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Antigamente (mas não muito antigamente), o grande objetivo nas empresas era o lucro,
ganhar mais, acumular mais riquezas. A ética quase que podia ser ignorada, porque na
verdade ela podia atrapalhar o atingimento desse objetivo.
Era o tempo do sucesso a qualquer preço (título de um filme antigo, mas que mostra
bem essa ânsia pelo lucro). Sucesso significava ganhar muito dinheiro. O fim justificava
os meios e para atingir o lucro e, por conseguinte o sucesso muitas empresas utilizavam-
se de todos os meios.
Então, se para produzir bens era necessário poluir os rios, vamos poluí-los. Se para
produzir alimentos era necessário devastar florestas, vamos devastá-las. Se era
necessário poluir o ar para que os fornos produzissem, então vamos poluí-lo. Tudo era
justificável em nome do progresso.
Mas de uns tempos a esta data as coisas começaram a mudar, e a mudança começou
pela juventude. Isso mesmo, por esses jovens que muitas vezes consideramos alienados
e pouco preocupados com o que acontece no mundo.
Veja por exemplo esses petroleiros que sofrem desastres e provocam a poluição dos
mares, devastando a fauna marítima. Antigamente, se uma gaivota morria por causa da
poluição não fazia muita diferença: um passarinho a mais ou um passarinho a menos, e
daí?
Hoje, não se admite a construção de um patrimônio empresarial sem ética, sem respeito
às pessoas e à natureza. As necessidades da sociedade não podem ser usadas como
desculpa para ações de destruição. Por isso, as empresas que insistem em atuar longe
de uma visão ética começaram a ser mal vistas e algumas até boicotadas.