1) Os estudantes realizam um pequeno experimento sobre falsas crenças para demonstrar como a mente funciona.
2) Apresentam os três processos cognitivos principais - cognição, conação e emoção - e discutem como eles se relacionam com saber, agir e sentir.
3) Explicam que a cognição envolve percepção, memória e aprendizagem e ilustram esses conceitos com um poema.
1) Os estudantes realizam um pequeno experimento sobre falsas crenças para demonstrar como a mente funciona.
2) Apresentam os três processos cognitivos principais - cognição, conação e emoção - e discutem como eles se relacionam com saber, agir e sentir.
3) Explicam que a cognição envolve percepção, memória e aprendizagem e ilustram esses conceitos com um poema.
1) Os estudantes realizam um pequeno experimento sobre falsas crenças para demonstrar como a mente funciona.
2) Apresentam os três processos cognitivos principais - cognição, conação e emoção - e discutem como eles se relacionam com saber, agir e sentir.
3) Explicam que a cognição envolve percepção, memória e aprendizagem e ilustram esses conceitos com um poema.
Nós gostaríamos de iniciar a nossa apresentação com um experimento que
deixará qualquer um de vos a pensar sobre os processos mentais. Gostaríamos de um voluntário. (escolher alguém a força, caso ninguém se ofereça) Nós temos um objeto para vos apresentar, e com base nesse, terás de me dizer sem pensar muito o que é que se encontra dentro do mesmo. Preparad@? (Mostrar o pacote) (a partida a pessoa irá responder bolachas, mas caso não o faça colocamos a questão “QUANDO VAIS AO SUPERMERCADO E QUERES BOLACHAS PENSAS QUE LÁ DENTRO TEM [A palavra que a pessoa falar]”). (Após a resposta, uma de nós abre a caixa e tira o pano de lá de dentro) O que é que achas que outro colega iria responder se visse o objeto sem olhar para o seu interior? (a pessoa responde e nós não continuamos mais com o experimento, vamos concluí- lo). Com base neste pequeno experimento da falsa crença, podemos concluir que cada um de nós reagiria e responderia à situação apresentada da mesma maneira. E com isto, podemos tentar compreender como é que a nossa mente funciona. A partir daqui, subdividimos o tema da mente em três temas já conhecidos, a cognição, a conação e a emoção. (no ppt, colocar um esquema.) Como podemos compreender as capacidades dos seres humanos? Estes 3 temas são suficientes para nos mostrar como é que a mente funciona? A resposta a esta última questão é óbvia, não. Estes temas levam-nos para 3 ações que nós humanos temos, o saber, o agir e o sentir. A partir daqui, gostaríamos que nos ajudassem neste pequeno jogo de palavras (vamos ter as palavras [perceção, memória, aprendizagem, sentimentos, afeto, emoção, esforço, tendência e intencionalidade] e temos as ações [sentir, saber e agir] a ideia é eles ligarem esta merda ao sítio certo). Como repararam, os processos mentais são complexos, mas bastante interessantes, vamos começar com a cognição, que como vocês disseram e muito bem, tem a presença da aprendizagem, da memória e da perceção. (Como forma de explicá-lo vamos colocar o poema de Fiama Hasse Pais Brandão) (uma de nós lê o poema, ou vemos um vídeo que o cante, ou então gravamos e colocamos esta merda lá.) O poema de Fiama fala-nos do sol e da ideia de amanhecer, mas para o lermos, compreendermos e interpretá-lo tivemos de utilizar um conjunto de capacidades e de competências. Desta forma recorremos a perceção visual e a áreas cerebrais especializadas nos reconhecimentos dos signos escritos, conseguimos descodificar as letras e as palavras construindo frases com sentido. Apesar disto, recorremos a imagens e a representações mentais como a ideia de (sol, amanhecer, clarear, palavra e erguer). É graças a memoria que asseguramos o material necessário para podermos ler o texto e reconhecer o significado das palavras. Apesar disso este poema não nos deixa indiferente, pois a partir deste sentimos ou prazer ou insatisfação ao lê-lo. A frase de March Richelle define cognição como “O conjunto de mecanismos pelos quais um organismo adquire informação, a trata, a conserva, a explora; designa também o produto mental destes mecanismos, quer seja encarado de um modo generalizado quer a propósito de um caso particular” Com esta frase, conseguimos chegar à conclusão que o processo cognitivo necessita de um conjunto de capacidades e competências para interpretarmos algo. Desta forma, o modo de como adquirimos o conhecimento pode ser através de modos generalizados ou não, como a perceção visual, as áreas especializadas do nosso cérebro e a memória que assegura o material necessário para o problema que tivermos em mãos. Este, implica um conjunto de estruturas que recebem, filtram, organizam, modelam e retêm os dados provenientes do meio. Como é que se agrupam as perceções em representações internas? Como se forma a informação sensorial? Como se retém o que aprendemos? Como se forma as recordações? Iremos responder a todas as questões a partir da explicação dos três processos cognitivos que vamos falar. A perceção é o processo cognitivo liga-nos ao mundo, visto que é esta que organiza e interpreta as sensações de modo a reconhecermos e identificarmos o que se passa a nossa volta. É graças aos órgãos dos sentidos que te apercebes das cores, das formas, dos sons, dos aromas, das texturas, do frio e do calor. Estamos na sala de aula, onde há todo um mundo físico que nos rodeia, composto por objetos e pessoas. Através da audição, consegues nos ouvir e os ruídos exteriores (dar exemplo do que acontecer no momento), para além disso temos a presença do sentido olfativo, como por exemplo os aromas que pairam nesta sala, visuais como a informação que recebemos do lugar que estamos no momento, assim como os objetos e as pessoas que nos rodeiam. Desta forma, graças a perceção, conseguimos organizar e interpretar as informações através dos sentidos. É tão fascinante a forma como apreendemos as coisas que nos rodeiam tão rapidamente, que nos leva a considerar a perceção como um mecanismo automático e simples, o que não é verdade, como poderão ver a seguir. Processos percetivos: O nosso conhecimento é construído por diferentes sistemas sensoriais e pelo sentido do equilíbrio e dos movimentos corporais. Embora a receção sensorial seja diferente para cada órgão sensórias, existe três elementos em comum: O estímulo físico A sua tradução em impulsos nervosos A resposta á mensagem como perceção A captação pura de estímulos pelos órgãos dos sentidos tem o nome de sensação. E é através desta que podemos ver as luzes, as cores, ouvir sons, ETC.… e é com as sensações que se inicia o conhecimento, mas este não termina com elas, não basta apenas sentir os estímulos, é necessário interpretá-los. Estas são as bases elementares do conhecimento e organizam-se em perceções que envolvem a organização da informação sensorial que nos permite identifica os objetos. Já a perceção é uma operação cognitiva essencial para a compreensão do mundo à nossa volta. A perceção como representação As informações são enviadas para diferentes áreas do cérebro, onde são representadas. A perceção não reproduz o mundo como um espelho, o cérebro não regista o mundo exterior como um fotografo tridimensional. Desta forma podemos falar da interpretação da realidade. Desta forma, podemos falar de 3 constâncias. 1. Constância de tamanho 2. Constância da forma 1. Constância do brilho e da cor. No primeiro nos temos a ideia de que o tamanho muda, mas isso só acontece devido a distância deste. Observem esta imagem [uma estrada] Qual destas barras é maior? (esperar resposta) são absolutamente iguais, mas como a barra superior cobre uma área aparentemente maior, parece-nos também maior. No entanto, como esta muito distante, deveria de ser mais longa para poder formar uma imagem retiniana deste tamanho. Esta ilusão tomou o nome do psicólogo italiano Ponzo, que desenvolveu este projeto. De forma a perceberem melhor este exemplo, o vosso cérebro interpreta os dados que recebe mantendo o tamanho constante. Não importa se as linhas têm o mesmo tamanho, mas a nossa mente conforme a distância interpreta como se as linhas fossem de tamanhos diferentes. Na constância da forma, o objeto nunca forma a mesma imagem retiniana, em que a luz é diferente, a incidência e o angulo do olhar diferentes também muda a distância constantemente. O reconhecimento envolve sistemas elaborados como as memorias armazenadas, as aprendizagens do sujeito, a capacidade de fazer inferências. Um exemplo disto é esta porta que a percecionámos como retangular, mas ela perde essa forma quando a abrimos. Na constância do brilho e da cor, a cor tende a permanecer constantemente do nível de luminosidade que incide sobre os objetos percecionados, em termos de luz permanece constante apesar das variações do nível de quantidade de luz que incide sobre ele. Por isso quando nos cortamos a noite, nos sabemos que o sangue é vermelho, não importa a quantidade de luz. Um artista plástico, Escher afirmava: “(...) os olhos e a mente humana não podem estar ocupados com duas coisas ao mesmo tempo, por isso, tem de passar de forma rápida e contínua de uma para a outra.” Ele refere-se ao facto da nossa atenção só selecionar uma parte da imagem, enquanto o resto fica submergido pelo fundo. Com base no que acabamos de analisar podemos afirmar que a perceção é um processo cognitivo complexo em que intervém as nossas estruturas fisiológicas, ou seja os sentidos e as estruturas do sistema nervoso e as nossas experiências pessoais, que dão sentidos e significado ao que percecionamos. Perceção social e cultura Designamos de perceção social ao processo que esta na base das interações sociais, ou seja, como conhecemos os outros e como interpretarmos o seu comportamento, já a perceção e a cultura, a forma como percecionamos o mundo depende e varia com a cultura e o contexto cultural. Memória