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FURTO QUALIFICADO PELO EMPREGO DE FRAUDE (OU FURTO MEDIANTE FRAUDE), artigo 155, § 3º e
§ 4º, inciso II, do Código Penal:
(MPE-CE 2021): Inf 645 do STJ: O pagamento do débito antes do recebimento da denúncia, em caso
de furto de energia elétrica mediante fraude, não extingue a punibilidade.
INF. 645, STJ: o pagamento do débito da conta de luz furtada não extingue a punibilidade, mas poderá
servir como Arrependimento Posterior.
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CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
art. 155, §4º, II, do CP, FURTO QUALIFICADO POR ABUSO DE CONFIANÇA: É vedado aplicar o princípio
da insignificância ao furto qualificado pelo abuso de confiança (art. 155, §4º, II, do CP), se o agente for
primário e a coisa, de ínfimo valor. A jurisprudência do STJ segue no sentido de que o furto qualificado
pelo abuso de confiança é INCOMPATÍVEL com a insignificância em razão do maior grau de
reprovabilidade da conduta (AgRg no AREsp n. 697529/MG)- Há precedente em sentido contrário.
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Art 155, FURTO: Segundo o entendimento do STJ, a realização de saques indevidos na conta-corrente de
uma pessoa sem o seu consentimento, por meio da clonagem do cartão e da senha, caracteriza: furto
mediante fraude (art. 155, § 4º, II, do CP)
FRAUDE
FURTO MEDIANTE FRAUDE - O agente engana a vitima para que ela DEIXE A VIRGILANCIA DA COISA, e
assim ele possa subtrai-la
obs: infrator se passa por suposto comprador de veiculo experimenta e foge. (FURTO MEDIANTE
FRAUDE)
obs: Subtração de dinheiro com senha da vitima ou com CARTÃO CLONADO (questão) STJ - FURTO
MEDIANTE FRAUDE
obs: Mercadoria de maior valor numa embalagem de menor valor. (FURTO MEDIANTE FRAUDE)
Fonte: Curso LFG Profº Silvio Maciel
Furto Mediante Fraude = Fraude para que o próprio agente subtraia, é dispensável a
participação da vítima, se estiver há a vigilância reduzida por por sua parte, proporcionando
maior facilidade para que o agente subtraia a coisa sem ser percebido. No furto, a fraude é
empregada para subtrair o bem sem o consentimento do proprietário.
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TESES STJ - FURTO:
Para a caracterização do furto privilegiado, além da primariedade do réu, o valor do bem subtraído
não deve exceder à importância correspondente ao salário mínimo vigente à época dos fatos. ((HC
583.023/SC, j. 04/08/2020)
A lesão jurídica resultante do crime de furto não pode ser considerada insignificante quando o valor
dos bens subtraídos perfaz mais de 10% do salário mínimo vigente à época dos fatos (AgRg no HC
626.351/SC, j. 15/12/2020).
Para reconhecimento do crime de furto privilegiado é indiferente que o bem furtado tenha sido
restituído à vítima, pois o critério legal para o reconhecimento do privilégio é somente o pequeno
valor da coisa subtraída. ((AgRg no HC 583.651/SC, j. 23/06/2020).
Nos casos de continuidade delitiva o valor a ser considerado para fins de concessão do privilégio
(artigo 155, § 2º, do CP) ou do reconhecimento da insignificância é a soma dos bens subtraídos. (AgRg
no AREsp 712.222/MG, j. 03/11/2015).
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Art 157 CP, ROUBO: É típica a conduta de subtração de objeto ilícito mediante grave ameaça. “RECURSO
ESPECIAL. PENAL. APELAÇÃO. LATROCÍNIO. CONSUMAÇÃO. DISSÍDIO NÃO DEMONSTRADO. O dissídio
não restou demonstrado nos moldes regimentais, pois o apelo interposto com fulcro na alínea c do art.
105 da Constituição Federal não atende a alguns dos requisitos exigidos para sua admissão, dentre os
quais, resta a divergência demonstrada de forma analítica (evidenciando e confrontando os arestos para
comprovar o dissenso alegado, não sendo suficiente a mera transcrição de ementas). A substância
entorpecente, por possuir valor econômico, pode ser objeto material do crime de roubo. Razões
recursais implicam reexame de provas. Súmula 7/STJ. Recurso não conhecido. (STJ - REsp: 476661 MG
2002/0101710-0, Relator: Ministro JOSÉ ARNALDO DA FONSECA, Data de Julgamento: 27/05/2003, T5 -
QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJ 23.06.2003, p. 421).” E
PENAL. PROCESSO PENAL. RECURSO ESPECIAL. SUBTRAÇÃO DE 5,2 KG DE PASTA BASE DE COCAÍNA,
MEDIANTE USO DE ARMA. RESULTADO MORTE. CONFIGURAÇÃO DO TIPO PENAL DO LATROCÍNIO.
CRIME PATRIMONIAL QUE AFASTA A COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI. 1. O Tribunal de Justiça
mineiro, diante dos fatos constantes da sentença, decidiu por alterar a tipificação feita pelo Magistrado,
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
desclassificando o tipo penal de latrocínio para homicídio, por considerar que coisa ilícita não poderia
ser objeto do crime patrimonial, motivo pelo qual considerou que a conduta (subtrair) insere-se em uma
daquelas descritas no tipo penal do tráfico – art. 33 da Lei n. 11.343/2006 –, em concurso material com
o homicídio. 2. A compreensão adotada no acórdão recorrido vai de encontro à jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça, a qual admite a configuração do crime contra o patrimônio nas hipóteses
em que o entorpecente é objeto material do crime de furto ou de roubo. 3. A doutrina é unânime
quanto ao objeto material dos crimes patrimoniais, sendo esse, além da pessoa humana, a coisa em
si, desde que alheia e móvel, e que possua valor (de troca ou de uso), exigindo-se para a consumação
do delito, no tocante ao elemento subjetivo, a intenção de subtraí-la com a finalidade de tê-la para si
ou para outrem. Havendo distinção quanto à capitulação do tipo, em furto ou roubo, a depender da
violência ou grave ameaça utilizadas. 4. Inexistindo no tipo penal dos crimes contra o patrimônio
qualquer análise concernente à ilicitude da coisa alheia, não há como se dispensar tratamento
restritivo na aplicação da norma, já que não há na lei essa limitação concernente ao objeto material.
5. Sendo a hipótese dos autos um ilícito penal relativo ao crime contra o patrimônio, em que o
resultado morte ensejou a configuração do tipo penal do latrocínio – art. 157, § 3º, do Código Penal –,
não há falar em competência do Tribunal do Júri. 6. Recurso especial provido a fim de reformar o
acórdão impugnado para afastar a competência do Tribunal do Júri e determinar que o Tribunal de
Justiça mineiro prossiga no julgamento das apelações, como entender de direito. STJ - REsp
1645969(2016/0337756-6 de 01/02/2019), Rel Min. SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, Julgamento 06/12/2018,
T6 – SEXTA TURMA, publicado em 01/02/2019.
Ademais, O código diz "subtrair coisa alheia ", não diz "subtrair coisa alheia e lícita".
A lei (art. 155 e art. 157 do CP) não faz distinção quanto à natureza do objeto material (lícita ou ilícita),
bastando que seja coisa alheia MÓVEL, para que, preenchidos os demais requisitos, seja tipificado o
delito.
A substância entorpecente, por possuir valor econômico, pode ser objeto material do crime de
roubo (REsp 476.661/MG, Rel. Ministro JOSÉ ARNALDO DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em
27/05/2003, DJ 23/06/2003, p. 421)
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Art. 157, ROUBO E CONCURSO DE CRIMES: -Se o agente aborda uma só pessoa e apenas contra ela
emprega a grave ameaça, mas acaba subtraindo objetos desta e de terceiro, que também se
encontravam em poder dela, responde por dois crimes de roubo em concurso formal, desde que a
prova colhida indique que ele sabia que estava subtraindo bens pertencentes a pessoas diversas.
(MPDFT 2021) Não será caso de crime único então, CUIDADO.
Obs:
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
(MPE-GO 2019) Súmula 582 STJ: Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem
mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à
perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e
pacífica ou desvigiada.
(MPE-GO 2019) Roubou 4 pessoas dentro de uma van, usando uma faca, responde por 4 roubos
consumados, em concurso formal, com o aumento de 1/3 pelo uso de arma branca.
- Se o agente em um único contexto fático emprega grave ameaça contra duas pessoas e subtrai bens
de ambas, responde por dois crimes de roubo em concurso formal (art. 70 do CP), já que houve uma só
ação (a mesma grave ameaça para ambas as vítimas) e duas lesões patrimoniais. É o que acontece
quando o ladrão vê um casal andando na rua e aponta uma faca para os dois, levando a carteira de
ambos. A jurisprudência tem aplicado o concurso formal próprio a esses casos, provavelmente porque a
pena ficaria muito alta se houvesse muitas vítimas e as penas fossem somadas. Nesse sentido:
“Conforme a iterativa jurisprudência desta Corte, não há que se falar em crime único quando, num
mesmo contexto fático, são subtraídos bens pertencentes a vítimas distintas, caracterizando concurso
formal, por terem sido atingidos patrimônios diversos, nos moldes do art. 70 do Código Penal” (STJ — HC
581.345/SP, Rel. Min. Ribeiro Dantas, 5ª Turma, julgado em 16-6-2020, DJe 22-6-2020); “Praticado o
crime de roubo em um mesmo contexto fático, mediante uma só ação, contra vítimas diferentes, tem-se
configurado o concurso formal de crimes, e não a ocorrência de crime único, visto que violados
patrimônios distintos. Precedentes” (STJ — AgRg no AREsp 1.588.159/GO, Rel. Min. Rogerio Schietti
Cruz, 6ª Turma, julgado em 19-5-2020, DJe 28-5-2020).
- O agente aborda uma pessoa em uma esquina e rouba seu dinheiro. Minutos depois aborda outra
pessoa na esquina de cima e também subtrai seus pertences. Aqui houve claramente duas ações (duas
graves ameaças) contra vítimas distintas, estando caracterizados dois crimes de roubo em continuação
delitiva (art. 71 do CP). Note-se que os crimes foram cometidos em sequência. Mesmo raciocínio
também para os casos de “ARRASTÕES”.
- Se o agente comete roubo em residência subtraindo objetos pertencentes ao corpo familiar como um
todo (aparelho de som e televisão, por exemplo), responde por crime único. Caso, todavia, reste clara a
intenção de subtrair objetos individualizados de cada um integrantes da família, haverá concurso
formal.
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Art 157, ROUBO: Configura o CRIME DE ROUBO (e não estelionato) a conduta do funcionário de uma
empresa que combina com outro indivíduo para que este simule que está assaltando o empregado com
uma arma de fogo e, dessa forma, leve o dinheiro da empresa. STF. 1ª Turma. HC 147584/RJ, Rel. Min.
Marco Aurélio, julgado em 2/6/2020 (Info 980).
Obs:
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
E se for com uma simulação de arma de fogo? “O uso de simulacro de arma de fogo, por si só, configura
a grave ameaça elementar do crime de roubo, tornando inviável a desclassificação da conduta para a de
furto.” TJDFT: Acórdão 1213362, 20190610006912APR, Relator: MARIO MACHADO, 1ª Turma Criminal,
data de julgamento: 31/10/2019, publicado no DJE: 8/11/2019.
“Roubo mediante simulação de arma. Segundo a jurisprudência do STF, se o agente, simulando porte de
arma, ameaça, intimida e subjuga a vítima, subtraindo-lhe os pertences, configura-se o crime de roubo e
não furto qualificado” (STF — RE 108.662-9/SP — 1ª Turma — Rel. Sydney Sanches — RJDTacrim 7/255);
SIMULACRO = arma de brinquedo, dedo por baixo da blusa, mesmo de forma velada, será grave ameaça
(vis relativa/vis compulsiva) se intimidar e subjugar a vítima.
“A simulação de arma de fogo não pode ser utilizada para majorar a pena-base, sob pena de incorrer em
indevido bis in idem, pois tal circunstância já foi valorada para a tipificação da conduta como crime de
roubo, caracterizando a elementar da grave ameaça. Precedentes” (STJ — HC 575.728/SP, Rel. Min.
Ribeiro Dantas, 5ª Turma, julgado em 23- 6-2020, DJe 26-6-2020).
“Anúncio de assalto em circunstâncias capazes de configurar grave ameaça e tipificar crime de roubo,
independentemente da exibição de arma, e não de furto, como concluíra o acórdão recorrido. Recurso
provido por negativa de vigência ao art. 157 do CP” (STF — Rel. Octávio Galloti — RT 638/378);
“A abordagem da vítima com arrocho, isto é, com a presença física e ameaçadora dos marginais, com o
propósito de lesão patrimonial, constitui roubo e não furto” (Tacrim-SP — Rel. Mafra Carbonieri — RJD
5/180);
“Está caracterizado o crime de roubo, e não o de furto, quando a vítima é subjugada psicologicamente,
diante da presença ameaçadora dos agentes e uso de expressão do propósito delituoso mesmo não
havendo emprego de arma” (Tacrim-SP — Rel. Gonçalves Nogueira — RJD 8/257).
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Art 157, ROUBO: "o indivíduo que simula um roubo contra si (simula ser vítima) e outra pessoa (seu
comparsa) visando a se apoderar de dinheiro pertencente à empresa em que ambos trabalham é sujeito
ativo de subtração violenta (crime de roubo, 157), não de estelionato." 1ª Turma do STF/ HC 147.584/RJ
(j. 02/06/2020)
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157:
As hipóteses em que ocorrerá o latrocínio, serão:
1- Homicídio consumado e roubo consumado: Haverá latrocínio.
2 – Homicídio tentado e roubo tentado: Haverá tentativa de latrocínio.
3 – Tentativa de homicídio e roubo consumado: Haverá tentativa de latrocínio.
4 – Homicídio consumado e roubo tentado: Haverá latrocínio.
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CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
Súmula 610-STF: Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não se realize o
agente a subtração de bens da vítima.
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Roubo com destruição de obstáculo MEDIANTE emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause
perigo comum (não é em qualquer caso, só mediante este emprego, cuidado MPE-MG 2021) – Majora
de 2/3 (não é até, cuidado) (MPE-MG 2021)
Roubo com emprego de Arma de Fogo de uso PERMITIDO – Hediondo – Majora de 2/3 (não é até,
cuidado)
Roubo com emprego de arma branca - Majora de 1/3 até metade (MPE-MG 2021)
Roubo com emprego de arma de fogo de uso RESTRITO OU PROIBIDO – Hediondo – aplica em DOBRO
a pena do caput do 159 (2x de 4 a 10 anos, e multa) (MPE-MG 2021)
resuminho:
Roubo
▬ aumento
arma branca
concurso 2+ pessoas
transporte valores (conhece tal) ― 1/3 até metade
substração veículo outro E/P
restrição liberdade hediondo
substração substâncias explosivas
arma de fogo ou romp.explo ― 2/3 hediondo
arma de fogo uso restrito/proibido ― dobro hediondo
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(MPE-GO 2019) Agente maior e capaz que pratica um crime de furto ou roubo na companhia de um
menor, ele responde por 2 crimes = Roubo majorado pelo concurso de agentes (1/3 até metade)+ 244-B
= Corrupção de menores, em concurso formal (art. 70, primeira parte, do CP)
SÚM 500 STJ: A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da prova da efetiva corrupção
do menor, por se tratar de delito formal.
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
“Não há bis in idem na incidência da causa de aumento referente ao concurso de agentes no ROUBO
cumulada com a condenação pelo crime de CORRUPÇÃO DE MENORES, pois se trata de duas condutas
autônomas e independentes, que ofendem bens jurídicos distintos” (HC 362.726/SP, DJe 06/09/2016).
STJ: corrupção de menores (244-B ECA) é formal, ou seja, para a sua caracterização não é necessária a
prova da efetiva e posterior corrupção do adolescente, bastando a comprovação da participação do
inimputável em prática delituosa na companhia de maior de 18 anos.
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art. 171, § 3º: Paulo é médico concursado da rede pública de saúde e, no desempenho desse cargo
público, costuma registrar o ponto e, em seguida, se retirar do hospital, deixando de cumprir sua carga
horária de trabalho. Cometeu o crime de estelionato qualificado na visão do STJ
A jurisprudência do STJ não tem admitido, nos casos de prática de estelionato “qualificado”, a
incidência do princípio da insignificância (princípio inspirado na fragmentariedade do Direito Penal).
Isso porque se identifica, neste caso, uma maior reprovabilidade da conduta delitiva. No caso concreto,
o STJ afirmou que não era possível o trancamento da ação penal, sob o fundamento de inexistência de
prejuízo expressivo para a vítima, considerando que, em se tratando de hospital universitário, os
pagamentos aos médicos são provenientes de verbas federais. STJ. 5ª Turma. AgRg no HC 548.869-RS,
Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 12/05/2020 (Info 672).
Adendo:
peculato.
APROPRIAR-SE OU CONCORRER (RECLUSÃO) de valor ou qualquer outro bem móvel, público ou
particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
corrupção.
CORRUPÇÃO PASSIVA: SERVIDOR PÚBLICO = solicitar, receber, aceitar promessa. (RECLUSÃO)
CORRUPÇÃO ATIVA: TERCEIRO/PARTICULAR que
oferecer, prometer vantagem indevida a funcionário público. (RECLUSÃO)
concussão.
EXIGIR (RECLUSÃO)
EXIGIR + GRAVE AMEAÇA = EXTORSÃO Sumula 96 STJ: Extorsão consuma-se
independentemente da obtenção da vantagem
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159: Extorsão mediante sequestro: MPE-MG 2021
Crime formal, consuma com o sequestro
Na extorsão mediante sequestro, o resultado morte pode derivar do emprego de grave ameaça. MPE-
MG 2021
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
Tese STJ: Comete o CRIME DE EXTORSÃO e não o de concussão, o funcionário público que se utiliza
de violência ou grave ameaça para obter vantagem indevida.
“grave ameaça” = ameaça = se com arma de brinquedo a vítima se sentir coagida, amedrontada, já
configura a ameaça do crime de extorsão
Receber telefonema/carta, bater o telefone ou rasgar e procurar a polícia depois, será extorsão tentada.
Art 158, extorsão: Configura o delito de extorsão (art. 158 do CP) a conduta do agente que submete
vítima à grave ameaça espiritual que se revelou idônea a atemorizá-la e compeli-la a realizar o
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
169, II, CRIME DE APROPRIAÇÃO DE COISA ACHADA: Aquele que acha coisa alheia
perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituí-la ao dono ou
legítimo possuidor ou de entregá-la à autoridade competente, dentro do prazo de 15
(dez) dias, comete o crime de apropriação de coisa achada. (MPE-GO 2019)