Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo
Características Comuns (Vaz/Horta)
o Renovação da cultura;
o Crítica – a quem se opõe à renovação.
Ilustração:
o Todorov 3 bases:
Autonomia: privilegiar o que escolhemos e decidimos por nós
mesmos em detrimento daquilo que nos é imposto por uma
autoridade externa.
Emancipação: subtrair-se de toda tutela imposta pelos
homens de fora;
Libertação e Construção de Novas Normas.
Finalidade Humana dos Nossos Atos;
Antropocentrismo/Humanismo.
Direitos inalienáveis.
Universalidade:
Igualdade entre os homens implica universalidade.
o Lima Vaz:
Razão capaz de emancipar o homem
Libertar o homem pela ciência.
Caráter pedagógico.
Humanidade como valor supremo.
História: melhor tempo vivido é o presente.
As Três Ilustrações:
Inglesa: empirismo, liberalismo e deísmo;
Francesa: caráter crítico – crítica do absolutismo e
apologia à tolerância.
o Mayos: mais atrasada, mais agitada, exaltada e
radical nas formas (ainda que não no conteúdo)
Alemã: programa de modernização da cultura.
o Formação da Cultura.
o Mayos: mais acadêmica e menos agressiva
contra a religião.
o Berlin:
Newton;
A única maneira de se responder a essas questões é pela razão
– agindo dedutivamente como na matemática e indutivamente
como nas ciências da natureza.
O que Newton fez com a física pode ser feito à ética e
à política.
Fontenelle: “um trabalho de política, moralidade ou
criticismo, talvez até de literatura, será melhor,
considerando tudo, se feito pelas mãos de um
geômetra”.
o Mayos:
Muitos pensadores do século XVIII começaram a manifestar
algo básico e comum: orientando-se a uma espécie de
paradigma, episteme, mentalidade, cosmovisão, uma atitude
mais ou menos psicológica ou, pelo menos, um espírito ou
estilo comuns e compartilhados.
Os propagandistas da Ilustração foram franceses, mas seus
santos padroeiros e pioneiros foram ingleses.
Ilustração (exceção da Alemanha: Wolff): separar metafísica
de ciência; renúncia de sistemas totalizadores.
Discurso menos sistemático: o tratado é substituído
pelo panfleto.
Romantismo:
o Uma grande quebra na consciência europeia (Berlin)
o Característica mais Clara: Crítica ao Racionalismo (Horta)
Recuperar as dimensões passionais, emocionais e simbólicas.
Razão como desumanizante (Vaz).
Primazia da intuição e sentimento (Vaz).
Emocional (Horta)
Reivindicação global das faculdades humanas (Mayos)
“Unidade vital do Humano” (Mayos)
Valorização do gênio e criação artística (Reale).
Schlegel.
Preponderância do subjetivo – inverter a subjetividade como
o único verdadeiro e autêntico. (Mayos)
Religião: diálogo íntimo estabelecido na própria
consciência.
Desde a interioridade e espontaneidade do sujeito se
constrói e valida toda a realidade.
Não se pode exercer a razão separa das outras faculdades ou
completamente além da experiência real e vital concreta de
cada indivíduo (Mayos)
Ilustração identificava o humano com a razão (Mayos)
o “Todo romântico tem sede de infinito” (Reale e Berlin)
o Volta à natureza (Vaz);
o Organicismo: primazia do orgânico sobre o mecânico (Vaz)
Sociedade precede o indivíduo (Vaz).
Rejeição do mecanicismo ilustrado (Horta)
o Nostalgia do passado e do futuro (Horta).
Ligação com a história e tradição (Horta)
o Também é plural (Horta).
o Liberdade (Reale).
o Integridade, Sinceridade, Dedicação a um ideal (Berlin).
Viver por si próprio (Hartmann)
Autenticidade sobre o objetivo (Mayos)
o Hartmann:
Mais poesia que filosofia;
Ver a vida num sentido novo.
Ilustração e Romantismo e a Subjetivação:
o Tanto Ilustração como o Romantismo têm um papel chave na
progressiva acentuação dos processos de subjetivação.
Progressiva aprofundação no papel decisivo do sujeito.
o Projeto Moderno: renunciar toda pretensão que não pudesse ser
validade desde o estritamente humano.
Razão + Sujeito.
Até que ponto esse projeto deve se basear exclusivamente no
sujeito pensante e em uma razão meramente instrumental –
modelo de conhecimento científico.
Descartes: a racionalidade do mundo só pode ser
fundamentada rigorosamente a partir do sujeito pensante.
o Iluminismo:
Acentuada Subjetivação em Kant:
Ética e Revolução Copernicana;
A racionalidade é validada pelo foco crítico do
sujeito e este deve constituir-se e validar-se graças
àquela racionalidade.
Confiança na razão de alcançar um acordo
intersubjetivo universal.
O subjetivismo se equilibra com a universalidade – só
a razão alcança o acordo intersubjetivo.
Põe a própria subjetivação por cima de qualquer
objetividade que não tenha sido validada por e desde
uma racionalidade que, a sua vez, se valida mediante a
íntima e privada subjetivação ou a pessoal faculdade
do entendimento.
Prioridade da subjetivação sobre o dado e institucionalizado.
Julgar o mundo e as instituições desde si mesma.
o Romantismo:
Novo Conceito de Sujeito:
Destrói o instável equilíbrio ilustrado;
Não é pura razão: é emoção, é intuição;
o O conceito iluminista de homem é muito
pobre.
o A diversidade e proliferante riqueza do
humano coloca em xeque o equilíbrio ilustrado
e o domínio absoluto da razão.
A objetividade é determinada pelo
sujeito – só que este não é mais mera
razão, mas sentimento e intuição.
Não conhecer valores, mas cria-
los (Berlin)
Não há mais a racionalidade
intersubjetiva para balancear.
O mundo não é mero objeto: todo orgânico.
O individualismo romântico se opõe ao universalismo
da razão.
o O Romantismo anseia por nova unidade: compatibilizar a autonomia
radical da subjetivação com a comunhão com o supraindividual.
Indivíduo e coletividade;
Razão e sentimento;
Homem e Natureza;
Sujeito e Objeto.
Alguns Pensadores Românticos:
o Schlegel:
Arte e Filosofia: chegar ao infinito pelo finito.
Arte: síntese do finito e infinito.
Ironia: sentido de inadequação em relação à infinitude
exercendo nela o elemento do humor.
o Schleiermacher:
Religião: intuição e sentimento do infinito.
Intuir o universo.
o Holderlin:
“O que para mim não é o todo, e eterno todo, não é nada para
mim”.
Dialética: entusiasmo e aflição;
Esperanças de plenitude e totalidade – o divino em
nós;
o Divino como imanente;
Superar a cisão entre homem e divino.
Homens mortais e divina
natureza.
o A miséria humana consiste no esquecimento
do divino que permanentemente nos envolve.
Negatividade: a inevitabilidade do fracasso;
o Cisão homem-divino.
o A negatividade não se exorciza.
o Contra o fracasso do processo de emancipação,
ele só tem o mesmo processo.
Tirar força de sua fraqueza e voltar
para o entusiasmo.
Esperança: houve uma época em que
não era assim (Grécia Antiga) e há de
retornar este momento.
A idade de ouro é a única
alternativa à cisão.
Emancipação: exortação emancipatória à fraternidade
universal no entusiasmo.
Poeta: oferece ideais divinos ao homem;
o Conduzir à reconciliação da finitude com
infinitude.
o Abandonado em um mundo de onde sumiu o
divino.
Ideal emancipatório fadado ao fracasso.
Projeto Político: ligado à união
de homens entusiastas,
dionisíacos e felizmente
apaixonados.
o Herói: volta-se à humanidade em sua solidária
vontade emancipatória.
Natureza como descanso momentâneo.
Amor pela grecidade;
o Schiller:
Amor à liberdade: política, social e moral.
“Só se chega à liberdade através da beleza”.
Educação estética: educação da liberdade através da
liberdade.
o Herder:
Valorização das Características Individuais e Comunitárias;
Expressionismo: uma das funções fundamentais do ser
humano é se expressar.
Vinculação Natural à Comunidades:
Instituições Naturais v. Construções Artificiais;
o Organicidade: todos os indivíduos gozam de
seu próprio lugar e são membros do conjunto
social como todo orgânico que se autorregula e
busca a harmonia global.
o O ser humano só pode ser definido a partir de
sua integração em uma coletividade natural.
o O que o homem fez (instituições artificiais) o
homem mesmo pode desfazer – especialmente
quando vão contra a natureza.
Horta: Ilustração e Romantismo – contradição estrutural da
modernidade/tensão constitutiva da modernidade.
Linhas Gerais: Padre Vaz
Características Comuns:
o Renovação da Cultura;
o Crítica do que se opunha à renovação.
Ilustração:
o Razão capaz de emancipar o homem;
Passagem da minoridade para maioridade histórica.
Tornar viável o conceito de humanidade como valor supremo
dos próprios homens e da cultura.
Ciência: libertar o homem pela ciência.
Ideal da ilustração inglesa.
Razão sobretudo na forma de Razão Científica
(paradigmática);
Instrumento por excelência de humanização.
Educar a humanidade.
Caráter Pedagógico
o Época e História: oposição com a ideia de que o mundo antigo é
melhor;
Melhor tempo vivido até então é o presente.
o Cultura:
Caráter Crítico:
Característico da Ilustração Francesa;
Crítica do absolutismo e apologia à tolerância
Uma nova cultura fundada na razão:
Ilustração Alemã: programa de modernização a
cultura aspecto pedagógico;
Formação da Cultura.
Romantismo:
o Razão como desumanizante
o Volta à natureza
o Felicidade e sentimento individual.
o O importante não é conhecer a história através da Razão, mas através
das vicissitudes da vida humana;
o Organicismo: primazia do orgânico sobre o mecânico;
o Intuição e Sentimento;
Primazia da intuição e sentimento sobre razão analítica
Hegel: nova concepção de Razão que não exclua o aspecto
dialético da vida.
o Pensar a sociedade holisticamente:
Sociedade precede o indivíduo;
Crítica ao individualismo.
Estado como organismo vivo ao qual os indivíduos se
integram.
Crítica ao contratualismo.
Romantismo: Hartmann
O romantismo não tem um dogma, nem princípio, nem objetivo, nem
programa, nada que se situe dentro dum pensamento definido ou dum
sistema de conceitos. O romantismo puro como tal é tudo menos filosofia;
mais próximo dele se encontra a poesia.
O romantismo é uma atitude vital de índole própria.
Ver a vida num sentido novo.
Viver por si próprio, verdadeiramente, sem máscaras nem mentiras.
O romantismo no seu ser mais profundo é semelhante à mística e adversário
natural do Iluminismo. Defronta apaixonada e ardorosamente a falta de
ideias do racionalismo prosaico, a desespiritualização do mundo levada a
efeito pelo «bom senso»; a sua vida é totalmente a da Ideia.
Filosofia? Cada um deu às suas intuições um cunho mais ou menos
conceptual
Pensadores Românticos
Herder (Mayos):
o O que o homem fez, não a natureza, ou seja, as instituições artificiais,
o homem mesmo pode desfazer ou refazer se assim se desejar.
o O homem plenamente integrado na comunidade, consciente de que
coincidem o bem comum e o bem-estar pessoal, tem o direito e dever
de liberar-se dos males que afligem a ele e à coletividade.
Holderlin (Mayos):
o Holderlin se atreve a pensar – a cantar se se prefere – tanto um ideal
emancipatório universal e sem limites (o divino), como seu inevitável
e racial fracasso. Não faz concessão nenhuma aos dois extremos: aqui
está sua grandeza.
o Podemos interpretar toda obra de Holderlin a partir da coerência de
seu ponto de partida: o que para mim não é o todo, e eterno todo, não
é nada para mim.
o Plena Emancipação Humana: no entusiasmo (endeusamento), que
conduz o homem (filósofo e poeta) mais além de si mesmos – de
deus limites.
Na fogosidade do ânimo, está o homem verdadeiramente em
si mesmo.
o A finitude, a miséria de nossa situação caída, consiste precisamente
no esquecimento – a ausência de percepção ou empatia – do divino
que permanentemente nos envolve.
o Para Holderlin, há um momento de negatividade. Mas ele não é,
como em Hegel, um momento para ser superado alcançando um
ponto de partida superior.
A negatividade não se exorciza em Holderlin. A negatividade,
o fracasso do projeto emancipatório entusiasta, se impõe de
maneira radical e não se deixa dissolver facilmente em uma
superação racional. Holderlin se vê forçado a absolutamente a
inevitabilidade do fracasso, do suplício ante a perda do
entusiasmo liberador e divinizador.
Holderlin não tem ante o desalento nenhuma outra esperança
que a convicção – posta sempre a prova – de que o mundo
não pode ser sempre assim, que houve uma época – essa
Idade de Ouro da Grécia Clássica – na qual não foi assim e
que há de retornar o momento que que não será assim.
Contra o fracasso do seu projeto emancipatório, Holderlin não
tem nada mais que este mesmo projeto.
o O homem está só – só consigo mesmo – nesta dialética (projeto
emancipatório e seu fracasso) e ante a negatividade. Se quer
evitar ser absorvido pelo nada, o sobra unicamente o recurso de
tirar forças da fraqueza de si mesmo. Armar-se de valor, confiar
que há deuses, que nele habita um deus, que está destinado à
divina infinitude e tentar uma vez e outra vez.
o A Pátria Buscada: um refúgio, o único e último refúgio, mas
temporal, momentâneo e supletório.
o Os ideais holderlianos de Vereinung (unificação) e hen kai pan
indicam que só se pode sair da cisão com o entusiasmo fraterno e
universal. A idade de ouro é a única alternativa a esta cisão e à
miséria do presente.
o O homem está condenado a reiniciar uma e outra vez o mesmo
projeto fraterno-emancipatório, mais além dos sucessivos fracassos e
uma vez curado das feridas e tendo recuperado a coragem.
o Holderlin é sobretudo o cantor poético de uma intermitente
exortação emancipatória do homem.
Exortação emancipatória à fraternidade universal do
entusiasmo.
o Tarefa dos poetas: unir os dois mundos, fazer humanos os deuses e
divinos os homens, conduzi-los pelos sagrados caminhos da
infinitude.
A divindade não é transcendente – como não é o labor dos
poetas. Ambas são mundanas (no sentido físico) e se
inscrevem imanentemente neste mundo e não mais além no
transcendente.
O poeta é o titã que intenta unir o mundo infinito e o finito –
com o risco que intentos desta envergadura sempre
apresentam e que Holderlin sempre está consciente. Assim, se
esforça por fechar a ferira que há dividido o homem.
O poeta deve conduzir em último extremo à reconciliação da
finitude com a infinitude.
o O ideal emancipatório não é de fácil realização, mas está condenado
ao mais trágico fracasso. O presente miserável, o triste agora,
condena os poetas aos fracassos e à perda de suas virtualidades.
o O eterno retorno – intermitente, mas inevitável – marca de forma
indelével o canto e a personalidade de Holderlin.
o O poeta (que aspira lucidamente, mas de maneira irrevocável, à
plenitude) se encontra só, abandonado em um mundo onde há fugido
o divino. Mas ainda assim Holderlin não se rende: o poeta pode
recorrer ao sonho, à poesia, e desde ela elevar seu canto outra vez.
Será um canto triste e derrotado, mas também um canto renovado
para a emancipação, indicando sempre o caminho até a divindade, até
a plenitude.
o A política de Holderlin é uma política de entusiasmo, de uma união
íntima e no sentimento que projeta os homens mais além de si
mesmos.
E se há um projeto político coletivo, este está intimamente
unido à união fraternal de homens entusiastas, dionisíacos e
felizmente apaixonados. Para Holderlin, não há um projeto
político sem um projeto fraterno, entusiasta e passional.
o Holderlin parte de uma aspiração hiperbólica típica no romantismo e
que poderíamos qualificar de fáustica: parte sempre de um anelo pela
superação da cisão que impede os homens de ser e se sentir divinos.
Este anelo é tão irredutível quando predestinado ao fracasso e intuído
como impossível.
o Frente ao mal estar que o dessossego pela cisão que percebe em sua
época, na Alemanha, o autor se propõe a restauração da época grega,
da pátria grega de todos homens entusiasticamente divinos.
o O espírito humano parece incapaz de superar a cisão que o marca. O
homem é, no universo, o único ser caído.
o O Herói:
É para o povo, para a humanidade. Sua tarefa se volta
tragicamente em favor da humanidade em uma solidária
vontade emancipatória.
Superar a oposição: a contradição entre mundo humano e
divino, entre homens mortais e a divina natureza.
O herói nasce na cisão e a sua primeira sensação de dor
coincide com a consciência da cisão. Toda sua vida será,
desde então, uma luta para superar a dolorosa oposição.
Romantismo: Reale
Características Gerais:
o Desejo irrealizável que anseia o infinito, sentido e raiz do finito.
Filosofia e Arte.
Desejo que aspira algo a mais.
“Todo romântico tem sede de infinito”
o Natureza: vida que cria eternamente; grande organismo do todo afim
ao organismo humano.
Importância fundamental – oposição à concepção mecanicista
o Senso de pertença ao uno-todo
o Gênio e criação artística são elevados à expressão suprema do
verdadeiro e do absoluto.
o Anelo pela liberdade.
o Grecidade: revisitada e idealizada.
Schlegel:
o Arte e Filosofia: chegar ao infinito pelo finito.
Arte: síntese do finito e infinito.
o Ironia: sentido de inadequação em relação à infinitude exercendo nela
o elemento do humor.
Novalis:
o Idealismo Mágico: magia – o eu gerando o não eu;
o Superação: cristianismo – revalorização da Idade Média.
Schleiermacher:
o Religião: intuição e sentimento do infinito.
Intuir o universo.
Holderlin:
o Amor pela grecidade;
o Primado espiritual da beleza e da poesia como únicas capazes de
captar o infinito-uno;
o Divinização da natureza.
Schiller:
o Amor à liberdade: política, social e moral.
o “Só se chega à liberdade através da beleza”.
Educação estética: educação da liberdade através da
liberdade.
Berlin
O movimento romântico foi uma gigante e radical transformação;
o Uma grande quebra na consciência europeia.
Valores:
o Integridade;
Sinceridade;
Dedicar a vida a um ideal;
Martírio.
Pureza de coração;
Devoção;
Dedicação;
o Desejo pelo infinito.
Crenças do Ocidente:
o Todas questões genuínas podem ser respondidas;
o Todas as respostas são conhecíveis;
o Todas respostas devem ser compatíveis umas com as outras.
o O romantismo quebra com essa lógica.
o O iluminismo vai considerar que a única maneira de se responder a
essas questões é pela razão – agindo dedutivamente como na
matemática e indutivamente como nas ciências da natureza.
O que Newton fez com a física pode ser feito à ética e à
política.
Fontenelle: “um trabalho de política, moralidade ou
criticismo, talvez até de literatura, será melhor, considerando
tudo, se feito pelas mãos de um geômetra”.
J. Georg Hamann:
o O que o homem deseja é criar.
Criação é o inefável.
O iluminismo mata o que está vivo nos seres humanos.
Deus não é um geomêtra, é um poeta.
O século XVIII foi o triunfo da ciência.
Herder:
o Expressionismo: uma das funções fundamentais do ser humano é se
expressar.
A obra de arte é a expressão de alguém: é a voz de um
homem dizendo algo a outro homem.
Os objetos não podem ser descritos sem referência ao
propósito de quem o fez.
o Pertença: todo homem visa pertencer a um grupo ou já pertence e
fora desse grupo não se sentirá em casa.
Todo homem deseja expressar-se com palavras – mas estas
não são sua invenção, são passadas a ele por uma corrente
herdada de imagens tradicionais, que foi alimentada por
outros homens expressando a si mesmos.
O homem tem algo impalpável comum com outros
homens que a natureza pôs perto deles.
A uma qualidade de Gestalt particular que qualifica
certos grupos humanos.
o Orgânico.
o Os ideais de povos diferentes se chocam e não quer dizer que um é
superior a outro.
Pontos Centrais:
o A criação de valores é o que o homem deseja.
Invenção e criação.
o Não há estrutura das coisas – não há um padrão a se adaptar.
Mayos: Razão Geométrica
Na primeira modernidade, aparece um novo tipo de racionalidade que
destaca a matematização como sua característica mais evidente e diferencial.
o O real e o verdadeiro são identificados essencialmente por sua
capacidade de serem tratáveis e redutíveis a procedimentos
matemáticos.
Abandono de qualquer qualidade que não pode ser
quantificada;
Matemática como instrumento humano para o controle do
meramente objetual.
Os racionalistas nunca renunciam a colocarem questões metafísico-radicais,
mas estas são inseparáveis das perspectivas técnico-científicas e de sua
fundamentação última.
o Construir um sistema omnicompreensivo.
o Há um essencial impulso metafísico na razão geométrica.
o A razão é essencialmente subsistente e autofundamentadora –
completamente autossuficiente.
A razão é o que está por trás (como fundamento) do sujeito, já
que este não é nada além de pensamento estruturado
racionalmente.
o Ontoteológica: não querem isolar a questão da racionalidade, do ser e
da realidade da questão do ente perfeitíssimo.
Discípulos de Newton – ruptura: ciência sem metafísica.
o Isso vai chegar na Ilustração.