Sabe quando você está diante de uma discussão e fala algo sem pensar? Ou
quando você se sente pressionado e toma uma atitude que normalmente você não teria
tomado se estivesse calmo? A todo momento nós estamos testando a nossa inteligência
emocional.
A inteligência emocional é o ato do ser humano saber administrar as suas emoções
de forma que ele consiga ter sucesso em situações variadas. É a compreensão dos
próprios sentimentos e dos sentimentos da outra pessoa.
O cérebro é dividido em dois hemisférios, o lado direito e o esquerdo, o lado
emocional e o racional, respectivamente. Quando o ser humano consegue conciliar esses
dois lados, é porque a inteligência emocional está bem trabalhada e ele consegue ter
resultados positivos em sua vida, avaliando as situações que ele passa com clareza e
tendo controle de suas ações, deixando de lado “o agir por impulso”.
Consciente Inconsciente
Racional Sentimentos
Lógico Intuitivo
Memória Emoções
Intelectual Crenças
2. Controle as emoções: saber que todos nós passamos por momentos difíceis na
vida é algo que ajudar a lidar com as emoções. Evite pensar negativo, procure
enxergar o lado positivo das coisas, por mais difícil que seja. É um exercício, você
não irá mudar de uma hora para outra, tenha em mente que é um processo que
requer dedicação, mas que agora você está conhecendo o caminho, o que facilita e
muito essa jornada. Quando estiver sob pressão ou em situações complicadas,
lembre-se de parar, respirar fundo e começar a pensar sobre o que você precisa
fazer, para não deixar o sentimento de desespero comandar suas ações e você
agir de forma impulsiva.
Ter uma Inteligência Emocional (IE) bem desenvolvida te traz muitos benefícios, tais
como:
DICA DE LIVRO:
É importante você despertar e entender que tudo o que acontece com você é sua
responsabilidade. É muito comum, quando algo dá errado, as pessoas quererem procurar
um culpado (que nunca são elas próprias) para aquela determinada situação. Quando
fazemos isso, entregamos todo o poder que temos sobre nossa vida nas mãos do acaso,
e isso nos torna impotente e dependentes do meio.
O ser humano que tem consciência de suas ações e pega toda a responsabilidade
para si, possui muito mais poder de decisão e controle sobre sua vida. Lembre-se, existe
o livre arbítrio, portanto, nós somos responsáveis por tudo o que nos acontece, a gente
colhe o que a gente plantou!
Se você tem controle sobre sua vida, você pode ter a vida que
você quiser!
As crenças são valores que você acredita e como você percebe a realidade. Os valores
vêm das experiências de vida, da relação com seus pais, da vivência na escola, no
trabalho e com os amigos.
Como as criamos?
Exemplo 1: se no seu ciclo familiar você sempre ouviu que ganhar dinheiro é difícil e que
pessoas que nascem pobres nunca ficarão ricas, você cresce acreditando nisso, e cria
uma crença de que se você é pobre, jamais poderá ser rico. Você criou uma crença que
te limitou para o sucesso e a riqueza.
Exemplo 2: se uma mulher pega seu marido com a melhor amiga dela na cama, essa
pessoa pode criar a crença de que amizade verdadeira não existe e de que nenhum
homem presta.
As crenças são criadas a partir das coisas que vivemos e de como nos
relacionamos com os acontecimentos do dia a dia.
Como combatê-las?
As crenças que não são positivas podem ser substituídas através de novos pensamentos,
pensamentos esses que sejam positivos e te faça progredir. Quando uma pessoa passa
por um forte impacto emocional ou uma repetição de atos e palavras ela pode combater
crenças limitantes por crenças fortalecedoras.
Tipos de Neuroplasticidade
Plasticidade sináptica
Coloque seu cérebro para trabalhar: para desenvolver sua capacidade de aprender, é
preciso tirar o seu cérebro da zona de conforto. O cérebro gosta de desafios, e quanto
mais ele trabalha, mais estimulado ele se torna. Assim, sempre que tiver oportunidade,
realize novas atividades, principalmente aquelas que estimulem ainda mais a sua
capacidade cerebral. Esta dica é importante, pois, a partir do momento em que o cérebro
passa a se acostumar com determinadas situações que lhe são impostas com frequência,
ele se acomoda e absorve aquilo com facilidade, deixando de se estimular e fazer novas
conexões benéficas para a nossa sobrevivência.
Exercite os dois lados do seu cérebro: tente mudar a mão que você usa para fazer
atividades rotineiras como escovar os dentes, abrir portas e mexer no celular, por
exemplo. Assim você vai desafiar o seu cérebro a fazer atividades um pouco mais
complexas com as quais ele não está acostumado. Exercitar os dois lados do cérebro, faz
com que haja um fortalecimento deste músculo do corpo humano, que precisa ser
constantemente estimulado, para que não fique altamente acomodado.
Tente tomar banho de olhos fechados: pode parecer estranha e até mesmo engraçada
esta dica, mas tomar banho de olhos fechados faz com que você preste atenção a outros
sentidos e estímulos, como o tato e o olfato, por exemplo. Experimente!
Estabeleça metas: nós, seres humanos, somos movidos a desafios, metas e objetivos. É
isso que nos motiva e nos faz levantar da cama diariamente. Por isso, é fundamental
estabelecer metas em nossa vida, para que assim o nosso cérebro seja estimulado
constantemente também.
Eu e uma amiga estávamos treinando para a maratona de Boston. Tive algumas lesões
por esforço e procurei um fisioterapeuta, que me disse para parar de correr e apenas
fazer alongamentos. Então comecei a praticar ioga como forma de fisioterapia. Percebi
que era muito poderoso, que eu tinha benefícios reais, então fiquei interessada em saber
como funcionava.
A professora de ioga usou de vários argumentos, dizendo que a ioga iria aumentar a
compaixão e abrir o coração. E eu pensei: “ok,ok,ok, estou aqui para alongar”. Mas
comecei a perceber que eu estava mais calma. Estava mais apta a lidar com situações
mais difíceis. Estava mais compassiva e com o coração mais aberto, e capaz de ver as
coisas pelo ponto de vista dos outros.
Pensei, talvez fosse apenas uma resposta placebo. Mas então fiz uma pesquisa
bibliográfica da ciência, e vi evidências de que a meditação havia sido associada à
diminuição do estresse, da depressão, ansiedade, dor e insônia, e ao aumento da
qualidade de vida.
A essa altura, estava fazendo meu PhD em biologia molecular. Então simplesmente
resolvi mudar e comecei a fazer essa pesquisa como um pós- doutorado.
Também descobrimos que eles tem mais massa cinzenta no córtex frontal, o que é
associado à memória de trabalho e a tomada de decisões administrativas.
Já está provado que nosso córtex encolhe à medida que envelhecemos – se torna mais
difícil entender as coisas e se lembrar das coisas. Mas nessa região do córtex pré-frontal,
meditadores com 50 anos de idade tinham a mesma quantidade de massa cinzenta que
pessoas de 25 anos.
Então a primeira pergunta foi, bem, talvez as pessoas com mais massa cinzenta no
estudo já tivessem mais massa cinzenta antes de terem começado a meditar. Então
fizemos um segundo estudo.
Pegamos pessoas que nunca tinham meditado antes, e colocamos um grupo deles em
um programa de oito semanas de atenção plena com foco na redução de estresse.
Então por quanto tempo alguém precisa meditar até que comece a ver mudanças no
seu cérebro?
Bem, foi altamente variável no estudo. Algumas pessoas praticaram 40 minutos todos os
dias. Algumas praticaram menos. Algumas apenas umas duas vezes na semana.
No meu estudo, a média foi de 27 minutos por dia. Ou em torno de meia hora por dia.
Ainda não existem dados suficientes sobre quanto alguém precise praticar para se
beneficiar.
Professores de meditação lhe dirão, apesar de não existir absolutamente nenhuma base
científica para isso, que comentários de estudantes sugerem que 10 minutos por dia
podem trazer benefícios subjetivos. Ainda precisamos testar.
Nós estamos apenas começando um estudo que, com grande esperança, nos permitirá
acessar quais são os significados funcionais dessas mudanças. Estudos de outros
cientistas mostraram que a meditação pode melhorar a atenção e a habilidade de regular
a emoção. Mas a maioria dos estudos não foi com neuroimagens. Então agora estamos
esperançosos em trazer o aspecto comportamental e a ciência da neuroimagem para
trabalharem juntos.
Mas, assim como o exercício, não pode curar tudo. Então, a ideia é de ser útil como uma
terapia de apoio. Não é uma coisa em separado. Já foi usado com muitos outros
distúrbios e os resultados variam tremendamente – impactam alguns sintomas, mas não
todos. Os resultados são às vezes modestos. E não funciona para todos.
Ainda está muito cedo para se tentar concluir o que a meditação pode ou não fazer.
Parece sim ser benéfico para a maioria das pessoas. A coisa mais importante, se você for
tentar fazer, é encontrar um bom professor. Porque é simples, mas também é complexo.
Você precisa entender o que está acontecendo na sua mente. Um bom professor não tem
preço.
Sim e sim.
Tenho feito isso por 20 anos, então tem uma influência profunda em minha vida. Dá
muito “chão” (ancoragem). Reduz o estresse. Me ajuda a pensar mais claramente.
É maravilhoso para interações interpessoais. Tenho mais empatia e compaixão
pelas pessoas.
Altamente variável. Alguns dias pratico 40 minutos. Alguns dias cinco minutos. Alguns
dias não pratico nada. É muito parecido com exercício. Exercitar-se três vezes por
semana é maravilhoso. Mas se tudo o que você pode fazer é se exercitar um pouquinho
todos os dias, isso também é uma coisa boa. Tenho certeza de que se praticasse mais
me beneficiaria mais. Não tenho ideia se estou tendo mudanças no meu cérebro ou
não. E é isso que funciona para mim nesse momento.