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TEORIAS

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PÓS-CRÍTICAS

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Diferença e Identidade: o currículo multiculturalista
E

As relações de gênero e a pedagogia feminista


QU

O currículo como narrativa étnica e racial


O

Uma coisa "estranha" no currículo: a teoria queer


O fim das metanarrativas: o pós modernismo
Uma teoria pós-colonialista no currículo
Os estudos culturais e o currículo
A pedagogia como cultura, a cultura como pedagogia
INTRODUÇÃO
N enhuma pedagogia e nenhum currículo ultrapassam ou substituem os
anteriores, em direção ao melhor, mais avançado, mais perfeito. Mas cada
pedagogia e cada currículo, cada um de nós, todos os grupos, ações,
palavras, políticas, países, povos, indivíduos somos: em metamorfose,
híbridos, mestiços, multifacéticos, polimorfos, de traços caleidoscópicos.
Somos velhos e novos, pretos e brancos, homens e mulheres, grandes e
pequenos, ricos e pobres. Somos os neutros e os da suspeita. Somos
sempre muitos, que compõem o desafio educacional do aqui-e-agora.

(CORAZZA, 2005, p. 10)


Diferença e Identidade:
o currículo multiculturalista
Diversidade cultural X Homogeneização cultural;
Caráter ambíguo do multiculturalismo;
Antropologia e a perspectiva "liberal" ou "humanista";
As perspectivas políticas ou críticas;
"Quais as implicações curriculares dessas diferentes visões de
multiculturalismo?";
Ataque à posição multiculturalista;
"O que conta como conhecimento?".
As relações de gênero
e a pedagogia feminista
O papel do gênero no processo de produção e reprodução da
desigualdade;
Feminismo X patriarcado;
A dinâmica do gênero na educação;
"Segunda fase da análise de gênero no currículo";
A neutralidade da sociedade e a reviravolta epistemológica;
Questionamentos sobre a formação da masculinidade e a pedagogia
feminista.
O CURRÍCULO COMO
NARRATIVA ÉTNICA E
RACIAL
CONCEITUANDO
O conhecimento sobre raça e etnia incorporarado no
racismo não pode ser separado daquilo que as crianças e os
jovens se tornarão como seres sociais.

Como questionar as narrativas hegemônicas de identidade que


constituem o currículo?
O QUE VOCÊ VAI FAZER
LEITURAS EM CLASSE
Apresentações são ferramentas de comunicação
que podem ser usadas como demonstrações.
Uma coisa "estranha" no currículo: a teoria queer

Que é Queer? Discussões Identidade Significação

Termo que foi Ressiginificou-se o Identidade não é algo "Não existe


utilizado por muito que é ser queer, com absoluto, mas é identidade sem
tempo, de forma a ajuda da relação com o mundo, significação. Não
depreciativa, para radicalização dos é um processo de existe significação
definir homossexuais questionamentos significação que sem poder".
como parte do sobre identidade (de supera muito o viés
estranho, incomum, gênero e sexual). ideológico das O jogo do poder.
excêntrico. discussões queer.
COMPREENDENDO O QUEER

O QUE TRAZER À AULA


Teoria Queer: um
Série: Quer Eye aprendizado pelas
diferenças

Famílias Queer
Pensar Queer!
Representatividade
Para pensar queer...

A teoria queer quer nos fazer pensar queer e não staight (certinho, quadrado);

A teoria queer nos faz questionar as identidades, a fixação delas, e questionar de modo
geral, não se restringindo ao que é biológico ou sexual;

Pelo seu caráter questionador, problematizador, pode ser entendida como subversiva,
profana, desrespeitosa, impertinente;

Ela traz a ideia de livre trânsito entre as fronteiras da identidade, não se fixa pelos
discursos.
Para pensar queer...
RESPEITO
O FIM DAS
METANARRATIVAS: O
PÓS MODERNISMO
O chamado pós-modernismo é um movimento

intelectual que proclama que estamos vivendo uma


nova época histórica .
Segundo Silva:

“O currículo pós-moderno deverá seguir a cena da sociedade


contemporânea da vida em termos políticos, sociais, culturais e
epistemológicos que é nitidamente descentrada.”

“O pós-modernismo privilegia o pastiche, a colagem, a paródia, a


ironia; ele não rejeita simplesmente aquilo que critica: ele,
ambígua e ironicamente, imita, incorpora, inclui. O pós-
modernismo não apenas tolera, mas privilegia a mistura, o
hibridismo e a mestiçagem – de culturas, de estilos, de modos
de vida.”
UMA TEORIA PÓS-
COLONIALISTA NO
CURRÍCULO

A teoria pós-colonialista do currículo tem como objetivo principal


Analisar as relações de poder entre as nações que compõem a herança
econômica, política e cultural da conquista européia.
O currículo contemporâneo,
apesar de toda transformação;

A TEORIA PÓS - COLONIALISTA É ainda moldado pelos princípios da


colonização.

As definições de nacionalidade e
“raça”, forjadas no contexto da
conquista e expansão colonial

Continuam predominantes nos


mecanismos de formação da identidade
cultural.

Como nos Estudos culturais


O outro é representado
Na teorização pós-colonial.
" Quando as obras e as
representações dos grupos
minoritários são acessados,
estamos tomando uma
postura pós-colonialista."
Carolina Maria de Jesus
Analisa as narrativas que
constroem o outro
Analisa as narrativas dos povos
colonizados
Questiona as formas de
ALÉM DISSO, A TEORIA conhecimento que privilegiam o
PÓS-COLONIALISTA colonizador
Uma perspectiva pós-colonial que
questiona as experiências
superficialmente multiculturais
(Estimuladas nas datas comemorativas
dos dias atuais.)
OS ESTUDOS
CULTURAIS E O
CURRÍCULO

Quando não se leva em consideração o caráter ético, político e histórico das


relações sociais contribui-se para a reprodução de desigualdades e injustiças
sociais.
A PEDAGOGIA
COMO CULTURA,
A CULTURA COMO
PEDAGOGIA

"Tanto a educação quanto a cultura em geral estão


envolvidas em processos de transformação da
identidade e da subjetividade."
sobre Programas de tv, jornais, filmes, series...

"[...] Do ponto de vista pedagógico e cultural não


se trata simplismente de informação e
entreterimento: trata-se, em ambos os casos, de
formas de conhecimento que influenciarão o
corportamento das pessoas de maneiras cruciais
e até vitais."

...apelam pela emoção, fantasia, sonhos, imaginação...


deixa as crianças e os jovens fascinados...
HENRI GIROUX, particularmente, tem se voltado,
cada vez mais, para análise da pedagogia da mídia. Suas análises
dos filmes produzidos pela Disney, por exemplo, problematizam a
suposta inocência e o caráter aparentemente inofensivo e até
benigno das produções culturais da poderosa Disney para o público
infantil.

Em filmes como A Pequena Sereia ou


Aladim, por exemplo, Giroux vê uma
pauta pedagógica carregada de
pressupostos etnocentricos e sexistas
que, longe de serem inocentes, moldam
as identidades infantis e juvenis de
forma bem particular
JOE KINCHELCE Analisa as peças
publicitárias da McDonald's para flagrar aí
imagens e representações que celebram os
valores mais conservadores de uma suposta e
tradicional "família americana".

SHIRLEY STEINBERG
Vai analisar os valores morais e sociais
contidos no currículo Cultural de um
artefato talvez ainda mais insuspeito: a
boneca Barbie. Ela chama de
"Kindercultura" essa indústria cultural
voltada para o público infantil
Revoluções no sistemas de informação e comunicação,
como a internet, por exemplo, tornam cada vez mais
problemáticas as separações e distinções entre o
conhecimento cotidiano e o conhecimento da
cultura da massa e o conhecimento escolar. Essa é a
permeabilidade que é enfatizada pela perspectiva dos
estudos culturais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS

SILVA, Tomaz tadeu da. Documentos de Identidades: uma introdução às teorias


do currículo. ed. 2ª. 9ª reimp. Belo Horizonte: Autência, 2005. 156p.

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