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1. INTRODUÇÃO
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2. IDEOLOGIA DA DEFESA SOCIAL
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“... o conceito de defesa social corresponde a uma ideologia caracterizada por uma con-
cepção abstrata e aistórica da sociedade, entendida como uma totalidade de valores e
interesses (...) esta teoria trabalha, além disso sobre a base de uma análise dos conflitos
de classe e das contradições específicas que caracterizam a estrutura econômico-social
das relações de produção de determinada fase do desenvolvimento de uma formação
econômico-social.”
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3. TEORIAS PSICANALITICAS DA CRIMINALIDADE E DA SOCIEDADE
PUNITIVA
O Direito, como uma ciência normativa do “dever ser”, mostra-se incompatível com
os conhecimentos da Psicanálise. Contudo, ao tratarmos da Criminologia, que tem como
característica fundamental a interdisciplinaridade, há um ambiente totalmente favorável
para essa fusão de pensamentos.
Uma das principais visões da psicanálise é acabar com a visão dicotômica entre
homem honesto/normal e homem criminoso/anormal. Segundo os estudos psicanalí-
ticos, todo e qualquer homem é passível de cometer delitos.
“A psicanálise foi desenvolvida na década de 1890, por Sigmund Freud, e sua proposta
é analisar o homem, compreendido como sujeito do inconsciente. Ao analisar seus pacientes,
Freud percebeu que seus problemas originavam-se dos desejos reprimidos e acontecimentos
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traumáticos, os quais não eram “apagados”, antes ficavam relegados ao inconsciente, de modo
a influenciar continuamente seus pensamentos e comportamentos.” (SERRA. Carlos Eduardo
da Silva. A perspectiva psicanalítica do crime e da sociedade punitiva)
a) ID:
• Inconsciente e impulsivo
b) SUPEREGO:
• Reprime atitudes
c) EGO:
• Personalidade intermediária 08
• Mediador entre os impulsos do ID e a censura do SUPEREGO
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Há ainda, uma outra ilustração que entendemos que possa ser mais didática,
ainda que não tão técnica quanto a acima exposta, mas que para efeitos de nosso
tema representa com simplicidade e objetividade as posições do ID, EGO e SUPEREGO.
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3.1. TEORIAS PSICANALÍTICAS SOBRE O CRIME
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“Criminosos seremos todos... em latência... Seremos todos prisões ambulantes cheias
de criminosos aferrolhados e que buscam escapar-se, a despeito das grades e dos ferrolhos
do recalcamento, iludindo a vigilância dos carcereiros da censura. Estes evadios serão nossos
crimes. Portanto, como as criancinhas inocentes são incestuosas e invertidas, nós, os probos
e honestos cidadãos somos ladrões e assassinos a quem faltou oportunidade para o roubo
ou homicídio” (As três escolas penais. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1963. p. 394, citado por
RAUTER, Cristina. Criminologia e subjetividade no Brasil. Rio de Janeiro: Revan, 2003. p. 50).
Esse pensamento pode ser traduzido na hipótese em que um homem, por mais
correto que seja, imagina um acidente contra uma pessoa que desgosta; pior, que ele
próprio gerou esse acidente. Essa situação representa o impulso do ID, que em regra e
inibido pelo SUPERGO. Todavia, esse sentimento pode ser concretizado (causando um
delito) justamente quando o EGO atende aos impulsos do ID.
a) Delito-Sintoma ou Delito-Obsessão:
• Invocam-se razões aceitáveis para a prática do ato, de modo que o ego acaba
por se esquivar à vigilância do superego
Sabe-se que Freud baseou grande parte de sua tese nas relações sexuais desenvol-
vidas pelo Complexo de Édipo. Assim, para ele a maioria dos desviantes agem com base
no sentimento de culpa desenvolvida por impulsos libidinosos e reprimidos, gerando no
individuo uma “vontade” de ser punido, levando, então à pratica criminosa como meio de
obtenção da punição.
De fato, há estudos que demonstram que criminosos contumazes (em regra
serial killers) passavam a agir, cada vez mais, com desleixo e imperícia, indicando
que desejavam serem presos. É o caso de Harold Shipman, conhecido como “Doutor
Morte”, que ao longo da sua “carreira” foi cometendo erros básicos incompatíveis
com seu intelecto e com os crimes cometidos em sua fase inicial.
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Harold Shipman era um médico inglês que administrava HAROLD SHIPMAN
doses letais de morfina ou heroína para seus pacientes.
Sem consentimento, o profissional dava drogas a pacientes
saudáveis e forjava laudos que afirmavam que a pessoa
estava doente. Na maior parte dos casos, o médico não
obtinha qualquer benefício ao drogar seus pacientes. Hou-
ve apenas um caso em que Shipman recebeu dinheiro em
nome de alguém.
Outro fator interessante é a dos crimes negligentes. Freud acredita que, por
vezes, podem tão somente aparentar não intencionais, quando, na verdade, são
motivados também pelo inconsciente, assim como acontece nas por ele chamadas
“ações negligentes”, como chiste, lapso e ato falho. (SERRA. Carlos Eduardo da Silva.
A perspectiva psicanalítica do crime e da sociedade punitiva)
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3.3. TEORIAS PSICANALÍTICAS DA SOCIEDADE PUNITIVA
“(...) o direito criminal se dirige menos aos delinquentes, reais ou potenciais, do que aos
cidadãos conformistas; que mais do que a prevenção geral e especial, aspira a uma função
educativa. O direito criminal será o meio privilegiado através do qual os agentes da autori-
dade mobilizam, ao serviço da ordem, o efeito que a imagem do pai exerce sobre as massas.
‘A justiça penal – escreve – tem o papel do pau encostado à parede, que mostra à criança 12
rebelde que um pai é um pai e uma criança é uma criança” (FROMM, Erich. Analytische
Sozialpsychologie und Gesellschaftstheorie. Frankfurt: Suhrkamp, 1971. p. 139, apud
FIGUEIREDO DIAS, Jorge; ANDRADE, Manuel da Costa. Op. cit., p. 203).
Uma excelente explicação de Carlos Eduardo da Silva Serra sobre a dupla finalidade
da pena, atribuindo à sociedade uma “autopunição” quando se identifica com o delin-
quente, satisfazendo, portanto, o “sentimento de culpa”, por desejar fazer o que o infrator
fez. Bem como a satisfação de cometer sua “parcela de crime”, ao punir o delinquente:
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a servir como um alívio dos instintos de agressão da sociedade. Isso leva Freud a
asseverar que a pena proporciona aos que a aplicam a possibilidade de praticar
os mesmos atos criminosos, a coberto da justificação da expiação, e este é justa-
mente um dos fundamentos da ordem penal: ter como pressuposto a identidade
dos impulsos criminosos e da sociedade punitiva. Por sua vez, a identificação com
o delinquente proporciona a autopunição e expiação dos sentimentos de culpa
da sociedade. Ou seja, da mesma forma que ocorre no plano individual, o senti-
mento de culpa e a necessidade da sua expiação por meio do crime e do castigo
são também dados da experiência coletiva. É um exemplo da análise freudiana do
mecanismo de projeção, em que a coletividade transfere a sua culpa para o delin-
quente e pune-se, punindo-o, também conhecida como a teoria do bode expiató-
rio” (SERRA. Carlos Eduardo da Silva. A perspectiva psicanalítica do crime e da
sociedade punitiva)
Lógico que seu relevante papel não exclui as outras teorias explicativas da crimina-
lidade, em especial as Teorias Sociológicas, mas contribui para uma visão mais ampla em
que as teorias não se mostram bastantes em si, mas como um conjunto harmônico entre
as mais distintas ciências que compõem a interdisciplinaridade da criminologia.
Com visões distintas, duas grandes correntes surgiram com posições antagônicas
em relação aos objetivos da comunidade como um todo: Teorias do Consenso e Teorias
do Conflito.
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Teorias do Consenso
Afirmam que toda sociedade tem uma estrutura estável que se sustenta no
consenso entre seus integrantes.
• Escola de Chicago;
• Teoria da Anomia;
Teorias do Conflito
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4.2. ESCOLA DE CHICAGO E TEORIA ECOLÓGICA OU DESORGANIZAÇÃO SOCIAL
TEORIA DO CONSENSO
PERÍODO: DÉCADAS DE 20 E 30
Essa Teoria, destacada por Robert Park, teve seu marco em 1925
quando o autor publicou sua obra “The city – Suggestion for
theinvaestigationofHumanBahavior in the City Environment.”
(Robert Park)
Escola de Chicago é uma das teorias do consenso que surgiu nas décadas de 20 e
30 nos Estados Unidos, mais precisamente na Universidade de Chicago com o estudo 15
nomeado “sociologia das grandes cidades”. É considerada o “berço da moderna crimino-
logia americana”.
Essa Teoria prega que um dos principais fatores que levam ao aumento da cri-
minalidade é a ausência de um Controle Social Informal decorrente do crescimento
exponencial das grandes metrópoles.
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dade às áreas comerciais e industriais onde se acumula riqueza e o
citado enfraquecimento do controle social criam meio desorganiza-
do e criminógeno” (Antonio García-Pablos de Molina. Criminologia)
(Ernest Burgess) 16
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Explicando melhor as Zonas Concêntricas de Ernest Burgess, utilizamos os ensi-
namentos de Wagner Cinelli de Paula Freitas (Espaço urbano e criminalidade – Lições
da Escola de Chicago. São Paulo):
• A Zona V: Denominada exurbia, fica além dos limites da cidade e contém áreas
suburbanas e ‘cidades-satélites’. É habitada por pessoas que trabalham no cen-
tro e dependem um tempo razoável no trajeto entre casa e trabalho. Esta área
não é caracterizada por residências proletárias.Ao contrário, normalmente é 17
composta de casas de classe média-alta e alta.
Para a Escola de Chicago e Teoria Ecológica são fatores que influenciam a produção
de crimes:
• Explosão Demográfica
• Industrialização
• Migrações
• Conflitos Culturais
• Deterioração da Família
• Relações Superficiais
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• Alta Mobilidade
• Falta de Raízes
• Crise de Valores
• Desorganização Social
Teoria Espacial
Essa Teoria decorre da Escola de Chicago e da Teoria Ecológica. Teve seu ápice na
década de 1940 e defendia a influência arquitetônica e urbanística das grandes urbes
como meio de prevenir o crime.
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(Revitalização da área central da Cidade de Boston)
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4.3. TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL
TEORIA DO CONSENSO
PERÍODO: DÉCADAS DE 30 E 40
(Gabriel Tarde)
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(Edwin Sutherland)
“A teoria da associação diferencial parte da ideia segundo a qual o crime não pode ser
definido simplesmente como disfunção ou inadaptação das pessoas de classes menos
favorecidas, não sendo ele exclusividade destas. Em certo sentido, ainda que influencia-
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do pelo pensamento da desorganização social de Willian Thomas, Sutherland supera o
conceito acima para falar de uma organização diferencial e da aprendizagem dos valo-
res criminais. A vantagem dessa teoria é que, ao contrário do positivismo, que já estava
centrado no perfil biológico do criminoso, tal pensamento traduz uma grande discussão
dentro da perspectiva social. O homem aprende a conduta desviada e associa-se com
referência nela.”
5. A direção específica dos motivos e dos impulsos se aprende com as definições mais
variadas dos preceitos legais, favoráveis ou desfavoráveis a eles. A resposta aos man-
damentos legais não é uniforme dentro do corpo social, razão pela qual o indivíduo
acha-se em permanentemente contato com outras pessoas que têm diversos pontos
de vista quanto à conveniência de acatá-los. Nas sociedades pluralistas, dito conflito
de valorações é inerente ao próprio sistema e constitui a base e o fundamento da
teoria sutherlaniana da associação diferencial.
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nos primeiros anos de vida do homem costuma ser mais significativo que o que tem
lugar em etapas posteriores; o modelo é tanto mais convincente para o indivíduo
quanto maior seja o prestígio que este atribui à pessoa ou grupos cujas definições
e exemplos aprende.
9. Embora a conduta delitiva seja uma expressão de necessidades e valores gerais, não
pode ser explicada como concretização deles, já que também a conduta adequada
ao Direito corresponde a idênticas necessidade e valores.”
TEORIA DA ANOMIA
(Émile Durkhein)
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Émile Durkhein defende o desvio com um caráter funcional para a sociedade e não
como uma patologia da vida social como muitos entendiam.
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• CONFORMIDADE: Comportamento conformista. Fora as situações excepcio-
nais, é a situação mais comum. O indivíduo acata os meios institucionalizados
para atingir as metas sociais.
• INOVAÇÃO: Para a Anomia, aqui reside o indivíduo desviante, pois ele aceita
as metas impostas pela sociedade, mas não enxerga os meios institucionais
disponíveis para alcançá-las, assim, ele rompe com as normas (A-nomia) para
buscar a “felicidade”.
Dessa maneira, a adesão aos fins culturais sem o respeito aos meios institucionais
levaria ao comportamento criminoso (Ex. Propagandas onde incutem que a “felicidade”
só pode ser alcançada mediante aquisição de determinado bem). Assim, o indivíduo que
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não aceita o grupo social em que está inserido sem condições de “ser feliz”, opta pelo
comportamento criminoso.
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4.5. TEORIA DA SUBCULTURA DELINQUENTE
TEORIA DO CONSENSO
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PERÍODO: DÉCADA DE 50
(Albert K. Cohen)
Essa teoria é contrária à noção de uma ordem social, ofertada pela criminologia
tradicional. Identificam-se como exemplos as gangues de jovens delinquentes, em que o
garoto passa a aceitar os valores daquele grupo, admitindo-os para si mesmo, mais que
os valores sociais dominantes. Assim, o crime acaba por se tornar sinônimo de protesto
ou forma de “aparecer”, de ter status e adquirir respeito diante da comunidade.
Albert Cohen enumera 3 (três) fatores específicos para sua teoria: não utilitarismo
da ação, malícia e negativismo:
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1. Não Utilitarismo da Ação: muitos crimes não possuem motivação prática (ex.
jovens subtraem bens que não vão usar).
2. Malícia: é o prazer em prejudicar ou outro (ex. temor que jovens de uma gangue
empregam naqueles que não pertencem ao grupo).
TEORIA DO CONFLITO
PERÍODO: DÉCADA DE 60
(Erving Goffman)
(Howard Becker)
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Para essa teoria, o ponto central da criminalidade não é uma característica do
comportamento humano, mas sim a consequência de um processo de estigmatização
do indivíduo como criminoso. Logo, o delinquente só se diferencia do homem co-
mum pela “etiqueta” que lhe é atribuída.
Para Raul Eugênio Zaffaroni, a tese central desta teoria pode ser definida, em
termos gerais, pela afirmação de que “cada um de nós se torna aquilo que os outros
vêem em nós”e, de acordo com essa mecânica, a prisão cumpre função reprodutora,
ou seja, a pessoa rotulada como delinquente assume o papel que lhe é consignado,
comportando-se de acordo com o mesmo.
Desde a criação das normas à atuação das instâncias oficiais (Polícias, Ministério
Público e Judiciário) é possível verificar a atuação seletiva do sistema penal, é o que
chamamos de processos de criminalização primária e secundária.
Há uma corrente mais radical que entende que entende que “as etiquetas” são
impostas pelas instituições do Controle Formal: polícias, promotores, juízes, etc.
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4.7. CRIMINOLOGIA CRÍTICA, RADICAL OU NOVA CRIMINOLOGIA
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• Direito Penal Mínimo (Criminologia Minimalista): Defende a redução
drástica do Direito Penal, pois entende que ele na atual situação encontra-se
apenas legitimando interesses de uma minoria
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QUESTÕES COMENTADAS
COMENTÁRIOS:
a) Correta. Outro marco da Escola de Chicago foi aaplicação do empirismo, pois os indi-
víduos da comunidade eram “interrogados” por uma equipe especial a fim de desenhar
um gráfico da criminalidade em relação a cada região da metrópole. Outro método muito
empregado para se conhecer o real índice de criminalidade foi o emprego dos “Inquéritos
Sociais” (social surveys).
c) A primeira parte da assertiva está correta. Porém, a ideia de criminoso nato não é
aplicada contemporaneamente no Brasil nem mesmo em relação ao inimputável.
d) O Abolicionismo Penal é mais radical, defendendo o fim do direito penal, inclusive das
penas restritivas de direito e multa. Diferentemente do Direito Penal Mínimo.
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02) CESPE – 2018 – Defensor Público – DPE-PE
Com relação às escolas e às teorias jurídicas do direito penal, assinale a opção correta.
a) Os positivistas conclamavam a justiça a olhar para o crime como uma entidade jurídica,
enquanto os clássicos encaravam o crime como fatos sociais e humanos.
d) A escola clássica ficou marcada pelo método de fundo dedutivo que empregava
na ciência do direito penal: o jurista deveria partir do concreto, ou seja, das questões
jurídico-penais, para passar ao abstrato, ou seja, ao direito positivo.
GABARITO: B
COMENTÁRIOS: 31
a) A questão inverteu as visões das escolas clássica e positivista. A primeira enxergava
o crime como um ente jurídico, enquanto os positivistas atribuíam a um fato social e
humano.
b) Correta, ainda que o termo “áreas naturais” possa ter sido mal formulado, tendo sido
mais adequado “áreas urbanas”.
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c) explica o comportamento criminoso como fruto de um aprendizado.
GABARITO: A
COMENTÁRIOS:
a) do interesse social, segundo o qual os interesses protegidos pelo direito penal são
essencialmente aqueles pertences à classe economicamente dominante, que detém o
poder de definição.
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b) da proporcionalidade, segundo o qual a sanção imposta ao condenado deve ser
proporcional à gravidade do dano social causado pela prática do delito.
e) do delito natural, segundo o qual o núcleo central dos delitos definidos nas legislações
penais das nações civilizadas representa violação de interesses fundamentais, comuns a
todos os cidadãos.
GABARITO: E
COMENTÁRIOS:
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d) O princípio do bem e do mal prega que o delito é um dano para a sociedade (mal) e
disfuncional ao sistema, não funcional e essencial
Os movimentos sociais conhecidos por Tolerância Zero, Nova Defesa Social e Despe-
nalização das Contravenções são considerados instrumentos de endurecimento do
Estado no combate ao crescimento da criminalidade.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
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