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As formas de governo é a maneira com que os órgãos fundamentais do Estado se
formam, assim como seus poderes e relações; ou seja, designa a organização
política do Estado ou conjunto de indivíduos a quem é confiado o exercício dos
poderes públicos. A palavra governo é vulgarmente conhecida como Poder
Executivo, ele pode ser subdividido em :

Quanto a sua origem:


·     : é aquele que foi constituído de acordo com a lei fundamental
do Estado, sendo, por isso, considerado como legítimo perante a consciência
jurídica da nação.
·   
: é aquele implantado ou mantido por via de fraude ou violência .
Quanto ao seu desenvolvimento:
·     : é aquele que seja qual for sua origem se desenvolve em estrita
conformidade com as normas vigentes de Direito Positivo, subordina-se ele próprio
aos preceitos jurídicos, como condição de harmonia e equilíbrio social.
·      : (ao contrário do governo legal), é constituído por interesses
pessoais, uma vez que se conduz pelo arbítrio dos detentores eventuais do poder

Quanto a extensão do poder:


·         : é aquele formado pela Constituição e assegura aos
cidadão os seus direitos.
·      : é aquele que concentra todos os poderes em um só órgão. O
regime absolutista tem suas raízes nas Monarquias de Direito Divino e se explicam
pela máxima do cesarismo romano, em que a vontade do príncipe era fonte de lei .
Esse assunto mereceu a atenção de diversos estudiosos, entre eles temos
inicialmente Platão em sua obra República, onde faz referência ao tema e também
podemos perceber sua abordagem na famosa Classificação de Aristóteles.
Com o passar dos anos, houveram inúmeras classificações quanto as formas de
governo, que destacaremos a seguir no tópico de desenvolvimento.
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· a primeira de todas as classificações, sendo cordada por mitos estudiosos até
hoje. Com base em observações quanto a organização dos Estados Gregos e
inspirada em um conceito ético e político, Aristóteles divide em três formas:

 : poder centrado em uma pessoa física.


 : poder onde o Estado é governado por um pequeno grupo de pessoas
físicas-
 ! : governo de uma maioria
Essas três formas eram consideradas puras, perfeitas ou normais, por Aristóteles,
porque visam o bem de uma coletividade; entretanto, a Democracia, em particular,
era tida por ele como a melhor forma de governo, uma vez que a população possui
uma participação mais ativa.
Em oposição as formas pura de governo, temos as formas impuras, corruptas ou
imperfeitas, por serem distorções das formas perfeitas, já que seu objetivo é
primeiramente os interesses dos governantes em detrimento dos anseios de todos
os demais, são chamadas portanto de:
 : forma distorcida de Monarquia.
 " : forma impura de Aristocracia.
""CLASSIFICAÇÃO MISTA DE POLÍBIO

Baseada em estudos das instituições políticas da Roma Republicana, Políbio, criou


uma nova classificação onde funde as três hipóteses aristotélicas. Segundo ele, era
essa fusão harmônica da Monarquia representada pelos cônsules, Aristocracia pelo
Senado e a Democracia pelo tribuno, é que resultava no equilíbrio político -
administrativo do povo romano.
Entre os seguidores dessa teoria estão: Cícero, Tácito e Dante que acreditavam em
um só Estado unido politicamente, porém dando liberdade a comunidade.
Até o momento as classificações, eram distorções ou modificações da teoria
aristotélica, quando a doutrina moderna passa a ganhar movimento com Nicolau
Maquiavel em sua consagrada obra ³O Príncipe´.

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Seguindo uma linha de pensamento diferente dos outros filósofos, a dicotomia de
seu conceito se aproxima mais da realidade. Sua
teoria se divide em:
%&'  : caracterizada pela temporalidade do poder e seu exercício é atribuído ao
povo. Outra característica marcante é que ninguém ocupa o maior cargo de uma
República se não for através de eleições, portanto está intrinsecamente ligada a um
partido ou a uma coligação de partidos políticos.
A República pode ser subdividida em:
'  : onde a população exerce diretamente as funções do Estado.
Exemplo.: Catões da Suíça onde a população se reúne em assembléia ou
indiretamente em que a comunidade elege seus representantes.ia ou Olocracia: que
é a corrupção Democracia.
·    : onde o presidente ocupa a função de Chefe de Estado e
Chefe de Governo
·     : em que as funções são divididas, ficando o presidente com
a função de Chefe de Estado e o Conselho de Ministros com a chefia de governo.
·    : que é marcada pela vitaliciedade do poder, que é confiado a uma
pessoa física, no caso monarca ou rei, que está no cargo não pelo consenso da
coletividade, mas por razões históricas tradicionais, por esse motivo o monarca está
desvinculado de partidos ou coligações políticas.
Quanto a extensão do poder
A Monarquia pode ser subdividida em:
·       : o poder está centrado nas mãos do rei e sujeito a suas
arbitrariedades.
·             !" é aquela em que o rei descentraliza
certas funções que são delegadas a elementos da nobreza reunidos em Cortes, ou
órgãos semelhantes que funcionam como desdobramentos do poder real .Forma de
governo antiga típica da Monarquia feud al.
Exemplo: Suécia até 1.918.
·          : é aquela em que o rei só exerce função do Poder
Executivo ao lado dos Poderes Legislativos e Judiciário, nos termos de uma
Constituição escrita.
Exemplo: Bélgica, Holanda, Suécia, Brasil Império.       : é aquela
em que o rei não exerce função de governo - o rei reina mas não governa - segundo
a fórmula dos ingleses o Poder Executivo é exercido por um Conselho de Ministros
responsável perante o Parlamento, ao rei se atribui um quarto poder - Poder
Moderador - com ascendência moral sobre o povo e sobre os próprios órgãos
governamentais, um símbolo vivo da nação, porém sem participação no
funcionamento da máquina estatal.

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Para Kelsen as formas de governo podem se r divididas em:
·     #  : caracterizados pela participação do povo na formação e
criação das normas de direito.
·    #  : é caracterizado pela falta de participação popular.

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O período republicano começa com a derrubada do Império e a Proclamação da
República, em 15 de novembro de 1889, e se estende até hoje. Costuma ser
dividido em cinco fases distintas: Primeira República ou República Velha, Era
Vargas, Segunda República, Regime Militar e Redemocratização.

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Chama-se de Primeira República o período que vai do fim do Império até a
Revolução de 30. Tem dois momentos distintos: a
República da Espada, até 1894, momento de consolidação do regime marcado pela
presença dos militares no poder, e República das Oligarquias, até 1930, período em
que os civis ocupam o poder.
'        $ A cena política logo após a Proclamação da República é
dominada por uma acirrada luta pelo poder entre centralistas e federalistas. Os
centralistas, em geral militares, têm a liderança do marechal Deodoro da Fonseca.
Identificados com as idéias positivistas de um Estado forte, são apoiados pelas
antigas elites agrárias. Os federalistas reúnem uma maioria de civis que
representam as forças políticas e econômicas dominantes nos Estados,
principalmente São Paulo e Minas, os mais ricos do país.
Defendem a descentralização do poder sob a forma de república federativa e o
controle do governo pelo Congresso, onde as oligarquias regionais estariam
representadas. Os dois primeiros presidentes são militares.
'     %   ± Passado os primeiros momentos de afirmação da
República, os cafeicultores paulistas, que já detêm a
hegemonia econômica, conseguem também a hegemonia política. A chamada
República das Oligarquias consolida -se a partir do governo de Prudente de Morais .
Os Estados de São Paulo e Minas Gerais, respectivamente os maiores produtores
de café e de leite do país, passam a dominar o governo central na chamada ´política
do café-com-leite´. A Presidência da República é ocupada alternadamente por
representantes do Partido Republicano Paulista (PRP) e do Partido Republicano
Mineiro (PRM). No governo Campos Sales, acordos políticos feitos com as
oligarquias locais dão origem a um outro apelid o do período, o de ´política dos
governadores´.

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Instalado na noite de 15 de novembro de 1889, o governo provisório é dirigido pelo
marechal Deodoro da Fonseca. Instaura o regime republicano federalista, transforma
as Províncias em Estados da Federação e o país passa a chamar -se Estados
Unidos do Brasil. Os estrangeiros residentes no Brasil têm a opção de se naturalizar
e adquirir a cidadania brasileira.
·
   ± O presidente é o chefe da nação e tem poderes para intervir nos
Estados em caso de movimentos separatistas,
invasão estrangeira ou conflitos com outras unidades da Federação. Os 20 Estados
têm autonomia para elaborar sua Constituição,
eleger governadores, realizar empréstimos no exterior, decretar impostos e formar
suas próprias forças militares.
·  &    ± Os chefes do Executivo e os membros do Legislativo são
eleitos diretamente. O voto não é secreto. Analfabetos, mulheres, soldados e
menores de 18 anos não têm direito a voto ± restrições que reduzem o eleitorado a
cerca de 6% da população do país.
 '   (  )Passado o período de reconhecimento da República, o Brasil
enfrenta vários litígios de fronteira. O mais grave é a disputa pelo Acre
com a Bolívia. Com sua economia centrada em produtos agrícolas de exportação, o
país depende do mercado externo e sua política
internacional tende a alinhar -se com a de seus principais compradores. Durante a 1a
Guerra Mundial alinha-se com os Estados Unidos
e é o único país da América do Sul a participar do conflito.
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Durante a Primeira República, a economia brasileira permanece centrada na
produção cafeeira, mas avança o processo de modernização e diversificação das
atividades econômicas. No final do século XIX, os engenhos nordestinos
modernizam-se com a instalação de usinas mecanizadas. No sul do país, as
pequenas propriedades de colonização estrangeira aumentam sua participação no
mercado interno e externo, com núcleos econômicos exportadores de charque e
erva-mate. Na região Amazônica intensifica -se a exploração da borracha, valorizada
pela nascente indústria automobilística. A indústria brasileira também cresce com
capitais vindos da cafeicultura ou estrangeiros, e expandem -se os organismos de
crédito. No início do século, empresas estrangeiras instaladas no país,
como a anglo-canadense Light & Power e a norte -americana Bond and Share,
ampliam os serviços urbanos de água, luz e transportes.
Sociedade na Primeira República No final do Império e Primeira República, a
sociedade brasileira fica mais diversificada. Além da elite dominante, representada
pela burguesia rural e urbana, as classes médias aparecem com força no cenário
político. Surge também um proletariado urbano influenciado pelas tradições políticas
anarquistas e socialistas trazidas pelos imigrantes europeus.
'      ± A burguesia é formada pelos representantes da lavoura
tradicional e ex-escravocrata, como os do Vale do Paraíba; pelos cafeicultores
modernos que empregam trabalho assalariado, como os do oeste de São Paulo; por
banqueiros e grandes comerciantes ligados à exportação e à importação, e pelos
grandes e pequenos industriais. As classes médias urbanas incluem os
imigrantes que se dedicam ao pequeno comércio e ao artesanato; os militares, os
profissionais liberais e os altos funcionários públicos. O proletariado inclui
funcionários públicos do baixo escalão, trabalhadores assalariados rurais e urbanos,
e uma grande maioria de ex-escravos desempregados ou que trabalham como
biscateiros.
·        ± Entre 1889 e 1928 entram no país 3.523.591 imigrantes.
Mais de um terço são italianos, seguidos pelos portugueses, espanhóis, alemães e
japoneses. A maior parte vai para a lavoura do café. Muitos, porém, de origem
urbana, abandonam o campo e dedicam-se ao comércio ou à indústria, como
assalariados ou donos de seus próprios negócios.

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Obras literárias inspiradas na realidade brasileira, como as de Euclides da Cun ha,
Lima Barreto e Monteiro Lobato, surgem nos primeiros anos da República. Mas é a
partir da 1a Guerra Mundial que a produção cultural do país adquire maior pujança e
originalidade. Na Europa, o pós -guerra é acompanhado por um movimento de
renovação artística. Surge uma nova estética e as chamadas ´vanguardas´ ganham
espaço na literatura, na música e nas artes plásticas. Os artistas brasileiros,
principalmente os mais jovens, também são tocados pelo espírito renovador.
Acompanham o que acontece fora do paí s mas querem produzir uma arte original,
oposta aos padrões europeus ± tendência que desemboca na Semana de Arte
Moderna, realizada em São Paulo, em fevereiro de 1922.

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A superprodução cafeeira e a política de valorização do café levam a uma crise
econômica. A queda da Bolsa de Valores de Nova
öork, em 1929, acentua a crise. Surgem brechas nos acordos políticos entre as
oligarquias que controlam o Estado desde o início da República. Nas eleições de
1930 os paulistas desafiam a tradicional política do café-com-leite. Decidem
permanecer no controle do governo central, quando a vez seria dos mineiros. O
presidente Washington Luís, um paulista, indica outro paulista, Júlio Prestes,
como candidato à sua sucessão.
'     $ Minas Gerais passa para a oposição e alia -se ao Rio Grande do
Sul e à Paraíba. Os três Estados formam a Aliança Liberal que, além das elites
agrárias, também aglutina militares e setores das classes médias urbanas. O gaúcho
Getúlio Vargas é escolhido para concorrer à Presidência, tendo como vice o
paraibano João Pessoa. A campanha eleitoral mobiliza todo o país. Júlio Prestes é
eleito presidente em 1o de março de 1930, mas não chega a assumir o cargo. Em
outubro, estoura a Revolução de 1930, que leva Getúlio Vargas ao poder.

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Com a queda de Vargas e a realização de eleições para a Assembléia Constituinte e
para presidente começa a Redemocratização do
país. A Segunda República estende -se de 1945 até o golpe militar de 1964.
Caracteriza-se pela consolidação do populismo
nacionalista, fortalecimento dos partidos políticos de caráter nacional e grande
efervescência social. A indústria expande -se
rapidamente.
·    ± O conceito de populismo é usado para designar um tipo particular de
relação entre o Estado e as classes sociais.Presente em vários países latino -
americanos no pós-guerra, o populismo caracteriza -se pela crescente incorporação
das massas populares ao processo político sob controle e direção do Estado. A
intervenção estatal na economia com o objetivo de promover a industrialização
também cria vínculos de dependência entre a burguesia e o Estado. No Brasil, o
populismo começa a ser gestado após a Revolução de 30 e se constitui em uma
derivação do regime autoritário criado por Getúl io Vargas. Economia na Segunda
República. Nos 18 anos da Segunda República país passa por um acelerado
processo de industrialização por substituição de importações. Em meados dos anos
50 a indústria ultrapassa a agricultura na composição do Produto Nacional Bruto. A
política econômica do governo Juscelino Kubitschek estimula a indústria nacional e,
ao mesmo tempo, abre o mercado brasileiro para o capital estrangeiro sob a forma
de empréstimos ou de investimentos diretos.
No final dos anos 50 os rumos a serem impressos à economia brasileira são o
grande divisor de águas da sociedade civil. Os setores nacionalistas defendem um
desenvolvimento autônomo, centrado no crescimento do mercado interno. A
oposição quer ampliar a industrialização pela maior abertura do mercado aos
capitais internacionais.
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Durante a Segunda República a população urbana supera a rural e a migração
campo-cidade se intensifica. O principal pólo de atração é a região centro-sul, onde
se concentra o parque industrial do país. O crescimento do operariado é
acompanhado do fortalecimento das classes médias urbanas, formadas por
comerciários, bancários, funcionários intermediários das empresas estatais e
militares. Sem experiência anterior de organização e pou co politizados, esses
setores são a base principal de sustentação do populismo.
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%&'  : Regime político em que o chefe do Estado é eleito, direta ou
indiretamente. O poder pode ser concentrado em sua pessoa, ou caber a uma
Assembléia o papel preponderante; entretanto, é preciso observar que a forma
republicana de governo não precisa ser fatalmente democrática. As principais
formas de governo republicano são: a república aristocrática, na qual a participação
ao poder é limitada a uma classe (regime de Veneza e da Polônia até o fim do séc.
XVIII, hoje extinto); a república presidencialista, na qual o poder fica com um
presidente eleito (E.U.A. e países da América Latina e Constituição napoleônica de
1800); a república parlamentarista, na qual o poder do Parlamento é limitado por
forte autoridade do chefe do Estado (Constituição alemã de Weimar, 1919, V
República na França, 1958); e o regime colegiado, na qual o poder fica com um
Conselho, eleito pela Assembléia a curto prazo (Suíça, Uruguai). Assim como as
repúblicas de Veneza e Polônia não podem ser comparadas às repúblicas
modernas, assim também eram repúblicas de estilo político diferente as de Atenas
(democracia direta) e Roma (república aristocrática, dirigida pelo
Senado). A primeira república moderna foram os E.U.A., que adotaram em 1787
Constituição presidencialista, sendo seguidos pelos países da América espanhola e,
no ano de 1889, pelo Brasil.
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·   #  : · aquela na qual exerce o governo uma representação na
minoria imperante, que por algum motivo (cultura, patriotismo, riqueza, etc.) é
considerada a mais notável. Este regime republicano afasta -se da representação
popular, aproximando-se mais da ditadura e constituindo uma oligarquia. Foi posto
em prática em Esparta, Atenas e Roma, onde poderes eram conferidos aos
governantes, embora temporariamente havia eleição.
·    #  : · a república em que o poder, em esferas essenciais do
Estado, pertence ao povo ou a um Parlamento que o represente. A república
democrática decorre, assim, do princípio da soberania popular. O povo é aqui o
partícipe principal dos poderes do Estado. Mas só parte de cidadania provoca, sem
dúvida, seleção do corpo de eleitores. E a qualidade de cidadão, que depende de
vários requisitos e que varia segundo as legislações, restringe consideravelmente a
massa votante. Além disso, se todos os cidadãos gozam de iguais direitos políticos,
poucos são os que governam realmente, sobr etudo onde, por força da divisão
partidária, nem mesmo a maioria absoluta chega a governar. Oriundas do sistema
de idéias da Reforma e das lutas constitucionais americanas e francesas,
alastraram-se as repúblicas democráticas no mundo moderno, ganhando cad a vez
maior extensão. Dentre elas, podemos distinguir:
a) Democracias Diretas - Nestas formas, o povo, diretamente, examina e decide o
que se põe em votação. Nas assembléias populares, reside a soberania do Estado.
b) Democracias indiretas ou Representativ as - Nestas formas, os poderes públicos
são integrados por órgãos representantes do povo. A separação de poderes pode
aqui funcionar melhor que nas monarquias constitucionais, em que há dois órgãos
supremos - rei e povo - não se achando tão exposto o regime à intervenção pessoal
do chefe do governo quanto a monarquia.
'  
 : · a que duas esferas de direito público, a provincial e a
nacional. Por exemplo: os E.U.A., o Brasil, a
Argentina, a Venezuela, a Suíça... A U.R.S.S. é também, talvez, um Estado Federal
(sui generis).
·  
  : · a república em que se inserem obviamente princípios
descentralizadores. A República Federativa do Brasil, aludida pela Emenda
Constitucional nº 1, de 17/10/1969, deu ao Estado federal brasileiro, tant o pelo
espírito, como pela terra expressa da Constituição, então aprovada, uma natural
ênfase ao governo central, dentro da tendência atual de fortalecimento, no mundo,
do Estado federal contemporâneo.
·  % # : · a república governada por u m pequeno grupo de pessoas
integrantes da mesma família, classe ou grupo, permanecendo o poder nas mãos
desses poucos.
·      : · a república de feição parlamentarista. Seu exemplo
clássico é o da França, após o período libertário da Revolução. Sob a Segunda
República, conheceu a França o governo parlamentar, de incentivo e
aperfeiçoamento. Da República Francesa, o parlamentarismo irradiou -se para
inúmeras outras repúblicas, passando a adotar o regime parlamentar.
·    : · a que visa a estabelecer a ditadura do proletariado, na base
da revolução comunista. Enquanto a República Popular da Albânia se mantém fiel
ao stalinismo e vê com bons olhos a intransigência revolucionária da China, a
República Popular da Polônia ostenta maior influência das democracias ocidentais.
Apesar de ³a política do Estado de democracia popular ter por fim
a liquidação da exploração do homem e a edificação do socialismo´, como proclama
a Constituição da República Popular romena de 1.952, a da República Socialista
Tchecoslovaquia, ao lado da propriedade social dos meios de produção, constituída
pelo Estado e peças de propriedades cooperativas, admite a propriedade pessoal
das casas, dos jardins, familiares, etc
·    : · o tipo de república que pode ser encarada como
adaptação da monarquia ao governo republicano, desde que dá indiscutível prestígio
e poder ao presidente da República. Dentro do sistema, o presidente, eleito direta ou
indiretamente pelo voto, passa a ficar, quanto à origem, no mesmo pé de igualdade
que o Congresso. Irrevogável em seu mandato, é ele que imprime pessoalmente
orientação à política. Dentro de suas prerrogativas, de preeminência incomparável, é
um verdadeiro ditador em estado latente, a impor sempre ao governo a sua própria
personalidade.
·   * #  : A expressão república teocrática é imprópria, de vez que a
teocracia é uma forma de governo exercido em nome de uma entidade sobrenatural,
e por isso desempenhado por sacerdotes que representam deuses ou um Deus na
terra. A teocracia designa o Estado em que Deus é considerado como o verdadeiro
soberano, e as leis fundamentais como mandamentos divinos, sendo a soberania
exercida por homens relacionados diretamente com Deus: Profetas, sacerdotes ou
reis, considerados como representantes diretos da divindade.
·   + # : · a república que se subordina a uma só esfera de direito
público. Por exemplo: França, Portugal... Pode -se, assim, distinguir uma república
unitária de outra, composta ou comple xa, pelo fato de se apresentar simples em sua
estrutura. A república que é o resultado da íntima união de vários ordenamentos
jurídicos estatais dá lugar ao Estado de Estados ou à República Federal. A república
unitária tem uma estrutura interna que a tipi fica: integra-se por um único centro
decisório constituinte e legislativo, e um único centro de impulsão política e um só
conjunto de instituições de governo. A denominação de república
simples ou unitária explica -se por ser o poder dessa forma política un o em sua
estrutura, em seu elemento humano e em seus limites territoriais. Enquanto a
república monocrática pressupõe concentração de poder em uma ou em poucas
mãos, a república unitária não é incompatível com a separação de poderes e com a
existência mesmo de uma pluralidade de órgãos. A república autocrática nada tem
que ver com a simplicidade ou complexidade do Estado, o que lhe interessa é a
extensão do poder sobre os indivíduos e a coletividade. A república unitária
centralizada corporificou-se com a Revolução Francesa. A unidade e a
ndivisibilidade da nação soberana importaram certamente no cancelamento dos
corpos intermediários.

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A Monarquia é a forma típica de governo de indivíduos, portanto o poder supremo
está nas mãos de uma só pessoa física, o Monarca ou Rei.
A Monarquia é uma forma de governo que já foi adotada, há muitos séculos, por
quase todos os Estados do mundo. Com o passar dos séculos ela foi sendo
gradativamente enfraquecida e abandonada. Quando nasce o Estado Moderno a
necessidade de governos fortes favorece o ressurgimento da Monarquia, não sujeita
a limitações jurídicas, onde aparece a Monarquia Absoluta. Aos poucos, vai
crescendo a resistência ao Absolutismo e, já a partir do final do século XVIII, surgem
as Monarquias Constitucionais. O rei continua governando, mas está sujeito a
limitações jurídicas, estabelecidas na Constituição, surge ainda outra limitação ao
oder do Monarca,
com a adoção do parlamentarismo pelos Estados Monárquicos, assim o Monarca
não mais governa, se mantendo apenas como chefe do Estado, tendo somente as
atribuições de representação, não de governo, pois o mesmo passa a ser exercido
por um gabinete de Ministros. A antiga noção de Monarquia afirmava que o poder do
Monarca era absoluto. Por vezes afirma que o Monarca era responsável
somente perante Deus. Doutrina esta que ficou conhecida como ³   ´.
A forma Monárquica não se refere apenas aos soberanos coroados, nela se
enquadram os consulados e as ditaduras (governo de uma só pessoa).
Tipos de Monarquia
·      " é a Monarquia em que o Monarca se situa acima da lei, todo
poder se concentra nele. Não tendo que prestar contas dos seus atos, o Monarca
age por seu livre e próprio arbítrio. Dizendo -se representante ou descendentes dos
deuses temos como exemplo de Monarca Absoluto: o Faraó do Egito, o Tzar da
Rússia, o Sutão da Túrquia, e o Imperador da China entre outros.
As Monarquias também pode ser Limitadas onde o poder central se reparte, três são
os tipos de Monarquias Limitadas:
·        ,    , onde o rei descentraliza certas funções
que são delegadas a elementos reunidos em cortes.Esta forma é antiga e típica do
regimento feudal, como exemplos temos: a Suécia e o Mecklemburgo, perdurado at é
1918.
·           o Rei exerce apenas o poder executivo paralelo dos
poderes legislativos e judiciário, temos com exemplo: a Bélgica, Holanda, Suécia e o
Brasil Imperial.
·       o Rei não exerce a função do governo. · um conselho de
ministros que exerce o poder executivo, responsável perante o parlamento. Ao Rei
atribui o poder moderador com ascendência moral sobre o povo sendo ele, um
símbolo vivo da Nação não tendo participação ativa na máquina Estatal.
Características da Monarquia:
Vitaliciedade: o Monarca tem o poder de governar enquanto viver ou enquanto tiver
condições para continuar governando.
Hereditariedade: quando morre o Monarca ou deixa o governo por qualquer outra
razão é imediatamente substituído pelo herdei ro da coroa.
Irresponsabilidade: o Rei não tem responsabilidade política, não deve explicações
ao povo ou a qualquer orgão.
  


Sendo vitalício e hereditário o Monarca está acima das disputas políticas, é um fator
de unidade do Estado, pois todas as correntes políticas tem nele um elemento
superior, comum.
A Monarquia sendo o ponto de encontro das correntes políticas, e estando a
margem das disputas o Monarca assegura a estabilidade das instituições.
O Monarca é alguém que recebe desde o nascimento uma educação especial
preparando-o para governar, não ocorrendo assim o risco de governantes
despreparados.
Se o Monarca não governa to rna-se uma inutilidade, que sacrifica o povo sem
qualquer proveito.
A Monarquia é essencialmente antidemocrática, uma vez que não assegura ao povo
o direito de escolher seu governante, desaparecendo a supremacia da vontade
popular, que deve ser mantida per manentemente nos governos democráticos.
O que nos mostra a realidade é que a Monarquia vai perdendo adeptos e vai
desaparecendo como forma de governo, havendo atualmente, no mundo todo,
apenas cerca de 20 Estados com governos Monárquicos, como exemplo: Ing laterra,
Noruega, Dinamarca, entre outros.
Portanto...
A República tem maiores adeptos numa visão globalizada, porém isso não significa
que seja melhor ou pior, e sim o mais usal atualmente, pois na forma de República
temos também diversos fatores negativos como também positivos, conforme
contempla a pesquisa.
Posso afirmar com a apresentação desta pesquisa que discorre sobre as Formas de
Governo, que em diferentes partes do mundo, os Estados se adaptam as diferentes
formas de governo, uns com sucesso e outros nem tanto, portanto fica difícil concluir
qual é a mais adequada ou eficiente, pois em diferentes épocas um mesmo Estado
passou por várias formas de governar, e mesmo assim obteve êxito em suas
diferentes gestões. Essa questão nos mostra que existe sem pre a busca pela melhor
forma de governo.
Existem vários exemplos de Formas de Governo Republicano que prosperam ao
longo da história da humanidade, assim como também de Forma de Governo
Monárquico.
Todas as Formas de Governo almejam uma sociedade bem organizada, que ame a
sua pátria e que esteja satisfeita com a manifestação do exercício do poder público à
qual está subordinado.
As Formas de Governo estão ligadas com a cultura de cada povo, por essa razão se
formam diversos segmentos. A forma de se governar se define como uma
modalidade de organização do poder político, onde são representadas as diversas
influências da natureza moral, psicológica, intelectual, geográfica e político -
econômica, que mudam conforme as necessidades sociais do local, historicamente
se renovam com o surgimento de novos imigrantes, novos ideais, enfim, com a
mudança natural do ciclo de vida ao qual todos estamos sujeitos.
*' ".


Teoria Geral do Estado
Sahid Maluf
Edição 19a. - 1988 - Sugestões Literárias
Pág. 77 - Cap. XI

Doutrina do Estado
Alexandre Gropalli
Pág. 270
Teoria Geral do Estado
Marcelo Figueiredo
Atlas - 1993
Pág. 53 - Cap. V
Elementos da Teoria Geral do Estado
Dalmo de Abreu Dallari
Saraiva
Pág. 196 à 198 - Cap. IV
Enciclopédia Delta Universal
Maurício / Nobre, Marlos
Delta S/A - Vol. 10
Pág. 5.440

·    #  : é caracterizado pela falta de participação popular.


Bibliografia
Elementos Teoria Geral do Estado
(Prof. titular da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo)
19º edição atualizada 1.995
Doutrina do Estado
Gropali Alexandre (Prof. Emérito da Universidade de Milão)
tradução 8º edição por Paulo Edmeir de Souza Queiroz
Editora Saraiva - 1.953
Teoria Geral do Estado
Maluf, Sahid - 22º edção atualizada 1.993
Ediçao revista e atualizada pelo Prof. Miguel Alfredo Maluf Neto
Editora Saraiva

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