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GIFE
São Paulo
2019
rodapé deverão ser mantidos inalterados. Alterações de cunho técnico-documental
não estão autorizadas. Para isto, entre em contato conosco.
Ferreti, Michelle.
F387c Censo GIFE 2018 / Michelle Ferreti, Marina Barros; organizadora
Graziela Santiago. – São Paulo, SP: GIFE, 2019.
160 p. : 19 x 26 cm
ISBN 978-85-88462-42-7
CDD 361.760981
1ª reimpressão
CONHECIMENTO
SOCIAL
estratégia e gestão CONHECIMENTO
SOCIAL
estratégia
C 100 C 100 C 100 C 90 C 50
e gestão
M 70 M 50 M 00 M 50 M 00
Y 00 Y 00 Y 00 Y 100 Y 100
K 10 K 00 K 00 K 00 K 00
A POIO :
Pantone 287 C Pantone 300 C Pantone Cyan Pantone 349 C Pantone 376 C
GIFE
SE C R E TÁRIO -G ERAL
José Marcelo Zacchi
E X P E D I EN TE
Coordenação: Graziela Santiago
Supervisão: José Marcelo Zacchi, Erika Sanchez Saez e Gustavo Bernardino
Parceiro técnico: Ana Lúcia D’Império Lima (Conhecimento Social)
Redação: Michelle Ferreti e Marina Barros (Uaná Consultoria e Assessoria)
Apoio de redação: Clara Carolina de Sá (Uaná Consultoria e Assessoria)
Processamento de dados: XTab Processamento de Dados
Apoio técnico: Larissa Laviano de Souza
Apoio de pesquisa: Carolina Magosso
Projeto gráfico e diagramação: Gabriel Calou e Carolina Scorsato
Revisão: Gleice Regina Guerra e Thais Spiezzi Rinaldi
Impressão: Max Editora e Impressões
AGRA D E C I M E N TO S
5
Como o investimento
social se articula com
3
outros atores e atua
de forma coletiva? 123
0
Como o investimento Parcerias e articulação
social está institucio- em redes 124
nalizado? 63 Coinvestimento 129
Introdução 7
Governança e Alinhamento com
transparência 64 políticas públicas 132
1
Gestão de pessoas 72 Negócio de
impacto social 139
Alinhamento com
Como o investimento o negócio 78
6
social se financia? 17 Gestão de riscos 82
Volume de Ambiente de atuação 87
investimento 18 Quais os focos de atuação
4
do investimento
Fontes de recursos 23
social? 147
Incentivos fiscais 33
Temas e foco
Como o investimento
de atuação 148
2
social inova, inspira
e contribui para a Abrangência territorial 166
ação pública? 93 Tipos de beneficiários 167
Como o investimento
social financia Sistematização de Alinhamento aos ODS 168
terceiros? 41 práticas e avaliação 94
Comunicação 110
Forma de atuação do Apêndices 173
investimento social 42 Inovação e escala 117
Distribuição de recursos
e repasses para
terceiros 45
Relação com OSC 54
0
IN TRO D U ÇÃO
133
ORGANIZAÇÕES
RESPONDERAM AO
CENSO GIFE 2018,
o que corresponde a 84% da base associativa
do GIFE na época de coleta dos dados.
17 536 8
organizações é o crescimento de de crescimento anual
a mais do que o associados do GIFE médio dos associados
Censo GIFE 2016. entre 1995 e 2019. (1995–2019).
Total de 159
associados
do GIFE 138 138 129
125
123 143 150
109 135 132
Respondentes
124 133
do Censo GIFE (ano 83 109
de coleta de dados) 101 113 116
67
54 102 100
71 91
39 64
80
25 26 48
61
25 30
48
2003
2002
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
DE TIPOS DE
Inst./
Fund.
22% familiar
INVESTIDORES
Inst./Fund.
13% indepen-
52% dente
13%
Inst./Fund.
empresarial Empresa
Introdução 9
MAIS INSTITUTOS
Gráfico 3: Associados e respondentes
por tipo de investidor (2008 e 2019) E FUNDAÇÕES
(A) (R) (A) (R)
FAMILIARES
16% 14% 15% 13%
Em pouco mais de uma década, a
7% 8% 22%
21% participação de institutos e funda-
54% 55% ções familiares respondentes cres-
52% ceu 14 pontos percentuais (de 8%
51%
para 22%)...
Empresa Inst./Fund. empresarial Inst./Fund. familiar Inst./Fund. independente (A) Associados (R) Respondentes
22
ANOS É A MÉDIA DE IDADE
DAS ORGANIZAÇÕES
Gráfico 4: Média de idade das organizações em anos
17 21 27 28
Investidores sociais privados (ISP) são organizações que praticam o repasse vo-
luntário de recursos privados de forma planejada, monitorada e sistemática para
projetos sociais, ambientais, culturais e científicos de interesse público. Abrangem
tanto organizações que captam recursos e os repassam para terceiros, como orga-
nizações que possuem recursos próprios e executam seus próprios projetos e/ou re-
passam recursos para terceiros. Incluem-se, nesse universo, empresas, fundações
e institutos de origem empresarial ou instituídos por famílias, comunidades ou indi-
víduos que protagonizam ações sociais que se diferenciam por: (a) sua preocupação
com planejamento, monitoramento e avaliação dos projetos; (b) sua estratégia vol-
tada para resultados sustentáveis de impacto e transformação social; (c) o envolvi-
mento da comunidade no desenvolvimento da ação. Juridicamente os institutos e
fundações se constituem como associações privadas e fundações privadas.
Introdução 11
MAIORIA DOS A partir dos anos 2000,
INVESTIDORES
houve uma multiplicação de
OSC no Brasil, já que cerca
SOCIAIS FUNDADA
de metade (53%) das funda-
ções privadas e associações
21
NO SÉCULO
sem fins lucrativos e 60%
dos respondentes do Censo
GIFE foram constituídos
desde então.
25%
19% 19%
15%
11% 11% 11%
9%
3% 3%
Até 1970 De 1971 a 1980 De 1981 a 1990 De 1991 a 2000 De 2001 a 2010 A partir de 2011
Os respondentes do Censo GIFE reúnem, proporcional- *Fonte: IPEA. Perfil das organizações
da sociedade civil no Brasil. IPEA:
mente, mais organizações constituídas nos períodos 2018, Brasília. 140p.
até 1970 e de 2001 a 2010 (1).
Gráfico 6:
56
Os institutos e fundações podem Organizações por associações
ter natureza jurídica distinta, forma jurídica privadas
podendo ser classificados como
32
associação ou fundação privada, fundações
que somam 88% dos responden- privadas
13
tes do Censo GIFE 2018, sendo
empresas as demais organizações. empresas
17%
Nenhum
8% 6% 6% 5%
3% 3% 1%
38% 18% 18%
13%
OS* Outros
Outros CRIC*
certificados/
CEBAS* CEBAS*
Utilidade Utilidade títulos
Assistência Educação
Pública Pública estaduais
13%
Municipal Estadual ou municipais
CEBAS* N/A
OSCIP* CREPDH* Saúde
*OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público; CEBAS - Certificado de Entidade Beneficente; OS - Organização Social;
CREPDH - Certificado de Reconhecimento de Entidade Promotora dos Direitos Humanos; CRIC - Certificado de Reconhecimento de
Instituição Cultural.
Introdução 13
Em 4 anos, o percen- 17%
ORGANIZAÇÕES
tual de organizações
2018
sem qualquer título
SEM TÍTULOS OU
ou certificação qua-
se dobrou, passando
CERTIFICAÇÕES
de 9% em 2014 para
17% em 2018. 12%
DOBRAM EM 2016
QUATRO ANOS 9%
2014
Dentre institutos e fundações empresariais, mais da metade (52%) é reconhecida como organi-
zação da sociedade civil de interesse público (OSCIP), proporção que cai para cerca de um terço
(31%) dentre institutos e fundações familiares. Já dentre institutos e fundações independen-
tes ou comunitárias, as certificações mais comuns são de utilidade pública estadual (50%) e
municipal (44%).
Tabela 1: Organizações por tipo de título, registro e certificado e por tipo de investidor
INVESTIMENTOS SOCIAIS
SUPERAM ORÇAMENTO
DE ALGUNS MINISTÉRIOS
R$
3,25
BILHÕES
44,3
Valor médio investido
atualizado pelo IPCA
(R$ milhões)
36,2 35,7
33,6
32,5
31,6
28,5 28,5
25,9 26,3
25,4
3,54 3,22 3,16 3,24 3,73 3,56 3,82 2,99 2,90 3,31 3,25
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
-9% -2% 2% 15% -5% 7% -22% -3% 14% -2%
% de variação do total
*Nota: Para empresas, o volume de investimento se refere, sempre, aos recursos da área que coordena o investimento social.
INVESTIMENTO SE
A última década foi marcada por um contexto
desafiador, em função dos efeitos da crise
CONSOLIDA MAS
financeira internacional de 2008, somados a
um cenário interno de instabilidade política e
SOFRE IMPACTOS
econômica nos anos mais recentes no Brasil.
Apesar das oscilações decorrentes da conjun-
DA CONJUNTURA
tura desfavorável, as organizações sustentaram
um volume total médio de investimentos
da ordem de R$ 3,3 bilhões nesse período
Gráfico 2: Investimento total, considerada a
amostra de 71 organizações que responderam (valores atualizados pelo IPCA), sendo os anos
de 2014 a 2018 de 2015 e 2016 os mais impactados, ainda que
considerem a inclusão de mais organizações no
universo total.
3,423
% de variação do total Valor total investido
atualizado pelo IPCA
2014 (R$ bilhões)
2015 2018
2016 2017
Valor médio investido
38,4 -5%
atualizado pelo IPCA
36,6 37,3 -4%
(R$ milhões) 35,9
DO VOLUME DE
anos, ainda é possível constatar diminuição nos
valores, com exceção de 2017, quando houve um
INVESTIMENTO A
leve incremento de 2%, o que indica uma redução
real dos volumes de investimento e não apenas
PARTIR DE 2015
uma possível oscilação em decorrência da varia-
ção da amostra de respondentes nesse período.
Os números indicam que a redução mais significativa atingiu seu ápice entre 2014 e 2015,
chegando a 20% no grupo de mesma amostra, seguida de uma desaceleração no ritmo da
queda dos investimentos a partir de 2015, passando a 5% de 2015 para 2016. No período
seguinte, houve um suave incremento de 2%, acompanhado de nova redução de 4% entre
2017 e 2018, tanto em termos de valor total como de valor médio investido, o que sugere uma
tendência de estabilização.
Aumento
superior a
20%
55
Aumento 31%
de até
10% Aumento
de mais de
18% 10% a 20%
% de
14% 14% das organizações
investidores
sociais 12% 10% aumentaram seu
volume total de
Redução Redução Redução investimentos entre
superior a de mais de de até
20% 10% a 20% 10% 2017 e 2018
Investimentos de ins-
titutos e fundações in- Observando-se o volume de investimento total por tipo de
dependentes crescem, investidor entre 2017 e 2018, percebe-se que as empresas
mas de empresas e e os institutos e fundações familiares foram os que tiveram
institutos e fundações maiores reduções, enquanto os institutos e fundações inde-
familiares diminuem pendentes apresentaram crescimento.
2019:
expectativa
de variação
10% 25% 49% 7% 6% 4%
de 2019
para 2020
Não sabe/
não informou
84
das organizações com perspectiva de manutenção
ou aumento do seu investimento no ano seguinte
2017:
expectativa
de variação
5% 22% 52% 11% 2% 9%
de 2017
para 2018
79
das organizações com perspectiva de manutenção
ou aumento do seu investimento no ano seguinte
VOLUME DE
INVESTIMENTOS
Mais de
R$ 100
milhões Não informou
5% 4%
É VARIADO Mais de R$ 50
milhões a R$
5%
100 milhões
Em relação ao montante total inves-
tido, percebe-se uma ampla hetero- 44%
15% Até 6 R$
geneidade entre os respondentes do Mais de R$ 20 milhões
milhões a R$ 50
Censo GIFE 2018. É possível encon- milhões
trar representantes de todos os tipos
de investidores sociais nas diferentes
faixas de investimentos, exceto acima
26%
de R$ 100 milhões, onde não constam Mais de R$ 6 milhões
a R$ 20 milhões
institutos e fundações independen-
tes, e no intervalo entre R$ 50 e 100
milhões, no qual não há empresas.
Empresa
FONTES DE RECURSOS
EMPRESAS
junto a outras pessoas jurídicas seguem entre
as fontes de recursos mais acessadas pelos
MANTENEDORAS
investidores sociais. No entanto, em relação a
2016, cresceu significativamente a proporção
E OUTRAS PJ SÃO
de organizações que contam com rendimen-
tos financeiros (de 21% para 26%), receitas
AS FONTES MAIS
oriundas de fundo filantrópico/ patrimonial (de
16% para 20%), além de doações de pessoas
COMUNS
físicas (de 14% para 20%).
14% 14%
Grupos Mensalidades Bens e
familiares/ ou contribui- direitos
8% 9% 7% indivíduos ções associa-
11% Venda de
27% mantenedores tivas*
28% Cooperação/
produtos e
Subvenções, serviços
filantropia
convênios,
67% Outras
termos de
internacional
69% pessoas 9% 3%
jurídicas fomento e
colaboração, 13% 1%
Empresa(s) contratos e Outros Não informou
mantenedora(s) outras parcerias
com repasse de
recursos públicos
(exceto incentivo
fiscal)
*Nota: Alternativa não válida para empresas.
6% 4% 2% 2% 1%
Outros rendimentos Outras pessoas Subvenções, convênios, termos de fomento Bens e Outros
financeiros (exceto jurídicas e colaboração, contratos e outras parcerias direitos
endowment) que envolvem repasse de recursos públicos
(exceto incentivo fiscal)
Tabela 3: Participação das fontes de recursos no volume de investimento total por tipo de investidor (2018)
Mensalidades ou contribuições
N/A 0,4% 12,4% 1,7%
associativas
ORGANIZAÇÕES QUE
recursos próprias (2016 e 2018)
Elaboração de
Contato direto Participa
projetos de
com possíveis de editais e
financiamento Novos
doadores chamamentos
para processos mecanismos,
(PF ou PJ) Ferramenta de órgãos ou
seletivos e Eventos recursos e
online para fundos serviços
31% editais
doações públicos
beneficentes
financeiros para
ou de captação
20% 14% 14% o campo social
10%
4%
9% 3%
14% 14% 12% Contato Acessa
23% Convite a Campanhas e Cofinanciamento/ com recursos do
Leis de coinvestimento público BNDES
colaboradores comunicação
incentivo diverso diretamente
da organização para o público
fiscal para projetos
respondente geral, periódicas
sociais
ou da(s) ou contínuas
empresa(s)
mantenedora(s)
47% 3% 1%
Não faz captação/ Outros Não informou
não tem estratégias
estruturadas
Como visto, os repasses das empresas mantenedoras representam uma importante fonte de
financiamento para os respondentes do Censo GIFE 2018, já que as empresas e os institutos
e fundações empresariais têm predominância no investimento social privado brasileiro, apesar
da diversificação recente ocasionada pelo aumento dos institutos e fundações familiares. Por
isso, é importante compreender as instâncias empresariais de decisão e os critérios adotados
para definir montantes anuais destinados para a filantropia pelas empresas.
42%
34% 5% 23%
33% 6% 22%
Outros Não se aplica
35%
2016 2018
16% 16%
12% 16%
8%
9% 6% 5%
5% 5%
7% 7%
3% 3%
*Nota: Essa pergunta não é válida para institutos/ fundações independentes e para institu-
tos/ fundações familiares sem relação com as empresas da família mantenedora.
O resultado encontrado pode ser comemorado por sugerir que o investimento social tem ga-
nhado um caráter cada vez mais estratégico nas empresas mantenedoras. Porém, ao mesmo
tempo, essa variação também pode significar que o investimento social está mais vulnerável
a modificações na alta liderança empresarial e mais sujeito à boa performance dos negócios,
o que é especialmente preocupante em um contexto de crise econômica, levando em conta
sua dimensão pública e sua importância para a promoção da cidadania e o fortalecimento da
democracia no país.
Desempenho do
negócio da(s) Limites das
Volume de investimento Volume de investimento para empresa(s) porcentagens
da organização atender às demandas dos Decisão da(s) mantenedora(s) no definidas
respondente projetos/ programas em empresa(s) ano anterior, sem pelas leis de Aporte de recursos
(ano anterior com curso ou possibilitar a mantenedora(s), relação definida com incentivo em projetos
variações frente a execução do planejamento sem critérios algum indicador fiscal específicos*
demandas específicas) da organização respondente pré-definidos específico
Notas: *Alternativa válida apenas para institutos/ fundações familiares com vínculo com as empresas da família mante-
nedora. **Pergunta não se aplica para institutos/ fundações independentes e para institutos/ fundações familiares sem
relação com as empresas da família mantenedora; N/A: Não se aplica; N/S: não sabe responder; N/I: não informou.
R$
3,25 R$
457
BILHÕES
Montante total
investido pelas
organizações
em 2018 MILHÕES
Investimentos por meio
de incentivos fiscais
INCENTIVOS FISCAIS
14
MANTÊM SEU PESO Dos investimentos
NO VOLUME TOTAL
totais são oriundos de
incentivos fiscais
INVESTIDO
A proporção de investimentos por meio de
Gráfico 14: Proporção de investimentos por
incentivos sofreu leve redução de 17% meio de incentivos fiscais no investimento total
para 14% entre 2014 e 2016, mantendo- (2014, 2016 e 2018)
se estável desde então. Em relação ao
volume de recursos incentivados, em 2016
foram utilizados R$ 427 milhões, atuali-
zados pelo IPCA, o que corresponde a um 17%
aumento de 7% em relação aos R$ 457 14%
14%
milhões utilizados em 2018.
2014
2016 2018
PARCELA DE
ORGANIZAÇÕES 40%
INCENTIVOS 2016
35%
FISCAIS 2018
EMPRESAS UTILIZAM
MAIS INCENTIVOS
FISCAIS Gráfico 16: Organizações por uso
de incentivos fiscais e tipo de investidor
17% 18%
35% 71% 39%
Enquanto 3 em cada
4 empresas utilizam
incentivos fiscais
Total Empresa Inst./Fund. Inst./Fund. Inst./Fund.
empresarial familiar indepen-
dente
somente 1 em cada
4 institutos/funda-
ções independentes
utiliza incentivos
fiscais.
De 26%
a 50%
Para
70
Até 10%
De 76%
a 99%
De 11%
a 25% De 51%
das organizações que a 75%
utilizam leis de incentivos,
os recursos incentivados Investe
Utiliza leis de
incentivo mas
representam menos da 100% não informou valor
metade do seu volume de
investimento total.
INDEPENDENTES UTILIZAM NO
Organizações por
quantidade de leis
de incentivo fiscal
Inst./Fund.
empresarial 13% 14% 12% 55% 6%
Inst./Fund.
familiar 10% 7% 72% 10%
Inst./Fund.
independente 17% 78% 6%
1 lei 2 a 5 leis 6 a 9 leis Não usou leis de incentivo Não sabe responder
2016 2018
Caiu a participação
Leis de incentivo federais 79% 76% das leis federais e
Leis de incentivo estaduais 14% 10% estaduais em relação
Leis de incentivo municipais 7% 14%
ao montante total
incentivado.
13%
7%
7%
12%
5%
10%
3%
0,3%
0,4%
2%
2%
1%
1%
1%
Lei Lei de Fundo Pronas Outras Ainda em nível federal,
Rouanet Incentivo Nacional leis
ao Esporte do Idoso federais
aumentou significativamen-
te a proporção de recursos
incentivados vinculados
Gráfico 21: Proporção de investimentos por meio de leis de incentivo ao Programa Nacional de
de esfera estadual no investimento incentivado total (2016 e 2018) Apoio à Atenção Oncológi-
ca (Pronon) e ao Programa
2016 Nacional de Apoio à Atenção
2018 da Saúde da Pessoa com
9%
Deficiência (Pronas).
7%
3%
3%
2%
0,1%
Em relação a incentivos
ligados à infância, adoles-
Incentivo à cultura Incentivo ao esporte Fundos estaduais dos direitos
das crianças e adolescentes cência e idoso, nota-se um
incremento da proporção
de recursos destinada aos
fundos municipais e uma
Gráfico 22: Proporção de investimentos por meio de leis de incentivo queda simultânea da parcela
de esfera municipal no investimento incentivado total (2016 e 2018) direcionada aos estaduais e
aos federais.
2016
2018
A proporção de recursos
incentivados destinados à
7,4%
5,9%
2,7%
manteve-se estável em
0,9%
0,6%
0,5%
0,2%
0%
99,7
97,4
do valor total de recursos
incentivados oriundo de
pessoas jurídicas
RECURSOS
INCENTIVADOS
DE PF CRESCEM
2,6
do valor total de recursos
incentivados oriundo de
pessoas físicas
0,3
38 CENSO GIFE 2018
40 CENSO GIFE 2018
2
CO M O O I N V E ST IM ENTO SO C IA L
FIN AN C I A T E RCEIRO S?
EXECUÇÃO DE PROJETOS
PRÓPRIOS PREVALECE, MAS
APOIO INSTITUCIONAL A OSC AUMENTA
Gráfico 1: Organizações por estratégias de atuação (2016 e 2018)
Os investidores sociais
adotam estratégias tanto
ESTRATÉGIAS DE APOIO A OSC 77% 74% de apoio a organizações da
sociedade civil (OSC) como
2016 2018 de operação de projetos pró-
prios, compondo um perfil
Apoia institucionalmente OSC (apoio 24%
financeiro desvinculado de projetos/ misto de atuação, com
programas) 30%
predominância da execu-
Apoia projetos/ programas de OSC, a
partir de linhas programáticas
58% ção de projetos próprios.
preestabelecidas e/ou processos de 54% Contudo, é interessante
seleção/ editais regulares
Apoia projetos/ programas de OSC notar que, enquanto quase
por meio de doação/ patrocínio 55%
todos os percentuais apre-
pontual e eventual 43%
sentam trajetória de queda
entre 2016 e 2018, cresce
a parcela de respondentes
ESTRATÉGIAS DE EXECUÇÃO 87% 80% que apoia institucional-
DE PROJETOS PRÓPRIOS
mente OSC, provendo
auxílio financeiro indepen-
2016 2018
dente de projetos/ progra-
Viabiliza projetos/ programas desenvolvi-
51% mas, passando de 24% para
dos pela organização respondente, mas
executados por terceiros, incluindo 43% 30% do total de investido-
contratação de OSC
res sociais. Esse aumento
Executa diretamente (com equipe própria)
72% foi puxado principalmente
projetos/ programas, desenvolvidos pela
própria organização respondente 61% pelos institutos e fundações
familiares, já que cerca de
Desenvolve projetos com outras metade desse grupo de
organizações, compartilhando N/A
organizações (48%) afirma
autoria, governança e processos 44%
de tomada de decisão praticar essa modalidade de
suporte a OSC.
2016 2018
No caso das empresas, o mais comum, em 82% dos casos, é o apoio a projetos ou programas
de OSC, a partir de linhas programáticas preestabelecidas e/ou processos de seleção/ editais
regulares. Em segundo lugar, 71% das empresas mencionam o apoio a OSC por meio de doa-
ção e/ou patrocínio pontual e eventual. São também as empresas as que mais desenvolvem
projetos com outras organizações, compartilhando autoria, governança e processos de toma-
da de decisão, situação que se aplica para mais da metade desse perfil de investidor (53%). A
execução direta de projetos ou programas com equipe própria é mais frequente para 72% dos
institutos e fundações independentes, 66% dos institutos e fundações familiares e 64% dos
institutos e fundações empresariais.
32% 27%
35%
38%
66%
15% 11% 23%
14%
2% 0%
10% 14%
6%
52% 50%
39% 14% 39%
14%
Desenvolvido por terceiros Desenvolvido pela organização Desenvolvido pela organização Operado diretamente
e apoiado pela organização em conjunto com outras e executado em parceria com terceiros pela organização
Em linha com os achados Apenas 14% são desen- A análise por tipo de inves-
anteriores, a análise da volvidos em conjunto com tidor mostra que 66% dos
forma de operação dos outras organizações por projetos ou programas de
932 projetos ou programas meio do compartilhamento empresas são desenvolvi-
mapeados também mostra de autoria, planejamento, dos por terceiros, corrobo-
um perfil misto de atuação, governança e processo de rando seu perfil mais finan-
já que 39% são operados di- tomada de decisão. Outros ciador. No caso dos projetos
retamente pelos investido- 10% dos projetos ou pro- ou programas de institutos e
res sociais enquanto outros gramas são desenvolvidos fundações familiares e inde-
38% são desenvolvidos por pelos investidores sociais, pendentes, cerca de metade
terceiros e apoiados pelos porém executados em par- é operada diretamente pelos
respondentes. ceria com terceiros. próprios respondentes, res-
pectivamente 52% e 50%
do total em cada grupo.
Gráfico 3: Investimento total por tipo de despesa orçamentária (2011, 2014, 2016 e 2018)
60%
55% 54% R$
1,6
50%
BILHÃO
35%
R$
29%
1,1
25%
21%
BILHÃO
21% 19%
16% 16%
R$
530
2011 2014 2016 2018
Programas e ações sociais próprios: recursos que são destinados para a exe-
cução dos projetos ou programas da organização. Os projetos ou programas pró-
prios são concebidos e elaborados pela organização, ainda que haja contratação
ou repasse de recursos para terceiros para sua execução/ implementação.
Empresas direcionam
3%
maior proporção de
19% 24% 20% recursos para projetos
26%
de terceiros.
Distribuição
=
dos recursos Forma de
Tipo de atuação + (sem despesas
administrativas e
atuação
de infraestrutura)
32%
31% Institutos e 31% 28%
fundações
independentes
27% tornam-se menos 25% 28%
24%
híbridos e mais
financiadores.
2016 2018 2016 2018
35%
10%
12% 7% 11%
18% 6%
14% 6%
19%
41% 11%
10% 10%
10% 28%
23% 24%
16%
Gráfico 7:
Organizações por
Total Empresa Inst./Fund. Inst./Fund. Inst./Fund.
recursos repas- empresarial familiar independente
sados a projetos
próprios e de
terceiros e por entre 0% e 10% mais de 10% a mais de 30% a mais de 70% a mais de 90% a
para terceiros 30% para terceiros 70% para terceiros 90% para terceiros 100% para terceiros
tipo de investidor
2016 2018
9% 29% 4%
7% 29% 2%
Outros Não repassa Não informou
11% 11%
9% 11% 10% 9% 8%
8% 6% 6%
4% 5% 3% 5%
Centros culturais Equipamentos Associações Indivíduos (ex.: Sistema S Associações Entes federativos,
ou museus sociais públicos ou fundações pesquisadores, patronais e órgãos da
(ex.: escolas, internacionais artistas, produtores) profissionais administração
hospitais) pública direta ou
indireta
Fundos
Movimentos
independentes,
11% locais e/ ou 11% sociais/ 10% Fundos públicos 4% Cooperativas 2018
coletivos/ redes
comunitários
dos investidores indicam ter OSC apontam o fortaleci- têm OSC como
sociais repassam locais como parcei- mento institucional principais bene-
recursos para ras em seus proje- de OSC como um ficiárias de seus
OSC tos ou programas foco de sua atuação projetos ou progra-
mas prioritários
PREVISÃO DE REPASSES
FUTUROS A OSC É MAIS
CONSERVADORA EM
RELAÇÃO A 2018
Gráfico 9: Organizações por intenção de repasse de recursos a OSC (2016 e 2018)
49%
Sobe de 7% para 10% a 2016 2018
16%
7% 6% 11%
4%
6% 5%
2%
Cai de 39% para 31% a parcela de organizações que pretende aumentar o apoio a OSC nos
próximos anos, ainda que em 2016 a pergunta se referisse aos próximos cinco anos e em
2018, aos próximos dois anos.
FUNDAÇÕES FAMILIARES
dentes que apoiam OSC (54%)
repassa recursos para até 10
PULVERIZAM MENOS
OSC. No entanto, no caso de
institutos e fundações familia-
AS ORGANIZAÇÕES
res, essa parcela cresce para
63%. Por outro lado, nenhuma
APOIADAS
organização desse perfil de
investidor apoia mais do que 50
OSC. Entre os demais respon-
dentes, o percentual de orga-
Gráfico 10: Organizações que apoiam OSC pela quantidade nizações que apoia mais de 50
de OSC para as quais repassam recursos e tipo de investidor OSC varia entre 7% e 14%.
0%
1% 0% 2% 0% 0%
6% 8% 7% 37% 14%
39% 39% 33%
86%
2%
63% 0%
59%
54% 54% 39%
Não informou
quantidade
Acima de 50
De 11 a 50
0% Até 10
1 em cada 3
Empresas e institutos e fundações independentes concen- institutos e fun-
tram o maior percentual de respondentes que utilizam novos dações familiares
mecanismos para repassar a maioria ou a totalidade de seus repassam recursos
recursos, o que representa, respectivamente, 6% e 12% do para OSC via novos
total de cada grupo. mecanismos.
Conhecimento e
expertise dos temas
e causas/ ser uma Eficiência e alcance Indicação da
Capacidade de
referência na área de resultados/ equipe ou de
gestão (financeira, Capacidade
impacto membros do
programática etc.) de inovação/
comprovados conselho
ter projetos
inovadores deliberativo,
mantenedores Outros
ou parceiros
62%
53%
50%
44%
44%
41%
31%
29%
28%
17%
11%
26%
Representa-
tividade/
diversidade Não apoia
Processos de Trajetória ou
na equipe OSC
monitoramento antiguidade
Capilaridade, e avaliação bem da OSC
Capacidade de capacidade de definidos
articulação com diálogo e influência
Confiabilidade e
redes e outros da OSC sobre
transparência
atores públicos
da OSC ou de
seus líderes específicos
CRESCE A
É interessante notar que cri-
térios de representatividade
COMPREENSÃO DE QUE
e diversidade na equipe das
OSC são considerados por
O FORTALECIMENTO
apenas 11% dos investido-
res sociais para definir seu
DA SOCIEDADE CIVIL
apoio, enquanto a confia-
bilidade e a transparência
BRASILEIRA É PARTE
das OSC e de seus líderes, o
conhecimento e a expertise
DA FINALIDADE DO
nos temas e causas e sua
capacidade de articulação
INVESTIMENTO SOCIAL
com redes e outros atores
são critérios preponderan-
tes para mais da metade
dos respondentes.
65%
É parte da estratégia apoiar OSC
que defendem causas ou grupos
sociais que outros atores não
51%
26%
39%
23%
36%
35%
18%
11%
10%
10%
10%
21%
4%
N/A
A realização dos projetos/ É parte da finalidade do É parte da estratégia Não apoia OSC
programas conta com OSC capazes investimento social privado apoiar OSC que
de operacionalizá-los e executá-los contribuir para o fortalecimento influenciam políticas
em contextos/ territórios/ causas da sociedade civil no Brasil e para públicas ou realizam
prioritários a sustentabilidade de OSC controle social
*pp - pontos percentuais.
51 36
Metade dos respondentes apoia Um terço dos respondentes Caiu a parcela de investidores
OSC por sua capacidade de ope- acredita que é parte da finalidade sociais que tem como estratégia
racionalizar projetos ou progra- do ISP contribuir para o fortaleci- apoiar OSC que influenciam
mas em contextos, territórios e mento da sociedade civil e para a políticas públicas e realizam
causas de seu interesse sustentabilidade das OSC controle social
Em relação aos motivos implementá-los nos contex- sua estratégia apoiar orga-
para apoiar OSC, a parcela tos e territórios prioritários. nizações que influenciam
de investidores sociais Chama a atenção o fato de políticas públicas ou reali-
que reconhece como parte que o percentual de respon- zam controle social diminuiu
de sua estratégia o apoio dentes que compreende de 18%, em 2016, para 10%
a organizações que têm que é parte da finalidade do em 2018, enquanto man-
legitimidade para atuar com investimento social contri- teve-se estável em 10% a
temas ou grupos sociais de buir para o fortalecimento e proporção de respondentes
seu interesse diminuiu de a sustentabilidade das OSC cuja estratégia incorpora o
65%, em 2014, para 39%, cresceu de 21%, em 2014, apoio a OSC que defendem
em 2018. Mais da metade para 36%, em 2018. causas ou grupos sociais
dos respondentes (51%) que outros não estão dis-
aponta que seus projetos ou Por outro lado, o percentual postos a apoiar.
programas contam com OSC de investidores sociais que
para operacionalizá-los e reconhecem como parte de
MONITORAMENTO,
AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO
DE IMPACTO SÃO AS
DIFICULDADES MAIS
MENCIONADAS PARA
APOIAR OSC
11% 26%
Não enfrenta Não apoia
nenhuma dificuldade OSC
14% 11% 5% 2%
Resistência da alta
Dificuldade de mensurar o direção/ conselho
Maior eficiência quando os Restrições impacto dos projetos/ deliberativo ou dos
projetos/ programas são orçamentárias programas desenvolvidos mantenedores
executados diretamente
1% 1%
2% 2%
1% 1% 1% 0%
0% 0% 0%
Ausência de demanda/ Apoio a OSC não é Apoio a OSC não é
demanda pouco percebido como percebido como 11%
qualificada relevante pela relevante pela
sociedade organização
respondente
Outros
26%
Uma primeira dimensão da governança investigada pelo Censo GIFE 2018 diz
respeito à existência de um conselho deliberativo que supervisione e oriente as
relações das organizações com suas partes interessadas, dando direcionamento
estratégico para as políticas institucionais e conferindo maior equilíbrio ao processo
de tomada de decisão e transparência na prestação de contas junto à sociedade.
CONCEITO DE GOVERNANÇA
Por governança, o GIFE entende o sistema pelo qual as organizações são dirigidas,
incentivadas e monitoradas, envolvendo o relacionamento entre conselho, equipe
executiva e demais órgãos de controle. Boas práticas de governança convertem prin-
cípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preser-
var a reputação da organização e otimizar seu valor social, facilitando seu acesso a
recursos e contribuindo para sua longevidade.
Fonte: GIFE & IBGC. Guia das melhores práticas de governança para fundações e institutos empresariais. 2014. Disponível
em: <https://sinapse.gife.org.br/download/guia-das-melhores-praticas-de-governanca-para-institutos-e-fundacoes-empresa-
riais >. Acesso em: 12 out. 2019.
Sim Não
*Nota: Abrange 116 organizações, excluindo as 17 empresas.
TIPOS DE CONSELHEIROS
Conselheiros externos: não têm vínculo atual com a organização, mas não são inde-
pendentes: apresentam alguma ligação com a organização ou com seus mantenedo-
res. Por exemplo: associados, ex-diretores e ex-funcionários nos últimos três anos,
profissionais que prestam serviços à organização ou aos seus mantenedores, sócios
ou funcionários dos mantenedores, parentes próximos de acionistas ou de diretores
da organização ou de seus mantenedores.
Conselheiros independentes: não têm vínculo atual ou nos últimos três anos com
a organização, com seus mantenedores ou com seus funcionários e parceiros. Por
exemplo: não integram nem têm participação relevante no mantenedor da organiza-
ção; não são nem foram empregados da organização, de seus mantenedores ou sub-
sidiárias; não recebem remuneração nem oferecem serviços para a organização ou
sua mantenedora; não são dirigentes nem beneficiários de entidades que recebam
recursos financeiros da organização; não são cônjuges nem parentes de qualquer
pessoa que esteja em qualquer uma das situações mencionadas.
7%
55% 30% 12% 3%
Inst./Fund. empresarial
Sem conselheiros Apenas com conselheiros Com conselheiros Não tem conselho Não informou tipo
independentes independentes independentes, externos deliberativo de conselheiro
e/ou internos
COMPOSIÇÃO
por si só já é considerada boa prática –, 49%
delas não contam com conselheiros indepen-
DOS CONSELHOS
dentes em sua estrutura, proporção que sobe
para 55% quando se observa apenas institutos
GANHA CARÁTER
e fundações empresariais.
MAIS PLURAL
EM TERMOS DE
GÊNERO E RAÇA
2018 2016
APESAR DOS 3%
6%
AVANÇOS, 12%
17%
-15pp
-7pp
POPULAÇÃO Inst./Fund.
familiar
Inst./Fund.
FEMININA E NEGRA
independente
-9pp
SUB-REPRESENTADA
excluindo as 17
Inst./Fund. empresas;
empresarial **pp - pontos
percentuais.
Gráfico 5: Institutos e fundações* por composição racial do conselho deliberativo (2016 e 2018)
71% 20% 9%
+ -
*Nota: Abrange 116 organizações, excluindo as 17 empresas.
91%
2016 2018
Brancos
38%
35%
deliberativos
32%
29%
29%
28%
28%
Conselho
23%
23%
23%
consultivo/
22%
21%
19%
outros grupos
17%
17%
17%
17%
16%
formalmente
12%
10%
estruturados
10%
7%
Grupos de
4%
trabalho ou
outras instâncias
informais
Não participam
de processos
Especialistas ou Representantes Representantes Beneficiários Voluntários da decisórios
indivíduos de OSC beneficiá- de órgãos da diretos** organização ou
atuantes em rias ou parceiras** administração da(s) empresa(s) Não se aplica
causas e temas pública** mantenedora(s) (não há
relacionados com stakeholders
a missão da desse tipo)
organização**
46%
39%
39%
37%
35%
35%
35%
34%
32%
32%
30%
22%
20%
17%
Notas: *Alternativa
16%
15%
13%
válida somente
para institutos e
9%
7%
fundações familiares.
5%
5%
5%
3%
3%
2%
** Stakeholders
externos.
Os dados revelam que, quanto mais alta a instância decisória, maior a participação de membros
da família mantenedora (no caso de institutos e fundações familiares) e de acionistas das
empresas mantenedoras (no caso de organizações com mantenedores empresariais).
2016 2018
Outros 4% 1% 0% 95%
94 52
jetos, programas, ações ções divulga informações sobre
e atividades são as mais seu planejamento estratégico
difundidas pela maioria apenas para alguns públicos
absoluta das organizações. específicos.
<40
1 em cada 4 de avaliação e demonstrações
23
organizações não contábeis parcialmente
divulga relatórios
de avaliação.
das organizações divulgam do-
40
cumentos de auditores indepen-
SAIBA MAIS: Acesse o dentes sobre demonstrações
Painel GIFE de Transparência: financeiras publicamente, ape-
http://gife.org.br/painel-gife-de-
transparencia sar de 74% delas terem esses
relatórios.
G E S TÃO D E P E S S OAS
INSTITUTOS E FUNDAÇÕES
INDEPENDENTES CONTAM
COM EQUIPES MAIORES
Do ponto de vista do número de funcionários, os respondentes
do Censo GIFE 2018 são majoritariamente de pequeno porte.
Empresa
Entre as empresas, 65% que repassam mais recursos tam com equipes maiores,
contam com até 10 funcio- para iniciativas de terceiros, sendo que 39% têm de 11 a
nários na área que coorde- além de parte das ativida- 25 funcionários, 39%, de 51
na o investimento social, des (de caráter jurídico ou a 100 funcionários e 17%
mantendo a tendência das administrativo, por exemplo) contam com mais de 100
três últimas edições do ser absorvida por outros pessoas na equipe. Essa di-
Censo GIFE. Esse tamanho departamentos ou setores ferença guarda relação com
de equipe reduzido pode da empresa. Já institutos e o perfil mais executor desse
estar associado ao perfil fundações independentes tipo de investidor social, que
mais doador das empresas, são organizações que con- implementa mais projetos ou
programas diretamente.
59%
31% 30% 30% 22% 11% 8% Não tem política
de promoção
da diversidade
e inclusão
Gráfico 12: Organizações por metas ou cotas para contratação de públicos específicos (2019)
30% 9% 9% 5% 5% 0% 70%
Não tem metas
ou cotas para
contratação de
públicos
específicos
Pessoas Pessoas Etária/
com deficiência Raça Gênero LGBTQI+ de periferia geracional
A maioria das organizações (59%) não têm com políticas para inclusão de públicos específicos
e apenas 3 em cada 10 organizações contam com metas ou cotas para sua contratação, com
destaque para aquelas relacionadas a pessoas com deficiência. Enquanto 30% das organiza-
ções dizem ter políticas para a inclusão de mulheres ou o aumento da diversidade de raças,
apenas 9% têm metas para contratar de colaboradores que atendam a esses perfis.
Oferece pontualmen-
te momentos de
capacitação interna
de acordo com as
prioridades da
organização
Assegura um
conjunto de
48% 47%
Vincula capacitações
capacitações que
ao plano de
são pré-requisito
desenvolvimento
42% pessoal dos
para todos os
Negocia descontos
colaboradores ou
colaboradores ou isenção em
para determinadas
cursos de
funções
instituições de
31% ensino parceiras
27% 27%
25%
23%
6%
Financia participação Aporta recursos Aporta recursos Atende pontualmen- Não tem
da equipe em financeiros para que financeiros para que te demandas de práticas de
conferências/ o colaborador se o colaborador se colaboradores, capacitação
seminários densenvolva em densenvolva em liberando-os em preestabele-
(nacionais e temas definidos pela temas escolhidos horário de trabalho cidas
internacionais) organização pelo colaborador para cursos ou
capacitações, sem
aporte financeiro
Gráfico 17: Organizações com programa próprio de remuneração variável por critério para pagamento (2019)
21% O alinhamento
ORGANIZAÇÕES
permaneceu igual
O alinhamento
2% diminuiu
PERCEBEM MAIOR 9%
ALINHAMENTO
Não há alinhamento
entre o ISP e a(s)
Total empresa(s)
ENTRE O
mantenedora(s)
2%
INVESTIMENTO
Não sabe
44% responder
O alinhamento
aumentou
23%
SOCIAL E O Empresa
Não se aplica
Gráfico 20: Organizações por pautas relativas ao *Nota: Pergunta não se aplica para institu-
tos/ fundações independentes e para ins-
alinhamento entre o ISP e o negócio das empresas mantenedoras*
titutos/ fundações familiares sem relação
com empresas da família mantenedora.
Aumento da cobrança da sociedade sobre a atuação e papel ocupado por empresas
Não
2% 8% 15% 34% 9% 10% 23% considera
relevante/
Não aceitação de que a mitigação de impacto seja considerada como forma de ISP
não
concorda
8% 17% 14% 13% 5% 20% 23%
Não está
Visão de que empresas precisam ter uma atuação vinculada às agendas públicas,
discutindo
eliminando incoerências entre a atuação social e o negócio
essa pauta
2% 11% 22% 25% 6% 12% 23% Discute
essa pauta
Entendimento de que a articulação do ISP com as áreas de RH de empresas tem potencial de forma
para estimular políticas internas inclusivas e o interesse social dos colaboradores pontual
0% 5% 23% 31% 10% 8% 23% Considera
essa pauta
Demanda para que o ISP favoreça e qualifique a aproximação de empresas com causas
no plane-
e demandas da sociedade, influenciando decisões de negócio
jamento de
suas ações
1% 8% 20% 20% 19% 10% 23%
Orienta sua
Visão de que é preciso desenvolver formas transparentes e éticas de associar evidências de resultado
atuação por
positivos da atuação do ISP à marca da empresa
essa pauta
1% 8% 11% 26% 22% 11% 23% Não sabe
responder
Aumento da cobrança para que empresas se engajem em modelos que incorporem de forma mais contundente as di-
mensões e o impacto socioambiental nos negócios, como Sistema B**, negócios de impacto, valor compartilhado etc. Não se
aplica
1% 17% 17% 20% 9% 14% 23%
**Nota: Sistema B é um movimento global que tem o objetivo de apoiar e certificar empresas que criam produtos e serviços voltados para
resolver problemas socioambientais. Fonte: NOSSA CAUSA. Sistema B o que é isso?.2019. Disponível em:
<https://nossacausa.com/sistema-b-o-que-e-isso/>. Acesso em: out/2019.
O Q U E SÃO I N V E S T I M E N TO S N ÃO V O LU N TÁ R I O S ?
Inst./Fund.
22%
21%
empresarial
18%
18%
18%
17%
6%
5%
12%
12%
3%
3%
Inst./Fund.
familiar
0%
0%
0%
0%
Empresa mantenedora Inst./Fund.
não realiza investimen- independente
to não voluntário
6%
4%
4%
12%
2%
1%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
*Nota: Pergunta não se aplica para institutos/ fundações independentes e para institutos/
fundações familiares sem relação com empresas da família mantenedora.
Crise: qualquer evento ou percepção negativa que possa trazer danos à imagem da
organização ou prejudicar seu relacionamento com sociedade, clientes, acionistas,
investidores, parceiros, órgãos reguladores, poder público e demais stakeholders,
com potencial de provocar prejuízos significativos.
Fonte: DELOITTE & IBRI. Manual para gestão de crises e relacionamento com investidores da Deloitte. 2015, p. 5. Disponí-
vel em: <https://www2.deloitte.com/content/dam/Deloitte/br/Documents/risk/Manual-Gestao-Crises-para-RI.pdf>.
Acesso em: out. 2019.
Risco: efeito da incerteza nos objetivos definidos em diferentes níveis (tais como es-
tratégico, em toda a organização, de projeto, de produto e de processo). Um efeito é
um desvio em relação ao esperado – positivo e/ou negativo. O risco é muitas vezes
expresso em termos de uma combinação de consequências de um evento (incluindo
mudanças nas circunstâncias) e sua probabilidade de ocorrência associada.
Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO 31000 - Gestão de Riscos,
Princípios e Diretrizes. 2009.
9%
14% 44% 36% 19% 30%
2%
Quando o assunto é gestão Gráfico 24: Organizações por práticas de gerenciamento de crises
de crises, quase metade
das organizações (44%) Formaliza princípios Atualiza Não sabe
e diretrizes constantemente responder/
adota medidas de mitigação relacionados com a seu plano de desconhe-
aplicação e
quanto aos danos causados execução de
gestão de crises e
se assegura que o
ce como o
gerencia-
por uma situação de crise de processos de conteúdo seja mento de
prevenção e conhecido pelos crise
forma reativa, sem um plano gerenciamento de colaboradores ocorre
crises
formal. Outros 27% contam
com princípios e diretrizes
formais relacionadas a
44% 27% 16% 10% 12% 17%
processos de prevenção e
gerenciamento de crises.
Apenas 16% têm um plano
Adota medidas de Tem um plano de Contempla
de gerenciamento de crises mitigação quanto aos gerenciamento fornecedores,
danos causados por de crises parceiros ou outros
estruturado. uma situação de crise stakeholders em seu
de forma reativa, não plano de gestão de
formalmente definidas crise
em um plano de
gerenciamento de
crises
NO GERENCIAMENTO DE
presas mantenedoras, uma
proporção maior de organi-
MANTENEDORAS
dessas empresas.
Gráfico 25: Organizações por envolvimento no gerenciamento de crises das empresas mantenedoras*
Não tem conhecimento Envolve-se nas Tem papel previsto no Não sabe
sobre a existência ou sobre o etapas de desenho e processo de gerencia- responder
conteúdo da estratégia de planejamento de mento de crises da(s)
gerenciamento de crises políticas ou empresa(s) mantenedo-
da(s) empresa(s) processos de ra(s) para atuar junto a
mantenedora(s) gerenciamento de seus próprios parceiros,
crises da(s) beneficiários e opinião *Nota: Pergunta não se
31% empresa(s) pública aplica para institutos/
mantenedora(s) fundações independentes.
23%
14%
13%
8% 8% 9% 8%
Não se
Tem conhecimento sobre Envolve-se nas etapas de Tem papel previsto no aplica
a estratégia, mas não se implementação e/ ou processo de gerenciamento
envolve nos processos monitoramento de políticas de crises da(s) empresa(s)
de gerenciamento de ou processos de gerencia- mantenedora(s) para atuar
crises da(s) empresa(s) mento de crises da(s) junto a fornecedores,
mantenedora(s) empresa(s) mantenedora(s) clientes e outras relações
de negócio
33
dos respondentes têm Esses dados podem sugerir que os investidores sociais são
algum envolvimento no mais convocados a participar da construção de soluções para
gerenciamento de crises nas lidar com situações de emergência do que para prevenir sua
empresas mantenedoras. ocorrência de forma mais estruturada.
3
2 2 2
1 1 1
3 3
4 4
5
6
7 7 7
Condições ou
exploração de Falha de
trabalho de segurança em
Outros tipos
parceiros e TI** ou ataques
de acidente
12 fornecedores cibernéticos
O ambiente de atuação:
38 28
Não sabe Melhorou Melho- Perma- Se Se deteriorou
responder significati- rou neceu o deterio- significativa-
vamente mesmo rou mente
apontam melhorias percebem melhoria
no ambiente de do campo de forma
atuação para sua 7% 15% 14% geral
atuação 12%
6%
8%
26% 22%
25
17%
indicam um con-
texto mais favorá- 23% 20%
36
indicam um contexto
37%
vel para organiza- menos favorável para
ções apoiadas ou organizações apoia-
parceiras das ou parceiras
27% 31%
39
19
apontam algum grau
15% percebem uma
deterioração do
4% 9% 8% campo de forma
de piora no ambiente
de atuação para sua Para a Para as organiza- Para o campo geral
organização ções apoiadas ou em geral
organização
respondente parceiras
Gráfico 28: Organizações por consideração do ambiente de atuação no planejamento de suas ações
5% 4%
Nos últimos
dois anos 9% 25% 22% 36%
0% 5%
Nos próximos
dois anos 6% 14% 32% 43%
Tributação da
doação (ITCMD) 15% 23% 21% 41% 1%
Fundos 62%
filantrópicos/
patrimoniais 17% 31% 30% 22% 1%
(endowment)
52%
MROSC 7% 29% 30% 33% 1%
Incentivos
63%
fiscais para
doação de 9% 42% 27% 21% 1%
pessoa física
48%
Não conhece Não tem interesse sobre Passou a se envolver Já está envolvida Não informou
a agenda a agenda ou tem apenas com a agenda nos com a agenda há
informações superficiais últimos dois anos mais de dois anos
33%
33%
29%
29%
28%
28%
24%
24%
24%
24%
23%
22%
21%
21%
20%
17%
12%
12%
O ITCMD aparece como barreira principal para todos os perfis de investidores sociais, com
destaque para institutos e fundações familiares (38%).
Cap 4. Como o investimento social inova, inspira e contribui para a ação pública? 93
S I S T E M AT I Z AÇÃO D E P RÁT I CAS E AVA L I AÇÃO
17% Processo de
sistematização
mais utilizado
utilizado
43% 29% 25% 18% 12% durante a fase
de execução
Diagnóstico Matriz de Quadro lógico/ Teoria da Relatórios
inicial/ marco indicadores marco de mudança periódicos de
zero/ linha resultados andamento do
de base projeto/ programa
Realizado durante Realizado durante Será realizado Não sabe Não será
o desenho do a execução do ao final do projeto/ se será realizado
projeto/ programa projeto/ programa programa realizado
66 59 37
Diagnóstico inicial/ marco Quadro lógico/ Teoria da mudança**
zero/ linha de base marco de resultados*
*Nota: O quadro lógico é uma ferramenta que resume os aspectos da lógica causal, das suposições e
da forma de medição de desempenho de um projeto. Fonte: USAID. CDCS to project linkages. 2019. Disponível em:
<https://www.usaid.gov/project-starter/program-cycle/project-design/cdcs-to-project-linkages>. Acesso em: out. 2019.).
**Nota: Teoria de mudança é a tese que articula a cadeia lógica de uma intervenção, concatenando os resultados de longo prazo, os ca-
minhos para alcança-los, as relações causais existentes, os resultados intermediários, bem como as premissas ou condicionantes que
anteparam a viabilidade daquilo que se espera. Fonte: ANDERSON, A. The community builder’s approach to the theory of change: a practi-
cal guide to theory development. The Aspen Institute, 2005. In: BRANDÃO, Daniel; RIBEIRO, Antônio. Teoria de mudança. Move, 2017.
Disponível em: http://www.move.social/publicacao/teoria-de-mudanca/. Acesso em: out. 2019.).
86 41
Em relação à avaliação,
entre projetos ou progra-
mas mais representativos
do Censo GIFE 2018:
foram ou serão avaliados foram ou serão avaliados
por equipe própria da por consultoria externa
organização
AVALIAÇÃO DE PROJETOS
A avaliação institucional
permite que investidores
OU PROGRAMAS É MAIS
sociais reflitam e repensem
sua missão, estruturação e
FREQUENTE DO QUE
estratégias de atuação, ge-
rando análises aprofundadas
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
que vão além da efetividade
de projetos ou programas.
Cap 4. Como o investimento social inova, inspira e contribui para a ação pública? 95
Por isso, em 2018, o Cen- Em linha com a tendência
so GIFE buscou diferenciar observada em 2016, o
a avaliação institucional da- patamar de organizações
quela realizada em projetos que avaliam seus projetos
ou programas e qualificar as ou programas manteve-se
respostas negativas, inves- estável em 80%. E 62%
tigando se a organização das organizações também
teria ou não interesse em costumam realizar avaliação
realizar avaliação no curto institucional.
prazo.
tem
O percentual de responden-
tes que avalia seus proje-
75% 83% 95% 86% tos ou programas cresce
conforme aumenta a faixa
de investimentos realizados.
Enquanto 75% das organi-
zações que investem até R$
Até R$ Mais de R$ 6 milhões Mais de R$ 20 milhões Mais de
6 milhões a R$ 20 milhões a R$ 50 milhões R$ 50 milhões 6 milhões avaliam seus pro-
jetos ou programas, essas
são quase 95% entre as que
APRENDER SOBRE O
investem na faixa entre R$
20 e 50 milhões. No entanto,
PROJETO OU PROGRAMA
há uma pequena queda na
faixa superior (86%).
É O OBJETIVO PRIORITÁRIO
DA AVALIAÇÃO
Quando os investidores so- prestar contas para con-
ciais são perguntados sobre selheiros e mantenedores,
a finalidade das avaliações, ambos com 80%, também
quatro itens aparecem em aparecem objetivos re-
destaque, tendo sido indi- lacionados a processos
cados como importantes ou de aprendizagem para a
muito importantes. Além de organização (79%) e para
identificar as contribuições melhorar o próprio projeto
do projeto ou programa e ou programa (80%).
Cap 4. Como o investimento social inova, inspira e contribui para a ação pública? 97
A hierarquização desses a comunicação externa ou Vale mencionar que esta
objetivos fica mais clara com outros stakeholders edição apresentou duas
quando se observa que específicos. novas opções de objetivos
31% das organizações de avaliação (identificar as
indicaram a aprendizagem Em relação ao Censo GIFE contribuições do projeto ou
para orientar a tomada 2016, chama a atenção programa e gerar aprendi-
de decisão a respeito do a redução dos objetivos zagem para a organização
projeto ou programa como relacionados à interlocução respondente) que figuraram
objetivo prioritário, seguida com o poder público, seja entre as muito importantes
da identificação das con- para influenciar políticas ou importantes para 80%
tribuições do projeto ou públicas (advocacy), que e 79% das organizações
programa (22%). Assim, apresentou queda de 12 respondentes, respectiva-
objetivos mais relacionados pontos percentuais, ou mente, o que pode impactar
ao próprio projeto ou progra- para demonstrar resultados a comparação com 2016;
ma e à prestação de contas a parceiros na execução ainda assim, as demais alter-
aos principais tomadores dos projetos ou programas nativas não apresentaram
de decisão da organização (diminuição de 18 pontos variações tão significativas.
têm maior relevância do que percentuais).
5% 70%
Dar visibilidade sobre o projeto/ programa
a outros públicos de relacionamento
5% 68%
Mobilizar e fortalecer a relação com
beneficiários e/ ou comunidades envolvidas
Em 2016, esse
2% 47%
Subsidiar a interlocução com o poder público valor era de 59%
para influenciar políticas públicas (advocacy)
1% 69%
Comunicar e disseminar publicamente
os resultados do projeto/ programa
1% 44%
Subsidiar processos de captação 20%
Cap 4. Como o investimento social inova, inspira e contribui para a ação pública? 99
POTENCIAL DE ESCALA É O
CRITÉRIO MAIS UTILIZADO
PARA DECIDIR AVALIAR
O Censo GIFE 2018 apre- escala, mencionada por política avaliar todos os
sentou em seu questionário 49% dos respondentes. A seus projetos ou programas
duas novas alternativas segunda alternativa nova, e 30% dos respondentes
para as organizações referente ao grau de inova- têm o compromisso de
dimensionarem os critérios ção do projeto ou programa, prestar contas à sociedade.
utilizados para decidir se o foi indicada por 23% dos A importância desses dois
projeto ou programa deve respondentes. Além dis- critérios se manteve está-
ser avaliado. Uma delas foi so, 44% dos investidores vel em relação a 2016.
o potencial para alcançar sociais seguem tendo como
MAIS ORGANIZAÇÕES
ESTÃO AVALIANDO
SEUS PROJETOS
OU PROGRAMAS
PRIORITÁRIOS
2018
30% Compromisso de prestar
30% contas à sociedade
10% Exigências de
Potencial
parceiros
7% para escala
12% Outro
6% 23%
47% Projetos/ programas
Grau de
prioritários não foram/
17% não serão avaliados inovação
Entre 2016 e 2018, houve Entre os diferentes tipos de investidores sociais, o potencial
uma queda significativa de escala é o critério mais utilizado por institutos e fundações
(de 47% para 17%) na empresariais (59%) e familiares (52%). A maioria de institu-
proporção de responden- tos e fundações independentes (61%) indicou que é política
tes que sinalizaram que da organização avaliar todos os projetos ou programas. Cerca
projetos ou programas de metade das empresas (47%) considera o critério de com-
prioritários não foram ou promisso de prestação de contas à sociedade.
não serão submetidos à
avaliação.
Cap 4. Como o investimento social inova, inspira e contribui para a ação pública? 101
Gráfico 6: Organizações por principais critérios para
decidir avaliar um projeto ou programa e tipo de investidor
59% 61%
52% 47%
43% 41% 39%
29% 29% 28% Critérios mais
22% 21% usados por tipo
de investidor
Potencial Política de avaliação de Compromisso de prestar
para escala todos os projetos/ contas à sociedade
programas
Empresa Inst./ Fund. empresarial Inst./ Fund. familiar Inst./ Fund. independente
Altos custos de
50% desenvolver uma boa
avaliação
Deficiência de habilidades/
25% experiência da equipe
Falta de consenso no
21% campo social sobre como
desenvolver avaliações
Necessidade de
Ausência de tecnologia aporte de recursos
15% necessária financeiros
Resistência ou desinteresse de
8% parceiros ou cofinanciadores
Tempo e habilidade/
experiência das
Preocupação em violar confidencia- equipes (RH)
5% lidade de beneficiários ou outros
stakeholders
3% Outros
Resistência dos
atores envolvidos no
Não identifica barreiras para o
11% desenvolvimento de avaliações processo
Cap 4. Como o investimento social inova, inspira e contribui para a ação pública? 103
PRÁTICAS E POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO
DE PROJETOS OU PROGRAMAS FOCAM
PRINCIPALMENTE O PÚBLICO INTERNO
Entre as práticas e políticas indicada por 55% dos investidores sociais, seguida pela di-
de avaliação adotadas pelos vulgação dos resultados das avaliações para o público interno
respondentes do Censo (45%) e pela sistematização de experiências e boas práti-
GIFE 2018, as mais frequen- cas em avaliação para serem compartilhadas internamente
tes são o estabelecimento (40%), o que sugere maior ênfase no público interno. Políticas
de critérios para definir a de avaliação alinhadas às metas e indicadores dos Objetivos
periodicidade de avaliação de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são as menos fre-
de projetos ou programas, quentes, citadas por apenas 17% dos investidores sociais.
32%
23%
20%
17%
5%
RECURSOS APRESENTAM
cas e políticas de avaliação
de projetos ou programas
MAIOR DIVERSIDADE DE
em organizações com
orçamento superior a R$
PRÁTICAS E POLÍTICAS DE
20 milhões, especialmen-
te quando sua adoção
AVALIAÇÃO
depende mais de recursos
financeiros e humanos.
65%
60%
60%
57%
55%
49%
50%
50%
50%
50%
49%
46%
40%
37%
35%
37%
34%
25%
22%
Tem política para Tem política para Tem política para Tem critérios Tem critérios
divulgação de divulgação de resultados divulgação de estabelecidos para estabelecidos para
resultados para para parceiros resultados para definir periodicidade definir orçamento
público interno sociedade em geral
50%
50%
Até R$ 6
43%
43%
milhões
40%
37%
36%
30%
23%
21%
Mais de R$ 6
20%
19%
17%
15%
15%
milhões a
12%
R$ 20 milhões
Mais de R$ 20
milhões a R$ 50
Tem critérios Sistemtatiza Tem práticas ou politicas milhões
Sistematiza experiências
estabelecidos para experiências e boas alinhadas aos ODS
e boas práticas para
selecionar práticas para uso Mais de R$50
compartilhar com o
fornecedores interno milhões
campo do investimento
social
Cap 4. Como o investimento social inova, inspira e contribui para a ação pública? 105
CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA
EXTERNA PARA MONITORAR E
AVALIAR PREVALECE EM RELAÇÃO A
EQUIPES PRÓPRIAS ESPECÍFICAS DE
AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO
Quando perguntados a res- Censo, os percentuais Ainda são poucos os inves-
peito de sua estrutura para mantiveram-se praticamen- tidores sociais (11%) que
monitoramento e avaliação te estáveis: a contratação combinam diferentes estru-
para projetos ou programas, de consultorias externas turas para monitorar proje-
76% dos respondentes cresceu 2 pontos percentu- tos ou programas, contando
afirmaram refletir sistema- ais, passando de 61% para simultaneamente com equi-
ticamente sobre os proces- 63%, e a parcela de organi- pe, orçamento, contratação
sos de monitoramento e zações com equipe própria de terceiros, investimento
avaliação para aprimorá-los específica manteve-se a em formação e desenvolvi-
e aplicá-los nos próximos mesma (55%). Esse dado mento de reflexão sistemá-
ciclos. Há também uma gran- chama a atenção conside- tica sobre o processo. Essa
de parcela de respondentes rando que, como apontado mesma combinação é ainda
(71%) que prevê recursos anteriormente, a maior parte mais rara para avaliar proje-
para isso. dos projetos ou programas tos ou programas, estando
foram ou serão avaliados presente em somente 7%
A maior parte dos investido- por equipes internas (86%), das organizações. Por outro
res sociais (63%) recorre à enquanto 41% foram ou lado, apenas 1% das organi-
contratação de consultorias serão avaliados por equipes zações conta somente com
externas para estruturar pro- externas. O que pode indicar cursos para formação da
cessos e executar serviços que as equipes internas que equipe, ou seja, não dispõe
de monitoramento e avalia- desenvolvem avaliações de de nenhuma outra estrutura
ção, já que apenas pouco projetos ou programas não para o desenvolvimento
mais da metade (55%) con- são equipes específicas de dessas atividades.
ta com equipe própria para monitoramento ou avaliação.
desempenhar essa função.
Comparativamente ao último
Tem recurso previsto Conta com área ou Tem equipe, recurso previsto no
no projeto/ programa profissional específico projeto/ programa ou no orçamento
ou no orçamento geral para a função geral, contrata terceiros, investe em
formação e reflete sistematicamente
sobre avaliação
1%
76% 71% 63% 55% 11% 7%
Cap 4. Como o investimento social inova, inspira e contribui para a ação pública? 107
Gráfico 11: Organizações por estrutura desagrupada para monitorar e avaliar projetos ou programas
Monitoramento Avaliação
Reflete sistematicamente (ou Tem recurso alocado regularmente Conta com área ou Contrata consultorias
realiza meta-avaliações) sobre os em seu orçamento geral destinado profissional específico externas especializadas
processos de monitoramento e a projetos/ programas específicos para a função para executar serviços
avaliação para serem aprimorados conforme prioridades do ano regularmente
e aplicados em próximos ciclos
82% 14%
Acompanhamento de indicadores (ex.: evasão, desempenho, matérias divulgadas, número de atores engajados etc.) 3%
68% 23%
Controle de atividades operacionais (ex.: oficinas, entregas de materiais, visitas, encontros etc.) 3%
62% 33%
Equipe interna da organização Equipe da organização responsável Equipe externa contratada Não monitora esse tipo de
respondente pela execução do projeto/ programa para esse fim informação
Cap 4. Como o investimento social inova, inspira e contribui para a ação pública? 109
COMUNICAÇÃO
Mobilizar voluntários
47%
42% 2018
Cap 4. Como o investimento social inova, inspira e contribui para a ação pública? 111
Em relação aos objetivos maior transparência às visibilidade aos projetos ou
prioritários de comunicação, ações da organização, que programas e fortalecer a
a visibilidade de projetos ou aparecem empatados, em legitimidade institucional
programas foi citada pela terceiro lugar, com 23% de da organização (29%). Por
maior parte dos responden- menções cada. outro lado, mais da me-
tes (47%) e a sensibilização tade (52%) de institutos
para suas causas/ temas A análise dos objetivos e fundações familiares
recebeu a segunda maior prioritário em relação aos priorizam a sensibilização
quantidade de citações diferentes tipos de inves- para causas/ tema foco da
(33%), superando o objetivo tidores sociais indica que organização, objetivo que
de fortalecer a legitimidade parcela significativa (59%) também é priorizado por
institucional dos investido- de institutos e fundações 39% dos institutos e funda-
res sociais e o de garantir empresariais priorizam dar ções independentes.
Gráfico 14: Organizações por objetivos de comunicação indicados como prioritários e tipo de investidor
33%
23% 23%
15% 15%
10%
34%
35%
59%
34%
33%
35%
23%
52%
39%
29%
17%
33%
24%
25%
14%
28%
18%
13%
17%
17%
35%
20%
12%
21%
17%
0%
0%
0%
3%
Dar visibilidade Sensibilizar para Fortalecer a Garantir maior Informar, Fortalecer a Potencializar
aos projetos/ as causas/ legitimidade transparência mobilizar e legitimidade a captação de
programas temas foco institucional da às ações engajar institucional recursos
organização beneficiários da(s) empresa(s)
e/ou comunida- mantenedora(s)
des envolvidas (gerar valor para
a marca)
86% 85% 71% 68% 53% 38% 32% 23% 22% 17%
2% 1% 1%
Outros Não tem estratégias Não realiza
de comunicação ações de comunicação
Cap 4. Como o investimento social inova, inspira e contribui para a ação pública? 113
BENEFICIÁRIOS E Embora a comparação com os
SOCIEDADE EM GERAL
resultados do Censo GIFE 2016
seja afetada pela maior quanti-
SÃO OS PÚBLICOS
dade de categorias de públicos
almejados presentes na edição
PRIORIZADOS PELA
de 2018, beneficiários e comu-
nidades envolvidas nos projetos
COMUNICAÇÃO
ou programas superaram todos
os demais públicos, tendo sido
mencionados por 78% das
organizações. Em segundo lugar,
aparece a sociedade em geral,
com 74% das menções.
Gráfico 16: Organizações por públicos almejados pela comunicação (2016 e 2018)
Gráfico 17: Organizações por meios ou canais de comunicação utilizados (2016 e 2018)
28%
32% 35%
37%
44% 41%
53%
61%
Plataforma de
Veículos setoriais comunicação exclusiva
especializados no para participantes
Informativo terceiro setor ou no das iniciativas da
impresso segmento de organização
(ex.: convite, flyer, negócios da(s)
periódico etc.) empresa(s)
E-mail marketing mantenedora(s)
2016 2018
23%
14% 3%
13% 1% 53% 53%
Outros Não realiza ações Boletim online/ Webinar/
de comunicação newsletter debate online
Cap 4. Como o investimento social inova, inspira e contribui para a ação pública? 115
AUMENTO DE Pouco mais da metade dos investidores so-
TERCEIRIZAÇÃO
ciais (58%) conta com equipe de comunicação
própria dedicada exclusivamente à organização,
DA COMUNICAÇÃO
percentual que em 2016 era de 53%. Ainda as-
sim, 41% das organizações contam com equipe
DOS INVESTI-
compartilhada com a empresa mantenedora e
47%, com equipe de comunicação terceirizada
DORES SOCIAIS
contratada diretamente. Em 2016, a proporção
de respondentes que terceirizava sua comuni-
cação correspondia a 35%, o que significa um
Gráfico 18: Organizações por estrutura aumento de 12 pontos percentuais no período.
de comunicação existente (2016 e 2018)
2016 2018
58%
53% Ou seja, 42% das organizações
47% não contam com equipe
42% 41% própria de comunicação
35%
4% 3%
Equipe interna dedicada Equipe da(s) empresa(s) Equipe terceirizada Não conta com Não realiza ações
exclusivamente à mantenedora(s) contratada diretamente nenhuma estrutura de comunicação e
organização compartilhada pela organização de comunicação divulgação
com a organização
Como esperado, empresas são as organizações que mais Gráfico 19: Organizações
compartilham sua equipe de comunicação com a mantenedora, por estrutura de comunicação
seguidas de institutos e fundações empresariais. existente e tipo de investidor
Empresa Inst./ Fund. empresarial Inst./ Fund. familiar Inst./ Fund. independente
94%
76%
Já a contratação de
equipes de comunica-
62% 62% ção terceirizada é mais
58% 56%
51% comum entre institutos
45% e fundações familiares
e independentes.
21%
18% 18%
12% 4% 3%
0% 0%
Equipe interna dedicada Equipe da(s) empresa(s) Equipe terceirizada contratada Não conta com nenhuma
exclusivamente à mantenedora(s) compartilhada diretamente pela organização estrutura de comunicação
organização com a organização
INOVAÇÃO É AMPLAMENTE
INCORPORADA PELOS
INVESTIDORES SOCIAIS dos respondentes têm
práticas inovadoras na
Pela primeira vez, o Censo GIFE investigou a relação sua atuação ou gestão
dos respondentes com o tema da inovação.
32%
1 em cada 3 organizações
53% 22% apoia, desenvolve ou testa
Tem como objetivo soluções inovadoras.
apoiar, desenvolver ou
testar soluções Promove o tema da
Cria ou apoia soluções inovadoras inovação como uma
inovadoras paraum problema/ área de atuação da
temática foco da organização organização
1 em cada 5 organizações
promove o tema da inovação
1 em cada 2 organizações cria ou apoia como uma área de atuação.
inovações para um problema/ temática.
CONCEITO DE INOVAÇÃO
O GIFE entende o conceito de inovação no seu sentido mais amplo: tudo que pode
ser incorporado como novos formatos para resolver desafios sociais presentes na
sociedade e que dialoga com temas diversos da agenda pública.
Cap 4. Como o investimento social inova, inspira e contribui para a ação pública? 117
Gráfico 21: Organizações por práticas inovadoras incorporadas na gestão
Cria ou apoia soluções Tem como objetivo Promove o tema da Busca formatos, Adota processos,
inovadoras para um apoiar, desenvolver ou inovação como uma área ferramentas ou procedimentos,
problema/ temática testar soluções de atuação da organização instrumentos inovadores ferramentas ou
foco da organização inovadoras de mobilização de recursos, instrumentos
financiamento de inovadores no que diz
iniciativas e sustentabilida- respeito a práticas
de financeira dos projetos/ internas: governança,
programas gestão de pessoas,
gestão financeira etc.
Inovação na
Inovação na atuação gestão com uso
com uso de tecnologia de tecnologia
O Censo GIFE trouxe a questão da escala do investimento social em suas edições anteriores
nas questões sobre alinhamento às políticas públicas, parcerias realizadas e alinhamento às
agendas dos ODS. Nesta edição, as organizações respondentes tiveram a oportunidade de
refletir sobre a presença da visão de escala em seus projetos ou programas.
Cap 4. Como o investimento social inova, inspira e contribui para a ação pública? 119
ORGANIZAÇÕES BUSCAM ESCALA
DA MAIORIA DE SEUS PROJETOS
OU PROGRAMAS DESDE A FASE DE
PLANEJAMENTO
Gráfico 23: Organizações por presença de visão de escala para maioria dos projetos ou programas
Elabora e planeja a Não planeja a maioria Não busca escala Outra visão
maioria de seus de seus projetos/ da maioria de seus
projetos/ programas programas para projetos/ programas,
para que possam ganhar escala, mas a dado que essa não é
ganhar escala buscam a partir da uma possibilidade ou
observação de seu prioridade
45% êxito
15%
9%
4%
Inst./ Fund.
Empresa empresarial
Inst./ Fund.
Inst./ Fund.
familiar
independente
Cap 4. Como o investimento social inova, inspira e contribui para a ação pública? 121
122 CENSO GIFE 2018
5
CO M O O I N V E ST IM ENTO
SO CI A L S E A RT IC ULA C O M
OU TRO S ATO R ES E AT UA DE
FORM A C O LE T I VA ?
Integra uma ou mais redes ou Aporta recursos financeiros ou Integra uma ou mais redes
grupos, assumindo papéis em sua materiais para viabilizar projetos/ ou grupos, apoiando na
estrutura de governança programas de redes ou grupos divulgação/ comunicação
8%
50% 36% 35% 32% 29% 23% Não integra
redes ou
grupos
Integra uma ou mais redes ou Integra uma ou mais redes Aporta recursos financeiros ou materiais 1%
grupos, participando regularmente ou grupos, com para assegurar o fortalecimento Outros
de projetos/ programas, grupos de participação esporádica institucional/ gestão de redes ou grupos
trabalho etc.
Quanto menor a faixa de investimento, maior a parcela de organizações que não se articula em
redes ou grupos. Todos os respondentes que investem mais de R$ 20 milhões fazem parte de
redes ou grupos. Nas organizações da faixa de investimentos entre R$ 6 e 20 milhões, esse
percentual cai para 91% e, para aquelas que destinam até R$ 6 milhões, essa proporção
diminui para 86%.
3% 11%
TROCA DE
CONHECIMENTO
E INFORMAÇÕES
Quando perguntados a respeito do que mais
valorizam na atuação em redes ou grupos,
É ATRIBUTO MAIS
mais da metade dos respondentes (52%)
mencionou a troca de informações e/ ou
VALORIZADO EM
conhecimento. Por outro lado, em último lugar
está a oportunidade de conexão com organi-
REDES OU GRUPOS
zações de diferentes perfis, destacada pela
menor parcela (6%).
Ampliação da possibilidade
de incidência em ações
de advocacy
Articulação com outros
atores e conexão com Qualificação e
Troca de informações possíveis parceiros fortalecimento da
ou conhecimento (networking) atuação da organização 8%
Não integra
redes ou
grupos
Dentre os respondentes que não atuam em redes ou grupos, 45% seguem diretrizes institu-
cionais para agir dessa forma, enquanto 36% não contam com disponibilidade de equipe para
desempenhar essa atividade. Além disso, 9% apontam restrições de recursos e outros 9%
afirmam não ter encontrado oportunidade para se articular em alianças desse tipo.
Gráfico 5: Organizações que não atuam em redes ou grupos por principal motivo
45% 36% 9% 9%
20% 17% 2%
Não conta* Outros Desconhece**
29%
23% 22%
14%
17%
10%
22
2018
70%
14
2014
29% 2%
Não De outra
realizou maneira
44%
40%
38%
33%
Promove Aporta Participa de Aporta Intermedeia/ Recebe Contribui Aporta Aporta ou Cede ou
networking ou recebe rede de recursos facilita acesso recursos com ações recursos recebe recebe
ou outras know-how, investidores financeiros a meios de financeiros de advocacy financeiros recursos equipamentos/
atividades métodos e/ ou sociais em estra- comunicação para sem critérios humanos recursos
de articu- experiências privados tégias de para dar projetos/ específicos tecnológicos/
lação que contam matching visibilidade programas para definir o produtos
com agenda ao projeto/ ou para valor
própria de programa causas em
atividades comum
56 29
1 em cada 3 organizações de institutos e fundações de empresas aportam ou
aporta recursos financeiros independentes recebem re- recebem recursos humanos,
em estratégias de matching, cursos financeiros, enquan- mas esse percentual é nulo
sendo essa proporção maior to esse percentual equivale entre institutos e fundações
entre institutos e fundações a zero entre empresas. independentes.
independentes (44%) e me-
nor entre empresas (18%).
DIMINUI A PARCELA DE
ORGANIZAÇÕES QUE ADOTA
ESTRATÉGIAS DE APROXIMAÇÃO
COM POLÍTICAS PÚBLICAS
Entre 2016 e 2018, as mobilização de atores para
únicas estratégias de elaborar, executar e moni-
alinhamento com políticas torar políticas públicas (de
públicas que apresentaram 25% para 31%). As demais
crescimento foram: desen- estratégias passaram a ser
volvimento de métodos/ menos utilizadas pelo con-
tecnologias sociais para junto de investidores sociais
serem incorporados às respondentes. Vale destacar
políticas públicas (de 41% que duas novas alternativas
para 43%), produção de foram inseridas no Censo
conhecimento para auxiliar GIFE 2018, o que pode com-
a elaboração de políticas ou prometer a comparação com
a gestão pública (de 31% a edição anterior.
para 38%) e articulação e
43%
41%
governamentais políticas
públicas
38%
35%
33%
32%
31%
31%
28%
27%
27%
25%
23%
22%
N/A
Executa projetos sociais Considera políticas Contribui com a produção Articula e mobiliza Atua diretamente
ou financia OSC que públicas setoriais ou de conhecimento para atores para elaboração, em conselhos ou
complementam o dirigidas a segmentos auxiliar a elaboração de execução e monitora- outros órgãos
desenvolvimento de populacionais específicos políticas ou a gestão mento de políticas colegiados de
políticas públicas como referência para a pública públicas participação
estruturação de projetos/ social
programas
ção pública
19%
18%
15%
14%
7%
13%
6%
5%
12%
4%
4%
10%
3%
9%
9%
2%
8%
8%
N/A
Prioriza o desenvolvi- Faz doação de Faz gestão e execução Atua no controle Faz a gestão direta
mento de iniciativas equipamentos de projetos sociais de social de políticas de equipamentos
inovadoras com foco na ou materiais iniciativa do poder públicas públicos
solução de desafios de público
políticas públicas
20%
POLÍTICAS PÚBLICAS
prevalecem nos três projetos
ou programas mais represen-
MUNICIPAL DO QUE
a parcerias com instâncias go-
vernamentais estaduais (29%)
ESTADUAL OU FEDERAL
e federal (23%).
Sem Não
distinção Federal Estadual Municipal adota
Outros 0% 1% 1% 1% 78%
Muito importante e importante Pouco importante e nada importante Não adota estratégias de alinhamento com políticas públicas
Gráfico 11: Organizações por duas principais dificuldades na aproximação com políticas públicas
9%
Maior descontinuidade 20% Não enfrenta 4%
em projetos/ programas Não adota nenhuma Outros
devido a mudanças estratégias dificuldade
políticas
Dificuldade de
concretizar parcerias e
executar projetos/
programas devido à
forma de funciona- Baixa compa-
mento do setor público Dificuldade do poder tibilidade das
público de inovar ou demandas,
incorporar novas estratégias Dificuldade de
32% 30% técnicas/ processos ou temas
governamentais
acesso às
informações do
21% com as linhas poder público
de atuação da
17% organização
(deficiências em
relação à
12% 11%
transparência)
5% 4% 4% 4%
12% 12% 8%
4% 4%
38% 23% 23% 19% 19%
Dificuldade
de acesso às
Morosidade informações
da gestão do poder
Intenção de não se Receio de maior Crença de que a pública/ público
envolver com a descontinuidade em ação privada tem diferença (deficiências
máquina pública, projetos/ programas maior possibilidade nos tempos em relação à
evitando possíveis devido a mudanças de inovação de execução trans-
impactos negativos políticas entre setor parência)
de imagem Dificuldade de público e
concretizar parcerias e setor privado
executar projetos/
programas devido à
forma de funcionamen- Inexistência de
to do setor público demandas, estratégias Receio de diminuir
Excesso de Falta de a autonomia da
ou temas governamen-
burocracia no alinhamento de organização já que
tais alinhados às linhas
desenho e ideias, princípios e projetos/ programas
de atuação da
execução de valores entre a ficarão sujeitos a
organização
38% projetos/ organização e as maior controle pela
Outros programas instâncias da sociedade e
gestão pública governo
DIMINUI A PROPORÇÃO DE
ORGANIZAÇÕES ENGAJADAS
COM NEGÓCIOS DE IMPACTO,
MAS AUMENTA A PARCELA DE
RECURSOS DESTINADOS AO TEMA
117
R$
foram aportados para
4
o tema de negócios de
impacto social em 2018, do volume total
MILHÕES o que corresponde a de investimento
de R$ 3,2 bilhões.
2016
Caiu a proporção de organizações
com envolvimento em negócios de
2018 impacto social entre 2016 e 2018.
Gráfico 13: Volume de recursos aportados no tema de negócios de impacto social (2017 e 2018)
R$ R$
2% do montante
de R$ 3,3 bilhões
81 +44% 117 4% do montante
investidos milhões milhões de R$ 3,2 bilhões
investidos
Investimento em negócios de impacto (R$ milhões)
2017
(Atualizado pelo IPCA) 2018
Sim Associação
Não
Fundação OK
Cooperativa
3) Monitora e reporta periodicamente Empresa
seu impacto socioambiental?
Sim Não
Empresa
4) Gera algum tipo de receita própria? ou OSC
Sim Não
Fonte: ALIANÇA PELOS INVESTIMENTOS E NEGÓCIOS DE IMPACTO. O que são negócios de impacto. 2019.
Disponível em: <https://aliancapeloimpacto.org.br/o-que-sao-financas-sociais/>. Acesso em: 30 out. 2019.
5%
Mais de 5% a 30%
9% 60%
Mais de 1% a 5% Não tem envolvimento
com negócios de
impacto
2%
Até 1%
13%
Não informou
11
repassam até 5% do volume
de investimento total
Inst./Fund. independente
3 em cada 10 institutos e
22% 11% 50% 17%
fundações independentes se
envolvem com negócios de
impacto social, mas o envolvi-
mento de 1 em cada 10 não Repassa Tem envolvimento mas Não tem envolvimento Não informou
prevê repasse de recursos. recursos não repassa recursos com negócios de impacto
117
1%
71% 10% 17%
MILHÕES
aportados para o tema de Empresa Inst./Fund. Inst./Fund. Inst./Fund.
negócios, 71% são prove- empresarial familiar independente
nientes de empresas.
Gráfico 17: Organizações por formas de envolvimento com o tema de negócios de impacto social
8% 8% 8% 7% 7% 2% 2%
5% 5%
Gráfico 18: Organizações por tipo de relação com o tema de negócios de impacto social
20% 23%
10% 8%
40%
60 não se envolvem
com negócios de
impacto
18 não pretendem se
informar sobre o tema ou
apoiá-lo nos próximos três anos
41
dos respondentes não
enfrentam desafios para se
engajar com negócios de 1 EM CADA 4
impacto social respondentes não se
engaja no tema por
decisão institucional
Gráfico 19: Organizações por principal desafio para atuar com o tema de negócios de impacto social
Restrições
orçamentárias
Jurídicos/
contábeis
5%
2% Convicções, crenças e/
ou valores da organização
não estão alinhados com
7% conceito/ Não sabe se o
ISP deveria apoiar
negócios de impacto
Outros
41%
Não houve desafios
ou os desafios estão
sendo solucionados
EDUCAÇÃO SEGUE
COMO PRINCIPAL
ÁREA DE ATUAÇÃO DOS
INVESTIDORES SOCIAIS
Antes de perguntar dire- volvimento social e combate pesquisa. Seguindo uma ten-
tamente sobre focos de à pobreza e fome (24%), dência histórica, educação
atuação de projetos ou pro- comunicação de causas continua sendo a principal
gramas mencionados pelas (23%) e ciência e tecnolo- área de atuação de investi-
organizações, o Censo GIFE gia (19%), enquanto, nas dores sociais, com 80% das
2018 pediu aos investidores demais temáticas, prevalece menções. Mais da metade
sociais que indicassem em o apoio a projetos ou progra- das organizações indicaram
que áreas temáticas atuam mas de terceiros. também as áreas de traba-
e, em cada uma delas, apon- lho, empreendedorismo e
tassem se realizam projetos Ainda que esta edição tenha geração de renda (66%), cul-
ou programas próprios e/ ou alterado a nomenclatura das tura e artes (56%), fortaleci-
apoiam iniciativas de ter- áreas temáticas do Censo, mento institucional de OSC
ceiros. Em uma perspectiva utilizadas desde 2001, (55%) e desenvolvimento
comparada, é interessante para atualizá-las frente local, territorial, comunitário
notar que a maior parte das às compreensões atuais e/ ou de base (54%), que
organizações tende a realizar das dinâmicas e desafios também guardam correla-
projetos ou programas pró- socioeconômicos, é possível ção com as principais áreas
prios nas áreas de educação perceber alguns padrões temáticas de 2016.
(61%), assistência, desen- com edições anteriores da
2016 2018
Formação de
jovens para o traba- 60%
lho e cidadania Trabalho, empreendedorismo
e geração de renda
66% 38% 40%
Geração de
46%
trabalho e renda
Esporte e
recreação
45% Esporte e lazer 50% 14% 38%
Defesa de direitos, cultura
Defesa de direitos 43%
de paz e democracia
49% 27% 31%
Ambiente urbano e
sustentabilidade
47% 26% 31%
Meio ambiente 47%
Ambiente natural e
sustentabilidade
42% 26% 28%
Fortalecimento institucional
da gestão pública
35% 22% 23%
1a5 6 a 20 Mais de 20
INVESTIDORES SOCIAIS
DE PERFIL MAIS EXECUTOR
TÊM CARTEIRA DE PROJETOS
OU PROGRAMAS MENOR
7% 8% 3%
5% 4%
5% 14%
12% 17%
58% 46% 58%
26%
14%
25%
1a5 6 a 10 11 a 15 16 a 20 21 a 25 Mais de 25
*Nota: Forma de atuação é uma classificação dos respondentes adotada pelo GIFE que busca delimitar perfis claros de investidores sociais
quanto a possíveis estratégias de operação de programas ou projetos a partir da combinação de algumas perguntas. Os essencialmente
financiadores são aqueles que atuam principalmente apoiando terceiros, seja institucionalmente, seja via projetos (destinando mais de 90%
do volume total de investimento para apoio). Os essencialmente executores operam, principalmente, seus próprios projetos ou programas
(destinando mais de 90% do volume total de investimento para projetos próprios). Já os híbridos tanto apoiam terceiros quanto operam
seus próprios projetos.
Organizações podem ter múltiplos focos de atuação, que nem sempre se restringem a uma
área temática. As organizações podem entender que seus projetos ou programas têm como
objetivo principal não atuar em determinada questão temática, mas transformar territórios
específicos e/ou impactar determinados recortes de público.
PERFIL
Á R E A T E M ÁT I CA DO PÚBLICO TERRITÓRIO
h Ambiente natural e h Condição econômica/ h Áreas de preservação
sustentabilidade vulnerabilidade social ambiental
h Ambiente urbano e h Condição física ou mental h Áreas rurais, de produção
sustentabilidade agropecuária e/ou
h Faixa etária
extrativista
h Assistência e
h Raça, origem ou
desenvolvimento social/ h Áreas urbanas
comunidades tradicionais
combate à pobreza e fome
h Assentamentos precários
h Sexo, gênero ou
h Ciência e tecnologia e/ou comunidades
orientação sexual
vulneráveis
h Comunicação de causas
h Outras características
h Biomas específicos
h Cultura e artes
h OSC
h Comunidade(s) do
h Defesa de direitos, cultura
h Órgãos, serviços e/ entorno das unidades de
de paz e democracia
ou programas da negócio da(s) empresa(s)
h Desenvolvimento local, administração pública mantenedora(s)
territorial, comunitário
h Negócios de impacto h Território de atuação de
e/ou de base
ou acelerados e parceiros
h Educação intermediárias do campo
h Territórios com
de negócios de impacto
h Esporte e lazer determinados indicadores
h Outros tipos de socioeconômicos
h Fortalecimento institucional
organizações
da gestão pública h Tipos de territórios
diversos sem foco
h Fortalecimento institucional
específico/ nenhum
de OSC
h Outro tipo de território
h Saúde e bem-estar
h Trabalho, empreendedorismo
e geração de renda
h Outras áreas temáticas
FOCO PRIORITÁRIO
uma única opção
PERFIL
Á R E A T E M ÁT I CA DO PÚBLICO TERRITÓRIO
FOCO COMPLEMENTAR
múltiplas opções
PERFIL
Á R E A T E M ÁT I CA DO PÚBLICO TERRITÓRIO
Trabalho,
empreende- Desenv.
dorismo local,
e geração territorial,
de renda comunitário Defesa
e/ ou de de direitos,
base Saúde e cultura de
Ambiente
bem-estar paz e
Esporte urbano e
democracia
e lazer sustentabilidade
Comunicação
de causas
75% 50% 46% 40% 37% 32% 29% 29% 29% 28% 26% 24% 18% 17%
Ciência
e tecnologia
Ambiente
Assistência Fortalecimento natural e
e desenv. institucional sustentabilidade
Fortalecimento
social/ da gestão
institucional
Cultura combate pública
de OSC
e artes à pobreza
e fome
30%
Educação Outras áreas
temáticas
14%
Condição Negócios de
Condição econômica/ física ou impacto ou
vulnerabilidade social mental acelerados e
intermediárias
Outras do campo de
características Outros tipos de negócios de
organizações impacto
Mulheres
ou meninas Homens
ou meninos
5% 3% 2% 2% 13%
19% 5%
Vítimas de População Ativistas Dependentes Outros
violência carcerária, de causas toxicológicos
crianças e diversas/
adolescentes defensores
5% em conflito de direitos
com a lei e/ou humanos
seus
LGBTI+ familiares
81 86 95
dos respondentes não têm dos respondentes não têm dos respondentes não têm
projetos ou programas com projetos ou programas com projetos ou programas com
foco em mulheres foco em raça foco na população LGBTI+
19%
Outros tipos
de território
43%
26% 25%
17%
14% 13% 10%
5%
Comunidade(s) Territórios com Áreas Território Assentamentos Áreas de Áreas rurais, de Biomas
do entorno das determinados urbanas de atuação precários e/ou preservação produção específicos
unidades de negócio indicadores de parceiros comunidades ambiental agropecuária
da(s) empresa(s) socioeconômicos vulneráveis e/ou extrativista
mantenedora(s)
2%
5% Empresa 41% 24% 24% 12%
17% 3% 3%
23% Inst./ Fund.
22% 13% 49% 10%
empresarial
Total
Inst./ Fund.
14% familiar 7% 21% 10% 31% 31%
40%
6%
Inst./ Fund.
independente 11% 11% 17% 33% 22%
ARTICULAÇÃO E
pelas organizações para projetos ou
programas mais representativos,
FORMAÇÃO SÃO AS
são priorizadas ações de mobiliza-
ção, conscientização e/ou articu-
INVESTIDORES SOCIAIS
organizações, grupos e/ou comuni-
dades (70%).
Gráfico 7: Organizações por tipos de estratégias adotadas para projetos ou programas mais representativos
Articulação e Promoção
fortalecimen- Apoio ao Desenvolvi-
de eventos,
to de redes desenvolvi- mento e Comunicação
palestras,
mento de transferência a serviço de
seminários
74%
70%
específicos
público zações ou profissionais
54%
indivíduos
50%
de OSC
47%
45%
45%
44%
41%
40%
39%
36%
34%
34%
29%
Ações de Fortale- Ensino e Elaboração de Atendimento Formação de Promoção Apoio a pesquisas
mobilização, cimento de capacitação publicações e/ direto ao lideranças e fortale- ou produção e divul-
conscientiza- organizações, de crianças, ou confecção público-alvo cimento do gação de conheci-
ção e grupos e jovens, de materiais do projeto/ empreende- mento científico
articulação comunidades membros da com foco na programa dorismo
comunidade temática do Apoio à produção
projeto/ intelectual e
programa cultural
Estudo e Conservação
Patrocínio/ Controle mitigação de espaços e Gestão direta
apoio a ações social/ de impactos patrimônio de equipa-
culturais ou monitora- (ambien- público, mentos
esportivas Construção Obtenção de mento do tais e/ou histórico, públicos ou
(com ou sem de espaços, certificação poder público socioeco- cultural e unidades de
Advocacy incentivo realização de nômicos) biológico conservação
fiscal) obras/
15%
15%
14%
14%
13%
13%
28%
12%
reformas
11%
24%
24%
23%
22%
8%
18%
17%
3%
Estratégias relacionadas mais diretamente ao campo de educação e formação também recebem destaque
Educação Desenvolvimen-
não formal to de habilidades
pessoais Relação Leitura e
escola-família escrita
39%
39%
38%
para
29%
29%
estudantes e
educadores
27%
27%
24%
24%
21%
17%
16%
12%
Educação Educação Ações Profissionais da Educação Modelos Infraes-
em temas formal socioeducativas educação/ gestão extracurricular/ de escola/ trutura da
específicos da rede escolar/ contraturno práticas escola
secretários e pedagógicas
suas equipes inovadoras
Complementa-
ção/ reforço
Educação à Aceleração da Conhecimento Educação Educação Outros
escolar
distância aprendizagem tradicional especial indígena
12%
12%
12%
11%
10%
9%
9%
2%
2%
2%
8%
8%
8%
1%
Inserção profissional/
orientação para o
trabalho
26%
24% Educação
Economia
financeira/ inclusão
criativa
financeira Economia
solidária
17%
14%
13% 13% 12%
11% 11%
Equiparação
Cooperativas salarial entre
Combate ao homens e
trabalho infantil mulheres
9% 9% 9% Outros
5% 5% 4% 4% 4%
1%
Segurança
pública, cultura
Direitos Direitos das de paz e
Direitos das Direitos de
LGBTI+ mulheres combate à
pessoas com comunidades e
deficiência violência povos tradicionais
7%
7%
7%
6%
6%
6%
6%
6%
5%
Direitos das crianças Cidadania e Direitos dos Preconceito, Diversidade e
e adolescentes participação idosos discriminação, multicultura-
política racismo e/ ou lismo
equidade racial
Liberdade de
expressão e
Liberdade
opinião
religiosa e de
crença Liberdade de
associação e
5%
5%
5%
5%
manifestação Inovação Outros
4%
política
3%
3%
3%
3%
2%
2%
11% 11%
10%
9% 9%
8% 8% 8%
Biodiversidade Uso eficiente Unidades de Florestas Mudanças Cultura para a Água Manejo
(flora e fauna) dos recursos conservação/ climáticas sustentabili- sustentável
áreas dade
protegidas
8% 8%
7%
6%
4%
1% 1%
0%
Uso eficiente
11% dos recursos
Mudanças
climáticas Resíduos
sólidos/
9% saneamento
8% 8% Energia
Poluição
6% 6%
5% 5% 5% 5%
2%
6
ou programas por
abrangência territorial de 932 projetos ou progra-
mas realizados pelos 133
investidores sociais ocorrem
1% territorialmente em todas
1%
as unidades da federação
5% 6% 4% 5% 3%
3%
3% 7%
1% 2% 2%
2%
2%
10%
4%
20 a 40%
16 a 20% 4% Destaque
7% para a Bahia
11 a 15% no Nordeste
15%
6 a 10%
4% 5%
1 a 5%
40%
*pp - pontos percentuais. 19% Rio de Janeiro:
7% maior crescimento:
+4pp*
1% 1% 7%
localidade definida Não São Paulo e Rio
pela organização informou Grande do Sul: Poucas
apoiada 8%
maior queda: variações
(desconhece a
informação) -3pp* em relação
a 2016
Gráfico 13: Organizações por beneficiários dos projetos ou programas mais representativos e tipo de investidor
Empresa Inst./ Fund. empresarial Inst./ Fund. familiar Inst./ Fund. independente
Os ODS são uma agenda mundial, adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o
Desenvolvimento Sustentável em setembro de 2015, composta por 17 objetivos e 169
metas a serem atingidas até 2030.
Na agenda estão previstas ações mundiais nas áreas de erradicação da pobreza, segu-
rança alimentar, agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, redução das desi-
gualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e consumo,
clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossis-
temas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura e industrialização,
entre outros.
30
O Censo GIFE 2018 per- de institutos e fundações
guntou se as organizações independentes consideram
consideram os ODS como os ODS como referência para das organizações não
referência para a definição suas estratégias, apenas incorporam a perspectiva
de estratégias de atuação e 34% de institutos e fun- dos ODS em suas estratégias
mais da metade das organi- dações familiares afirmam de atuação, mas, entre elas...
zações (55%) responderam o mesmo. É importante
positivamente. Contudo, destacar que apenas 1%
20
esse comportamento varia dos respondentes não tem
significativamente entre di- familiaridade com os ODS, o
ferentes tipos de investido- que indica que essa é uma indicam que há interesse em
res sociais. Enquanto 72% agenda bastante difundida explorar as possibilidades de
entre investidores sociais. fazê-lo.
Gráfico 14: Organizações por incorporação dos ODS em sua estratégia de atuação e tipo de investidor
Empresa
2% 1%
Incorpora Está incorporando Não incorpora, Não incorpora Não tem Não sabe
em 2019 mas há interesse e não há interesse familiaridade responder
em explorar as de incorporar com os ODS
possibilidades
de incorporar
futuramente
Energia limpa
e acessível Vida na água Vida terrestre
*pp – pontos
55%
53% percentuais.
44%
38%
38%
36%
35%
35%
29%
27%
17%
14%
23%
22%
20%
18%
17%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
-4pp -2pp +5pp -14pp +1pp +1pp +1pp +2pp +3pp +3pp -1pp +1pp +6pp +5pp +5pp +11pp +10pp
C O L E TA E
O questionário do Censo público com característi-
PROCESSAMENTO
GIFE 2018 foi estruturado cas específicas, profissio-
DOS DADOS
em sete blocos temáticos, nais, organizações etc.);
O Censo GIFE é uma pes- que abordaram: 1. Dados tipo de território (áreas
quisa bienal, quantitativa, gerais da organização; 2. de conservação ambien-
autodeclatória e voluntária, Governança e gestão; 3. tal, biomas específicos,
respondida pelos associa- Recursos financeiros; 4. comunidades vulneráveis,
dos GIFE e coletada por meio Estratégias de atuação; 5. entorno dos negócios etc.).
de questionário on-line. Rea- Projetos e programas; 6.
lizada desde 2001, a pesqui- Monitoramento e avaliação; Além disso, novos temas
sa está em sua 9ª edição e 7. Comunicação. Também foram incluídos na pesqui-
teve os dados coletados havia um último bloco para sa, como inovação, gestão
em 2019, fazendo checagem de dados e coleta de riscos e gerenciamento
referência a 2018. de percepções dos respon- de crise, atuação em rede,
dentes sobre a pesquisa. influência do ambiente de
Como o grupo de associados atuação nas estratégias das
GIFE varia periodicamente e, Nesta edição, houve um es- organizações, bem como
ainda que todos os asso- forço para aprofundar ainda temas regulares passaram
ciados sejam convidados a mais o conhecimento sobre por aprimoramento, com
responder ao Censo, nem projetos e programas das destaque para comunicação,
todos participam, o universo organizações respondentes, avaliação e relação com OSC.
de respondentes da pesqui- ampliando o entendimento
sa varia a cada edição. Este sobre os focos de atuação. A preocupação em dialogar
ano, o Censo alcançou a par- Para tanto, as organizações com diferentes perfis de
ticipação de 84% da base puderam informar os focos investidores sociais, já pre-
associativa total no período prioritários e complementa- sente na pesquisa anterior,
de coleta (159 associa- res de todos os seus proje- manteve-se nesta edição a
dos), o que representa 133 tos e programas, indicando partir da revisão e utilização
respondentes, 17 a mais do como se estruturavam e de cinco tipos diferentes de
que no Censo GIFE 2016. Os quais suas principais contri- questionários, adaptados
dados foram colhidos por buições considerando três para cada tipo de investi-
meio de questionário on-line dimensões: dor. Nos questionários, a
entre maio e junho de 2019. abordagem das questões
Todos os dados, a não ser área temática (educação, foi ajustada, permitindo a
quando indicado explicita- saúde e bem-estar, cultura adequação de cada pergunta
mente, referem-se a 2018. e artes etc.); às características
Apêndices 173
específicas daquele tipo que impossibilitou que orga- longo da publicação estão
de respondente. Além disso, nizações não respondessem contidas neste item.
não foram incluídas pergun- a questões relevantes e
tas inapropriadas à realidade ampliou a base de respostas Tipos de gráficos
dos diferentes perfis das perguntas individual- Os gráficos em barras ou
de investidor. mente, contribuindo para a colunas foram usados, priori-
melhoria da qualidade dos tariamente, para representar
Os cinco tipos de investido- dados e facilitando análises dados independentes, ou
res foram assim definidos: e comparações. seja, sem correlação entre si,
em que mais de uma alterna-
empresas; Foi realizada análise de tiva poderia ser selecionada
institutos e fundações consistência das respos- pelas organizações.
empresariais; tas e, quando necessário,
institutos e fundações fa- os respondentes foram Os gráficos em pizza ou bar-
miliares sem vínculos com procurados para confirmar ras empilhadas, ao contrário,
a(s) empresa(s) da família as opções escolhidas ou foram utilizados para mostrar
mantenedora; alterá-las, se fosse o caso, como um todo é dividido
institutos e fundações fa- garantindo a coerência em partes, estabelecendo
miliares com vínculos com necessária. Como parte do relação de proporcionalidade
a(s) empresa(s) da família processamento dos dados, entre os valores, e corres-
mantenedora; também foram realizados pondem a perguntas em que
institutos e fundações cruzamentos entre algumas as organizações poderiam
independentes. questões, buscando produzir escolher somente uma al-
uma visão integrada, o que ternativa. A mesma lógica se
Os questionários para cada permitiu a análise dos resul- aplica aos demais gráficos
tipo de investidor foram tados para além dos blocos circulares/ esféricos.
elaborados de modo a temáticos do questionário.
permitir a consolidação das Os gráficos de linha demons-
LEITURA
respostas em uma base de tram o comportamento e
DOS DADOS
dados única, possibilitando as transformações de um
o tratamento unificado das Esta edição do Censo GIFE determinado dado no perío-
informações e comparação foi produzida para ser mais do analisado, apresentando
entre diferentes tipos de concisa e dinâmica que as evoluções de valores e facili-
investidores. Para fins de anteriores, dando mais foco tando a comparação históri-
análise, os resultados dos à apresentação dos dados ca de informações. Além das
investidores familiares com e facilitando o acesso e a linhas, os gráficos de barra
e sem vínculos com a(s) compreensão das informa- também foram utilizados
empresa(s) da família man- ções pelos leitores. Por essa nesta publicação para reali-
tenedora foram agregados. razão, notas e parâmetros zar comparações entre anos
Além disso, as perguntas técnicos de auxílio à leitu- da pesquisa em questões
do questionário eram, em ra das tabelas, quadros e com muitas alternativas a
grande parte, obrigatórias, o gráficos apresentados ao serem comparadas.
Apêndices 175
questões relacionadas proporcionar formas mais Infográficos: correspon-
a empresas mantedoras autônomas e diversificadas dem a leituras temáticas de
foram, em geral, adap- de acesso e utilização de dados do Censo GIFE 2018 e
tadas ao conjunto dos dados do Censo GIFE, da outras pesquisas publicadas
mantenedores no caso de Pesquisa Organizacional e de periodicamente no portal
institutos e fundações in- bases de dados e pesquisas Mosaico ao longo de 2020.
dependentes; ainda assim, de outras organizações, pro- Os infográficos podem,
esse tipo de investidor não porcionando segmentação e eventualmente, combinar
respondeu a uma série de personalização na apresen- dados do Censo com outras
perguntas relacionadas tação das informações. pesquisas e bases de dados
especificamente ao man- relevantes para discussão
tenedor empresarial. Base de Projetos: o Censo de cada tema.
GIFE 2018 também alimen-
A P R E S E N TAÇÃO tou a primeira versão da Relatórios de comparação:
D E R E S U LTA D O S Base de Projetos, ferramen- relatórios individuais para
ta digital de acesso público cada um dos respondentes,
Além desta publicação, que disponibiliza informa- apresentando suas respos-
composta pela análise geral ções e dados sobre projetos tas em uma perspectiva
dos resultados, os dados e programas de investidores comparada com o resultado
da pesquisa originam, ainda, sociais em forma de listas, geral e com setores/ tipos
outros produtos, detalhados tabelas e gráficos, além de de investidores específicos.
a seguir. apresentar as iniciativas Esse produto tem por obje-
mapeadas pelo território tivo fornecer a cada respon-
Plataforma de dados: a nacional e detalhadas em dente um panorama de como
partir desta edição, o Censo um em um perfil específico ele se encontra em relação
tem uma plataforma on-line de cada projeto ou progra- aos demais e, assim, poder
que permite acesso não só ma. A Base de Projetos, que contribuir para a definição
às leituras de dados conti- também está hospedada de estratégias organizacio-
das nesta publicação, em no portal Mosaico, busca nais e de investimento. Para
formato digital, mas também facilitar parcerias, conexões garantir a confidencialidade
aos resultados das per- e coinvestimentos entre dos dados, cada relatório
guntas originais do Censo, investidores sociais, auxiliar é enviado apenas para os
permitindo cruzamentos as organizações em seus respectivos respondentes.
a partir dos dados brutos processos de tomada de
agregados. Essa plataforma decisão e dar visibilidade a
está hospedada no Mosaico suas ações e a cases
– portal de dados do inves- do campo.
timento social criado para
Apêndices 177
Gráfico 10: Organizações que Gráfico 21: Proporção de Gráfico 11: Proporção de recur-
contam apenas com fontes de investimentos por meio de leis de sos repassados a OSC por tipo de
recursos próprias incentivo de esfera estadual no investidor . . . . . . . . . . . . . . 54
(2016 e 2018) . . . . . . . . . . . 28 investimento incentivado total
Gráfico 12: Proporção de recur-
(2016 e 2018) . . . . . . . . . . . 37
Gráfico 11: Organizações por sos repassados a OSC via novos
estratégias de captação de Gráfico 22: Proporção de mecanismos ou serviços finan-
recursos . . . . . . . . . . . . . . . 29 investimentos por meio de leis de ceiros para o campo social . . . 54
incentivo de esfera municipal no
Gráfico 12: Organizações por ins- Gráfico 13: Organizações por
investimento incentivado total
tâncias de definição nas empre- critérios utilizados para selecio-
(2016 e 2018) . . . . . . . . . . . 37
sas mantenedoras sobre o desti- nar OSC apoiadas . . . . . . . . . 56
no de recursos para investimento
Gráfico 14: Organizações por
social (2016 e 2018) . . . . . . . 31 Capítulo 2 dois principais motivos para
Gráfico 13: Organizações por Gráfico 1: Organizações por apoiar OSC (2014,
critério principal adotado pelas estratégias de atuação 2016 e 2018) . . . . . . . . . . . . 57
empresas mantenedoras para (2016 e 2018) . . . . . . . . . . . 42
Gráfico 15: Organizações por
destinação de recursos . . . . . 32
Gráfico 2: Projetos ou programas duas principais dificuldades para
Gráfico 14: Proporção de inves- por forma de operação e tipo de apoiar OSC . . . . . . . . . . . . . . 59
timentos por meio de incentivos investidor . . . . . . . . . . . . . . 44
Gráfico 16: Organizações por
fiscais no investimento total
Gráfico 3: Investimento total dois principais motivos para
(2014, 2016 e 2018) . . . . . . . 33
por tipo de despesa orçamentária não apoiar OSC . . . . . . . . . . . 61
Gráfico 15: Organizações por (2011, 2014, 2016
uso de incentivos fiscais e 2018) . . . . . . . . . . . . . . . . 45 Capítulo 3
(2014, 2016 e 2018) . . . . . . . 34
Gráfico 4: Investimento total por Gráfico 1: Institutos e fundações
Gráfico 16: Organizações por uso tipo de despesa orçamentária por existência de conselho
de incentivos fiscais e tipo de e tipo de investidor . . . . . . . . 47 deliberativo e tipo de
investidor . . . . . . . . . . . . . . 34 investidor . . . . . . . . . . . . . . 64
Gráfico 5: Organizações por
Gráfico 17: Proporção de inves- forma de atuação (2011, 2014, Gráfico 2: Institutos e fundações
timentos por meio de incentivos 2016 e 2018) . . . . . . . . . . . . 49 por composição do conselho
fiscais no investimento total deliberativo e tipo de
por tipo de investidor . . . . . . . 35 Gráfico 6: Organizações por investidor . . . . . . . . . . . . . . 66
forma de atuação e tipo de
Gráfico 18: Organizações investidor (2016 e 2018) . . . . 49 Gráfico 3: Institutos e funda-
que usam incentivo fiscal por ções por presença exclusiva de
proporção dos recursos incenti- Gráfico 7: Organizações por homens no conselho deliberativo
vados no volume de investimento recursos repassados a projetos e tipo de investidor
total . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 próprios e de terceiros e por (2016 e 2018) . . . . . . . . . . . 67
tipo de investidor . . . . . . . . . 50
Gráfico 19: Organizações por Gráfico 4: Proporção de con-
quantidade de leis de incentivo Gráfico 8: Organizações por selheiros(as) por gênero nos
fiscal adotadas e tipo de tipos de terceiros para os quais conselhos deliberativos
investidor . . . . . . . . . . . . . . 36 repassam recursos (2016 e (2016 e 2018) . . . . . . . . . . . 67
2018) . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Gráfico 20: Proporção de Gráfico 5: Institutos e funda-
investimentos por meio de leis Gráfico 9: Organizações por ções por composição racial do
de incentivo de esfera federal no intenção de repasse de recursos conselho deliberativo (2016 e
investimento incentivado total a OSC (2016 e 2018) . . . . . . . 52 2018) . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
(2016 e 2018) . . . . . . . . . . . 37 Gráfico 10: Organizações que Gráfico 6: Institutos e fundações
apoiam OSC pela quantidade de por detalhamento da composição
OSC para as quais repassam re- racial do conselho deliberativo
cursos e tipo de investidor . . . 53 (2016 e 2018) . . . . . . . . . . . 68
Apêndices 179
Gráfico 16: Organizações por Gráfico 5: Organizações que não Gráfico 17: Organizações por
públicos almejados pela comuni- atuam em redes ou grupos formas de envolvimento com o
cação (2016 e 2018) . . . . . . 114 por principal motivo . . . . . . . 127 tema de negócios de impacto
social . . . . . . . . . . . . . . . . 143
Gráfico 17: Organizações por Gráfico 6: Organizações por tipos
meios ou canais de comunicação de parcerias estabelecidas nos Gráfico 18: Organizações por
utilizados (2016 e 2018) . . . 115 três projetos ou programas tipo de relação com o tema
mais representativos . . . . . . 128 de negócios de impacto
Gráfico 18: Organizações por
social . . . . . . . . . . . . . . . . 144
estrutura de comunicação exis- Gráfico 7: Organizações por
tente (2016 e 2018) . . . . . . 116 realização de coinvestimento Gráfico 19: Organizações por
(2014, 2016 e 2018) . . . . . . 129 principal desafio para atuar com
Gráfico 19: Organizações por
o tema de negócios de impacto
estrutura de comunicação exis- Gráfico 8: Organizações por
social . . . . . . . . . . . . . . . . 145
tente e tipo de investidor . . . 116 tipo de coinvestimento . . . . 130
Gráfico 20: Organizações por Gráfico 9: Organizações por tipo
práticas inovadoras incorporadas de estratégia de aproximação Capítulo 6
na atuação . . . . . . . . . . . . . 117 com políticas públicas . . . . . 133 Gráfico 1: Organizações por
Gráfico 21: Organizações por Gráfico 10: Organizações por im- quantidade de projetos ou progra-
práticas inovadoras incorporadas portância de características para mas e tipo de investidor . . . . 150
na gestão . . . . . . . . . . . . . . 118 que a aproximação com políticas Gráfico 2: Organizações por
públicas seja benéfica . . . . . 136 quantidade de projetos ou progra-
Gráfico 22: Organizações que
incorporam práticas inovadoras Gráfico 11: Organizações por mas e forma de atuação . . . . 151
por utilização de recursos duas principais dificuldades na Gráfico 3: Organizações por
tecnológicos . . . . . . . . . . . 119 aproximação com políticas áreas temáticas específicas
públicas . . . . . . . . . . . . . . . 137 indicadas nos projetos ou
Gráfico 23: Organizações por
presença de visão de escala para Gráfico 12: Organizações que programas . . . . . . . . . . . . . 155
maioria dos projetos ou não adotam estratégias de Gráfico 4: Organizações por
programas . . . . . . . . . . . . . 120 aproximação com políticas perfil de público específico
públicas por dois principais indicado nos projetos ou
Gráfico 24: Organizações por
motivos . . . . . . . . . . . . . . . 138 programas . . . . . . . . . . . . . 156
presença de visão de escala des-
de o planejamento e elaboração Gráfico 13: Volume de recursos Gráfico 5: Organizações por
do projeto ou programa e aportados no tema de negócios territórios específicos
tipo de investidor . . . . . . . . 121 de impacto social indicados nos projetos ou
(2017 e 2018) . . . . . . . . . . 139 programas . . . . . . . . . . . . . 158
Capítulo 5 Gráfico 14: Organizações por Gráfico 6: Organizações por
Gráfico 1: Organizações por volume de recursos para o tema quantidade de estratégias ado-
forma de participação em de negócios de impacto social tadas nos projetos ou programas
redes ou grupos . . . . . . . . . 125 em relação ao investimento mais representativos por tipo
total . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 de investidor . . . . . . . . . . . 159
Gráfico 2: Organizações por
participação em redes ou grupos Gráfico 15: Organizações por Gráfico 7: Organizações por
e tipo de investidor . . . . . . . 125 envolvimento com o tema de tipos de estratégias adotadas
impacto social e tipo de para projetos ou programas mais
Gráfico 3: Organizações por investidor . . . . . . . . . . . . . 142 representativos . . . . . . . . . 160
forma de participação em redes
ou grupos e tipo de Gráfico 16: Proporção do volume Gráfico 8: Organizações por
investidor . . . . . . . . . . . . . 126 de recursos para o tema de negó- subáreas dos projetos ou
cios de impacto social por tipo de programas mais representativos
Gráfico 4: Organizações por investidor . . . . . . . . . . . . . 142 relacionadas à educação . . . 161
atributos valorizados na
participação em redes
ou grupos . . . . . . . . . . . . . . 127
L I S TA D E M A PAS
Capítulo 6
Mapa 1: Projetos ou
programas por abrangência
territorial . . . . . . . . . . . . . . 166
Apêndices 181
L I S TA D E Fundação Cargill* Fundação Vale*
ASSOCIADOS GIFE Fundação CSN* Fundação Via Varejo*
(AGOSTO 2019) E Fundação Demócrito Rocha* Fundação Victor Civita
RESPONDENTES DO
Fundação Dom Cabral* Fundação Volkswagen*
CENSO GIFE 2018
Fundação Educar DPaschoal* Furnas*
Os asteriscos correspon-
Fundação Espaço ECO* Gerdau*
dem às organizações que
Fundação FEAC* Grupo Fleury
responderam ao Censo
GIFE 2018. Fundação Fernando Henrique Insper*
Cardoso* Inspirare
Accenture*
Fundação Ford* Instituto 3M*
Aegea Saneamento e
Participações S.A.* Fundação Grupo Boticário* Instituto ABCD*
Alana* Fundação Iochpe* Instituto Alair Martins - IAMAR*
Aldeias Infantis SOS Brasil* Fundação John Deere* Instituto Alcoa*
Associação CitiEsperança Fundação José Luiz Egydio Instituto Algar*
Setubal*
Associação Samaritano* Instituto Aon*
Fundação José Silveira
B3 Social* Instituto Arapyaú*
Fundação Lamb Watchers*
Banco Bradesco* Instituto Arcor Brasil
Fundação Lemann*
Banco J.P. Morgan* Movimento Arredondar*
Fundação Maria Cecilia Souto
Bank of America Merrill Lynch Instituto Avon*
Vidigal*
ChildFund Brasil - Fundo para Instituto Ayrton Senna*
Fundação Maurício Sirotsky
Crianças*
Sobrinho Instituto Beatriz e Lauro Fiuza*
Childhood Brasil*
Fundação Nestlé Brasil* Instituto Betty e Jacob Lafer *
FTD Educação
Fundação Odebrecht* Instituto BRB*
Fundação Affonso Brandão
Fundação Otacílio Coser* Instituto BRF*
Hennel*
Fundação Projeto Pescar* Instituto C&A*
Fundação Alphaville*
Fundação Raízen* Instituto Camargo Corrêa
Fundação Amazonas
Sustentável* Fundação Renova Instituto CCR*
Fundação André e Lucia Maggi* Fundação Roberto Marinho* Instituto Center Norte*
Fundação Aperam Acesita* Fundação Romi* Instituto Clima e Sociedade*
Fundação ArcelorMittal Brasil* Fundação Semear Instituto Coca-Cola Brasil*
Fundação Arymax* Fundação SM Instituto Conceição Moura*
Fundação Avina* Fundação Stickel* Instituto Cooperforte*
Fundação Banco do Brasil* Fundação Telefônica Vivo* Instituto CPFL*
Fundação Bradesco* Fundação Tide Setubal* Instituto Criança é Vida*
Fundação Bunge* Fundação Toyota do Brasil* Instituto Cultural Usiminas
Apêndices 183
Esta publicação foi composta
nas tipografias Cooper Hewitt e
Monoton e impressa em papel
Supremo 250 g/m² e Couchê
fosco 115 g/m² em novembro
de 2019.
RE A LI ZAÇÃO :
PARCE RI A :
CONHECIMENTO
SOCIAL
A POI O: