Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GESTÃO ESTRATÉGICA DA
MARCA E PERCEPÇÃO DIGITAL
© 2018 POR EDITORA E DISTRIBUIDORA EDUCACIONAL S.A.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida
de qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou
qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização,
por escrito, da Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Presidente
Rodrigo Galindo
Vice-Presidente de Pós-Graduação e Educação Continuada
Paulo de Tarso Pires de Moraes
Conselho Acadêmico
Carlos Roberto Pagani Junior
Camila Braga de Oliveira Higa
Carolina Yaly
Danielle Leite de Lemos Oliveira
Juliana Caramigo Gennarini
Mariana Ricken Barbosa
Priscila Pereira Silva
Coordenador
Mariana Ricken Barbosa
Revisor
Tatiane Silva
Editorial
Alessandra Cristina Fahl
Daniella Fernandes Haruze Manta
Flávia Mello Magrini
Hâmila Samai Franco dos Santos
Leonardo Ramos de Oliveira Campanini
Mariana de Campos Barroso
Paola Andressa Machado Leal
2018
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Avenida Paris, 675 – Parque Residencial João Piza
CEP: 86041-100 — Londrina — PR
e-mail: editora.educacional@kroton.com.br
Homepage: http://www.kroton.com.br/
GESTÃO ESTRATÉGICA DA MARCA E PERCEPÇÃO DIGITAL
SUMÁRIO
Apresentação da disciplina 04
Tema 07 – Storytelling 99
Por fim, mas não menos importante, o capítulo oito apresenta estraté-
gias de marketing pessoal, ou seja, como encarar você mesmo como uma
marca e desenvolver artifícios que o promovam nas relações interpesso-
ais travadas no dia a dia, tanto no trabalho como também na vida pessoal.
Objetivos
O mercado, por sua vez, deve ser encarado a nível global. A construção
de uma marca requer uma gestão contínua que busca, o tempo todo,
posicionar a marca perante os eventos que ocorrem, sejam eles internos
ou externos, estabelecendo relações harmoniosas com a sociedade para
além do cenário local.
EXEMPLIFICANDO
Em 1985, a Coca-Cola criou a New Coke como resposta às
ações de marketing realizadas pela Pepsi. Nos vários testes
cegos aplicados pela concorrente, a preferência do consumi-
dor sempre se dava no gosto adocicado da Pepsi. Temendo a
repercussão dessas ações, a Coca resolveu modificar sua fór-
mula original para igualar ao sabor da concorrente. Acontece
que a empresa teve que recuar na decisão devido à enxurra-
da de críticas vindas dos seus consumidores. A marca Coca-
Cola não remete, portanto, apenas ao sabor da sua bebida,
mas também traz nostalgia e sentimento patriótico para os
estadunidenses. Este fiasco demonstra como a Coca-Cola ne-
gligenciou vários fatores de sua própria marca ao modificar
sua fórmula. Fonte: WINTERS, Patricia. “For New Coke, ‘what
price the sucess?’”. Advertising Age, 20 mar. 1989, p. S1-S2.
Neste risco percebido pelo cliente, o produto pode não entregar aquilo
que promete. Apesar das regulações existentes no que tange a prática
publicitária (Conar, Código do Consumidor, etc.), muitos fabricantes pro-
metem desempenhos e características ausentes ou insuficientes em seu
produto.
Essa falta de alinhamento entre o que é anunciado do que é realmente
entregue acaba ferindo a credibilidade da empresa junto ao consumidor.
Neste caso, perante novas ocasiões, o consumidor pode preterir o produ-
to deste fabricante em detrimento de algum concorrente.
Ao passo que, se a experiência foi positiva e o produto surpreendeu o
cliente, muito provavelmente haja uma inclinação deste em escolher no-
vamente aquela determinada marca.
Por isso, o esforço deve ser empreendido no sentido de encantar o clien-
te, entregando não somente o prometido nas funcionalidades do produto
em si, mas também um atendimento de pós-venda, por exemplo, exce-
lente e que atenda e fidelize este consumidor.
EXEMPLIFICANDO
O esforço de encantar o cliente deve levar em consideração
a cultura dos países menos engajados com relação à marca
global em questão. Na tentativa de se aproximar do brasi-
leiro, por exemplo, a estratégia da Walt Disney Company foi
criar o personagem Zé Carioca, em 1940 (COBRA, 2006).
O risco físico diz respeito às ameaças que o produto pode representar para
o bem-estar ou saúde física do consumidor ou qualquer outra pessoa. Em
outras palavras, se ainda na etapa de fabricação desse produto houver
algum prejuízo para comunidades de pessoas, o consumidor final poderá
levar isto em consideração na hora de decidir por uma marca ou outra.
ASSIMILE
Algumas pessoas deixam de consumir não somente marcas,
como também os produtos em si, mediante o risco físico. É o
que acontece com os vegetarianos. Um documentário chama-
do “What the health?” problematiza, dentre outras coisas, as
doenças proliferadas por criadouros de porcos nos Estados
Unidos. Além disso, faz um confronto entre o que integra o
discurso sobre a saúde pela Organização Mundial da Saúde e
aquilo que é incentivado, pela publicidade, a ser consumido.
Deste modo, o risco social poderia ser diminuído na área da moda. Muitas
vezes a pessoa não tem certeza se aquela peça surtirá um efeito contrário
ao que ela espera, optando por levar opções que sempre compra.
EXEMPLIFICANDO
Em 2016, a Natura inaugurou sua primeira loja física.
Baseada no modelo de venda direta, a empresa busca ago-
ra diversificar o canal de venda junto aos clientes. No en-
tanto, para não criar possíveis atritos com as revendedoras,
a marca criou um programa de investimento disponibiliza-
do exclusivamente para as consultoras da marca, a fim de
tê-las à frente de suas franquias. Disponível em: <https://
g1.com/economia/pme/noticia/natura-passa-a-oferecer-o-
modelo-de-franquia-com-vendas-em-lojas-fisicas.ghtml>.
Acesso em: 30 mar. 2018.
Para concluir, este item trata das oportunidades e desafios postos atual-
mente à gestão de marcas. O primeiro deles se refere ao nível de infor-
mações que o consumidor tem contato hoje, dificultando a aproximação
de marcas entrantes no mercado ou mesmo a manutenção das marcas já
consolidadas (KELLER; MACHADO, 2006).
EXEMPLIFICANDO
Produtos sazonais, como ovos de Páscoa, podem ser um ponto
de partida para empreendedores. Considerando um aumento
de até 130% no preço deste produto do ano de 2017 para 2018,
muitas pessoas optaram por adquirir produtos artesanais de
amigos, colegas ou até mesmo decidiram produzir em casa,
Glossário
Gabarito – Tema 01
Questão 1 – Resposta: D
Branding é o outro nome dado para a área do marketing chamada
gestão de marcas.
Questão 2 – Resposta: C
Atrelado ao risco que ameaça a saúde do consumidor ou de qual-
quer outra pessoa, está o risco ao bem-estar físico.
Questão 3 – Resposta: E
Brand equity é o conceito utilizado para interpretar diferentes estra-
tégias de marca, como também mensurar o valor da mesma.
IDENTIDADE E PERSONALIDADE DE
MARCA
Objetivos
Boa leitura!
1. Identidade de marcas
Brand equity diz respeito ao valor da marca, percebido pelo cliente. Nas pa-
lavras dos autores P. Kotler e K. L. Keller (2013, p. 155): “o brand equity é o
valor agregado atribuído a produtos”, enquanto a identidade da marca “reúne
elementos díspares e os unifica em sistemas integrados” voltados para a per-
cepção do consumidor (WHEELER, 2012, p. 14).
2. Personalidade de marcas
3. Arquitetura de marcas
EXEMPLIFICANDO
Um exemplo seria o do Fiat Palio Adventure Weekend ou
ELX: Fiat representa a marca da empresa, Palio seria a mar-
ca-família, enquanto a marca individual recebe o nome de
Adventure, sendo seu modificador, ou seja, os elementos es-
pecíficos da marca individual, as designações Weekend ou
ELX (KOTLER; KELLER, 2006).
4. Extensões de marcas
ASSIMILE
Marca-mãe refere-se a uma “marca existente que origina uma
extensão de marca ou submarca”. A marca-mãe pode tornar-
se uma marca-família, também conhecida como marca guar-
da-chuva, a partir do momento que dá conta de mais de uma
categoria de produtos e podem ser expressas em marcas cor-
porativas ou da empresa (KOTLER; KELLER, 2013, p. 165).
5. Considerações finais
Glossário
Referências Bibliográficas
AAKER, David A. Construindo Marcas Fortes. Porto Alegre: Bookman, 2007.
KELLER, Kevin Lane; MACHADO, Marcos. Gestão Estratégica de Marcas. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006.
WHEELER, Alina. Design de Identidade da Marca: Guia Essencial Para Toda Equipe
de Gestão de Marcas. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
Questão 1 – Resposta: A
A identidade da marca é o fator de sustentação que busca causar rá-
pidas associações na mente do consumidor. Sua concepção deve ser
reafirmada em todos os pontos de contato com seu público-alvo, im-
pulsionando o esforço de marketing no que diz respeito à visibilidade.
Questão 2 – Resposta: E
As extensões de marca estão localizadas na hierarquia da arquitetu-
ra de marcas. Em toda sua criação, manutenção e gestão, a arquite-
tura deve reafirmar a identidade da marca, considerando também a
personalidade da mesma.
Questão 3 – Resposta: C
Ambas as asserções estão corretas, sendo que a segunda expressa
o argumento de ampliação do escopo de produtos, capaz de con-
quistar novos consumidores, que justifica a criação de extensões de
marca.
(RE)POSICIONAMENTO DA MARCA
Objetivos
ASSIMILE
A proeminência pode ser pensada como elemento circular.
Sua retroalimentação acontece mediante imagem da marca
presente na realidade do consumidor, ao passo que se o con-
sumidor adquire seus produtos ou serviços, pode acabar am-
pliando sua visibilidade perante outros consumidores que te-
rão contato indireto com a mesma. Por exemplo, quando uma
pessoa manifesta sua lealdade por produtos da Apple, adqui-
rindo todo o portfólio “I” (Iphone, Ipod, Imac, entre outros),
pessoas em seu entorno acabam tendo contato “por tabela”.
EXEMPLIFICANDO
Em média, 95% das decisões de compra são guiadas por fatores
emocionais, cujo significado ou valor o consumidor não conse-
gue verbalizar. O neuromarketing busca conhecer tais reações
que influenciam o processo de compra através de técnicas es-
pecíficas, como: eye tracking (análise dos caminhos oculares) e
face reading (leitura das expressões faciais) (ROCHA, 2015).
Para ilustrar, um teste de degustação convidou pessoas para
provarem vinhos de duas garrafas diferentes, mas com pre-
ços, respectivamente, de 10 e 90 dólares. Os pesquisados
atribuíram melhor sabor à garrafa mais cara, mas, o que eles
não sabiam era que se tratava do mesmo vinho, mas em gar-
rafas diferentes. O peso do preço na decisão de compra, por
exemplo, não é definidamente explicado através das técnicas
tradicionais de marketing e, neste ponto, o neuromarketing
vem ganhando relevância na hora de compor uma campa-
nha eficaz de marketing.
Por outro lado, há uma tendência de moda chamada Athleisure que tende
a retirar a funcionalidade da roupa para exercícios físicos e fixá-la como
roupa casual. Este reposicionamento amplia as vendas deste tipo de ves-
tuário, pois, uma vez reposicionada, tende a alterar o enquadramento da
categoria para roupas confortáveis, independente da ocasião.
LINK
Conheça o comercial da Nextel voltado para reposicionar a
marcacom o “ruivo da Vivo”, disponível em: <https://www.you
tube.com/watch?v=-k0SLlB1N8M>. Acesso em: 27 mai. 2018.
3. Considerações finais
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 03
1. A estratégia de da marca sustenta o potencial
de ampliação nas vendas mediante “a criação de associa-
ções de marca fortes, favoráveis e exclusivas” na mente do
consumidor (KELLER; MACHADO, 2006, p. 70).
a) Elasticidade.
b) Reconhecimento.
c) Posicionamento.
d) Marketing.
e) Proeminência.
2. A ideia de elasticidade da demanda é diretamente relacio-
nada à flutuação de preços e seu impacto sobre as vendas.
Em outras palavras, quanto maior a qualidade da relação
marca-consumidor:
a) menor a sensibilidade a preço.
b) maior a sensibilidade a preço.
c) maior a dependência com relação a ajustes no preço.
d) menor a independência com relação a ajustes no preço.
e) menor a ineslasticidade com relação ao preço.
3. Investir no enquadramento da subcategoria significa inves-
tir na marca em si PORQUE a relação entre investimentos
Referências Bibliográficas
AAKER, David. On Branding: 20 Princípios que Decidem o Sucesso das Marcas.
Porto Alegre: Bookman, 2015.
BELLER, Charley; KNOWLES, Rebecca; HARMAN, Craig; BERGSMA, Shane; MITCHELL,
Margaret; VAN DURME, Benjamin. I’m a belieber: social roles via self-identification and
conceptual attributes. Proceedings of the 52nd Annual Meeting of the Association
for Computational Linguistics (Short Papers), Baltimore, Maryland, USA, jun. 23-25,
2014, p. 181–186.
KELLER, Kevin Lane; MACHADO, Marcos. Gestão Estratégica de Marcas. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006.
MARTINO, Luís Mauro Sá. Teorias da Comunicação: Ideias, Conceitos e Métodos.
4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 8. ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2013.
ROCHA, Marcos (org.). Marketing: Novas Tendências. São Paulo: Saraiva, 2015.
WHEELER, Alina. Design de Identidade de Marca: Guia Essencial Para Toda a
Equipe de Gestão de Marcas. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
Questão 1 – Resposta: C
A estratégia de posicionamento promove a marca na mente dos con-
sumidores através da comunicação desenhada para torná-la rele-
vante e proeminente frente aos demais players.
Questão 2 – Resposta: A
Quanto maior o grau de fidelidade do consumidor com a marca, me-
nor a sensibilidade com relação ao preço. Em outras palavras, caso a
marca ajuste os preços praticados, menor o impacto com relação às
vendas.
Questão 3 – Resposta: D
Segundo David Aaker (2015), investir no enquadramento da subca-
tegoria significa investir na marca em si, pois a coloca em evidên-
cia perante os demais players. Deste modo, se a subcategoria vence,
a marca vence junto, aumentando sua proeminência no mercado
competitivo.
BRANDING SENSORIAL
Objetivos
A “alma da marca” seria a forma com que a marca pode expressar sua es-
sência através de valores expressos em elementos tangíveis. Deste modo,
a marca pode alinhar expectativas com clientes, colaboradores e outros
stakeholders de maneira mais efetiva. Estabelecendo um conjunto central
de valores, portanto, a marca pode expandir e compor diversos posicio-
namentos sem ferir aquilo que ela, de fato, representa no mercado para
os consumidores.
2. Multissensorialidade
EXEMPLIFICANDO
Extraindo um exemplo técnico do livro “Fisiologia humana
ilustrada”, a explicação acima pode ser ilustrada através da
definição do que vem a ser um estímulo adequado que, por
sua vez, “é um estímulo específico para o sistema sensorial,
capaz de estimular os receptores sensoriais em questão
(e somente estes). Assim, uma luz com um comprimento de
onda de 400 a 700 nm estimula os fotorreceptores da retina”
(MAURER, 2014, p. 170).
LINK
Em anais do VII Painel de Reflexões sobre o Insólito na nar-
rativa ficcional, intitulada “Insólito, mitos, lendas, crenças”
(2011), há um capítulo dedicado ao âmbito do design. Nesta
seção, existe um artigo que articula o ponto de vista teórico
de Charles S. Peirce, ou seja, da semiótica, para explicar o
sucesso da marca Imaginarium mediante os objetos diferen-
ciados vendidos na loja. Outro artigo traz ainda a noção de si-
nestesia e como, até mesmo sons e cores, podem evocar di-
ferentes percepções e recepções no indivíduo, apresentando
uma experiência completa ao articular diferentes elementos
no que diz respeito à marca e ao design. O livro está disponí-
vel em: <http://www.dialogarts.uerj.br/admin/arquivos_tfc_
literatura/VII_painel_II_enc_nac_simposio_5.pdf#page=221>.
Acesso em: 31 mai. 2018.
Segundo Martin Lindstrom (2012), o paladar é o mais fraco dos cinco sen-
tidos. Como exemplo, no programa culinário Master Chef Brasil, os par-
ticipantes foram convidados a provarem, vendados, vários cubinhos de
alimentos diferentes de 1 polegada, com o objetivo de acertar cada um
dos 14 elementos ali apresentados. A maioria deles não acertou sequer
50% dos itens. Isso demonstra, novamente, como o ser humano confia na
visão, mais do que noutros sentidos.
ASSIMILE
Em linhas gerais, criar estratégias multissensoriais traz am-
plo potencial de atrair a atenção, mas também de criar víncu-
los mais afetivos com o público-alvo. Trabalhar a marca em
vários níveis de consciência do indivíduo pode trazer laços de
valor inestimável para as marcas, ainda mais no cenário de
saturação visual atual.
4. Considerações finais
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 04
1. A estratégia intitulada refere-se à criação
de estímulos voltados para criação de gatilhos no intuito
de aumentar o valor da marca, tornando-a distinta das
concorrentes.
Qual dos termos a seguir completa adequadamente a la-
cuna exposta acima?
a) reação multissensorial.
b) marca complexa.
c) branding sensorial.
d) negociação de sentidos.
e) co-branding.
2. O branding sensorial revela o potencial de inclusão social
PORQUE a composição multissensorial estimula mais de
um sentido, incluindo olfato, paladar e tato nos pontos de
contato com o consumidor.
Referências Bibliográficas
BATEY, Mark. O Significado da Marca: Como as Marcas Ganham Vida na Mente
dos Consumidores. Rio de Janeiro: Best Business, 2010.
KELLER, Kevin Lane; MACHADO, Marcos. Gestão Estratégica de Marcas. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2006.
LINDSTROM, Martin. Brand Sense: Segredos Sensoriais por Trás das Coisas que
Compramos. Porto Alegre: Bookman, 2012.
MAURER, Martin H. Fisiologia Humana Ilustrada. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.
OLIVEIRA, Rafael Morais de; BRAGA, Nívea Pimenta. Os cinco sentidos no Marketing:
a importância dos estímulos multissensoriais para despertar a emoção e gerar in-
clusão social. XVIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste
(Intercom), realizado de 3 a 5 de julho de 2013.
ROCHA, Marcos (org.). Marketing: Novas Tendências. São Paulo: Saraiva, 2015.
Questão 1 – Resposta: C
Branding sensorial diz respeito ao conjunto de estímulos, para vá-
rios sentidos, que a marca estabelece para criar associações fortes
e exclusivas na mente do consumidor a fim de diferenciar-se dos
concorrentes.
Questão 2 – Resposta: C
Ambas as asserções estão corretas e se complementam. Justamente
por estimular mais de um sentido, o branding sensorial explora ou-
tros estímulos que não somente da visão. Esta estratégia tem po-
tencial de incluir, socialmente, pessoas com, neste caso, deficiência
visual.
Questão 3 – Resposta: D
Ao estudar o sentido do olfato, você passou a conhecer o potencial
de resgate gustativo que ele promove. Claro que os demais sentidos
podem resgatar memórias gustativas, mas nenhuma delas se iguala
ao olfato, sentido no qual a pessoa pode sentir até mesmo o sabor
através do aroma de um prato.
ASPECTOS LEGAIS
Objetivos
LINK
Castro, Tapajós e Santos (2017) exploraram as marcas de em-
presas de contabilidade registradas no Brasil, apresentan-
do dados do INPI como base para a discussão. Na amostra,
compreendida entre os anos de 2012 e 2016, 816 empresas
de contabilidade (correspondente à aproximadamente 83%
do total de registros analisados) trazem o termo “contabili-
dade” no nome. Disponível em: <http://www.redalyc.org/
html/1995/199552192028/>. Acesso em: 11 jun. 2018.
ASSIMILE
No Brasil, existe a necessidade de registrar formalmente a
marca para que não incorram ônus jurídicos e financeiros
com relação ao uso indevido de marca já registrada por outra
empresa ou pessoa física. Ou seja, caso tenha interesse de
trabalhar com determinada marca, a empresa deve procurar
EXEMPLIFICANDO
Como exemplo de espaços virtuais de compartilhamento de
saberes, há inúmeros cursos disponíveis na plataforma cha-
mada Edx que reúne conteúdo de grandes universidades, in-
ternacionalmente reconhecidas, como Harvard, Berkeley e o
MIT (Massachusetts Institute of Technology). Conheça esta pla-
taforma e-learning disponível em: <https://www.edx.org/>.
Acesso em: 14 jun. 2018.
EXEMPLIFICANDO
No caso de uma personalidade pública, como um ator da no-
vela das 8, por exemplo, começar a compor o comercial e
outras peças publicitárias da marca, esta, por sua vez, recebe
o endosso daquele, ganhando associações positivas com re-
lação ao ator. Dito de outro modo, se o ator tem boa reputa-
ção, sendo percebido como confiável, a marca também am-
plia seu status para aquele público cativo da personalidade.
1.4. Patentes
Glossário
Referências Bibliográficas
BARBOSA, D. B. Uma Introdução à Propriedade Intelectual. 2. ed. Rio de Janeiro:
Ed. Lumen Juris, 2003.
KELLER, Kevin Lane; MACHADO, Marcos. Gestão Estratégica de Marcas. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2006.
LINDSTROM, Martin. Brand Sense: Segredos Sensoriais por Trás das Coisas que
Compramos. Porto Alegre: Bookman, 2012.
LOBO, T. T. Introdução à Nova Lei da Propriedade Industrial. São Paulo: Atlas, 1997.
Questão 1 – Resposta: A
A alternativa correta é aquela que traz o termo licenciamento, cuja
definição, segundo a ABRAL (Associação Brasileira de Licenciamento),
significa proteção legal para que o detentor, criador ou autor de de-
terminada propriedade intelectual possa autorizar ou ceder o direito
de uso a um terceiro.
Questão 2 – Resposta: A
O aparato legal prevê a apropriação de informação genética para
pesquisa e desenvolvimento tecnológico com finalidade comercial.
Desta forma, empresas podem utilizar patentes para criação de van-
tagem competitiva através da inovação.
Questão 3 – Resposta: D
Segundo o Ecad, o direito autoral é concedido para a pessoa física ou
jurídica criadora de determinada obra intelectual. Esta proteção legal
confere a garantia de ganhos patrimoniais e benefícios morais que
resultem da exploração de suas criações. Para efeito legal, portanto,
os direitos autorais são divididos, basicamente, em morais (assegu-
ram a autoria) e patrimoniais (aspecto relacionado à geração de re-
ceita própria ou via terceiros).
Objetivos
Há alguns pressupostos gerais para qualificar uma situação ocorrida na or-
ganização como possível crise: acontecimento não planejado; repentino;
envolve muitas pessoas; causa confusão, quando não pânico; ameaçador;
emotivo; desperta o interesse público; gera más notícias; necessita de ime-
diata atenção; se espalha com facilidade; produz informações desencontra-
das; fora de controle; extraordinário; cria tensão e gera curiosidade, inte-
resse (FORNI, 2015, p. 8).
Além disso, três são as condições para que se possa classificar a crise:
ameaça eminente, ou seja, riscos e outros aspectos negativos que pos-
sam resultar em crises; nível de incerteza elevado, preocupando a ponto
de canalizar total atenção e esforços dos gestores envolvidos; e, por últi-
mo, necessidade de ação imediata, uma vez que o timing é crucial nos mo-
mentos de crise, pois, em caso de demora, há possibilidade de interpretar
a empresa como omissa no caso (FORNI, 2015).
LINK
Os dados citados no “Para Saber Mais” acima, são do ICM
– Institute for Crises Management, instituto que cataloga as
principais razões de crise nas corporações do mundo intei-
ro, a cada ano. Disponível em: <https://crisisconsultant.com/
icm-annual-crisis-report/>. Acesso em: 23 jun. 2018.
A construção de valor para o cliente passa por três fases: seleção do valor,
fornecimento de valor e comunicação do valor. Enquanto a primeira fase
busca posicionar o produto/serviço de acordo com a segmentação asser-
tiva do mercado, o segundo preocupa-se com as características específi-
cas, mas também com o preço e o canal de distribuição do mesmo. E, por
último, o anúncio e a promoção ficam a cargo da terceira etapa (KOTLER;
KELLER, 2013).
Por exemplo, um incêndio pode ser criminoso caso a empresa esteja ne-
gligenciando medidas de segurança básicas, previstas por lei e fiscali-
zadas por órgãos públicos, que emitem normas e diretrizes para evitar
acidentes como esses, de incêndio. É o caso da Lei nº 13.425 de 30 de
março de 2017, que dispõe de diretrizes gerais para combater incêndios
em estabelecimentos, edificações e áreas públicas que contam com trân-
sito de pessoas.
Esta perspectiva traz potencial mais amplo para o marketing no que diz
respeito à preservação e fomento da visibilidade da marca. Nas palavras
de Aline Wheeler (2012, p. 58), “o novo modelo de negócios para todas as
marcas é ser socialmente responsável, ecologicamente consciente e lu-
crativo”. O ponto de imbricação entre os elementos citados por Wheeler,
deve traduzir o objetivo de toda e qualquer organização, nos dias atuais.
ASSIMILE
A mobilidade e a conectividade são aliadas do consumidor,
tanto na hora de denunciar, como também de pesquisar as
opções existentes no mercado, ou seja, concorrentes e subs-
titutos. E, por isso, a autenticidade da organização conta mui-
to no decurso do processo de decisão de compra, hoje.
3. Considerações finais
Glossário
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 06
1. A gestão de risco e crise tem poder de prever todas as si-
tuações adversas possíveis PORQUE as crises corporativas,
apesar de serem, em grande parte, previsíveis, podem ser
atingidas por fatores imprevistos, como guerras, epidemias,
dentre outras crises que a açoitam de maneira indireta.
Referências Bibliográficas
AAKER, David. On Branding: 20 Princípios que Decidem o Sucesso das Marcas.
Porto Alegre: Bookman, 2015.
Brasil. Lei n. 13.425 de 30 de março de 2017. Estabelece Diretrizes Gerais e Ações
Complementares Sobre Prevenção e Combate a Incêndio e a Desastres em
Estabelecimentos, Edificações e Áreas de Reunião de Público. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13425.htm>.
Acesso em: 23 jun. 2018.
FORNI, João José. Gestão de Crises e Comunicação: O Que Gestores e Profissionais
de Comunicação Precisam Saber Para Enfrentar Crises Corporativas. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 2015.
KNIGHT, Frank. Risk, Uncertainty and Profit. Londres: Houghton Mifflin, 1921.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 14. ed. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2012.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Marketing Essencial: Conceitos, Estratégias e
Casos. 5. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
ROCHA, Marcos. Marketing: Novas Tendências. São Paulo: Saraiva, 2015.
TALEB, Nassim N. A lógica do Cisne Negro: o Impacto do Altamente Improvável.
Rio de Janeiro: BestSeller, 2008.
WHEELER, Alina. Design de Identidade da Marca: Guia Essencial Para Toda a
Equipe de Gestão de Marcas. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
Questão 1 – Resposta: B
Qualquer planejamento prévio de ações em momentos de crise ou
acompanhamento de riscos não dão conta de prever todas as possí-
veis adversidades que podem atingir a marca. A segunda asserção,
inclusive, traz o argumento que invalida a primeira asserção, citando
fatores como guerra, epidemia, etc.
Questão 2 – Resposta: A
Os termos corretos seriam: o risco – a incerteza. Enquanto o primei-
ro é mensurável e recebe tratamento quantitativo, o segundo não é
passível de quantificação. Ambos incorrem de maneira negativa para
o negócio, pensando no âmbito corporativo.
Questão 3 – Resposta: E
O marketing holístico cobre as quatro dimensões a seguir: marke-
ting integrado (diz respeito à integração dos 4 “Ps”: produto, preço,
praça e promoção), marketing de desempenho (extrapola a análise
da receita de vendas, buscando indicadores de desempenho volta-
dos para o cliente e sua experiência), marketing de relacionamento
(voltado para cultivar relacionamentos de longo prazo com consumi-
dores, fornecedores, distribuidores, acionistas e outras partes inte-
ressadas) e marketing interno (busca comunicar o público interno da
empresa, fomentando informações estratégicas acerca dos produ-
tos e outros negócios da empresa).
STORYTELLING
Objetivos
Ninguém resiste a uma boa história. Aquela contada com paixão, possui-
dora de um belo enredo e doses significativas de identificação e simpatia
do público com o herói ou heroína que se apresenta à sua frente.
ASSIMILE
Seja da perspectiva infanto-juvenil ou da perspectiva do adul-
to, as histórias servem para ilustrar conceitos, exemplificar
situações e transmitir mensagens. Desta forma, a metáfora
está para o adulto assim como o desenho animado está para
a criança, ambos ilustram de maneira eficaz e envolvem atra-
vés do encantamento (FRANCO, 2015).
E, por isso, não é à toa que o licenciamento é um grande ne-
gócio, conforme você pôde observar no capítulo passado. E,
por isso, vale destacar aqui o motivo pelo qual há uma imen-
sidão de produtos cujas vendas são potencializadas ao impri-
mir um personagem em suas embalagens, pois, justamente,
vende a história aquele que cativou, em primeiro lugar, aque-
le determinado público (FRANCO, 2015).
LINK
Sobre a teoria do Conectivismo, assista ao vídeo “Overview of
connectivism” do Dr. George Siemens, disponível em: <https:
//ed.ted.com/on/AOHfIbxQ>. Acesso em: 01 jul. 2018.
Um dos fatores que ajudam a sustentar uma boa história é sua estrutura,
que deve ter começo, meio e fim. Além disso, pontos altos, de reviravolta da
história, são chamados de plot twist e ajudam a prender a atenção do público.
Ainda, para Max Franco (2015), uma boa histórica deveria conter a de-
finição de personagens com características humanas (nem que seja no
aspecto puramente emocional), beber de fontes literárias consagradas e,
por fim, atribuir desejos aos personagens.
EXEMPLIFICANDO
A marca de sorvetes chamada Diletto contava a história de
um avô chamado Vittorio Scabin, cuja história de vida se re-
sumia em produzir sorvetes na região de Vêneto, na Itália,
até o momento em que teve que se refugiar no Brasil por
conta da segunda grande guerra.
LINK
Joe Sabia fala sobre o ato de contar histórias e o desenvol-
vimento acerca do suporte tecnológico ao longo do tempo.
Interessante notar a explicação do palestrante sobre o tema,
utilizando propriamente a técnica do storytelling para envol-
ver e cativar as pessoas da plateia. Disponível em: <https://
youtu.be/pkZtRzc9rFQ>. Acesso em: 27 jun. 2018.
Por outro lado, no inglês, há duas palavras: story seria o relato que muitas
vezes não carrega o rigor da veracidade e da verificação de informações,
LINK
Conheça a primeira propaganda da Coca-Cola com o bom ve-
lhinho, disponível em: <https://www.propagandashistoricas.
com.br/2013/11/coca-cola-primeira-propaganda-com-papai.
html>. Acesso em: 01 jul. 2018.
LINK
Agora um comercial sobre ursos polares e a felicidade de
abrir uma garrafa de Coca, disponível em: <https://youtu.be/
S2nBBMbjS8w>. Acesso em: 01 jul. 2018.
Glossário
Gabarito – Tema 07
Questão 1 – Resposta: A
A prática de contar grandes e encantadoras histórias para o públi-
co é chamada de storytelling. Tal prática remete a uma das moda-
lidades de comunicação seminais da raça humana. Existe a crença
que o ato de contar histórias nasce ao redor de fogueiras do período
pré-histórico.
Questão 2 – Resposta: C
O storytelling transcende o ato de contar histórias, pois pretende-
se ser instigante a ponto de atrair e reter a atenção do público, en-
volvendo-o com narrativas encantadoras apoiadas em arquétipos.
Portanto, o público do storytelling é o atento.
PERSONAL BRANDING
Objetivos
1. A importância do autoconhecimento na
construção da marca pessoal (personal branding)
Conhecer sua própria estrutura de valor é o mesmo que deter o poder da in-
formação acerca daquilo que você valoriza ou abomina. E, mais do que isso,
o ajuda a compreender conflitos ou incômodos sofridos ao confrontar a sua
própria estrutura de valor com a das pessoas que o cercam no dia a dia.
LINK
Você pode enviar cartas futuras a você mesmo, definindo da-
tas específicas que o ajudarão a manter o foco nos planos
traçados e nos sonhos almejados, galgando patamares ao al-
cançar metas pontuais acerca de objetivos preestabelecidos
mais amplos. Disponível em: <https://www.futureme.org>.
Acesso em: 01 jul. 2018.
LINK
Outra ferramenta interessante que pode ser utilizada para or-
ganizar os passos da sua jornada de crescimento é o Trello. Lá
você pode organizar quadros que o ajudarão a localizar a atu-
al situação do plano traçado, bem como etapas anteriores e
posteriores, através de indicações gráficas bastante intuitivas.
Disponível em: <https://trello.com>. Acesso em: 01 jul. 2018.
Por outro lado, a linguagem não verbal detém o poder da primeira impres-
são. Ou seja, a forma como você se veste, se movimenta, gesticula, ou até
mesmo sua postura, indicam sua posição social. Segundo Cláudia Mônica
Ritossa (2012b), 55% dos fatores que compõem a primeira impressão são
controláveis, ou seja, estão associados a expressões faciais, postura, mo-
vimentação corporal, contato visual e aparência física. Os demais fatores
são incontroláveis e estão associados a idade, sexo, etnia, etc.
Você é resultado da soma das ações que tomou no passado e vem toman-
do até então, sejam elas relacionadas com sua imagem ou com relação às
suas deficiências ou qualidades que possui (RITOSSA, 2012b).
Por fim, vale a pena investir tempo cuidando da imagem pessoal, estabe-
lecendo planejamentos estratégicos e ações assertivas que te forneçam
oportunidades e te abram portas. Mas, principalmente, não esqueça que
sua postura reverbera em todos a sua volta, positiva ou negativamente.
Ao chegar na cidade, Bola foi visitar sua amiga de longa data e elo-
giou seu pastel de espinafre com ricota. A ideia logo surgiu da boca
3. Considerações finais
Glossário
• Branding: processo de criação e manutenção da marca.
VERIFICAÇÃO DE LEITURA
TEMA 08
1. O chamado marketing pessoal diz respeito ao conjunto de
técnicas, atividades e processos voltados para promoção
da imagem pessoal. Qual dos processos abaixo auxilia na
construção da marca pessoal?
a) Autoconhecimento.
b) Vitimismo.
Referências Bibliográficas
CIAMPA, Amábile de Lourdes et al. Marketing Pessoal e Empregabilidade: do
Planejamento de Carreira ao Networking. 1. ed. São Paulo: Editora Érica, 2014.
CILETTI, Dorene. Marketing Pessoal. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2017.
GOLEMAN, Daniel. Trabalhando com a Inteligência Emocional. Objetiva: Rio de
Janeiro,1999.
Gabarito – Tema 08
Questão 1 – Resposta: A
Questão 2 – Resposta: A
Questão 3 – Resposta: E