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MARTA MONTEIRO

ENFERMAGEM – ESSVA

MARISA MACHADO

DOENÇA CV A presença de 3 destes fatores ilustrados já é


A doença cardiovascular é o nome dado a um considerada síndrome metabólica!!
grupo de distúrbios do coração e vasos
Pode ser causada por:
sanguíneos e inclui:
Grande ingestão de HC;
Hipertensão arterial;
Alterações hepáticas;
Doença coronária;
Resistência à insulina;
Doença vascular cerebral;
Triglicerídeos;
Doença vascular periférica;
Dieta cetogénica;
Insuficiência cardíaca;
Stress;
Doença cardíaca reumática;
Pancreatites.
Doença cardíaca congénita;
Cardiomiopatia.

SÍNDROME METABÓLICA
A SM é um conjunto de fatores de risco,
essencialmente cardiovasculares, que têm
por base a obesidade abdominal.

Os indivíduos portadores desta síndrome Reduzir aporte de açúcares;


estão em risco de desenvolver doenças A hiperinsulinemia provoca várias coisas
cardiovasculares, mesmo quando os (ilustradas no esquema).
fatores de risco estão apenas ligeiramente
elevados.
O stress leva a que as pessoas comam mais
e de forma mais descontrolada e leva,
também, à fome noturna.

No fundo, a SM representa um sério problema


para a saúde pública. A função alterada do
tecido adiposo tem um impacto
significativo no metabolismo de todo o
corpo e representa um fator-chave para o
desenvolvimento desses distúrbios
metabólicos.

Em particular, o aumento da deposição de


DISLIPIDEMIAS
gordura visceral e ectópica desempenha Alterações nas concentrações sanguíneas

um papel importante no desenvolvimento normais dos líquidos circulantes.

de resistência à insulina e SM. Concentrações baixas ➔ hipolipidemias.

Concentrações altas ➔ hiperlipidemias ➔


valores de colesterol e/ou triglicerídeos
elevados.

O adipócito só tem 1 mitocôndria, é


elástico;
Devemos comer muitos verdes para que o
IMPORTANTE: VER EM ANEXO ESQUEMA
adipócito amarelo se transforme em
CELULAR!!
adipócito castanho (tem mais mitocôndrias
e é mais pequeno). CLASSIFICAÇÃO DAS DISLIPIDEMIAS
PRIMÁRIAS (FATORES GENÉTICOS +
FATORES ALIMENTARES)
Hipercolesterolemia familiar;
Hipercolesterolemia poligénica;
Hiperlipidemia combinada familiar;
Hipertrigliceridemia familiar;
Hipobetalipoproteinemia.
SECUNDÁRIAS pessoas bem nutridas e sem evidência de

Aumento dos níveis séricos como doença sintetizarem colesterol.

consequência de outras doenças A maior parte da síntese de colesterol nos


associadas (Diabetes Mellitus, Síndrome adultos ocorre no fígado, intestino e SCN. A
Nefrótico, Insuficiência Renal, síntese acompanha o ritmo circadiano
Hipotiroidismo, Doenças Hepáticas); (síntese é maioritária no período noturno).
Consumo crónico de álcool (alcoolismo);
A biossíntese do colesterol é complexa,
Causas iatrogénicas (contracetivos orais,
contudo, existe um passo regulador
diuréticos, bloqueadores β, Tamoxifeno,
fisiológico que ocorre precocemente na
etc).
via sintética: quando a 3-hidroxi-3-
DISLIPIDEMIAS PRIMÁRIAS metilglutaril-CoA (3-HMG-CoA) é
convertida em ácido mevalónico pela
redutase da HMG-CoA.

HIPERLIPIDEMIAS
COLESTEROL
Componente essencial das membranas
A HMG-CoA redutase é uma enzima
celulares (↑ fluidez) que é também precursor
responsável que pode ser inibida por uma
das hormonas esteroides e da vitamina D.
variedade de fatores fisiológicos, o mais
Grande risco cardiovascular; importante dos quais é, provavelmente, o
Origem alimentar e síntese de novo no nível intracelular de colesterol.
organismo.
Mecanismo pelo qual os tecidos com
A síntese de colesterol no organismo é colesterol em abundância fornecido pelo
importante durante o crescimento ativo ou fígado e pelos intestinos reduzem a sua
quando a ingestão dietética é limitada, p.ex., própria biossíntese de colesterol;
durante fome ou doença. Neste momento, A enzima HMG-CoA redutase é o alvo de
ainda é difícil perceber a necessidade das ação das Estatinas, inibindo-a.
TRIGLICERÍDEOS Diferem entre si na composição e

O principal local de armazenamento dos proporção lipídica do núcleo central,

triglicerídeos é o tecido adiposo, que apoproteínas, densidade (quilomicras,

desempenha um papel fisiológico importante. VLDL, LDL e HDL), tamanho e mobilidade


eletroforética.
Os triglicerídeos são degradados no
intestino em ácidos gordos e ESTRUTURA
monoglicerídeos, sendo depois absorvidos Estrutura essencialmente globular, com um
pelos enterócitos e incorporados em núcleo central compreendendo uma gotícula
quilomicra para transporte até aos tecidos. com os lípidos mais intensamente
hidrofóbicos, colesterol esterificado e
O fígado pode também sintetizar
triglicerídeos, rodeados por uma camada
triglicerídeos usando os ácidos gordos
externa na qual o colesterol livre está
circulantes ou sintetizados a partir da
entremeado com fosfolípidos.
glucose. Estes triglicerídeos são
incorporados em partículas lipoproteicas –
lipoproteínas de muita baixa densidade
(VLDL) – e lançadas depois na circulação
sanguínea.

LIPOPROTEÍNAS
São partículas existentes no plasma, de
elevado peso molecular e responsáveis pelo
transporte dos lípidos não polares,
fundamentalmente ésteres de triglicerídeos
(TG) e colesterol.

Possui núcleo central constituído por


lípidos altamente hidrofóbicos (TG e
Colesterol em proporções variadas); METABOLISMO
Possuem uma camada fosfolipídica na
periferia (↑ estabilidade da partícula);

São constituídas por apoproteínas na camada


de revestimento ➔ responsáveis pela ligação
da partícula a enzimas específicas ou a
transportadores das membranas celulares.
COMPOSIÇÃO DAS LIPOPROTEÍNAS EM
TRIGLICERÍDEOS E COLESTEROL

Estrutura essencialmente globular, com um CARATERÍSTICAS DAS LIPOPROTEÍNAS


núcleo central compreendendo uma gotícula DO PLASMA
com os lípidos mais intensamente
hidrofóbicos, colesterol esterificado e
triglicerídeos, rodeados por uma camada
externa na qual o colesterol livre está
entremeado com fosfolípidos.

Quilomicra: transporte de TG+C do trato GI


para os tecidos periféricos (TG) e fígado (C). TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA –
HIPERLIPIDEMIA
VLDL: transporte de TG+C do fígado para os
Estatinas;
tecidos periféricos (TG) e conversão em LDL.
Ezetimiba: atua no colesterol exógeno →
LDL: transporte de C para os tecidos potencia a ação das Estatinas porque atua
periféricos e/ou fígado. no colesterol exógeno;
Resinas: diminui a absorção do colesterol
HDL: transferência de C dos tecidos
exógeno, saem pelas fezes (fezes
periféricos para partículas LDL e VLDL.
esteatorreicas);
É extremamente importante aumentar os Fibratos: são associados aos
recetores LDL!! triglicerídeos → baixam triglicerídeos;
Ácido nicotínico: vitamina B3 (Niacina)
que, em doses superiores às doses
vitamínicas, torna-se um medicamento.
MECANISMO DE AÇÃO passam para os tecidos como descrito
anteriormente. Durante esse processo, as
partículas lipoproteicas tornam-se menores,
porém retêm um complemento total de ésteres
colesteril e tornam-se partículas LDL. O LDL
fornece a fonte de colesterol para
incorporação em membranas celulares e para
a síntese de esteroides, mas também é
essencial para a aterogênese. As células
captam o LDL por endocitose através dos
recetores de LDL que reconhecem a apoB-
100. Dos tecidos, o colesterol pode retornar ao
plasma na forma de partículas HDL
Na via exógena, o colesterol e os (transporte reverso de colesterol).
triglicerídeos absorvidos pelo íleo são
transportados como quilomícrons na linfa e Quando nós comemos, os nossos TGS
depois no sangue, para os capilares nos transformaram-se em ácidos gordos e, por
músculos e tecido adiposo. Nestes locais, os isso, temos os quilomicras logo formados.
triglicerídeos são hidrolisados pela Como conseguimos reduzir a absorção do
lipoproteína lípase, e os tecidos captam os colesterol do exterior? Usando as resinas
ácidos gordos livres e o glicerol resultantes. que ligam-se ao colesterol que é transformado
Os quilomícrons remanescentes, ainda no fígado, porque quando o colesterol vai para
contendo o seu complemento de ésteres o fígado, o excesso de colesterol é
colesteril completo, passam para o fígado, metabolizado e libertado através de ácidos
ligam-se a recetores presentes nos biliares que depois fazem ali como se fosse
hepatócitos e sofrem exocitose. O colesterol uma espuma, vai para a bílis e drena para o
liberado nos hepatócitos é armazenado, intestino, sendo eliminado pelas fezes,
oxidado a ácidos biliares, secretado acabando por reduzir o colesterol (causa
inalterados na bile, ou pode ingressar na via obstipação, interação com medicamentos e
endógena. fezes demasiado gordurosas).
Na via endógena, o colesterol e os A pedra na vesícula é tipo uma pedra
triglicerídeos recém-sintetizados são pomes preta de colesterol, quem não tem
transportados do fígado na forma de VLDL vesícula tem muita diarreia;
para o músculo e o tecido adiposo, onde os A Ezetimiba é um fármaco que reduz a
triglicerídeos são hidrolisados originando absorção/passagem do colesterol
ácidos gordos e glicerol; estes produtos exógeno → baixando o colesterol;
O Danacol baixa o colesterol porque atua ↓ LDL em 18 a 55% (anda à volta dos 20%, é
no transportador do colesterol e tem mais dose-dependente)
afinidade, sendo que o esterol é absorvido.
↑ HDL em 5 a 15%
Se tomarmos fibratos, estes quilomicras que
↓ TG em 7 a 30%
iam para a circulação são
metabolizados/degradados indo mais A HDL pode aumentar ligeiramente;
rapidamente para as células ou transformados Os TG baixam;
em LDL e depois HDL, usando quando o Eficácia reduzida na hipercolesterolemia
colesterol é normal ou borderline mas os familiar homozigótica: ausência quase
triglicerídeos estão muito aumentados. completa de recetores das LDL.

TERAPÊUTICA DAS DISLIPIDEMIAS –


GUIDELINES

ESTATINAS ➔

Intervenção na fase
inicial da cadeia de
síntese do colesterol

Bloqueio específico,
competitivo e
reversível da enzima
redutase da HMG-CoA

ESTATINAS As Estatinas possuem 2 tipos de


Fármacos inibidores da síntese do colesterol, mecanismos:
nomeadamente da redutase da HMG-CoA. No
Reduz a produção exógena do colesterol;
entanto, existem situações em que não há
Estimula/aumenta os recetores hepáticos
necessidade de tomar Estatinas, mesmo
para as lipoproteínas, retirando-as da
tendo um valor de colesterol aumentado.
circulação e aumentando a sua
Diminuem as placas de ateroma; metabolização.
Inibe a síntese do colesterol;
Aumenta o n.º de recetores das LDL
(upregulation) ➔ ↓ níveis séricos das LDL
por aumento da sua captação hepática.
Efeito antioxidante (↓ LDL oxidada, que
está depositada) e anti-inflamatório.

EFEITOS COLATERAIS
São relativamente raros, dose-dependentes,
sendo mais frequentes em contexto de
interações medicamentosas quando
associadas a fibratos ou outros inibidores do
citocromo P450 (eritromicina, ciclosporina,
antifúngicos azólicos, etc).

Miopatias (↑ fosfoquinase da creatina,


CK) – 0,01%:
• Mialgias: dores musculares;
• Rabdomiólise (pode ser fatal):
catabolismo muscular (dá cabo do rim).

ATENÇÃO: A Cerivastatina foi retirada do


mercado!

Disfunção hepática: enzimas hepáticas


(transaminases).

OUTROS EFEITOS FARMACOLÓGICOS INTOLERÂNCIA OU EFEITOS


As Estatinas são bem toleradas (efeitos GI) e
SECUNDÁRIOS
de eficácia elevada. Distúrbios digestivos;
Mialgia: 5% (= placebo);
↓ Fibrinogénio: impede a formação da Comprometimento muscular,
placa de ateroma; rabdomiólise;
↓ Viscosidade do sangue: efeito Elevação de CPK (creatinofosfoquinase);

complementar aos antiagregantes e > 3 vezes o normal: 1%;

anticoagulantes → prevenir efeitos > 10 vezes o normal: 0.09%;

secundários; Elevação das transaminases ≥ 3 vezes

Ativação da síntese de óxido nítrico o normal: 0.5 – 2%.

(vasodilatador); FATORES DE RISCO


Estabilização da placa aterosclerótica (↓ Insuficiência renal;
disfunção endotelial); Hipotiroidismo;
História de miopatia familiar ou pessoal;
História anterior de mialgia com Estatinas
ou fibratos;
Alcoolismo;
Idade > 70 anos → dosagem CPK antes e
durante o tratamento.
Deve ser administrado com o jantar ou ao
FÁRMACOS E ADMINISTRAÇÃO deitar, para potenciação da inibição da

Naturais e sintéticos: síntese de colesterol – pico plasmático


noturno;
Lovastatina; Pró-fármacos (hidrólise GI
e hepática da Lactona)
A Atorvastatina deve ser administrada ao
Sinvastatina;
almoço ou ao jantar (semi-vida + longa);
Atorvastatina;
Fármacos Lipofílicos Eficazes na prevenção primária e
Pravastatina;
secundária da DC e na prevenção de AVC;
Fluvastatina;
Fármacos Hidrofílicos O Citocromo P450 (exceto a Pravastatina
Rosuvastatina;
– ausência de interações) provoca
Pitavastatina.
interações medicamentosas;

Seletividade Hepática

Inibição da síntese do colesterol hepático


→ forte efeito de 1ª passagem; captação ativa
pelos hepatócitos.

São fármacos teratogénicos → não usar


durante a gravidez!!!
INIBIDORES DA ABSORÇÃO DO ácidos biliares (carregados negativamente),
COLESTEROL – EZETIMIBA impedindo a sua reabsorção.
Inibição seletiva da absorção do colesterol
Estes ligam-se aos ácidos biliares, inibindo a
da dieta e colesterol biliar a nível duodenal,
circulação entero-hepática → ↑ síntese
por bloqueio da proteína responsável pelo
hepática de ácidos biliares a partir do
seu transporte (NPC1L1), não interferindo
colesterol (colesterol 7-α-hidroxilase) →
com a absorção de ácidos gordos e de
depleção do pool hepático de colesterol →
vitaminas lipossolúveis.
↑ nº de recetores hepáticos das LDL → ↑
Complementa o mecanismo de ação das remoção de LDL plasmático (15 a 20%).
Estatinas – associações fixas:
Aumentam a eliminação de ácidos biliares
Sinvastatina + Ezetimiba → aumento da
pelas fezes (2 a 15x mais);
eficácia da redução do colesterol e
Aumentam a concentração de VLDL
aumento do HDL.
plasmática e de TG.
Semi-vida longa (recirculação entero-
hepática) → apenas 1 toma diária; EFEITOS ADVERSOS
Posologia: 10 mg/dia (1 comp.) Obstipação;
Náuseas;
Hipercolesterolemia familiar homozigótica
Vómitos;
com ausência de recetores para LDL
Sensação de enfartamento e

COADMINISTRAÇÃO DE EZETIMIBA E meteorismo;


ESTATINAS Nos idosos, crianças e portadores de doenças
A Ezetimiba quando coadministrada com renais pode induzir acidose hiperclorémica.
doses baixas de Estatinas proporciona um
INTERAÇÕES
controlo lipídico mais amplo do que aquele
que seria atingido com uma dose única e de A obstipação pode ser aliviada pela

somente Estatina. administração concomitante de


mucilagens (sequestram ácidos biliares no
SEQUESTRADORES DE ÁCIDOS BILIARES intestino);
– COLESTIRAMINA E COLESTIPOL
Diminuição da absorção de vitaminas
Os sequestradores de ácidos biliares são
lipossolúveis (A, D e K) e ácido fólico;
resinas de troca iónica – trocam aniões,
Interferência com a absorção de Digoxina,
possuem elevado peso molecular e são
Varfarina, Tiroxina, Diuréticos Tiazídicos,
insolúveis em água, não sendo absorvidas.
Bloqueadores β e Fibratos, devendo estes
Uma vez no lúmen intestinal, libertam Cl- e
fármacos ser administrados com intervalos
captam intensamente na matriz da resina os
de 1h antes ou 4h após a administração de
Colestiramina;
Pode ocorrer aumento das enzimas São, geralmente, bem tolerados:
hepáticas, principalmente se usados em
Sintomas gastrointestinais;
associação com as Estatinas.
Astenia;
FIBRATOS Colelitíase (mais litogénico: clofibrato);

Apesar de largamente usados, o mecanismo Potencializam a ação de cumarínicos;

de ação dos fibratos ainda não está Devem ser ingeridos sempre com as

completamente esclarecido, sendo que refeições.

admite-se como principais ações: menor MECANISMO DE AÇÃO


síntese hepática de VLDL e aumento da
excreção biliar de colesterol hepático.

Como resultado final da produção


diminuída e depuração aumentada,
obtém-se redução variável dos níveis de
triglicerídeos (VLDL) circulantes;
Tratamento de hipertrigliceridemias e
hiperlipidemias mistas (especialmente
quando HDL é baixo): úteis no tratamento
de diabéticos hipercolesterolémicos.

LDL (10-20%), TG (35-50%) e HDL (10-15%)

Ácidos Fíbricos: Ativação dos recetores nucleares PPAR-α

Bezafibrato; (aumentando a síntese da lípase)

Ciprofibrato;
Etofibrato;
Aumento da lipólise pela lípase de
Gemfibrozil;
lipoproteínas (LPL)
Clofibrato;
Fenofibrato (comum ou micronizado).

↓ TG até 70% Diminuição dos TG e dos LDL-C

↓ LDL em 5 a 20% ÁCIDO NICOTÍNICO – VIT. B3 (NIACINA)


Tem como mecanismo de ação a diminuição
↑ HDL em 10 a 35%
da síntese das VLDL e LDL, estimula a
Excreção renal síntese e secreção de HDL ➔ aumento dos
valores de HDL-colesterol.
↓ TG em 30 a 50%

↓ LDL em 10 a 20%

↑ HDL em 20 a 30%

Doses muito superiores às doses


vitamínicas (0.5 a 2 g/dia);
Aumentos progressivos da posologia e
administração à refeição;
Preparações retard;
Deve ser administrado á noite, com a
refeição;

EFEITOS COLATERAIS
Rubor facial (flushing): vasodilatação
provocada por ↑ PGD2 → associação com
Laropiprant foi proibida.
Cefaleias;
Hiperglicemia e hiperuricemia.

MECANISMO DE AÇÃO

HIPERCOLESTEROLEMIA

Redução da atividade da lípase tecidual;


Diminuição da síntese de VLDL, redução
de LDL;
Diminuição de TG, aumento de HDL.

ESTRATÉGIA FARMACOTERAPÊUTICA

Colesterol total:

< 190 mg/dL (maioria da população);


< 175 mg/dL (grupos de risco).
Colesterol LDL:

< 115 mg/dL (maioria da população);


< 100 mg/dL (grupos de risco).

ATEROSCLEROSE
Processo inflamatório crónico com formação
de ateromas (placas compostas,
essencialmente, por lípidos e tecido fibroso)
nas paredes dos vasos sanguíneos.

FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS


Elevação das LDL;
Diminuição das HDL;
Hipertensão arterial (HTA);
Diabetes Mellitus;
Tabagismo;
Obesidade;
Elevação da proteína C reativa;
Elevação dos fatores de coagulação;
ATEROSCLEROSE & HIPERLIPIDEMIA
Elevação da homocisteína;
Hipercolesterolemia (LDL) → importante
Elevação da lipoproteína.
fator na patogénese das doenças
cardiovasculares de natureza aterosclerótica. TERAPÊUTICA NÃO FARMACOLÓGICA
Para além da terapêutica farmacológica é
importante o registo, no processo clínico, da
adesão a modificações do estilo de vida,
como:

Dieta redutora de lípidos e favorecedora da


redução do risco cardiovascular;
Exercício físico aeróbio regular;
Paragem dos hábitos tabágicos.
ANEXO

COLESTEROL EM EXCESSO:

Gorduras Trans: não são detetadas nas análises, mas depositam-se;


Células Foam: localizam-se no endotélio e aumentam o endotélio, o que faz com que diminua
o lúmen (↑ Resistência do sangue para tentar passar) o que faz com que haja lesão
aterosclerótica.
As Estatinas diminuem as células Foam.

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