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Estrutura organizacional
Ela é o resultado do processo de Organização. A seguir apresentamos um
exemplo de organograma, gráfico que representa a estrutura formal de uma
organização, os elementos que a compõem e suas ligações de supervisão e
subordinação.
6 perguntas
Que os gerentes precisam responder ao projetarem a estrutura organizacional
adequada
1. O desenho de uma organização é de vital importância para o alcance dos
seus objetivos. Essa configuração corresponde a um conjunto de elementos-
chave que devem ser considerados pelos gestores para garantir maior
competitividade. São eles:
Especialização
Determina a divisão do trabalho e como as tarefas serão subdivididas em
cargos distintos. Esta informação é relevante para a atribuição das
responsabilidades individuais e é base para os programas de treinamento.
A especialização é o grau em que as tarefas são divididas e padronizadas para
que possam ser aprendidas e realizadas de forma relativamente rápida por um
único indivíduo (SOBRAL; PECI, 2008). Claro que isto nos leva a duas
situações. Por um lado, a especialização garante maior produtividade, mas, por
outro, o excesso de especialização restringe a visão e compreensão da
Organização como um todo, o que pode afetar o processo motivacional
daqueles que atuam nos níveis mais baixos.
Cadeia de comando
Esclarece quem se reporta a quem e define os níveis de autoridade. Este
conceito tem relevância cada vez menor nas Organizações. Afinal, com a
participação dos colaboradores nos processos de tomada de decisão e a clara
definição das responsabilidades dos indivíduos, o papel gerencial se tornou
diferente e os sistemas de Controle foram modificados.
Veja a seguir como se dá um exemplo de uma cadeia de comando tradicional,
baseada na unidade de comando.
Departamentalização
Base pela qual os cargos são agrupados, dando origem às áreas,
departamentos e unidades na Organização. A departamentalização funcional é
a mais simples e pode ser utilizada em quase todas as Organizações.
Geralmente, ao iniciar as atividades, as empresas optam por esse modelo, que
subdivide os departamentos em áreas funcionais (Finanças, Marketing,
Produção e Operações, Pessoas). Outros modelos de departamentalização –
produto, território, processo e clientes – também têm espaço no mundo
corporativo.
Veja alguns exemplos:
Formalização
Define o grau de padronização existente e se refere ao que deve ser feito,
como, onde, quando e o porquê. Como a formalização também está
relacionada ao Controle sobre o trabalho executado por alguém e os
mecanismos de Controle se alteraram com o tempo, percebemos mudanças
significativas no nível de formalização em algumas empresas, apesar de ela
não deixar de existir. Em linhas gerais, ela ocorre de maneira excessiva em
funções muito burocráticas.
Relembre, por exemplo, o atendimento realizado pelo caixa em uma loja ou
quando precisou resolver um problema com a sua operadora de celular. Quem
o atendeu nos dois casos usou uma linguagem altamente padronizada. Ela é
decorrente do processo de formalização.
No passado, com as definições de cargos minuciosamente detalhadas, fazia
mais sentido que o grau de formalização fosse elevado para todos os cargos,
diferentemente do que vemos atualmente em empresas dinâmicas, em que,
cada vez mais, as pessoas dispõem de liberdade para decidirem sobre seu
próprio trabalho e controlar os recursos, reduzindo, assim, o nível de
formalização.
Margem de controle (amplitude de controle)
Define o número de subordinados que cada gestor terá sob sua
responsabilidade.
Confira o exemplo de dois tipos de estruturas: a aguda e achatada.
Em uma estrutura aguda, mais verticalizada, observe que temos menos
subordinados por gestor:
Um bom exemplo é a análise do valor das vendas de uma loja desde a sua
inauguração. Quando se compara esse desempenho, o gestor pode verificar se
as vendas estão caindo, aumentando ou mantendo-se estáveis.
Encorajar a vontade
O reconhecimento é uma das necessidades do ser humano. Vários autores
reconhecem esta necessidade como fator essencial para o engajamento das
pessoas em seu trabalho e em seus estudos sobre motivação e liderança.
Portanto, cabe ao líder ser criativo para desenvolver ações autênticas e
genuínas, capazes de reconhecer as contribuições das pessoas, estimulando-
as a entregar mais resultados.
Elevar a equipe, acompanhando os resultados, corrigindo os erros de percurso,
divulgando as conquistas, sem dúvida, são atitudes que aumentarão o
comprometimento das pessoas. O crescimento deve ser coletivo para que os
empregados não sintam que estão sendo usados. Além disso, com os
estímulos corretos, as recompensas servirão para reforçar valores e
comportamentos alinhados às demandas da Organização.
É importante lembrar: toda política de reconhecimento deve correlacionar as
recompensas às metas estabelecidas e este processo deve ser claro e
transparente. Por isso, o diálogo é fundamental, gera credibilidade e abertura
para comportamentos colaborativos e compromisso com resultados.
Essas 3 perguntas são essenciais para que você, como gestor, possa começar
a pensar nas suas necessidades de informação e desenhar seu sistema de
Controle (FNQ, 2008).
Além, claro, de se destinar especial atenção à visão pluralista de resultados, é
importante ainda avaliar:
Compliance
No âmbito institucional e corporativo, compliance é o conjunto de
disciplinas a fim de cumprir e se fazer cumprir as normas legais e
regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para o negócio
e para as atividades da instituição ou empresa, bem como evitar, detectar
e tratar quaisquer desvios ou inconformidades que possam ocorrer.
Recrutamento e Seleção
Gestão do desempenho
Gestão da remuneração
Neste processo, define-se como será o sistema de recompensas dentro da
organização, para estimular os colaboradores a entregar resultados por meio
de seu trabalho.