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RESPONSABILIDADE SOCIAL

A ÉTICA NO MUNDO CORPORATIVO – 1ª PARTE

Antigamente (mas não muito antigamente), o grande objetivo nas empresas era o lucro,
ganhar mais, acumular mais riquezas. A ética quase que podia ser ignorada, porque na
verdade ela podia atrapalhar o atingimento desse objetivo.

Era o tempo do sucesso a qualquer preço (título de um filme antigo, mas que mostra
bem essa ânsia pelo lucro). Sucesso significava ganhar muito dinheiro. O fim justificava
os meios e para atingir o lucro e, por conseguinte o sucesso muitas empresas utilizavam-
se de todos os meios.

Então, se para produzir bens era necessário poluir os rios, vamos poluí-los. Se para
produzir alimentos era necessário devastar florestas, vamos devastá-las. Se era
necessário poluir o ar para que os fornos produzissem, então vamos poluí-lo. Tudo era
justificável em nome do progresso.

E o homem? Bem, o homem que se “estrepe”.

Mas de uns tempos a esta data as coisas começaram a mudar, e a mudança começou
pela juventude. Isso mesmo, por esses jovens que muitas vezes consideramos alienados
e pouco preocupados com o que acontece no mundo.

Veja por exemplo esses petroleiros que sofrem desastres e provocam a poluição dos
mares, devastando a fauna marítima. Antigamente, se uma gaivota morria por causa da
poluição não fazia muita diferença: um passarinho a mais ou um passarinho a menos, e
daí?

Hoje, quando acontece um desses desastres, a comoção principalmente entre a


juventude é imediata. A imagem de pessoas na tentativa de livrar a gaivota do óleo que
impregna suas asas comove a todos, resolve-se fazer um boicote a empresa que distribui
esse petróleo, faz-se caminhadas de protesto etc.

Desenvolve-se uma consciência ecológica ambiental, a noção da importância de algo que


vem sendo muito debatido: a sustentabilidade e a responsabilidade social das empresas
na utilização dos recursos ambientais de maneira sustentável, sem prejudicar o equilíbrio
ecológico. É o progresso com responsabilidade, sem travar o desenvolvimento das
empresas, mas também sem destruição do meio ambiente e dos recursos naturais.

Hoje, não se admite a construção de um patrimônio empresarial sem ética, sem respeito
às pessoas e à natureza. As necessidades da sociedade não podem ser usadas como
desculpa para ações de destruição. Por isso, as empresas que insistem em atuar longe
de uma visão ética começaram a ser mal vistas e algumas até boicotadas.

(LEIA A CONTINUAÇÃO DESTE TEXTO EM UM PRÓXIMO POST)

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