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Boa Vista, RR
2017
ALANKASSIA MAIA DE OLIVEIRA
Boa Vista, RR
2017
Dados Internacionais de Catalogação na publicação (CIP)
Biblioteca Central da Universidade Federal de Roraima
Aos meus amigos que caminharam junto comigo e que muito me ajudaram
especialmente a Mayara, Bárbara, Thiago, Midiel e Rozenildo e que fizeram parte do
meu grupo de estudos e seminários.
Este trabalho se propõe a analisar o discurso no jornal Folha de Boa Vista sobre o
processo de demarcação e homologação da Terra Indígena Raposa/Serra do Sol no
período de 1998 a 2005 a partir de análise das notícias publicadas. A coleta dos
dados da pesquisa, para posterior exame, ocorreu durante os meses de dezembro
(2016) e janeiro (2017). Trabalhamos com um recorte temporal que abrange as
notícias e matérias do jornal de 1998 a 2005. Utilizamos como suporte metodológico
para a realização da pesquisa a Análise do Discurso. Destacamos que a referida
terra indígena enfrentou inúmeras invasões realizadas por fazendeiros, garimpeiros
e rizicultores, acometendo aos índios vários tipos de violências e mortes. Estes
conflitos geraram muitas discussões na imprensa local e nacional causados pelo
embate da não demarcação e homologação da terra indígena em área contínua.
Assim, percebemos que o jornal abordou a questão de forma parcial e distorcida, no
qual o posicionamento e seu discurso contrários eram evidenciados nas notícias e
charges.
LISTA DE SIGLAS
AD Análise do Discurso
INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 09
4.1 A ideologia e a linha editorial adotada no jornal Folha de Boa Vista ................. 37
contínua 40
REFERÊNCIAS..........................................................................................................56
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INTRODUÇÃO
Para análise das notícias veiculadas no jornal Folha de Boa Vista sobre a
demarcação e homologação da Terra Indígena Raposa/Serra do Sol utilizamos
como metodologia a Análise do Discurso (AD) que nos permitiu compreender e
analisarmos o discurso contido nas notícias e a ideologia adotada.
Segundo Orlandi (2010), discurso é a palavra em movimento e algo que está fora
da fala e da língua, mas que precisa da língua para se concretizar. A AD reflete
sobre a maneira como a linguagem está materializada na ideologia e como se
manifesta na fala procurando compreender a língua fazendo sentido onde a
linguagem é construída através da ideologia.
Todo discurso é impregnado pela ideologia de quem detém o poder, seja ele
econômico, político ou social. Ou seja, se determinado jornal estiver ligado a grupos
políticos ou interesses econômicos, a notícia publicada irá ter como objetivo principal
favorecer os apoiadores deste jornal, no caso específico do jornal Folha de Boa
Vista as notícias buscavam distorcer a questão da demarcação em área contínua e
assim influenciar seus leitores.
1.1 Histórico
Segundo Orlandi (2010), o discurso e língua são diferentes e não podem ser
confundidos, mas para a AD a língua é condição de possibilidade de discurso e
precisa da fala. Todo discurso se estabelece sobre um discurso já produzido
anteriormente dando sequência a outro discurso. Ou seja, o discurso não é fechado
em si mesmo, mas é um processo discursivo que dependendo do recorte é possível
analisar vários estados do discurso. Desde modo, o discurso divulgado no jornal
Folha de Boa Vista sobre a demarcação e homologação da Terra Indígena Raposa/
Serra do Sol foi totalmente construído em cima de preconceito contra o indígena. A
ideologia adotada pelo referido jornal enfatizava a visão do grupo dominante local.
Neste contexto, para a AD a ideologia torna possível a relação palavra/coisa e a
relação entre pensamento, linguagem e mundo.
Não obstante, o uso de jornais como fonte historiográfica foi e continua sendo
objeto de polêmicas devido ao que se é publicado. De certa forma, a imprensa tenta
influenciar o leitor na medida em que escolhe cuidadosamente o que se deve chegar
ao conhecimento do público. Os discursos adquirem significados diferentes e,
geralmente, estão carregados de ideias e valores onde a linha editorial é a
responsável por tudo o que deve ser publicado.
O primeiro jornal oficial publicado no Brasil foi a Gazeta do Rio de Janeiro em 1808.
Segundo Sodré (1983, p.20), “nada nele constituía atrativo para o público, nem essa
era a preocupação dos que o faziam, como a dos que o haviam criado”. Era um
jornal sem conteúdos importantes, preocupado em exaltar e agradar à Coroa. Toda
impressão era examinada cuidadosamente para que nada se imprimisse contra a
religião, o governo e os bons costumes. Lustosa (2004, p.20) classificou a Gazeta
como “tediosa”.
No mesmo período, outro jornal era lido no Brasil, o Correio Brasiliense. Assim, “o
Correio Brasiliense se aproximara do tipo de periodismo que hoje conhecemos como
revista doutrinária, e não jornal; em tudo a Gazeta se aproximava do tipo de
periodismo que hoje conhecemos como jornal” (SODRÉ, 1983, p. 22). Porém,
Martins e Luca (2006) destacam que estes dois jornais encerraram suas atividades
às vésperas da independência do Brasil.
O Regime Militar foi instalado no Brasil após o Golpe de 1964, e a imprensa foi
peça importante neste cenário. Os jornais O Estado de São Paulo, O Globo e
Gazeta Mercantil articularam junto com os militares o golpe que depôs o presidente
da república, João Goulart.
Com a chegada dos militares ao poder, a imprensa foi atingida por várias
transformações. A liberdade de expressão passou a ser restrita, a censura foi
instalada ainda que gradativamente. Com a publicação do Ato Institucional nº 5 em
1968, o governo militar decretou censura total à imprensa e aos seus opositores
(MARTINS; LUCA, 2006).
rádios. Neste contexto surge Fernando Collor de Melo, que utilizou a imprensa para
se promover. Ironicamente a mesma imprensa que o apoiou, passou a divulgar os
escândalos políticos que passaram a fazer parte de seu governo e motivaram seu
impeachment. (ABREU, 2002).
Com o passar dos anos a disputa política se torna acirrada, jornais são criados com
o intuito de promover e apoiar políticos. Por outro lado, no mesmo período surgiram
jornais que adotavam em suas linhas editoriais uma política de oposição ao governo,
como o jornal Roraima e o Jornal Boa Vista, conforme Soares (1998).
A década de 1980 foi marcada pelo surgimento de vários periódicos, com estilos
variados de jornalismo “todos usados com cunho político” (GONÇALVES, 2008, p.
41). O jornal O Observador e o Folha de Roraima publicavam em suas páginas
críticas ao governo, que resolveu tomar medidas para barrar estes ataques, para
isso resolveu comprar os jornais de oposição ou fechar aqueles jornais.
Por outro lado, em 1996 nasce um jornal ligado aos movimentos sociais, o
Vira-Volta - Comunicação Popular, segundo Soares (1998), de responsabilidade das
Entidades Sociais. De acordo com Silva (2014), o objetivo principal do Vira-Volta não
era apenas informar, mas formar a consciência cidadã da população. Já em 2006,
surge o jornal Brasil Norte, também ligado a um político acabando por seguir a
tradição jornalística roraimense e atender interesses políticos. O jornal Roraima Hoje
foi criado em 2006, sob a responsabilidade da Editora Boa Vista, para se opor ao
jornal Folha de Boa Vista, que mantinha em sua linha editorial motivações políticas
(SILVA, 2014).
tornando a colheita mais fácil e mais rentável. Esse processo acabou com o
monopólio da borracha brasileira e afetou todo o sistema econômico da região, logo
o seringalista brasileiro perdeu espaço para a concorrência dos capitalistas asiáticos
(SOUZA, 2001).
As ações dos governos militares voltadas para a Amazônia foram importantes nos
aspectos sociais e econômicos. Para Silva (2001), este crescimento só foi possível
devido ao predomínio constante do governo federal na região. Neste contexto, o
autor destaca a criação da Zona Franca de Manaus em 1967, que ocasionou uma
explosão demográfica em Manaus, que em 1968 tinha cerca de cinquenta mil
habitantes e saltou para seiscentos mil em 1975.
De acordo com Becker (1998), estes conflitos não são mais apenas por terras,
mas pelo direito dos territórios onde se localizam as jazidas, que envolve empresas,
garimpeiros e índios. A usurpação de terras indígenas pela mineração ocorreu pela
problemática de a maioria não estar demarcada e sendo as mais cobiçadas por
27
espoliação dos territórios indígenas que foram sendo invadidos por inúmeras
fazendas de gado. Com a ascensão da pecuária na região, incentivada pelo
Presidente da Província do Amazonas, as terras das Fazendas Nacionais foram
sendo ocupadas por particulares e pelos antigos administradores, conforme
registram Farage e Santilli (1992).
Em 1943, foi criado pelo Governo Federal o Território Federal do Rio Branco,
desmembrando-o do Estado do Amazonas, e em 1962 esse território passou a ser
denominado Território Federal de Roraima. Para Lima (2008), o objetivo da criação
dos territórios foi ocupar os espaços vazios e garantir a segurança e a soberania
nacional.
Tabela 1 – Municípios brasileiros com as maiores proporção da população indígena, por situação do
domicílio – Brasil – 2010.
30
Fonte: Pemongon Patá: Território Macuxi, rotas de conflito. (SANTILLI, 2001, p. 77)
33
Apesar de a Constituição Federal de 1988 declarar nos artigos 231 e 232 que
“terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se à sua posse
permanente” (BRASIL, 1998), pouco ou nada se fez para garantir ao índio direito
relacionado à terra. A inércia do Governo Federal e a instabilidade jurídica permitem
que a Constituição não seja cumprida em relação a demarcação e homologação das
terras indígenas, permitindo o agravamento dos conflitos entre índios e não índios,
estes últimos utilizando violência, pressão e morte. Apesar de concordar que os
índios tenham direito a terra que tradicionalmente ocupam, Rebelo (2010) destaca
que as demarcações de terras indígenas no Brasil foram marcadas por distorções.
Corroborando para o discurso que essas demarcações objetivavam interesses
internacionais por se tratar de uma área onde estariam localizadas as maiores
reservas minerais do mundo.
Em 2010 estavam localizados numa área de mais de 100 mil hectares, com
uma produção de 160 mil toneladas de arroz irrigado anualmente, mais de
30 mil cabeças de gado e mais três mil hectares de plantação de soja.
Veras (2014) destaca que o grupo técnico que atuou neste processo fazia parte da
Secretaria do Meio Ambiente, Interior e Justiça do Estado de Roraima; técnicos da
Fundação Nacional do Índio; representantes da Igreja Católica; Conselho Indígena
Missionário e Diocese de Roraima. Para o autor, os relatórios elaborados pelos
técnicos que atuaram no processo demarcatório tiveram algumas distorções e não
37
foram consistentes, houve erros, pois deixaram de ouvir os não índios e os índios
que não eram ligados ao Conselho Indígena de Roraima. Assim, ressaltamos que os
índios que se posicionaram contrários a demarcação em área contínua eram ligados
à SODIUR e a ARIKON.
Como já foi citado, a Igreja Católica fez parte do Grupo Técnico que atuou no
processo da demarcação da terra indígena. De acordo com Santilli (2001), as ações
da Igreja Católica foram essenciais e decisivas nos processos de identificação e
homologação da Terra Indígena Raposa/ Serra do Sol, o que levou a Igreja a sofrer
ataques de políticos locais, empresários e da imprensa local.
própria homologação da Terra Indígena Raposa/Serra do Sol ocorreu dentro das leis
vigentes no país, anulando assim as Ações Judiciais impetradas pelos políticos de
Roraima que alegavam que o processo foi ilegal.
Em sua fase inicial, o jornal Folha de Boa Vista enfrentou muitas dificuldades.
Como não tinham como imprimir o jornal, os jornalistas “tiveram a ideia de rodar em
Manaus na Editora Calderaro, uma vez por semana” (SOARES, 1998). Seis meses
após a publicação da primeira edição é que a equipe conseguiu empréstimos
financeiros em um banco e assim comprar equipamentos para montar a gráfica em
Boa Vista. Outro problema apontado por Silva (2014) era o desgaste dos
equipamentos que quebravam com frequência e não havia peças para reposição.
Em 1998, o jornal foi vendido a Getúlio Cruz, então ex- governador, que impôs
um novo estilo ao jornal (SILVA, 2014). O projeto adotado por Getúlio Cruz foi o de
um projeto de um jornal diário, onde o mesmo fez várias modificações que incluíam
dispensar alguns funcionários, e o jornal passou a circular apenas três vezes por
semana (SOARES, 1998). Na mesma época circulava também o jornal Estado de
Roraima, que concorria com o Folha de Boa Vista, além de outros jornais, o que veio
agravar os problemas financeiros do jornal.
Para Soares (1998), o fator primordial utilizado por Getúlio Cruz para manter a
consolidação do jornal Folha de Boa Vista no mercado foi a instabilidade da
circulação e a criação do Classifolha, que publicava anúncios do mercado privado e
permitiu à empresa instabilidade econômica.
consolidar o jornal em circulação. Desta forma, o jornal Folha de Boa Vista foi
determinando suas características próprias e circula atualmente de segunda a
sábado, e desde 1998 possui uma edição on-line, a Folha Web (SILVA, 2014).
De acordo com Bahia (1990), editorial seja ele no jornal, revista, rádio ou
televisão como sendo o seu ponto de vista do dono e o que pensa sobre
determinado assunto. Do mesmo modo, Melo (2003) frisa que o editorial expresso à
opinião das forças que mantêm a instituição jornalística e pretende orientar a opinião
pública. A linha editorial do jornal Folha de Boa Vista noticiava informações
preconceituosas em relação a demarcação e homologação da Terra Indígena
Raposa/ Serra do Sol e tentava persuadir seus leitores em relação à questão,
utilizando uma linguagem direta e tendenciosa.
Deste modo, Silva e Vieira (2010) sublinham que a mídia local nunca
defendeu de verdade os interesses da sociedade roraimense. Em se tratando da
demarcação e homologação da Terra Indígena Raposa/Serra do Sol ficou evidente
seu posicionamento contrário em relação à questão:
Para os autores o que torna uma notícia diferente da outra e o que influencia
a seleção das notícias é a ideologia no editorial. A linha editorial geralmente segue
42
uma visão política e econômica, e assume papel de influenciar seus leitores. Assim,
para Motta (2002), os fatores principais na seleção das notícias são as ideologias,
que pode ser direta, coercitiva, indireta e sutil. Neste sentido, para a Análise do
Discurso (AD), a ideologia está presente na construção do discurso e sugere
compreender a construção deste discurso.
De 1998 a 2005, o jornal Folha de Boa Vista publicou inúmeras notícias sobre a
questão da demarcação. Os discursos defendidos pelo jornal eram de que a
demarcação contínua atrapalharia o desenvolvimento econômico de Roraima.
Destacamos também que foi muito divulgado pelo jornal que ONGs estrangeiras
tinham interesse em internacionalizar a Amazônia. Segundo Carneiro (2013), o
jornal criminalizava o índio e defendia seu posicionamento pela demarcação em
ilhas, e excluíam totalmente a realidade histórica e o contexto das lutas indígenas
em favor da demarcação de suas terras em área contínua.
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7. Lula homologa Raposa/Serra do Sol e entidades dizem que vão recorrer – Capa
– 16 e 17 de abril de 2005.
Figura 03: Notícia assinada da editoria Política - Página 03, 22 de outubro de 1998.
Figura 04: Notícia assinada da editoria Política- Página 04, 11 de novembro de 1998.
Desta forma, evidenciamos que não existe relevância para o Estado em cumprir a
Constituição Federal que declara nos artigos 231 e 232 que as terras ocupadas
tradicionalmente pelos índios destinam-se à sua posse permanente.
Figura 05: Notícia assinada da editoria Municípios – Página 07, 22 de setembro de 1999.
Figura 07: Notícia assinada da editoria Política – Página – 03, 03 de dezembro de 2002.
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Figura 09: Notícia principal de primeira página – Página 1A, 16 e 17 de abril de 2005.
Essa notícia publicada na primeira página do jornal destaca que a população boa-
vistense vai às ruas protestarem contra a homologação assinada pelo presidente
Lula. A nota ressalta que dezenas de pessoas participaram do protesto na praça do
Centro Cívico. Segundo o jornal a foto da capa traduz o sentimento de revolta entre
os boa-vistenses pela homologação da Terra Indígena Raposa/ Serra do Sol. As
notícias divulgadas pelo jornal após a assinatura da homologação eram exaltadas,
sempre acentuando que o Estado perderia muito com a homologação e os indígenas
seria um empecilho para o desenvolvimento econômico de Roraima. Desta forma,
realçamos que o jornal não agiu com parcialidade em relação à questão, deixando
evidente seu posicionamento a favor da elite local.
55
Figura 11: Notícia assinada da editoria Cidade – Página 05, 18 de abril de 2005.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Utilizamos como metodologia a Análise do Discurso (AD), que nos permitiu assimilar
as construções ideológicas e compreender o posicionamento discursivo defendido
pelo jornal ao defender os interesses dos grupos dominantes que atuavam em
Roraima no qual os mesmos eram contrários a demarcação e homologação em área
contínua.
Vários discursos foram publicados no jornal por meio das notícias e as charges, no
qual a posição contra a demarcação e homologação contínua era evidente.
Restando aos defensores da demarcação ocupar espaços secundários para expor
seus posicionamentos no jornal ou as notícias eram silenciadas, distorcidas e
preconceituosas.
59
Durante a análise das notícias e das charges notamos que a posição do jornal
sobre a questão foi a de defender os interesses dos grupos dominantes que
apoiavam a garimpagem, as fazendas de gado e as plantações de arroz existentes
na área. A demarcação e homologação em área contínua entravaria a visão de
desenvolvimento criado e defendido pelos que dominavam Roraima. Assim,
enfatizamos que o jornal Folha de Boa Vista contribuiu para divulgar um discurso
contrário e distorcido sobre a questão perante a sociedade roraimense. E ressaltou
em suas publicações o posicionamento de apenas um dos lados envolvidos no
conflito.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
LIMA, Maria Goretti Leite de. O índio na mídia impressa em Roraima. Boa Vista,
2008.
MARTINS, L. M. & LUCA, T. R de. Imprensa e cidade. São Paulo: UNESP, 2006.
PINSKI, Carla Bassanezi (Org). Fontes históricas. 2. ed. São Paulo: Contexto,
2008.
SANTILLI, Paulo. Pemongon Patá: território macuxi, rota de conflito. São Paulo:
Contexto, 2001.
SILVA, Vilmar Antonio da. A função socioambiental das terras indígenas: o caso
da Raposa Serra do Sol. Dissertação de Mestrado. Boa Vista, 2013.
SOUZA, Márcio. Breve história da Amazônia. 2 ed. Rio de Janeiro: Agiu, 2001.
REFERÊNCIAS DOCUMENTAIS
jornal Folha de Boa Vista, Charge “Despejo”. Boa Vista, 06 de setembro de 2002.
jornal Folha de Boa Vista, Rizicultores afirmam que pode faltar arroz em RR. Boa
Vista, 02 de dezembro de 2002.
jornal Folha de Boa Vista, CIR acusa arrozeiros pelos atentados. Boa Vista, 24 de
novembro de 2004.
jornal Folha de Boa Vista, Lula homologa Raposa/Serra do Sol e entidades dizem
que vão recorrer. Boa Vista, 16 e 17 de abril de 2005.
jornal Folha de Boa Vista, Boa – vistenses vão ás ruas e fazem vigília em protesto
contra a demarcação. Boa Vista, 18 de abril de 2005.
jornal Folha de Boa Vista, Reservas ocupam 90% do território roraimense. Boa Vista,
18 de abril de 2005.
jornal Folha de Boa Vista, Charge “Tensão no ar”. Boa Vista, 26 de abril de 2005.