Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
e a bíblia
ebook
osdinossauros
e abíblia
Durante minha jornada de estudos e pesquisas,
uma das perguntas mais frequentes que tenho ouvido, principal-
mente da parte de muitos jovens cristãos, mais recentemente é: “Pro-
fessor, como fica a questão dos dinossauros diante da Bíblia?” Parece
que a Bíblia não fala nada sobre eles! Devemos ou não acreditar naqui-
lo que aparece como científico no ambiente secular?
02
bem mais antiga do que apenas há seis mil anos, o que não é exigido
do texto bíblico, quando devidamente avaliado. Os dias estão organiza-
dos de modo literário:
03
como provas da ignorância e superstição dos antigos povos primitivos.
Mas será que esse é o caso? Seria tudo mera imaginação ou mitologia
dos antigos? É impressionante verificar a recorrência desses animais
descomunais em quase todas as civilizações antigas. Mitos como o do
dragão são quase que universais. Por que será? Seria apenas fruto de
uma imaginação criativa, ou teriam estes povos tido contato com ani-
mais enormes e depois elaborado descrições poéticas e mitológicas
sobre eles? Os antigos vikings, por exemplo, mencionavam enormes
monstros marinhos como o Hafgufa e o lyngbakr, que posteriormente
foram chamados de kraken. A princípio, muitos pensaram que tudo
não passava de imaginação e crendice dos antepassados dos atuais
escandinavos, até que foram encontrados os polvos e lulas gigantes
que habitam as profundezas dos grandes oceanos. Demorou, mas
finalmente foi compreendido que era a tais animais que os vikings se
referiam.
04
Tanin (Jó 7.12 ; Sl 74.13; 148.7; Is 27.1; Is 51.9; Ez 29.3; 32.2)
05
ra de juncos. Seu sopro acende o carvão, e da sua boca
saltam chamas. Tanta força reside em seu pescoço que o
terror vai adiante dele. As dobras da sua carne são forte-
mente unidas; são tão firmes que não se movem. Seu
peito é duro como pedra, rijo como a pedra inferior do
moinho. Quando ele se ergue, os poderosos se apavoram;
fogem com medo dos seus golpes. A espada que o atinge
nada lhe faz, nem a lança nem a flecha nem o dardo.
Ferro ele trata como palha, e bronze como madeira podre.
As flechas não o afugentam, as pedras das fundas são
como cisco para ele. O bastão lhe parece fiapo de palha; o
brandir da grande lança o faz rir. Seu ventre é como caco
denteado, e deixa rastro na lama como o trilho de debul-
har. Ele faz as profundezas se agitarem como caldeirão
fervente, e revolve o mar como pote de unguento. Deixa
atrás de si um rastro cintilante, como se fossem os cabelos
brancos do abismo. Nada na terra se equipara a ele: cria-
tura destemida!
06
O Leviatã e o Beemote merecem maior atenção
pela sua descrição detalhada no texto bíblico, mas ainda é muito
importante lembrar de Raabe (nada a ver com a história de Jericó),
traduzida na Bíblia por Monstro dos Mares (Sl 89.10 e Is 51.9). No texto
simboliza o grande poder do Egito (Sl 87.4 e Ez 29.3). Além de Raabe,
temos também o Tanin (Taninim no plural). No caso do Tanin, quando
o termo se refere a um grande animal aquático, o sentido é Monstro
das profundezas (Jó 7.12), serpente das águas (Sl 74.13; Is 27.1), serpente
marinha (Sl 148.7).
Quando estudiosos do tema se deparam com
esses textos, a atitude deles varia. Alguns sugerem que tudo não passa
de pura mitologia dos “ignorantes” judeus do passado. Outros pesqui-
sadores tentam relacionar as descrições com animais conhecidos
hoje. Outros ainda imaginam que talvez sejam animais conhecidos
que foram declamados poeticamente pelos antigos.
Dragão-de-Komodo.
Grande e feroz lagarto da Indonésia.
07
Pouca gente sabe de fato a dimensão dos antigos
répteis que viveram na Terra. Nem todos eles eram enormes. A maioria
tinha um tamanho como o de um rinoceronte ou elefante. O procom-
psognato tinha cerca de um metro. Era um dinossauro pequeno.
Todavia, o fato é que os maiores dinossauros, como o Brontossauro e o
Diplodoco, tinham o tamanho de uma Baleia azul, que chega a 33
metros de comprimento. Sobre esses animais gigantescos, não se
pode esquecer dos mistérios e das lendas sobre eles. São de fato muito
comuns. Vale considerar aqui os relatos da nossa época que falam de
criaturas assim. A Escócia (Loch Ness), a Colúmbia Britânica e o Congo
são as principais fontes dessas histórias mais recentes.
08
Esqueleto de um Diplodoco, que chegava a 30 metros de comprimento.
09