constar em Contratos Administrativos e pagar o aludido adicional de
insalubridade, segundo os preceitos compulsórios insculpidos no artigo
195 da CLT e NR 15, Anexos I a XIV (Portaria 3.214/78).

Em virtude disso, a hipótese trazida à baila não pode ser considerada taxativa,
conforme consta da CCT, tendo em vista que a insalubridade somente pode ser
mensurada através da análise do próprio dia a dia do desempenho das
atribuições da função exercida pelo trabalhador. E tal análise somente poderá
ser realizada através de Laudo de inspeção do local de trabalho, conforme
dispõe a NR-15, em seu item 15.1.4.

Outro não é o entendimento do douto Sérgio Pinto Martins, em seus


Comentários à CLT, Editora Atlas, 2 Edição, fl. 229, item 4:
A prova pericial para apuração de insalubridade ou periculosidade é
imprescindível. O juiz deve determiná-la de ofício, mesmo que não haja
requerimento da parte. O § 2º do artigo em comentário é imperativo,
uma vez que o juiz 'designará' o perito. Independe, portanto, de
requerimento. Havendo revelia, a prova pericial continua sendo
necessária para apuração de insalubridade e periculosidade, por se
tratar de prova técnica. A presunção de veracidade dos fatos, com o
efeito da revelia, que é a confissão, não abrange a insalubridade ou
periculosidade, pois é preciso, inclusive, verificar qual o grau da
insalubridade, quais os agentes causadores, o que só pode ser feito por
pessoa com conhecimentos específicos.

Nesse sentido, as seguintes Decisões proferidas pelo C. TST, verbis:

I - AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO


SOB A ÉGIDE DA LEI Nº 13.015/2014 E DO NCPC - PRELIMINAR DE
NULIDADE DO R. DESPACHO DENEGATÓRIO POR NEGATIVA DE
PRESTAÇÃO JURISDICIONAL Verifica-se que o despacho denegatório
abordou as questões tidas como omissas e procedeu à análise da
admissibilidade dos temas trazidos na revista. NORMA COLETIVA COM
PREVISÃO DE PAGAMENTO DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE EM GRAU
MÉDIO - AUSÊNCIA DE PERÍCIA TÉCNICA. Vislumbrada violação ao artigo
195, caput, da CLT, dá-se provimento ao Agravo de Instrumento para determinar
o processamento do Recurso de Revista. Agravo de Instrumento conhecido e
parcialmente provido. II - RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE
DA LEI Nº 13.015/2014 E DO NCPC - NORMA COLETIVA COM PREVISÃO DE
PAGAMENTO DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE EM GRAU MÉDIO -
AUSÊNCIA DE PERÍCIA TÉCNICA 1. O princípio inscrito no art. 7º, XXII, da
Constituição garante aos trabalhadores a redução dos riscos inerentes ao
trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança, de natureza
cogente. Assim, não há falar na possibilidade de alteração do grau ou do
percentual devido por meio de negociação coletiva, devendo ser observado o
previsto em lei. Julgados. 2. O Eg. Tribunal Regional, ao deferir o adicional de

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insalubridade sem a realização de perícia técnica e sem apontar outras provas
suficientes para a solução da controvérsia, contrariou a literalidade do artigo 195
da CLT, que estabelece essa exigência (Orientação Jurisprudencial nº 278 da
SBDI-1). Julgados. Recurso de Revista conhecido e provido.” (ARR -
4287-98.2013.5.12.0031, Relatora Ministra: Maria Cristina Irigoyen Peduzzi,
Data de Julgamento: 19/03/2019, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT
22/03/2019).

AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. ADICIONAL DE


INSALUBRIDADE. PERÍCIA OBRIGATÓRIA. Diante da possível violação do
art. 195, § 2º, da CLT, dá-se provimento ao agravo de instrumento para
determinar o processamento do recurso de revista. Agravo de instrumento
conhecido e provido. B) RECURSO DE REVISTA. ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE. PERÍCIA OBRIGATÓRIA. Para a caracterização da
insalubridade na atividade laboral, é imprescindível e imperativa a realização da
perícia técnica, por força do art. 195 da CLT. Ademais, a própria OJ nº 278 da
SDI-1 do TST dispõe que "A realização de perícia é obrigatória para a verificação
de insalubridade. Quando não for possível sua realização, como em caso de
fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova".
Prejudicado o exame dos demais tópicos recursais. Recurso de revista
conhecido e provido. (TST. RR 0000903-53.2017.5.08.0014. Oitava Turma.
Relatora Ministra Dora Maria da Costa. DEJT 30/08/2019).

85436699 - I. AGRAVO DA RECLAMADA. AGRAVO DE INSTRUMENTO NA


VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.467/2017. RECURSO DE REVISTA ANTERIOR À LEI
Nº 13.467/2017. LEI Nº 13.015/2014. IN Nº 40 DO TST. PREPARO DO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. 1. Nos termos do art. 899, § 4º, da CLT (Lei nº
13.467/2017), o depósito recursal será feito em conta vinculada ao juízo. A forma
de recolhimento foi estabelecida no caput do art. 71 da Consolidação dos
Provimentos da CGJT, o qual exige a utilização do modelo único padrão
constante do Anexo I da Instrução Normativa nº 36 do TST (Guia depósito
judicial. Acolhimento do depósito). 2. No caso concreto, excepcionalmente,
aplica-se o princípio da instrumentalidade das formas para afastar a deserção,
pois foram juntados boleto bancário com os dados do processo e o respectivo
comprovante de pagamento, os quais são suficientes para demonstrar o
depósito recursal. 3. Agravo a que se dá provimento para prosseguir no
julgamento do agravo de instrumento. II. AGRAVO DE INSTRUMENTO DA
RECLAMADA NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.467/2017. RECURSO DE REVISTA
ANTERIOR À LEI Nº 13.467/2017. LEI Nº 13.015/2014. IN Nº 40 DO TST.
RECONHECIMENTO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO 1. No caso dos autos, a
reclamada não impugna o fundamento com base no qual o TRT concluiu que o
reclamante se desincumbiu do ônus de comprovar os fatos constitutivos de seu
direito, qual seja: diante da decretação da revelia e da confissão aplicada à
reclamada, as afirmações do obreiro presumem-se verdadeiras (arts. 344, 374, II
e III, e 391 do CPC/2015). Incidência do art. 896, § 1º-A, III, da CLT c/c Súmula
nº 422, I, do TST. 2. Agravo de instrumento a que se nega provimento.
PRELIMINAR DE NULIDADE

PROCESSUAL. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. REVELIA E CONFISSÃO


FICTA. REALIZAÇÃO DE PERÍCIA TÉCNICA. OBRIGATORIEDADE 1.
Mostra-se conveniente o processamento do recurso de revista, a fim de prevenir
eventual violação do art. 5º, LIV, da Constituição Federal. 2. Agravo de
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instrumento a que se dá provimento. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
Prejudicado o exame da matéria, tendo em vista o provimento do agravo de
instrumento quanto à preliminar de nulidade processual. III. RECURSO DE
REVISTA DA RECLAMADA ANTERIOR À LEI Nº 13.467/2017. LEI Nº
13.015/2014. IN Nº 40 DO TST. PRELIMINAR DE NULIDADE PROCESSUAL.
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. REVELIA E CONFISSÃO FICTA.
REALIZAÇÃO DE PERÍCIA TÉCNICA. OBRIGATORIEDADE 1. O TRT
rejeitou a preliminar de nulidade processual, por entender que, uma vez
declarada a revelia e a confissão da reclamada quanto à matéria fática,
presumem-se verdadeiros os fatos narrados na reclamação trabalhista,
sendo desnecessária a realização de perícia técnica para averiguar a
ocorrência de labor em condições periculosas. 2. O art. 195, § 2º, da CLT
dispõe que, arguida em juízo a insalubridade ou a periculosidade, será
designada pelo juiz a realização de perícia, a cargo de médico ou
engenheiro do trabalho, e, na ausência destes, requisitada perícia ao
órgão competente do Ministério do Trabalho. Como se vê, a lei não atribui
faculdade ao julgador, mas a obrigação de determinar a realização de
perícia técnica, a fim de se averiguar a caracterização de periculosidade ou
da insalubridade no ambiente de trabalho. 3. Nesse contexto, a presunção
de veracidade da matéria fática resultante da revelia e da confissão ficta da
reclamada não autoriza, por si só, o deferimento do adicional de
periculosidade, sendo imprescindível a existência de prova pericial que
demonstre a exposição do obreiro a agente perigoso. 4. Recurso de revista
a que se dá provimento. (TST; ARR 0001157-93.2016.5.08.0003; Sexta
Turma; Relª Min. Kátia Magalhães Arruda; DEJT 19/10/2018; Pág. 2932). (grifos
nossos).

A) AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. ADICIONAL


DE INSALUBRIDADE. PERÍCIA OBRIGATÓRIA. Diante da possível violação
do art. 195 da CLT, dá-se provimento ao agravo de instrumento para determinar
o prosseguimento do recurso de revista. Agravo de instrumento conhecido e
provido. B) RECURSO DE REVISTA. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.
PERÍCIA OBRIGATÓRIA. Para a caracterização da insalubridade na atividade
laboral, é imprescindível e imperativa a realização da perícia técnica, por força
do art. 195 da CLT. Ademais, a própria OJ nº 278 da SDI-1 do TST dispõe que "A
realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade. Quando
não for possível sua realização, como em caso de fechamento da empresa,
poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova". Recurso de revista
conhecido e provido.” (RR - 2352-05.2015.5.08.0115, Relatora Ministra: Dora
Maria da Costa, Data de Julgamento: 04/04/2018, 8ª Turma, Data de Publicação:
DEJT 06/04/2018). (grifos nossos)

“I - AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO


SOB A ÉGIDE DA LEI N° 13.015/2014 E DO NCPC - ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE - AUSÊNCIA DE PERÍCIA TÉCNICA Vislumbrada
divergência jurisprudencial, dá-se provimento ao Agravo de Instrumento para
determinar o processamento do Recurso de Revista. II - RECURSO DE
REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DA LEI N° 13.015/2014 E DO NCPC -
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - AUSÊNCIA DE PERÍCIA TÉCNICA O Eg.
Tribunal Regional, ao deferir o adicional de insalubridade sem a realização de
perícia técnica, contrariou a literalidade do artigo 195 da CLT, que estabelece
essa exigência (Orientação Jurisprudencial nº 278 da SBDI-1). Julgados.
Recurso de Revista conhecido e provido.” (RR - 626-60.2015.5.08.0126,
Procuradoria Geral do Estado do Espírito Santo
Av. Nossa Senhora da Penha, 1.590 – Barro Vermelho – Vitória – ES – Cep: 29057-550
Tel: 27-3636-5050– Fax: 27-3636-5056 – e-mail: pge@pge.es.gov.br – Website: http://www.pge.es.gov.br

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Relatora Ministra: Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Data de Julgamento:
08/08/2018, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 10/08/2018).

“I - AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO


SOB A ÉGIDE DAS LEIS Nos 13.015/2014 E 13.105/2015 E ANTES DA
VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.467/2017 - CABIMENTO. ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE. OBRIGATORIEDADE DE PERÍCIA TÉCNICA.
Caracterizada potencial violação do art. 195, § 2º, da CLT, merece
processamento o recurso de revista. Agravo de instrumento conhecido e
provido. II - RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DAS LEIS
Nos 13.015/2014 E 13.105/2015 E ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI Nº
13.467/2017. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. OBRIGATORIEDADE DE
PERÍCIA TÉCNICA. O art. 195, "caput", da CLT é claro, ao pontuar que "a
caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo
as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de
Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho registrados no Ministério do
Trabalho", estabelecendo o § 2º do preceito que, "arguida em juízo insalubridade
ou periculosidade, seja por empregado, seja por sindicato em favor de grupo de
associados, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo, e, onde não
houver, requisitará perícia ao órgão competente do Ministério do Trabalho". Esta
é a ordem que a Orientação Jurisprudencial 278 da SBDI-1/TST reitera. A
realização da perícia, em tais hipóteses, não constitui faculdade do julgador,
mas, antes, decorre de expressa determinação legal, afigurando-se
indispensável. Precedentes. Recurso de revista conhecido e provido.” (RR -
1054-65.2016.5.08.0010, Relator Ministro: Alberto Luiz Bresciani de Fontan
Pereira, Data de Julgamento: 18/04/2018, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT
27/04/2018).

“(...) II - AGRAVO DE INSTRUMENTO DA RECLAMADA NA VIGÊNCIA DA


LEI Nº 13.467/2017. (...) PRELIMINAR DE NULIDADE PROCESSUAL -
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. REVELIA E CONFISSÃO FICTA.
REALIZAÇÃO DE PERÍCIA TÉCNICA. OBRIGATORIEDADE 1 - Mostra-se
conveniente o processamento do recurso de revista, a fim de prevenir eventual
violação do art. 5º, LIV, da Constituição Federal. 2 - Agravo de instrumento a que
se dá provimento. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE Prejudicado o exame da
matéria, tendo em vista o provimento do agravo de instrumento quanto à
preliminar de nulidade processual. III - RECURSO DE REVISTA DA
RECLAMADA ANTERIOR À LEI Nº 13.467/2017. LEI Nº 13.015/2014. IN Nº 40
DO TST. PRELIMINAR DE NULIDADE PROCESSUAL - ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE. REVELIA E CONFISSÃO FICTA. REALIZAÇÃO DE
PERÍCIA TÉCNICA. OBRIGATORIEDADE 1 - O TRT rejeitou a preliminar de
nulidade processual, por entender que, uma vez declarada a revelia e a
confissão da reclamada quanto à matéria fática, presumem-se verdadeiros os
fatos narrados na reclamação trabalhista, sendo desnecessária a realização de
perícia técnica para averiguar a ocorrência de labor em condições periculosas. 2
- O art. 195, § 2°, da CLT dispõe que, arguida em juízo a insalubridade ou a
periculosidade, será designada pelo juiz a realização de perícia, a cargo de
médico ou engenheiro do trabalho, e, na ausência destes, requisitada perícia ao
órgão competente do Ministério do Trabalho. Como se vê, a lei não atribui
faculdade ao julgador, mas a obrigação de determinar a realização de perícia
técnica, a fim de se averiguar a caracterização de periculosidade ou da
insalubridade no ambiente de trabalho. 3 - Nesse contexto, a presunção de
veracidade da matéria fática resultante da revelia e da confissão ficta da
reclamada não autoriza, por si só, o deferimento do adicional de periculosidade,
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sendo imprescindível a existência de prova pericial que demonstre a exposição
do obreiro a agente perigoso. 4 - Recurso de revista a que se dá provimento.”
(ARR - 1157-93.2016.5.08.0003, Relatora Ministra: Kátia Magalhães Arruda,
Data de Julgamento: 17/10/2018, 6ª Turma, Data de Publicação: DEJT
19/10/2018).

Destaca-se do Acórdão de lavra da Ministra Relatora Dora Maria da Costa, que


conheceu do Agravo e deu provimento, por unanimidade, ao Recurso de Revista
nos Autos do Processo 0000903-53.2017.5.08.0014:

[...]

Ademais, verificou a Corte regional, ainda, que o PPP apresentado pela


empresa aponta a insalubridade do local de trabalho da reclamante, bem
como que a reclamada não produziu outras provas a fim de comprovar
suas alegações quanto à salubridade do ambiente laboral.

Ocorre que a obrigatoriedade de realização da perícia para se apurar a


existência de agente insalubre no local de trabalho, segundo a exegese do
art. 195, § 2º, da CLT, decorre da existência de controvérsia no tocante às
reais condições de labor do empregado. Sua realização é imprescindível, e
não faculdade conferida ao julgador que pretende ser auxiliado na
formação do seu convencimento.

[...]

Trata-se de norma cogente dirigida ao juiz, e este, quando arguida a


insalubridade, deverá determinar a realização de perícia para apuração das
condições laborais, ainda que não haja solicitação das partes.

Vindo a corroborar esse entendimento, a SDI-1 desta Corte editou a


Orientação Jurisprudencial nº 278, segundo a qual:

"A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade.


Quando não for possível sua realização, como em caso de fechamento da
empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova."

Ressalte-se que a determinação da perícia pelo magistrado somente não é


obrigatória nos casos de impossibilidade de sua realização, situação não
noticiada nos autos.

[...]

Resta evidente que o Laudo Técnico é vital para aferir a insalubridade, e é requisito
essencial, como já demonstrado nessa peça. A questão transcende a um simples
adicional, trata-se na verdade de extensão de vários direitos que não podem ser
definidos apenas por uma CCT. Devem ser respeitadas a legalidade e atendidos os
requisitos para sua concessão.

Portanto, o pagamento do adicional de insalubridade decorre da aferição da


existência de insalubridade no local da prestação dos serviços, que somente pode
ser declarado por meio do competente Laudo Técnico das Condições Ambientais
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do Trabalho (LTCAT).

Ademais, preceitua o § 2º do art. 195 da CLT que, arguida em juízo a insalubridade,


o juiz deve designar perícia para sua caracterização, não se tratando de mera
faculdade conferida ao julgador, conforme já amplamente demonstrado em tópico
próprio.

Até porque, a Orientação Jurisprudencial n. 4 da SDI-1 do C. TST, por sua vez, é


expressa no sentido de que, para efeito de percepção do adicional de
insalubridade, é imprescindível a classificação da atividade insalubre na relação
oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho, sendo insuficiente a constatação por
Laudo Pericial.

Ad argumentandum, caso reste comprovado que a Reclamante tenha prestado


serviços para o Estado e que as atividades desempenhadas pela mesma se
enquadram como insalubres, o referido adicional deverá ser calculado sobre o
salário-mínimo conforme art. 192 da CLT.

Tal entendimento decorre da Súmula Vinculante 04 do E. STF, referente à base


de cálculo do adicional de insalubridade, reconhecendo a inconstitucionalidade
da utilização do salário-mínimo, mas vedando a substituição desse
parâmetro por decisão judicial.

Por conseguinte, a Suprema Corte declarou a inconstitucionalidade sem pronúncia


de nulidade, ou seja, a norma, não obstante ser declarada inconstitucional,
continua a reger as relações obrigacionais, em face da impossibilidade do Poder
Judiciário substituir ao legislador para definir critério diverso para a regulamentação
da matéria.

Nesse passo, ainda que reconhecida a inconstitucionalidade do art. 192 da CLT e,


por conseguinte, da própria Súmula 228 do C. TST, permanece vigendo o art. 192
da CLT até que o Legislativo edite norma estabelecendo base de cálculo para o
adicional de insalubridade.

Desse modo, o Ente Público pugna pela improcedência do pedido de pagamento


de diferença do adicional de insalubridade. No caso desse Juízo entender por sua
concessão, que seja calculado com base no salário-mínimo. No que diz respeito
aos reflexos legais, uma vez indevido o principal, improcede o acessório, nos
termos do art. 92 do CC/02.

TICKET ALIMENTAÇÃO - IMPROCEDÊNCIA

Pretende a Reclamante a condenação dos Reclamados ao pagamento de ticket


alimentação por todo período de labor, sob a alegação que durante o contrato de
trabalho a 1ª Reclamada nunca efetuou o pagamento do benefício previsto em
CCT da categoria profissional.
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 3913a67 - Pág. 42
Número do documento: 21042810291358800000022879820
Fls.: 456

Estado do Espírito Santo


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Como bem explicitado em sede de preliminar, o pedido deve ser extinto em


razão da litispendência apontada.

Por outro lado, o Estado não possui contrato com a empresa Star 5, motivo pelo

qual não há que falar em condenação do Estado ao pedido, bem como o


benefício em voga decorre de Convenção Coletiva de Trabalho pactuada entre o
sindicato dos empregados e o sindicato dos empregadores, da qual o
Estado não participou, não podendo agora ser chamado a adimpli-la.

Acolher tais pleitos em relação ao Estado, importaria em séria infringência ao


inciso II do Art. 5° c/c caput do Art. 37, ambos da Constituição Federal (princípio
da legalidade), porquanto determinaria obrigação ao Estado vedada por lei.

Dessa feita, o pedido não merece ser acolhido em relação ao Estado do Espírito
Santo, por não ter sido a Reclamante contratada pelo Estado nesse sentido, é
ônus da parte autora comprovar a prestação de serviços em benefício do Ente
Público.

Pelo exposto requer a improcedência dos pedidos em relação ao Estado.

DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA E DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

A Assistência Judiciária regulada pela Lei 13.467/2017, em seu art. 790, §3º,
determina que:

§ 3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do


trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o
benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos,
àqueles que perceberem salário igual ou inferior 40% (quarenta por cento) do
limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

§ 4º O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar


insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo. (Grifo
Nosso)

Quanto aos honorários de sucumbência, a Lei 13.467/2017 introduziu o artigo


791-A na CLT, vejamos:
Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos
honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e
o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação
da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível
mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. (Grifo nosso)

§ 1º - Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda


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Número do documento: 21042810291358800000022879820
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Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo
sindicato de sua categoria.

§ 2º - Ao fixar os honorários, o juízo observará:


I - o grau de zelo do profissional;
II - o lugar de prestação do serviço;
III - a natureza e a importância da causa;
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.

§ 3º - Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de


sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os honorários.

§ 4º - Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido


em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar a
despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob
condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se,
nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as
certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de
insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade,
extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.

§ 5º - São devidos honorários de sucumbência na reconvenção.

Pede, assim, a improcedência do pedido de condenação em honorários


advocatícios, ante o não preenchimento dos requisitos legais para sua
admissibilidade, e caso seja devida alguma verba a tal título, requer-se a
observação do percentual mínimo previsto no art. 791-A, caput, da CLT.

DOS JUROS DE MORA E DA CORREÇÃO MONETÁRIA

Em caso de ser devida alguma verba à parte Obreira, o que não se espera e se
afirma por argumento, e ocorrendo a incidência de juros de mora, requer seja
observado o percentual do art. 1º-F da Lei 9.494/97, com a redação dada pela
Lei 11.960/09, devendo ser contabilizados a partir da propositura da demanda,
na forma do art. 883 da CLT, e não a partir da mora.

Quanto à incidência e ao momento da correção monetária, requer sejam


observados os termos da Súmula nº 381, do TST.

DAS CUSTAS PROCESSUAIS - ISENÇÃO DOS ENTES PÚBLICOS

A Lei 10.537/02 acrescentou, entre outras disposições, o inciso I do art. 790-A da


CLT, que isentou do pagamento de custas os entes públicos.

Dessa forma, requer seja observada a prerrogativa consignada no inciso I do art.

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Fls.: 458

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790-A da CLT, julgando-se improcedente o pedido de condenação do segundo
Reclamado em custas processuais, ainda que a pretensão obreira seja acolhida.

PETIÇÃO INICIAL LÍQUIDA - IMPUGNAÇÃO AOS CÁLCULOS E


DOCUMENTOS

A Petição Inicial protocolada pelo Autor liquidou cada pedido efetuado.

Entretanto, em análise aos valores apresentados na exordial, observa-se que o


obreiro apresentou valores muito superiores aos pleitos.

Desta feita, a título de argumentação, caso a Reclamante não tenha


recebido as verbas salariais e rescisórias elencadas, observa que os
valores apresentados pela Autora foram superiores aos eventualmente
devidos, resultando no valor da execução em R$ 6.703,40, conforme
apurado na planilha anexa - Id. fcbfcf0 .

Ante o exposto, impõe-se reconhecer o excesso, devendo ser expungidos os


valores relativos aos pedidos acima mencionados, ressaltando ser ônus do
Reclamante a comprovação de sua correção e do cabimento da cobrança,
rogando, em caso de condenação, seja reavaliado no processo executivo.

Outrossim, impugna todos os documentos acostados à peça exordial que não


estiverem em consonância com os ditames do art. 830 da CLT.

DA DEDUÇÃO DE VERBAS PAGAS A IDÊNTICO TÍTULO

Por argumentação, caso seja deferido algum haver trabalhista a Reclamante,


objetivando afastar a ocorrência do bis in idem, requer-se a dedução de toda
verba paga, sob idêntico título.

DO PEDIDO

Diante de todo o exposto, requer o contestante pelo acolhimento das


preliminares arguidas, extinguindo-se o processo na forma de lei, caso
ultrapassadas, pugna pela improcedência dos pedidos em face do Estado do
Espírito Santo conforme fundamentação, condenando-se a Reclamante ao
pagamento das custas, honorários de sucumbência e outras cominações legais.

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Número do documento: 21042810291358800000022879820
Fls.: 459

Estado do Espírito Santo


Procuradoria Geral do Estado
Pela eventualidade, acaso seja reconhecida qualquer responsabilidade do
Estado do Espírito Santo, pede que esta seja limitada exclusivamente ao
período em que a Reclamante tenha comprovadamente laborado em seu
proveito, consignando-se ainda no título judicial que devem ser esgotados os
meios de execução em face da 1ª Reclamada e dos respectivos sócios.

Pede, por fim, a produção de todas as provas admitidas em direito,


notadamente, documental, testemunhal e depoimento pessoal da Reclamante,
sob pena confissão.

Nestes termos,

Pede deferimento.

Vitória/ES, 27 de abril de 2021.

MARIA MADALENA SELVATICI BALTAZAR


Procuradora do Estado do Espírito Santo
OAB/ES 5.240

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 3913a67 - Pág. 46
Número do documento: 21042810291358800000022879820
Fls.: 460

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DO TRABALHO


DE VITÓRIA - ES

ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009

STAR 5 SERVICE COMÉRCIO CONSERVAÇÃO E LIMPEZA LTDA-ME, já qualificado nos


autos do processo em epígrafe, vem, por meio de seu Advogado que a esta subscreve, requerer a
juntada da carta de preposto.

Termos em que, pede e espera deferimento e juntada.

Espírito Santo, maio de 2020

Jorge Alexandre Rodrigues da Costa

OAB/RJ 169.515

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 03/05/2021 13:36:07 - f48f0c2
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. f48f0c2 - Pág. 1
Número do documento: 21050313330863500000022930497
Fls.: 461

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 03/05/2021 13:36:07 - 152442f
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21050313355729100000022930503
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 152442f - Pág. 1
Número do documento: 21050313355729100000022930503
Fls.: 462

EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 9ª VARA DO TRABALHO


DE VITÓRIA – ES

ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009

STAR 5 SERVICE COMÉRCIO CONSERVAÇÃO E LIMPEZA LTDA-ME, já


devidamente qualificado nos autos da reclamação trabalhista, neste
ato representados pelo causídico in fine assinado, com escritório
profissional no rodapé desta, onde receberá as notificações de
estilo, vem respeitosamente à digna presença de Vossa Excelência
apresentar

CONTESTAÇÃO
que lhe move MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA, já devidamente
qualificado na inicial, apresentar os fatos e fundamentos que passo
a expor

SÍNTESE DA LIDE

A reclamante, alega que foi admitida para exercer a função


de auxiliar de serviços gerais, com admissão em 06 de novembro de
2020, sendo extinto o contrato de trabalho 09 de novembro de 2020,
sem justa causa atribuída a reclamante, percebendo como remuneração
R$ 1.142,86.

Acrescenta que o pagamento do adicional de insalubridade


deveria ser pago no patamar de 40% por cento, ao invés, dos 20%
por cento recebido. Em ato contínuo, segue informando, que não
recebia auxílio alimentação, conforme previsão e, negociação
coletiva.

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 04/05/2021 10:07:36 - d2aeac0
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21050313374346400000022930525
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. d2aeac0 - Pág. 1
Número do documento: 21050313374346400000022930525
Fls.: 463

PRELIMINAR

LITISPENDÊNCIA

Dispõe o art. 337, § 1º, 2º, 3º do CPC, que há


litispendência quando se repete ação que está em curso, bem como
se reproduz ação anteriormente ajuizada, hipótese dos autos.

Ocorre, porém, que perante a 6ª VARA DO TRABALHO DE


VITÓRIA, distribuído sob o processo ACum 0000122-
64.2021.5.17.0006, denominado Ação de Cumprimento de Convenção
Coletiva, encontra-se tramitando ação semelhante, versando sobre a
mesma causa de pedir e mesmo pedido, o que, à evidência, caracteriza
a litispendência.

A demanda supramencionada foi distribuída pelo sindicato


da categoria representativa da reclamante, o mesmo que lhe presta
assistência nessa demanda, atuando como substituto processual,
requerendo o pagamento do benefício vale alimentação aos
substituídos, o que se assemelha na presente demanda, onde a
reclamante requer o pagamento do vale alimentação, o que resta
caracterizado a litispendência.

Em face do exposto e da comprovada existência de


litispendência, requer, preliminarmente, que V. Exa., com base no
art. 485, V, digne-se decretar a extinção do processo, sem
resolução do mérito.

INÉPCIA

No caso dos autos, a descrição dos fatos e do direito


alegado no contexto da peça inicial impossibilita a propositura
dos requerimentos quanto aos itens “b”.

A causa de pedir e o pedido não estão devidamente


determinados, uma vez que apresenta pedido genérico do ticket
alimentação.

Conforme se extrai da cláusula destacada pela reclamante,


o pagamento do auxílio poderia variar de acordo com a jornada de
trabalho cumprida.

Contudo, não é possível extrair da narração dos fatos, qual


era a jornada de trabalho laborada pela reclamante. Essa informação
é extremamente relevante no caso de uma condenação apurar o quantum
devido.

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 04/05/2021 10:07:36 - d2aeac0
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. d2aeac0 - Pág. 2
Número do documento: 21050313374346400000022930525
Fls.: 464

Em face do exposto, requer, preliminarmente, que V. Exa.,


com base no art. 485, digne-se decretar a extinção do processo,
sem resolução do mérito.

MÉRITO

Quanto ao mérito, solicita o reclamado a improcedência da


ação, em razão dos modestos argumentos trazidos a peça inaugural
em que nenhum momento consegue desabonar a conduta da Reclamada
que garantiu ao obreiro todos os seus direitos previstos no
conjunto normativo em vigor, desta forma, as infundadas alegações
contidas a exordial passam a ser contestadas individualmente, o
que faz nos seguintes termos:

DO CONTRATO DE TRABALHO

A reclamante foi admitida para exercer a função de auxiliar


de serviços gerais, com admissão em 06 de novembro de 2019, sendo
extinto o contrato de trabalho 09 de novembro de 2020, sem justa
causa atribuída aos reclamantes, percebendo como remuneração R$
1.142,86.

DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

De acordo com a reclamada o percentual do adicional de


insalubridade, foi quitado incorretamente, devendo o valor ser
majorado para 40% por cento, por entenderem que o trabalho ou
operações, com lixo hospitalar previamente embalado, bem como na
sua separação, realizava a limpeza de áreas onde se encontravam
pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas e banheiros
cm grande circulação.

Inicialmente, deve ser ressaltado que os empregados eram


designados por seus superiores no dia da designação do serviço,
quais seriam as funções a serem executadas, dentro do limite do
cargo. Ou seja, o empregado não possuía atividade ou setor fixo.

A desinfecção de setores contaminados não era realizada


pelos auxiliares de serviços gerais, como o caso da reclamante,
mas pelos profissionais de saúde em razão da particularidade e
habilitação técnica. Isso porque, somente os profissionais de saúde
previamente autorizados poderiam ter acesso aos locais, tendo como
finalidade evitar o risco de contaminação.

A norma regulamentadora nº. 15, a qual elaborada e


modificada por uma comissão tripartite composta por representantes
do governo, empregadores e empregados, que trata das atividades ou

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 04/05/2021 10:07:36 - d2aeac0
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. d2aeac0 - Pág. 3
Número do documento: 21050313374346400000022930525
Fls.: 465

operações insalubres, entende por limite de tolerância, para os


fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima,
relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que
não causará danos à saúde do trabalhador.

No anexo XIV, da supramencionada norma, que trata sobre a


relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja
insalubridade é caracterizada pela avaliação qualitativa, versa
que trabalhadores que desenvolvem atividades em hospitais, estão
expostos a insalubridade em grau médio, incluindo-se entre eles o
pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que
manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente
esterilizados.

Assim, considerando a NR 15, Anexo 14, em seu item 15.2.2,


os reclamantes estavam expostos a insalubridade de grau médio, os
possibilitava receber o adicional de 20% por cento.

NR 15 - NORMA REGULAMENTADORA 15
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres


as que se desenvolvem:

15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade,


de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao trabalhador
a percepção de adicional, incidente sobre o salário-mínimo da
região, equivalente a:

15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau


médio;

É imperioso mencionar que a reclamante na execução da


prestação de serviço utilizava material de proteção individual
(EPI’s), adequados para limpeza e faxina geral em áreas de
circulação, corredores, aposentos, refeitórios, recolhimentos de
lixo residual destes.

Ao contrário do alegado pela reclamante, a separação do


lixo comum e infectado, era efetuada no momento do descarte, pois
existiam locais apropriados e diferente para despejá-los, além
disso o profissional que recolhia um material não realizava a
coleta do outro. O processamento do material, também, era feito
por empresa diferente.

Merece destaque que os setores onde a atividade era


desempenhada havia circulação reduzida de pessoas.

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 04/05/2021 10:07:36 - d2aeac0
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Número do documento: 21050313374346400000022930525
Fls.: 466

Vale destacar que a reclamante não possuía contato com


pacientes em isolamento portadores doenças infectocontagiosas, bem
como objetos de seu uso, não previamente esterilizados.

Vide observar que a unidade hospitalar é especializada em


maternidade e ao atendimento infantil, contendo setores como centro
diagnostico, pronto socorro, UTI pediátrica, banco de leite e sala
de recreação.

Diante disso, torna-se evidente que não existe fundamentos


para constringir o reclamado ao pagamento de percentual em limite
superior a 20% por cento da NR 15, combinado com o anexo XIV,
devendo ser negado a majoração do percentual para 40% por cento,
devido encontrar-se contrário ao ordenamento jurídico.

Ademais, a convenção coletiva anexada aos autos, prevê que


o percentual do adicional de insalubridade adequado para os
profissionais que exercem a função auxiliar de serviços gerais é
de 20%, logo tendo a reclamada atuado dentro dos parâmetros legais.

DOS DOCUMENTOS ANEXADOS

A reclamante juntou o documento, id. 56f9d5b, denominado


laudo técnico pericial.

O referido documento foi elaborado no PROCESSO: 0000246-


72.2020.5.17.0009, proposto pelo RECLAMANTE: JOHNATAN DE SOUZA
RODRIGUES e RECLAMANTE: PATRYCK ALVES FARONI, em face do RECLAMADA:
STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA – ME, e
RECLAMADA: ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, elaborado pelo perito SERGIO
HAYNES BELLOTTI, Engenheiro de Segurança do Trabalho.

Entretanto, a prova emprestada não serve para fundamentar


a presente demanda, tendo em vista que processo acima ainda não
teve seu trânsito em julgado, ou seja, não teve sua validade
eficácia confirmada.

Ainda que tivesse ocorrido o trânsito do processo acima


mencionado, o efeito da sua sentença, quanto ao laudo, não teria
efeito vinculante, já que incidiu diretamente em pessoa diversa.

Além disso, o laudo elaborado não foi capaz de apresentar


a diferenciação entre Insalubridade de grau médio e Insalubridade
de grau máximo, apenas conclui que o caso periciado era de grau
máximo.

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 04/05/2021 10:07:36 - d2aeac0
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. d2aeac0 - Pág. 5
Número do documento: 21050313374346400000022930525
Fls.: 467

O i. perito quando questionado pela reclamada, ao invés de


elaborar a prestação de seu serviço preferiu ofender a reclamada e
informou que não tinha o dever de responder as perguntas.

Considerando que o i. perito, responsável pela elaboração


da prova emprestada, se furtou de responder as indagações feitas
pelo reclamado, deve ser a prova emprestada rejeitada.

DO AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

A reclamante alega que por força de processo de negociação


coletiva, os sindicatos patronal e laboral pactuaram na cláusula
12º da CCT, benefício consistente no fornecimento de auxílio
alimentação/refeição pelas empregadoras.

Entretanto, não assiste razão a reclamante, pois da análise


minuciosa da negociação coletiva extrai-se que somente foram
destinadas as empresas que prestam serviço terceirizado a obrigação
de fornecer o auxílio alimentação.

A reclamada, não possui contrato de prestação de serviço


com a Secretaria de Estado da Saúde, assim como com Hospital
Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves, HIMABA.

De acordo como o contrato de gestão nº 001/2019, celebrado


pelo Estado do Espírito Santo, por intermédio da Secretaria de
Estado da Saúde, contrata o Instituto Gnoses para operação da
gestão e execução, das atividades e serviços de saúde no HIMABA.
Através desse contrato, o Instituto Gnoses, empresa terceirizada,
foi habilitado a prestar serviço de gerenciamento do HIMABA,
podendo contratar empresa especializadas para o exercício de
atividade meios e fins da unidade.

Então, mediante o Termo de Referência Serviço de Limpeza,


embasado no contrato gestão 001/2019, o Instituto Gnoses, contratou
a reclamada para prestar serviço de limpeza hospitalar, manutenção,
conservação e jardinagem das áreas físicas do HIMABA.

Apesar do tomador de serviço ser o HIMABA, a reclamada,


não possui qualquer vínculo com a reclamada, SESA, logo não podendo
ser classificada como prestador de serviço terceirizado. Desta
maneira, a reclamada, Star 5, não pode ser obrigada a cumprir as
obrigações da negociação coletiva, uma vez que os sindicatos
representativos das categorias pactuaram que apenas as empresas
terceirizadas deveriam fornecer o auxílio alimentação.

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https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21050313374346400000022930525
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. d2aeac0 - Pág. 6
Número do documento: 21050313374346400000022930525
Fls.: 468

O contrato estabelecido entre o Instituto Gnoses e a


reclamada, Star 5, classifica-se como quarteirização. Assim, não
tendo os sindicatos representativos das categorias dos litigantes
criado norma coletiva que previsse obrigação específica as empresas
prestadoras de serviço quarteirizada, não pode ser estendida a
essas a mesma obrigação das terceirizadas, por falta de previsão
legal.

Além disso, deve ser destacado que a reclamada fornecia


alimento a todos os empregados, sem qualquer tipo de desconto, logo
afastando a obrigação de fornecer o auxílio alimentação, uma vez
que exigir a sua concessão aos trabalhadores que recebem
alimentação no local de trabalho, oneraria desproporcionalmente o
contrato, causando desiquilíbrio econômico financeiro aos
empregadores.

DEDUÇÃO

Na hipótese de condenação em qualquer dos itens postulados


na inicial, o que se admite em hipótese por mero amor ao debate e
ao excesso de zelo, a Reclamada, desde já, requer a dedução de
todos os valores já pagos a mesmo título dos ora deferidos, durante
todo o período de apuração, a fim de evitar o enriquecimento sem
causa. Saliento que eventual pagamento a maior em determinado mês
será deduzido no mês superveniente. Para tanto, serão considerados
tão somente os valores constantes nos recibos existentes nos
autos.

COMPENSAÇÃO

Na hipótese de condenação em qualquer dos itens postulados


na inicial, o que se admite em hipótese por mero amor ao debate e
ao excesso de zelo, a Reclamada, desde já, requer a compensação de
todos os valores que tenham sido pagos a Reclamante.

JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA

Improcedendo, na totalidade, as parcelas pleiteadas,


inexistem valores a serem corrigidos. Todavia, e por cautela, a
Reclamada invoca a aplicação, à espécie, do disposto no art. 39 da
Lei 8.177/91.

PROVAS

Protesta pela produção de todo o gênero de provas em


direito admitidas e necessárias, em especial depoimento pessoal da

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https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21050313374346400000022930525
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. d2aeac0 - Pág. 7
Número do documento: 21050313374346400000022930525
Fls.: 469

Reclamante, sob pena de confissão, juntada de documentos, ouvida


de testemunhas, realização de perícias técnicas, dentre outros.

PEDIDO

Isto posto, requer a Vossa Excelência o recebimento da


presente Contestação, bem como julgar improcedente a presente
demanda, com extinção do feito com resolução de mérito, condenando
o Reclamante ao pagamento das custas processuais;

Nesses Termos,
Pede Deferimento

Jorge Alexandre Rodrigues da Costa


OAB/RJ 169.515

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 04/05/2021 10:07:36 - d2aeac0
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21050313374346400000022930525
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. d2aeac0 - Pág. 8
Número do documento: 21050313374346400000022930525
Fls.: 470

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 04/05/2021 10:07:36 - 2bc96d2
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21050313382818000000022930538
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 2bc96d2 - Pág. 1
Número do documento: 21050313382818000000022930538
Nº do Protocolo Fls.: 471
00-2021/086259-9
JUCERJA
NIRE (DA SEDE OU DA FILIAL QUANDO A SEDE FOR EM OUTRA UF) Orgão Calculado Pago
Útimo arquivamento:
33.2.0612011-4 00003918227 - 19/08/2020 Junta 414,00 414,00
Tipo Jurídico NIRE: 33.2.0612011-4 DNRC 0,00 0,00
Sociedade empresária limitada STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA
Porte Empresarial Boleto(s):
Normal Hash: 11F07504-BAF9-4D2B-A13B-F5EEA21DA9A1

Nome TERMO DE AUTENTICAÇÃO


STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA
Código Ato Eventos

002 Cód Qtde. Descrição do Ato / Evento


021 1 Alteração / Alteração de Dados (Exceto Nome Empresarial)
xxx xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxx xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxx xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxx xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

CERTIFICO O DEFERIMENTO POR PAOLA DOMINGUES JACOB SOB O NÚMERO E DATA ABAIXO:

NIRE / Arquivamento CNPJ Endereço / Endereço completo no exterior Bairro Municipio Estado
00004042883 02.739.907/0001-00 Rua ENGENHEIRO CLOVIS DAUDT 181 Piedade Rio de Janeiro RJ
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx
xxxxxxxxxxx xx.xxx.xxx/xxxx-xx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxx xx

Deferido em 01/04/2021 e arquivado em 01/04/2021

Nº de Páginas Capa Nº Páginas

Bernardo Feijó Sampaio Berwanger 12 1/1


SECRETÁRIO GERAL

Observação:

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA
NIRE: 332.0612011-4 Protocolo: 00-2021/086259-9 Data do protocolo: 01/04/2021
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 01/04/2021 SOB O NÚMERO 00004042883 e demais constantes do
termo de autenticação. Pag. 01/12
Autenticação: 5BDF00466770169AE89B77B03218D23280974744E0F5573F58FF16A447C0FC34
Para validar o documento acesse http://www.jucerja.rj.gov.br/servicos/chanceladigital, informe o nº de protocolo.

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 04/05/2021 10:07:36 - 633832b
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21050313390814900000022930544
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 633832b - Pág. 1
Número do documento: 21050313390814900000022930544
Presidência da República Fls.: 472
Nº do Protocolo
Secretaria de Micro e Pequena Empresa
Secretaria de Racionalização e Simplificação 00-2021/086259-9 01/04/2021 15:12:30
Departamento de Registro Empresarial e Integração
Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro JUCERJA
NIRE (DA SEDE OU DA FILIAL QUANDO A SEDE FOR EM OUTRA UF) Último arquivamento: Orgão Calculado Pago
33.2.0612011-4 00003918227 - 19/08/2020 Junta 414,00 414,00
Tipo Jurídico
NIRE: 33.2.0612011-4 DREI 0,00 0,00
Sociedade empresária limitada
STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA
Porte Empresarial
Boleto(s): 103649777
Normal Hash: 11F07504-BAF9-4D2B-A13B-F5EEA21DA9A1

REQUERIMENTO

Ilmo Sr. Presidente da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro

STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA


requer a v. sa o deferimento do seguinte ato:

Código Código
do Ato Evento Qtde. Descrição do ato / Descrição do evento
002 021 1 Alteração / Alteração de Dados (Exceto Nome Empresarial)
xxx xxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxx xxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxx xxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxx xxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Requerente

Nome: Silvio de Rezende Tavares Valente


Assinatura: ASSINADO DIGITALMENTE
Rio de Janeiro Telefone de contato: 2122634433
Local E-mail: silvio.rezende@exemplarcontabilidade.com.br
01/04/2021 Tipo de documento: Digital
Data Data de criação: 01/04/2021
Data da 1ª entrada:

00-2021/086259-9

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NIRE: 332.0612011-4 Protocolo: 00-2021/086259-9 Data do protocolo: 01/04/2021
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 01/04/2021 SOB O NÚMERO 00004042883 e demais constantes do
termo de autenticação. Pag. 02/12
Autenticação: 5BDF00466770169AE89B77B03218D23280974744E0F5573F58FF16A447C0FC34
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Número do documento: 21050313390814900000022930544
Fls.: 473

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 633832b - Pág. 3
Número do documento: 21050313390814900000022930544
Fls.: 474

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Número do documento: 21050313390814900000022930544
Fls.: 475

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Autenticação: 5BDF00466770169AE89B77B03218D23280974744E0F5573F58FF16A447C0FC34
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 633832b - Pág. 5
Número do documento: 21050313390814900000022930544
Fls.: 476

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termo de autenticação. Pag. 06/12
Autenticação: 5BDF00466770169AE89B77B03218D23280974744E0F5573F58FF16A447C0FC34
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 633832b - Pág. 6
Número do documento: 21050313390814900000022930544
Fls.: 477

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CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 01/04/2021 SOB O NÚMERO 00004042883 e demais constantes do
termo de autenticação. Pag. 07/12
Autenticação: 5BDF00466770169AE89B77B03218D23280974744E0F5573F58FF16A447C0FC34
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 633832b - Pág. 7
Número do documento: 21050313390814900000022930544
Fls.: 478

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CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 01/04/2021 SOB O NÚMERO 00004042883 e demais constantes do
termo de autenticação. Pag. 08/12
Autenticação: 5BDF00466770169AE89B77B03218D23280974744E0F5573F58FF16A447C0FC34
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 633832b - Pág. 8
Número do documento: 21050313390814900000022930544
Fls.: 479

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CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 01/04/2021 SOB O NÚMERO 00004042883 e demais constantes do
termo de autenticação. Pag. 09/12
Autenticação: 5BDF00466770169AE89B77B03218D23280974744E0F5573F58FF16A447C0FC34
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 633832b - Pág. 9
Número do documento: 21050313390814900000022930544
Fls.: 480

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CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 01/04/2021 SOB O NÚMERO 00004042883 e demais constantes do
termo de autenticação. Pag. 10/12
Autenticação: 5BDF00466770169AE89B77B03218D23280974744E0F5573F58FF16A447C0FC34
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Fls.: 481

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CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 01/04/2021 SOB O NÚMERO 00004042883 e demais constantes do
termo de autenticação. Pag. 11/12
Autenticação: 5BDF00466770169AE89B77B03218D23280974744E0F5573F58FF16A447C0FC34
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Presidência da República
Secretaria de Micro e Pequena Empresa
Fls.: 482
Secretaria de Racionalização e Simplifcação
Departamento de Registro Empresarial e Integração
Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro

IDENTIFICAÇÃO DOS ASSINANTES


CERTIFICO QUE O ATO DA STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA,

NIRE 33.2.0612011-4, PROTOCOLO 00-2021/086259-9, ARQUIVADO EM 01/04/2021, SOB O

NÚMERO (S) 00004042883, FOI ASSINADO DIGITALMENTE.

CPF/CNPJ Nome

01 de abril de 2021.

Bernardo Feijó Sampaio Berwanger


1/1
Secretário Geral

Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro


Empresa: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA
NIRE: 332.0612011-4 Protocolo: 00-2021/086259-9 Data do protocolo: 01/04/2021
CERTIFICO O ARQUIVAMENTO em 01/04/2021 SOB O NÚMERO 00004042883 e demais constantes do
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Número do documento: 21050313412074800000022930578
Fls.: 522

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Fls.: 523

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Fls.: 524

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Fls.: 525

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Número do documento: 21050313413795200000022930594
Fls.: 526

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUIZA FEDERAL DA VARA 9ª DO


TRABALHO DE VITÓRIA - ES

Autos: 0000089-65.2021.5.17.0009

STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVAÇÃO E LIMPEZA, já qualificado nos autos


do processo em epígrafe, vem, por meio de seu Advogado que a esta subscreve, requerer a
juntada do controle de ponto em qualidade mais legível que o anterior juntado.

Termos em que, pede e espera deferimento e juntada.

Espírito Santo, maio de 2020

Jorge Alexandre Rodrigues da Costa


OAB/RJ 169.515

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Número do documento: 21050414203753700000022948098
Fls.: 527

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Número do documento: 21050414250046100000022948172
Fls.: 528

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Fls.: 529

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4f0a99b - Pág. 3
Número do documento: 21050414250046100000022948172
Fls.: 530

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4f0a99b - Pág. 4
Número do documento: 21050414250046100000022948172
Fls.: 531

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4f0a99b - Pág. 5
Número do documento: 21050414250046100000022948172
Fls.: 532

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4f0a99b - Pág. 6
Número do documento: 21050414250046100000022948172
Fls.: 533

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4f0a99b - Pág. 7
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Fls.: 534

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Número do documento: 21050414250046100000022948172
Fls.: 535

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4f0a99b - Pág. 9
Número do documento: 21050414250046100000022948172
Fls.: 536

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4f0a99b - Pág. 10
Número do documento: 21050414250046100000022948172
Fls.: 537

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4f0a99b - Pág. 11
Número do documento: 21050414250046100000022948172
Fls.: 538

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4f0a99b - Pág. 12
Número do documento: 21050414250046100000022948172
Fls.: 539

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Número do documento: 21050414250046100000022948172
Fls.: 540

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Fls.: 541

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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4f0a99b - Pág. 17
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4f0a99b - Pág. 23
Número do documento: 21050414250046100000022948172
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4f0a99b - Pág. 24
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4f0a99b - Pág. 25
Número do documento: 21050414250046100000022948172
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Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 04/05/2021 14:25:27 - 4f0a99b
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Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 4f0a99b - Pág. 26
Número do documento: 21050414250046100000022948172
Fls.: 553

9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES

TERMO DE AUDIÊNCIA TELEPRESENCIAL RELATIVO AO PROCESSO 0000089-65.2021.5.17.0009

Em 04 de maio de 2021, na sala de sessões virtuais da 9ª VARA DO


TRABALHO DE VITÓRIA/ES, sob a direção da Exma. Juíza LUCY DE FATIMA CRUZ LAGO,
realizou-se audiência telepresencial relativa a Ação Trabalhista - Rito Ordinário
número 0000089-65.2021.5.17.0009 ajuizada por MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
em face de STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME.

Às 14h55min, aberta a audiência telepresencial, foram, de ordem da


Exma. Juíza do Trabalho, apregoadas as partes.

Presente a reclamante, acompanhada da advogada, Dra. FERNANDA MONIQUE


RODRIGUES DOS SANTOS, OAB nº 17334/ES.

Presente a preposta da reclamada STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E


LIMPEZA LTDA - ME, Sra. DAYANA VIEIRA DE JESUS, acompanhada do advogado, Dr.
RENATO TEIXEIRA GOMES, OAB nº 171669/RJ.

Presente o reclamado ESTADO DO ESPIRITO SANTO, representado pela


Procuradora, Dra. MARIA MADALENA SELVATICI BALTAZAR, OAB nº 5240/ES.

Conciliação recusada.

Defesas escritas, lidas e juntadas aos autos, com documentos.

Alçada fixada no valor da inicial.

Requereu a parte autora a produção de prova pericial para fazer prova


quanto ao pedido de Majoração do grau do Adicional de Insalubridade, o que foi
DEFERIDO.

Assina-se às partes prazo comum de 10 (dez) dias para apresentação de


quesitos e indicação de assistentes técnicos, querendo, facultada à parte autora,
manifestação sobre as defesas e documentos, no mesmo prazo.

Assinado eletronicamente por: LUCY DE FATIMA CRUZ LAGO - Juntado em: 04/05/2021 19:07:00 - 54038dd
Fls.: 554

Vencidos os prazos supra, intime-se o perito ora nomeado, Dr.


ARISTÓTELES ASPIN MANSÔR PASSOS.

Fica deferido o pedido de Assistência Judiciária Gratuita, conquanto


presentes os pressupostos do § 3º do artigo 790 da CLT c/c o artigo 14 da Lei 5584
/70.

Arbitro honorários prévios de garantia no valor de R$ 500,00, a serem


pagos na forma do provimento deste Regional, em consonância com a orientação do
CSJT, de acordo com a disponibilidade financeira do Tribunal, restando assegurar
o recebimento de honorários complementares em caso de sucumbência do autor no
objeto da perícia, por estar o mesmo sob o pálio da assistência judiciária
gratuita, ora deferida, uma vez que o perito nomeado não tem condições de arcar
com as despesas inicias da diligência e não ser possível a apuração dos pedidos
sem a realização da prova técnica.

Deverá a Secretaria liberar os honorários prévios em favor do perito


por ocasião do início da diligência.

Laudo em 30 dias.

O laudo pericial, elaborado por Engenheiro de Segurança do Trabalho


(art. 195, da CLT), deverá estar acompanhado da Anotação de Responsabilidade
Técnica - ART, sob pena do disposto no art. 3º, da Lei 6.496/77.

As partes ficam cientes que a data designada pela Vara é apenas


exigência do sistema PJE/JT, devendo o Sr. Perito marcar a data e a hora da
diligência e comunicar diretamente às partes, mediante comunicação prévia de, no
mínimo, 10 dias, inclusive, por ocasião da inspeção ao local de trabalho, nos
seguintes endereços eletrônicos:

- Advogada da reclamante: fernandamoniquers@gmail.com / odilio.


fdv@hotmail.com

- Advogados dos reclamados:

STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME: renato.


gomes@vazgomescosta.com.br / contato@vazgomescosta.com.br

Assinado eletronicamente por: LUCY DE FATIMA CRUZ LAGO - Juntado em: 04/05/2021 19:07:00 - 54038dd
Fls.: 555

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: mmselvatici@uol.com.br / ptr@pge.es.gov.br

Fica facultado às partes e aos advogados o acompanhamento da diligência.

Após entrega do laudo, dê-se vista às partes, por 10 dias. Prazo comum.

Apresentados os quesitos complementares, intime-se o perito para


respondê-los no prazo de 15 (quinze) dias, renovando-se vista às partes, por 05
(cinco) dias.

Finda a prova pericial, inclua-se o presente feito em pauta para


encerramento da instrução.

Ficam ressalvadas as demais provas.

Dispensadas as assinaturas.

A presente Ata foi lida pelas partes presentes, sem qualquer impugnação.

Audiência encerrada às 15h05min.

LUCY DE FATIMA CRUZ LAGO

Juíza do Trabalho

Ata redigida por VICENTE DE PAULA BORGES, Secretário de Audiência.

Assinado eletronicamente por: LUCY DE FATIMA CRUZ LAGO - Juntado em: 04/05/2021 19:07:00 - 54038dd
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21050418204361300000022954577?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21050418204361300000022954577
Fls.: 556

EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 9ª VARA DO TRABALHO


DE VITÓRIA – ES

ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009

STAR 5 SERVICE COMÉRCIO CONSERVAÇÃO E LIMPEZA LTDA-ME, já


devidamente qualificado nos autos da reclamação trabalhista, neste
ato representados pelo causídico in fine assinado, com escritório
profissional no rodapé desta, onde receberá as notificações de
estilo, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
apresentar, tempestivamente, os quesitos a serem respondidos pelo
perito técnico.

1 – Em qual estabelecimento o reclamante prestava serviço? Em que


setor (es)? Qual atividade era desempenhada? Na hipótese de as
partes apresentarem versões divergentes no momento da diligência,
indique o senhor perito, de forma objetiva, em relação a qual fato
há controvérsia

2 – Esclareça o senhor perito se o local de serviço do reclamante


possuía local identificado para o descarte separado dos resíduos
hospitalares antes da coleta do lixo hospitalar?

3 – Esclareça o senhor perito se era atribuição dos reclamantes


realizar a coleta, separação e acondicionamento dos resíduos
hospitalares comum e infectados?

4- Considerando o que dispõe o art. 190 da CLT, esclareça o senhor


perito se a atividade dos reclamantes se encontra elencada como
insalubre na NR-15? Em caso positivo, indique, de forma objetiva,
em que anexo e respectivo subitem da referida norma regulamentadora
a atividade desenvolvida pelos reclamantes se encontra elencada
como insalubre, assim como especifique o agente insalubre a cuja
atuação estava submetido.

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 11/05/2021 17:28:30 - 360d6a5
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21051117280526400000023024847
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 360d6a5 - Pág. 1
Número do documento: 21051117280526400000023024847
Fls.: 557

5 - Diferencie o Sr. Perito insalubridade de grau máximo para


insalubridade de grau médio. Qual motivo o reclamante estava
enquadrado em um e não no outro?

6 - Caso a prestação do serviço tenha sido desempenhada em local


insalubre, esclareça o senhor perito em que grau e em que extensão
do período contratual?

7 - Indique o senhor perito, de forma objetiva, se a exposição dos


reclamantes à atuação do agente insalubre se dava em caráter
eventual, intermitente ou permanente?

8 – Esclarece o Sr. Perito se era atribuição da reclamante realizar


a limpeza de banheiros? Em caso positivo, apontar se era dos
banheiros de uso público ou destinado aos funcionários? Na época
da prestação do serviço, quantos usuários em média utilizava o
banheiro diariamente?

9 - O reclamante recebeu EPIs? Em caso de resposta afirmativa,


indique o senhor perito, de forma objetiva: A) quais? B) se os
mesmos são dotados do certificado de que cogita o art. 167 da CLT?
C) se eram os mesmos eficazes para reduzir ou eliminar a atuação
do agente insalubre? Havia fiscalização da utilização dos EPI’s?

Nesses Termos,
Pede deferimento.

Rio de Janeiro, maio de 2021

Jorge Alexandre Rodrigues da Costa


OAB/RJ 169.515

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 11/05/2021 17:28:30 - 360d6a5
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21051117280526400000023024847
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 360d6a5 - Pág. 2
Número do documento: 21051117280526400000023024847
Fls.: 558

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA -


ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Processo RT 0000089-65.2021.5.17.0009

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO (CNPJ 27.080.530/0001-43), pessoa jurídica de direito público


interno, com sede de representação judicial na Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1590, sala 1205, Barro
Vermelho, Vitória, ES, CEP 29057-550, local onde deverá receber intimações e/ou notificações de estilo,
por seu Procurador do Estado in fine firmado, nos autos da ação ajuizada por MARIA DAS GRACAS
DA SILVA VINHOSA em face de STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA
LTDA - ME, tendo em vista a determinação contida na Ata de Audiência, vem, por sua Procuradora,
apresentar quesitos na forma abaixo:

Quesito nº 1. Informe que atividade a reclamante exercia na reclamada.

Quesito nº 2. O serviço desempenhado pela reclamante, assim como o local e o ambiente em que
laborava apresentam condições insalubres?

Quesito nº 3. Em caso de resposta afirmativa ao quesito nº 2, supra, informe qual o agente ou agentes
deletérios que envolvem a atividade e o ambiente?

Quesito nº 4. Ainda, sendo afirmativa a resposta ao quesito nº 2, o agente ou agentes deletérios


constatados se enquadram na NR 15, Anexo 13, da Portaria nº 3214/78 do Ministério do Trabalho?

Quesito nº 5. Sendo afirmativa a resposta ao quesito nº 4, qual o grau de enquadramento?

Quesito nº 6. Informe o senhor perito se na seção em que trabalhava a reclamante algum outro
empregado que exerça a mesma função recebe adicional de insalubridade.

Assinado eletronicamente por: MARIA MADALENA SELVATICI BALTAZAR - 18/05/2021 12:21:52 - 0d133d8
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21051812215298300000023090559
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 0d133d8 - Pág. 1
Número do documento: 21051812215298300000023090559
Fls.: 559

Quesito nº 7. Informe o senhor perito tudo o mais que lhe parecer relevante para a apuração da perícia,
fornecendo os elementos que considerar importantes para a elucidação do presente feito, relativamente à
constatação da existência de agentes deletérios no ambiente e na atividade desempenhada pela
reclamante durante a vigência da relação de emprego.

Protesta pela apresentação de quesitos suplementares a serem formulados após a realização da perícia,
para maiores esclarecimentos, caso sejam necessários.

Nestes termos pede deferimento.

Vitoria/ES 18 de maio de 2021.

MARIA MADALENA SELVÁTICI BALTAZAR

Procuradora do Estado OAB-ES 5.240

matrícula 29636

Assinado eletronicamente por: MARIA MADALENA SELVATICI BALTAZAR - 18/05/2021 12:21:52 - 0d133d8
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21051812215298300000023090559
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 0d133d8 - Pág. 2
Número do documento: 21051812215298300000023090559
Fls.: 560

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO TRABALHO


DA 9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA – ESTADO DO ESPÍRITO
SANTO.

Ref. ao processo nº 0000089-65.2021.5.17.0009

MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA, já


devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe, representada pelo
SINDILIMPE/ES, vem respeitosamente perante Vossa Excelência para apresentar
MANIFESTAÇÃO A DEFESA E DOCUMENTOS, o que faz nos seguintes
termos:

Inicialmente, cumpre asseverar a tempestividade de apresentação


da presente manifestação pela Reclamante, eis que nos termos da Ata de Audiência
realizada em 04/05/2021 (terça-feira), o prazo de 10 dias teve início em 05/05/2021
(quarta-feira), encerrando-se em 18/05/2021 (terça-feira), tendo em vista a contagem
de prazos em dias úteis, nos termos do art. 775 da CLT, com redação dada pela Lei nº
13.467/2017.

A análise das Contestações e documentos apresentados pelos


Reclamados, denota-se que não são capazes de afastar o direito obreiro.

Não há que se falar em litispendência da presente demanda com


a Ação de Cumprimento nº 0000122- 64.2021.5.17.0006 e extinção do feito, sem
resolução do mérito, eis que se trata apenas de pagamento do ticket alimentação,
enquanto a presente demanda é muito mais ampla e específica para a Reclamante, já
que objetiva o reconhecimento do direito a majoração do adicional de insalubridade
pago e ticket alimentação.

Não subsistem as alegações da 1ª Reclamada de inépcia da


exordial, eis que os pedidos e a causa de pedir são certos e determinados, não
apresentando qualquer dificuldade de compreensão, tanto que apresentou defesa
específica.

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 18/05/2021 14:07:36 - e029634
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21051813571510200000023093446
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. e029634 - Pág. 1
Número do documento: 21051813571510200000023093446
Fls.: 561

Ao contrário do que aduz a 1ª Reclamada, a Cláusula 12ª, §1º, da


CCT estabelece o pagamento de ticket alimentação e não deixa margem para escolha
do empregador, sendo esta a premissa que pretenda seja reconhecida nos autos, eis
que durante todo o pacto laboral firmado com a obreira, não houve pagamento de tal
benefício.

Trata-se de questão interpretativa da norma coletiva, não havendo


que se falar em direito a supressão de pagamento por parte da empregadora.

Para embasar seu pedido quanto ao adicional de insalubridade, a


obreira colacionou aos autos o Laudo Pericial produzido nos autos da RT nº 0000246-
72.2020.5.17.0009, movido por outro trabalhador em face dos Reclamados, no qual
restou reconhecido o direito a majoração para o percentual de 40%, o que espera seja
considerando por este D. Juízo.

De toda forma, as peculiaridades com relação ao trabalho e as


atividades efetivamente exercidas pela obreira e que ensejarão a majoração do
adicional de insalubridade no período de vigência do contrato de trabalho (06/11/2019 a
09/11/2020) serão apuradas por meio da prova pericial requerida e já deferida por este
D. Juízo.

É fato que durante o curso do contrato de trabalho firmado com a


1ª Reclamada, a Reclamante prestou serviços em favor do Estado do Espírito Santo,
nas dependências do Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves,
em atividades de recolhimento de lixos hospitalares previamente embalados, bem
como separação de lixos comuns e os lixos infectados, colocando-os em latões para
que o carro da coleta fizesse o recolhimento; realizava a limpeza de toda área da
pediatria, do setor de isolamento de pacientes com Covid-19 e de diversos banheiros
destinados ao público em geral, com grande utilização de pessoas, de forma habitual e
permanente, contudo, somente recebeu adicional de insalubridade de 20%, quando
deveria ter recebido de 40%.

As alegações dos Reclamados não condizem com a realidade


fática do presente litigio, uma vez que as condições insalubres do ambiente de trabalho
são cristalinas e, por si só, incontestáveis, nos ditames da Sumula 448 do C. TST:

Súmula nº 448 do TST


ATIVIDADE INSALUBRE. CARACTERIZAÇÃO. PREVISÃO NA NORMA
REGULAMENTADORA Nº 15 DA PORTARIA DO MINISTÉRIO DO
TRABALHO Nº 3.214/78. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS. (conversão da
Orientação Jurisprudencial nº 4 da SBDI-1 com nova redação do item II ) –
Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014.
[...]
II – A higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de
grande circulação, e a respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à limpeza
em residências e escritórios, enseja o pagamento de adicional de insalubridade

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 18/05/2021 14:07:36 - e029634
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21051813571510200000023093446
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. e029634 - Pág. 2
Número do documento: 21051813571510200000023093446
Fls.: 562

em grau máximo, incidindo o disposto no Anexo 14 da NR-15 da Portaria do


MTE nº 3.214/78 quanto à coleta e industrialização de lixo urbano.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Importante registrar que o fato de haver o fornecimento e a


utilização de EPI’s não enseja a exclusão total do direito ao adicional de insalubridade,
eis que apenas neutralizam os efeitos, não sendo capazes de extirpá-los, pois ainda
assim, causam danos a integridade física e mental do trabalhador.

Uma vez confirmado labor em local com exposição aos agentes


insalubres, a Reclamante também faz jus a entrega de guias de PPP, para efeitos de
aquisição de aposentadoria especial.

Sobretudo, é importante registrar que as alegações relativas a


suporta quarteirização de serviços/mão-de-obra não socorrem a 1ª Reclamada e não
tem o condão de afastar os direitos pleiteados pela obreira e o cumprimento das
normas coletivas da categoria representada pelo SINDILIMPE/ES.

Toda e qualquer tentativa de supressão dos direitos trabalhistas


deve ser combatida e claramente a 1ª Reclamada quer se beneficiar da própria
torpeza, o que não se pode admitir.

A 1ª Reclamada atua em exercício abusivo de contratação,


gerando violações aos direitos da obreira, de modo que tanto ela como o tomador de
serviços deve responder por suas respectivas desídias, não havendo sequer em se
falar em benefício de ordem em face dos sócios.

No mais, subsistem as alegações do 2º Reclamado de


ilegitimidade passiva.

A miscelânea de contratações entre os Reclamados e terceiros,


na clara tentativa infundada de se esquivarem do cumprimento de normas coletivas e
direitos trabalhistas deve ser amplamente combatida pelo Judiciário, sendo certo que
disposições contratuais porventura existentes entre os mesmos não podem servir de
entrave ao reconhecimento do direito da obreira.

Há nexo de causalidade entre o inadimplemento dos direitos


perquiridos na presente demanda e a conduta negligente do 2º Reclamado na
fiscalização da 1ª Reclamada quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas não
quitadas no curso do contrato de trabalho e também no momento da rescisão
contratual, o que era imprescindível.

Os documentos acostados aos autos pelos próprios Reclamados


depõem contra os mesmos, eis que em relação ao pagamento do ticket alimentação,
estamos a falar de cumprimento de norma coletiva que foi reiteradamente
desrespeitada pela 1ª Reclamada, com conivência do 2º Reclamado.

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 18/05/2021 14:07:36 - e029634
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21051813571510200000023093446
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. e029634 - Pág. 3
Número do documento: 21051813571510200000023093446
Fls.: 563

Com relação a majoração do adicional de insalubridade, sabe-se


perfeitamente que o pagamento deve corresponder a efetiva exposição do trabalhador
durante a execução de suas atividades e a documentação acostada aos autos também
não é capaz de comprovar qualquer fiscalização do 2º Reclamado quanto a
regularidade do pagamento.

No mais, mesmo não produzindo qualquer prova em sentido


contrário, os Reclamados se limitam a apresentar impugnação genérica e rasa, afim de
desconstituir, de modo desesperado, o direito autoral.

APESAR DA RECLAMADA APRESENTAR ALEGAÇÕES COM


INTUITO IMPEDITIVO, MODIFICATIVO E EXTINTIVO DO DIREITO OBREIRO,
INVERTENDO ASSIM O ÔNUS DA PROVA, NOS TERMOS DO ART. 818 DA CLT
C/C O ART. 373, II, DO NOVO CPC/2015, NÃO SE DESINCUMBIU DE SEU DEVER.

Nesse sentido, a obreira impugna expressamente os argumentos


e a documentação acostada aos autos pela Reclamada, eis que dissonantes da
realidade fática, são substancialmente inaptos a desconstituição do pleito autoral.

Em atenção aos princípios da primazia da realidade, in dubio pro


operário, proteção, inalterabilidade contratual lesiva, intangibilidade salarial,
irrenunciabilidade de direitos, dignidade da pessoa humana, razoabilidade,
proporcionalidade, o Poder Judiciário não pode ser complacente com a atitude da
Reclamada de supressão dos direitos da obreira.

No mais, a obreira se reporta aos termos da inicial e seus


documentos, esperando que a verdade real prevaleça na presente demanda, o que
desde já se requer.

Nestes termos, requer sejam rechaçadas as alegações da


Reclamada, julgando-se totalmente procedente os pedidos contidos na exordial, por ser
esta medida do mais lídimo direito.

Nestes termos, pede deferimento.

Vitória/ES, 18 de maio de 2021.

ODILIO GONÇALVES DIAS NETO


OAB/ES 19.519

FERNANDA MONIQUE RODRIGUES DOS SANTOS REGIANI


OAB/ES 17.334

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 18/05/2021 14:07:36 - e029634
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21051813571510200000023093446
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. e029634 - Pág. 4
Número do documento: 21051813571510200000023093446
Fls.: 564

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO TRABALHO


DA 9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA – ESTADO DO ESPÍRITO
SANTO.

Ref. ao processo nº 000089-65.2021.5.17.0009

MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA, já devidamente


qualificada nos autos do processo em epígrafe, representada pelo SINDILIMPE/ES,
vem respeitosamente perante Vossa Excelência para apresentar QUESITOS
RELATIVOS À PERÍCIA PARA APURAÇÃO DA INSALUBRIDADE, em
anexo.

Cumpre asseverar a tempestividade de apresentação da presente


manifestação, eis que nos termos da Ata de Audiência realizada em 04/05/2021 (terça-
feira), o prazo de 10 dias teve início em 05/05/2021 (quarta-feira), encerrando-se em
18/05/2021 (terça-feira), tendo em vista a contagem de prazos em dias úteis, nos termos
do art. 775 da CLT, com redação dada pela Lei nº 13.467/2017.

A Reclamante informa os e-mails para comunicação do Sr. Perito, a


saber: polianafirme@gmail.com odilio.fdv@hotmail.com sindilimpejuridico@gmail.com e
patriciadacruzcunha@yahoo.com.br

Na oportunidade, protesta-se pela apresentação de Quesitos


complementares, caso se mostrem necessários eventuais esclarecimentos sobre
as respostas e conclusões do Laudo Pericial a ser apresentado pelo Ilustre Peito desde
D. Juízo.

Nestes termos, pede deferimento.

Vitória/ES, 18 de maio de 2021.

ODILIO GONÇALVES DIAS NETO


OAB/ES 19.519

FERNANDA MONIQUE RODRIGUES DOS SANTOS REGIANI


OAB/ES 17.334

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 18/05/2021 14:07:36 - f814a13
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21051813575500200000023093453
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. f814a13 - Pág. 1
Número do documento: 21051813575500200000023093453
Fls.: 565

Ref. Processo 0000089-65.2021.5.17.0009


Rte.: MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA VINHOSA
Rdo.: ESTAR 5 SERVICE COMERCIO E CONSERVAÇÃO DE LIMPEZA

Atentando-se aos documentos médicos juntados ao feito e apresentados pela


Reclamante quando do protocolo da exordial e da réplica à defesa, vem, mui
respeitosamente, requerer que o ilustre perito do juízo responda aos quesitos a
seguir propostos.

Quesitos

1- Informe o i.Perito, quais foram às funções exercidas pela Reclamante no curso


do contrato de trabalho? Favor informar os locais em que o autor prestou
serviços, bem como descrever detalhadamente as atividades e os equipamentos
de Proteção utilizados e se a Reclamada possui PPRA (Programa de Prevenção
dos Riscos Ambientais), Laudo de Aposentadoria Especial, Laudos de
Insalubridade e Laudos de Periculosidade (caso necessário)?
R:

2- Informe o Sr. Perito a data de admissão e a data de demissão da Reclamante e


qual era a sua função quando foi admitida e quando foi demitida da Reclamada?
R:

3- Queira o nobre expert informar, os riscos reconhecidos no PPP (Perfil


Profissiográfico Previdenciário), da Reclamante, se suas atividades ensejavam
aposentadoria especial? Em caso positivo, informar de acordo com o Anexo IV da
Previdência, o (s) risco (s), se seu enquadramento era em 15 anos, 20 anos ou 25
anos, e qual era o respectivo código de GFIP?
R:

4 - Queira o Sr. Perito informar qual o tipo de exposição (habitual e permanente,


habitual e intermitente ou eventual/ocasional), associado ao risco ambiental
citado anteriormente, estava exposta a função de auxiliar de serviços gerais e
informar qual parâmetro legal utilizado. Esclarecer, ainda, se foram verificados
vários ambientes, os percentuais de tempo disponibilizados pela Reclamante em
cada um de seus afazeres.
R:

5 – Queria o i.expert informar o que preconiza o artigo 7º São direitos dos


trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social, XXVI da Constituição Federal de 1988?
R:

6 - Queria o i.expert informar o que a Cláusula 10ª da CCT 2015-2016, 2017-2018,


2019-2020 do Sindilimpe ES, garante aos trabalhadores filiados a esta entidade
Sindical?
R:

7- Informe o nobre Perito o que preconiza a Sumula 448 do TST?


R:

7.1 – Informe ainda se a autora recolhia lixo hospitalar, se a mesma separava os


lixos comuns dos lixos infectados, se era responsável pela limpeza da área da
pediatria, do setor de isolamento dos pacientes portadores de COVID 19, e era

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 18/05/2021 14:07:36 - f4929f6
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21051813581104500000023093456
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. f4929f6 - Pág. 1
Número do documento: 21051813581104500000023093456
Fls.: 566

responsável pela limpeza dos banheiros de grande circulação do hospital, durante


o tempo em que laborou no contrato da primeira Reclamada?
R:

7.2 - De acordo com o anexo 14 da NR 15 da Portaria 3214/78, qual o percentual


de insalubridade para os trabalhadores que laboram em contato permanente com
pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de
seu uso, não previamente esterilizado? Responda ainda qual o percentual pago
pela Reclamada a Reclamante durante o pacto laboral?
R:

8 - Queira o Sr. Perito informar se a Reclamada cumpre o que preconiza a Cláusula


10ª da CCT 2015-2016, 2017-2018, 2019-2020 do Sindilimpe ES?
R:

9 - Queria o i. expert informar até quando Reclamada realizou o pagamento do


adicional de 40% para a Reclamante, ou se a Reclamante durante todo o pacto
laboral, nunca recebeu o referido percentual?
R:

10 - Sr. Perito, favor informar se a empresa forneceu desde sua admissão, até sua
demissão, EPI’s que pudessem neutralizar/eliminar os riscos que a Obreira ficava
exposto? Em caso positivo, queira informar se esses equipamentos possuem C.A
aprovados pelo MTE?
R:

11 – Queira informar qual o setor, ou setores em que a Reclamante laborou na


empresa desde sua admissão ao seu desligamento?
R:

12- Se a Reclamada deu ciência a Reclamante sobre a exposição aos riscos


ambientais inerentes a função e se a mesma tive treinamento introdutório ou de
Integração de Segurança do Trabalho na sua contratação?
R:

13 - Informe o Sr. Perito, toda e qualquer informação que entender e julgar


conveniente para a elucidação do presente litígio.
R:

Finalmente, requer seja a Reclamada notificada do dia, hora e local em que serão
realizados os trabalhos, a fim de que, a assistente técnica Patrícia da Cruz Cunha,
Engenheira de Segurança do Trabalho, Ergonomista, Especialista em Perícia
Judicial Cível e Trabalhista e Especialista em Direito Individual e Processual do
Trabalho e Pós-Graduanda em Higiene Ocupacional e Pós – Graduanda em Gestão
de eSocial NETP e FAP, Pós-Graduanda Direito Previdenciário registrada no
CREA/PA nº 12.972-D, possa acompanhar o i.Perito, prestando toda e qualquer
informação capaz de elucidar o presente litígio, sob as penalidades legais.

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 18/05/2021 14:07:36 - f4929f6
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21051813581104500000023093456
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. f4929f6 - Pág. 2
Número do documento: 21051813581104500000023093456
Fls.: 567

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA
ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADO: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA -
ME E OUTROS (2)

Destinatário: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS

Fica V.Sa intimado para tomar ciência que foi designado como
perito, devendo entregar o laudo pericial até o dia 03/09/2021.

VITORIA/ES, 28 de julho de 2021.

THIAGO COSTA MONTEIRO ZANDONA

Assinado eletronicamente por: THIAGO COSTA MONTEIRO ZANDONA - Juntado em: 28/07/2021 15:16:20 - 4a1ecb6
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21072815161624700000023831292?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21072815161624700000023831292
Fls.: 568

EXMO.(A) SR.(A) DR.(A) JUIZ(A) DA 9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES

PROCESSO: 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA
LTDA – ME (+1)

ARISTÓTELES ASPIN MANSÔR PASSOS, perito devidamente qualificado


nos autos do processo em epígrafe, vem mui respeitosamente à presença de V. Exa.,
informar que se sente honrado com a designação e aceita o encargo em concordância
com as determinações constantes em Ata de Audiência.

No intuito de continuar a merecer tão honrosa confiança, fica à disposição para


quaisquer esclarecimentos, assim como para atuar em outros processos quando
solicitado. Nesta oportunidade, com respeitosa estima, apresenta suas cordiais
saudações.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.

Vitória, 30 de julho de 2021.

ARISTÓTELES ASPIN MANSÔR PASSOS


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Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 01/08/2021 22:04:47 - dd25700
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21080122032097000000023864138?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21080122032097000000023864138
Fls.: 569

EXMO.(A) SR.(A) DR.(A) JUIZ(A) DA 9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES

PROCESSO: 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA
LTDA – ME (+1)

ARISTÓTELES ASPIN MANSÔR PASSOS, perito devidamente qualificado


nos autos do processo em epígrafe vem, mui respeitosamente, informar a Vossa
Excelência que a diligência da prova pericial será no dia 01 de setembro de 2021, às
08 horas e 00 minutos, com ponto de encontro na recepção do Hospital Estadual
Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves – HIMABA, este localizado na Avenida
Ministro Salgado Filho, n.º 918, Soteco, Vila Velha – ES. O perito esclarece que as
partes foram devidamente comunicadas via e-mail anexo e fica à disposição para
informações complementares, se necessário e solicitado.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Vitória, 24 de agosto de 2021.

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Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 25/08/2021 14:18:34 - a6bc62b
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21082514180336300000024109495?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21082514180336300000024109495
25/08/2021 E-mail de aristotelespassos - Ciência dos Trabalhos Periciais - 0000089-65.2021.5.17.0009 Fls.: 570

Aristóteles Passos <contato@aristotelespassos.com>

Ciência dos Trabalhos Periciais - 0000089-65.2021.5.17.0009

Aristóteles Passos <contato@aristotelespassos.com> 24 de agosto de 2021 22:15


Para: polianafirme@gmail.com, gerlisprata@yahoo.com.br, odilio.fdv@hotmail.com, j.alexandre.costa@gmail.com,
mmselvatici@uol.com.br, ptr@pge.es.gov.br, gomes@vazgomescosta.com.br, contato@vazgomescosta.com.br,
Fernanda Monique Rodrigues dos Santos Regiani <fernandamoniquers@gmail.com>,
patriciadacruzcunha@yahoo.com.br

PROCESSO: 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA  
RECLAMADAS: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA – ME /
ESTADO DO
ESPIRITO SANTO
 
Prezados(as) Doutores(as),
 
Venho dar  ciência  às partes
e demais interessados que a diligência da prova pericial do
processo em
epígrafe será no dia 01 de setembro de 2021, às 08 horas e 00 minutos, com
ponto de encontro na recepção do Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir
Bernardino
Alves – HIMABA, este localizado na Avenida Ministro Salgado Filho,
n.º 918, Soteco, Vila
Velha – ES. Fico à disposição para informações
complementares, se necessário e solicitado.
  
Atenciosamente,
 
Aristóteles A. M. Passos. 

https://mail.google.com/mail/u/0?ik=5ef4169754&view=pt&search=all&permmsgid=msg-f%3A1709025952379831432&simpl=msg-f%3A1709025… 1/1

Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 25/08/2021 14:18:34 - 2860556
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21082514180923000000024109497?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21082514180923000000024109497
Fls.: 571

EXMO.(A) SR.(A) DR.(A) JUIZ(A) DA 9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES

PROCESSO: 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA
LTDA – ME (+1)

ARISTÓTELES ASPIN MANSÔR PASSOS, perito devidamente qualificado


nos autos do processo em epígrafe vem, mui respeitosamente, informar a Vossa
Excelência que a nova data da diligência da prova pericial do processo em epígrafe
será no dia 16 de setembro de 2021, às 08 horas e 30 minutos, com ponto de encontro
na recepção do Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves –
HIMABA, este localizado na Avenida Ministro Salgado Filho, n.º 918, Soteco, Vila
Velha – ES. O perito esclarece que as partes foram devidamente comunicadas via e-
mail anexo e fica à disposição para informações complementares, se necessário e
solicitado.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.

Vitória, 09 de setembro de 2021.

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Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 09/09/2021 20:30:50 - 1844fb0
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21090920274616100000024257345?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21090920274616100000024257345
09/09/2021 20:25 E-mail de aristotelespassos - Ciência dos Trabalhos Periciais - 0000089-65.2021.5.17.0009 Fls.: 572

Aristóteles Passos <contato@aristotelespassos.com>

Ciência dos Trabalhos Periciais - 0000089-65.2021.5.17.0009

Aristóteles Passos <contato@aristotelespassos.com> 9 de setembro de 2021 20:19


Para: polianafirme@gmail.com, gerlisprata@yahoo.com.br, odilio.fdv@hotmail.com, j.alexandre.costa@gmail.com,
mmselvatici@uol.com.br, ptr@pge.es.gov.br, gomes@vazgomescosta.com.br, contato@vazgomescosta.com.br,
Fernanda Monique Rodrigues dos Santos Regiani <fernandamoniquers@gmail.com>,
patriciadacruzcunha@yahoo.com.br

PROCESSO: 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA  
RECLAMADAS:  STAR  5  SERVICE COMERCIO
CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA – ME /
ESTADO DO ESPIRITO SANTO
 
Prezados(as) Doutores(as),
 
Venho dar  ciência  às partes
e demais interessados que a nova data da diligência da prova
pericial do
processo em epígrafe será no dia 16 de setembro de 2021, às 08 horas e 30
minutos, com ponto de encontro na recepção do Hospital Estadual Infantil e
Maternidade Alzir
Bernardino Alves – HIMABA, este localizado na Avenida
Ministro Salgado Filho, n.º 918,
Soteco, Vila Velha – ES. Fico à disposição
para informações complementares, se necessário e
solicitado.
  
Atenciosamente,
 
Aristóteles A. M. Passos.

https://mail.google.com/mail/u/0?ik=5ef4169754&view=pt&search=all&permmsgid=msg-f%3A1710468205956310771&simpl=msg-f%3A1710468… 1/1

Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 09/09/2021 20:30:50 - 9194437
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21090920275442900000024257347?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21090920275442900000024257347
Fls.: 573

EXMO.(A) SR.(A) DR.(A) JUIZ(A) DA 9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES

PROCESSO: 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA
LTDA - ME (+1)

ARISTÓTELES ASPIN MANSÔR PASSOS, perito devidamente qualificado


nos autos do processo em epígrafe, vem, mui respeitosamente à presença de V. Exa.,
apresentar o laudo técnico pericial e requisitar a sua juntada consoante ao disposto
no art. 477 do CPC. O laudo segue anexo em portable document format, de qualidade
padrão PDF-A, observadas as definições da Resolução CSJT n.º 94/2012 e Lei n.º
11.419/2006.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.

Vitória, 07 de outubro de 2021.

ARISTÓTELES ASPIN MANSÔR PASSOS


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Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 12/10/2021 19:04:48 - 1cffad0
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21101218570477400000024587444?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21101218570477400000024587444
Fls.: 574

EXMO.(A) SR.(A) DR.(A) JUIZ(A) DA 9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES

PROCESSO: 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA
LTDA - ME (+1)

ARISTÓTELES ASPIN MANSÔR PASSOS, perito devidamente qualificado


nos autos do processo em epígrafe, vem, mui respeitosamente à presença de V. Exa.,
apresentar o laudo técnico pericial e requisitar a sua juntada consoante ao disposto
no art. 477 do CPC.

Requer o arbitramento de seus honorários profissionais no valor de R$


4.000,00, correspondentes ao trabalho efetuado. Por ocasião, solicita a esta
renomada Vara, a expedição da certidão de crédito referente aos honorários periciais
prévios, no valor de R$ 500,00, em concordância com a determinação consignada em
Ata de Audiência dos autos.

No intuito de continuar a merecer tão honrosa confiança, fica à disposição para


quaisquer esclarecimentos porventura requeridos pelas partes acerca do laudo. Nesta
oportunidade, com respeitosa estima, apresenta suas cordiais saudações.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Vitória, 07 de outubro de 2021.

ARISTÓTELES ASPIN MANSÔR PASSOS


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Fls.: 575

SUMÁRIO

1. OBJETIVO ......................................................................................................................... 3

2. ASPECTOS GERAIS ......................................................................................................... 3

3. DADOS FUNCIONAIS ....................................................................................................... 4

4. METODOLOGIA ADOTADA PARA REALIZAÇÃO DA DILIGÊNCIA ................................. 4

5. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL .............................................................................................. 4

6. LOCAIS DE TRABALHO E ATIVIDADES .......................................................................... 5

7. AGENTES DE INSALUBRIDADE IDENTIFICADOS .......................................................... 6

8. AVALIAÇÃO DOS AGENTES DE INSALUBRIDADE IDENTIFICADOS ............................ 7

8.1 AGENTES BIOLÓGICOS (ANEXO 14 DA NR-15) ..................................................................... 7

8.1.1 ORIGEM DA EXPOSIÇÃO .................................................................................................. 7

8.1.1.1 CONTATO COM PACIENTES E/OU OBJETOS SEM PRÉVIA ESTERILIZAÇÃO ......................... 7

8.1.1.2 LIMPEZA DE BANHEIROS E RECOLHIMENTO DE LIXOS ..................................................... 7

8.1.2 DISPOSIÇÕES NORMATIVAS ............................................................................................. 8

8.1.3 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NECESSÁRIOS .............................................. 10

8.1.4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL FORNECIDOS À RECLAMANTE ........................ 11

8.1.5 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 11

9. QUESITOS ...................................................................................................................... 11

9.1 QUESITOS DA RECLAMANTE ............................................................................................. 11

9.2 QUESITOS DA 1ª RECLAMADA ........................................................................................... 15

9.3 QUESITOS DA 2ª RECLAMADA ........................................................................................... 17

10. SÍNTESE DOS FATOS APURADOS ............................................................................. 19

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 20

12. ANEXO – DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA ............................................................. 21

Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 12/10/2021 19:04:48 - fab10a3
Fls.: 576

1. OBJETIVO

O presente laudo técnico pericial tem como objetivo apurar a existência de


agentes ensejadores de insalubridade (majoração do grau) nas atividades e locais de
trabalho da Reclamante, em atendimento à determinação do Juízo constante em Ata
de Audiência dos autos.

2. ASPECTOS GERAIS

A diligência da prova pericial foi realizada no dia 16 de setembro de 2021, a


partir das 08 horas e 30 minutos, nas dependências do Hospital Estadual Infantil e
Maternidade Alzir Bernardino Alves – HIMABA, este localizado na Avenida Ministro
Salgado Filho, n.º 918, Soteco, Vila Velha – ES. Os trabalhos periciais foram
realizados com a presença das seguintes pessoas:

▪ Sr. Emanuel Alves, técnico de segurança do trabalho do HIMABA;

▪ Sra. Maria das Graças da Silva Vinhosa, a Reclamante (via telefone);

▪ Sra. Patrícia da Cruz Cunha, engenheira de segurança do trabalho e assistente


técnica da Reclamante.

As informações sobre as atividades e locais de trabalho da Reclamante foram


obtidas com as pessoas supracitadas.

Nota: A ciência do dia e hora dos trabalhos periciais foi dada a ambas as partes. A ciência da 1ª
Reclamada foi enviada ao escritório de seu Procurador, via e-mail juntado aos autos. Entretanto
nenhum representante dela compareceu para o acompanhamento os trabalhos periciais.

Página | 3

Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 12/10/2021 19:04:48 - fab10a3
Fls.: 577

3. DADOS FUNCIONAIS

Os dados funcionais da Reclamante, no período não prescrito, incluindo as


datas de admissão, demissão, cargo e a evolução funcional, encontram-se descritos
na Tabela 01.

Tabela 01 – Dados funcionais da Reclamante.

ADMISSÃO DEMISSÃO CARGO

06/11/2019 09/11/2020 Auxiliar de Serviços Gerais

4. METODOLOGIA ADOTADA PARA REALIZAÇÃO DA DILIGÊNCIA

A diligência pericial foi desenvolvida em etapas. Inicialmente, foram apuradas


as funções, atividades e locais de trabalho da Reclamante. Para tal, as pessoas
citadas no item 2 deste laudo foram entrevistadas, conforme faculdades conferidas
pelo §3º do art. 473 do CPC. Posteriormente, houve a identificação dos agentes de
insalubridade com potencial de causar danos à saúde da Reclamante, nas atividades
e/ou locais de trabalho. Por fim, foi realizada a verificação da existência, ou não
existência da insalubridade, por meio da avaliação qualitativa e/ou quantitativa dos
agentes identificados, tomando-se como referências aqueles relacionados na Norma
Regulamentadora n.º 15 (NR-15) e seus respectivos Anexos.

5. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

BRASIL. Lei n.º 5.452, de 01 de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do
Trabalho. Brasília: Diário Oficial da União, 1943.

Página | 4

Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 12/10/2021 19:04:48 - fab10a3
Fls.: 578

BRASIL. Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Altera o Capítulo V do Título II


da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à segurança e medicina do trabalho e
dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, 1977.

BRASIL. Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de


Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras
providências. Diário Oficial da União. Brasília, 2010.

BRASIL. Lei n.º 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Brasília:
Diário Oficial da União, 2015.

BRASIL. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978. Aprova as Normas


Regulamentadoras – NR – do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do
Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Brasília: Diário Oficial da
União, 1978.

BRASIL. Resolução RDC n.º 59, de 17 de dezembro de 2010. Dispõe sobre os


procedimentos e requisitos técnicos para a notificação e o registro de produtos
saneantes e dá outras providências. Brasília: ANVISA, 2010.

6. LOCAIS DE TRABALHO E ATIVIDADES

A Reclamante desenvolveu suas atividades nas dependências do Hospital


Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves – HIMABA. Segundo dados
apurados em diligência, ela atuou nas áreas operacionais nos setores de centro
cirúrgico, maternidade, pré-parto e áreas abertas, incluindo corredores, quartos das
enfermeiras e recepções. Nesses locais, a Reclamante exercia as ocupações
descritas no Quadro 01.

Página | 5

Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 12/10/2021 19:04:48 - fab10a3
Fls.: 579

Quadro 01 – Descrição das tarefas desempenhadas pela Reclamante.

Executava serviços de limpeza e


conservação em geral das instalações,
conforme procedimentos e normas
estabelecidas; Efetuava a varrição e a
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS limpeza úmida do piso; Realizava a limpeza
de banheiros, incluindo vasos sanitários e
pias; Recolhia o lixo previamente embalado
em sacos plásticos; Promovia a reposição
de sacos plásticos nas lixeiras.

7. AGENTES DE INSALUBRIDADE IDENTIFICADOS

Na identificação de possíveis agentes de insalubridade com potencial de causar


danos à saúde da Reclamante, dentre os definidos na NR-15 e seus Anexos,
constatou-se que ela ficava exposta apenas ao agente disposto na Tabela 02.

Tabela 02 – Agentes de insalubridade identificados.

AGENTE CONSTATAÇÃO IN LOCO

A Reclamante ficava exposta a agentes


AGENTES BIOLÓGICOS
biológicos durante a execução de suas
(Anexo 14 da NR-15)
atividades.

Página | 6

Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 12/10/2021 19:04:48 - fab10a3
Fls.: 580

8. AVALIAÇÃO DOS AGENTES DE INSALUBRIDADE IDENTIFICADOS

8.1 Agentes Biológicos (Anexo 14 da NR-15)

8.1.1 Origem da Exposição

8.1.1.1 Contato com Pacientes e/ou Objetos sem Prévia Esterilização

A Reclamante ficava exposta a agentes biológicos durante a execução de suas


atividades. As exposições se processavam habitualmente ao longo da jornada de
trabalho, uma vez que ela mantinha o contato com pacientes e/ou objetos destes sem
prévia esterilização. Segundo dados apurados em diligência, o setor de maternidade
contava com leito de isolamento para o acolhimento de pacientes com precauções
específicas do tipo contato, aerossol ou gotículas. Por seu turno, constatou-se que a
Reclamante atuava rotineiramente na limpeza concorrente e/ou terminal do local. Por
fim, cumpre destacar que a partir de 01/04/2020, a Reclamante passou atuar nas
áreas abertas de forma restrita. Em consequência disso, ela passou a não
desempenhar a limpeza desse tipo de leito.

8.1.1.2 Limpeza de Banheiros e Recolhimento de Lixos

A Reclamante ficava exposta a agentes biológicos durante a execução de suas


atividades. As exposições se processavam na limpeza de banheiros, incluindo vasos
sanitários e pias, assim como no recolhimento de lixos previamente embalados em
sacos plásticos. Todavia as atividades citadas não constam na relação apresentada
pelo Anexo 14 da NR-15, vez que esta é restrita ao trabalho ou operações com lixo
urbano nas fases de “coleta e industrialização”.

Página | 7

Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 12/10/2021 19:04:48 - fab10a3
Fls.: 581

8.1.2 Disposições Normativas

Os critérios para avaliação de insalubridade em razão de exposição a agentes


biológicos estão definidos no Anexo 14 da NR-15.

NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

ANEXO N.º 14
AGENTES BIOLÓGICOS

Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade


é caracterizada pela avaliação qualitativa.

Insalubridade de grau máximo

Trabalho ou operações, em contato permanente com:

- pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como


objetos de seu uso, não previamente esterilizados;
- carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de
animais portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose,
brucelose, tuberculose);
- esgotos (galerias e tanques); e
- lixo urbano (coleta e industrialização).

Insalubridade de grau médio

Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais


ou com material infecto-contagiante, em:

- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos


de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da
saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato
com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso
desses pacientes, não previamente esterilizados);
- hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos
destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao
pessoal que tenha contato com tais animais);
- contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro,
vacinas e outros produtos;
- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal
técnico);
- gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se
somente ao pessoal técnico);
- cemitérios (exumação de corpos);
- estábulos e cavalariças; e
- resíduos de animais deteriorados.

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Fls.: 582

No campo da matéria técnica pautada pela Engenharia de Segurança do


Trabalho, verifica-se a restrição do adicional de insalubridade para o trabalho ou
operações com “lixo urbano (coleta e industrialização)”. No intuito de elucidar a
questão, recorreu-se a Lei nº 12.305/10, a partir da qual se extraem as definições
elencadas abaixo.

LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010.

Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de


12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.

TÍTULO III

DAS DIRETRIZES APLICÁVEIS AOS RESÍDUOS SÓLIDOS

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 13. Para os efeitos desta Lei, os resíduos sólidos têm a seguinte
classificação:

I - quanto à origem:

a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em


residências urbanas;
b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de
logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana;
c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”;
d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os
gerados nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”,
“h” e “j”;
e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas
atividades, excetuados os referidos na alínea “c”;
f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações
industriais;
g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde,
conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos
do Sisnama e do SNVS;
h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas,
reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes
da preparação e escavação de terrenos para obras civis;
i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e
silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas
atividades;
j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos,
terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;

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Fls.: 583

k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou


beneficiamento de minérios;

Pelo disposto, constata-se que o termo “trabalho ou operações com lixo urbano”
refere-se às atividades de varrição, limpeza de logradouros e vias públicas ou, ainda,
a outros serviços de limpeza urbana, tal qual a coleta e destinação final do lixo.
Portanto, a limpeza de banheiros e o recolhimento de lixo disposto em sacos plásticos,
tecnicamente, não se enquadram nas atividades previstas no Anexo 14.

8.1.3 Equipamentos de Proteção Individual Necessários

O subitem 15.4.1 da NR-15 e a NR-6 estabelecem o uso obrigatório de


equipamentos de proteção individual do tipo luvas para a proteção contra agentes
biológicos.

NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:

a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de


trabalho dentro dos limites de tolerância;
b) com a utilização de equipamento de proteção individual.

NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

F - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

F.1 – Luvas

a) luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;


b) luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
c) luvas para proteção das mãos contra choques elétricos;
d) luvas para proteção das mãos contra agentes térmicos;
e) luvas para proteção das mãos contra agentes biológicos;
f) luvas para proteção das mãos contra agentes químicos;
g) luvas para proteção das mãos contra vibrações;
h) luvas para proteção contra umidade proveniente de operações com uso de
água;
i) luvas para proteção das mãos contra radiações ionizantes.

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Fls.: 584

8.1.4 Equipamentos de Proteção Individual Fornecidos à Reclamante

A 1ª Reclamada não juntou aos autos as fichas de fornecimento de


equipamentos de proteção individual (EPI) da Reclamante. Em consequência disso,
não houve a comprovação formal da entrega dos equipamentos de proteção
requeridos, bem como da implementação das obrigações determinadas no item 6.6.1
da NR-6. Ademais, cabe salientar que no presente caso, não havia a garantia da
neutralização do risco potencial com o uso de equipamentos de proteção individual,
sobretudo, face o modus operandi envolvido na execução das atividades.

8.1.5 Conclusão

As atividades exercidas e ambientes de laboro da Reclamante caracterizam o


adicional de insalubridade, em grau máximo, uma vez que ela laborava em instituição
destinada aos cuidados da saúde humana, mantendo o contato com pacientes,
incluindo em isolamento, tal qual com objetos destes sem prévia esterilização,
segundo o enquadramento técnico dado pelo Anexo 14 da NR 15, redação dada pela
Portaria n.º 3.214/78 - Período: 06/11/2019 a 31/03/2020.

9. QUESITOS

9.1 Quesitos da Reclamante

1 - Informe o i.Perito, quais foram às funções exercidas pela Reclamante


no curso do contrato de trabalho? Favor informar os locais em que o autor
prestou serviços, bem como descrever detalhadamente as atividades e os
equipamentos de Proteção utilizados e se a Reclamada possui PPRA
(Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais), Laudo de

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Fls.: 585

Aposentadoria Especial, Laudos de Insalubridade e Laudos de


Periculosidade (caso necessário)?

Resposta: Por gentileza verificar o item 9 deste laudo.

2 - Informe o Sr. Perito a data de admissão e a data de demissão da


Reclamante e qual era a sua função quando foi admitida e quando foi
demitida da Reclamada?

Resposta: Por gentileza verificar o item 3 deste laudo.

3 - Queira o nobre expert informar, os riscos reconhecidos no PPP (Perfil


Profissiográfico Previdenciário), da Reclamante, se suas atividades
ensejavam aposentadoria especial? Em caso positivo, informar de acordo
com o Anexo IV da Previdência, o (s) risco (s), se seu enquadramento era
em 15 anos, 20 anos ou 25 anos, e qual era o respectivo código de GFIP?

Resposta: Extrapola o objeto desta perícia.

4 - Queira o Sr. Perito informar qual o tipo de exposição (habitual e


permanente, habitual e intermitente ou eventual/ocasional), associado ao
risco ambiental citado anteriormente, estava exposta a função de auxiliar
de serviços gerais e informar qual parâmetro legal utilizado. Esclarecer,
ainda, se foram verificados vários ambientes, os percentuais de tempo
disponibilizados pela Reclamante em cada um de seus afazeres.

Resposta: Por gentileza verificar o item 9 deste laudo.

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Fls.: 586

5 – Queria o i.expert informar o que preconiza o artigo 7º São direitos dos


trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social, XXVI da Constituição Federal de 1988?

Resposta: Por gentileza verificar o item 9 deste laudo.

6 - Queria o i.expert informar o que a Cláusula 10ª da CCT 2015-2016, 2017-


2018, 2019-2020 do Sindilimpe ES, garante aos trabalhadores filiados a
esta entidade Sindical?

Resposta: Extrapola o objeto desta perícia.

7- Informe o nobre Perito o que preconiza a Sumula 448 do TST?

Resposta: Trata-se de matéria de direito. Por gentileza verificar o item 9 deste


laudo.

7.1 – Informe ainda se a autora recolhia lixo hospitalar, se a mesma


separava os lixos comuns dos lixos infectados, se era responsável pela
limpeza da área da pediatria, do setor de isolamento dos pacientes
portadores de COVID 19, e era responsável pela limpeza dos banheiros de
grande circulação do hospital, durante o tempo em que laborou no
contrato da primeira Reclamada?

Resposta: Por gentileza verificar o item 9 deste laudo.

7.2 - De acordo com o anexo 14 da NR 15 da Portaria 3214/78, qual o


percentual de insalubridade para os trabalhadores que laboram em
contato permanente com pacientes em isolamento por doenças infecto-

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Fls.: 587

contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente


esterilizado? Responda ainda qual o percentual pago pela Reclamada a
Reclamante durante o pacto laboral?

Resposta: Por gentileza verificar o item 9 deste laudo.

8 - Queira o Sr. Perito informar se a Reclamada cumpre o que preconiza a


Cláusula 10ª da CCT 2015-2016, 2017-2018, 2019-2020 do Sindilimpe ES?

Resposta: Extrapola o objeto desta perícia.

9 - Queria o i. expert informar até quando Reclamada realizou o


pagamento do adicional de 40% para a Reclamante, ou se a Reclamante
durante todo o pacto laboral, nunca recebeu o referido percentual?

Resposta: Por gentileza verificar o item 9 deste laudo.

10 - Sr. Perito, favor informar se a empresa forneceu desde sua admissão,


até sua demissão, EPI’s que pudessem neutralizar/eliminar os riscos que
a Obreira ficava exposto? Em caso positivo, queira informar se esses
equipamentos possuem C.A aprovados pelo MTE?

Resposta: Por gentileza verificar o item 9 deste laudo.

11 – Queira informar qual o setor, ou setores em que a Reclamante laborou


na empresa desde sua admissão ao seu desligamento?

Resposta: Por gentileza verificar os itens 7 e 9 deste laudo.

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Fls.: 588

12 - Se a Reclamada deu ciência a Reclamante sobre a exposição aos


riscos ambientais inerentes a função e se a mesma tive treinamento
introdutório ou de Integração de Segurança do Trabalho na sua
contratação?

Resposta: Por gentileza verificar o item 9 deste laudo.

13 - Informe o Sr. Perito, toda e qualquer informação que entender e julgar


conveniente para a elucidação do presente litígio.

Resposta: Nada mais a acrescentar.

9.2 Quesitos da 1ª Reclamada

1 – Em qual estabelecimento o reclamante prestava serviço? Em que setor


(es)? Qual atividade era desempenhada? Na hipótese de as partes
apresentarem versões divergentes no momento da diligência, indique o
senhor perito, de forma objetiva, em relação a qual fato há controvérsia?

Resposta: Por gentileza verificar o item 7 deste laudo.

2 – Esclareça o senhor perito se o local de serviço do reclamante possuía


local identificado para o descarte separado dos resíduos hospitalares
antes da coleta do lixo hospitalar?

Resposta: Por gentileza verificar a documentação fotográfica deste laudo.

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Fls.: 589

3 – Esclareça o senhor perito se era atribuição dos reclamantes realizar a


coleta, separação e acondicionamento dos resíduos hospitalares comum
e infectados?

Resposta: Por gentileza verificar o item 7 deste laudo.

4 - Considerando o que dispõe o art. 190 da CLT, esclareça o senhor perito


se a atividade dos reclamantes se encontra elencada como insalubre na
NR-15? Em caso positivo, indique, de forma objetiva, em que anexo e
respectivo subitem da referida norma regulamentadora a atividade
desenvolvida pelos reclamantes se encontra elencada como insalubre,
assim como especifique o agente insalubre a cuja atuação estava
submetido.

Resposta: Por gentileza verificar o item 9 deste laudo.

5 - Diferencie o Sr. Perito insalubridade de grau máximo para


insalubridade de grau médio. Qual motivo o reclamante estava
enquadrado em um e não no outro?

Resposta: Por gentileza verificar o item 9 deste laudo.

6 - Caso a prestação do serviço tenha sido desempenhada em local


insalubre, esclareça o senhor perito em que grau e em que extensão do
período contratual?

Resposta: Por gentileza verificar o item 9 deste laudo.

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Fls.: 590

7 - Indique o senhor perito, de forma objetiva, se a exposição dos


reclamantes à atuação do agente insalubre se dava em caráter eventual,
intermitente ou permanente?

Resposta: Por gentileza verificar o item 9 deste laudo.

8 – Esclarece o Sr. Perito se era atribuição da reclamante realizar a limpeza


de banheiros? Em caso positivo, apontar se era dos banheiros de uso
público ou destinado aos funcionários? Na época da prestação do
serviço, quantos usuários em média utilizava o banheiro diariamente?

Resposta: Por gentileza verificar o item 9 deste laudo.

9 - O reclamante recebeu EPIs? Em caso de resposta afirmativa, indique


o senhor perito, de forma objetiva: A) quais? B) se os mesmos são
dotados do certificado de que cogita o art. 167 da CLT? C) se eram os
mesmos eficazes para reduzir ou eliminar a atuação do agente insalubre?
Havia fiscalização da utilização dos EPI’s?

Resposta: Por gentileza verificar o item 9 deste laudo.

9.3 Quesitos da 2ª Reclamada

Quesito nº 1. Informe que atividade a reclamante exercia na reclamada.

Resposta: Por gentileza verificar o item 7 deste laudo.

Quesito nº 2. O serviço desempenhado pela reclamante, assim como o


local e o ambiente em que laborava apresentam condições insalubres?

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Fls.: 591

Resposta: Por gentileza verificar o item 9 deste laudo.

Quesito nº 3. Em caso de resposta afirmativa ao quesito nº 2, supra,


informe qual o agente ou agentes deletérios que envolvem a atividade e o
ambiente?

Resposta: Por gentileza verificar o item 9 deste laudo.

Quesito nº 4. Ainda, sendo afirmativa a resposta ao quesito nº 2, o agente


ou agentes deletérios constatados se enquadram na NR 15, Anexo 13, da
Portaria nº 3214/78 do Ministério do Trabalho?

Resposta: Por gentileza verificar o item 9 deste laudo.

Quesito nº 5. Sendo afirmativa a resposta ao quesito nº 4, qual o grau de


enquadramento?

Resposta: Por gentileza verificar o item 9 deste laudo.

Quesito nº 6. Informe o senhor perito se na seção em que trabalhava a


reclamante algum outro empregado que exerça a mesma função recebe
adicional de insalubridade.

Resposta: Por gentileza verificar o item 9 deste laudo.

Quesito nº 7. Informe o senhor perito tudo o mais que lhe parecer


relevante para a apuração da perícia, fornecendo os elementos que
considerar importantes para a elucidação do presente feito, relativamente
à constatação da existência de agentes deletérios no ambiente e na

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Fls.: 592

atividade desempenhada pela reclamante durante a vigência da relação


de emprego.

Resposta: Nada mais a acrescentar.

10. SÍNTESE DOS FATOS APURADOS

O apanhado geral dos fatos apurados relativos à insalubridade, obtidos com


base na inspeção realizada, nas informações recebidas e nas definições contidas na
NR-15 e seus Anexos, encontra-se sintetizado no Quadro 02.

Quadro 02 – Síntese referente à insalubridade.

A Reclamante ficava exposta a agentes


biológicos durante a execução de suas
atividades devido ao contato com pacientes,
incluindo em isolamento, tal qual com objetos
destes sem prévia esterilização. Destarte,
atesta-se que as atividades exercidas e
ambientes de laboro da Reclamante
caracterizam o adicional de insalubridade,
AGENTES BIOLÓGICOS
em grau máximo, uma vez que ela laborava
(ANEXO 14 DA NR-15)
em instituição destinada aos cuidados da
saúde humana, mantendo o contato com
pacientes, incluindo em isolamento, tal qual
com objetos destes sem prévia esterilização,
segundo o enquadramento técnico dado pelo
Anexo 14 da NR 15, redação dada pela
Portaria n.º 3.214/78 - Período: 06/11/2019 a
31/03/2020.

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Fls.: 593

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O perito avaliou a existência de possíveis agentes de insalubridade inerentes


às atividades da Reclamante. Por tratar-se de laudo eminentemente técnico, a
interpretação da legislação pertinente foi norteada pelos princípios da Higiene
Ocupacional e Segurança do Trabalho. Assim, as conclusões foram precedidas de
trabalho de engenharia que avaliou, com rigor técnico, as atividades realizadas, os
riscos ocupacionais decorrentes e a eficácia das medidas de controle
comprovadamente implementadas. Os enquadramentos foram baseados nas Normas
Regulamentadoras aprovadas pela Portaria n.º 3.214/78 e na legislação
complementar aplicável às questões de insalubridade. Deve-se ressaltar que as
informações e declarações prestadas durante a diligência são de total
responsabilidade de seus autores. Por fim, informa que o laudo foi elaborado
especificamente para o processo em questão, sendo vedado o aproveitamento (total
ou parcial) em outros trabalhos sem autorização expressa deste profissional ou do
Juízo.
Em face dos dados apurados e avaliados, o perito fica à disposição de V. Exa.
para os devidos fins prestar quaisquer esclarecimentos.

Vitória, 07 de outubro de 2021.

ARISTÓTELES ASPIN MANSÔR PASSOS


PERITO OFICIAL
ENGENHEIRO DE MATERIAIS E SEGURANÇA DO TRABALHO
CREA-MG 185672/D CREA-ES VISTO 20160453
RNP 1413812171

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Fls.: 594

12. ANEXO – DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Foto 01 – Vista externa do Hospital Estadual Foto 04 – Vista de corredor.


Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves.

Foto 02 – Vista do hospital. Foto 05 – Vista de posto de enfermagem.

Foto 03 – Vista de recepção do hospital. Foto 06 – Vista de enfermaria.

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Fls.: 595

Foto 07 – Vista da identificação de banheiro Foto 10 – Vista do banheiro.


masculino.

Foto 08 – Vista do banheiro. Foto 11 – Vista de cesto de lixo.

Foto 09 – Vista da identificação de banheiro Foto 12 – Vista dos instrumentos de trabalho.


feminino.

Página | 22

Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 12/10/2021 19:04:48 - fab10a3
Fls.: 596

Foto 13 – Vista da identificação do setor de Foto 16 – Vista de advertência quanto às


centro cirúrgico. precauções.

Foto 14 – Vista de empregada durante a Foto 17 – Vista do leito.


execução de suas atividades.

Foto 15 – Vista externa de leito de isolamento. Foto 18 – Vista de corredor.

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Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 12/10/2021 19:04:48 - fab10a3
Fls.: 597

Foto 19 – Vista externa de banheiros. Foto 22 – Vista da recepção do centro de


diagnóstico.

Foto 20 – Vista interna de banheiro. Foto 23 – Vista externa de banheiros.

Foto 21 – Vista de cesto de lixo. Foto 24 – Vista interna de banheiro.

Página | 24

Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 12/10/2021 19:04:48 - fab10a3
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21101218572083000000024587446?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21101218572083000000024587446
Fls.: 598

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA
ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADO: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA -
ME E OUTROS (2)

Intimem-se as para manifestação ao laudo pericial, em 08 dias.

Tendo em vista que a inclusão do artigo 158-A no Provimento


TRT 17ª, Secor, nº 01/2005, pelo Prov. 04/2020, publicado no D.O. de 13/10/2020, não
mais permite o adiantamento de honorários periciais pela União, revejo a ata ID n.
54038dd, somente para tornar sem efeito os honorários prévios de garantia arbitrados
em R$ 500,00. 

Finda a prova pericial, inclua-se o feito em pauta para


encerramento da instrução processual, sendo que as partes poderão deverão
comparecer sob pena de confissão (Súmula nº 74 do TST).

VITORIA/ES, 26 de outubro de 2021.

LUCY DE FATIMA CRUZ LAGO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: LUCY DE FATIMA CRUZ LAGO - Juntado em: 26/10/2021 00:52:41 - 1319fb6
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21101312463674800000024591147?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21101312463674800000024591147
Fls.: 599

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA
ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADO: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA -
ME E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 1319fb6 proferido nos autos.

Intimem-se as para manifestação ao laudo pericial, em 08 dias.

Tendo em vista que a inclusão do artigo 158-A no Provimento


TRT 17ª, Secor, nº 01/2005, pelo Prov. 04/2020, publicado no D.O. de 13/10/2020, não
mais permite o adiantamento de honorários periciais pela União, revejo a ata ID n.
54038dd, somente para tornar sem efeito os honorários prévios de garantia arbitrados
em R$ 500,00. 

Finda a prova pericial, inclua-se o feito em pauta para


encerramento da instrução processual, sendo que as partes poderão deverão
comparecer sob pena de confissão (Súmula nº 74 do TST).

VITORIA/ES, 26 de outubro de 2021.

LUCY DE FATIMA CRUZ LAGO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: LUCY DE FATIMA CRUZ LAGO - Juntado em: 26/10/2021 00:53:42 - e86833d
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21102600524011800000024717459?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21102600524011800000024717459
Fls.: 600

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA
ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADO: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA -
ME E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 1319fb6 proferido nos autos.

Intimem-se as para manifestação ao laudo pericial, em 08 dias.

Tendo em vista que a inclusão do artigo 158-A no Provimento


TRT 17ª, Secor, nº 01/2005, pelo Prov. 04/2020, publicado no D.O. de 13/10/2020, não
mais permite o adiantamento de honorários periciais pela União, revejo a ata ID n.
54038dd, somente para tornar sem efeito os honorários prévios de garantia arbitrados
em R$ 500,00. 

Finda a prova pericial, inclua-se o feito em pauta para


encerramento da instrução processual, sendo que as partes poderão deverão
comparecer sob pena de confissão (Súmula nº 74 do TST).

VITORIA/ES, 26 de outubro de 2021.

LUCY DE FATIMA CRUZ LAGO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: LUCY DE FATIMA CRUZ LAGO - Juntado em: 26/10/2021 00:53:42 - f5b8497
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21102600523974800000024717458?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21102600523974800000024717458
Fls.: 601

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 9ª VARA DO TRABALHO DE


VITÓRIA - ES

ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009

TR REFEICOES INDUSTRIAIS LTDA., já devidamente qualificado nos


autos da reclamação trabalhista que lhe move MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA
VINHOSA neste ato representados pelo causídico in fine assinado, vem,
perante Vossa Excelência, em atendimento ao despacho, apresentar sua
IMPUGNAÇÃO AOS HONORÁRIOS PERICIAIS.

A requerimento do reclamante foi deferida prova pericial com


relação ao pedido de adicional de insalubridade.

A partir disso foi nomeado o perito Dr. ARISTÓTELES ASPIN MANSÔR


PASSOS. Tendo sido requerido os honorários periciais de R$ 4.000,00.

É importante destacar que o reclamante requereu a gratuidade de


justiça.

Considerando que a lei estabelece quem deve arcar com os


honorários periciais, independentemente de quem a requer: é a parte
sucumbente, no objeto da perícia (CLT, art. 790-B).

Quando concedido o benefício da justiça gratuita, poderá os


honorários periciais serem fixados em até R$ 1.000,00 (hum mil reais),
de acordo com a sua complexidade, grau de zelo do profissional, lugar
e o tempo exigido para a prestação do serviço e peculiaridades regionais
(CSJT Res. 66/10).

Caso os honorários periciais sejam fixados em valor superior,


deverá ser devidamente fundamentada a decisão, o que não ocorreu no
caso concreto.

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 29/10/2021 14:12:49 - 5d5a739
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21102914122251700000024764196
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 5d5a739 - Pág. 1
Número do documento: 21102914122251700000024764196
Fls.: 602

Com a nova redação o art. 790-B, obriga mesmo o beneficiário da


justiça gratuita ao pagamento, caso tenha obtido em juízo créditos
capazes de suportar os honorários periciais ainda que em outro processo.

Nessa toada, considerando o cenário hipotético de sucumbência


do reclamante com o resultado da prova pericial, estaria esse sujeito
a arcar com os honorários periciais superior ao definido na Resolução
nº 66/10, da CSJT, ou seja, submeteria ao beneficiário da gratuidade de
justiça a prejuízo.

Na hipótese do beneficiário da gratuidade de justiça não receber


recursos suficientes para arcar com os honorários, a responsabilidade
passará ao Tribunal, o qual, também, estará amargando o ônus de efetuar
o pagamento de honorários superior a determinação da resolução
supramencionada.

É preciso destacar que os honorários periciais somente foram


apresentados após a elaboração do laudo pericial, logo, assim a
impugnação está dentro do prazo.

Ademais, a reclamada, requer que os honorários periciais sejam


reduzidos ao patamar de R$ 1.000,00, com a finalidade atender a
resolução nº 66/10, da CJST.

Rio de Janeiro, de outubro de 2021

Jorge Alexandre Rodrigues da Costa


OAB/RJ 169.515

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 29/10/2021 14:12:49 - 5d5a739
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21102914122251700000024764196
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 5d5a739 - Pág. 2
Número do documento: 21102914122251700000024764196
Fls.: 603

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 9ª VARA DO TRABALHO


DE VITÓRIA - ES

ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009

STAR 5 SERVICE COMÉRCIO CONSERVAÇÃO E LIMPEZA LTDA-ME, já


devidamente qualificado nos autos do processo de número em
epígrafe, cuja parte adversa é MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA VINHOSA,
também devidamente qualificado, vem, respeitosamente, por seu
advogado subscritor, à Vossa Excelência, apresentar impugnação ao
laudo pericial.

A reclamada em total respeito ao laudo apresentado pelo


ilustríssimo perito, vem apresentar IMPUGNAÇÃO e manifestação
incontestáveis em desfavor do laudo pericial.

Inicialmente, deve ser observado que o i. perito não


respondeu nenhuma das perguntas realizada pelas reclamadas,
limitou-se a afirmar que já haviam sido respondidas no corpo do
laudo.

Entretanto, da leitura do documento não é cristalino se em


qual setor o reclamante laborava ou se o setor que ela laborava
era destinado aos pacientes com doenças infectocontagiosas. Além
disso, não responde se o contato da reclamante com os agentes

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 29/10/2021 14:15:29 - 90bd1de
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21102914150135700000024764215
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 90bd1de - Pág. 1
Número do documento: 21102914150135700000024764215
Fls.: 604

biológicos era permanente, eventual ou intermitente, análise de


extrema importância para classificação do grau de insalubridade.

Ademais, não é possível extrair com precisão do laudo


pericial que o trabalho no setor com pacientes isolado era feito
de forma habitual e permanente, bem como, o motivo que ela precisava
ter contato com os pacientes, isto porque não estava dentro do
quadro de atividades de sua competência.

É preciso observar que o laudo declara que apenas em


algumas atividades, os reclamantes estavam expostos ao contato com
os agentes biológicos, logo podendo ser concluído que o contato
não era permanente.

Ademais, o laudo pericial cita de forma genérica e


supositiva que os reclamantes estavam expostos a agentes
biológicas. Porém, foi incapaz de diagnosticar quais agentes
biológicos estavam presentes no material e o grau de sua
incidência.

Outro importante quesito que o i. perito deixou de


responder versa sobre a utilização de EPI’s. Segundo ele a
reclamada não teria fornecido a documentação comprovando a entrega
do equipamento.

É preciso observar que independente do i. perito não


localizar a documento, deveria o mesmo requerer a apresentação do
material de EPI utilizado pelos auxiliares de serviços gerais ao
representante da unidade vistoriada que o acompanhava, para que o
mesmo pudesse ser analisado.

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 29/10/2021 14:15:29 - 90bd1de
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21102914150135700000024764215
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 90bd1de - Pág. 2
Número do documento: 21102914150135700000024764215
Fls.: 605

Urge observar que na foto 14 do item “12. ANEXO –


DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA” é possível verificar que o empregado está
utilizando de todos os equipamentos de proteção individual,
inclusive as luvas.

O expert limita-se a informar que esses equipamentos


poderiam minimizar o risco de contato com o agente biológico, mas
deixa de periciar o equipamento utilizado pelos reclamantes e se
esse era capaz de reduzir a incidência de contato com os agentes
biológicos modificando a classificação do grau.

Caso os equipamentos de proteção individual não fossem


capazes de reduzir o risco de contato com o agente biológico e
modificar a classificação de avaliação qualitativa, não seria
recomendado a utilização de tais equipamentos.

Apesar do laudo indicar que as condições laborais são


consideradas insalubres de grau máximo, em relação aos agentes
biológicos, sob o argumento que os reclamantes atuavam em área
hospitalar, mantendo contato com objetos de uso de pacientes não
previamente esterilizados, não conseguiu demonstrar quais motivos
que o grau de insalubridade que estavam exposto os reclamantes não
é enquadrado no NR 15, Anexo 14, insalubridade de grau médio, como
pode ser observado a seguir:

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 29/10/2021 14:15:29 - 90bd1de
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21102914150135700000024764215
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 90bd1de - Pág. 3
Número do documento: 21102914150135700000024764215
Fls.: 606

Como pode ser observado há identidade entre a conclusão do


laudo e a classificação de grau médio previsto na norma
regulamentadora, porém o i. perito apura que o grau de
insalubridade do local de trabalho é máximo.

A classificação da insalubridade em grau máximo, com


fundamento no item, “PACIENTES EM ISOLAMENTO POR DOENÇAS
INFECTOCONTAGIOSAS, BEM COMO OBJETOS DE SEU USO, NÃO PREVIAMENTE
ESTERILIZADOS”, dedica-se exclusivamente o labor em contato com
pacientes portadores de moléstias infectocontagiosas e o contato
com objetos contaminados por moléstias infectocontagiosas não
esterilizados.

O enquadramento é apropriado para médicos, enfermeiros e


outros profissionais da saúde que tenham contato com paciente em
isolamento. No entanto, considerando que o caput do anexo prescreve
o contato permanente, o enquadramento só é aplicável para
profissionais que se dediquem exclusivamente a pacientes em
isolamento. Se o profissional da saúde atende pacientes em
isolamento, mas também pacientes comuns, o enquadramento apropriado
é o de grau médio.

O grau máximo caberia para aqueles profissionais que


trabalhassem num hospital de doenças infectocontagiosas, ou então,
que se dedicassem exclusivamente ao atendimento de pacientes em
área de isolamento, o que é incomum na prática.

Já a classificação da insalubridade em grau médio, com


fundamento no item, “HOSPITAIS, SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA,
ENFERMARIAS, AMBULATÓRIOS, POSTOS DE VACINAÇÃO E OUTROS
ESTABELECIMENTOS DESTINADOS AOS CUIDADOS DA SAÚDE HUMANA (APLICA-
SE UNICAMENTE AO PESSOAL QUE TENHA CONTATO COM OS PACIENTES, BEM

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 29/10/2021 14:15:29 - 90bd1de
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21102914150135700000024764215
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 90bd1de - Pág. 4
Número do documento: 21102914150135700000024764215
Fls.: 607

COMO AOS QUE MANUSEIAM OBJETOS DE USO DESSES PACIENTES, NÃO


PREVIAMENTE ESTERILIZADOS)”, dedica-se aos trabalhadores em
contato com pacientes comuns, exceto os portadores de moléstias
infectocontagiosas e o contato com material infecto-contagiante (e
não infectocontagioso).

O enquadramento é apropriado para médicos, enfermeiros e


outros profissionais da saúde que tenham contato com paciente em
geral. No entanto, considerando que o caput do anexo prescreve o
contato permanente, o enquadramento só é aplicável para
profissionais que se dediquem exclusivamente a pacientes comuns.
Ainda que o profissional da saúde atenda pacientes em isolamento,
além dos pacientes comuns, o enquadramento apropriado é o de grau
médio.

O enquadramento não se aplica aos profissionais que mesmo


laborando em hospital ou estabelecimentos destinados aos cuidados
da saúde humana não tenha contato com pacientes, como é o caso do
pessoal administrativo, segurança patrimonial, cozinha e outros.
No entanto, farão jus ao mesmo enquadramento se houver contato com
o paciente para coleta de assinatura do mesmo (pessoal
administrativo), entrega de refeições (profissionais da cozinha)
ou ajuda na condução do paciente (seguranças).

Quanto ao material infecto contagiante, constituído por


roupas, roupas de cama, instrumentos (espéculos, tubos, bisturis
etc), consumíveis (remédios, gazes, esparadrapos, curativos etc)
vale a mesma regra: aqueles que tiverem contato direto farão jus
ao enquadramento, aqueles que não tiverem contato, não farão jus
ao enquadramento. Desta forma, a simples dispensação de
medicamento, como a entrega de um comprimido ao paciente não pode
ser classificado como contato.

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 29/10/2021 14:15:29 - 90bd1de
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21102914150135700000024764215
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 90bd1de - Pág. 5
Número do documento: 21102914150135700000024764215
Fls.: 608

É mister ressaltear que Hospital Infantil e Maternidade


Alzir Bernardino Alves (Himaba), é unidade hospitalar de referência
em pediatria, sendo o único complexo hospitalar especializado em
atendimento infanto-juvenil da região.

Dessa forma, o seu atendimento não é especializado em


atendimento a pacientes com doenças infectocontagiosa, logo o grau
de insalubridade adequado é o médio.

CONCLUSÃO

Diante de todo o exposto, e das contradições ora


demonstradas no laudo pericial apresentada, vem o reclamado
impugnar o laudo pericial, com devido respeito ao Ilustre
Perito, requerendo que seja afastada a atual conclusão pericial,
uma vez que não foi capaz de responder todos os quesitos realizados,
bem como demonstrar a diferença entre a classificação da
insalubridade de grau máximo ao invés de grau médio, uma vez que
os fatos se adequam a norma regulamentadora, por fim requer a
improcedência dos pedidos feitos na exordial.

Nesses Termos,
Pede deferimento.

JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA


OAB/RJ 169515

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 29/10/2021 14:15:29 - 90bd1de
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21102914150135700000024764215
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 90bd1de - Pág. 6
Número do documento: 21102914150135700000024764215
Fls.: 609

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA
ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADO: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA -
ME E OUTROS (2)

Destinatário: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS

Fica V.Sa intimado para tomar ciência que deverá prestar os


esclarecimentos solicitados em 15 dias úteis.

VITORIA/ES, 03 de novembro de 2021.

ANA VALERIA MOREIRA DE SOUZA MARTINS

Assinado eletronicamente por: ANA VALERIA MOREIRA DE SOUZA MARTINS - Juntado em: 03/11/2021 17:30:52 - 9a9e465
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21110317304754400000024789730?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21110317304754400000024789730
Fls.: 610

EXMO.(A) SR.(A) DR.(A) JUIZ(A) DA 9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES

PROCESSO: 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA
LTDA - ME (+1)

ARISTÓTELES ASPIN MANSÔR PASSOS, perito devidamente qualificado


nos autos do processo em epígrafe, vem, mui respeitosamente à presença de V. Exa.,
apresentar manifestação acerca dos esclarecimentos solicitados e requisitar a sua
juntada consoante ao disposto no art. 477 do CPC. O documento segue anexo em
portable document format, de qualidade padrão PDF-A, observadas as definições da
Resolução CSJT n.º 94/2012 e Lei n.º 11.419/2006.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.

Vitória, 24 de novembro de 2021.

ARISTÓTELES ASPIN MANSÔR PASSOS


PERITO OFICIAL
ENGENHEIRO DE MATERIAIS E SEGURANÇA DO TRABALHO
CREA-MG 185672/D CREA-ES VISTO 20160453
RNP 1413812171

Página | 1

Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 29/11/2021 11:28:37 - ea2212b
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21112911250699200000025026460?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21112911250699200000025026460
Fls.: 611

EXMO.(A) SR.(A) DR.(A) JUIZ(A) DA 9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES

PROCESSO: 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA
LTDA - ME (+1)

ARISTÓTELES ASPIN MANSÔR PASSOS, perito devidamente qualificado


nos autos do processo em epígrafe, vem, mui respeitosamente à presença de V. Exa.,
apresentar manifestação a respeito dos esclarecimentos solicitados. Por entender ter
cumprido com o encargo que lhe foi determinado, expõe o posicionamento pautado
pela matéria técnica que segue:

▪ A Reclamante ficava exposta a agentes biológicos durante a execução de suas


atividades. As exposições se processavam habitualmente ao longo da jornada
de trabalho, uma vez que ela mantinha o contato com pacientes e/ou objetos
destes sem prévia esterilização. Segundo dados apurados em diligência, o
setor de maternidade contava com leito de isolamento para o acolhimento de
pacientes com precauções específicas do tipo contato, aerossol ou gotículas.
Por seu turno, constatou-se que a Reclamante atuava rotineiramente na
limpeza concorrente e/ou terminal do local. Deve-se esclarecer que a 1ª
Reclamada não juntou aos autos as fichas de fornecimento de equipamentos
de proteção individual (EPI) da Reclamante. Em consequência disso, não
houve a comprovação formal da entrega dos equipamentos de proteção
requeridos, bem como da implementação das obrigações determinadas no item
6.6.1 da NR-6. Ademais, no presente caso, não havia a garantia da
neutralização do risco potencial com o uso de equipamentos de proteção
individual, sobretudo, face o modus operandi envolvido na execução das
atividades. Por fim, cumpre destacar que a partir de 01/04/2020, a Reclamante

Página | 1

Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 29/11/2021 11:28:37 - 58870fa
Fls.: 612

passou atuar nas áreas abertas de forma restrita e não mais desempenhando
a limpeza desse leito de isolamento. Diante de tais fatos, as atividades
exercidas e ambientes de laboro da Reclamante caracterizam o adicional de
insalubridade, em grau máximo, uma vez que ela laborava em instituição
destinada aos cuidados da saúde humana, mantendo o contato com pacientes,
incluindo em isolamento, tal qual com objetos destes sem prévia esterilização,
segundo o enquadramento técnico dado pelo Anexo 14 da NR 15, redação
dada pela Portaria n.º 3.214/78 - Período: 06/11/2019 a 31/03/2020.

No intuito de continuar a merecer tão honrosa confiança, fica à disposição para


quaisquer outros esclarecimentos porventura requeridos pelas partes acerca do laudo.
Nesta oportunidade, com respeitosa estima, apresenta suas cordiais saudações.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.

Vitória, 24 de novembro de 2021.

ARISTÓTELES ASPIN MANSÔR PASSOS


PERITO OFICIAL
ENGENHEIRO DE MATERIAIS E SEGURANÇA DO TRABALHO
CREA-MG 185672/D CREA-ES VISTO 20160453
RNP 1413812171

Página | 2

Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 29/11/2021 11:28:37 - 58870fa
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21112911251664700000025026465?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21112911251664700000025026465
Fls.: 613

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA
ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADO: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA -
ME E OUTROS (2)

Digam as partes acerca dos esclarecimentos periciais, no prazo


de 05 dias.

Finda a prova pericial, inclua-se o feito em pauta para


encerramento da instrução processual, sendo que as partes poderão deverão
comparecer sob pena de confissão (Súmula nº 74 do TST).

VITORIA/ES, 29 de novembro de 2021.

LUCY DE FATIMA CRUZ LAGO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: LUCY DE FATIMA CRUZ LAGO - Juntado em: 29/11/2021 17:04:15 - c3513fb
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21112913210556000000025029695?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21112913210556000000025029695
Fls.: 614

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA
ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADO: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA -
ME E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID c3513fb proferido nos autos.

Digam as partes acerca dos esclarecimentos periciais, no prazo


de 05 dias.

Finda a prova pericial, inclua-se o feito em pauta para


encerramento da instrução processual, sendo que as partes poderão deverão
comparecer sob pena de confissão (Súmula nº 74 do TST).

VITORIA/ES, 29 de novembro de 2021.

LUCY DE FATIMA CRUZ LAGO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: LUCY DE FATIMA CRUZ LAGO - Juntado em: 29/11/2021 17:05:15 - 9ed442c
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21112917040081700000025035907?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21112917040081700000025035907
Fls.: 615

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA
ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADO: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA -
ME E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID c3513fb proferido nos autos.

Digam as partes acerca dos esclarecimentos periciais, no prazo


de 05 dias.

Finda a prova pericial, inclua-se o feito em pauta para


encerramento da instrução processual, sendo que as partes poderão deverão
comparecer sob pena de confissão (Súmula nº 74 do TST).

VITORIA/ES, 29 de novembro de 2021.

LUCY DE FATIMA CRUZ LAGO


Juíza do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: LUCY DE FATIMA CRUZ LAGO - Juntado em: 29/11/2021 17:05:16 - afa7d5f
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21112917040101700000025035908?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21112917040101700000025035908
Fls.: 616

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 9ª VARA DO TRABALHO


DE VITORIA- ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

TOrd 0000089-65.2021.5.17.0009

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO (CNPJ 27.080.530/0001-43), pessoa jurídica de direito público


interno, com sede de representação judicial na Avenida Nossa Senhora da Penha, nº 1.590, 13º andar,
Barro Vermelho, Vitória/ES, CEP: 29.057-550, local onde deverá receber intimações e/ou notificações de
estilo, nos termos do art. 39, inciso I, do CPC, por sua Procuradora do Estado in fine firmado, nomeada e
designada na forma da lei (mandato ex vi do art. 132, caput, da Constituição Federal, do art. 12, inciso I,
do CPC, do art. 54, inciso VII, da Lei Complementar Estadual n.° 88/96, da OJ da SBDI-1 nº 52, do
TST), nos autos da ação movida por MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA em face de STAR
5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME ofertar manifestação quanto aos
esclarecimentos prestados pelo Perito dizendo que não concorda com a conclusão do laudo posto que as
atividades da Reclamante não se enquadram dentro dos parâmetros legais que disciplina o
enquadramento das atividades insalubres (Anexo 14 da NR 15, redação dada pela Portaria n.º 3.214/78),
posto que não tinha contato permanente com pacientes portadores de doenças infecto contagiosas bem
como com objetos destes sem prévia esterilização.

Por tudo é que rejeita a conclusão do Laudo Pericial por não refletir a realidade das condições de trabalho
por falta de medições.

Nestes termos pede deferimento.

Vitoria, 30 de novembro de 2021.

MARIA MADALENA SELVÁTICI BALTAZAR

Procuradora do Estado OAB-ES 5.240

Assinado eletronicamente por: MARIA MADALENA SELVATICI BALTAZAR - 30/11/2021 13:27:03 - 79f6ac6
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21113013270396800000025045861
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 79f6ac6 - Pág. 1
Número do documento: 21113013270396800000025045861
Fls.: 617

WhatsApp: (027) 99985-7147 E-mail: juridico@sindilimpe-es.org.br

EXCELENTÍSSIMO(A) JUIZ(A) DA 9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA –


17ª REGIÃO

Processo nº 0000089-65.2021.5.17.0009

MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA, devidamente qualificada


nos autos do processo em epígrafe, assistida por seus
advogados, vem, a presença de Vossa Excelência, externar o que
segue:

1. O respeitável perito concluiu que as atividades laborativas


desempenhadas pela obreira ensejam o recebimento do adicional
de insalubridade em grau máximo.

2. Sendo assim, ratificam-se na íntegra os pedidos formulados na


inicial, protestando seja a presente reclamação trabalhista
julgada procedente.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Vitória (ES), 06 de dezembro de 2021.

Gerlis Prata Surlo


OAB/ES 17.647
Odílio Gonçalves Dias Neto
OAB/ES 19.519
Poliana Firme de Oliveira
OAB/ES 16.886
Thaís Gonçalves Florentino
OAB/ES 29.230

Assinado eletronicamente por: ODILIO GONCALVES DIAS NETO - 06/12/2021 16:26:35 - b0a2de6
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21120616260900100000025110482
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. b0a2de6 - Pág. 1
Número do documento: 21120616260900100000025110482
Fls.: 618

EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 9ª VARA DO TRABALHO DE


VITÓRIA – ES

ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009

STAR 5 SERVICE COMÉRCIO CONSERVAÇÃO E LIMPEZA LTDA-ME, já


devidamente qualificado nos autos da reclamação trabalhista, vem
respeitosamente à digna presença de Vossa Excelência expor e requerer:

Primeiramente, a reclamada, parabeniza o esforço dedicado pelo


I. Perito, no cumprimento da tarefa de auxiliar o juízo, no entanto, o
argumento apresentado não foi capaz de equiparar a atividade
desenvolvida pela reclamante aos trabalhadores que atuam em situação
insalubre.

A reclamada ratifica as impugnações realizadas anteriormente,


sendo válido ressaltar que a reclamada desde a época da realização da
perícia não presta mais atividades naquele local, o que torna a perícia
prejudicada, uma vez que a nova prestadora de serviço mantém forma de
atuação diversa da praticada anteriormente.

Nessa toada, não resta esclarecido como o i. perito poderia ter


apurado em diligência que a reclamante atuava rotineiramente na limpeza
dos setores que atendiam pacientes em isolamento, uma vez que a

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 07/12/2021 16:03:51 - 7559569
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21120716032597300000025124610
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 7559569 - Pág. 1
Número do documento: 21120716032597300000025124610
Fls.: 619

reclamante não prestou serviços para nova empresa, logo os colaboradores


dessa não conheciam a reclamante, o que impossibilita comprovar a
veracidade das informações prestada pelas partes que acompanharam a
diligência.

Em conclusão, a reclamada, reitera as impugnações apresentada.

Nesses Termos,
Pede Deferimento

Rio de Janeiro, de dezembro de 2021

Jorge Alexandre Rodrigues da Costa


OAB/RJ 169.515

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 07/12/2021 16:03:51 - 7559569
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=21120716032597300000025124610
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 7559569 - Pág. 2
Número do documento: 21120716032597300000025124610
Fls.: 620

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA
ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADO: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA -
ME E OUTROS (2)

Destinatário: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS

Fica V.Sa intimado para tomar ciência que deverá prestar os


esclarecimentos solicitados em 10 dias úteis.

VITORIA/ES, 10 de dezembro de 2021.

ANA VALERIA MOREIRA DE SOUZA MARTINS

Assinado eletronicamente por: ANA VALERIA MOREIRA DE SOUZA MARTINS - Juntado em: 10/12/2021 18:32:29 - 83ca953
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/21121018322450000000025163093?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 21121018322450000000025163093
Fls.: 621

EXMO.(A) SR.(A) DR.(A) JUIZ(A) DA 9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES

PROCESSO: 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA
LTDA - ME (+1)

ARISTÓTELES ASPIN MANSÔR PASSOS, perito devidamente qualificado


nos autos do processo em epígrafe, vem, mui respeitosamente à presença de V. Exa.,
apresentar manifestação acerca dos esclarecimentos solicitados e requisitar a sua
juntada consoante ao disposto no art. 477 do CPC. O documento segue anexo em
portable document format, de qualidade padrão PDF-A, observadas as definições da
Resolução CSJT n.º 94/2012 e Lei n.º 11.419/2006.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.

Vitória, 17 de dezembro de 2021.

ARISTÓTELES ASPIN MANSÔR PASSOS


PERITO OFICIAL
ENGENHEIRO DE MATERIAIS E SEGURANÇA DO TRABALHO
CREA-MG 185672/D CREA-ES VISTO 20160453
RNP 1413812171

Página | 1

Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 06/01/2022 17:59:51 - 7589cc1
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22010617551449300000025257057?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 22010617551449300000025257057
Fls.: 622

EXMO.(A) SR.(A) DR.(A) JUIZ(A) DA 9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES

PROCESSO: 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADA: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA
LTDA - ME (+1)

ARISTÓTELES ASPIN MANSÔR PASSOS, perito devidamente qualificado


nos autos do processo em epígrafe, vem, mui respeitosamente à presença de V. Exa.,
apresentar manifestação a respeito dos esclarecimentos solicitados. Preliminarmente,
esclarece que dentro da boa técnica, todo e qualquer questionamento é bem-vindo
para a elucidação dos fatos. Contudo as alegações são apenas repetições do
anteriormente apresentado, sendo certo que estas podem ser facilmente contrapostas
pela simples leitura do laudo técnico e esclarecimentos periciais. Desse modo, por
entender ter cumprido com o encargo que lhe foi determinado, expõe o
posicionamento pautado pela matéria técnica que segue:

▪ A Reclamante ficava exposta a agentes biológicos durante a execução de suas


atividades. As exposições se processavam habitualmente ao longo da jornada
de trabalho, uma vez que ela mantinha o contato com pacientes e/ou objetos
destes sem prévia esterilização. Segundo dados apurados em diligência, o
setor de maternidade contava com leito de isolamento para o acolhimento de
pacientes com precauções específicas do tipo contato, aerossol ou gotículas.
Por seu turno, constatou-se que a Reclamante atuava rotineiramente na
limpeza concorrente e/ou terminal do local. Deve-se esclarecer que a 1ª
Reclamada não juntou aos autos as fichas de fornecimento de equipamentos
de proteção individual (EPI) da Reclamante. Em consequência disso, não
houve a comprovação formal da entrega dos equipamentos de proteção
requeridos, bem como da implementação das obrigações determinadas no item

Página | 1

Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 06/01/2022 17:59:51 - c97848a
Fls.: 623

6.6.1 da NR-6. Ademais, no presente caso, não havia a garantia da


neutralização do risco potencial com o uso de equipamentos de proteção
individual, sobretudo, face o modus operandi envolvido na execução das
atividades. Por fim, cumpre destacar que a partir de 01/04/2020, a Reclamante
passou atuar nas áreas abertas de forma restrita e não mais desempenhando
a limpeza desse leito de isolamento. Diante de tais fatos, as atividades
exercidas e ambientes de laboro da Reclamante caracterizam o adicional de
insalubridade, em grau máximo, uma vez que ela laborava em instituição
destinada aos cuidados da saúde humana, mantendo o contato com pacientes,
incluindo em isolamento, tal qual com objetos destes sem prévia esterilização,
segundo o enquadramento técnico dado pelo Anexo 14 da NR 15, redação
dada pela Portaria n.º 3.214/78 - Período: 06/11/2019 a 31/03/2020.

No intuito de continuar a merecer tão honrosa confiança, fica à disposição para


quaisquer outros esclarecimentos porventura requeridos pelas partes acerca do laudo.
Nesta oportunidade, com respeitosa estima, apresenta suas cordiais saudações.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.

Vitória, 17 de dezembro de 2021.

ARISTÓTELES ASPIN MANSÔR PASSOS


PERITO OFICIAL
ENGENHEIRO DE MATERIAIS E SEGURANÇA DO TRABALHO
CREA-MG 185672/D CREA-ES VISTO 20160453
RNP 1413812171

Página | 2

Assinado eletronicamente por: ARISTOTELES ASPIN MANSOR PASSOS - Juntado em: 06/01/2022 17:59:51 - c97848a
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22010617552879100000025257059?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 22010617552879100000025257059
Fls.: 624

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA
ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADO: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA -
ME E OUTROS (2)

Manifestar-se acerca dos esclarecimentos periciais, no prazo de


10 dias.

VITORIA/ES, 31 de janeiro de 2022.

ANA VALERIA MOREIRA DE SOUZA MARTINS


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: ANA VALERIA MOREIRA DE SOUZA MARTINS - Juntado em: 31/01/2022 14:48:36 - 421b1f6
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22013114482891500000025425911?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 22013114482891500000025425911
Fls.: 625

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA
ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADO: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA -
ME E OUTROS (2)

Manifestar-se acerca dos esclarecimentos periciais, no prazo de


10 dias.

VITORIA/ES, 31 de janeiro de 2022.

ANA VALERIA MOREIRA DE SOUZA MARTINS


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: ANA VALERIA MOREIRA DE SOUZA MARTINS - Juntado em: 31/01/2022 14:48:36 - c4e1b24
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22013114482880100000025425909?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 22013114482880100000025425909
Fls.: 626

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA
ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADO: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA -
ME E OUTROS (2)

Manifestar-se acerca dos esclarecimentos periciais, no prazo de


10 dias.

VITORIA/ES, 31 de janeiro de 2022.

ANA VALERIA MOREIRA DE SOUZA MARTINS


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: ANA VALERIA MOREIRA DE SOUZA MARTINS - Juntado em: 31/01/2022 14:48:36 - c9149da
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22013114482885500000025425910?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 22013114482885500000025425910
Fls.: 627

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA
ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADO: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA -
ME E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO - DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA PRESENCIAL -


INSTRUÇÃO - DEJT

Fica(m) o(s) advogado(s) da(s) parte(s) RECLAMANTE intimado(s)


para, nos termos dos ATO TRT 17.ª PRESI Nº 64/2020, ATO TRT 17.ª PRESI Nº 65/2020 e
ATO TRT 17.ª PRESI.SECOR Nº 48/2021:

- Tomar ciência da AUDIÊNCIA PRESENCIAL - INSTRUÇÃO


designada para 18/02/2022 13:45h, a ser realizada na 9ª Vara do Trabalho de Vitória-ES,
situada no Edifício da Nova Sede do TRT-ES, na Avenida Nossa Senhora dos
Navegantes, nº 1.245, Bairro Enseada do Suá, Vitória-ES - CEP: 29050-335, 7º Andar,
Torre Horizontal (vitv09@trtes.jus.br - (27) 3185-2153), devendo as partes comparecer
pessoalmente, SOB PENA DE CONFISSÃO (SÚMULA 74, TST).

-  As testemunhas deverão comparecer independentemente de


intimação por este Juízo, na forma dos arts. 825 e 852-H, § 2º, da CLT, SOB PENA DE
PERDA DA PROVA.

- Destaca-se a importância de advogados, partes e testemunhas


acessarem, previamente, o portal eletrônico do Tribunal (https://www.trtes.jus.br -
acessar o menu: Serviços > OUTROS SERVIÇOS > Pré-credenciamento para acesso ao
Edifício Sede), para preenchimento de cadastro específico de controle de entrada no
prédio das Varas do Trabalho.

- A opção de partes e testemunhas em não realizar o cadastro


previamente não será considerada como justificativa para a ausência ou atraso em
relação ao horário das audiências.

- Para aqueles que optarem pelo cadastramento presencial, é


recomendável o comparecimento com antecedência.

Assinado eletronicamente por: VICENTE DE PAULA BORGES - Juntado em: 31/01/2022 18:47:25 - 0b53a69
Fls.: 628

- Será vedado o acesso às unidades judiciárias e


administrativas  de pessoas que não portarem documento oficial de identificação
original com foto, estiverem sem máscara facial cobrindo a boca e o nariz,
apresentarem temperatura corporal igual ou superior a 37,5º C, recusarem a aferição
da temperatura corporal ou a higienização das mãos, com a utilização de álcool 70%.

- Advogados, partes e testemunhas deverão observar os ATO


TRT 17.ª PRESI Nº 64/2020, ATO TRT 17.ª PRESI Nº 65/2020 e ATO TRT 17.ª PRESI.SECOR
Nº 48/2021.

VITORIA/ES, 31 de janeiro de 2022.

VICENTE DE PAULA BORGES


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: VICENTE DE PAULA BORGES - Juntado em: 31/01/2022 18:47:25 - 0b53a69
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22013118465930200000025432656?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 22013118465930200000025432656
Fls.: 629

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA
ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADO: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA -
ME E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO - DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA PRESENCIAL -


INSTRUÇÃO - DEJT

Fica(m) o(s) advogado(s) da(s) parte(s) RECLAMADA STAR 5


SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA - ME  intimado(s) para, nos termos
dos  ATO TRT 17.ª PRESI Nº 64/2020, ATO TRT 17.ª PRESI Nº 65/2020 e ATO TRT 17.ª
PRESI.SECOR Nº 48/2021:

- Tomar ciência da AUDIÊNCIA PRESENCIAL - INSTRUÇÃO


designada para 18/02/2022 13:45h, a ser realizada na 9ª Vara do Trabalho de Vitória-ES,
situada no Edifício da Nova Sede do TRT-ES, na Avenida Nossa Senhora dos
Navegantes, nº 1.245, Bairro Enseada do Suá, Vitória-ES - CEP: 29050-335, 7º Andar,
Torre Horizontal (vitv09@trtes.jus.br - (27) 3185-2153), devendo as partes comparecer
pessoalmente, SOB PENA DE CONFISSÃO (SÚMULA 74, TST).

-  As testemunhas deverão comparecer independentemente de


intimação por este Juízo, na forma dos arts. 825 e 852-H, § 2º, da CLT, SOB PENA DE
PERDA DA PROVA.

- Destaca-se a importância de advogados, partes e testemunhas


acessarem, previamente, o portal eletrônico do Tribunal (https://www.trtes.jus.br -
acessar o menu: Serviços > OUTROS SERVIÇOS > Pré-credenciamento para acesso ao
Edifício Sede), para preenchimento de cadastro específico de controle de entrada no
prédio das Varas do Trabalho.

- A opção de partes e testemunhas em não realizar o cadastro


previamente não será considerada como justificativa para a ausência ou atraso em
relação ao horário das audiências.

- Para aqueles que optarem pelo cadastramento presencial, é


recomendável o comparecimento com antecedência.

Assinado eletronicamente por: VICENTE DE PAULA BORGES - Juntado em: 31/01/2022 18:47:26 - d842101
Fls.: 630

- Será vedado o acesso às unidades judiciárias e


administrativas  de pessoas que não portarem documento oficial de identificação
original com foto, estiverem sem máscara facial cobrindo a boca e o nariz,
apresentarem temperatura corporal igual ou superior a 37,5º C, recusarem a aferição
da temperatura corporal ou a higienização das mãos, com a utilização de álcool 70%.

- Advogados, partes e testemunhas deverão observar os ATO


TRT 17.ª PRESI Nº 64/2020, ATO TRT 17.ª PRESI Nº 65/2020 e ATO TRT 17.ª PRESI.SECOR
Nº 48/2021.

VITORIA/ES, 31 de janeiro de 2022.

VICENTE DE PAULA BORGES


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: VICENTE DE PAULA BORGES - Juntado em: 31/01/2022 18:47:26 - d842101
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22013118465935800000025432657?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 22013118465935800000025432657
Fls.: 631

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 17ª REGIÃO
9ª VARA DO TRABALHO DE VITÓRIA
ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009
RECLAMANTE: MARIA DAS GRACAS DA SILVA VINHOSA
RECLAMADO: STAR 5 SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA LTDA -
ME E OUTROS (2)

INTIMAÇÃO - DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA PRESENCIAL -


INSTRUÇÃO - DEJT

Fica(m) o(s) advogado(s) da(s) parte(s) RECLAMADO ESTADO DO


ESPIRITO SANTO  intimado(s) para, nos termos dos ATO TRT 17.ª PRESI Nº 64/2020, ATO
TRT 17.ª PRESI Nº 65/2020 e ATO TRT 17.ª PRESI.SECOR Nº 48/2021:

- Tomar ciência da AUDIÊNCIA PRESENCIAL - INSTRUÇÃO


designada para 18/02/2022 13:45h, a ser realizada na 9ª Vara do Trabalho de Vitória-ES,
situada no Edifício da Nova Sede do TRT-ES, na Avenida Nossa Senhora dos
Navegantes, nº 1.245, Bairro Enseada do Suá, Vitória-ES - CEP: 29050-335, 7º Andar,
Torre Horizontal (vitv09@trtes.jus.br - (27) 3185-2153), devendo as partes comparecer
pessoalmente, SOB PENA DE CONFISSÃO (SÚMULA 74, TST).

-  As testemunhas deverão comparecer independentemente de


intimação por este Juízo, na forma dos arts. 825 e 852-H, § 2º, da CLT, SOB PENA DE
PERDA DA PROVA.

- Destaca-se a importância de advogados, partes e testemunhas


acessarem, previamente, o portal eletrônico do Tribunal (https://www.trtes.jus.br -
acessar o menu: Serviços > OUTROS SERVIÇOS > Pré-credenciamento para acesso ao
Edifício Sede), para preenchimento de cadastro específico de controle de entrada no
prédio das Varas do Trabalho.

- A opção de partes e testemunhas em não realizar o cadastro


previamente não será considerada como justificativa para a ausência ou atraso em
relação ao horário das audiências.

- Para aqueles que optarem pelo cadastramento presencial, é


recomendável o comparecimento com antecedência.

Assinado eletronicamente por: VICENTE DE PAULA BORGES - Juntado em: 31/01/2022 18:47:26 - 9137d23
Fls.: 632

- Será vedado o acesso às unidades judiciárias e


administrativas  de pessoas que não portarem documento oficial de identificação
original com foto, estiverem sem máscara facial cobrindo a boca e o nariz,
apresentarem temperatura corporal igual ou superior a 37,5º C, recusarem a aferição
da temperatura corporal ou a higienização das mãos, com a utilização de álcool 70%.

- Advogados, partes e testemunhas deverão observar os ATO


TRT 17.ª PRESI Nº 64/2020, ATO TRT 17.ª PRESI Nº 65/2020 e ATO TRT 17.ª PRESI.SECOR
Nº 48/2021.

VITORIA/ES, 31 de janeiro de 2022.

VICENTE DE PAULA BORGES


Diretor de Secretaria

Assinado eletronicamente por: VICENTE DE PAULA BORGES - Juntado em: 31/01/2022 18:47:26 - 9137d23
https://pje.trt17.jus.br/pjekz/validacao/22013118465941500000025432658?instancia=1
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009
Número do documento: 22013118465941500000025432658
Fls.: 633

EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 9ª VARA DO TRABALHO DE


VITÓRIA - ES

ATOrd 0000089-65.2021.5.17.0009

STAR 5 SERVICE COMÉRCIO CONSERVAÇÃO E LIMPEZA LTDA-ME, já devidamente


qualificado nos autos da reclamação trabalhista, neste ato representados pelo causídico in fine assinado,
requerer a juntada da carta de preposição.

Termos que,

Espera Deferimento,

Jorge Alexandre Rodrigues da Costa

OAB/RJ 169.515

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 16/02/2022 14:09:08 - 550aca1
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22021614073180400000025623647
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. 550aca1 - Pág. 1
Número do documento: 22021614073180400000025623647
Fls.: 634

Assinado eletronicamente por: JORGE ALEXANDRE RODRIGUES DA COSTA - 16/02/2022 14:09:08 - bdb7716
https://pje.trt17.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=22021614083762000000025623651
Número do processo: 0000089-65.2021.5.17.0009 ID. bdb7716 - Pág. 1
Número do documento: 22021614083762000000025623651
SUMÁRIO
Documentos

Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura

a01aeb2 09/02/2021 15:16 Petição Inicial Petição Inicial

1ae3281 09/02/2021 15:16 Procuração Procuração

Declaração de
15bd08d 09/02/2021 15:16 Declaração de Hipossuficiência Hipossuficiência

Carteira de Trabalho e
4d00ee9 09/02/2021 15:16 Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Previdência Social
(CTPS)

Contracheque/Recibo
4fe5520 09/02/2021 15:16 Contracheque/Recibo de Salário de Salário

Termo de Rescisão de
e171983 09/02/2021 15:16 Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT) Contrato de Trabalho
(TRCT)

Carteira de
e0ba6d5 09/02/2021 15:16 Carteira de Identidade/Registro Geral (RG) Identidade/Registro
Geral (RG)

472359e 09/02/2021 15:16 Extrato de FGTS Extrato de FGTS

Convenção Coletiva de
8016784 09/02/2021 15:16 Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) Trabalho (CCT)

Convenção Coletiva de
85a5e0c 09/02/2021 15:16 Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) Trabalho (CCT)

56f9d5b 09/02/2021 15:16 LAUDO PERICIAL EM FACE DA RECLAMADA Documento Diverso

8ef941a 10/02/2021 09:08 Certidão RELAÇÃO DE DOCUMENTOS DO PROCESSO Certidão

73315c7 10/02/2021 09:09 Audência Videoconferência-INICIAL/CONCILIAÇÃO- Notificação


Reclamante

99a03c9 10/02/2021 09:09 Audência Videoconferência-INICIAL/CONCILIAÇÃO- Notificação


Reclamada STAR 5

303f420 10/02/2021 09:10 Audência Videoconferência-INICIAL/CONCILIAÇÃO- Notificação


Reclamado ESTADO DO ESPIRITO SANTO
68e996a 09/03/2021 16:04 Certidão consulta da rastreabilidade Certidão

e5d6302 28/04/2021 10:26 Petição de juntada de documentos do EES Manifestação

3d67581 28/04/2021 10:26 01 Contrato de Gestão 001.2019 parte 01 Contrato

04f05ae 28/04/2021 10:26 02 Contrato de Gestão 001.2020 parte 02 Contrato

8c75200 28/04/2021 10:26 03 Contrato de Gestão 001.2020 parte 03 Contrato

cbdc93c 28/04/2021 10:26 04 Contrato de Gestão 001.2020 parte 04 Contrato

483da48 28/04/2021 10:26 11 Lei Complementar 564 2010 Documento Diverso

d66ca7a 28/04/2021 10:26 12 Lei Complementar 317 2005 FES Documento Diverso

68ecc04 28/04/2021 10:26 13 Portaria 49-R-2010 parte 1 Documento Diverso

b97b75a 28/04/2021 10:26 14 Portaria 49-R-2010 parte 2 Documento Diverso

6a66de7 28/04/2021 10:26 15 Portaria 49-R-2010 parte 3 Documento Diverso

4b47d30 28/04/2021 10:26 16 Portaria 49-R-2010 parte 4 Documento Diverso

81374ee 28/04/2021 10:26 17 Portaria 49-R-2010 parte 5 Documento Diverso


3ef36ab 28/04/2021 10:26 18 Litispendencia Ticket - 0000122-64.2021.5.17.0006 Documento Diverso

d00d327 28/04/2021 10:26 19 Star 5 - Gnosis - parte 01 Contrato

f1ed351 28/04/2021 10:26 20 Star 5 - Gnosis - parte 02 Contrato

5e1afd4 28/04/2021 10:26 21 Star 5 - Gnosis - parte 03 Contrato

d0afad8 28/04/2021 10:26 22 Star 5 - Gnosis - parte 04 Contrato

72ee99f 28/04/2021 10:26 23 Star 5 - Gnosis - parte 05 Contrato

f095959 28/04/2021 10:26 24 Star 5 - Gnosis - parte 06 Contrato

d4d97df 28/04/2021 10:26 25 Notas Fiscais Recibo

Planilha de Atualização
fcbfcf0 28/04/2021 10:26 26 Planilha de cálculos - impugnação de Cálculos

3913a67 28/04/2021 10:29 Contestação Contestação

Solicitação de
f48f0c2 03/05/2021 13:36 Habilitação Habilitação

152442f 03/05/2021 13:36 Procuração Procuração

d2aeac0 04/05/2021 10:07 Contestação Contestação

2bc96d2 04/05/2021 10:07 Carta de Preposição Carta de Preposição

633832b 04/05/2021 10:07 Contrato Social Contrato Social

d2e7aca 04/05/2021 10:07 Advertência Documento Diverso

Atestado de Saúde
a782993 04/05/2021 10:07 Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) Ocupacional (ASO)

829af85 04/05/2021 10:07 Aviso Prévio Aviso Prévio

Contracheque/Recibo
3bf14b8 04/05/2021 10:07 Contracheque/Recibo de Salário de Salário

2c784ee 04/05/2021 10:07 Contrato Contrato

48afa6a 04/05/2021 10:07 Extrato de FGTS Extrato de FGTS

f189d9f 04/05/2021 10:07 Folha de Ponto Documento Diverso

ccb3194 04/05/2021 10:07 Seguro Desemprego Documento Diverso

Termo de Rescisão de
3f6610a 04/05/2021 10:07 Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT) Contrato de Trabalho
(TRCT)

8f6487a 04/05/2021 14:25 Juntada Manifestação

4f0a99b 04/05/2021 14:25 Controle de Frequênia Documento Diverso

54038dd 04/05/2021 19:07 Ata da Audiência Ata da Audiência

360d6a5 11/05/2021 17:28 Quesitos Perícia Manifestação

0d133d8 18/05/2021 12:21 quesitos EES Manifestação

e029634 18/05/2021 14:07 Reclamante apresenta Manif. Defesas e documentos Manifestação

f814a13 18/05/2021 14:07 JUNTADA DE QUESITOS DA RECLAMANTE Documento Diverso

f4929f6 18/05/2021 14:07 Quesitos da Reclamante Documento Diverso

4a1ecb6 28/07/2021 15:16 Intimação Intimação

dd25700 01/08/2021 22:04 Petição de Aceite Manifestação

Indicação de Data de
a6bc62b 25/08/2021 14:18 Indicação de Data de Realização de Diligência Pericial Realização de
Diligência Pericial
Correspondência
2860556 25/08/2021 14:18 Ciência dos Trabalhos Periciais - 0000089-65.2021.5.17.0009 Eletrônica/E-mail

Indicação de Data de
1844fb0 09/09/2021 20:30 Indicação de Data de Realização de Diligência Pericial Realização de
Diligência Pericial

Correspondência
9194437 09/09/2021 20:30 Ciência dos Trabalhos Periciais - 0000089-65.2021.5.17.0009 Eletrônica/E-mail

Apresentação de
1cffad0 12/10/2021 19:04 Apresentação de Laudo Pericial Laudo Pericial

fab10a3 12/10/2021 19:04 Laudo 0000089-65.2021.5.17.0009 Laudo Pericial

1319fb6 26/10/2021 00:52 Despacho Despacho

e86833d 26/10/2021 00:53 Intimação Intimação

f5b8497 26/10/2021 00:53 Intimação Intimação

5d5a739 29/10/2021 14:12 Perito Impugnação

90bd1de 29/10/2021 14:15 Ao Laudo Pericial Impugnação

9a9e465 03/11/2021 17:30 Intimação Intimação

Apresentação de
ea2212b 29/11/2021 11:28 Apresentação de Esclarecimentos ao Laudo Pericial Esclarecimentos ao
Laudo Pericial

58870fa 29/11/2021 11:28 Esclarecimentos - 0000089-65.2021.5.17.0009 Documento Diverso

c3513fb 29/11/2021 17:04 Despacho Despacho

9ed442c 29/11/2021 17:05 Intimação Intimação

afa7d5f 29/11/2021 17:05 Intimação Intimação

79f6ac6 30/11/2021 13:27 manifestação quanto ao laudo pericial EES Manifestação

b0a2de6 06/12/2021 16:26 Manifestação Reclamante Manifestação

7559569 07/12/2021 16:03 Impugnação ao Laudo Manifestação

83ca953 10/12/2021 18:32 Intimação Intimação

Apresentação de
7589cc1 06/01/2022 17:59 Apresentação de Esclarecimentos ao Laudo Pericial Esclarecimentos ao
Laudo Pericial

c97848a 06/01/2022 17:59 Esclarecimentos II - 0000089-65.2021.5.17.0009 Documento Diverso

421b1f6 31/01/2022 14:48 Intimação Intimação

c4e1b24 31/01/2022 14:48 Intimação Intimação

c9149da 31/01/2022 14:48 Intimação Intimação

0b53a69 31/01/2022 18:47 Audiência PRESENCIAL - INSTRUÇÃO - Reclamante Intimação

d842101 31/01/2022 18:47 Audiência PRESENCIAL - INSTRUÇÃO - Reclamada STAR 5 Intimação


SERVICE COMERCIO CONSERVACAO E LIMPEZA

9137d23 31/01/2022 18:47 Audiência PRESENCIAL - INSTRUÇÃO - Reclamado ESTADO Intimação


DO ESPIRITO SANTO
550aca1 16/02/2022 14:09 Juntada Manifestação

bdb7716 16/02/2022 14:09 Carta de Preposição Carta de Preposição

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