Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Definição : Resulta perda lenta, progressiva e irreversível da função dos rins ; Destruição
progressiva e irreversível dos néfrons ; Redução da massa renal.
CLASSIFICAÇÃO
Perda severa da função renal; FG < 15 ml/min ; Insuficiência Renal Terminal ou Dialítica ;
Apresenta-se sintomático (uremia ou síndrome urêmica) ; Todos os demais órgãos e
sistemas orgânicos são envolvidos – função anormal ; Tratamento: métodos de
depuração artificial do sangue (diálise peritoneal ou hemodiálise) ou o transplante renal.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Rim : hipercalemia, acidose metabólica, hipocalemia.
Cardiovascular: edema
Hematológico: anemia
FISIOPATOLÓGIA
Doença basica já instalada provocando uma diminuição do numero de nefrons, surge os
nefrons remanescentes tentando compensar os nefrons lesionados, esses nefrons vao
hipertrofiar na tentativa de hiperfiltrar aumentando a pressão glomerural provocando
esclerose glomerular.
COMPLICAÇÕES
Edema generalizado resultante da retenção de água e de sódio
Diminuição da filtração glomerular : Função renal de 30% ou menos ; Diminui
acentuadamente o débito urinário.
Ativação do sistema renina-angiotensina e maior reabsorção de água e Na pelos túbulos
renais
Aumento da secreção de aldosterona : A angiotensina II estimula as glândulas
suprarenais a produzir aldosterona ; Aumenta a reabsorção de Na e água pelos túbulos
renais
Acidose : Acúmulo de ácidos nos líquidos corporais ; Incapacidade dos rins de eliminar
os produtos ácidos normais
Anemia : Secreção diminuída de Eritropoetina que estimula a medula óssea a produzir
hemácias ; Eritropoetina secretada células epiteliais dos tubulos renais – 90%`
TRATAMENTO DIALÍTICO
Indicações : TFG entre 15 e 8ml/min ; Uremia: sistema nervoso central (sonolência,
tremores, coma e convulsões) sistema cardiovascular (pericardite e tamponamento
pericárdico), pulmões (congestão pulmonar e pleurite), aparelho digestivo (náuseas,
vômitos e hemorragias digestivas) ;Acidose metabólica ; Hipercalemia
HEMODIÁLISE
É um processo de filtração do sangue que remove o excesso de líquidos e metabólitos.
Mas não substitui as funções endócrinas dos rins.
Antes de iniciar a HD é necessário o acesso circulação sanguínea do paciente
A)Fistula arteriovenisa, ligação direta de uma artéria com uma veia. No antebraço
B)Cateter Femiral ou na veia jugular esquerda
MÉTODO : O hemodialisador ou filtro, contém 2 compartimentos : Para o sangue,Para o
dialisato ou banho ;Os dois compartimentos são separados por uma membrana
semi-
permeável ;O excesso de líquido e de produtos finais do metabolismo passam através
da membrana semi-permeável por OSMOSE e DIFUSÃO, respectivamente .
DIETOTERAPIA
Objetivos ; evitar ou retardar a progressao da DRC ; controlar a sintomoogia uremica ;
tratar doencas correlatas.
Proteina: retricao proteica : reduz o ritmo de progressão da drc, reduz a pressão intra
glomerular, reduz a proteinuria
Fase nao dialitica
Proteínas de Alto Valor Biológico :Fonte: leite e derivados, ovos, carne em geral
(bovina, peixe, frango)
Proteínas de Baixo Valor Biológico : Fonte: feijão, ervilha, lentilha, pão, macarrão, arroz,
batata
Paciente que tem uma boa adesão a dieta hipoprotéica ; ingestão de fósforo é reduzida ;
Alimentos fontes de proteína são boas fontes de fósforo.
POTÁSSIO: restrição,
SÓDIO : restricao : ajuda no contrôle da HT, mehora a eficiencia dos anti hipertensivos`
FASE DIALITICA:
Hiperproteica: ovo, peixe carne bovina
Potassio restrição
Sodio: restrição
LÍQUIDOS : 500ml+volumedeurina24h Clima quentes (maior transpiração), febre e
diarréia >750 ml + volume de urina 24 h
SIDA
Agente etiológico
Patogênese (prova)
Estagio 1 : O vírus codifica a gp 160 transformando em gp 41 e gp120, a gp 120 vai se
ligar ao receptor CD4 causando mudanças conformacionais da gp120 aonde terá uma
inserção de um peptídeo de fusão na extremidade da gp 41 com o receptor CD4 e o gp
120 vai interagir com outro receptor, o CCR5, permitindo uma ligação mais eficaz entre
o vírus e a célula. Vai ocorrer uma fusão da membrana do HIV com a membrana da célula
dando entrada ao GENOMA VIRAL no citoplasma da célula CD4.
Estagio 2: O genoma do HIV dentro da Célula CD4 vai precisar de enzimas para poder se
multiplicar, a primeira enzima utilizada será a TRANSCRIPTASE REVERSA. Essa enzima vai
transformar o RNA viral em DNA complementar. O DNA permanece dissociado no
citoplasma da célula ou pode se integrar ao DNA da CD4 (período de latência).O DNA
pró viral entra no núcleo, para isso ele vai precisar de uma outra enzima que será a
integrase, aonde vai ocorrer longa repetições terminais para que se complete a cadeia
genômica do HIV até a integração do DNA provírus ao DNA da célula. No núcleo vai
ocorrer um processo de transcrição formando uma síntese de RNA mensageiros viral,
produzindo poliproteínas virais que sofre ação da enzima protease formada pelo próprio
vírus, produzindo proteínas funcionais.
Estagio 3: No citoplasma vai ocorrer um processo de tradução aonde a gp 160 é
glicosilada e clivada origina do gp 120 e gp 41, formando novos genomas virais e
estrutura externa de outros vírus, e assim liberando o vírus para fora da célula.
IMUNOLÓGICA :
Fase I: Síndrome Retroviral Aguda : alto nível de produção viral; viremia; proliferação
nos tecidos linfoides ( inicio 3 a 6 semanas, finaliza 2 a 4 semanas)
Sintomas: perda de peso, diarreia, dor de garganta, febre, fadiga
Fase II: Fase Crônica Intermediária : Vírus – latência clínica;Sistema Imune – Intacto
maior parte; Há replicação contínua do Vírus nos tecidos linfóides (vários anos)
No inicio da doença, HIV coloniza os órgãos linfoides (baço, linfonodos e tonsilas).
Assintomáticos
Sintomáticos : Infecções Oportunistas Secundárias : Candidíase Oral; Herpes-zoster;
Trombocitopenia; Febre; Fadiga; Exantema
Fase III: Fase Final – Progressão para a AIDS : infecção avançada pelo HIV
Sintomas Comuns : Febre de longa duração > 30 dias; Fadiga; Perda de Peso;
diarréia.
Estágio inicial
Estágio intermediário
Estágio final
• Sintomatologia:
– > 100.000 cópias virais: risco de progressão, piora da doença e prognóstico ruim
Intolerância à glicose
Diabetes mellitus
Associada ou não às alterações anatômicas
ALTERAÇÕES NUTRICIONAIS
DESNUTRIÇÃO PROTEICO-ENERGÉTICA : Ausência ou redução da utilização do nutriente,
ou ingestão calórica abaixo das necessidades ou má
absorção de nutrientes. Assim,
quando fornecida nutrição adequada os
mecanismos de inanição são revertidos