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Trabalho Psicologia 

Nós gostaríamos de iniciar a nossa apresentação com um experimento que


deixará qualquer um de vos a pensar sobre os processos mentais.   
Gostaríamos de um voluntário. (escolher alguém a força, caso ninguém se ofereça)   
Nós temos um objeto para vos apresentar, e com base nesse, terás de me dizer sem
pensar muito o que é que se encontra dentro do mesmo. Preparad@?  (Mostrar o pacote) (a
partida a pessoa irá responder bolachas, mas caso não o faça colocamos a questão “QUANDO
VAIS AO SUPERMERCADO E QUERES BOLACHAS PENSAS QUE LÁ DENTRO TEM [A palavra que a
pessoa falar]”).  (Após a resposta, uma de nós abre a caixa e tira o pano de lá de dentro) 
O que é que achas que outro colega iria responder se visse o objeto sem olhar para o seu
interior?  (a pessoa responde e nós não continuamos mais com o experimento, vamos concluí-
lo). 
Com base neste pequeno experimento da falsa crença, podemos concluir que cada um
de nós reagiria e responderia à situação apresentada da mesma maneira. E com isto, podemos
tentar compreender como é que a nossa mente funciona. A partir daqui, subdividimos o tema
da mente em três temas já conhecidos, a cognição, a conação e a emoção. 
(no  ppt, colocar um esquema.)   
Como podemos compreender as capacidades dos seres humanos? Estes 3 temas são
suficientes para nos mostrar como é que a mente funciona? A resposta a esta última questão é
óbvia, não. Estes temas levam-nos para 3 ações que nós humanos temos, o saber, o agir e o
sentir. A partir daqui, gostaríamos que nos ajudassem neste pequeno jogo de palavras (vamos
ter as palavras  [perceção, memória, aprendizagem, sentimentos, afeto, emoção, esforço,
tendência e intencionalidade] e temos as ações [sentir, saber e agir] a ideia é eles ligarem esta
merda ao sítio certo).   
Como repararam, os processos mentais são complexos, mas bastante interessantes,
vamos começar com a cognição, que como vocês disseram e muito bem, tem a presença da
aprendizagem, da memória e da perceção. 
(Como forma de explicá-lo vamos colocar o poema de Fiama Hasse Pais Brandão) (uma
de nós lê o poema, ou vemos um vídeo que o cante, ou então gravamos e colocamos esta
merda lá.) 
O poema de Fiama fala-nos do sol e da ideia de amanhecer, mas para o lermos,
compreendermos e interpretá-lo tivemos de utilizar um conjunto de capacidades e de
competências. Desta forma recorremos a perceção visual e a áreas cerebrais especializadas
nos reconhecimentos dos signos escritos, conseguimos descodificar as letras e as palavras
construindo frases com sentido. Apesar disto, recorremos a imagens e a representações
mentais como a ideia de (sol, amanhecer, clarear, palavra e erguer). É graças a memoria que
asseguramos o material necessário para podermos ler o texto e reconhecer o significado das
palavras. Apesar disso este poema não nos deixa indiferente, pois a partir deste sentimos ou
prazer ou insatisfação ao lê-lo.  
A frase de March Richelle define cognição como  
“O conjunto de mecanismos pelos quais um organismo adquire informação, a trata, a
conserva, a explora; designa também o produto mental destes mecanismos, quer seja
encarado de um modo generalizado quer a propósito de um caso particular” 
Com esta frase, conseguimos chegar à conclusão que o processo cognitivo necessita de
um conjunto de capacidades e competências para interpretarmos algo. Desta forma, o modo
de como adquirimos o conhecimento pode ser através de modos generalizados ou não, como
a perceção visual, as áreas especializadas do nosso cérebro e a memória que assegura o
material necessário para o problema que tivermos em mãos. Este, implica um conjunto de
estruturas que recebem, filtram, organizam, modelam e retêm os dados provenientes do
meio. 
Como é que se agrupam as perceções em representações internas? Como se forma a
informação sensorial? Como se retém o que aprendemos? Como se forma as recordações?
Iremos responder a todas as questões a partir da explicação dos três processos cognitivos que
vamos falar. 
A perceção é o processo cognitivo liga-nos ao mundo, visto que é esta que organiza e
interpreta as sensações de modo a reconhecermos e identificarmos o que se passa a nossa
volta. É graças aos órgãos dos sentidos que te apercebes das cores, das formas, dos sons, dos
aromas, das texturas, do frio e do calor.  
Estamos na sala de aula, onde há todo um mundo físico que nos rodeia, composto por
objetos e pessoas. Através da audição, consegues nos ouvir e os ruídos exteriores (dar
exemplo do que acontecer no momento), para além disso temos a presença do sentido
olfativo, como por exemplo os aromas que pairam nesta sala, visuais como a informação que
recebemos do lugar que estamos no momento, assim como os objetos e as pessoas que nos
rodeiam.  
Desta forma, graças a perceção, conseguimos organizar e interpretar as informações
através dos sentidos. É tão fascinante a forma como apreendemos as coisas que nos rodeiam
tão rapidamente, que nos leva a considerar a perceção como um mecanismo automático e
simples, o que não é verdade, como poderão ver a seguir. 
Processos percetivos: 
O nosso conhecimento é construído por diferentes sistemas sensoriais e pelo sentido do
equilíbrio e dos movimentos corporais. Embora a receção sensorial seja diferente para cada
órgão sensórias, existe três elementos em comum: 
 O estímulo físico 
 A sua tradução em impulsos nervosos 
 A resposta á mensagem como perceção 
A captação pura de estímulos pelos órgãos dos sentidos tem o nome de sensação. E é
através desta que podemos ver as luzes, as cores, ouvir sons, ETC.… e é com as sensações que
se inicia o conhecimento, mas este não termina com elas, não basta apenas sentir os
estímulos, é necessário interpretá-los. Estas são as bases elementares do conhecimento e
organizam-se em perceções que envolvem a organização da informação sensorial que nos
permite identifica os objetos. Já a perceção é uma operação cognitiva essencial para a
compreensão do mundo à nossa volta. 
A perceção como representação 
As informações são enviadas para diferentes áreas do cérebro, onde são representadas.
A perceção não reproduz o mundo como um espelho, o cérebro não regista o mundo exterior
como um fotografo tridimensional. Desta forma podemos falar da interpretação da realidade.
Desta forma, podemos falar de 3 constâncias. 
1. Constância de tamanho  
2. Constância da forma 
1. Constância do brilho e da cor. 
No primeiro nos temos a ideia de que o tamanho muda, mas isso só acontece devido a
distância deste. Observem esta imagem [uma estrada]  Qual destas barras é maior? (esperar
resposta) são absolutamente iguais, mas como a barra superior cobre uma área
aparentemente maior, parece-nos também maior. No entanto, como esta muito distante,
deveria de ser mais longa para poder formar uma imagem retiniana deste tamanho. Esta ilusão
tomou o nome do psicólogo italiano Ponzo, que desenvolveu este projeto. De forma a
perceberem melhor este exemplo, o vosso cérebro interpreta os dados que recebe mantendo
o tamanho constante. Não importa se as linhas têm o mesmo tamanho, mas a nossa mente
conforme a distância interpreta como se as linhas fossem de tamanhos diferentes.  
Na constância da forma, o objeto nunca forma a mesma imagem retiniana, em que a
luz é diferente, a incidência e o angulo do olhar diferentes também muda
a distância constantemente. O reconhecimento envolve sistemas elaborados como as
memorias armazenadas, as aprendizagens do sujeito, a capacidade de fazer inferências. Um
exemplo disto é esta porta que a percecionámos como retangular, mas ela perde essa forma
quando a abrimos. 
Na constância do brilho e da cor, a cor tende a permanecer constantemente do nível
de luminosidade que incide sobre os objetos percecionados, em termos de luz permanece
constante apesar das variações do nível de quantidade de luz que incide sobre ele.  Por isso
quando nos cortamos a noite, nos sabemos que o sangue é vermelho, não importa a
quantidade de luz. 
Um artista plástico, Escher afirmava: 
“(...) os olhos e a mente humana não podem estar ocupados com duas coisas ao
mesmo tempo, por isso, tem de passar de forma rápida e contínua de uma para a outra.” 
Ele refere-se ao facto da nossa atenção só selecionar uma parte da imagem, enquanto
o resto fica submergido pelo fundo. Com base no que acabamos de analisar podemos afirmar
que a perceção é um processo cognitivo complexo em que intervém as nossas
estruturas fisiológicas, ou seja os sentidos e as estruturas do sistema nervoso e as
nossas experiências pessoais, que dão sentidos e significado ao que percecionamos. 
Perceção social e cultura 
Designamos de perceção social ao processo que esta na base das interações sociais, ou
seja, como conhecemos os outros e como interpretarmos o seu comportamento, já a perceção
e a cultura, a forma como percecionamos o mundo depende e varia com a cultura e o contexto
cultural. 
Memória 

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