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IBIMIRIM – PE
2021
IPEMIG
INSTITUTO PEDAGÓGICO DE MINAS GERAIS
IBIMIRIM – PE
2021
A MÚSICA NORTE-AMERICANA EM SALA DE AULA
Declaro que sou autor (a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial
ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais.
RESUMO
O ensino de Língua Estrangeira passa por um desenvolvimento constante que perpassa as metodologias
e traz modificações radicais nas metodologias, nos conteúdos e nas metas que são propostas conseguir
através do ensino. No entanto, todas as metodologias utilizadas têm em vista uma aprendizagem mais
significativa e dinâmica para os estudantes. A música está presente em todos os ambientes, pois desde a
infância a criança já ouve sons e com o passar do tempo, ela escuta alguém cantando, conseguindo
distinguir a fala, desenvolvendo-se em contato com a música. Este gênero é bastante significativo, pois
está presente na vida do ser humano, em diferentes momentos de sua vida e com diferentes finalidades
como a diversão, a reflexão, o relaxamento e também para aprendizagem. Além disso, cria um ambiente
de acolhimento e de colaboração em sala de aula, e isso é bastante importante para o aprendizado de
línguas e a música pode oferecer muito mais. A intervenção do professor é essencial em todo o percurso
da aprendizagem, pois abrange o desenvolvimento e o refinamento de atitudes. Deposita-se a
necessidade da interferência do educador no que diz respeito às orientações acerca de como organizar e
trabalhar com o material de estudo, o desenvolvimento de atitudes de investigação e de meditação
acerca das descobertas, para a promoção da autonomia do estudante, pois sem isso se torna mais difícil
assegurar os avanços necessários.
1
SANTOS, Neudiran Gonçalves Nunes. Estudante do Instituto Pedagógico de Minas Gerais - IPEMIG,
Pós-Graduação em Metodologia do Ensino da Língua Inglesa. Ibimirim – PE. E-mail:
neudirang14@hotmail.com
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
A música com sua linguagem universal nos faz crer que talvez seja a mais
elevada, a mais ambígua, incognoscível e reveladora, tangível e distante das
artes. E, também, o mais atraente e enigmático caminho para se compreender
as coisas no mundo. A música atua na esfera dos sentimentos. Qualquer ser
humano, mesmo que pouco dotado de sensibilidade musical, percebe e sente o
magnetismo que a música exerce sobre si. Esse magnetismo impulsiona as
manifestações e exteriorizações das emoções do homem e, consequentemente,
o sensibiliza profundamente.
Isso implica dizer que é possível perceber como a música envolve o estudante
no próprio mundo da sala de aula, e que grande maioria desses estudantes tem contato
afetivo com a música, já que a música faz parte de suas realidades.
Sendo assim, a música intervém nas emoções, visto que as pessoas estão
submersas num mundo melodioso. Em todos os ambientes a música está presente,
mesmo que, muitas vezes, não possa ser percebida. A música acorda os sentimentos e
emoções do (a) ouvinte, podendo exercer influência sobre essa pessoa numa
participação maior da atividade, envolvendo-se mais, e acabando por conduzir o
estudante para a aprendizagem, mesmo que seja de forma involuntária.
A realidade escolar precisa de recursos que possam promover a aprendizagem
dos educandos que chegam ao Ensino Médio com muitas discrepâncias em diferentes
áreas do saber e, em especial, na Língua Estrangeira Moderna. Para Siuniti; Feldman
(2014, p. 03):
Isso leva à compreensão de que este gênero é bastante significativo, pois está
presente na vida do ser humano, em diferentes momentos de sua vida e com diferentes
finalidades como a diversão, a reflexão, o relaxamento e também para aprendizagem.
Além disso, cria um ambiente de acolhimento e de colaboração em sala de aula, e isso
é bastante importante para o aprendizado de línguas e a música pode oferecer muito
mais.
A música estando presente em todos os espaços tem o poder de incitar e levar o
seu ouvinte à aprendizagem, servindo como uma contribuição ainda que inconsciente, e
ela acaba por estimular o prazer afetando direta e indiretamente a vida das pessoas.
Siuniti; Feldman (2014, p. 05) afirmam que:
No entanto, no que diz respeito aos saberes que o estudante tem de adquirir
sobe a língua estrangeira, ele se apoiará nos saberes que correspondem e nas
utilizações que faz deles como um usuário de sua língua materna em textos orais e
escritos. No entanto, essa estratégia de correlacionar os novos conhecimentos da
língua estrangeira e os conhecimentos já possuídos de sua língua materna é um
componente importante para o processo de ensino e aprendizagem da Língua
Estrangeira. Pois, uma das estratégias características utilizadas pelos aprendizes é a
transferência daquilo que sabe como usuário de sua língua materna para a língua
estrangeira.
Vale lembrar que o ensino de uma língua estrangeira na escola tem uma função
muito importante já que permite aos estudantes adentrarem nas outras culturas, com
maneiras diferentes de ver e interpretar a sua realidade. Nessa tentativa de promover a
aprendizagem, entretanto, existe uma tendência para se organizar os conteúdos de
modo excessivamente simplificado, em torno de diálogos pouco expressivos para os
educandos ou de textos pequenos, que muitas vezes não têm contextualização,
acompanhados de exploração dos vocábulos e das estruturas da gramática,
trabalhados como exercícios de tradução, cópia, transformação e reprodução.
Conforme Brasil (1998, p. 54):
Considerando a afirmação dos autores, pode-se afirmar que não é muito difícil
encontrar educadores que também estão conectados ao sistema behaviorista de ensino
e aprendizagem, no entanto para que se tenham educandos com interesse nas aulas
precisa-se inovar e o trabalho com a música colabora bastante para isso. Contudo,
deve-se ressaltar que é da competência do professor a buscar atividades diversificadas
por atividades voltadas para o gênero musical, utilizar instrumentos tecnológicos que
possam facilitar para o acesso a esse recurso, interceder, administrar e levar os
estudantes à motivação para o estudo e para a aprendizagem de uma Língua
Estrangeira.
Assim, as aulas de Língua Estrangeira podem se configurar como lugares de
influência mútua entre educadores e estudantes e pelas reproduções e visões de
mundo que são reveladas no cotidiano. O objetivo é levar os alunos a analisarem as
questões sociais, políticas e econômicas da nova ordem mundial, suas insinuações e
que possam desenvolver uma consciência crítica sobre a função das línguas no meio
social. Segundo os PCNs (1998, p. 53):
É muito importante lembrar que é muito frequente uma reflexão mais arraigada
acerca do funcionamento e da utilização da língua materna, o estudante se vê diante da
necessidade de compreensão da constituição do significado na língua estrangeira, com
uma coordenação diferente dos vocábulos nas frases, das letras nas palavras, uma
forma de escrever diferente da de falar, outra dicção, outro compasso.
É através da música que se podem expressar as diferentes emoções que estão
na alma, seja triste ou alegre ou que traga paz ou inquietude. Um exemplo é quando se
coloca uma música melódica num dia triste ou uma música alegre, empolgante, quando
se está animado. Para Priolli (1993, p. 06 Apud ALGAYER; TRUGILLO, 2013, p. 03):
A prática musical faz com que o cérebro funcione “em rede”: o indivíduo, ao ler
determinado sinal na partitura, necessita passar essa informação (visual) ao cérebro;
este, por sua vez, transmitirá à mão o movimento necessário (tato); ao final disso, o
ouvido acusará se o movimento feito foi o correto (audição). Além disso, os
instrumentistas apresentam muito mais coordenação na mão não dominante do que
pessoas comuns. [...] o efeito do treinamento musical no cérebro é semelhante ao da
prática de um esporte nos músculos. [...] Ao mesmo tempo que a música possibilita
essa diversidade de estímulos, ela, por seu caráter relaxante, pode estimular a
absorção de informações, isto é, a aprendizagem.
Vale ressaltar que ao ouvir uma música, presta-se atenção na sua letra e na sua
melodia estimulando o cérebro. E, ao estimular o cérebro, todo o corpo recebe esse
estímulo, pois é o cérebro que comanda toda a estrutura física do corpo humano. Ao se
sentar e prestar atenção numa canção está muito além de exclusivamente estar
ouvindo-a. Nesse momento, está aprendendo e questionando a letra, dançando e
absorvendo o ritmo, e ainda criando uma nova versão para tal música.
Ao se entender a linguagem como prática social, como possibilidade de
compreender e expressar opiniões, valores, sentimentos, informações, oralmente e por
escrito, o estudo repetitivo de palavras e estruturas apenas resultará no desinteresse do
aluno em relação à língua, principalmente porque, sem a oportunidade de arriscar-se a
interpretá-la e a utilizá-la em suas funções de comunicação, acabará não vendo sentido
em aprendê-la (PCNs, 1998, p. 54).
Deste modo, é essencial que desde o início do aprendizado de Língua
Estrangeira o professor possa desenvolver, com seus alunos, um trabalho que possa
lhes dá a possibilidade de confiar na própria capacidade de aprendizagem, em torno de
temas interessantes e interajam de modo cooperativo com os colegas. Assim, as
atividades coletivas podem colaborar expressivamente no desenvolvimento do trabalho,
à medida que, com a intervenção do professor, os estudantes poderão aprender a
compreender e respeitar ações, conceitos, saberes e ritmos individualizados de
aprendizagem. Segundo os PCNs (1998, p. 55):
4. REFERÊNCIAS
SIUNITI, Verlaine Mari; FELDMAN, Alba Krishna. O Ensino da Língua Inglesa por
Meio do Gênero Música. Os Desafios da Escola Pública Paranaense na Perspectiva
do Professor PDE. Paraná – PR, 2014.