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Resultados Esperados:
Eliminar ou controlar os riscos de acidentes pessoais e materiais nas atividades que envolvam qualquer
tipo de energias perigosas, através da inserção de bloqueio e etiquetagem, de modo a preservar a integridade
física dos empregados, executantes e afetados.
1. OBJETIVO
Estabelecer diretrizes de segurança, para bloqueio e etiquetagem de fontes de energias (elétrica, mecânica,
hidráulica, pneumática, química, térmica, gravitacional, residual, etc.) nas atividades de construção, montagem,
comissionamento, operação, manutenção, retorno de serviço, emergência, modificação de equipamentos,
descomissionamento e outras a critério da área em conjunto com a segurança do trabalho.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Aplica-se em todo o Corredor Norte, incluindo empregados Vale, contratadas e subcontratadas.
3. REFERÊNCIAS
PGS 002768 - Mapeamento de Processos da Diretoria Corredor Norte – Anexo 3
PNR-000069 - Requisitos de Atividades Críticas – RAC
PNR-000031 - Diretrizes para Permissão de Trabalho Seguro
PGS-004521 - Matriz de Bloqueio
PRO-027971 - Especificação de exames para monitoramento da Saúde Ocupacional, RAC, ACT e Saúde
do Viajante
4. DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Fontes de Energia: qualquer energia de origem elétrica, mecânica, hidráulica, pneumática, térmica,
química, gravitacional, vapor ou outra, apresentada sob a forma potencial (associada à acumulação) ou
cinética (associada ao movimento), cuja ativação inadequada pode resultar em incidentes.
Etiquetar: Ação de colocar ou afixar uma etiqueta de identificação em uma chave, alavanca, válvula,
disjuntor, portinhola ou qualquer outro dispositivo de isolamento de energia e/ou fluxo, bem como em
equipamentos onde foram identificados defeitos ou falhas e cujas operações apresentem potencial para
anomalias com consequente perda.
Bloquear: Ação de manter, por meio de cadeado, um dispositivo de manobra fixo numa determinada
posição, de forma a impedir uma operação não autorizada. Alguns dispositivos de isolamento podem
necessitar de modificações antes que os cadeados possam ser utilizados para o bloqueio.
Bloqueio exclusivo: modalidade na qual um equipamento, instalação ou partes destes encontram-se
disponíveis para execução de atividades exclusivamente para a equipe de trabalho que solicitou a
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Cartão Individual de Identificação - cartão individual utilizado para identificar o envolvido neste
processo, contendo o nome, fotografia, matrícula, telefone (ou ramal, se for empregado Vale), gerência ou
nome da empresa (no caso de empresa contratada), conforme página 3, do Anexo 1.
Etiqueta de bloqueio: etiqueta usada para informar que um equipamento ou sistema não pode ser
operado. Deve ser afixada, de forma visível, no local do desligamento ou corte primário da fonte de
energia. A finalidade desta etiqueta é identificar o solicitante do bloqueio; o empregado autorizado que
efetuou o bloqueio; o equipamento, sistema e/ou processo bloqueado; a data do bloqueio, e outros dados
relevantes que deixe claro os motivos do bloqueio, conforme página 1, do Anexo 1.
Matriz de Bloqueio: É o documento que identifica claramente, POR EQUIPAMENTO, todas as fontes de
energia, todos os pontos de bloqueio, bem como o circuito ou sistema operacional sobre os quais tais
pontos de bloqueio têm controle direto.
NOTA: As áreas certificadas devem cadastrar as Matrizes de Bloqueio no SISPAV, conforme Anexo 3 -
Matriz de Bloqueio, ou o cadastro no sistema Energia Zero.
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5. RESPONSABILIDADES
GERÊNCIA:
Garantir a implantação e o cumprimento deste procedimento por todos os empregados da VALE, das
empresas contratadas e subcontratadas em suas respectivas áreas de atuação;
Disponibilizar e gerir recursos materiais, financeiros e humanos, em sua área de responsabilidade para
garantir o objetivo deste procedimento;
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SESMT:
EMPREGADO:
Conhecer e seguir fielmente os procedimentos e normas referentes à sua área de atuação, incluindo este
procedimento;
Zelar pela manutenção e guarda dos dispositivos de bloqueio utilizados para a realização do trabalho;
Comunicar ao Supervisor ou Chefia Imediata toda e qualquer não conformidade relacionada ao
cumprimento deste procedimento ou riscos que possam surgir durante a execução dos serviços;
Fazer, testar e não violar bloqueios de máquinas e equipamentos;
Não se utilizar de um bloqueio realizado por outra pessoa para realizar uma intervenção em equipamento
ou instalação, sem realizar seu bloqueio individual. “Não pegar carona”.
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PREPOSTOS DE CONTRATADAS
a) Cadeados
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Os cadeados usados em bloqueios de fontes de energia são individuais e devem possuir apenas uma
chave.
Definição de cores para os cadeados de bloqueio:
Azul: Cadeado do executante do serviço, também utilizado pelo líder bloqueio para bloquear a caixa
primaria e o trinco da caixa desbloqueio de campo;
Vermelho: Bloqueio da caixa primária e/ou bloqueio da fonte de energia;
Amarelo: Utilizado para passagem de turno / troca de equipe. Utilizado pelo líder de bloqueio. A
transferência desse bloqueio será registrada de acordo com o anexo 06.
NOTA 01: Caso a passagem de turno ocorra sem a presença do líder da equipe que entra, instalar cadeado
de transferência guardando a chave no local da gestão da manutenção;
NOTA 02: Caso a passagem de turno ocorra na presença entre os líderes de bloqueio, realizar o fluxo normal
do bloqueio da caixa primária e secundária;
A sinalização do bloqueio deve ser feita por meio de etiqueta padrão onde, o bloqueio padrão far-se-á através
da:
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As etiquetas de sinalização devem estar junto ao cadeado de bloqueio e devem ter todos os seus campos
preenchidos. As etiquetas devem ser:
Duráveis no ambiente onde serão utilizadas (resistente à umidade, ambiente corrosivo e produtos
químicos);
O cartão de bloqueio individual, é um alerta importante informando a todos que o dispositivo, sistema, e/ou
equipamento não pode ser operado ou acessado até que a etiqueta seja removida.
Existem diversas variáveis que podem influenciar no processo de bloqueio, dessa forma abordaremos os
fluxos no Anexo 2, que apresenta o detalhamento do passo a passo do bloqueio e etiquetagem, na
necessidade de detalhar os passos a área deve incluir este detalhamento nos procedimentos de execução da
tarefa.
Caso ocorram situações onde os fluxos de bloqueio do Anexo 2 não sejam aplicáveis, as atividades
executadas no equipamento, sistema ou instalação devem passar por análise de risco e aprovadas pelo
gerente da área responsável pela atividade.
Qualquer tipo de bloqueio de fonte de energia deve levar em consideração:
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NOTA 1: Um profissional em um trabalho individual utilizando a caixa de bloqueios de uma equipe para
realização do seu bloqueio, não se caracteriza como “carona” de bloqueio, desde que o Líder da equipe e
responsável pela caixa LOCK BOX autorize a execução do bloqueio na caixa, seguindo o fluxo de
bloqueio/teste de efetividade, etc.
NOTA 2: Deve ser designado um profissional autorizado (emitente da PTS) para verificar se todos os
bloqueios necessários foram corretamente efetuados caso haja mais de uma equipe envolvida em atividades
em um mesmo equipamento bloqueado ou bloqueio exclusivo.
Para iniciar o fluxo de desbloqueio excepcional, os envolvidos na execução do desbloqueio devem acionar
o Gerente ou o Designado pelo Gerente para que este preencha o Formulário de Solicitação de
Desbloqueio Excepcional (Anexo 4) e após certificar-se das condições de segurança dos equipamentos,
local e pessoas, autoriza a destruição do cadeado ou dispositivo de bloqueio.
Extravio da caixa, etiqueta de Bloqueio ou cartão, quando não for possível rastrear o dono do
cadeado;
Extravio da chave;
Impossibilidade, por parte de quaisquer dos envolvidos na tarefa, de retirar o seu bloqueio;
Esquecimento de desbloqueio.
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Pontos de bloqueio;
Passo a passo específico para alcançar o estado de energia zero e posterior energização;
Etapas;
Dispositivos de bloqueio;
Precauções especiais;
Bloqueio exclusivo;
EPI ´s específicos;
O passo a passo do procedimento específico DEVE ser escrito e ilustrativo (através de figuras) para melhor
entendimento dos empregados.
O procedimento específico de bloqueio e etiquetagem deve ser validado pela área de segurança.
As atividades em equipamentos ferroviários (vagões, locomotivas etc.) devem ter seus procedimentos
específicos de bloqueio e etiquetagem.
8.1. SAÚDE
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b) Possuir nível técnico ou superior na área de atuação e desempenhar função minimamente de técnico
dentro da Empresa;
d) Empregado que não tenha registro formal (registrado no RH) de sansões relacionadas a Saúde e
Segurança, nos últimos 2 anos.
NOTA 1: Os executantes de atividades envolvendo bloqueio e etiquetagem também devem executar capacitação
neste procedimento que deve ser incluso no treinamento de Prevenção de Riscos em Bloqueio e Etiquetagem.
NOTA 2: O acesso eventual (empregado da Vale ou de empresa contratada, ou outros que precisem acessar
esporadicamente um equipamento ou instalação bloqueada, desde que não venha intervir no equipamento ou
instalação) para execução de atividades de bloqueio e etiquetagem, deve ser precedido de orientações gerais de
segurança, incluindo os procedimentos de emergência, e discussão da análise de riscos da tarefa em questão,
além de estar acompanhado por pessoa da Vale. O período de execução deve ser conforme estabelecido no
procedimento de RAC.
9. REQUISITOS GERAIS
Toda atividade na qual for identificado que, durante a sua execução, há o risco de acidente devido ao
acionamento de um determinado equipamento e/ou circuito de qualquer natureza, só pode ser executada
mediante bloqueio, com utilização de cadeado e de etiqueta de bloqueio que impeçam este acionamento
indevido;
Ação que apenas dificulte, mas não impeça a movimentação de um dispositivo de manobra ou liberação
de energia, não substitui, nem caracteriza BLOQUEIO, tais como a retirada de fusíveis e volante de
válvula;
A utilização de EPI ‘s deve obedecer aos procedimentos operacionais, sinalizações existentes e análise de
riscos da tarefa conforme energia associada.
Deve ser realizado o bloqueio exclusivo no equipamento, cuja intervenção direta neste, possa gerar ou vir
a gerar riscos a outras equipes. Ficando proibida a execução de atividades simultâneas no equipamento
em questão, por outra equipe, enquanto perdurar o bloqueio exclusivo.
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Quando houver necessidade de executar uma tarefa que não possa ser realizada dentro dos padrões
estabelecidos neste procedimento, a área operacional em conjunto com o SESMT local, devem fazer uma
análise de riscos documentada determinando as medidas de controle/mitigadoras, para que esta possa
ser realizada de maneira segura, levando em consideração a hierarquia de controle. Todas as ações
definidas devem possuir rastreabilidade através de procedimento específico cadastrado no SISPAV;
Para atividades com equipamentos, onde estes estiverem interação direta ou risco imediato de interação
com fontes de energias potencialmente perigosas, que possam gerar risco para o equipamento e
operador, o operador deve realizar o respectivo bloqueio da fonte de energia.
10. PROIBIÇÕES
É proibido realizar a atividade sem realizar o teste de efetividade do bloqueio
É proibido manter chaves reservas para cadeado individual de bloqueio.
É proibido realizar manutenção, inspeção e reparos de qualquer equipamento ou máquinas sustentadas
somente por sistemas hidráulicos ou pneumáticos. Nestes casos devem ser adotado dispositivo mecânico
de apoio para sua sustentação (calços, pinos ou travas devidamente projetados e aprovados por
profissional habilitado). Exceções devem ser tratadas nos padrões locais.
É proibido atracar um cadeado diretamente a outro cadeado do bloqueio individual já instalado.
É proibido, a qualquer profissional romper, o bloqueio ou retirar a etiqueta de bloqueio, de forma
excepcional, sem o preenchimento e assinatura do Procedimento para Desbloqueio Excepcional.
É proibido executar atividades em sistemas energizados sem o devido BLOQUEIO.
É proibido “pegar carona” em bloqueio de outros executantes, ou seja, utilizar-se do bloqueio de outras
equipes para executar atividade em sistemas/equipamentos sem bloqueio individual.
É proibido acessar as zonas de perigo das áreas bloqueadas sem estar com bloqueio individual.
É proibido abandonar o cadeado de bloqueio em equipamento/sistema bloqueado.
É proibida a utilização de chave mestra para retirada de bloqueio nas áreas da VALE.
É proibido, antes do desbloqueio, após o término da atividade em local onde tenha sido necessário
remover proteção de máquinas, deixar de colocar as proteções que foram retiradas.
Qualquer não conformidade constatada na aplicação deste procedimento, durante a execução dos serviços que
necessitem de bloqueio, deve incorrer na paralisação dos serviços e regularização imediata da não conformidade
constatada.
Sendo desrespeitadas quaisquer das proibições, fica caracterizada FALTA GRAVE, passível de sanção
administrativa.
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12. ANEXOS
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13. ELABORADORES
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