Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2. Tipos de bicicletas 22
A. Bibliografia 34 Apresentação
O Desafio Sebrae é um jogo de negócios que propicia a universitários
a experiência real de administrar uma pequena empresa virtual,
B. Órgãos Oficiais 41
disputando o mercado com um grupo de concorrentes.
a. Ciclismo 41 O tema escolhido a cada ano visa despertar o interesse dos
b. Patentes e Propriedade Intelectual 41 participantes sobre as características de um determinado setor
da economia.
A indústria de bicicletas é o tema escolhido para o Desafio Sebrae
C. Links Relacionados 43
2011, por duas razões: bicicleta é um produto interessante do ponto
a. Ciclismo e Esportes 43 de vista da ficção do jogo, mas também é um meio de transporte
b. Patentes 43 ambientalmente eficiente do ponto de vista do planeta e da vida de
cada um de nós.
A leitura deste Guia Setorial exercita nos participantes a compreensão 5
D. Outras Publicações 44 de fatores sistêmicos que influenciam a competitividade no setor
a. Em Espanhol 44 da economia escolhido e, ao mesmo tempo, os convoca para uma
b. Em Português 44 atuação empreendedora comprometida com a busca de soluções
ambientalmente sustentáveis. Outro objetivo do Guia é familiarizar
os leitores com a linguagem mais formal, encontrada em muitos
artigos de negócio.
Durante o jogo, as equipes produzirão bicicletas de três diferentes
categorias: transporte urbano, esporte e lazer. Cada categoria tem
características específicas, determinadas pela funcionalidade e pelo
desempenho determinados pelos diferentes contextos de uso.
Assim, por exemplo, velocidade, conforto, segurança e resistência
são requisitos priorizados de forma diferente por diferentes tipos de
usuários de bicicletas.
Gerenciar um fabricante virtual de bicicletas contribui para
desenvolver no público universitário conhecimentos de gestão
e atitudes empreendedoras que serão úteis para sua atividade
futura como empregador ou como empregado, mas, acima de
tudo, como cidadão.
Claudio D’Ipolitto
Janeiro de 2011
índice
DESAFIO SEBRAE 2011 INVENÇÃO E EVOLUÇÃO DA BICICLETA Guia Setorial
índice índice
DESAFIO SEBRAE 2011 INVENÇÃO E EVOLUÇÃO DA BICICLETA INVENÇÃO E EVOLUÇÃO DA BICICLETA Guia Setorial
Contudo, após a febre inicial, tração direta (direct-drive) com os altura dos pedais e do ciclista.
ilustrada pela Figura 3, logo cessou pedais afixados na roda dianteira. A propulsão das rodas traseiras
o interesse pela hobby-horse. Foi a primeira bicicleta comer- através de correias foi introdu-
cial e permitia desenvolver ve- zida em bicicletas e triciclos na
locidade e vencer distâncias de década de 1870. Ainda segundo
forma prática. Deu origem à bici- Curley (2010), Hans Renold intro-
cleta comum (ordinary), também duziu a cadeia dentada em 1880,
conhecida como “high wheel” em Manchester, na Inglaterra, o
(roda grande) ou “penny farthing”. que facilitou a construção de bi-
O nome penny-farthing se refere, cicletas mais seguras.
pejorativamente, a duas moedas da Nos meados dos anos 1880,
Figura 6 – Ariel. National Cycle Collec-
tion of Great Britain. época: penny (de maior tamanho) e diversos fabricantes produziam
Figura 5 - Boneshaker, 1869. (Athelstan farthing (quarter-penny, que era me- variantes da bicicleta segura,
8 Museum) 9
ra como boneshaker (do Inglês, nor). Quando colocadas lado a lado, visando manter o ciclista mais
As retrospectivas históricas da “o que sacode os ossos”), de- lembravam o desenho da bicicleta próximo do chão. Isto propor-
evolução da bicicleta do Museu de vido ao desconforto causado (Reference.com, Curley 2010). cionava maior estabilidade e
Ciência e Tecnologia do Canadá pelo impacto das rodas reves- Starley ficou conhecido como facilitava que o usuário mon-
(CSMT) e do Smithsonian Institution tidas por pneus de ferro contra o “Pai da Indústria Ciclística” tasse na bicicleta. Em 1885, o
(Oliver, Berkebile 1974), ilustram os o piso pavimentado com pedras graças a suas muitas contribui- modelo Rover Safety, ilustrado
muitos caminhos explorados na in- (Athelstan Museum e CSMT). ções ao design de bicicletas e na Figura 7, lançado por John
venção e fabricação de veículos an- Este processo levou por fim à triciclos. Por volta de 1874, o Kemp Starley, sobrinho de Ja-
cestrais da atual bicicleta. substituição da tecnologia primitiva centro da indústria havia migra- mes Starley, e por W. Sutton,foi
O velocípede (do Latim, “pés baseada nas carruagens de madei- do de Paris para Coventry, na o primeiro a ter sucesso co-
ligeiros”) foi inventado em 1863 ra por um desenho que incorpora- Inglaterra, país que liderou seu mercial e incorporar muitas das
por Pierre Lallement e, em 1869, va inovações tais como, estruturas desenvolvimento tecnológico inovações encontradas nas bi-
foi produzido por Michaux et tubulares dos quadros e garfos, ro- até o século 20 (Curley 2010, cicletas atuais. É curioso notar
Cie, em Paris. A inovação foi das raiadas, rolemãs, aros de metal Britannica). que a correia de tração trasei-
instalar pedais na roda diantei- e pneus de borracha. Em 1871, Ja- Muitos buscaram criar a “bi- ra promoveu o retorno das ro-
ra e freios na traseira. O novo mes Starley lançou o modelo Ariel, cicleta segura” (safety bicycle), das de mesmo diâmetro, com
veículo ganhou popularidade o primeiro com pneus sólidos de incorporando engrenagens que praticamente a mesma dimen-
nos Estados Unidos e Europa, borracha, cuja roda dianteira tinha permitiram diminuir a roda fron- são encontrada nas pioneiras
e ficou conhecido na Inglater- 1,22 m e a traseira 76 cm. Tinha tal e manivelas para reduzir a hobby-houses, de cerca de se-
índice índice
DESAFIO SEBRAE 2011 INVENÇÃO E EVOLUÇÃO DA BICICLETA Guia Setorial
índice índice
DESAFIO SEBRAE 2011 1. A VIDA SOBRE DUAS RODAS 1. A VIDA SOBRE DUAS RODAS Guia Setorial
pela opção preferencial por veículos Segundo Roseland (1997), em1975, A busca de soluções para trans- públicas de um lado da rua e do outro
automotivos, ocorrida no mesmo Richard Register e alguns colegas porte urbano livre de carbono é uma uma concessionária com carros rotu-
período. Dentre as soluções busca- em Berkeley, na Califórnia, fundaram das recomendações da 5ª Confe- lados por emissão de CO2”.
das, a bicicleta vem sendo adotada, a organização sem fins lucrativos rência Internacional das Ecocida- Segundo DeMaio (2009), confor-
há tempos, em diversas cidades do Urban Ecology, visando “reconstruir des, ocorrida na China, em 2002, me o preço dos combustíveis sobe,
mundo, por ser um meio de trans- cidades em equilíbrio com a Natu- para o desenvolvimento das ecoci- os congestionamentos de trânsito
porte não motorizado, econômico, reza”. Uma das iniciativas para esse dades (Ecocidades 2002). pioram, a população cresce e au-
adequado a pequenas distâncias e objetivo é promover a bicicleta como O ativista australiano David Engwi- menta a consciência mundial sobre
ambientalmente correto. Contudo, alternativa aos automóveis e enfati- cht (1992, 1993) define cidade como as mudanças climáticas, será ne-
a estrutura das cidades e seus sis- zar o “acesso por proximidade”. “uma invenção que visa maximizar cessário que os líderes em diversas
temas de transporte devem ser re- Roseland (1997) aponta o livro trocas e economizar viagens” e defen- partes do mundo encontrem novos
desenhados para tornar o uso urba- Eco-city Berkeley (Register, 1987) e de ecocidades nas quais as pessoas modos de transporte e adaptem
no da bicicleta uma prática segura, a Primeira Conferência Internacio- possam se mover a pé, de bicicleta e melhor os atuais para deslocar as
12 prática e integrada com o transporte nal das Ecocidades, promovida em por transporte de massa e interagir li- pessoas de formas ambientalmente 13
público e o trânsito já existentes. Berkeley, em 1997, como dois im- vremente sem medo do tráfego ou da consistentes, eficientes e economi-
A cidade de San Jose, na Califór- portantes marcos na missão de re- poluição (Roseland 1997). A definição camente viáveis.
nia, conta com um serviço de pedi- desenhar as cidades segundo prin- de troca empregada por Engwicht No mesmo artigo, DeMaio des-
cabs, termo para definir um servi- cípios ecológicos. abrange bens, ideias, dinheiro, emo- creve as três gerações do serviço
ço de táxi, empregando bicicletas Hoje, Richard Register é o presidente ções e genes. público de compartilhamento de
adaptadas para transportar um ou da ONG Ecocity Builders, fundada em Diferentes movimentos e paradig- bicicletas. Na primeira, Witte Fiet-
dois passageiros na região central da 1992. Esta organização define uma eco- mas têm suscitado debates sobre sen (bicicletas brancas), iniciada em
cidade, em horários determinados. cidade como uma “cidade ecologica- como melhorar a qualidade de vida 1965, em Amsterdã, bicicletas co-
mente saudável”, alertando que não há nas cidades. Entre os temas aborda- muns pintadas de branco podiam
um modelo único que sirva para todas dos estão: tecnologia apropriada, de- ser tomadas emprestadas, usadas e
as cidades, já que cada uma é única. senvolvimento econômico de comu- deixadas para um próximo usuário.
Segundo a página da Ecocity Builders nidades, ecologia social, movimento Contudo, como consequência de
uma ecocidade é ao mesmo tempo uma verde, biorregionalismo e desenvol- roubos e de bicicletas jogadas nos
entidade que abrange seus habitantes e vimento sustentável (Roseland 1997). canais, o programa fracassou em
seus impactos ecológicos, um subsiste- A consciência das ecocidades vem poucos dias (DeMaio 2009).
ma dos ecosistemas que a envolvem e gerando várias iniciativas concretas. A segunda geração foi lançada
Figura 8 - Pedicabs de San Jose, Esta- um subsistema do sistema econômico André Trigueiro (2011) relata em seu em 1991 e 1993, em programas pi-
dos Unidos (EcoCityCycles) regional, nacional e mundial. Twitter, que viu “em Paris, bicicletas loto em três pequenas cidades da
índice índice
DESAFIO SEBRAE 2011 1. A VIDA SOBRE DUAS RODAS 1. A VIDA SOBRE DUAS RODAS Guia Setorial
Dinamarca. Em 1995, o programa de vélo e liberté, ou bicicleta e liber- estações de trem, durante o horário
Bycyklen (City Bykes) foi lançado dade). O Vélib, cujo lema é “a cida- de operação das estações e duran-
em larga escala em Copenhague, de é mais bela de bicicleta” (“la ville te 24 horas em alguns postos. Em
aperfeiçoando a primeira geração: est plus belle à vélo”), permite alugar sua pagina o OV-fiets informa que
bicicletas projetadas para uso inten- uma bicicleta por um dia (1 euro), 27% de todo transporte na Holanda
so, com pneus sólidos de borracha, uma semana (5 euros) ou um ano. é feito em bicicletas, em contraste
rodas com placas de propaganda, com os Estados Unidos, onde este
Figura 10 - Estação do serviço
componentes incompatíveis com número é de 1% (OV-fiets).
Vé l i b , e m P a r i s ( L e F i g a r o )
outras bicicletas e uso de coletor de
moedas nas estações de aluguel. DeMaio (2009) aponta que tais
Entretanto, o anonimato dos usu- sistemas complementam e enco-
ários ainda dava margem a roubos rajam o uso dos sistemas públi-
(DeMaio 2009). cos de transporte e geram bene-
14 A terceira geração, iniciada em fícios na melhoria no trânsito, na 15
1996, na Inglaterra, incluiu o moni- redução do uso de automóveis
toramento de usuários, que usavam privados, na menor emissão de
Figura 9 - Instruções de uso do serviço
um cartão magnético ao retirar uma Vélib na própria bicicleta. (Foto de gases poluentes e na melhoria na
bicicleta. O sistema adotou tecno- Richard Ying). saúde pública.
Figura 11 - Bicicletário do
logias como o uso de cadeados O usuário, maior de 14 anos, Além de Paris, várias cidades s e r v i ç o O V- F i e t s , n a H o l a n d a .
eletrônicos, smartcards, sistemas pode retirar e devolver a bicicleta estimulam o uso de bicicletas:
de telecomunicação, acesso por em qualquer das centenas de esta- Amsterdã, Oslo, Berlim, Barcelo- A I-CE, Interface for Cycling
celular e computadores de bordo ções localizadas a no máximo 300 na, Bogotá e Pequim. Expertise, é uma ONG, sedia-
(DeMaio 2009). Variações deste mo- metros de distância entre si e aber- Em 2010, havia mais de 100 pro- da em Utrecht, na Holanda,
delo foram lançadas na França, em tas, todos os dias, durante 24 ho- gramas similares, operando em voltada para planejamento de
Rennes (Vélo a La Carte, em 1998) ras. Importante destacar que Paris cerca de 125 cidades, envolvendo mobilidade de baixo custo e do
e em Lyon (Velo´v, em 2005, já com conta, em 2011, com 371 km de ci- mais de 139 mil bicicletas (Shahenn ciclismo integrado (I-CE). Uma
1500 bicicletas e atingindo 15 mil clovias (Velib 2011) e mais de 20 mil et al 2010), sem contar outros, ain- de suas iniciativas é a rede
usuários no mesmo ano). bicicletas. Interessante notar, que a da em projeto ou discussão. acadêmica de ciclismo (CAN),
O maior programa da terceira ge- partir da experiência do Vélib, Paris Na Holanda, o serviço OV-fiets que diagnostica em sua página
ração, lançado em 2007, com 7 mil vai lançar o Autolib, sistema similar oferece aluguel de bicicletas em que “a crescente motorização
bicicletas, foi o serviço de bicicletas para o compartilhamento de carros combinação com o transporte pú- da mobilidade urbana, combi-
públicas de Paris, Vélib (contração elétricos (OEcoCidades 2011). blico, estando disponível em 180 nada com o rápido crescimento
índice índice
DESAFIO SEBRAE 2011 1. A VIDA SOBRE DUAS RODAS 1. A VIDA SOBRE DUAS RODAS Guia Setorial
índice índice
DESAFIO SEBRAE 2011 1. A VIDA SOBRE DUAS RODAS 1. A VIDA SOBRE DUAS RODAS Guia Setorial
ciclismo como fortemente re- segurança, grupos de ciclis- ra corrida entre duas cidades: há apenas uma, a cross-coun-
lacionada à menor incidência tas de diferentes cidades Paris e Rouen. Novamente try; a BMX, versão ciclística
de doenças cardiovasculares o rg a n i z a m p a s s e i o s d i u r n o s vencida por James Moore, co- do motocross, também tem
(Hoevenaar-Blom et al 2010). e “pedaladas noturnas” brindo 123 quilômetros em 10 apenas uma prova, a corrida
Um artigo comparando os horas e 25 minutos, cofirman- em pistas com saltos e obstá-
riscos da troca do uso do do a intenção dos organiza- culos (COB 2010).
automóvel por bicicleta para dores de promover o ciclismo No Brasil, a Confederação
viagens curtas, em áreas de e mostrar que a bicicleta po- Brasileira de Ciclismo (CBC)
trânsito intenso, concluiu que dia vencer grandes distâncias reúne as federações estaduais
os benefícios do ciclismo (di- (UCI 2010a). e tem como finalidade fomen-
minuição de doenças vas- O ciclismo faz parte das tar e desenvolver o ciclismo
culares) são maiores do que Olimpíadas desde a primeira e todas as suas disciplinas:
Figura 14 - Passeio noturno em
os riscos (acidentes e maior grupo (Campinas Bike Clube 2011)
edição, em Atenas, em 1896 ciclismo de estrada, ciclismo
18 inalação de ar poluído). O (UCI 2010a). de pista (velódromo), ciclismo 19
estudo indica que os benefí- c. Esportes competitivos Atualmente, segundo o Mountain Bike, ciclismo Bici-
cios da substituição do car- Comitê Olímpico Brasileiro cross e ciclismo Paraolímpi-
ro pela bicicleta são grandes Há várias modalidades es- (COB), nos Jogos Olímpicos e co. É reconhecida pela União
para a sociedade, por reduzir portivas empregando bicicle- Pan-Americanos, as corridas Ciclística Internacional (UCI)
a poluição e o trânsito, além tas em diferentes ambientes: de ciclismo têm provas indi- e homologada pelo Comitê
de melhorar a saúde pública. velódromos, ruas, estradas viduais e por equipes, com Olímpico Internacional (COI)
Aponta, ainda, que os ris- asfaltadas e mesmo em terre- disputas de velocidade, con- e pelo Comitê Olímpico Brasi-
cos podem ser minimizados nos acidentados. tra o cronômetro e persegui- leiro (COB 2010), representan-
por políticas adequadas de Segundo a União Ciclísti- ção. Nos Jogos Olímpicos, o do o Brasil no exterior através
transporte e egurança, como ca Internacional (UCI 2010), esporte é dividido em quatro das atividades pertinentes ao
a construção de ciclovias lon- a primeira competição de ci- modalidades: pista, estrada, ciclismo (CBC 2010).
ge das vias de trânsito pesa- clismo, registrada oficialmen- mountain bike e BMX (bici- Em âmbito mundial, a UCI
do, para proteger os ciclistas te, ocorreu no final do século cross ou bicycle moto cross). congrega as confederações de
de acidentes e da exposição 19, em 31 de maio de 1868, no A categoria pista tem o maior ciclismo dos vários países (UCI
à poluição (de Hartog et al Parque de Saint-Cloud, em Pa- número de provas: dez dife- 2010b) e a Confederación Pa-
2010). ris. Foi vencida pelo inglês Ja- rentes; na estrada há duas namericana de Ciclismo reúne
Visando conciliar a práti- mes Moore. Em 7 de novembro provas, de velocidade e con- as entidades do continente
ca de exercícios, o lazer e a de 1869, aconteceu a primei- tra o relógio; na mountain bike americano, que são membros
índice índice
DESAFIO SEBRAE 2011 1. A VIDA SOBRE DUAS RODAS 1. A VIDA SOBRE DUAS RODAS Guia Setorial
da UCI (COPACI 2010). A UCI (2010) define dez tipos compreende as modalidades
A CBC regula as seguintes de provas em pistas ou velódro- estrada e velocidade, individu-
modalidades/disciplinas mos divididas em três categorias: al e por equipe. Envolve com-
competitivas: estrada, pis- • Velocidade (sprint): individual, petidores com quatro tipos de
ta, mountain bike e BMX por equipe, quilometro (500 m deficiências: cegos e deficien-
(bicicross). para mulheres), Keirin Figura 18 – BMX (UCI 2010) tes visuais, paralisia cerebral,
A s p r i m e i r a s p rova s d e e s- cadeirantes e amputados. Os
• Perseguição: individual, por
t rada d a t a m d o f i n a l d o sé c u- O BMX ou bicicross consiste cadeirantes “pedalam” com as
equipe, por pontos, Madi-
lo 1 9 . N a s c o r ri d a s e m e stra - em uma competição no forma- mãos (handcycling). Os cegos
son, scratch
d as ou r u a s , os c orre d ore s to de corrida em uma pista cheia usam uma bicicleta dupla com
f o rma m u m p e l otã o d i sp u ta n- • Combinados: Omnium combina de obstáculos, inspirada pelas de um guia dirigindo no banco
d o q u e m c h e g a n a f re nte e 6 eventos em 2 dias consecutivos MotoCross. Constituí-se por ba- da frente. Triciclos são usa-
co b ri n d o l on g a s d i stâ n c i a s terias de 8 competidores por ca- dos por atletas com paralisia
20 ( n o C a mp e on ato Mun d i a l d a tegoria definida pela faixa etária. cerebral (UCI 2010 e Ciclismo 21
UC I , c h e g a a c e rc a d e 26 0 Exige velocidade, explosão física, Paraolímpico).
km) . E x i s t e m p rova s d e um técnica e habilidade. Abrange o Um panorama em Portu-
d ia c o m o a P ari s -Rou b ai x e Figura 16 - Prova de velocidade (UCI2010) supercross e o freestyle, por sua guês, da variedade de moda-
o To u r d e F l a n d e rs ), p rova s vez dividido em park, vert, flat, lidades do ciclismo esportivo
em c i rc u i t os c o m o o C a m p e - O mountain bike iniciou nos anos street e dirt (CBC 2010). pode ser encontrada no site
o n at o M u n d i a l d a U C I e p ro- 80 na Califórnia e, segundo a UCI, Ciclismo. As modalidades.
v as p or e t a p a s c om o o Tou r compreende quatro especialidades:
d e F r a n c e , o G i ro d ’Ital i a e a cross-country, maratona, DHI (down-
Vu elt a a E sp a ñ a. E sta m od a l - hill) e 4X (four cross). As competições
idade a b r a n ge c orri d a s i n d i - em montanhas exigem grande ha-
v idu a i s o u p or e q ui p e s d e 2 bilidade e resistência para vencer os
a 1 0 c o r re d o res. (U C I 2 0 1 0 ). obstáculos e imprevistos do caminho. Figura 19 – Ciclismo Paraolímpico (UCI 2010)
índice índice
DESAFIO SEBRAE 2011 2. TIPOS DE BICICLETAS Guia Setorial
índice índice
DESAFIO SEBRAE 2011 3. INOVAÇÃO NO PROJETO DE BICICLETAS Guia Setorial
índice índice
DESAFIO SEBRAE 2011 3. INOVAÇÃO NO PROJETO DE BICICLETAS 3. INOVAÇÃO NO PROJETO DE BICICLETAS Guia Setorial
de Invenção, Modelo de Utilida- vés da cooperação entre os países de bicicletas, gerando novas pa-
de e Certificado de Adição de In- membros. tentes. Um exemplo é a patente,
venção (INPI Patente 2010). Um passeio virtual pelo enor- de 2000, de um dispositivo para
Uma patente “é um título de pro- me acervo de patentes, acessí- recarregar a bateria de uma bici-
priedade temporário outorgado vel pela Internet, revela os cami- cleta elétrica sendo transporta-
pelo Estado, por força de lei, ao nhos nada lineares trilhados por da em um automóvel. Outro caso
inventor/autor ou pessoas cujos inventores e pesquisadores, que bem recente é a patente de 16 de
direitos derivem do mesmo, para através dos tempos têm criado e dezembro de 2010, de um kit para
que esta ou estas excluam tercei- difundido tecnologias, que hoje converter uma bicicleta comum
ros, sem sua prévia autorização, podem até nos parecer simples, em uma bicicleta elétrica.
de atos relativos à matéria pro- por serem já tão familiares. A in-
tegida, tais como fabricação, co- venção e a evolução da bicicleta
mercialização, importação, uso, e seus componentes tecnológi-
26 venda etc” (INPI Patente 2010). cos são reveladas por uma “via- 27
Na Internet, o Google Patents, gem pelo mundo de patentes”. Figura 25 - Patente aplicada por P. Lallement,
1866, Bicycle Technology and Patents 2011)
permite pesquisar e acessar a co- Em 1817, o Barão Karl von Drais,
leção de patentes norte-america- aplicou a patente da draisienne,
nas, desde 1790, depositadas no precursora da bicicleta, que poste-
escritório de marcas e patentes riormente foi licenciada ou copiada
dos Estados Unidos, USPTO (Uni- por terceiros (Van der Plas, Baird
ted States Patent and Trademark 2010). Outra patente importante
Office). PatentesOnline é um ser- na evolução da bicicleta foi apli-
viço gratuito que permite consul- cada pelo francês Pierre Lallement
tar o acervo de patentes disponí- (Bicycle Technology and Patents).
vel do INPI. Diversas outras patentes marca-
A Organização Mundial de Pro- ram invenções referentes à bicicleta
priedade Intelectual, WIPO (World e seus acessórios, como a patente
Intellectual Property Organization), da sineta (buzina), aplicada em 1895,
é a agência da ONU (Organização e do sistema que permite frear ao
das Nações Unidas) responsável pedalar para trás, aplicado em 1900.
Figura 26 -Patente Bicycle Bell (1895,
pela proteção da propriedade in- Até os dias de hoje, a atividade Figura 24 - Patente aplicada por von US Patent Office, acessada via www.
telectual em âmbito mundial, atra- inventiva segue intensa no setor Drais (Van der Plas, Baird 2010) google.com/patents)
índice índice
DESAFIO SEBRAE 2011 3. INOVAÇÃO NO PROJETO DE BICICLETAS Guia Setorial
índice índice
DESAFIO SEBRAE 2011 4. O MERCADO E A INDÚSTRIA DE BICICLETAS 4. O MERCADO E A INDÚSTRIA DE BICICLETAS Guia Setorial
Figura 32 - Segmentação do Mercado Brasileiro de Bicicletas por Uso. (Abraciclo. Figura 34 - Evolução da Produção Brasileira de Bicicletas, em milhões de unidades,
Acessado em http://www.abraciclo.com.br/index.php?option=com_content&view=ca até 2010.( Abraciclo. Acessado em www.abraciclo.com.br/index.php?option=com_
tegory&layout=blog&id=21&Itemid=37) content&view=category&layout=blog&id=21&Itemid=37
índice índice
DESAFIO SEBRAE 2011 4. O MERCADO E A INDÚSTRIA DE BICICLETAS 4. O MERCADO E A INDÚSTRIA DE BICICLETAS Guia Setorial
índice índice
DESAFIO SEBRAE 2011 A. BIBLIOGRAFIA Guia Setorial
Ariel. Cycle Collection of Great Britain. Foto acessada em www.gtj.org.uk/ COB (2010a) Ciclismo. Aventura sobre duas rodas. Acessado
en/large/item/GTJ83887/ em http://www.cob.org.br/esportes/esporte.asp?id=27
ATA O que é? Associação Transporte Ativo. Acessado em www.ta.org.br CycleGenius (2010) Winning Forbidden: The Real History of
34
the Recumbent Bicycle. Acessado em http://www.cyclegenius. 35
Athelstan Museum. Bikes. Inglaterra. Acessado em www.athelstanmu- com/history.php
seum.org.uk/bikes.html
COB (2010b) Comitê Olímpico Brasileiro. Acessado em www.cob.org.br
Autolib (2010) Serviço de aluguel automóveis elétricos de Paris. Acessado
em www.paris.fr/portail/pratique/Portal.lut?page_id=9601&document_type_ COPACI (2010) Confederación Panamericana de Ciclismo. Acessado em
id=5&document_id=80594&portlet_id=23654 www.copaci.co.cu
Basalla, G. (1988) The Evolution of Technology, Cambridge: Cambridge CSTM, Bykes: The Wheel History. Canada Science and Technology Mu-
University Press. seum, Canada, acessado em www.sciencetech.technomuses.ca/english/
collection/bikes1.cfm
Bicycle Technology and Patents (2011) The Lallement Bicycle, first U.S.
bicycle patent, first crank drive bike. Acessado em http://bicyclepa- Curley, R. (ed) 2010. The Britannica Guide to Inventions That
tents.com/the-invention-of-the-crank-the-crank-powered-bicycle/297/ Changed the Modern World. Britannica Educational Publishing.
Acessado em http://books.google.com.br/books?id=YtN-Ek2qjIMC
Bikemagazine (2010) Uma Bike para cada Coisa. Acessado em http://www.bikema-
gazine.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=250&Itemid=49 Darwin, C. (1859), The Origin of Species, first published by John Murray, London.
Britannica. History of the Bicycle. Acessado em http://www.britannica. DeMaio, P. (2009) Bike-sharing: History, Impacts, Models of provision, and
com/EBchecked/topic/64721/bicycle Future. Journal of Public Transportation, Vol. 12, No. 4.
índice índice
DESAFIO SEBRAE 2011 A. BIBLIOGRAFIA A. BIBLIOGRAFIA Guia Setorial
D’Ipolitto, C., 2003, O Papel da Inovação no Processo da Es- Hoevenaar-Blom, M. P., Wendel-Vos, G. C. W., Spijkerman, A. M. W.,
tratégia: Uma Pesquisa Qualitativa em Empresas Emergen- Kromhouut, D., Verschuren, W. M. M. (2010) Cycling and Sports, but not
tes de Base Tecnológica no Brasil, Tese de Doutorado, CO- Walking, are Associated with 10-year Cardiovascular Disease Incidence:
PPE/UFRJ, Rio de Janeiro. The Morgen Study. European Journal of Cardiovascular Prevention &
Reabilitation. Online.
D’Ipolitto, C., 2010, Inovação em Rede: O Desafio para as Pequenas
Empresas. Incubadora de Empresas, COPPE/UFRJ. Huffy (2010) Company History. Acessado em www.huffybikes.com/
About/History.aspx
Ecocidades 2002. 5ª Conferência Internacional das Ecocida-
des, Shenzhen, China, 2002. Acesssado em www.EcocityBuil- I-CE. Interface for Cycling Expertise. Acessado em www.cycling.nl
ders.org/why-ecocities
INPI Patente. O que é uma patente? Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
de Hartog, J. J., Boogaard, H., Nijland, H. Hoek, G. (2010) Do the Health Acessado em http://www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/patente/copy_of_patentes#t
36 Benefits of Cycling Outweigh the Risks?. Environmental Health Pers- 37
pectives, Vol. 118, No. 8. Livestrong (2010). The History of the Bicycle for Kids. Acessado em www.
livestrong.com/article/357076-the-history-of-the-bicycle-for-kids/
Ecocity Builders www.EcocityBuilders.org
Nelson, R. R., Winter, S. G. (1982) An Evolutionary Theory of Economic
EcoCity Cycles www.EcocityCycles.com Change. Cambridge. MA: Belknap Press,
Engwicht, D. (1992) Towards an Eco-City: Calming the Traffic. Envirobook, NCC, National Cycle Collection. Inglaterra. Acessado em http://www.
Sydney, Australia. cyclemuseum.org.uk/
Engwicht, D. (1993) Reclaiming Our Cities and Towns: Better Living With NMSI, Four and Twenty Hobby Horses all of a row. Collections Online of
Less Traffic. New Society Publishers, Gabriola Island, BC. the Science Museum, the National Media Museum and the National Rai-
lway Museum. Acessado em http://collectionsonline.nmsi.ac.uk/detail.ph
Escola de Bicicleta (2010) Capítulo 16. A Bicicleta - tipos básicos. Aces- p?type=related&kv=66845&t=objects
sado em http://www.escoladebicicleta.com.br/bicicletatipos.html
Massey, G. R. (1999) Product Evolution: A Darwinian or Lamarckian Phenome-
Formiga, F.O.N (2009) Oficina de Bicicletas. Sebrae. non? Journal of Product & Brand Management, Vol. 8, No. 4, pp. 301-318.
Gesteira, M., Amaral, N. (2009) Bicicleta Eleh. Relatório de Projeto de Mundo Sustentável. A Importância da Bicicleta. Artigo acessado em
Graduação. Escola de Belas Artes. UFRJ. http://www.mundosustentavel.com.br/artigo.asp?cd=101
índice índice
DESAFIO SEBRAE 2011 A. BIBLIOGRAFIA A. BIBLIOGRAFIA Guia Setorial
OV-fiets, Acessado em www.bikesharing.eu/dutch-solution Register, R (1994) Eco-cities: rebuilding civilization, restoring na-
ture. In Futures By Design: The Practice of Ecological Plan-
OV-fiets@Home. Acessado em www.bikesharing.eu/dutch-solution/ov- ning, ed D. Aberley. New Society Publishers, Gabriola Island, BC.
-fiets-at-home
Roseland, M. (1997) Dimensions of the Eco-city. Cities, Vol. 14,
OEcoCidades (2011). Paris Bane Carros Poluentes. Acessado em www. No. 4, pp. 197-202.
oecocidades.com
Santos, C., Lobo, J. Lopes, J. (2010) Bicicleta. A Cara do Rio.
Marques Filho, J. (2009) A indústria de bicicletas. Mercado atual e pers- Réptil Editora, Rio de Janeiro.
pectivas. T&C Amazonia, ano 5, n. 17, 2º Semestre. Acessado em ht-
tps://portal.fucapi.br/tec/ Salaberria, R. (2006) Libros y bibliotecas de un bicicletero dando
la vuelta al mundo. Educación y Biblioteca, n.153, pp. 89-93.
Metrobike (2010). New York City Request for 10,000 Bike Service.
38 2010/11/20. Acessado em http://bike-sharing.blogspot.com/2010/11/ SSPL, Rover ‘Safety’ Bicycle, Science & Society Picture Li- 39
new-york-city-request-proposals-for.html brary. Acessado em www.scienceandsociety.co.uk/results.
asp?image=10306698&
Monte, C. (2009) Bicicleta: de duas rodas a muitas possibilidades. T&C
A m a z ô n i a , a n o 5 , n . 1 7 , 2 º S e m e s t re . A c e s s a d o e m h t t p s : / / Schumpeter, J.A. (1959) The Theory of Economic Development.
portal.fucapi.br/tec/ 6th printing, Harvard University Press, Cambridge.
Oliver, S. H., Berkebile, D. H. (1974), Wheels and wheeling: The Smith- Shahenn, S., Guzman, S., Zhang, H. (2010) Bicyclesharing in Eu-
sonian Cycle Collection. Smithsonian Studies in History and Technology, rope, the Americas and Asia: Past, Present and Future. Transpor-
n.24, acessado em http://si-pddr.si.edu/dspace/handle/10088/2423. tation Research Record, 2143, pp. 159-167.
Pinch, T., Bijker, W. (1987) “The social construction of facts and artifacts,” In Shu, J., Chou, M., Liu, Q., Teo, C., Wang, I. (2010). Bicycle-Sha-
W. Bijker et al. (eds,). The Social Construction of Technological Systems, ring System: Deployment, Utilization and the Value of Redistribu-
pp. 17-50, Cambridge, MA: MIT Press, tion. National University of Singapore. Acessado em http://www.
bschool.nus.edu.sg/Staff/bizteocp/BS2010.pdf
Reference.com. Penny-Farthing. Acessado em www.reference.com/bro-
wse/Penny+Farthing Takeuchi, P. S. (2009) Indústria de Duas Rodas: cluster compe-
titivo e a necessidade da inserção do segmento no setor global.
Register, R (1987) Eco-city Berkeley: Building Cities for a Healthy Fu- T&C Amazônia, ano 5, n. 17, 2º Semestre. Acessado em https://
ture. North Atlantic Books, Berkeley, CA. portal.fucapi.br/tec/
índice índice
DESAFIO SEBRAE 2011 A. BIBLIOGRAFIA Guia Setorial
Van der Plas, R., Baird, S. (2010) Bicycle Technology: Understanding the Chile. Federación Ciclista de Chile. www.ciclismo.cl
40 Modern Bicycle and its Components. Cycle Publishing. Colombia. Federación Colombiana de Ciclismo. www.ciclis- 41
modecolombia.com
Vélib, (2011) Serviço de bicicletas públicas de Paris. Acessado
em www.velib.paris.fr Paraguai. Federación Paraguaya de Ciclismo. www.fpc.org.py
Yang, L., MCMinn, A., Griffin, S. J., Ogilvie, D. (2010) Interventions to pro- Union Cycliste Internationale. www.uci.ch
vide Cycling: Systematic Review. British Medical Journal, 341:c5293,
publicado online.
b. Patentes e Propriedade Intelectual
Argentina. INPI. Instituto Nacional de la Propiedad Industrial.
www.inpi.gov.ar
índice índice
DESAFIO SEBRAE 2011 B. ORGÃOS OFICIAIS Guia Setorial
Peru. INDECOPI. Instituto Nacional de Defensa de la Compe- Bicycle Racing. iBike. www.ibike.org/encouragement/racing.htm
tencia y de la Protección de la Propiedad Intelectual. www.
indecopi.gob.pe List of Bicycle Types. Wikipedia. http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_
bicycle_types
Uruguay. DNPI. Dirección Nacional de la Propiedad Industrial.
www.dnpi.gub.uy Pedaling History Bicycle Museum. www.pedalinghistory.com
USPTO.United States Patent and Trademark Office. www.uspto.gov The Wheelmen. Antique Bicycle Photographs. w w w.
42 thewheelmen.org/sections/photographs 43
WIPO. World Intellectual Property Organization. www.wipo.int
Le Musée Olympique. www.olympic.org/fr/le-musee-olympique ou
Olimpic Museum. www.olympic.org/museum
b. Patentes
Google Patents. www.google.com/patents
Patentes Online. www.patentesonline.com.br
índice índice
DESAFIO SEBRAE 2011 Guia Setorial
D. OUTRAS PUBLICAÇÕES
a. Em Espanhol
Ciclismo en carretera. Robert J. Gregor e Francesco Conconi. Ed
Hispano Europea, Espanha, 2005.
b. Em Português
A história dos esportes. Orlando Duarte. SENAC/SP.
índice índice