Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
ENFERMAGEM – ESSVA
▪ Técnica;
O QUE É QUE ISTO TEM A VER COM A
▪ Relação;
COMUNICAÇÃO?
▪ Intelectual.
Refere-se que o enfermeiro tem que ter
aquela capacidade de, por exemplo, como
nem todos as pessoas são iguais, adaptar-se COMO INFLUENCIAR POSITIVAMENTE O
a essas mesmas situações que vão NOSSO CLIENTE?
aparecendo no dia a dia e que faz disso, um
Isto é possível através da capacidade de
bom profissional de saúde.
comunicação e de transmissão da
A mudança aqui é a pessoa em si, mensagem.
portanto, o cliente.
Quando se fala em comunicação em saúde,
É nos andarmos atentos a estas mudanças, fala-se desta capacidade de influenciar os
ao contexto que caracteriza a pessoa e termos outros sob o ponto de vista de
a capacidade de irmos moldando o nosso comportamento, mas na qualidade de
conhecimento relativamente há situação conteúdo que estou a transmitir. Ter o cuidado
daquela pessoa e adequarmos estratégias de de ver se o outro lado também percebeu.
comunicação, de forma terapêutica que
O ruído é o meio de contexto onde
preconizamos para aquela pessoa atingir
aconteceu essa partilha de mensagem. Este
mais rapidamente os resultados favoráveis
ruído influencia a qualidade ou conteúdo da
que nós pretendemos.
minha informação. Se influenciou, eu tenho
Ou seja, no fundo, a mudança é o nosso que garantir ao profissional esse
contexto. O sermos todos diferentes, tem conhecimento.
haver com o ser.
A comunicação em saúde é de tal forma
Do ponto de vista dos cuidados de importante, na perspetiva de ensino e
Enfermagem, temos que vender esse serviço partilha de conhecimento para o treino de
que dirá uma aquisição de qualidade, habilidades e a manutenção do estado de
dependendo do que o enfermeiro faz e do seu saúde de doença para o meu cliente, sob o
grau de diferenciação relativamente aquilo ponto de vista da dependência ou
que faz. independência relativamente a algumas
ações, mas também é importante naquela
COMUNICAÇÃO EM SAÚDE
relação que estabelece com o cliente sob o
Esta comunicação diz respeito ao estudo e à
ponto de vista de potenciar do que é a minha
utilização de estratégias de comunicação para
área profissional e a minha relação de cliente
informar e para influenciar as decisões dos
e enfermeiro.
indivíduos e das comunidades, no sentido de
promover a saúde dos mesmos. O que nós fazemos é vender cuidados de
enfermagem e nos temos de ter consciência
que estamos a vender enfermagem (nível de
cuidado ≠ foco de cuidado).
FINALIDADES necessárias? Que medidas de reabilitação
são necessárias?
Promover a saúde e educar para a saúde;
Evitar riscos e ajudar a lidar com ameaças Para os utentes é:
para a saúde;
Porquê eu? Porquê agora? Qual a causa
Prevenir doenças;
disto? O que é que me pode acontecer? O
Sugerir e recomendar mudanças de
que é que os técnicos vão fazer comigo?
comportamento;
O que é que isto significa para a minha
Recomendar medidas preventivas e
vida, família e trabalho?
atividades de autocuidados em indivíduos
doentes; DIFICULDADES
IMPORTÂNCIA saúde;
Literacia de saúde dos utentes.
Transversal (tudo o que fizermos em
saúde vai promover uma literacia em A competência que se impõe é um “conjunto
Estratégica (deve orientar-se para obter exercer um papel, uma função, uma tarefa ou
experiências. mensagem.
ESCOLA SEMIÓTICA
Signos e significados;
Produção e troca de significados;
O modo como interpretamos o significado
atribuído;
Criação de significações – comunicação
Conhecimentos, habilidades, atitudes e
depende da interpretação mútua.
julgamentos adequados a uma determinada
situação. A escola semiótica é importante pois é a base
fundamental do meu objetivo da comunicação
CONCEITO DE COMUNICAÇÃO
para ela ter efeito terapêutico, de
Comunicação social: status social, etc;
interpretação mútua.
Comunicação em saúde: contexto de
prestação, códigos ético-deontológicos, PRAGMÁTICA DA COMUNICAÇÃO
etc; Sintaxe (transmissão da informação),
Comunicação clínica: comunicação do semântica (significado da transmissão,
ato clínico e da sua incorporar os conceitos transmitidos) e
preparação/informação, etc;
pragmática (efeitos comportamentais, TIPOS DE COMUNICAÇÃO
objetividade).
COMUNICAÇÃO VERBAL
1.º Axioma: é impossível não comunicar; Comunicação Verbal Escrita (Livros,
2.º Axioma: toda a comunicação tem 2 Jornais, etc);
níveis – conteúdo e relação; Comunicação Verbal Oral (diálogo, rádio,
3.º Axioma: a natureza de uma relação televisão, etc).
está na contingência da pontuação das
É importante:
sequências comunicacionais entre os
comunicantes; Volume, tom e velocidade da voz;
Canal;
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL
Retroalimentação/Feedback;
Gestos/expressões gestuais;
Ruído;
Postura;
Contexto.
Expressões faciais;
Sorriso;
Olhar;
Silêncio;
Aparência física, roupa e adornos;
NÍVEIS DE COMUNICAÇÃO Toque.
Intrapessoal;
Interpessoal (Grupo – Pública);
Estrutural;
Mass Media.
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO NÃO informação para uma melhor comunicação
VERBAL para efeito terapêutico, devemos sempre
adaptar a autenticidade de pessoa para
pessoa. Não posso criar cenários que não
existem para o cliente, é preferível não
dizer nada;
Consumatória.
A RESPONSABILIDADE DE QUEM
INFLUENCIA
LINGUAGEM
Confiança da pessoa;
A linguagem é a função cerebral da receção e Respeito;
da produção de sons próprios ou fonemas, Confidencialidade;
que se agregam em unidade mínimas de Aliança terapêutica;
palavras, que se organizam em frases e Abertura às necessidades;
respeitam regras gramaticais. Honrar compromissos;
Forma; Evitar comportamentos de dominação.
Conteúdo; Base:
Uso (circunstâncias sociais e contexto, …);
A postura e atitudes corporais, os gestos;
Tecnologias da informação / internet /
A distância e a proxémica;
educação e formação.
O contacto visual, a expressão facial;
A BASE DA COMUNICAÇÃO EM SAÚDE A voz, a respiração, o silêncio;
PERGUNTA DE FREQ.: “Explique os A aparência geral;
princípios base da comunicação da saúde” O tocar.
coincidir com a nossa. Implica que haja descodificação. Esta “precede e acompanha
sempre uma relação de ajuda pelo menos as atitudes de recetividade que são moldadas
do profissional para com o cliente – segundo o que é observado.”, sendo que esta
Autenticidade: não mentir ao doente, ser a rodeia com uma atenção sustentada.”
EXPLORAÇÃO
Recurso a técnicas para ajudar a pessoa enfermagem ou determinação de um
exprimir-se claramente e apoiá-la se problema para depois planear a ação.
necessário.
Precauções a tomar:
Estratégias:
Anotar apenas o essencial e completar as
Escutar, questionar e aprofundar; notas após a entrevista;
Analisar o comportamento e as palavras; Evitar fatigar, cansar ou aborrecer a
Interpretá-los e clarificá-los; pessoa (se necessário interromper e
Reflexão e manifestação de compreensão; continuar depois);
Identificação clara do problema e sugestão Observar os pontos que podem revelar
de soluções; uma necessidade de intervenção urgente
(ansiedade, ideias de suicídio…).
Comportamentos a evitar:
PESSOA ANSIOSA
Interromper a pessoa ou ignorar as suas
emoções; Reconhecer ansiedade;
Dar-lhe conselhos e soluções Compreensão;
rápidas/fáceis; Explicação completa e detalhada;
Tranquilizar levianamente a pessoa; Questões claras e simples;
Fugir a assuntos dolorosos ou delicados; Reforço positivo;
Fazer julgamentos discutir, criticar, Dar espaço às emoções;
procurar impor a sua razão. Possibilidade do toque.
CONCLUSÃO
PESSOA AGRESSIVA
Tipos de entrevistas:
Não tornar pessoal comentários
1. Colheita de dados:
complicados;
• Informação e ensino;
Aceitação
• Ajuda à pessoa com necessidades
Perceber o motivo da agressividade;
de suporte psicológico;
Calma e serenidade;
• Ajuda para a adoção de novos
Diminuir estímulos ambientais;
comportamentos;
Rigor e correção de comportamentos
• Ajuda para a resolução de
inaceitáveis;
problemas conflitos e de crise.
PESSOA DESCONFIADA
É a mais usual e necessária para a
planificação dos cuidados, sendo o principal Explicar objetivo da entrevista;
objetivo recolher informações precisas e Garantir confidencialidade e explicar