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dade. Sob uma abordagem interdisciplinar, se descreveu a problemática da situação
socioeconômica dos indígenas na cidade de Boa Vista. Neste sentido, ela tem caráter
descritivo. Nessa ordem de raciocínio, Gil (2006) sublinha que as pesquisas descriti-
vas são as mais solicitadas por pesquisadores sociais.
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to quantitativa, foi empregado recursos estatísticos, para estabelecimento das inci-
dências, que sistematizaram as respostas objetivas dos questionários. Esta técnica de
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obter informações mais diversas possíveis a respeito do contexto socioeconômico
dos pesquisados, na busca de dados em campo.
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como indígenas, e que moram em Boa Vista, para uma margem de erro de 5% nos
resultados. Frente à impossibilidade de constituir uma amostra representativa, os
entrevistadores visitaram as casas de famílias indígenas por eles conhecidas, receben-
do de casa em casa a indicação de outras famílias indígenas, o que abrangeu vários
bairros da cidade.
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Devido ao fato de que nas tradições dos povos que vivem no lavrado, o paren-
tesco ocupa um lugar importante em termos sociais, econômicos e culturais (FER-
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média 6,32 parentes em casa. Neste sentido, os rendimentos da família se tornam
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à sobrevivência.
Embora as formas de inserção das populações indígenas em território urbano
estão fortemente relacionadas ao fator econômico da obtenção do emprego e renda
atrelado à perspectiva de melhoria de vida. A amostra expressou que somente 24,7%
dos entrevistados admitiram ter um trabalho. O trabalho aqui entende-se aquele em
que há uma relação de contrato, muitas vezes verbal, entre empregado e emprega-
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Ao que se refere aos 75,3% dos desempregados, averigua-se que para sobrevive-
rem recorrem as mais diversas alternativas econômicas viáveis. Assim, destacam-se
aquelas atividades autônomas e informais, já abordadas pela literatura, como capina
de quintal, vendedor ambulante, faxinas e trabalhos de diárias (relacionados à cons-
trução civil). Dentre as outras atividades se destaca o artesanato, serviços gerais, gar-
çonete, catador de lata, pescador, ajudante de oleiro, caseiro, plantador de melancia
e maracujá, entre outros.
Esses dados levam a concluir que na cidade, para sobreviver, os indígenas, de-
senvolvem qualquer atividade à qualquer tempo, independente do tempo de desem-
prego, haja vista que há indígenas que nunca foi empregado na cidade (FERRI,
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-se que 43,9% dos indígenas recebem até meio salário mínimo mensal, seguido de
42,2% que recebem de meio até um salário mínimo. Adicionando os dois valores
tem-se que cerca de 86,0% recebem no máximo até um salário mínimo com ativi-
dades informais.
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em 12 jan. 2012.
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